sábado, 12 de maio de 2012

Novena à Santa Rita de Cássia

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Reze pelas causas impossíveis

Festa: 22 de maio
No coração, Rita trazia o desejo da vida religiosa, porém foi casada, a pedido dos pais, com Paulo Ferdinando, que de início aparentava boa índole, mas logo começou a se mostrar grosseiro, violento e fanfarrão.
Após 18 anos de casamento, seu marido foi assassinado e seus dois filhos juraram vingar-se dos assassinos.
Ela pediu a Deus que tirasse a vida dos filhos antes que cometessem o pecado da vingança; e foi atendida.
Santa Rita de Cássia se entregava constantemente à oração e ao testemunho de caridade, tanto que perdoou o esposo e os assassinos deste.
Ingressou, depois de viúva, num convento agostiniano e ali recebeu na fronte, como privilégio, um dos espinhos da coroa de Nosso Senhor. Sua vida é repleta de milagres e episódios maravilhosos.
Santa Rita também é chamada “advogada das causas perdidas” e “santa dos impossíveis”.
Você que, hoje, sofre com as infidelidades e pecados do seu esposo, assim como com a rebeldia de seus filhos, peça a intercessão de Santa Rita.
Novena
. Fazer o sinal da cruz;
. Rezar o tema de cada dia;
. Rezar 1 Pai Nosso; 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai;
. Fazer a oração final;
Primeiro dia
Tema: Rita, alegria dos pais na velhice.
O admirável Santa Rita de Cássia, tu que nasceste quando teus pais já estavam avançados em idade, nutriste por eles um carinho todo especial. Ensina-nos a sempre mais amar e proteger todos os caminhos todo especial. Ensina-nos a sempre mais amar e proteger todos os idosos que vivem em nossos lares em comunidades. Que tenhamos paciência para com eles e as condições para amá-los como imagem de Jesus a quem tanto amaste.
Oração final
Deus Pai de bondade, vós nos dais o exemplo dos santos para que imitando-os na terra, possamos chegar um dia às alegrias do céu. Dai-me, vos peço, por intercessão de Santa Rita de Cássia, padroeira dos casos desesperados e impossíveis, que tanto vos amou nesta vida, as graças que tão ardentemente vos suplico...
Segundo Dia
Tema: Santa Rita, amante da oração.
Ó admirável Santa Rita de Cássia, nutriste desde cedo um profundo amor à oração e à solidão com Deus, ajuda-nos a descobrir nossa vocação de orantes em um mundo que esquece de orar. Que possamos rezar pelos que não sabem rezar pelos que não podem rezar e pelos que não querem rezar.
Terceiro dia
Tema: Santa Rita, fiel ao esposo.
Ó admirável Santa Rita de Cássia, mesmo em meio aos mais duros sofrimentos que passaste em teu matrimonio, não desanimaste e oraste incessantemente pela conversão do teu esposo. Ensina aos casais de hoje teu jeito singelo de ser fiel na alegria ou na tristeza, na saudade ou na doença no amor no respeito e na fidelidade.
Quarto dia
Tema: Santa Rita, um coração de mãe para seus filhos.
Ó admirável Santa Rita de Cássia, foste paciente e carinhosa para com teus dois filhos que queriam vingar a morte do pai. Ensina aos pais de hoje a ter um coração sempre aberto, preocupado e carinhoso para com seus filhos a exemplo do pai do filho pródigo, a quem imitaste em tua vida.
Quinto dia
Tema: Santa Rita, amante da vida religiosa.
Ó admirável Santa Rita de Cássia, nutriste como ninguém um amor total à vida consagrada e religiosa. Mostra a muitos jovens de hoje o caminho para descobrir o verdadeiro amor desinteressado e total a Deus e aos irmãos. Intercede para que surjam muitas e santas vocações sacerdotais e religiosas.
Sexto dia
Tema: Santa Rita, profunda penitente
Ó admirável Santa Rita de Cássia, descobriste na fé e na penitência uma forma misteriosa de amar secretamente a Deus, a quem escolheste seguir. Ajuda-nos também a descobrir a penitência como um valor evangélico de conversão pessoal e desprendimento de todas as formas de egoísmo.
Sétimo dia
Tema: Santa Rita, obediente aos superiores.
Ó admirável Santa Rita de Cássia, como ninguém obedeceste aos teus superiores religiosos por ver nessa obediência um valor evangélico, um amor de quem tudo entrega por um amor sempre maior. Ensina aos cristão de nossos dias a verdadeira caridade mútua, que faz com que toda forma de obediência não seja mais que um modo de servir aos irmãos.
Oitavo dia
Tema: Santa Rita, amante do Crucificado.
Ó admirável Santa Rita de Cássia, descobriste no amor de Jesus crucificado um caminho para amar também o sofrimento. Ensina-nos a carregar nossas cruzes quando elas surgirem, sem desanimar ou desesperar.
Mostra-nos também o calor redentor de todos sofrimento aceito por amor a Jesus que nada mais tendo a oferecer, deu-nos Sua própria vida.
Nono dia
Tema: Santa Rita, padroeira das causas impossíveis.
Ó admirável Santa Rita de Cássia, em virtude dos prodígios que conseguiste de Deus, foste escolhida como padroeira de todas as causas impossíveis. Ajuda-nos a sempre mais confiar no milagre maravilhoso do amor que faz o maior de todos os prodígios sobre a terra: a conversão de todos os corações para Deus.
cancaonova.com

O Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo


Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos  


São João, o Silencioso (Bispo e eremita) - 13 de maio

São João, o Silencioso (Bispo e eremita), nasceu em 454, em Nicópolis, na Armênia. Era de família influente. Antes de se recolher à vida solitária, em 482, foi aclamado bispo de Colônia e por nove anos governou sua diocese.
Descontente com o governador da Armênia, parente seu, renunciou ao bispado e retirou-se secretamente para a Palestina. Ali foi acolhido pelo abade São Sebas. Após desempenhar os trabalhos mais simples, São João recolheu-se por seis anos num eremitério, de onde não saía senão aos sábados e domingos ... Foi nomeado, então, ecônomo do convento. São Sebas achou-o digno de receber o sacerdócio. São João revelou então seu segredo a Elias, patriarca de Jerusalém: "Meu pai, fui feito bispo. Mas a multidão de meus pecados fizeram-me retirar para este deserto, a fim de esperar a visita do Senhor ..." São Sebas ficou surpreso por ter junto a si, por tantos anos, um bispo e não sabê-lo. O segredo foi mantido.
Em 503, em conseqüencia das intrigas dos monges que expulsaram São Sebas do mosteiro, São João retirou-se para o deserto. Ali viveu no mais absoluto silêncio. Em 510, São Sebas retornou e quis ter São João junto de si. Morreu em 558.

Santa Maria Domenica Mazzarello - 13 de maio

Santa Maria Domenica Mazzarello
1837-1881

Co-Fundadora do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora
- Irmãs Salesianas -


Maria Domênica Mazzarello nasceu em 9 de maio de 1837, em Mornese, Itália. Filha de camponeses, era a primogênita de dez filhos e aprendera a trabalhar duro, ajudando a mãe, Maria, nos trabalhos de casa e o pai, José, nos vinhedos, até que a irmã Felicina pôde substituí-la em casa. 
Os pais eram cristãos fervorosos, muito preocupados com a educação dos filhos, e se dedicaram especialmente à primogênita. Para isso contaram com a ajuda de padre Domingos Pestarino, que teve forte influência na formação espiritual de Maria Domênica. 

Nossa Senhora de Fátima - 13 de Maio


 Nossa Senhora de FátimaSegundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.
O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.
Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.

VI Domingo de Páscoa (Ano B)

jesus

VI Domingo de Páscoa (Ano B)

Leituras e subsídios para liturgia e homilia:

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 13/05/2012

13 de Maio de 2012 


João 15,9-17

Comentário do Evangelho

Permanecer no amor

Cada frase de João é densa de conteúdo. Seu evangelho, a cada passo, abre janelas para uma contemplação da revelação de Deus na encarnação de seu Filho, Jesus. João apresenta-nos as palavras de Jesus, desabrochadas e vividas na vida de suas comunidades. 
A partir da imagem na qual os galhos devem permanecer unidos à videira, Jesus convidara os discípulos a permanecerem nele a fim de que dessem muito fruto. Agora os discípulos são estimulados a permanecerem no seu amor. Compreendemos que o amor de Jesus por nós é o mesmo amor do Pai por ele, em uma plenitude transbordante. A fonte do amor é o amor entre o Pai e o Filho, que é o amor apropriado ao Espírito Santo. Permanecer no amor de Jesus é inserir-se nesta comunhão de amor e vida entre o Pai e o Filho. Partindo de uma adesão pessoal, o permanecer no amor de Jesus significa inserir-se na comunidade de discípulos e irradiar-se, envolvendo a outros, ampliando a comunidade de amor e prolongando-a no tempo. 
Eram tradicionais, na religião de Israel, os mandamentos de Moisés, elaborados no decorrer da história de Israel e do judaísmo. Os mandamentos de Jesus estão contidos nas bem-aventuranças registradas nos evangelhos de Mateus e Lucas, as quais ultrapassam aqueles mandamentos antigos. E, agora, Jesus revela o mandamento maior: "Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei" (cf. Jo 13,34). 
O atributo de "poder" aplicado a Deus no Primeiro Testamento é associado a características tais como disputa, inimigo, guerra, destruição e morte, com o título "Deus dos exércitos". O Deus de Amor, revelado por Jesus, não comporta nenhuma destas características. É o Deus da misericórdia e da compaixão, que entra em comunhão de vida plena com seus filhos, homens e mulheres, em Jesus. E os discípulos são chamados a dar frutos que permanecem para sempre, rompendo quaisquer barreiras de exclusivismos e exclusões, favorecendo o desabrochar da vida e instaurando a paz. 
Na primeira leitura vemos como o Espírito Santo de Amor desconheceu as fronteiras do judaísmo e infundiu-se nos corações dos pagãos na Samaria. Pedro dá testemunho de que o Deus de Amor não faz discriminação entre as pessoas, revelando-se a todos os povos e nações: "Ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença". 
A Primeira Carta de João (segunda leitura) é um exuberante hino ao amor. Nos seus cinco capítulos ele usa cinquenta e duas vezes as palavras amar ou amor. "Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele" (1Jo 4,16). Esta é a realidade de Deus, revelada por Jesus aos discípulos e às multidões, em sua vida e em seus atos. Se Deus é todo poderoso na criação do universo, ele é todo Amor em sua relação com seus filhos, homens e mulheres, em todos os tempos e em todos os povos.  

José Raimundo Oliva

Vivendo a Palavra
O segundo mandamento do Deuteronômio ‘Ame ao seu próximo como a si mesmo’ ganha expressão nova e definitiva: “Amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês.” O Amor de Jesus é o paradigma que devemos seguir para a santidade e não mais o amor limitado e pobre com que nos amamos a nós mesmos.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. "PERMANECEI EM MIM..."(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Às vezes quando me deparo com o evangelho de São João, apelo para o meu imaginário grupo de debates onde o Maneco, membro de uma comunidade das mais simples, replica, logo após a conclusão “Êta que esse tal de João gosta de complicar, porque não vai direto ao assunto?” Já o Ernesto, que é encarregado em uma empresa, gosta de ver o jeito de Jesus falar com os discípulos nesse evangelho, “Esse Jesus é dos meus, lá na fábrica é assim que eu digo para a minha turma “Se quiser ser meu amigo, faça o que eu mando”. Confesso que tomei um susto, não tinha reparado que o versículo 14 é exatamente assim “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando”.

Esta não é uma frase solta no meio do texto, mas há sempre o perigo de se fazer uma leitura fundamentalista da Palavra de Deus, pois o meu irmão de grupo gosta de ser mandão na comunidade, porque é essa a sua rotina na empresa, e assim ele se identifica com Jesus, que nessa frase parece mesmo ser “mandão” e autoritário, bem do tipo, se não for pra fazer do meu jeito, então não quero. Entretanto o ensinamento é outro... Foi quando Dona Maria, que trabalha de doméstica há muito tempo, fez uma observação interessante, que eu nem havia pensado. “O senhor me desculpe, pode ser que vou falar bobagem, porque não tenho estudo de teologia, mal fiz o antigo ginásio, mas parece que Jesus diz aí, que ele nos trata como amigos e não como servos, mas o gozado é que ele mesmo falou em um outro evangelho, que veio para servir e não para ser servido, quem serve é servo”.

Dona Maria não quer nem saber se o jeito de João escrever seu evangelho é diferente dos sinóticos, mas parece que “matou em cima” a questão intrigante. Na relação de trabalho, quem serve é quem é mandado, na comunidade enquanto igreja, quem serve é aquele que ama. Diante dessa observação feita ao grupo, levantou-se o “Mota” pessoa que na paróquia é o responsável em buscar as hóstias e partículas no Mosteiro das irmãs. “Óia gente, andei contando por curiosidade e vi que só nesse evangelho, João escreveu nove vezes o verbo amar, acho que isso quer dizer alguma coisa” Parece que o Mota “mordeu a isca” -- pensei com meus botões - Quem experimentou tão intensamente e de maneira profunda, o amor de Deus manifestado em Jesus de Nazaré, não vai mais falar de outra coisa na vida, que não seja desse amor, não é atoa que o evangelho o chama de “Aquele discípulo que Jesus amava”, não porque o Senhor o amava mais que aos outros, mas porque ele, o discípulo, compreendeu que Jesus é o Amor do Pai manifestado entre os homens, não só compreendeu, mas experimentou, e esta manifestação não é exclusiva para alguém, mas a todos os homens.

Roseli, uma jovem que também integra o nosso grupo, e que anda nas nuvens porque está namorando um catequista da comunidade, fez um comentário belíssimo “Então a gente pode dizer que Jesus é o amor ESCANCARADO de Deus para os homens!”. Escancarado é aquilo que não se tem como esconder, não dá para disfarçar, como os olhos brilhantes da Roseli, quando está perto do namorado. Quem se sente amado por alguém, não tem como disfarçar a alegria, o bem que a outra pessoa lhe faz, só de estar perto, e aqui dá para entender a expressão “Eu vos digo isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja plena”.

A descoberta de que Deus nos ama tanto, e de maneira apaixonada em Jesus, faz a gente se tocar, a vida ganha um novo sentido, um novo horizonte se descortina, pois há uma palavra chave em João, que nos permite sonhar esse sonho realizável, que é ser feliz plenamente.

Permanecei em mim. Permanecei no meu amor. Quem ama quer o outro sempre junto, e aqui, o poder de Deus torna-se frágil diante da liberdade humana, Deus não pode nos manter junto dele, sem o nosso consentimento, sem a nossa vontade! Cá entre nós, sei que é isso que acontece com a Roseli, que se encantou com o moço da catequese, eles até estão namorando, mas a verdade é que ele, embora muito sério, não está muito afim da coitada, mas para não magoá-la, mantém o namoro, e o pior é que um dia, uma amiga confidenciou à Roseli essa verdade, e para espanto da outra, a Roseli disse simplesmente “Não tem problema, eu só quero amá-lo, não precisa que ele me ame”.

Pronto, chegamos a um ponto culminante da nossa reflexão, Deus quer e sempre quis, e sempre vai querer nos amar, mesmo que não seja correspondido, o seu amor Ágape é o amor oblativo, é o verdadeiro e único amor, enquanto que o nosso jeito de amar é ainda tão pequeno, não passa do amor Filia. Afinal, quem é que conseguiria retribuir a altura, todo esse amor e ternura, que Jesus Cristo tem por cada um de nós? Esta é uma dívida impagável...

Entretanto há algo que podemos fazer, que está ao nosso alcance, e que faz com que Deus se sinta correspondido em seu amor... “Amais-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”. O “ASSIM COMO...” não é uma exigência que o nosso amor seja perfeito como o dele, mas se refere a gratuidade e incondicionalidade, se amarmos desse jeito as pessoas, já está de muito bom tamanho.

Amar assim é ir além da "FILIA", é meio caminho andado para o AMOR ágape. Permanecer em Cristo e no seu amor, é viver de tal forma a comunhão com ele, que o nosso jeito de ser, de viver e de amar, acaba refletindo para o próximo, o próprio Cristo. E assim, em nosso amor tão frágil, as pessoas descobrirão a fonte do verdadeiro amor, que é Jesus Cristo, foi isso que aconteceu com João, e que revolucionou a sua vida, ele olhou para Jesus, e descobriu nele o Amor de Deus, por isso deu com a boca no trombone e saiu falando aos quatro cantos, QUE O NOSSO DEUS É AMOR! ( VI Domingo da Páscoa – João 15, 9-17).

José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br

2. Permanecer no amor
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

VIDE ACIMA

Oração
Senhor Jesus, agradecido(a) por ter sido escolhido(a) e enviado(a) por ti, prometo entregar-me totalmente à missão que me confiaste.


3. FONTE DE AMOR(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

O Evangelho de João abre janelas para a contemplação do mistério da encarnação do Verbo, através das palavras de Jesus, desabrochadas e vividas em suas comunidades. Somos estimulados a permanecer no amor de Jesus. Compreendemos que o amor dele por nós é o mesmo amor do Pai por ele. A fonte do amor é o amor entre o Pai e o Filho. É o amor apropriado ao Espírito Santo.

Permanecer no amor de Jesus é entrar em comunhão com esta dinâmica de amor e vida entre o Pai e o Filho, inserindo-se na comunidade de discípulos. É irradiar envolvendo a outros, ampliando a comunidade de amor e prolongando-a no tempo.

Jesus permanece no amor do Pai, e isto significa que ele observa e cumpre o que o Pai mandou. Não se trata de uma obediência cega, de um inferior a um superior, mas de uma união amorosa de vontades. O amor vivido em nossas comunidades é fruto da nossa permanência em Jesus. Este amor, que é o amor de Jesus, é transbordante. As comunidades, em sua missão, comunicam este amor ao mundo, gerando vida e alegria.

Na primeira leitura, vemos como o Espírito Santo de amor desconheceu as fronteiras do judaísmo e infundiu-se no coração dos pagãos na Samaria. Pedro, pioneiro apóstolo dos gentios, dá testemunho de que o Deus de amor não faz discriminação entre as pessoas. "Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença."

A Primeira Carta de João (segunda leitura) é um exuberante hino ao amor. Nos seus cinco capítulos, ele usa cinqüenta e duas vezes as palavras amar ou amor. Deus é amor. Esta é a realidade de Deus, revelada por Jesus aos discípulos e às multidões, em sua vida e em seus atos.

Se Deus é todo-poderoso na criação do universo, ele é todo amor em sua relação com seus filhos, homens e mulheres, em todos os tempos e em todos os povos.


Pe. Jacir de Freitas Faria, ofm

6º DOMINGO DA PÁSCOA (13 de maio)
TEOLOGIA DO AMOR DE DEUS,  NO DIA DAS MÃES!

I. INTRODUÇÃO GERAL

Hoje, dia das mães, é dia de falar do amor; amor de Deus e amor de mãe. As leituras de hoje nos oferecem pistas para a vivência do amor fraterno, divino, maternal e solidário. O amor existe somente em função do outro. Pedro, judeu e seguidor de Jesus, entende que o amor salvífico de Deus é também para os pagãos. Já Jesus declara amor pelo seu Pai, Deus, que nos criou e nos convoca a amar uns aos outros, sendo ele o amor. Tudo isso veremos nas leituras de hoje. 

Amor não é questão abstrata, mas experiência de vida que vem de Deus, de Jesus e de nossas mães. O amor de Deus por nós se concretizou na presença de seu Filho encarnado. Já “o amor de mãe envolve muitos sentimentos. A mãe está no filho que chora, ri, briga, apanha, vence, sonha, perde, frustra-se... A mãe está em todas as fases de sua vida. Ser mãe é viver a vida em etapas, nas etapas da vida do filho. O filho é quase uma extensão da mãe” (cf. FARIA, Jacir de Freitas. História de Maria, mãe e apóstola do seu filho, nos evangelhos apócrifos. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 11).

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (At 10,25-26.34-35.44-48): Pedro toma consciência de que a salvação é para todos

Lucas, relatando, nos Atos dos Apóstolos, a visita de Pedro ao centurião da corte itálica, em Cesareia, descreve um passo decisivo na conversão de Pedro, que defendia zelosamente a adaptação dos valores da fé judaica ao cristianismo. Pedro sustentava que o não judeu, ao abraçar a fé cristã, teria de fazer a circuncisão. Cornélio, o pagão que se tornara um temente a Deus, simpatizante do judaísmo, homem de oração e de esmola, pediu a Pedro que fosse à sua casa. O encontro dos dois foi marcado pela prostração de Cornélio diante de Pedro, gesto que evidenciou, na pessoa de Pedro, a presença de Deus. Pedro refuta tal atitude, afirmando que ele era apenas um homem. Cornélio e sua casa, representantes da gentilidade, encontram-se com Pedro. Nesse momento, ocorre a declaração pública de Pedro de sua conversão: “Dou-me conta, em verdade, de que Deus não faz acepção de pessoas, mas que, em qualquer nação, quem o teme e pratica a justiça lhe é agradável” (v. 34-35). Numa via de mão dupla, a família de Cornélio se deixa catequizar por Pedro e o catequista Pedro se deixa catequizar pelos seus catequizandos. 

A visão que Pedro teve em Jope (At 10,9-16) e o encontro com Cornélio selaram, definitivamente, a sua mudança de posição. Nesse contexto de aproximação dos gentios e mudança de mentalidade de Pedro, o Espírito Santo desce sobre todos os presentes, na maioria não judeus. Estes começam a falar em línguas e a louvar a Deus. Pedro, não tendo dúvida dos fatos, pede que pagãos sejam batizados em nome de Jesus.

Os fatos ocorridos acima demonstram a sabedoria dos apóstolos em levar a fé em Jesus a todos os povos. Para além das mesquinharias exclusivistas, o cristianismo de Jesus ressuscitado ganhou novos adeptos e se expandiu mundo afora. Caso Pedro tivesse se mantido nos preconceitos de raça, religião e pureza ritual de seu povo, o cristianismo teria se tornado uma entre as tantas religiões que já sucumbiram na história da humanidade.

2. Evangelho (Jo 15,9-17): Jesus nos escolheu para nele permanecer  no amor

O evangelho de hoje é a continuidade do domingo anterior, a parábola da videira e seus ramos. Amar é a chave de interpretação de Jo 15,9-17. Jesus ama sua comunidade, assim como Deus o amou. A comunidade é chamada a permanecer no amor, guardar os mandamentos, amar uns aos outros. Jesus deu a vida por amor, e isso devia ser o combustível a mover a comunidade. Nada menos que nove vezes aparecem amar e amor no texto, o que prova a centralidade dessa temática.

O verbo “amar” e seu substantivo “amor” são largamente utilizados no cotidiano de nossa vida. Muitas vezes, eles chegam a ser banalizados. Quantos casais iniciam sua vida conjugal chamando o(a) parceiro(a) de “meu amor”, bem como de seu correlato, “meu bem”. Amor/amar é um bem precioso que poucos de nós conseguimos vivenciar de forma eficaz. Nas relações dos casais, o que vemos muitas vezes, infelizmente, é que, com o passar dos anos, a máxima “meu bem” se transforma em “bem longe”. “Meu amor” em “meu pesadelo”. Toda relação, se não for refeita sempre, acabará perdendo o seu encantamento. Amar é um caminho sempre aberto, apesar de a estrada ser sempre a mesma; por mais batida que ela seja, precisa ser reaberta sempre. A arte de amar no casamento consiste em acreditar sempre, perdoar sempre, encantar-se sempre com o projeto de vida selado. De um casal é dito também que eles são cônjuges, termo que deriva de canga, instrumento utilizado no mundo agrário para atrelar os bois no serviço do arado. Em outras palavras: quando duas pessoas resolvem unir-se em matrimônio, elas colocam sobre o pescoço uma canga. É como se dissessem: vamos caminhar juntos no mesmo projeto, apesar das nossas diferenças. O amor é exigente. 

Fazendo uso do simbolismo do casamento, entendamos o que Jesus, no evangelho de hoje, tem a nos dizer sobre o amor eterno estabelecido entre ele, o Pai e a comunidade. Vários pontos são estabelecidos nessa relação amorosa: a) observar os mandamentos de Deus que Jesus mesmo havia seguido. Esses mandamentos são todos aqueles que possibilitam uma relação justa entre as pessoas, concretizada em obras libertadoras. Ninguém é escravo de ninguém. Deus não nos criou para sermos explorados. É assim na relação matrimonial e na sociedade. Quando o parceiro oprime e trai o outro, o amor deixa de existir; b) viver na alegria. Solidariedade e respeito na vida comunitária nos dão frutos de alegria; c) observar o mandamento. Antes, no texto, “mandamento” foi usado no plural, agora é expresso no singular para ressaltar a sua importância: amar uns aos outros. A consequência dessa opção nos leva a sacrificar, a dar a vida por quem amamos. Ademais, tornamo-nos amigos, confidentes e parceiros em um único projeto. A morte de Jesus na cruz foi o testemunho claro dessa sua fala. A comunidade que nasce dessa relação amorosa com Jesus não se torna a sua serva, agindo por comandos e ordens, mas é amiga e colaboradora no projeto do reino. A vida familiar também é assim: um projeto de vida comunitário. Jesus escolhe a comunidade para ser sua amiga e parceira (v. 16).

Duas conclusões se impõem com base na relação entre Jesus e a comunidade: produção de frutos e recebimento de Deus de todos os pedidos feitos. “Amai-vos uns aos outros”, essa é chave de leitura da vida amorosa, ensinada por Jesus.

3. II leitura (1Jo 4,7-10): Deus nos amou, enviando seu Filho e nos convidando  a viver o amor solidário 

A primeira carta de João nos apresenta, na leitura de hoje, uma raridade teológica do amor divino. Ela se liga ao evangelho e ao dia das mães. Mãe é sinal de amor. Deus é amor e, também, pai e mãe de todos nós. Ele nos deu a vida e um Filho que, qual uma mãe, doou a sua vida por todos nós. Tudo em nossa vida depende do amor. Sem amor, sem Deus, sem mãe, nenhum de nós existiria. Mãe e Deus não se dão a conhecer teoricamente, mas pela prática do amor. “Amar é entregar-se, como a mãe, em tantas noites mal dormidas, para acalentar o filho e fazê-lo crescer. Ser mãe não é padecer no paraíso, mas é amar e aceitar os limites da vida. É viver no paraíso da vida, aqui e ainda não, no mistério de Deus que se encarnou no meio de nós no seio de uma mulher, Maria-Mãe, que reverenciamos neste mês de maio. Ser mãe é não ter armas para atirar contra o filho, pois o amor a desarma sempre. Mãe é aquela que impõe limites ao filho, pois a sua experiência lhe ensinou que o mundo tem limites. O filho precisa aprender a lição cedo, pois senão o mundo o devorará violentamente. E quantas mães sofrem por saber que, apesar de terem ensinado essa lição ao filho, a droga do mundo o tragou?” (cf. FARIA, Jacir de Freitas. História de Maria, mãe e apóstola do seu filho, nos evangelhos apócrifos. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 12). 

Ser como Deus, que nos carrega na palma de sua mão materna, é vivenciar o amor solidário com o outro, nas suas angústias e nas lutas por melhores dias, por justiça social. Portanto, sigamos o eterno conselho da comunidade joanina: “amemo-nos uns aos outros, pois o amor é de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus” (v. 7).

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

– Demonstrar as dificuldades da Igreja, que ainda hoje se vê mergulhada em preconceitos, moralismo e regras, o que impede a expansão das propostas do reino. Ligar essa questão com a catequese que Pedro realizou na casa de Cornélio, a qual possibilitou a todos o entendimento e o crescimento na nova religião abraçada por eles. Nessa mesma linha, perguntar pelo modo como a catequese é aplicada na comunidade.

– Perguntar pela experiência de amor vivida pela comunidade e pelo exemplo das mães. Fazer uma correlação entre o amor de Deus, o da comunidade e o das mães.  

– Demonstrar que o amor solidário/social exige de nós compartilhar com os que nada têm e lutar pelo fim das injustiças sociais.

Você foi criado para as coisas maiores e eternas

Postado por: homilia

maio 13th, 2012


Para nós, cristãos e discípulos de Jesus, o amor recíproco é a condição sem a qual não cumprimos o nosso discipulado e, consequentemente, a nossa missão. Trata-se do mandamento dado por Nosso Senhor.
Este amor, porém, não é um fim em si mesmo. É o modo concreto com o qual podemos dizer a Jesus: “O Teu amor é tudo para mim”. A força para viver o amor recíproco não vem de nós: é porque Cristo nos ama que somos capazes de nos amar uns aos outros.
O Senhor dirige-nos estas maravilhosas palavras: “Já não vos chamo servos… mas a vós chamei-vos amigos”.
Diante de algumas situações de traição em nossas amizades nos sentimos, muitas vezes, “inúteis”, acreditando que o que fizemos para aquele a quem considerávamos nosso amigo foi em vão. E, não obstante, o Senhor chama-nos amigos, torna-nos Seus amigos, oferece-nos a Sua amizade.
O Senhor define a amizade de uma dupla forma. Não existem segredos entre amigos: Cristo diz-nos tudo quanto ouve do Pai. Oferece-nos a Sua plena confiança e, com a confiança, também o conhecimento. Revela-nos o Seu rosto, o Seu coração. Mostra-nos a Sua ternura por nós, o Seu amor apaixonado que vai até à loucura da cruz. Confia-se a nós e dá-nos o poder de falar com Ele. Jesus confia o Seu Corpo – a Igreja – a nós. Confia às nossas mentes e mãos débeis a Sua verdade, o mistério do Deus Pai, Filho e Espírito Santo, o mistério do Deus “que tanto amou o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigênito” (cf. Jo 3,16).
Cristo Ressuscitado fez de nós amigos d’Ele. E nós? Como respondemos? O que o Senhor nos ensina é perdoar, acolher, compreender, dialogar com o nosso irmão, sobretudo quando algo não vai bem.
O segundo elemento, com que Jesus define a amizade, é a comunhão das vontades: “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”. Nós somente seremos amigos de Jesus se amarmos como Ele nos amou. Se passarmos por este mundo fazendo o bem como Ele o fez. A amizade com Cristo coincide com o que está expresso na oração do “Pai-Nosso”: “Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”.
Nesta comunhão da vontade realiza-se a nossa redenção. Ser amigos de Jesus torna-nos amigos de Deus. Quanto mais amamos Jesus, quanto mais O conhecemos, tanto mais crescem a nossa verdadeira liberdade e a alegria em ser remidos. Obrigado, Jesus, pela Sua amizade!
“Fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça”.Somos, a partir do Evangelho, enviados a anunciar a Boa Nova da salvação. Assim, devemos estar animados por uma “santa preocupação”: a de levar a todos o dom da fé, da amizade com Cristo. Na verdade, o amor e a amizade de Deus foram dados para que cheguem também aos outros. Recebemos a fé para levá-la aos outros. Somos discípulos e missionários para servir os outros. E devemos levar um fruto que permaneça.
O desejo de todo e qualquer homem é deixar rastros, vestígios e perpetuidade. E o que permanece? O dinheiro e as riquezas? Não! Também os edifícios não permanecem. Os livros também não. Depois de certo tempo – mais ou menos longo – todas estas coisas desaparecem. A única coisa que permanece eternamente é a alma humana. Porque “você foi criado para as coisas maiores e eternas”, dirá Santo Agostinho. Você foi criado por Deus para as coisas maiores, homem! O seu lugar é o céu. É a eternidade. Então trabalhe e produza frutos que permaneçam eternamente.
Peçamos ao Senhor que nos ajude a dar fruto. E um fruto que permaneça. Somente assim a Terra será mudada de “vale de lágrimas” para “jardim de Deus”.
Padre Bantu Mendonça

Leitura Orante 

Preparando-me para a Leitura Orante, com todos os que fazem este caminho, pela web, 

"damos graças a Deus que nos deu o dom da palavra, 
com a qual podemos nos comunicar entre nós e com Ele por meio de seu Filho, 
que é sua Palavra (cf. Jo 1,1). 
Damos graças a Ele que, 
por seu grande amor fala a nós como a amigos 
(cf. Jo 15,14-15).
(DAp 26). 

Rezo: 

Santo Espírito, amor do Pai, 
toca a minha mente, a minha vontade, o meu coração. 
Abre-me à coragem da verdade. 
Dá-me coragem para deixar-me converter 
e renovar-me profundamente por Jesus, 
Palavra do Pai. Amém. 

1. Leitura (Verdade) 

O que diz o texto do dia? 

Leio atentamente o texto:
 Jo 15,9-17. 
Neste texto Jesus diz quatro coisas importantíssimas: 

1. Faz uma declaração de amor. 
2. Faz um convite. 
3. Coloca uma condição. 
4. Garante algo que o coração de todos nós deseja. 

Que belíssima declaração de amor faz Jesus a cada um de nós! E nos convida: fiquem unidos a mim pelo amor. Oferece uma condição: obedecer aos seus mandamentos. Garante-nos a sua alegria. E mais: uma alegria completa. 

2. Meditação (Caminho) 

O que o texto diz para mim, hoje? 

Como discípulo/a devo levar à frente a missão que me dá Jesus Cristo: o amor. Em que consiste este amor? Como vivê-lo num mundo em que é muito forte o egoísmo, o individualismo, e que a outra pessoa, muitas vezes é uma ameaça? Devo orientar minha energias para ir contra a corrente. Os bispos, na Conferência de Aparecida, lembraram quais são os mandamentos de Jesus:
 "Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: "Amem-se uns aos outros, como eu os amei" (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, "todos reconhecerão que sois meus discípulos" (Jo 13,35)."
 (DAp 138). 

3.Oração (Vida) 

O que o texto me leva a dizer a Deus? 

Em comunhão com toda a Igreja do Brasil, rezo, 

Senhor Jesus, Tu és o Caminho! 

Em meio a sombras e luzes, 
alegrias e esperanças, tristezas e angústias, 
Tu nos levas ao Pai. 
Não nos deixes caminhar sozinhos. 
Fica conosco, Senhor! 

Tu és a Verdade! 

Desperta nossas mentes 
e faze arder nossos corações com a tua Palavra. 
Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade. 
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti! 
Fica conosco, Senhor! 

Tu és a Vida! 

Abre nossos olhos para te reconhecermos 
no "partir o Pão", sublime Sacramento da Eucaristia! 
Alimenta-nos com o Pão da Unidade. 
Sustenta-nos em nossa fragilidade. 
Consola-nos em nossos sofrimentos, 
Faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos. 
Fica conosco, Senhor! 

Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida, 

No vigor do Espírito Santo, 
Faze-nos teus discípulos missionários! 
Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser: 
Alegres no Caminho para a Terra Prometida! 
corajosas testemunhas da Verdade libertadora! 
promotores da Vida em plenitude! 
Fica conosco, Senhor! Amém! 

4.Contemplação (Vida e Missão) 

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 

Meu novo olhar, minha vida, "para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor". 

Bênção 

- Deus nos abençoe e nos guarde. 
Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós.
 Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz.
 Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, 
Pai e Filho e Espírito Santo. 
Amém. 

Irmã Patrícia Silva, fsp

Oração Final
Pai Santo, cheios de encantamento nós te agradecemos porque nos escolheste e nos chamaste para o Reino do Céu. Concede-nos, Pai amado, sabedoria, força e coragem para seguirmos o Caminho de Amor que nos foi ensinado pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.