domingo, 24 de julho de 2022

BOM DIA PRA VC!

 

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LEITURA ORANTE DO DIA 24/07/2022



LEITURA ORANTE

Lc 11,1-13 - Jesus ensina a rezar: o PAI NOSSO - da liturgia do dia 24 de julho de 2022


Iniciamos, rezando com todos os que rezam a Palavra:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto Lc 11,1-13, e observamos
as recomendações de Jesus.
Um dia Jesus estava orando num certo lugar. Quando acabou de orar, um dos seus discípulos pediu:
- Senhor, nos ensine a orar, como João ensinou os discípulos dele.
Jesus respondeu:
- Quando vocês orarem, digam:
"Pai, que todos reconheçam
que o teu nome é santo.
Venha o teu Reino.
Dá-nos cada dia o alimento
que precisamos.
Perdoa os nossos pecados,
pois nós também perdoamos
todos os que nos ofendem.
E não deixes que sejamos tentados."
Então Jesus disse aos seus discípulos:
- Imaginem que um de vocês vá à casa de um amigo, à meia-noite, e lhe diga: "Amigo, me empreste três pães. É que um amigo meu acaba de chegar de viagem, e eu não tenho nada para lhe oferecer."
- E imaginem que o amigo responda lá de dentro: "Não me amole! A porta já está trancada, e eu e os meus filhos estamos deitados. Não posso me levantar para lhe dar os pães."
Jesus disse:
- Eu afirmo a vocês que pode ser que ele não se levante porque é amigo dele, mas certamente se levantará por causa da insistência dele e lhe dará tudo o que ele precisar. Por isso eu digo: peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate. Por acaso algum de vocês será capaz de dar uma cobra ao seu filho, quando ele pede um peixe? E se lhe pedir um ovo, vai lhe dar um escorpião?
Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos vossos filhos. Quanto mais o Pai, que está no céu dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!
Refletindo
Jesus quer dizer que Deus, o Pai, não se faz surdo aos nossos pedidos. Mas, não é para que o deixem em paz, como pode parecer, num primeiro momento, no exemplo que Jesus dá. Mas, o faz por amor a nós. E apresenta três afirmações neste trecho do Evangelho de Lucas:
- Oração e pedidos pelas nossas necessidades.
- Perseverança na oração: "insistência".
- Confiança na bondade de Deus: "se vocês sabem dar coisas boas a seus filhos, quanto mais o Pai".
Fica claro neste texto o que Jesus fala sobre a necessidade da oração. E uma certeza: o Pai dará o Espírito Santo aos que a ele o pedirem.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Meditando
O texto nos faz recordar o que disseram os bispos em Aparecida: "A oração pessoal e comunitária é o lugar onde o discípulo, alimentado pela Palavra e pela Eucaristia, cultiva uma relação de profunda amizade com Jesus Cristo e procura assumir a vontade do Pai. A oração diária é um sinal do primado da graça no caminho do discípulo missionário. Por isso, "é necessário aprender a orar, voltando sempre a aprender esta arte dos lábios do Mestre" (DAp 255).

Na Audiência Geral de quarta-feira, em 2018, o Papa Francisco fez uma série de catequeses sobre a oração do Pai Nosso, iniciadas em 5 de dezembro. Podemos revê-las:

5 de dezembro de 2018 – A oração do Pai Nosso: https://is.gd/W2O1Hd
12 de dezembro de 2018 – "Pedir com confiança": https://is.gd/InAm42
2 de janeiro de 2019 – "Pai Nosso no centro do Sermão da Montanha": https://is.gd/EzVyfJ
9 de janeiro de 2019 -   "Jesus orante": https://is.gd/AVz8MQ
16 de janeiro – "Abbà, Pai!": https://is.gd/JGPVnF
13 de fevereiro – "Pai de todos nós": https://is.gd/SHzBQv
20 de fevereiro – "Pai nosso que estais no céu": https://is.gd/O5MVak
27 de fevereiro -  "Santificado seja o vosso nome": https://is.gd/GbGZJI
6 de março – "Venha a nós o vosso Reino": https://is.gd/VQyLKr
20 de março – "Seja feita a vossa vontade": https://is.gd/bQfnBR
27 de março - "O pão nosso de cada dia": https://is.gd/vGDIzz
10 de abril – "Perdoai-nos os nossos pecados assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido": https://is.gd/TYSBw2
24 de abril – "Como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido": https://is.gd/IC56oY
01 de maio - "Não nos deixeis cair em tentação": https://is.gd/jtSFfU
15 de maio – “Livrai-nos do mal: https://is.gd/WNTpPZ
22 de maio -  "Onde quer que estiveres, invoque o Pai": https://is.gd/q4WYrG

3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo o Pai Nosso, espontaneamente, com salmos ou outras
orações e concluo, com o Bem-aventurado Alberione:
Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é impregnado do espírito de oração recomendado
por Jesus e de confiança no Pai.

Bênção Bíblica
O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!' (Nm 6,24-27).
Amém.
Em nome do Pai...

Irmã Patrícia Silva, fsp

Palavra se fez carne - 24 de julho, 17º domingo do Tempo Comum


24 de julho, 17º domingo do Tempo Comum

- Hoje é dia 24 de julho, 17º domingo do Tempo Comum.

- Desde o caminho no deserto, o povo da Sagrada Escritura é chamado a confiar em Deus. Ali, a dinâmica é colher o maná suficiente daquele dia, na confiança de que Deus continuará a dá-lo amanhã e sucessivamente. Esse é o pedido central no Pai Nosso que escutaremos no evangelho de hoje onde Jesus continua seu caminho a Jerusalém e um dos discípulos mostra interesse de aprender a orar como Jesus. Peça ao Senhor que também te ensine a orar.

- Escuta o Evangelho segundo Lucas, capítulo 11, versículos de 1 a 13.

Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: 'Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos.' Jesus respondeu: 'Quando rezardes, dizei: `Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação'.' E Jesus acrescentou: 'Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: `Amigo, empresta-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer', e se o outro responder lá de dentro: 'Não me incomoda! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães'; eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá. Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem! '

- Podemos afirmar que confiar que Deus continuará a nos dar o pão que nos faz viver amanhã é a grande provação por que cada fiel passa diariamente. Claramente, esse pão vai mudando a cada dia e a cada etapa de nossa vida, pois o alimento que me sustentou na infância já não me sustenta mais na vida adulta. E, se confiamos, podemos inclusive apresentar a Deus outras coisas de que precisamos, outros tipos de pães, na certeza de que como Pai, no tempo certo, Ele encontrará a melhor forma de me dar vida. Renove sua confiança nesse Pai que nos alimenta diariamente.

- Você vê os pães que te alimentam diariamente como simples conquista sua ou consegue perceber que a vida que te proporciona isso é devida à ação de Deus?

- “Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos”, reza Jesus. Notar que o pão nosso de cada dia nos dá a vida não por ser um alimento somente. O pão nos é dado e preparado por Deus. A fonte da vida cotidiana é Deus, que chega a nós por meio de tantos pães que ele percebe necessários ao nosso caminho. Que saibamos reconhecer esses pães cotidianos no nosso cotidiano, tal como a poeta Kalliane Amorim, em seu poema Revelação:

“Um dia, à mesa,
ao cortar o mamão,
a mulher, de súbito,
foi tomada
por uma grande emoção:
nunca antes percebera
que ali, sobre sua mesa,
Deus colocara o céu
escondido num mamão”

- Termina sua oração dizendo ao Senhor que confia que Ele continuará a te dar o pão cotidiano suficiente para cada dia. Peça também para que venha a nós o Seu Reino de Deus.

- Pai nosso que estás nos céus, Santificado seja o teu nome, venha a nós o teu Reino, Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje, perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, pois teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.


Deus te deu a vida | (Cl 2, 12-14) #825 - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Mãe Maria | Dom Walmor – 24/07/2022


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 24 de jul. de 2022

Homilia Diária - 24.07.2022|“Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos” - Padre Roger Araújo


Canal do Youtube: Padre Roger Araújo

(Lc 11,1-13)

Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um dos seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”.
Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”.
E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário.
Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá.
Será que algum de vós, que é pai, se o filho lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”

A Voz do Pastor, 24/07/2022 com o Cardeal Orani João Tempesta


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 21 de jul. de 2022

17º Domingo Do Tempo Comum
Pedi e recebereis.

Anúncio do Evangelho (Lc 11,1-13)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

1Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um dos seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”.
2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”.
5E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário.
9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá.
11Será que algum de vós, que é pai, se o filho lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
13Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia | Por que existe a oração de intercessão? (17.º Domingo do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 22 de jul. de 2022

Se Deus é por essência imutável, que sentido tem dirigir-lhe orações e súplicas? Afinal, se a oração consiste em elevar a mente a Deus para lhe pedir o que nos falta ou ajudar a quem precisa, mas Ele não irá mudar de vontade nem de parecer, rezar não seria uma atividade, não já ociosa, mas simplesmente sem sentido? É sobre isso que nos convida a refletir o Padre Paulo Ricardo na homilia deste 17.º Domingo do Tempo Comum.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Lc 11,1-13 - 24/07/2022


Busque alimentar a sua intimidade com Jesus

“Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um dos seus discípulos pediu-lhe: ‘Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos’” (Lucas 11,1).



Meus irmãos, hoje, domingo, dia do Senhor. Somos presenteados por este Evangelho, onde o Senhor, com a Sua vida, falava a respeito do Reino. A Sua vida transbordava e contagiava os Seus discípulos, por isso que eles O seguiam, porque eles foram profundamente contagiados e amados por Nosso Senhor. Eles queriam muito ser como Ele, queriam muito experimentar aquilo que Ele experimentava.
Quantos de nós, ao vermos aqueles ídolos do esporte, queríamos ser como eles! Quantos de nós queríamos ser um jogador de futebol, jogadores de futebol, astros, isso e aquilo. Jesus contagiou os Seus discípulos, principalmente por causa da Sua conduta, por causa da Sua vida.
Jesus estava no monte a rezar, desceu do monte e um dos discípulos pediu: “Senhor, ensina-nos a rezar, como os discípulos de João aprenderam com ele. Somos Seus discípulos, Jesus. Então, que o Senhor nos ensine a rezar”. E Jesus ensinou a oração do Pai-Nosso.
Meus irmãos, precisamos aprender com Jesus, precisamos, cada vez mais, alimentar uma intimidade com Jesus, porque a intimidade com Ele leva-nos ao Pai, leva-nos ao Espírito Santo, à Trindade Santa, ao mistério de Deus.
Um dos discípulos pediu: “Senhor, ensina-nos a rezar”. Precisamos também, cada vez mais, estar na presença do Senhor e aprender com Ele a rezar. Espelhemo-nos n’Ele. Jesus é o meu modelo, Jesus é o seu modelo de vida!

Precisamos alimentar uma intimidade com Jesus, porque a intimidade com Ele nos leva ao Pai

E Jesus ensinou, então, essa oração do Pai-Nosso. Uma oração completa, uma oração que nos ensina a reconhecer que Deus é Deus, que Ele é Pai. Uma oração que nos ensina que devemos pedir perdão, mas que devemos também dar o perdão.
A oração verdadeira, meus irmãos, dos amigos do Senhor; a oração verdadeira daqueles que são íntimos do Senhor, deve ter, pelo menos, esses três pontos: reconhecer que Ele é Deus, pedir e também se comprometer. São esses os passos que nós precisamos dar para também sermos íntimos de Jesus, para sermos também Seus amigos.
Que o Senhor nos ajude a fazer essa caminhada de intimidade com Ele: de pedirmos, mas também de nos responsabilizarmos. A oração verdadeira, a oração perfeita que foi ensinada por Jesus…Sim! Imitemos, façamos sempre a oração do Pai-Nosso. Busquemos, sim, cada vez mais o Pai.
A oração boa não é aquela que é feita de palavras bonitas simplesmente, mas a oração boa é aquela que nos une a Deus. Que a nossa oração nos una cada vez mais a Deus. A oração boa é aquela que gera conversão. Está gerando mudança de vida? Essa oração é boa mesmo!
Essa oração é um encontro com Deus? Essa oração gera conversão? Essa oração gera comprometimento com o Reino e com os irmãos? É oração boa, é oração do Pai-Nosso, essa oração completa.
Oremos sempre o Pai-Nosso, pratiquemos sempre a oração do Pai-Nosso na nossa vida!
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 24/07/2022

ANO C


17º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano C – Verde

Senhor, ensina-nos a rezar.” (Lc 11,1b)

Lc 11,1-13

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Celebrando a Eucaristia descobrimos a face de Deus, que sempre se mostra favorável quando o invocamos. A oração alimenta a fé e o testemunho evangelizador, sobretudo quando se vive dentro de um contexto social corrompido pela maldade. Celebremos o Mistério Pascal de Jesus, rezando para sermos livres do mal e para que a bondade divina habite em nós.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, aqui nos encontramos para celebrar o Mistério da Morte e Ressurreição do Senhor. Por esta Eucaristia, o Senhor, Esposo da Igreja, renova sua aliança de amor conosco e nós com Ele. Viemos para dialogar com Ele; ouvir sua Palavra e respondê-la; viemos comungar seu Corpo e Sangue e assim entrar em comunhão mais profunda com Ele. A convite do Papa Francisco, celebramos hoje o Dia mundial dos Avós e Idosos. Que esta celebração nos faça olhar os idosos com valor e como dom, tanto para a sociedade como para a Igreja.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Celebrando a Eucaristia descobrimos a face de Deus, que sempre se mostra favorável quando o invocamos. A oração alimenta a fé e o testemunho evangelizador, sobretudo quando se vive dentro de um contexto social corrompido pela maldade. Celebremos o Mistério Pascal de Jesus, rezando para sermos livres do mal e para que a bondade divina habite em nós.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, aqui nos encontramos para celebrar o Mistério da Morte e Ressurreição do Senhor. Por esta Eucaristia, o Senhor, Esposo da Igreja, renova sua aliança de amor conosco e nós com Ele. Viemos para dialogar com Ele, ouvir sua Palavra e responde-la; viemos comungar seu Corpo e Sangue e assim entrar em comunhão mais profunda com Ele.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Em sua definição mais universal e partilhada por todas as religiões, a oração é um diálogo com Deus. Mas, pôr-se em diálogo com Deus pode ser um desafio para o homem. Na oração, o homem pode desfigurar-se a sí mesmo e a Deus. Pode reduzir Deus a um bem de consumo, a uma solução fácil para suas próprias insuficiências e preguiça. E pode reduzir-se a sí mesmo a um ser que lança sobre outro suas próprias responsabilidades.
Fonte: NPD Brasil em 28/07/2019

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Hoje, Cristo nos estimula a praticar a oração contínua, a qual garante que o amor de Deus chegue a todos os corações. Aproveitemos para rezar pela juventude, que hoje encerra a Jornada Mundial, no Rio de Janeiro. Neste ano da fé, tem sentido especial esse evento, que se tornou também motivo para a visita do Papa Francisco em nosso País.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Em sua definição mais universal e partilhada por todas as religiões, a oração é um diálogo com Deus. Mas, pôr-se em diálogo com Deus pode ser um desafio para o homem. Na oração, o homem pode desfigurar-se a sí mesmo e a Deus. Pode reduzir Deus a um bem de consumo, a uma solução fácil para suas próprias insuficiências e preguiça. E pode reduzir-se a sí mesmo a um ser que lança sobre outro suas próprias responsabilidades.
Fonte: NPD Brasil em 28/07/2013

“ENSINA-NOS A REZAR...”

“... O Evangelho deste domingo tem início com o episódio no qual Jesus reza sozinho, separadamente; quando acaba, os discípulos pedem-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar” (v. 1); e Ele responde: “Quando orardes, dizei: “Pai...” (v. 2). Esta palavra é o segredo da oração de Jesus, é a chave que Ele mesmo nos oferece a fim de podermos entrar também nós na relação de diálogo confidencial com o Pai que acompanhou e amparou toda a sua vida.
Ao apelativo “Pai” Jesus associa duas solicitações: “santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino” (v. 2). Portanto a oração de Jesus — a oração cristã — é antes de tudo dar lugar a Deus, deixando que ele manifeste a sua santidade em nós, fazendo com que se aproxime o seu reino, a partir da possibilidade de exercer o seu senhorio de amor na nossa vida.
Outros três pedidos completam esta oração que Jesus ensina, o Pai-Nosso. Três solicitações que exprimem as nossas necessidades fundamentais: o pão, o perdão e a ajuda contra as tentações (cf. vv. 3-4). Não podemos viver sem pão, sem perdão, sem a ajuda de Deus contra as tentações. O pão que Jesus nos ensina a pedir é o necessário, não o supérfluo; o pão dos peregrinos, o justo, um pão que não se acumula nem se desperdiça, que não pesa durante a nossa marcha.
O perdão, antes de tudo, é aquele que nós mesmos recebemos de Deus: só a consciência de sermos pecadores perdoados pela infinita misericórdia divina pode tornar-nos capazes de realizar gestos concretos de reconciliação fraterna. Se uma pessoa não se sente pecadora perdoada, nunca poderá fazer um gesto de perdão nem de reconciliação. Começa- -se pelo coração, onde nos sentimos pecadores perdoados. O último pedido, “não nos deixeis cair em tentação”, exprime a consciência da nossa condição, sempre exposta às insídias do mal e da corrupção.
O ensinamento de Jesus sobre a oração prossegue com duas parábolas, com as quais Ele cita a atitude de um amigo em relação a outro amigo e a de um pai em relação ao seu filho (cf. vv. 5-12). Ambas pretendem ensinar-nos a ter plena confiança em Deus, que é Pai. Ele conhece melhor do que nós as nossas necessidades, mas quer que as apresentemos com audácia e com insistência, porque este é o nosso modo de participar na sua obra de salvação...”
José Antônio Pagola

ABBÀ PATER

A Palavra de Deus fala sobre oração. Abraão reza intercedendo por Sodoma e Gomorra; Jesus ensina os discípulos a rezar. Impressiona o fato de Jesus ter mandado rezar, ter ensinado a rezar mas, sobretudo, o fato de Ele mesmo ter rezado com muita frequência. Olhemos o início do Evangelho (Lc 11,1-13): Jesus estava rezando num certo lugar. Ele passava noites inteiras em oração, rezava antes dos grandes momentos de sua vida, e morreu rezando.
Quem não reza, seja leigo, religiosa, sacerdote, perde a relação viva com Deus. Pode até falar d’Ele, mas fala como quem fala de alguma teoria e não de alguém que enche nossa vida de alegria, ternura, amor e paz. Sem a oração, Deus morre em nós. Sem a oração, é impossível uma experiência verdadeira de Deus e, por- tanto, arrisco dizer com todas as letras: é impossível ser cristão. É por isso que nossa oração deve ser diária. Peçamos hoje, humildemente, como pediram os primeiros discípulos: “Senhor, ensina-nos a rezar.” Não se trata de aprender fórmulas, mas atitudes oracionais.
Num lugar afastado, uma cena singela: Jesus rezando e os discípulos contemplando o Mestre. Imaginemos que essa prática de Jesus exercia sobre os discípulos um fascínio e um desejo de fazer parte de seu grupo, de entrar para este “Caminho”. Um dos “extasia- dos” com as atitudes de Jesus, com a espontaneidade de um estagiário, expressou o desejo do grupo: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos.”
É um pedido repleto de simplicidade e afeto. Os discípulos querem descobrir o segredo desse abandono nas mãos do Pai, essa sintonia que transparece entre Jesus e o Pai. Aliás, sintonia de ideias, de gostos, de pensamentos, é tudo o que buscamos nas pessoas para que haja fraternidade. Certa vez, na quermesse da Paróquia onde eu trabalhava, aproximou-se um jovem a quem alguém havia falado que “o Padre da paróquia é gaúcho”. Ele apre- sentou-se, e seu nome também era Jorge. Também veio dos Pampas. Fomos conversando. Quando falou que não gostava de frutos do mar, aí ele me ganhou. Seguimos conversando e eu pensei: para ser perfeito só falta também não gostar de coentro e ser torcedor do Grêmio! Involuntariamente, ansiamos para que em tudo haja sintonia. A oração do Pai Nosso, porém, quer nos ensinar a sobre- viver especialmente em meio à falta de sintonia. A oração ensina- da por Jesus é toda centrada não em nós, mas no Pai: no seu Reino e sua vontade, na santificação do seu nome.
Peçamos coisas importantes em nossa vivência diária, mas saibamos pedir também os grandes dons, como a misericórdia sem limites, a capacidade da denúncia profética, e o pão de cada dia. O Pai jamais negará. O Pai Nosso é compromisso, pois não é fácil per- doar sempre; compreender que o Pai é nosso e não meu; distribuir o pão; respeitar a vontade de Deus; lutar contra as tentações. O Pai Nosso é o diálogo de um filho com seu Pai. Que este Pai acolha a oração que brota de nosso co- ração filial!
Dom Jorge Pierozan
Bispo Auxiliar de São Paulo

A ORAÇÃO DO SENHOR

A expressão tradicional «oração dominical» (isto é, «oração do Senhor») significa que a prece dirigida ao nosso Pai nos foi ensinada e legada pelo Senhor Jesus. Tal oração, que nos vem de Jesus, é verdadeiramente única: é «do Senhor». Efetivamente, por um lado, nas palavras desta oração o Filho Único dá-nos as palavras que o Pai Lhe deu: Ele é o mestre da nossa oração. Por outro lado, sendo o Verbo encarnado, Ele conhece no seu coração de homem as necessidades dos seus irmãos e irmãs humanos e essas necessidades nos são reveladas: Ele é o modelo da nossa oração.
Mas Jesus não nos deixa uma fórmula para ser repetida maquinalmente. Como em toda a oração vocal, é pela Palavra de Deus que o Espírito Santo ensina os filhos de Deus a orar ao seu Pai. Jesus dá-nos, não somente as palavras da nossa oração filial, mas também, ao mesmo tempo, o Espírito pelo qual elas se tornam em nós «espírito e vida» (Jo 6, 63).
Mais ainda: a prova e a possibilidade da nossa oração filial é que o Pai «enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho que clama: "Abbá! ó Pai!"» (Gl 4, 6). Uma vez que a nossa oração traduz os nossos desejos diante do Pai, é ainda «Aquele que sonda os corações», o Pai, que «conhece o desejo do Espírito, porque é de acordo com Deus que o Espírito intercede pelos santos» (Rm 8, 27).
A oração ao nosso Pai insere-se na missão misteriosa do Filho e do Espírito.
Catecismo da Igreja Católica, nn. 2765 – 2766
Fonte: NPD Brasil em 28/07/2019

Comentário do Evangelho

O que pedir? O que Deus oferece?

No texto do evangelho deste domingo é enquadrado à menção do “pedido”: no v. 1, “um dos discípulos pediu-lhe: ‘Senhor, ensina-nos a orar…?”; no v. 13 é Jesus quem diz: “… quanto mais o Pai do céu saberá dar o Espírito Santo aos que lhe pedirem!”. O “pedido” é o tema principal de nossa perícope. Qual deve, então, ser o pedido que caracteriza a súplica do discípulo? Pedido e promessa visam ao Espírito Santo. Não é, aqui, o espaço de fazermos um comentário sobre o Pai-Nosso.
Basta simplesmente dizer que, o que nos permite entrar no dinamismo da relação filial entre Jesus e o Pai, é o Espírito Santo, que o Pai dará.
Segue à oração do Pai-Nosso, que é a oração do Senhor e da comunidade que ele reúne, uma parábola (vv. 5-8) e sua interpelação para o discípulo (vv. 9-12). O que pedir? O que Deus oferece?
É preciso mover a vontade e pedir insistentemente (cf. vv. 8-9), sem desanimar.
A súplica é exercício de humildade e confiança. Mas o que pedir? O Pai-Nosso ilustra: pão, perdão, não ceder às tentações. Pedir não só para o indivíduo, mas para todos. Mas não é só, ou não é tudo, pois a vida do ser humano não se reduz ao imediato. Deus nos oferece gratuitamente o Espírito Santo (v. 13); Jesus sugere que nós o supliquemos ao Pai. É o Espírito Santo, Deus em nós, que ilumina nossa vida para que possamos discernir as soluções dos dramas humanos. É o Espírito Santo quenos permite entrar na intimidade divina.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito que despoja do egoísmo, sintoniza-me com a misericórdia do Pai, tirando de mim tudo quanto me fecha nos estreitos limites de minhas ambições pessoais.
Fonte: Paulinas em 28/07/2013

Vivendo a Palavra

A oração ensinada por Jesus deve ser assumida como programa de vida. Nós nos comprometemos diante do Pai a fazer aos nossos irmãos tudo aquilo que desejamos que o Pai faça para nós. A oração de Jesus não deve ser repetida automaticamente, mas cada pedido deve ser assumido como nova promessa.
Fonte: Arqidiocese BH em 28/07/2013

VIVENDO A PALAVRA

A oração ensinada por Jesus deve ser assumida como programa de vida: nela nós manifestamos o desejo de glorificar o Nome Santo do nosso Pai e de que o seu Reino venha a nós. Também prometemos fazer pelos irmãos tudo que desejamos que o Pai faça por nós. A oração não pode ser repetida distraidamente, mas deve ser assumida como um renovado e consciente jeito de viver.
Fonte: Arqidiocese BH em 28/07/2019

Reflexão

Em sua caminhada para Jerusalém, Jesus continua ensinando seus discípulos. Vendo o Mestre rezar, um discípulo lhe pede que os ensine a rezar, como os rabinos faziam. Diante da pergunta do discípulo, o Mestre lhes oferece um modelo de oração, o pai-nosso. O primeiro aspecto dessa oração é nossa filiação divina. Dirigimo-nos a Deus como a um pai. Ele é o Pai de todos nós. Além disso, o pai-nosso contém outros cinco elementos: os dois primeiros nos levam à abertura para Deus; os três últimos têm a ver conosco e com o próximo. Pedimos que o nome de Deus seja santificado, o que significa reconhecê-lo como aquele que age na história; pedimos a vinda de seu Reino, ou seja, acolhemos o projeto de Jesus. Depois disso, pedimos o que é necessário no dia a dia para uma vida digna, sem pensar em acumular; pedimos o perdão e o compromisso de reconciliação com os nossos devedores; por fim, pedimos que o Pai nos afaste das tentações que levam a abandonar o projeto de Jesus, o qual propõe uma sociedade fraterna, igualitária e solidária. A parábola nos ensina a perseverar na oração, a confiar no Pai, o qual nos oferece o Espírito para discernir o que é mais importante para a vida.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 28/07/2019

Reflexão

Em sua caminhada para Jerusalém, Jesus continua ensinando seus discípulos. Vendo o Mestre rezar, um discípulo lhe pede que os ensine a rezar, como os rabinos faziam. Diante da pergunta do discípulo, o Mestre lhes oferece um modelo de oração, o Pai-nosso. O primeiro aspecto dessa oração é nossa filiação divina. Dirigimo-nos a Deus como a um pai. Ele é o Pai de todos nós. Jesus nos ensina e nos convida a aprender dele o jeito de nos dirigir a Deus, chamando-o de Papai, que cuida com amor e carinho de cada um de seus filhos e filhas. Pedir que o Reino de Deus se estabeleça na terra é reconhecer que teremos tudo o que é necessário para uma vida digna de filhos e filhas de Deus: terra para cultivar, teto para morar, trabalho para o sustento. Reino estabelecido, viveremos em paz e em harmonia na família, na comunidade e na sociedade. O nome de Deus será santificado à medida que a vida florescer. A glória de Deus é a vida do ser humano. A parábola nos ensina a perseverar na oração, a confiar no Pai. Ele nos oferece o dom do Espírito, para que saibamos discernir o que é mais importante para a vida; buscando sempre e continuamente o que dignifica a vida humana. Nunca devemos desistir de pedir ao Pai e de procurar o que nos torna mais humanos.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Reflexão

A ORAÇÃO DO DISCÍPULO

I. INTRODUÇÃO GERAL

Pessoas muito racionalistas não raro experimentam dificuldade com a oração de súplica. Acham bom rezar para adorar ou agradecer, pois reconhecem que a vida é um dom e existe um ser transcendente e perfeito chamado Deus. Mas pedir que esse ser se ocupe com o dia a dia de suas criaturas lhes parece metafisicamente ingênuo e praticamente pouco atraente, pois torna Deus muito familiar. Preferem não depender dele em seus negócios. Ora, aquele que sustenta todo o ser também não sustenta nosso dia a dia? Ou será que as poucas leis físicas, psicológicas, econômicas e sociológicas que conhecemos são realmente tão abrangentes, que já não sobra espaço para Deus? (Em vez de pensar que essas leis são uma parte do sustento que ele nos fornece em cada momento).
Seja como for, Jesus nos ensinou a pedir e suplicar, e até com insistência. Cita o exemplo de alguém que, em plena noite, vai acordar o vizinho e bate à sua porta até que ele se levante para ver-se livre do incômodo (evangelho). Isso lembra a “pechincha de Abraão”, que, ao rezar por Sodoma e Gomorra (primeira leitura), se atreve a lembrar a Deus: “Não podes perder os justos com os injustos, é uma questão de honra!”. E Deus atende. A frase do salmo responsorial: “Cada vez que te invoquei, me deste ouvido”, pode ser repetida como lema durante os vários momentos da celebração.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (Gn 18,20-32)

A primeira leitura narra a oração de Abraão por Sodoma e Gomorra. O pecado de Sodoma e Gomorra, sobretudo o abuso contra a hospitalidade e contra o respeito sexual (cf. o episódio a seguir, Gn 19,1-11), clama ao céu. Diante da ameaça de Deus, Abraão pede-lhe que não a execute, pois não deve condenar a cidade por causa dos muitos injustos, mas poupá-la por causa de poucos justos. É uma questão de honra para Deus, diz Abraão. Essa história contracena com o Novo Testamento. O Juiz do mundo (Gn 18,25) é também o amigo, o Pai (Lc 11,8, evangelho). Para salvar Sodoma e Gomorra, cinco justos (mas nem estes se encontraram) teriam sidosuficientes para Deus; na nova “economia da salvação”, a vida de um único justo, o Filho de Deus, salva a todos.

2. Evangelho (Lc 11,1-13)

O evangelho nos propõe a oração do cristão. Os discípulos encontram Jesus em oração. O fato e o modo de Jesus rezar provocam o pedido: “Ensina-nos a rezar”. Então, Jesus ensina-lhes o pai-nosso, protótipo da oração cristã (11,1-4). A versão de Lucas é mais breve que a de Mateus (Mt 6,9-13). Mateus tem sete pedidos, Lucas cinco, mas em ambos está central o pedido do pão de cada dia. Antes de pedir o pão de cada dia, ora-se pela glorificação de Deus e pela vinda de seu reino; depois, pelo perdão do pecado e pela proteção na tentação. Quem pode rezar assim, com sinceridade, é discípulo de Jesus.
Depois da instrução do pai-nosso, Lucas acrescenta dois ensinamentos de Jesus sobre a oração de pedido: a parábola do “vizinho chato” (11,5-8) e as palavras sobre o dom do Pai (11,9-13).
A parábola do “vizinho chato” é provocante. Alguém acorda seu vizinho em plena noite para lhe pedir comida, porque chegou um hóspede imprevisto e a despensa está vazia. O que bate à porta certamente está bem-intencionado, pois, no Oriente, a hospitalidade é um dever muito importante. Mas o vizinho vê nisso um problema, porque deverá levantar-se e passar por cima de mulher e filhos, que estão dormindo, deitados no único quarto da casa simples. Mas o outro continua insistindo e, finalmente, o vizinho, para se ver livre dele, concede-lhe o pedido.
A oração de Abraão como também a do vizinho (e a da viúva insistente, Lc 18,3) nos ensinam uma coisa importante: pedem coisas com que Deus se possa comprometer. Pedem a Deus o que, no fundo, Deus mesmo deseja. Esse (além de nossa insistência) é o segredo da oração eficaz. Saber pedir como convém (cf. Tg 4,3). Deus é nosso Pai. Ele deseja comunicar suas dádivas, especialmente seu Espírito, força e ânimo de nosso existir (Lc 11,9-13).
Por isso, no pai-nosso, Jesus ensina seus discípulos, e a todos nós, a rezar primeiro para que o nome de Deus seja santificado (isto é, para que Deus encontre reconhecimento no mundo) e seu reino venha (Lc 6,2; Mt 6,10 explicita: “Tua vontade seja feita”). Dentro desse quadro de referências, podemos e devemos rezar por nosso pão de cada dia, pelo perdão (pois somos eternos devedores) e para ficarmos incólumes na tentação. Devemos rezar por isso, com insistência, não tanto porque Deus não soubesse de que precisamos, mas para nos abrirmos ao que ele nos quer dar. Pedindo, a gente se convence mais a si mesmo do que a Deus! Pedir é cultivar nossa fé, nossa confiança filial, é deixar “crescer Deus”, como nosso Pai, em nossa consciência e em toda a nossa vida. É voltar a sermos crianças – condição para entrar no Reino (cf. Lc 18,17). É por isso que os intelectuais tão dificilmente pedem.
Com essas considerações, não queremos justificar a oração que reduz Deus a um “quebra-galho” ou “tapa-buraco”, às vezes até para causas não condizentes com seu reino (por exemplo, para ter sucesso nos negócios ainda que outras pessoas fiquem prejudicadas). Queremos é revalorizar a oração de petição, porque nela minha confiança filial em Deus me leva a extravasar, diante dele, aquilo que habita meu coração: minha própria miséria, além das necessidades de meu irmão, o próximo a quem quero bem e vejo em dificuldades. Assim como Abraão fez pelos habitantes de Sodoma. Isso não é absurdo. O mundo não é feito somente com as leis (físicas, psicológicas e sociológicas) que conhecemos ou estão em nossos manuais de escola, mas também com o mistério da vida. Por isso, não há dúvida de que a preocupação amorosa que extravasamos diante de Deus será operante, pela graça daquele mesmo que sustenta toda a vida.

3. II leitura (Cl 2,12-14)

O pensamento da segunda leitura pode ser sintetizado nesta frase: nossas dívidas são saldadas por Cristo. O “sacramento” do Antigo Testamento era a circuncisão: constituía, para Israel, sinal de pertença a Deus, a ponto de Jesus lhe ter se submetido, como se subordinou a toda a Lei (cf. Gl 4,4-5). Mas Jesus assumiu também toda a condição humana e a sepultou consigo em sua morte, para criar o Homem Novo na ressurreição. O que acontece a Cristo acontece a nós: no batismo somos corressuscitados com Cristo. Corressuscitados com ele (cf. Rm 6,4), somos agora livres, livres de “culpa no cartório” (cf. Rm 8,34).
“Ninguém salva ninguém”, dizem os “realistas”. Será mesmo? Ninguém é salvo se não quer, mas em Cristo existe uma comunhão entre todos os que buscam a fonte da vida, Deus. Essa comunhão de vida, ensina a segunda leitura, faz que Cristo nos redima. Desde que participemos da vida que ele viveu (o que é expresso pelo batismo, imersão na sua morte, para que ressuscitemos com ele para uma vida nova), podemos dizer que a santidade de Cristo salda nossas dívidas e sua morte por amor supre nossa falta de amor (com a condição de nos arrependermos). Como nós mesmos perdoamos a outrem a pedido de uma pessoa amiga (pai, mãe, irmão…), assim nossa comunhão (amizade) com Cristo vale para nos restabelecer na amizade de Deus. E também nossa oração de intervenção junto a Deus será eficaz.
(Um texto das cartas que melhor combina com as duas outras leituras seria 1Jo 5,14-16, sobre a confiança no pedir.)

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

Orar e pedir: Certos cristãos, julgando-se esclarecidos, acham as orações de nosso povo muito egoístas, porque são quase sempre orações de pedido. Ora, as leituras de hoje sublinham a importância da petição. Abraão, com seus incansáveis pedidos, quase salvou as cidades de Sodoma e Gomorra – que, infelizmente, eram ruins demais. Jesus, por seu lado, ensina aos discípulos o pai-nosso, essencialmente uma oração de petição: pede a princípio que Deus reine, e, uma vez que rezamos em harmonia com o desejo de Deus, podemos pedir o que precisamos para nossa vida. Na parábola do homem que incomoda seu vizinho, Jesus parece ensinar-nos a vencer Deus pelo cansaço! No fundo, Deus gosta de dar-nos suas dádivas boas, especialmente seu Espírito, pois mesmo nós – que somos ruins – gostamos de dar coisas boas aos filhos.
A oração de petição não é uma forma de oração inferior, mais egoísta do que a meditação, a louvação, o agradecimento, a adoração… Na verdade, agradecer é a outra face do pedir. Quem agradece, gostou. Por que não pedir então? É reconhecer a bondade do doador! Como aquele frei que, depois de lauto almoço na casa de uma benfeitora, testemunhou sua gratidão com estas palavras: “Senhora, não sei como agradecer… Será que poderia repetir aquela gostosa sobremesa?”.
Conforme o espírito do pai-nosso, devemos pedir, antes de tudo, a realização daquilo que Deus deseja: seu reino, sua vontade. Ora, uma vez assentada essa base, pode-se pedir – com toda a simplicidade – o pão de cada dia, saúde, vida e todos os demais dons que Deus nos prepara. Também o perdão de nossas faltas. Só não se deve pedir a Deus o que ele não pode desejar: a satisfação de nosso egoísmo. E sempre se deve lembrar que Deus sabe melhor do que nós o que nos convém. Podemos insistir naquilo que achamos sinceramente nosso bem… Mas Deus sabe melhor.
É importante pedirmos. Compromete! Depois de ter pedido, a gente já não pode dizer: “Não pedi!”. Comprometemo-nos com Deus e com o que pedimos. Não é como no supermercado, onde você entra, olha e sai sem comprar. É, antes, como no armazém da esquina, onde você pede o que deseja e, caso houver, você compra. Assim, as preces dos fiéis, na celebração da comunidade, devem ter sentido de compromisso: devemos desejar que elas se realizem, e ao mesmo tempo nos oferecer a Deus para colaborar na realização daquilo que pedimos. Pedir é comprometer-se. Se pedimos a Deus saúde, não é para gozar egoisticamente a vida, mas para servir melhor. Se pedimos paz, não é para sermos deixados em paz, mas para nos dedicar à comunhão fraterna. Se pedimos por nossos irmãos e nossas irmãs mais pobres, é porque queremos ajudá-los efetivamente. Importa saber como pedimos (cf. Tg 4,3).

Pe. Johan Konings, sj
Nascido na Bélgica, reside há muitos anos no Brasil, onde leciona desde 1972. É doutor em Teologia e licenciado em Filosofia e em Filologia Bíblica pela Universidade Católica de Leuven (Lovaina). Atualmente é professor de Exegese Bíblica na Faje, em Belo Horizonte. Entre outras obras, publicou: Descobrir a Bíblia a partir da liturgia; A Palavra se fez livro; Liturgia dominical: mistério de Cristo e formação dos fiéis – anos A - B - C; Ser cristão; Evangelho segundo João: amor e fidelidade; A Bíblia nas suas origens e hoje.
E-mail: konings@faculdadejesuita.edu.br
Fonte: Vida Pastoral em 28/07/2013

Meditação

Você reza? - Em que circunstâncias reza? - Qual e sua oração preferida? - Quando pede o pão, a que pão se refere? - Sua oração é de alguém que tem fé?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário 28/07/2013

Meditando o evangelho

A MISERICÓRDIA DO PAI CELESTE

O traço mais característico do Pai, transmitido nos Evangelhos, é a misericórdia. Por isso, ao ensinar os discípulos a rezar, Jesus revela-lhes o rosto misericordioso do Pai, e os exorta a contar sempre com ele. Um dado fundamental: é preciso ser perseverante, quando se trata de recorrer ao Pai. Só ele conhece o momento oportuno de atender a quem lhe pede ajuda. Contudo, ninguém perde por esperar.
A argumentação de Jesus funda-se na insuperável misericórdia divina. Se nenhum pai humano, por pior que seja, responderia à súplica de um filho, dando-lhe algo nocivo, quanto mais o Pai celeste. Sua bondade infinita responde generosamente a quem lhe suplica. E ninguém fica decepcionado, pois é garantida a sua intervenção em favor de seus filhos.
A oração do Pai-Nosso é o resumo de tudo de que há de bom e que o discípulo pode desejar obter do Pai. Para rezá-lo, o orante deverá despojar-se de suas ambições pessoais e sintonizar-se com a misericórdia divina. Por isso, seu desejo é ver santificado o nome do Pai celeste, e concretizado seu Reino, na história humana. Seus anseios abrem-se para as relações interpessoais e se manifestam na esperança de ver o pão ser partilhado entre todos, os pecados, perdoados, e o ser humano, livre das insídias do Maligno. Só um coração misericordioso, à imitação do Pai, poderá nutrir tais desejos!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que despoja do egoísmo, sintoniza-me com a misericórdia do Pai, tirando de mim tudo quanto me fecha nos estreitos limites de minhas ambições pessoais.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Oração do Senhor…
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A qualidade da nossa oração depende muito da visão e do conceito que temos de Deus e nesse sentido, o “Pai Nosso” introduz algo novo na oração: Deus, cujo nome até então era até proibido de se pronunciar, é agora chamado de PAI porque Jesus tornou possível essa intimidade entre o Homem e Deus ao nos dar o seu espírito que em nós clama ao PAI. A oração ensinada pelo próprio Cristo não evoca a imagem de um Deus distante, ao contrário, esse céu, lugar da morada de Deus, desceu até os homens em Jesus Cristo, pois céu significa comunhão plena com Deus, que só foi possível porque o verbo Divino se fez homem.
Dessa invocação inicial emanam todas as demais e assim, o nome de Deus é santificado quando damos testemunho dessa santidade que se realiza e acontece somente na perfeição do amor, Deus não precisa de nenhum elogio, aplauso ou louvor, mas ele é glorificado precisamente no testemunho autêntico do evangelho de Cristo, e que consiste em ser solidário com quem sofre ter compaixão dos pobres, perdoar quem nos ofende, ser paciente com todos, essas são algumas formas de se santificar e glorificar o santo nome de Deus. Certamente fazemos isso de maneira ritualista em nossas liturgias, mas é preciso que esse louvor não fique só em nossos lábios, mas esteja em nosso coração, que desta forma, batendo no mesmo ritmo do coração misericordioso de Cristo, esteja realmente perto de Deus.
O reino de Deus precisa ser construído, ele não cai do céu, e essa construção requer em nosso dia a dia, muita paciência, mansidão e perseverança, portanto, desejar que esse Reino venha até nós, é em primeiro lugar ter total disponibilidade para acolhê-lo em nossa vida e em nosso coração. Mas há um ponto chave de toda oração, que aqui é realçado pelo Senhor “seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. Muitas vezes entendemos como oração poderosa, aquela que consegue convencer Deus, para que ele nos socorra e nos favoreça em tudo o que pedimos, sempre de acordo com nossas conveniências e interesses. A nossa oração fica muito pobre quando se limita a apresentar a Deus o nosso mesquinho projeto humano, pedindo para ele realiza-lo exatamente dessa forma, que nos agrade e satisfaça.
Deus para muitos não passa de um super-herói a quem se recorre quando se chega ao limite. A verdadeira oração é também uma escuta em uma abertura total á vontade Divina á nosso respeito. Neste evangelho Jesus ensina que temos que ser insistentes naquilo que pedimos que o Senhor nos dê o pão de cada dia, a vida e suas múltiplas formas e manifestações, mas que haja em nós esse desejo e disposição de buscá-la, de construí-la, e principalmente de partilhá-la, pois pão que não é partilhado deixa de ser pão. Que nunca nos falte o perdão do Pai diante das nossas ofensas, mas que o nosso coração deixe de ser tão estreito e se alargue para também saber perdoar, mesmo porque, só experimentaremos a alegria do perdão de Deus, quando o nosso perdão dado de modo incondicional e gratuito, faz aflorar um sorriso de alegria no rosto de quem antes era nosso inimigo.
Que ele nos livre das tentações, principalmente da mais terrível que é a de querermos colocá-lo ao nosso dispor, para nos servir sempre que solicitado, invertendo a ordem das coisas, porque na verdade nosso Deus já fez isso em Jesus Cristo, que se aniquilou a si mesmo e por nós se entregou, fazendo-se servidor do Pai, agora é a nossa vez de nos abaixarmos para lavar os pés, na entrega generosa no amor ao próximo.
E se formos mesmo insistentes, como nos ensina o senhor, um dia alcançaremos tudo o que pedimos, porque de tanto nos entregarmos a oração, como Jesus fazia, iremos conhecer ainda mais o nosso Deus e a sua vontade a nosso respeito.
A conclusão final a que se chega com a reflexão deste evangelho, é de que nossas orações não mudam a Deus, mas, com a perseverança e insistência, ela vai transformando o nosso coração e toda nossa vida,e assim vamos nos moldando segundo a santa vontade de Deus. Nesse dia podemos afirmar categoricamente que a nossa oração foi atendida.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
2. Todo aquele que pede recebe
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Subindo para Jerusalém, Jesus ensina seus discípulos a serem missionários e a rezarem. Saibam, porém, que Deus não dá coisas. Deus dá o Espírito. Ele se dá a si mesmo a cada um de nós, porque nos ama de verdade. Ele ressuscitou mortos, curou doentes, acalmou tempestades, multiplicou pães e peixes, e um dia disse: “É bom para vocês que eu vá embora para que venha o Espírito Santo. Vou embora e virá o Espírito Santo que ensinará a vocês todas as coisas. Ele lhes dará seus dons para que vocês mesmos saibam resolver seus problemas, somando forças, sendo solidários e criativos”. O Espírito é Amor e o amor é criativo. Rezem, peçam o que precisarem, mas peçam: que o nome do Pai seja santificado, que seu Reino venha, que não nos falte o pão de que precisamos, que sejamos perdoados como perdoamos e que Deus não nos deixe cair em tentação. Abraão nos dá o exemplo da oração de intercessão. Ele fala e discute com Deus em favor dos habitantes de Sodoma e Gomorra. Deus vai destruir as duas cidades por causa de seus pecados. E os que não são pecadores, vão ser também destruídos? Não se pode tratar os inocentes como os culpados. Podemos, porém, tratar os culpados como os inocentes, oferecendo-lhes possibilidade de salvação. Se aceitarem o perdão de Deus e confessarem sua culpa, não continuarão fazendo o mal. Que beleza a graça de Deus e a obra de Jesus Cristo! Somos todos pecadores e tínhamos grandes dívidas para com Deus. Jesus pegou essas dívidas e as pregou na cruz, eliminando-as de uma vez por todas. A partir de agora já não devemos mais nada a ninguém, a não ser o amor. Somos livres. O que era da vida passada ficou sepultado nas águas do batismo. Somos nova criatura. Daqui para a frente será pecado o que fizermos contra o amor. Pecar contra o amor é pecar contra o Espírito Santo.
Fonte: NPD Brasil em 28/07/2019

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 28/07/2019

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos ser insistentes na nossa oração

Precisamos ser muito insistentes na nossa oração. A oração com fé alcança tudo do coração de Deus.

A Palavra de Deus neste Domingo, Dia do Senhor, nos ensina o caminho da oração, a oração transformadora. A oração que alcança do coração de Deus aquilo que necessitamos.
O primeiro modelo é o de Abraão (Primeira Leitura). Aquele que intercede por Sodoma e Gomorra para que não sejam exterminadas. A intercessão de Abraão por cem, cinquenta, vinte justos (aqui não importa o número), mas essa intimidade de Abraão com Deus pela via da oração o faz capaz de interceder por aquele povo.
Hoje, Jesus no Evangelho nos mostra o modelo da oração a partir do Pai Nosso. E nos mostra o quanto a oração insistente, perseverante e, sobretudo, a oração com fé alcança tudo do coração de Deus.
Deixe-me aprofundar com você um ponto muito importante: nós precisamos ser muito insistentes na nossa oração.
A nossa oração não pode ser aquela oração que “eu fiz uma vez mas não consegui…” Não! Nós devemos ser chatos com Deus. E “chatos” quer dizer insistentes. Devemos realmente estar aos pés do Senhor buscando aquilo que nosso coração precisa.
O exemplo que Jesus nos dá: quem é aquele filho que pede ao seu pai que lhe dê pão, e o pai lhe dá pedra… Imagine! Se nós que somos maus, sabemos dar coisas boas aos outros, até porque nos pedem ou porque, às vezes, queremos nos ver livres daquela pessoa, imagina, então, o coração do nosso Pai que está no Céu! Jesus nos diz mais ainda: “quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!” (cf. Lc 11,13).
Nós deveríamos ser mais insistentes no pedido, na súplica para que o Espírito de Deus faça morada em nós, para que Ele conduza e guie os nossos passos. Como nós precisamos do Espírito Santo! Como necessitamos que Ele esteja dentro de nós!
Que o Espírito Santo seja, realmente, Aquele que nos cura, liberta e restaura. Mas para que o Paráclito seja o nosso companheiro e faça sua morada em nós, tenha uma força transformadora em nossa vida, precisamos saber pedir e pedir com insistência. Sem jamais desistir ou desanimar.
Você verá sua vida, a cada dia, ser transformada quando você se abre à força transformadora da oração.
Que Deus abençoe você.
Fonte: Canção Nova em 28/07/2013

HOMILIA DIÁRIA

Oração é intimidade com o Pai

Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos” (Lucas 11,1).

O Mestre é aquele que ensina seus discípulos a viverem. Na escola da salvação, para nos relacionarmos com o Mestre, para nos relacionarmos com Deus, precisamos aprender a rezar, a nos comunicar, a orar, a nos voltarmos para Deus. Por isso, um dos discípulos estava pedindo: “Mestre, ensina-nos a rezar”.
Jesus passava boa parte do tempo vivendo essa relação amorosa com o Seu Pai, e os discípulos também queriam aprender. E Jesus vai nos ensinando, na escola d’Ele, como se deve rezar, Somos seus discípulos e precisamos aprender com Ele a rezar. Sejamos muito humildes, sinceros, verdadeiros e autênticos: não sabemos rezar.
A oração é uma volta ao Pai. Quantas vezes nós chamamos Deus de Pai? Quantas vezes a nossa oração é dirigida a Ele? Aprendemos a rezar aos santos, às devoções e práticas, mas oração é intimidade com o Pai. A maturidade da oração é sairmos da oração infantil e partirmos para a oração de filhos que têm Deus como Pai, falam com o Pai, suplicam ao Pai, pedem ao Pai e, sobretudo, honram o nome d’Ele, santificam, glorificam e exaltam-no.
Quando honramos o nosso Pai, quando suplicamos a Ele, quando nos colocamos no colo d’Ele, pedimos o que queremos, suplicamos que Ele envie a nós o Seu Reino, suplicamos que nos dê o pão de cada dia, que nos livre do mal, da tentação, do maligno, e que não nos deixe cair no poder do mal.

A maturidade da oração é sairmos da oração infantil e partirmos para a oração de filhos que têm Deus como Pai

É a oração de um filho que apresenta ao Pai tudo que o seu coração anseia, e não pode ter anseio maior para o coração de um filho do que estar no Reino do seu Pai. “Venha ao seu Reino, meu Pai. Seja feita a sua vontade. Que em tudo o Pai seja honrado”.
Sejamos filhos do Pai que está nos Céus, mesmo sabendo que não somos bons filhos, que somos maus. Até o pai que sabe que não tem filhos bons não é capaz de dar coisas más para o seu filho, imaginemos nós suplicando ao Pai, Ele não dará o Espírito Santo aos que pedirem?
O Pai tem o maior dom e deu ao Seu Filho Jesus para viver nesta Terra, esse dom se chama Espírito Santo. Se posso pedir uma coisa ao Pai, não peço nada de material, não peço nada de muito específico, eu peço ao Pai que me dê o Seu Espírito Santo.
Quem tem o Espírito, quem é dirigido e guiado por Ele tem tudo. A maior riqueza, o maior tesouro do Reino dos Céus é o Espírito. “É o Teu Espírito que nós suplicamos desde toda a eternidade. Pai amado e querido, Pai que tanto amo, venha o Teu Reino. Que o Teu Reino esteja no meio de nós pela força e pelo poder transformador do Espírito Santo”.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 28/07/2019

Oração Final
«Pai Nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome. Venha a nós o teu Reino e seja feita a tua vontade na terra, assim como no Céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.»
Fonte: Arquidiocese BH em 28/07/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu Nome. Venha a nós o teu Reino e seja feita a tua Vontade na terra, assim como ela é cumprida no Céu. Dá-nos hoje o pão para este dia. Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos ofende. E não nos deixes, amado Pai, cair em tentação, mas livra-nos do mal (do único mal que conta, que é nos afastarmos de Ti). Pois teus são o Reino, o Poder e a Glória!
Fonte: Arquidiocese BH em 28/07/2019