Comentário do
Evangelho
Apelo à conversão
Como na parábola precedente, aqui também há insistência: por
três vezes os servos do rei saem para chamar os convidados para a festa do
casamento do seu filho (vv. 3.4.9). Certamente, o tema principal é o apelo que
Deus faz aos judeus por meio de Jesus - eles o rejeitaram ¬- e, ao mesmo tempo,
a participação dos pagãos no banquete do Reino dos céus. A iniciativa do
convite é de Deus; participar do seu Reino não é mérito de ninguém. Mas entre
os convidados havia um que não trajava a roupa de festa: “Como entraste, aqui,
sem o traje de festa?” (v. 12). Trata-se de um apelo à conversão – este é o
significado da expressão “traje de festa”.
Em Jesus, servo de Deus, o Senhor dirige o seu
convite a todos para entrarem no seu Reino, mas nem todos o aceitaram.
Carlos Alberto
Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai,
tendo respondido ao teu convite para ser discípulo do Reino, desejo conformar
toda a minha vida ao teu querer sendo fiel a ti.
Vivendo a Palavra
Não importa em que encruzilhada de caminhos nós
nos encontramos, o convite chegou até nós. O banquete está servido! Preparemos
o nosso traje nupcial – amando nossos irmãos como Jesus amou, servindo-os com
generosa solicitude e partilhando os bens que nos foram emprestados pelo Pai Misericordioso.
Reflexão
Jesus se insere na história da
humanidade e, ao fazê-lo, também passa a ter uma história. Ele é verdadeiramente
homem e assume em tudo a condição humana, menos o pecado Ao comemorarmos a
Imaculada Conceição da Virgem Maria, estamos comemorando um fato da história do
próprio Cristo, pois a Imaculada Conceição de Maria está condicionada ao
nascimento de Cristo, uma vez que Deus estava preparando o ventre digno de
receber seu próprio Filho. Com isso, podemos perceber a ação do Deus que é
Senhor da história e que, agindo na própria história da humanidade, conta com a
colaboração de todos para a realização do seu plano.
Meditação
Temos consciência de que
os dons que Deus nos dá são para serem colocados a serviço? - Será que não
corremos o risco de, às vezes, querer tirar vantagem em proveito próprio dos
dons que Deus nos dá? - O que faz quando percebe um certo desânimo no servir? -
Será que temos consciência de que nossa vida tem que ser portadora de paz? -
Você tem coração agradecido para com aqueles que servem em sua comunidade?
Colabora com eles?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentários do
Evangelho
1 - Não damos o verdadeiro testemunho de nossa fé -Alexandre
Soledade
Bom dia!
Preciso REALMENTE me
esforçar em ser uma pessoa melhor, mas a reforma deve acontecer como diz
Augusto Cury, de dentro pra fora e de forma silenciosa.
“(…) Então procurarás
o Senhor, teu Deus, e o encontrarás, contanto que o busque de todo o teu
coração e de toda a tua alma”. (Deuteronômio 4, 29)
Passo então a ser
melhor quando busco a implantação do reino de Deus em minha vida. Não só nas
palavras, mas nos gestos. Não é somente pelos gritos que Deus nos ouve, mas por
Sua vontade; não é somente pelas obras de caridade, mas pelo sentimento que é
preciso fazer algo; não é multiplicando palavras, mas no exercício do perdão;
não é somente pela manifestação pública dos carismas, mas no reconhecimento de
nossa pequenez.
Somos seres sociais.
Precisamos estar inseridos em um grupo social e é em virtude, dentre outros
fatos que o adolescente muda seu jeito de agir, vestir-se, falar, andar,
comportar-se, (…), pela busca do reconhecimento de seu grupo social. Algo que
um amigo meu disse vem de encontro a isso: “Será que as coisas não acontecem,
por que nós não damos
o verdadeiro testemunho de nossa fé”?
Somos seres sociais
sim, mas ao participar efetivamente da ceia, passamos a ser seres eucarísticos.
Já somos a imagem e semelhança de Deus, e mais do que nunca, IMAGEM Dele,
inclusive para os que nos cercam na igreja, no trabalho, na escola, na rua, (…)
“(…) A comunhão
aumenta a nossa união com Cristo. Receber a Eucaristia na comunhão traz como
fruto principal a união intima o com Cristo Jesus. Pois o Senhor diz: “Quem
come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6,56). A
vida em Cristo tem seu fundamento no banquete eucarístico: “Assim como o Pai,
que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta
viverá por mim” (Jo 6,57)“.(§ 1391 Catecismo da Igreja Católica)
Somos seres sociais,
eucarísticos e também frágeis. Somos suscetíveis a erros e falhas. Deus nos
convida ao banquete ou a chamar outros para esse banquete. Somos de certa forma
testemunhas do banquete e como será que os nos cercam nos vêem?
Sim, não somos
perfeitos, mas nossas vestes (roupas = atos, gestos,…) refletem o testemunho do
banquete? Somos pegos muitas vezes de surpresa ao refletir que por vezes
pensamos a viver uma vida parcial, repleta de mascaras, pequenas mentiras,
falsos sofrimentos e sentimentos. Deus nos chama, exorta, acolhe, mas não
ouvimos “(…) Mas os convidados não se importaram com o convite e foram tratar
dos seus negócios”.
Esses ”nossos
negócios” ou talvez sejam coisas, em “nossas vidas”, que se tornaram, aos meus
olhos imutáveis! Meu jeito de falar, minha personalidade, minha arrogância, meu
“se achar”, minha dificuldade em receber uma correção, (…) esses negócios, aos
poucos depreciam o valor das “nossas vestes”.
Lembro de minha avó ao
separar nossa “roupa de missa”. Muitos tiveram como eu, essa “roupa de missa”.
A melhor, a mais ajeitada, (…) poderia não ser luxuosa, mas era a que melhor se
apresentava. Se rasgava, rapidamente era costurada, arrumada, botões eram
cobertos, bainhas feitas (…). Talvez então seja essa roupa (minha vida) a mais
adequada para sermos testemunhas do banquete no mundo para os irmãos: A melhor
que nosso empenho conseguir alcançar.
“(…) À maneira de
filhos obedientes, já não vos amoldeis aos desejos que tínheis antes, no tempo
da vossa ignorância. A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também
vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu
sou santo”. (I Pedro 1, 14-16)
Um imenso abraço fraterno.
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/2013/08/nao-damos-o-verdadeiro-testemunho-de.html
2 - “ALEGRA-TE, CHEIA DE GRAÇA, O SENHOR ESTÁ CONTIGO”... Olívia Coutinho - Dia 22 de Agosto 2013 - Evangelho de Lc 1,26-38
Neste mês vocacional, Maria, a vocacionada do Pai, nos
convida, com o seu testemunho, a mergulharmos no mistério da encarnação,
deixando Jesus entrar na nossa vida, endireitar o nosso caminho mudar o
rumo da nossa história!
Como mãe amorosa, que deseja o
melhor para seus filhos, Maria está sempre nos apontando Jesus, ela nunca
almejou atenção para si, e sim, para Àquele que é, o caminho, a verdade e a
vida!
O evangelho de hoje nos fala do
mistério sublime da encarnação, do início da história da salvação, que
começa a partir do “sim de Maria, que emprestou o seu ventre para gerar Àquele
que a gerou!
O amor grandioso do Pai,
ultrapassou todos os limites; Deus se fez menino, se humanizando no
ventre de uma mulher, fazendo-se pequeno como um de nós!
A iniciativa foi do Pai, o “sim”
foi de Maria, foi o “sim” que marcou o início da nossa Redenção.
A saudação do anjo surpreende
aquela humilde jovenzinha de Nazaré, um povoado entre as montanhas da
Galiléia! Maria, na sua simplicidade, estava longe de compreender o projeto de
Deus a se realizar através dela, pois tudo que lhe fora comunicado
pelo Anjo, era grande demais para o seu entendimento, mas mesmo sem
entender, Maria não hesitou em se entregar por inteira à vontade de Deus,
colocando sua confiança na promessa de Deus, revelada pelo Anjo, de que o
Espírito Santo lhe daria a assistência necessária no mistério da encarnação o
que lhe permitiria levar em frente a missão divina que O Pai lhe
confiara!
Com o Sim de Maria, abrem-se as
cortinas de uma nova era, o sonho de Deus torna-se possível, inicia-se a
construção de um novo Reino, de um reino onde o amor, a justiça e a paz
triunfariam!
A mais bela forma de agradecermos
a Deus por tamanho amor, é responder ao Seu chamado com o “sim” de
Maria! Um sim, que não fique somente na palavra, mas um sim, que nos
coloque a serviço: “Eis aqui o (a) servo (a) do Senhor… Faça-se em mim segundo
a tua palavra"!
Da trindade Santa, resplandeceu
no coração da humanidade, o sol de uma nova era; o Pai envia O Filho,
O Espírito Santo gera o Filho no ventre sagrado de uma Mulher e O Filho assume
a missão designada pelo Pai!
A oração proferida pelo Anjo, no
encontro com aquela que recebera a sublime missão de gerar o Filho de
Deus, ecoa no coração de todos aqueles que vêem em Maria a ternura materna do
Pai!
Ave Maria, cheia de graça...
Maria Santíssima: Rogai por nós!
FIQUE NA PAZ DE JESUS! - Olívia
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/2013/08/alegra-te-cheia-de-graca-o-senhor-esta.html
3 - Eis aqui a serva do
Senhor.-Claretianos - Quinta-feira, 22 de agosto
de 2013 - Nossa
Senhora Rainha
Primeira
leitura: Isaías
9, 1-6 - Um menino nos nasceu, um filho nos foi
dado.
Salmo responsorial: Zacarias 2, 10-13 - Quem
fere a vocês, fere a pupila dos meus olhos.
Evangelho: Lucas 1, 26-38 - Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em
mim segundo a sua vontade
A expressão “muitos são os chamados e
poucos os escolhidos” resume perfeitamente a primeira parábola do evangelho.
Seguindo as parábolas anteriores, os ricos se negam a participar da festa que
Deus oferece por ocasião da boda de seu Filho com a noiva que é seu povo. Os
primeiros convidados consideram que as suas atividades são mais importantes que
o convite para o banquete. Como é importante saber definir as verdadeiras
prioridades em nossa vida!
Como nas ocasiões em
que Jesus partilhou a mesa com os pecadores e publicanos, os excluídos
serão os convocados a participar do banquite, pois eles não apresentaram
desculpas e aceitaram o convite. Os novos convidados ao banquete simbolizam o novo
povo de Deus. A ceia final é inesperada. Um convidado entrou sem o traje
apropriado.
Com esta segunda
parábola fica claro que não basta ser pobre e aceitar o convite para a festa
para ter uma participação segura no banquete. Para sentar-se à mesa do Reino é
necessário ter a vete do projeto de Jesus. – Todos somos convidados à festa,
porém, somente se nos revestimos da Palavra de Deus e mudamos nosso estilo de
vida, podemos desfrutar plenamente do banquete preparado por Deus.
4 - "A hora da
Festa..."- Diac. José da Cruz - QUINTA FEIRA DA 20ª SEMANA
DO TC 22/08/2013
1ª Leitura - Juízes 11, 29-39ª
Salmo - 112(113),2 “Bendito seja o nome do Senhor, agora e para
sempre”
Evangelho - Mateus 22, 1-14
Quem
é que tem coragem de recusar a um convite para uma festança, feito por uma
pessoa muito especial? O churrasco já está no ponto, o chope geladinho e
esperando para ser bombeado para o copo, a comida especial, regada a iguarias
já está nas panelas, cheirando a gostoso, a um canto uma mesinha com aquelas
batidas deliciosas, e ainda mais, uma banda musical de primeira já está no
palco, a espera da platéia... e como se não bastasse tudo isso, lá pelas tantas
vai rolar um bailão que promete varar noite a dentro, e de madrugada será
servido um café colonial. "Se perder uma festa assim, vou chorar três dias
sem parar" dizia um amigo, naqueles tempos em que a gente dava uma de
penetra... e depois se mandava de fininho na hora que a bendita gravata do
noivo vinha vindo...
Deus
preparou algo de maravilhoso para o ser humano, algo que os olhos jamais
contemplaram como nos diz o apóstolo Paulo, nada há neste mundo que possa
corresponder à beleza dessa vida plena em Deus. E tudo começou com a encarnação
de Jesus Cristo a festança já começou aí... e teve alguns que não entenderam. E
olhe que Deus não guardou segredo da surpresa que queria fazer á humanidade,
desde o tempo mais antigo já vinha anunciando, dando sinais de que esse tempo
chegaria. Os convidados especiais reagiram da pior maneira possível, porque tem
mais essa ainda, no começo a Festa não era para todos, só para os privilegiados
de Israel, eles foram os primeiros a quem Deus manifestou o seu amor, isso é
inegável!
Mas
quem diria, no tempo das promessas até que acreditaram, apesar dos percalços,
mas quando chegou o tempo da feliz realização, quando a festa iria começar prá
valer, uns foram trabalhar no campo, outros foram negociar, e outros mais
estressados agrediram os servos e os mataram... E quem pensou que o Dono da
Festa ia cancelar tudo, se enganou, se os "bacanas" e os
"bonitões" não deram a mínima, o Senhor mandou abrir os portões da
sua casa e convidou a todos os que estavam parados pelas esquinas, o convite
continua sendo especial, mas agora, basta que o convidado aceite: "Por
favor, venham na minha casa comer, beber, dançar, ouvir músicas e se divertir
até o amanhecer, tem muita comida e bebida, quero que todos participem da minha
alegria, pois meu Filho celebra suas núpcias...
Bom,
os novos convidados atenderam rapidinho esse convite tão bom, parecia aquelas
liquidação das grandes lojas, o povão invadiu mesmo, e a sala do banquete ficou
lotada. Até aqui tudo bem, mas daí no versículo final parece que baixou o mau
humor no Patrão, ele flagrou um sujeito que não estava vestido com a veste
nupcial, e não só botou o cara prá correr como ainda mandou amarrar o coitado e
jogá-lo lá fora na escuridão....E o evangelho conclui, "muitos são os
chamados, mas poucos os escolhidos"
Que
negócio é esse? Se o coitado foi convidado em uma esquina, claro que estava
vestido meio de qualquer jeito, ninguém falou que os convidados tinham de
vestir alguma roupa especial... E parece que o evangelho termina sem graça...
Com um final não muito feliz, pelo menos para o sujeito que não estava com a
roupa adequada...
Bom;
aqui vamos esquecer-nos do sentido literal do texto e da história da Festa,
isso é só um modo das comunidades de Mateus refletirem que em Jesus Cristo,
Deus chama a todos os homens, sem nenhuma distinção, para virem participar com
ele, de uma vida em comunhão, que já começa nessa vida, e que um dia chegará a
sua plenitude...Tentar viver uma forma de Cristianismo. que não tenha a Jesus
Cristo e seu evangelho, como referência de vida, é dar uma de "bicão"
nessa Festa, São Paulo em sua teologia Batismal, chama isso de
"REVESTIR-SE do homem novo, revestir-se de Cristo, e sem essa roupa nova
que nos transforma em outro Cristo, e que nos configura totalmente a ele, seu
jeito de pensar e seu modo de agir, seremos sempre "Penetras" no
Reino, e corremos o risco de ficar de fora, justo no melhor da Festa...
5 - O anjo avisou a Maria da sua missão - José Salviano - 22 de agosto - Evangelho - Lc
1,26-38
O anjo levava uma
mensagem para uma virgem que tinha casamento contratado com um homem chamado
José, descendente do rei Davi. Ela se chamava Maria. O anjo veio e disse: Você
ficará grávida, dará à luz um filho e porá nele o nome de Jesus.
O Espírito Santo
virá sobre você, e o poder do Deus Altíssimo a envolverá com a sua sombra. Por
isso o menino será chamado de santo e Filho de Deus.
No evangelho de
hoje o Espírito de Deus desce sobre Maria através do anjo
para avisá-la que será transforma na mulher mais importante da Terra, para
aqueles que acreditam em Deus e no seu plano de salvação. Para os
que não acreditam neste mistério, Maria não passa de uma mulher
qualquer sem importância e sem nenhum poder. É claro que o poder de Maria lhe
vem de seu Filho, que mostrou ser o próprio Deus pelos milagres.
Meus irmãos. Não dá
para acreditar que alguém que se diz crer em Deus, e o pior, se apresenta
como seguidor e anunciador de Jesus, não aceitar a pessoa de Maria.
E vai além. Tem o maior ódio da mãe de Jesus. Uma coisa dessas é inconcebível.
Não admitir que Maria era virgem durante a concepção pelo Espírito Santo, é não
admitir que Deus pode tudo. Não acreditar no mistério da encarnação é o
mesmo que não acreditar na multiplicação dos pães, na ressurreição de Lázaro,
na cura dos dez leprosos etc.
Meu irmão! Pára com
isso! Não fica bem você fazer um discurso para o povo falando de Jesus, Jesus,
e Jesus, e negar a sua origem terrena, como Ele veio ao mundo, negar, rejeitar,
odiar a sua mãe. Do mesmo modo, não fica bem você se dizer seguidor
daquele que disse:Amai-vos uns aos outros, e ficar falando mal da Igreja
fundada por Jesus. Negar que Jesus fundou a Igreja, é o mesmo que ignorar
certas passagens do Evangelho e aceitar somente as que lhe interessa. E a sua
crítica é feita num tom de muito rancor, que chega a dar a impressão que se
trata de uma possível guerra entre irmãos. Meu irmão você não entendeu, ou não
quer entender a palavra de Jesus. Ele disse, amai-vos uns
aos outros, e não disse amassai-vos uns aos outros.
Imagine dois povos
de religiões diferentes em pé de guerra por causa de
desentendimentos por pontos de vista religiosos. Os
demais que estão assistindo isso, o que iriam dizer. Que feio! Os dois lados
vivem pregando o amor ao próximo e agora estão se batendo, se
matando! Eu hein! Eu é que não quero saber desse negócio de religião!
E aí, irmão em
Cristo? É quer você queira ou não, você é meu irmão! Como fica a
nossa tarefa missionária de salvar o mundo através da palavra de Jesus Cristo?
Com podemos convencer o mundo que Jesus salva, que O AMOR É A SOLUÇÃO CONTRA
TODOS OS MALES ENTRE OS HOMENS, SE ESTAMOS ALIMENTANDO ÓDIO
POR AQUELES QUE NÃO PENSAM IGUAL A NÓS?
O nosso empenho
deveria ser de juntar nossas forças para tentar salvar o que resta de bom neste
mundo, incentivando, por exemplo, A CRIA ÇÃO DE AULAS DE ENSINO
RELIGIOSO NAS ESCOLAS, e não de ficarmos com picuinhas, criticando os irmãos
que aceitam Maria como a mãe de Jesus e nossa mãe.
"Eu vos dou a
minha paz. Eu vos deixo a minha paz..."
Viu? Ele está nos vendo neste instante. Está
percebendo a sua raiva ao ler este texto! E foi ele quem disse:
"Aquele que me ama guarda a minha palavra!"
Prezado
irmão. Vamos nos respeitar como filhos de Deus,
apesar de possuirmos convicções diferentes. Nem você vai
me fazer mudar de idéia nem tampouco iria fazer o mesmo com a sua pessoa.
Então? Para que essas críticas que não levam a nada?
Meu irmão. A paz de
Cristo!
Sal
6 - “alegra-te, cheia de graça” -
Helena Serpa - 22 de agosto - Postado por JOSÉ MARIA MELO - Nossa Senhora
Rainha
Reflexão Pessoal – Isaías 9,1-6 – “nasceu para nós um menino”
Esta palavra é para nós um prognóstico da salvação
prometida por Deus Pai para nós quando no começo dos tempos os nossos pais
caíram nas malhas do pecado. E na plenitude dos tempos Maria veio nos trazer
Jesus que surge como uma grande luz para iluminar as trevas da humanidade sob o
jugo da iniquidade. Jesus é a LUZ que brilha forte e nos tira da escuridão do
abismo, por isso, passou o que era velho e corrompido. Quando experimentamos a
salvação de Jesus os apetrechos de guerra usados no tempo de infelicidade
interior são devorados pelas chamas do Amor. Jesus assumiu a nosso culpa e tirou
de sobre os nossos ombros o jugo do pecado que nos oprimia. Cada um de nós é
convidado (a) a encarnar com alegria essa Palavra que nos garante a libertação,
“porque nasceu para nós um menino, (Jesus) que traz a marca da realeza, e tem
como nome: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe
da Paz”. Estas são as denominações com as quais Jesus é exaltado e que retratam
Sua Majestade. A cada dia nós podemos despertar para esta verdade mesmo que
sejamos pecadores porque quem realiza tudo em nós é o amor zeloso do Senhor dos
exércitos. Precisamos nos conscientizar de que Jesus já veio e um menino já nos
foi dado, portanto, a Salvação já nos foi concedida. – Você acredita que mesmo
sendo pecador (a) pode assumir a verdade de que Jesus veio para libertá-lo (a)
e dá a você uma vida nova, para sempre? - O que pode significar para você estas
expressões com que o profeta aclama a Jesus: “Conselheiro admirável, Deus
forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da Paz”? – Você hoje vive nas trevas ou
sob a Luz de Jesus?
Salmo 112 – “Bendito seja o nome do Senhor, agora e por
toda a eternidade”
O salmista exalta a realeza do Senhor e proclama-O
bendito, agora e por toda a eternidade. Agora é o momento que nós temos para
também louvarmos o Senhor pela Sua grandeza e poder, porque vemos as Suas obras
desde o nascer ao por do sol. Um dia, esta vida passará e estaremos em outra
realidade. Portanto, este é o momento propício, e, enquanto aqui vivemos, somos
indigentes e pecadores, mas podemos testemunhar os Seus prodígios entre nós.
Evangelho
– Lucas 1, 26-38 – “alegra-te, cheia de graça”
As palavras dirigidas a Maria pelo anjo Gabriel são para nós,
hoje, um convite a que abramos o coração a fim de acolhermos o mistério da
Encarnação de Jesus pelo poder do Espírito Santo. Somos também como Maria
escolhidos e eleitos para conceber Jesus no nosso coração e levá-Lo ao mundo e a
primeira recomendação que o anjo nos faz é que alegremo-nos, isto é, saiamos da
desolação, da murmuração e da desesperança, porque o Senhor também está
conosco! Depois, assim como recomendou a Maria, o anjo também nos encoraja:
“não tenhas medo, encontraste graça diante de Deus”. Isto significa que somos
amados por Deus e que o poder do Seu amor nos cobre e realiza em nós a
transformação interior que é o sinal da presença de Jesus em nós. Porém tudo
acontece a partir do nosso sim, da nossa adesão. Deus não nos invade e nada faz
sem a nossa permissão. O Senhor nos propõe, nos chama e nos atrai, mas é o
nosso Sim que o faz realizar a obra. O anjo do Senhor vive batendo à nossa
porta com a expectativa do nosso sim que é também uma resposta positiva para
fazer em nós maravilhas. A atitude de Maria é para nós um modelo a ser seguido:
embora assustada com a manifestação de Deus através do anjo Gabriel (Teofania)
ela soube parar para escutá-lo, soube meditar sobre as palavras dele, soube
dialogar para entender melhor a vontade de Deus, soube confiar nas Suas
promessas sem questionar e por fim assumiu humildemente a condição de ser Mãe
do Salvador da humanidade, sabedora de que o poder vinha do alto e que a ela só
competia mesmo dar uma resposta. Que possamos também como Maria, responder ao
anjo do Senhor dizendo: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a
tua palavra”. - Você também tem sido chamado (a) por Deus para uma missão
específica? – Qual é a sua resposta? – Você sabe parar para escutar, meditar, dialogar
com Deus, assumindo as Suas promessas e confiando no chamado que Ele lhe faz? –
Se você fosse Maria qual teria sido a sua atitude diante do anjo Gabriel?
Helena Serpa,
Funddora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
Liturgia comentada
Cheia de graça! (Lc 1, 26-38)
É assim que o Anjo Gabriel se dirige à Virgem de Nazaré. A saudação
original registrada por São Lucas [em grego: “kecharitoméne”] faz referência a
uma graça foi que recebida em plenitude, desde o passado e de modo definitivo.
Fala de uma presença ativa e atuante de Deus na pessoa e na vida de Maria.
Afinal, a jovem Maria de Nazaré fora escolhida por Deus para ser a Mãe do
Salvador!
Hoje, celebramos Nossa Senhora
Rainha. Mesmo que o tempo da monarquia tenha passado, o povo simples ainda quer
que ela reine em suas vidas, ao lado do Rei Jesus. Sim, a Mãe do Rei é Rainha.
Alguns recusam tais termos, porque só pensam no absolutismo do poder real, mas
não se lembram do cuidado, do zelo e da dedicação do Rei por seu povo.
Continuemos invocando nossa Rainha, como faço em um de meus poemas -
“Cheia de Graça”:
Ainda é noite. Há escuridão lá fora
E a tempestade os páramos perpassa...
Acendo a vela e clamo sem demora:
- Cheia de Graça!
Dentro do peito, a angústia me devora...
A treva densa o coração amassa...
Maria vem e prenuncia a Aurora:
- Cheia de Graça!
Ruge o leão e o medo me apavora,
Seu hálito de fel o olhar me embaça!
Em grito um Nome e o mal se vai embora:
- Cheia de Graça!
Se a morte vem e a face me descora,
O alfanje armado em sua eterna caça,
Invoco lá do céu minha Senhora:
- Cheia de Graça!
Orai sem cessar: “Ave, Maria, cheia de graça!”
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Nunca se negue a participar da Eucaristia
Nunca se negue a participar da Eucaristia, nunca coloque uma outra
ocupação no dia em que você precisa e deve participar do banquete celeste que é
a Eucaristia.
“Mas
os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os
seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram” (Mt 22,5-6).
A
parábola que Jesus nos conta relata muito bem o que acontece com o Reino de Deus
no meio de nós. O Reino é esse grande banquete que o Pai bondoso e
misericordioso preparou para nós, para o qual o Grande Rei, o Senhor nosso
Deus, mandou os profetas e o Seu próprio Filho para nos convidar.
Qual
resposta estamos dando a Deus para participarmos do Seu banquete? Veja que
alguns convidados não dão a menor atenção. Sim, eles escutam muito bem, mas
simplesmente desmerecem o convite para participar das coisas do Senhor. Outros
estão indo para o campo, para os seus negócios, porque estão atarefados demais,
tem muitos lucros, muitas coisas para ver.
Enfim,
meus irmãos, nós temos ocupação demais em nossa vida, estamos atrelados de
trabalho, de compromissos… Estamos, cada vez mais, ocupados com tantas coisas e
atarefados com tudo aquilo que nós nos propomos fazer na vida.
Se
pararmos para pensar bem, veremos que o nosso tempo é todo voltado para as
nossas coisas; e o tempo que temos para Deus, para as coisas d’Ele é mínimo, o
menor possível; por isso desprezamos o convite que o Senhor nos fez.
Há
aqueles ainda que se agarram aos empregados, batem neles e até os matam.
Profetas morrem por esse mundo afora, homens e mulheres de Deus são desprezados
por causa da Palavra do Senhor; tudo isso reflete o desprezo que muitos sofrem
para anunciar o Reino de Deus.
Hoje,
eu quero convidar você a abrir o seu coração, qualificar melhor o seu tempo,
dar a Deus o tempo que é d’Ele. Abrir o seu coração quer dizer participar do
banquete.
Nunca
se negue a participar da Eucaristia, nunca coloque uma outra ocupação no dia em
que você precisa e deve participar do banquete celeste que é a Eucaristia.
Deus
abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos
que buscam encontrar-se com Deus na web:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.Amém.
Jesus, Mestre,
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt
22,1-14, e observo a parábola contada por Jesus sobre a festa de casamento.
De novo Jesus usou parábolas para
falar ao povo. Ele disse:
- O Reino do Céu é como um rei que
preparou uma festa de casamento para seu filho. Depois mandou os empregados
chamarem os convidados, mas eles não quiseram vir. Então mandou outros
empregados com o seguinte recado: "Digam aos convidados que tudo está
preparado para a festa. Já matei os bezerros e os bois gordos, e tudo está
pronto. Que venham à festa!"
- Mas os convidados não se importaram
com o convite e foram tratar dos seus negócios: um foi para a sua fazenda, e
outro, para o seu armazém. Outros agarraram os empregados, bateram neles e os
mataram. O rei ficou com tanta raiva, que mandou matar aqueles assassinos e
queimar a cidade deles. Depois chamou os seus empregados e disse: "A minha
festa de casamento está pronta, mas os convidados não a mereciam. Agora vão
pelas ruas e convidem todas as pessoas que vocês encontrarem."
- Então os empregados saíram pelas
ruas e reuniram todos os que puderam encontrar, tanto bons como maus. E o salão
de festas ficou cheio de gente. Quando o rei entrou para ver os convidados,
notou um homem que não estava usando roupas de festa e perguntou: "Amigo,
como é que você entrou aqui sem roupas de festa?"
- Mas o homem não respondeu nada.
Então o rei disse aos empregados: "Amarrem os pés e as mãos deste homem e
o joguem fora, na escuridão. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de
desespero."
E Jesus terminou, dizendo:
- Pois muitos são convidados, mas
poucos são escolhidos.
Esta parábola contada por Jesus me ensina diversas
coisas.
1º É um privilégio ser convidado para a festa do
Reino, para a Aliança com Deus.
2º Os empregados são os apóstolos, os profetas,
os discípulos e missionários.
3º Os que rejeitam o convite são os que preferem
o ter, os bens materiais.
4º Os que estão pelas estradas e ruas, e são
convidados, são os mendigos, pobres, os que estão à margem, fora do convívio,
“tanto bons como maus”.
5º A roupa de festa exigida simboliza a conduta
de acordo com o chamado, ou seja, fé e abertura de coração para a justiça. Cabe
recordar que justiça é amor de Deus para todos.
6º A exclusão, expressa nas palavras “joguem
fora, na escuridão. Ali ele vai chorar...” fala da conseqüência de quem
renuncia à intimidade com Deus.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos em, Aparecida, disseram: “Por assim dizer,
Deus Pai sai de si, para nos chamar a participar de sua vida e de sua glória.
Mediante Israel, povo que fez seu, Deus nos revela seu projeto de vida. Cada
vez que Israel procurou e necessitou de seu Deus, sobretudo nas desgraças
nacionais, teve uma singular experiência de comunhão com Ele, que o fazia
partícipe de sua verdade, sua vida e sua santidade. Por isso, não demorou em
testemunhar que seu Deus – diferentemente dos ídolos – é o “Deus vivo” (Dt 5,26)
que o liberta dos opressores (cf. Ex 3,7-10), que perdoa incansavelmente (cf.
Ecl 34,6; Eclo 2,11) e que restitui a salvação perdida quando o povo, envolvido
“nas redes da morte” (Sl 116,3), dirige-se a Ele suplicante (Cf. Is 38,16).” (DAp 129).
Deus continua nos fazendo convite para
minha participação na sua vida.
Como respondo?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras
orações e ouço ou canto a canção do padre Zezinho:
Vocação
Se ouvires a voz do vento
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do tempo
Mandando esperar.
A decisão é tua
São muitos os convidados
Quase ninguém tem tempo
Se ouvires a voz de Deus
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do mundo
Querendo te enganar
O trigo já se perdeu
Cresceu, ninguém colheu
E o mundo passando fome
De paz, de pão e de Deus.
CD Vocação - COMEP
4.Contemplação
(Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para perceber os convites de
Deus e responder com a minha adesão.
Bênção - Deus nos abençoe e
nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. -
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai
Santo, dá-nos a consciência de que somos todos convidados para a tua ceia de
Amor. Dá-nos também sabedoria, coragem e força para fazermos, com toda
gratidão, nossa opção radical de vida pelo seguimento do Cristo Jesus, teu
Filho que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.