domingo, 14 de agosto de 2016

FELIZ INICIO DE SEMANA!

UMA MARAVILHOSA SEGUNDA-FEIRA PARA VOCÊ...

BOA NOITE! - "Que as nações vos glorifiquem ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem." Sl 66

LEITURA ORANTE DO DIA 14/08/2016



LEITURA ORANTE

Lc 12,49-53 - Opção por Jesus Cristo

Tomar uma posição diante de Jesus

Saudação
- A nós,
nos encontramos neste momento,
neste espaço virtual,
a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria
de Nosso Senhor Jesus Cristo,
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Oração ao Espírito Santo
Espírito Santo, que procede do Pai e do Filho,
tu estás em mim,
falas em mim,
rezas em mim,
ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à tua Palavra,
à tua oração,
à tua ação em mim
para que eu possa conhecer
o mistério da vontade do Pai.
Amém.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na minha Bíblia: Lc 12,49-53, e escuto as palavras de Jesus Mestre.
Jesus continuou:
- Eu vim para pôr fogo na terra e como eu gostaria que ele já estivesse aceso! Tenho de receber um batismo e como estou aflito até que isso aconteça! Vocês pensam que eu vim trazer paz ao mundo? Pois eu afirmo a vocês que não vim trazer paz, mas divisão. Porque daqui em diante uma família de cinco pessoas ficará dividida: três contra duas e duas contra três. Os pais vão ficar contra os filhos, e os filhos, contra os pais. As mães vão ficar contra as filhas, e as filhas, contra as mães. As sogras vão ficar contra as noras, e as noras, contra as sogras.
Refletindo
Jesus fala que veio “pôr fogo na terra” e que “tem de receber um batismo”. Fala de divisão dentro da família. O Reino que ele anuncia cria rupturas. Jesus gostaria que o Reino fosse aceso. Mas, sua proposta não é aceita por todos. As pessoas podem ignorá-la e até, rejeitá-la. Diante de Jesus as pessoas deverão tomar posição. O batismo pelo qual Jesus diz que está aflito trata-se de sua Paixão e Morte e Ressurreição.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra mais me toca o coração?
O que o texto me diz no momento?
Minha vida reflete o que o texto diz ou há contradições?
Meditando
Os bispos, em Aparecida, recordaram que Deus nos resgata e sempre nos dá chance para assumir o Reino: "Reconhecemos que, ocasionalmente, alguns católicos se têm afastado do Evangelho, o qual requer um estilo de vida mais simples, austero e solidário, mais fiel à verdade e à caridade, como também nos tem faltado valentia, persistência e docilidade à graça de prosseguir, fiel à Igreja de sempre, a renovação iniciada pelo Concílio Vaticano II, impulsionada pelas Conferências Gerais anteriores, e para assegurar o rosto latino-americano e caribenho de nossa Igreja. Reconhecemo-nos como comunidade de pobres pecadores, mendicantes da misericórdia de Deus, congregada, reconciliada, unida e enviada pela força da Ressurreição de seu Filho e pela graça de conversão do Espírito Santo." (DAp 100h).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo  a Oração  a Santo Antonio de Sant'Anna Galvão:
Deus de amor, fonte de todas as luzes,
que cumulastes de bênçãos
o vosso Santo Antônio de Sant’Ana Galvão,
nós vos adoramos e glorificamos, e vos agradecemos,
porque nele fizestes maravilhas.

Ó Santo Antônio de Sant’Ana Galvão,
rogai por nós junto a Maria,
para que obtenhamos do Pai Celeste
a vida plena no amor da Santíssima Trindade. Amém!

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir  aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre. Faço uma verdadeira opção por Jesus Cristo e seu Evangelho.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

Leitura Orante
20º domingo do tempo comum, 14 de agosto de 2016.


CONFLITOS: seguimento posto à prova.

“Pensais que vim trazer a paz na terra?” (Lc 12,51)

Texto Bíblico: Lc 12,49-53

1 – O que diz o texto?

O Evangelho nos lembra a morte da semente e a mulher grávida que aguardava sua hora, terminando por contribuir com vida nova para o mundo.
Jesus disse a verdade e desmascarou o poder em todas as suas formas: religioso, político, intelectual.
Jesus tornou-se um sinal de contradição porque permaneceu absolutamente fiel a uma mensagem, a um modo de agir e a uma missão que havia recebido do Pai e que devia realizar com critérios e opções coerentes com o conteúdo do seu Evangelho.
Jesus não só sofreu a perseguição e os conflitos, mas também nos apresenta as consequências do seu seguimento. Quem vive radicalmente o Evangelho, vai ser rejeitado, perseguido...
O conflito faz parte da vida do(a) seguidor(a) de Jesus; ele(ela) vive em meio a uma realidade que resiste à novidade e à transformação de vida exigida pelo Reino.

2 – O que o texto diz para mim?

A vida e a mensagem de Jesus revelaram uma novidade de tal magnitude que gerou uma radical conflitividade com as instituições sociais e religiosas de seu tempo.
De fato, com a presença desconcertante de Jesus, chega até nos dias de hoje a “Boa-Nova”, não precisamente para pôr remendos à lei, ao culto e aos ritos, mas para revelar a possibilidade de uma nova maneira de viver, uma nova atitude frente àqueles que a religião excluía: pecadores, pobres e marginalizados.
Jesus não buscou o conflito (já que trazia uma mensagem de misericórdia e fraternidade) mas conheceu uma das experiências conflitivas mais dramáticas da história humana. Do começo ao fim, a crise e o conflito estiveram presentes em sua vida e em sua missão.
Tudo o que Ele fazia – suas atitudes, seus gestos, suas palavras – revelava uma nova visão das coisas, um novo ponto de partida, um novo movimento, um novo projeto.
Sua presença, inspiradora e provocativa, colocava em questão e desmontava toda uma estrutura social e religiosa que desumanizava.
Em meio aos conflitos, também as comunidades cristãs podem crescer em amor fraterno. É o momento de descobrir que não é possível seguir a Jesus e colaborar com Ele no projeto humanizador do Pai sem trabalhar por uma sociedade mais justa e fraterna, mais solidária e responsável.
O conflito é um “ensaio da esperança”, uma certeza de que o Espírito “renova todas as coisas” sobre a face da terra.

3 – O que a Palavra me leva a experimentar?

Falar em conflito na missão de Jesus é o mesmo que falar da fidelidade de Jesus. O que tem valor em sua vida é seu amor fiel, e não os conflitos em si mesmos; o que é conflitivo é sempre ambíguo; o que lhe dá sentido é a causa justa que o provoca e a fidelidade a essa causa que gera um ambiente de tensão.
Esse é o sentido da bem-aventurança dos perseguidos por causa da justiça do Reino.
Não há só conflitos puramente “exteriores” (perseguições, acusações, oposições...), por causa do Evangelho. Todo conflito sempre apresenta uma dimensão interior, mostra-se como uma crise do espírito. Conflito e crise andam juntos.
A Cruz vai ser o sinal e a síntese da dimensão conflitiva de Jesus e de sua missão.
Por ter vivido como viveu, não podia terminar de outra maneira. A dimensão conflitiva da fidelidade de Jesus à missão é o resultado inevitável do embate entre sua missão, que anuncia a justiça do Reino e as bem-aventuranças, e a realidade que não quer ouvir e rejeita a novidade do Reino. Sua existência não foi “neutra” no sentido de uma vida que passa sem ser percebida.
Os conflitos revelam o movimento da vida. A realidade é dinâmica, move-se, evolui. O absurdo de querer fixá-la em esquemas teóricos e modos ultrapassados de comportamento, fatalmente conduz ao confronto de forças, de ideias, de visões diferentes...

4 – O que a Palavra me leva a falar com Deus?

Senhor, a crise é um período de insegurança, que convoca a uma nova síntese de valores e a uma vivência evangélica dos mesmos. O conflito gera a crise porque obriga a repensar, a aprofundar, arrancando-me da aparente estabilidade e do conformismo.
Nesse sentido, o conflito e a crise são um apelo a uma progressiva conversão. São um convite a um aprofundamento da totalidade do compromisso cristão e a um crescimento em todos os valores que o conflito pôs em crise. Pode-se afirmar que não há seguimento cristão, nem aprofundamento de uma maturidade adulta que não passem pelas crises do conflito.
O conflito leva à maturidade e pressupõe a maturidade para ser assumido e superado.
O conflito não foi uma surpresa para Jesus, nem uma espécie de fatalidade à qual se encaminhou sem saber por quê. O conflito foi algo que adquiriu densidade cada vez maior em sua consciência, primeiro como uma possibilidade, depois como uma exigência de sua fidelidade ao Projeto do Pai em favor da vida do ser humano.

5 – O que a Palavra me leva a viver?

O conflito pode converter-se em fonte de crescimento quando uma pessoa ou uma comunidade cristã deixa de negá-lo ou evitá-lo, mas quando aprende a manejá-lo com atitudes de integração, discernimento e compreensão.
O conflito aprofunda e purifica a existência; aprende-se a discernir entre o essencial e o acidental e a despojar-se do inútil ou supérfluo para ficar com o que é mais importante.
O conflito se converte numa experiência positiva quando me motiva a desenvolver novas destrezas, me anima a buscar meios para manejar problemas, estimula meu interesse pela comunidade e me aproxima dos outros, me leva a esclarecer meus pontos de vista e a reexaminar minhas posturas...
Os conflitos demandam meus maiores recursos criativos.
Os conflitos abrem a possibilidade de intuir novas potencialidades ou pôr em jogo recursos que, até o momento da crise, talvez não tivesse necessidade de ativá-los. Por isso, os conflitos obrigam geralmente a uma tomada de decisão inadiável.
Tendo por referência inspiradora a pessoa de Jesus e o modo de agir das primeiras comunidades cristãs, eu, seguidora de Jesus, sou convidada a enfrentar com seriedade o sentido cristão dos conflitos pelos quais atravesso. Deus também se revela no conflito; nos conflitos há uma manifestação do Espírito.
De uma forma por si mesma desconcertante e misteriosa, o conflito constitui um chamado do Senhor, uma graça para seguir Jesus perseguido, com uma opção mais madura e com motivações mais purificadas, segundo o Evangelho.
Tanto no processo pessoal do seguimento de Jesus como na configuração de uma comunidade cristã, os momentos de conflitos são inevitáveis; nesses momentos densos, de encruzilhada e de resistência, abre-se a possibilidade de descobrir um renovado sentido de unidade e consistência, que permite ao sujeito (pessoal ou comunitário) sentir-se a si mesmo no meio de constantes tensões.

Fonte:
Bíblia Novo Testamento – Paulinas: Lc 12,49-53
Pe. Adroaldo Palaoro, sj – reflexão do Evangelho
Desenho: Osmar Koxne

Sugestão:
Música: Novos céus e nova terra – fx1 (6:22) - Para Celebrações da luta e da esperança
Autor: Pe. Ney Brasil
Intérprete: Luiz Felipe
Coro: Emmanuel , Luiz Felipe , Maria Diniz , Andreia Zanardi
CD: Novos céus e nova terra
Gravadora: Paulinas Comep

Fonte: Pe. Adroaldo Palaoro, sj
Postado por: admin_radio
http://www.paulinas.org.br/radio/pt-br/?system=news&id=13407&action=read

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 14/08/2016

ANO C


Lc 12,49-53

Comentário do Evangelho

É preciso liberdade e desapego.

Jesus não promove a guerra nem tampouco a destruição. A linguagem do evangelho, muitas vezes enigmática para o homem moderno, precisa ser decodificada para fazer emergir o seu sentido. “Fogo” (v. 49) refere-se ao Batismo de Jesus (Lc 3,16). No texto do Batismo o termo “fogo” é utilizado para explicar a natureza da ação do Espírito Santo, a saber, purificação e julgamento. A morte de Jesus é também considerada como um fogo (v. 50) que dividirá e dispersará os seus próprios discípulos. Na morte de Jesus, os homens serão julgados e eles mesmos reconhecerão a sua iniquidade (Lc 23,48). A lealdade a Jesus está acima de qualquer compromisso humano com a defesa de interesses particulares, escondidos, muitas vezes, atrás do argumento da defesa de Deus. Jesus não promove a guerra nem a discórdia. Os que o rejeitam é que perseguem os que o aceitam. É preciso que o discípulo tenha consciência de que os laços afetivos verdadeiros, construídos no amor e tão caros para a saúde da humanidade, não podem ser impedimento, nem servir de coação, ao seguimento de Cristo e a uma vida segundo o Espírito, para quem, livremente, adere à vocação cristã. É preciso liberdade e desapego.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que o batismo de Jesus, por sua morte de cruz, purifique-me de todo pecado e de toda maldade, como um fogo ardente, abrindo o meu coração totalmente para ti.
Fonte: Paulinas em 23/10/2014

Vivendo a Palavra

A Paz que o Filho de Deus trouxe à terra não é o comodismo de quem está satisfeito e se fecha em seu pequeno mundo para preservá-lo, mas é a atitude corajosa e ativa de quem sabe que o Reino de Deus já está em nós e deseja levá-lo aos irmãos, lutando contra a sedução enganosa deste mundo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

A vinda de Jesus cria um divisor de águas na história dos homens. De um lado encontramos os que são dele e, de outro, os que são do mundo. A partir dessa divisão se estabelece o conflito, que é caracterizado principalmente pela diferença de valores, e exige de todos os que abraçam a fé a consciência de suas conseqüências, entre elas a de ser odiado pelo mundo. Como cristãos, devemos enfrentar o conflito com o mundo, mas não com as mesmas armas do mundo, uma vez que estas levam à morte, o grande valor do mundo. Devemos enfrentar o mundo com a fé, a espiritualidade, a entrega, a partilha, a doação, a fraternidade, o testemunho, o profetismo, que são valores do Reino e levam à vida.
Fonte: CNBB em 23/10/2014

Recadinho

A paz de Jesus supõe comprometer-se com a verdade. Procuro viver a verdade? - Vivo em paz? - Promovo a paz? - Dou minha contribuição para que haja paz em meu lar? - E em meu ambiente de trabalho? - E em minha vida social? Onde há medo e opressão, é evidente que não existe paz!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12-Santuário Nacional em 23/10/2014

Meditando o evangelho

JULGAR O QUE É JUSTO

As rupturas criadas no seio da humanidade pela pregação de Jesus põem em alerta o discípulo do Reino. Por um lado, torna-se esgotante levar adiante uma luta infindável contra as forças do anti-Reino, muitas vezes, sem se perceber resultados concretos. E isso, parece inútil. Por outro, desiludido, pode o discípulo deixar-se encantar pelos valores do anti-Reino e ser levado a romper com o Reino.
A opção pelo Reino lança-o num verdadeiro campo de batalha. E sua opção é posta à prova. Como adversários, pode encontrar até mesmo os familiares mais caros. Não seria preferível buscar a via da conciliação, à custa de abrir mão do projeto do Reino? Até quando estaria o discípulo em condições de suportar o confronto entre o amor familiar e as exigências do Reino, quando não existe coincidência entre ambos?
Daí a necessidade de julgar o que é justo e mais conveniente. A questão crucial consiste em saber quais são os critérios para se fazer este julgamento. Se a verdade, a justiça e os demais valores do Reino têm prioridade na vida do discípulo, este será capaz de opor-se às exigências familiares, quando forem contrários àqueles valores. Caso contrário, seu julgamento será incorreto, e não corresponderá ao querer divino. Em outras palavras, terá renunciado a ser discípulo de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Espírito que leva a julgar corretamente, dá-me suficiente coragem para decidir-me sempre pelo Reino e seus valores, mesmo devendo contrariar amigos e familiares.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-08-14

OUÇA AGORA A HOMÍLIA DIÁRIA

Deixe-se acender pelo fogo da graça de Deus

Precisamos incendiar nossa casa, nossa família e trabalho, onde quer que estejamos, com o fogo da graça de Deus
“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!” (Lucas 12, 49).




Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova
http://homilia.cancaonova.com/homilia/deixe-se-acender-pelo-fogo-da-graca-de-deus/

REFLEXÕES DE HOJE


14 de AGOSTO-DOMINGO
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/

Liturgia comentada

O fogo e a espada… (Lc 12,49-53)

O fogo queima. A espada fere. O fogo rechaça as trevas. A espada separa a mentira da verdade. O fogo cauteriza as feridas. A espada revela as intenções profundas. Jesus é ao mesmo tempo o fogo e a espada.
Como diz André Louf, Jesus é sinal de contradição e pedra de tropeço contra os quais o ódio e o mal se chocam e são esmagados. Ele é a luz que não é recebida pelas trevas, profeta rejeitado por seu povo.
Assim como o profeta Jeremias (primeira leitura da liturgia de hoje), Jesus “é essencialmente contestado pelo mundo ao qual se dirige. Sua presença inevitavelmente ateia um braseiro, exacerba o conflito e, como uma espada, volta-o contra si mesmo. A tal ponto que Jesus morre disso, primeira vítima da contestação que ele veio acender”.
O agricultor nos ensina que é preciso ferir a terra se queremos que ela acolha a semente e dê muitos frutos. E a terra se deixa ferir pela lâmina do arado, colaborando para a futura colheita. Ferida, aerada, revolvida, eis a terra pronta a gerar a vida…
Como observa André Louf, “existem rupturas que são necessárias para que a vida encontre um caminho. Rupturas e desapegos. A flor, por mais bela que ela seja, é efêmera. Ela deve murchar e cair para que o fruto apareça e amadureça. Uma vez maduro, o fruto não pode permanecer para sempre sobre a árvore, como sua glória e seu ornamento. O fruto será colhido, isto é, arrancado, ou se desprenderá por si mesmo.
E se a semente no coração do fruto quer encontrar o caminho da terra, é preciso que ele se decomponha e apodreça. E se o grão quer germinar, é preciso que ele morra na cavidade do sulco. Só então ele dará fruto. Do contrário, permanece só, estéril, inútil…”
Como se vê, é uma lei da existência. É preciso morrer para gerar a nova vida. Jesus nos alerta para a ilusão de uma espécie de “paz” que nos torna estéreis, um tipo de serenidade que nos imobiliza, uma forma de segurança que nos petrifica. É por isso que Jesus desperta a oposição de quem repele a vida, é alvo do ódio de quem teme as mudanças, sofre o combate de quem não quer um mundo novo.
Enquanto isso, os santos caminham para a morte, certos da ressurreição…
Orai sem cessar: “Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo…(Mt 3,11)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
http://nsrainha.com.br/capela-virtual/liturgia-do-dia-14082016/

Oração Final
Pai Santo, três coisas nós Te pedimos: ouvidos capazes de escutar a Tua Palavra Criadora, feita humana em Jesus de Nazaré; coração acolhedor, para recebê-la com gratidão; coragem e alegria para vivê-la e comunicá-la aos irmãos de caminhada. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

XX Domingo do Tempo Comum (Ano C)


XX Domingo do Tempo Comum (Ano C)

Leituras e subsídios para liturgia e homilia:
FONTE: http://www.presbiteros.com.br/site/