segunda-feira, 9 de setembro de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

A Voz do Pastor, 08/09/2024 com o Cardeal Orani João Tempesta



Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 5 de set. de 2024

23º Domingo do Tempo Comum

Evangelho (Mc 7,1-8.14-15.21-23)

Naquele tempo, 31 Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. 32 Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. 33 Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. 34 Olhando para o céu, suspirou e disse: "Efatá!", que quer dizer: "Abre-te!" 35 Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. 36 Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. 37 Muito impressionados, diziam: "Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar".

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia Diária | Nossa incapacidade de amar (Segunda-feira da 23.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 8 de set. de 2024

O Evangelho que a Igreja hoje proclama nos traz o relato da cura do homem da mão seca. Situado no contexto de mais um conflito entre Jesus e os mestres da Lei, esse episódio, lido em uma perspectiva espiritual, revela-nos nossa radical incapacidade de amar e praticar o bem. Porque, sem a graça de Cristo, sem o qual nada podemos fazer, somos como o bronze que soa ou o címbalo que retine. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, 9 de setembro, e descubra o que o homem da mão seca simboliza no Evangelho de hoje.

Homilia Dominical | Querem transformar o cristianismo numa religião burguesa (23º Dom. do T. Comum) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 7 de set. de 2024

O Evangelho deste domingo apresenta, logo no início, uma prática comum dos primeiros cristãos: trouxeram um homem até Jesus para que Ele o curasse. Ora, porque sabiam do poder salvífico de Nosso Senhor, os discípulos levavam as pessoas até Ele, a fim de que a vida delas fosse mudada. Para os cristãos de hoje, porém, essa já não é uma atitude tão óbvia. Contaminados pelo indiferentismo religioso, muitos que se dizem discípulos de Cristo só buscam viver comodamente, sem se converter e sem converter ninguém. Desse modo, estão transformando a Igreja na “casa da tolerância” e o cristianismo numa religião burguesa.

Homilia Diária | O Brasil precisa se voltar para Deus! (Sábado da 22ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 6 de set. de 2024

O homem tem uma necessidade profunda, enraizada na sua própria natureza, de prestar a Deus o culto que Ele merece e, como quem está na companhia de um amigo, de entregar-se especialmente à oração, tanto em público como em privado. É por isso que Deus instituiu o dia do Senhor, e a Igreja, “canonizando” o costume imemorial do povo cristão, estabeleceu o domingo como dia festivo por excelência, no qual, livres de nossas ocupações corriqueiras, temos a oportunidade de nos ocupar mais dignamente daquele que é e deve ser o nosso único e grande interesse: Jesus Cristo, Senhor do sábado, Senhor da nossa vida e do nosso tempo. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 7 de setembro, e rezemos hoje, de modo especial, pela nossa pátria, que precisa urgentemente se voltar para Deus.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mc 7,31-37 - 09/09/2024


Definhando espiritualmente

“Aconteceu, num dia de sábado, que Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. Os mestres da Lei e os fariseus o observavam, para verem se Jesus iria curá-lo em dia de sábado, e assim encontrarem motivo para acusá-lo. Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, disse ao homem da mão seca: “Levanta-te, e fica aqui no meio”. Ele se levantou, e ficou de pé.” (Lc 6,6-8)



A continuação do texto você sabe: Jesus curou esse homem em dia de sábado. Mas vamos refletir sobre essa mão seca. Xērós significa “seco” em grego, mas também quer dizer a terra em distinção da água.
Do corpo, se refere àquele membro privado do fluxo de sangue, aquele membro retraído. Nós dizemos definhado, esse é o significado dessa palavra xērós, significa seco. Era este o estado daquele homem na sinagoga. Se, nos dizeres de Jesus, Ele o chama para o meio, era sinal de que aquele homem vivia excluído nos cantos, tendo, coitado, que fazer paz com a sua consciência perturbada, com a ideia de que aquela sua enfermidade era uma espécie de uma punição divina. Porque, recordemos, no Antigo Testamento, a enfermidade era interpretada como um castigo por causa dos pecados.
Então, imagine aquele homem com a sua consciência, tendo que interpretar e entender que aquela mão seca, sua enfermidade era fruto do seu pecado. Já imaginou se Deus nos castigasse, em nossas mãos, por tudo aquilo que, de ruim, nós fazemos com elas? De fato, Deus não nos trata como exigem as nossas faltas.
Membro do corpo de Cristo

Agora, olhando e fazendo uma interpretação eclesial sobre essa passagem, nós podemos ter a ideia do que se passa na vida de um membro do corpo de Cristo, ou seja, cada fiel, cada um de nós que se afasta do Senhor e perde a vitalidade da vida espiritual. Não existe outra sentença, o fiel que se afasta de Cristo seca e morre.
Quem se afasta da seiva da graça de Deus, derramada nos sacramentos ministrados pela Igreja, pouco a pouco, vai se definhando espiritualmente até ficar seco e sem vida.
Por mais simples e pequeno que seja o grupo a que você pertence ou a sua comunidade, nunca se afaste dali, porque é nesse lugar simples, humilde, que Jesus derrama a Sua graça santificante.
Mesmo que esse lugar seja composto por pessoas difíceis de lidar, pessoas que julgam, que murmuram, que não acreditam genuinamente em Deus, apesar de tudo isso, é ali que Deus fará maravilhas na sua vida. Não se afaste da sua comunidade, não se afaste do seu grupo.
Importa ouvir a Palavra de Jesus, levantar-se das possíveis quedas, buscar a graça da reconciliação, voltar para o meio da comunidade e celebrar a presença do Senhor no meio de nós.
Sobre todos os vós, desça a bênção do Deus Todo-Poderoso: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém!

Padre Donizete Heleno Ferreira
Padre Donizete Heleno Ferreira é Brasileiro, nasceu no dia 26/09/1980, em Rio Pomba, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2003 no modo de compromisso do Núcleo.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mc 7,31-37 - 08/09/2024


A dificuldade de falar deriva da dificuldade de ouvir

Naquele tempo, Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!”. (Mc 7, 31-34)



Meus irmãos e minhas irmãs, hoje é domingo, dia do Senhor, e nós estamos no 23º domingo do tempo comum. Jesus encontra um surdo que falava com dificuldade – do grego mogilalos, gago, com dificuldade de falar. A dificuldade de falar deriva da dificuldade de ouvir. Um erro de comunicação surge sempre da não escuta atenta daquilo que o outro fala. E quantos estragos se fazem devido a uma péssima comunicação! Nós sofremos isso nos tempos atuais, em que nós somos bombardeados com tantas informações, que, muitas vezes, nos perdemos no meio dos ruídos de comunicação.
Aplicando isso ao Evangelho de hoje, quem não sabe ouvir a Palavra de Deus de forma correta, irá produzir o que nós chamamos na comunicação de cacofonia. Cacofonia é um som estranho, é um som esquisito. Vão falar da Palavra de Deus, porém, com distorções, com conceitos errados, com uma imagem errada de Deus e até mesmo elementos que são contrários aos ensinamentos do Evangelho.

Os ruídos podem ser internos ou externos

Eu e você, ouvimos, no dia do nosso batismo, apesar de não termos entendido naquela ocasião em que o padre rezou sobre nós dizendo: Éfata! Abre-te! A abertura para ouvir a Palavra do Senhor. É bonito, no ritual do batismo, quando, já no final da celebração, o sacerdote sobre os ouvidos da criança, profere o Senhor Jesus, que fez o surdo ouvir e o mudo falar, conceda-lhe que possa logo ouvir a Sua Palavra e professar a fé para louvor e glória de Deus Pai. Isso está no ritual do batismo. Abre-te! Éfata!
Jesus, com esse gesto, recria a capacidade daquele homem de ser verdadeiramente humano, a capacidade de relacionar-se com as pessoas, de comunicar-se com elas, de dar-se a conhecer e de conhecer as pessoas. Ninguém fica de fora da graça de Deus, porque Ele não faz jamais a acepção de pessoas. Ele quer que todos ouçam a Sua Palavra, escutem a Sua voz e tenham a vida transformada.
Sobre todos os vós, desça a bênção do Deus Todo-Poderoso: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém!

Padre Donizete Heleno Ferreira
Padre Donizete Heleno Ferreira é Brasileiro, nasceu no dia 26/09/1980, em Rio Pomba, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2003 no modo de compromisso do Núcleo.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Lc 6,1-5 - 07/09/2024


Muitas vezes, nós não lemos!

Num sábado, Jesus estava passando através de plantações de trigo. Seus discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos.  Então alguns fariseus disseram: “Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?” Jesus respondeu-lhes: “Acaso vós não lestes o que Davi e seus companheiros fizeram, quando estavam sentindo fome? Davi entrou na casa de Deus, pegou dos pães oferecidos a Deus e os comeu, e ainda por cima os deu a seus companheiros. No entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães”. E Jesus acrescentou: “O Filho do Homem é senhor também do sábado.” (Lc 6,3-4)


O texto diz: acaso não lestes o que Davi e seus companheiros fizeram? Muitas vezes, nós não lemos as coisas que são importantes. Os fariseus do tempo de Jesus faziam uma leitura bem seletiva do passado, da Torá, do Antigo Testamento, mas não sabiam ver o cumprimento do Antigo Testamento em Jesus Cristo.

Muitas vezes, nós não lemos

Nós podemos fazer a mesma coisa com a Palavra de Deus, interpretá-la fora do Magistério Ordinário da Igreja; e eu lhe digo que isso é muito perigoso! Por isso, de forma providencial, neste mês de setembro, aqui na Igreja do Brasil, nós meditamos sobre a importância e o lugar da Palavra de Deus em nossa vida. Por isso é importante estudar a Palavra de Deus apoiados no Magistério da Igreja.
O Catecismo da Igreja Católica – aproveito para abrir essa catequese sobre a interpretação da Palavra de Deus – diz que a Bíblia precisa ser interpretada, mas de uma forma abrangente. Tem, por exemplo, o sentido literal da Palavra de Deus, que é tomar, literalmente, aquilo que o texto diz, expresso pelas palavras, e que é descoberto por uma ciência chamada exegese bíblica, segundo determinadas regras de interpretação. Esse é o sentido literal, o que está ali escrito.
Nós temos também o sentido espiritual da Palavra de Deus, que sentido a Palavra de Deus dá a nossa vida, e esse sentido espiritual pode ser alegórico, por exemplo. O alegórico é ligar o fato bíblico com Cristo, é fazer essa ligação do Antigo Testamento com a vida de Cristo. Pode estar na água do Mar Vermelho, o Batismo; a libertação do faraó, a libertação do demônio; a água do Mar Vermelho, que se abriu por causa da vara de Moisés, uma alegoria da Cruz de Cristo; os soldados afogados no mar vermelho, uma alegoria com pecado, e assim sucessivamente. Esse sentido é, verdadeiramente, o sentido que nos remete para o Cristo.
O outro sentido é o sentido moral que reside no fato de que a Bíblia nos ensina como devemos proceder moralmente. Por exemplo: a coragem de Moisés em enfrentar o faraó; a murmuração do povo de Israel, que não queria obedecer à Palavra de Deus; o chamado do povo; a confiança em Deus… Ou seja, as virtudes morais que se manifestam através dos fatos que são narrados. E, por fim, o sentido analógico, que é aquele que aponta para o céu, para a salvação eterna. Por isso a leitura da Sagrada Escritura sempre nos conduz à Pátria Celeste.
Por que eu quis fazer essa catequese sobre a interpretação da Palavra de Deus? Porque os fariseus faziam uma leitura seletiva. Nós não podemos fazer isso. Com o Magistério da Igreja, que interpreta para nós a Palavra de Deus, nós precisamos também interpretá-la no sentido amplo da nossa vida. Que o Espírito Santo nos ilumine e nos ajude.
Sobre todos os vos, desça a bênção do Deus Todo-Poderoso: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém!

Padre Donizete Heleno Ferreira
Padre Donizete Heleno Ferreira é Brasileiro, nasceu no dia 26/09/1980, em Rio Pomba, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2003 no modo de compromisso do Núcleo.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 09/09/2024

ANO B


Lc 6,6-11

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

O homem com a mão seca


No Livro do Êxodo está escrito: “Lembra-te do dia de sábado”. E, no Deuteronômio, lemos: “Guarda o dia de sábado”. Lembrar e guardar este dia de descanso, feito para se manter o equilíbrio nas relações com Deus e nas relações dentro da família. Dia em que devem ser evitadas as atividades profissionais e financeiras.
Uma bela instituição, própria do judaísmo na antiguidade, quando o descanso dependia do empregador. Jesus era observado por escribas e fariseus porque ia na contramão dos costumes e das tradições. De fato, ele parece criar um pouco de desordem e irritar as autoridades. As autoridades religiosas gostam que as leis sejam observadas para não terem o trabalho de considerar as exceções.
Na Carta aos Romanos, São Paulo critica os que descansam na Lei e ensinam os outros, mas não ensinam a si mesmos, que se gloriam na Lei e desonram a Deus pela transgressão da Lei. Jesus não foi contra o sábado nem contra nenhuma observância dos inúmeros preceitos judaicos. Ele só quis pôr as coisas no seu devido lugar.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/o-homem-com-a-mao-seca/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/-o-homem-com-a-mao-seca-09092024

Reflexão

Os doutores da Lei e os fariseus, presentes na sinagoga, espreitavam os movimentos de Jesus. Caso ele fizesse alguma cura, eles teriam “motivo de acusá-lo”. Jesus põe no centro da celebração um homem com a mão paralisada, e lança uma pergunta de fácil compreensão: “Eu pergunto a vocês: No sábado, é permitido fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou destruí-la?”. Não se ouvem palpites. A resposta correta é: “Fazer o bem… Salvar uma vida”. Jesus decide fazer o bem, naquele dia, naquela hora. Os doutores da Lei e os fariseus, ao invés, escolhem fazer o mal: “Eles se encheram de raiva, e discutiam entre si sobre o que fariam contra Jesus”. Essa atitude, certamente, não agrada a Deus. São eles que profanam o sábado.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/9-segunda-feira-7/

Reflexão

«Levanta-te e fica aqui no meio (...). Estende a mão»

P. Julio César RAMOS González SDB
(Mendoza, Argentina)

Hoje Jesus nos dá exemplo de liberdade. Falamos muitíssimo dela nos nossos dias. Mas a diferença do que hoje se apregoa e até se vive como liberdade, a de Jesus, é uma liberdade totalmente associada e aderida à ação do Pai. Ele mesmo dirá: Vos garanto que o Filho do homem não pode fazer nada por si só e sim somente o que vê o Pai fazer; o que faz o Pai, faz o Filho (Jo 5,19). E o Pai só obra, só age por amor.
O amor não se impõe, mas faz agir, mobiliza devolvendo com amplidão a vida. Aquele mandato de Jesus: Levanta-te e fica aqui no meio (Lc 6,8); tem a força recriadoura daquele que ama, e pela palavra age. Mas ainda, o outro: Estende tua mão,(Lc 6,10), que termina conseguindo o milagre, restabelece definitivamente a força e a vida daquele que estava débil e morto. Salvar é arrancar da morte e, é a mesma palavra que se traduz por sanar. Jesus curando, salva o que havia de morto nesse pobre homem doente, e isso é um claro signo do amor de Deus Pai para com suas criaturas. Assim, na nova criação onde o Filho não faz outra coisa mais do que vê fazer ao Pai, a nova lei que imperará será a do amor que se põe em obra e, não a de um descanso que inativa, inclusive, para fazer o bem ao irmão necessitado.
Então, liberdade e amor conjugados é a chave para hoje. Liberdade e amor conjugados à maneira de Jesus. Aquilo de: ama e faz o que queiras, de Santo Agostinho tem hoje vigência plena, para aprender a configurar-se totalmente com Cristo Salvador.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «El proyecto de Dios va más allá de la capacidad de conocer y comprender del hombre, mientras que, por el contrario, sólo Él conoce nuestros pensamientos, nuestras acciones e incluso nuestro futuro» [Tradução: «O projeto de Deus vai além da capacidade de conhecimento e compreensão do homem, mas, pelo contrário, só Ele conhece os nossos pensamentos, as nossas ações e até o nosso futuro»](San Juan Damasceno)

- «Sem a ideia do Redentor, não se pode suportar a verdade da própria culpa e recorre-se à primeira falsidade: a cegueira dessa culpa, da qual nascem todas as outras falsidades e, finalmente, a incapacidade geral de enfrentar a verdade» (Bento XVI)

- «(…)Cheio de compaixão, Cristo autoriza-Se, em dia de sábado, a fazer o bem em vez do mal, a salvar uma vida antes que perdê-la (87). O sábado é o dia do Senhor das misericórdias e da honra de Deus (88). ‘O Filho do Homem é Senhor do próprio sábado’ (Mc 2,28)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.173)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-09-09

Reflexão

Sem Jesus-Redentor é inevitável “endurecer o coração”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, todos —judeus e não judeus devemos tomar uma determinação: "morrer a nós mesmos" e reconhecer Jesus-Redentor. Sem Deus o homem não se explica a si mesmo e cai nas mais absurdas contradições. É inevitável "endurecer o coração", rejeitando o conhecimento próprio e negando a própria culpa, se não há "Alguém" que suporte essa culpa, a "elabore" e a perdoe.
Acontece aqui uma reciprocidade: sem a ideia do Redentor —que não dissimula a culpa, mas a padece em si— não se pode suportar a verdade da própria culpa e se recorre à primeira falsidade: a obcecação ante essa culpa, da que nascem todas as outras falsidades, e, finalmente, a incapacidade geral ante a verdade. E, ao contrario: não é possível conhecer ao Redentor e crer Nele sem ter o valor de ser honesto consigo mesmo.
—Senhor, te peço a graça da "confissão" para reconhecer a verdade: a tua (preciso de ti!) e a minha (não sou "deus", e sim um ser débil!).
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-09-09

Comentário sobre o Evangelho

Jesus cura um doente no sábado; os escribas e fariseus querem acusá-lo


Hoje nos surpreendemos ao ver gente procurando com que acusar Jesus. Acusar Deus! Não acha ridículo? Pois aconteceu há 21 séculos e acontece atualmente. Que mania de pôr Deus entre as cordas!
—Sabes que ocorre aos praticantes deste “esporte”? «Se ofuscaram, e deliberavam entre si o que fariam a Jesus». Ficam cegos e ao final não sabem o que fazer com Deus! Lamentavelmente!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-09-09

Meditação

“Eles ficaram com muita raiva, e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus.” Os mestres da Lei e os fariseus não podiam negar o milagre que estavam vendo. Mas podiam não ver, podiam encontrar mil pretextos para não reconhecer em Jesus o enviado de Deus. Nossa aceitação de Jesus será sempre livre, por mais intensos e insistentes que sejam os convites que nos faz. É preciso que sempre peçamos a graça da fé, que nos torne possível vencer os obstáculos e acreditar no seu amor.
Oração
Ó DEUS, olhai com bondade os que redimistes e adotastes como filhos e filhas, e concedei aos que creem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=09%2F09%2F2024&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 09/09/2024

ANO B


Lc 6,6-11

Comentário do Evangelho

A face do Deus de Amor

Nesta cena de cura do homem da mão seca, Jesus toma a iniciativa provocadora mostrando que o serviço à vida não pode ser barrado por prescrições legais, religiosas ou não. Com sua compaixão para com os excluídos, em uma prática que entra em choque com o sistema legal do Templo, Jesus revela a face do Deus de amor e desmonta o edifício ideológico da Lei. Uma religião de rígidos preceitos se presta ao favorecimento dos privilégios e do poder daqueles que a lideram. Uma religião deste tipo teme a liberdade. A concentração de poder leva à morte. Hoje, em um mundo em que as maiores potências acumulam poder econômico e militar, em alguns casos com respaldo religioso, se coloca a esperança em uma ética mundial para salvar a humanidade do caos e da destruição. Qualquer ética, seja religiosa ou secular, terá como fundamentos o compromisso com a justiça e a fraternidade, levando a ações práticas de promoção da vida para todos.
José Raimundo Oliva
Oração
com a justiça e a fraternidade, levando a ações práticas de promoção da vida para todos.
Fonte: Paulinas em 10/09/2012

Comentário do Evangelho

A Lei de Deus deve proteger o dom da vida e da liberdade.

A prática do descanso sabático, com a sua respectiva interpretação, distancia, entre outras questões ligadas à prática e à interpretação da Lei, Jesus de seus adversários, mais especificamente dos escribas e dos fariseus. É e será sempre oportuno lembrar que o dom da vida (criação) e da liberdade (saída do Egito) precedeu a Lei. Este dado é fundamental, pois a Lei de Deus deve proteger o dom da vida e da liberdade. Este é o princípio através do qual Jesus interpreta e pratica a Lei. Daí a pertinência da pergunta de Jesus aos escribas e fariseus: “Eu vos pergunto: em dia de sábado, o que é permitido, fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixar morrer?” (v. 9). A pergunta de Jesus desvela o equívoco na prática legalista e rigorista do descanso sabático. Ademais, a prescrição deuteronômica do descanso sabático não diz que Deus descansa: “Não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem tua escrava… Recorda que foste escravo na terra do Egito, e que o Senhor te tirou de lá com mão forte e braço estendido. É por isso que o Senhor teu Deus te ordenou guardar o sábado” (Dt 5,14-15). A memória da saída do Egito devia tornar presente ao povo a misericórdia de Deus e, ao mesmo tempo, levar todo o povo a proceder assim em relação aos semelhantes. No evangelho segundo João, na cura junto à piscina de Bezata, num dia de sábado, quando contestado por violar o sábado, Jesus diz: “Meu pai trabalha sempre, e eu também trabalho” (Jo 5,17).
Carlos Alberto Contieri, sj
Fonte: Paulinas em 09/09/2013

Vivendo a Palavra

Indiferente às opiniões que se formavam entre os que queriam condená-lo, Jesus resgata a dignidade daquele homem que sofre: «Levante-se, e fique no meio!» E o cura. Estejamos atentos para discernir o momento em que a transgressão a um preceito da tradição se faz necessária para o bem do irmão.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/09/2012

Vivendo a Palavra

Em um tempo em que os doentes eram desprezados como pecadores – o seu mal era considerado um castigo de Deus – Jesus, antes de curar aquele homem que tinha a mão seca, liberta–o do preconceito que sofria, valorizando sua presença e o chamando para o centro da sala.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/09/2013

Vivendo a Palavra

Antes mesmo da cura, Jesus já realizara o milagre: ao dizer àquele homem que se levantasse e ficasse no meio, o Mestre vencera o preconceito que era forte entre os judeus. Qualquer doença era considerada castigo do céu e o doente, fortemente discriminado e marginalizado, jamais poderia levantar-se e se colocar no meio da roda.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/09/2016

VIVENDO A PALAVRA

Indiferente às opiniões que se formavam entre os que queriam condená-lo, Jesus resgata a dignidade daquele homem que sofre e ficava sempre marginalizado: «Levante-se, e fique no meio!» E cura-o. Estejamos atentos para discernir o momento em que, para o bem do irmão, faz-se necessária até a transgressão de um preceito da tradição.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/09/2018

VIVENDO A PALAVRA

Em nome da solidariedade e da compaixão – que são outros nomes do Amor – Jesus transgride mais uma vez a letra da Lei e quebra a rigidez da tradição criada e mantida pelos poderosos do Templo. Curando no sábado o pobre homem da mão seca, Ele ensina que a libertação de um irmão, por menor que ele seja, tem precedência sobre o culto e as pomposas cerimônias rituais.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/09/2020

Reflexão

Duas perguntas podem ser feitas a partir do Evangelho de hoje: a primeira é sobre o motivo da existência da lei, e a segunda é sobre a nossa atitude em relação ao modo de agir das outras pessoas. No primeiro caso, a lei pode existir tanto para garantir direitos como para ser instrumento de opressão e de dominação. Os fariseus e os mestres da Lei fizerem da Lei de Deus não um meio para garantir o bem, mas um meio de estabelecerem relações de poder e dominação. No segundo caso, quando uma pessoa faz algo que nos surpreende, nós podemos condená-la e excluí-la porque não segue os padrões da normalidade ou podemos buscar os seus motivos, e talvez aprendamos novas formas de amar.
Fonte: CNBB em 10/09/2012, 09/09/2013 05/09/2016

Reflexão

Os doutores da Lei e os fariseus, presentes na sinagoga, espreitavam os movimentos de Jesus. Caso ele fizesse alguma cura, eles teriam “motivo de acusá-lo”. Jesus põe no centro da celebração um homem com a mão paralisada, e lança uma pergunta de fácil compreensão: “Eu pergunto a vocês: no sábado, é permitido fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou destruí-la?”. Não se ouvem palpites. A resposta correta é: “fazer o bem… salvar uma vida”. Jesus decide fazer o bem, naquele dia, naquela hora. Os doutores da Lei e os fariseus, ao invés, escolhem fazer o mal: “Eles se encheram de raiva, e discutiam entre si sobre o que fariam contra Jesus”. Essa atitude certamente não agrada a Deus. São eles que profanam o sábado.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 10/09/2018

Reflexão

Os doutores da Lei e os fariseus, presentes na sinagoga, espreitavam os movimentos de Jesus. Caso ele fizesse alguma cura, eles teriam “motivo de acusá-lo”. Jesus põe no centro da celebração um homem com a mão paralisada, e lança uma pergunta de fácil compreensão: “Eu pergunto a vocês: no sábado, é permitido fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou destruí-la?”. Não se ouvem palpites. A resposta correta é: “fazer o bem… salvar uma vida”. Jesus decide fazer o bem, naquele dia, naquela hora. Os doutores da Lei e os fariseus, ao invés, escolhem fazer o mal: “Eles se encheram de raiva, e discutiam entre si sobre o que fariam contra Jesus”. Essa atitude certamente não agrada a Deus. São eles que profanam o sábado.
Oração
Senhor Jesus, o ser humano é mesmo estranho! Como podem os fariseus ficar com raiva porque, em dia de sábado, fizeste o bem, curando a mão paralisada de um homem? Concede-nos, ó Mestre, sabedoria e abertura de coração para compreender teus ensinamentos. Compreendê-los e praticá-los. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 07/09/2020

Reflexão

O bem deve ser realizado a todo o momento. Foi o que Jesus fez: passou pelo mundo fazendo o bem. Assim também os discípulos devem proceder. O homem da mão direita paralisada é alguém excluído e discriminado, porque impedido de fazer suas atividades. Em nosso tempo presente, fala-se muito em ambiente digital. Seria bom a comunidade refletir se todos estão incluídos neste ambiente. A mão direita paralisada do homem do Evangelho representa o mal da exclusão que os sistemas injustos impõem sobre os pobres. A exclusão digital é um desses males. Devemos promover a igualdade de direitos a todos. Ser cristão significa não excluir ninguém.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 05/09/2022

Meditação

É fácil deixar que cada um viva sua vida sem ficar controlando o que os outros fazem ou deixam de fazer? - Percebe em sua comunidade irmãos que ficam excluídos do convívio fraterno? - Podem fazer algo de positivo para eles? - Jesus se preocupa com a vida dos pobres, dos abandonados, dos oprimidos. O Papa Francisco insiste muito nas “periferias do mundo!” E sua comunidade como age? Dê alguns testemunhos.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 – Santuário Nacional em 09/09/2013

Meditando o evangelho

A RUPTURA CONSUMADA

O cerco armado pelos fariseus contra Jesus não o impediu de agir de acordo com a sua consciência. Ele desrespeitava a Lei do repouso sabático, quando estava em jogo interesses maiores, como a preservação da vida humana. Esta é a questão de fundo do incidente ocorrido na sinagoga.
A simples observação – "havia ali um homem cuja mão direita estava seca" – esconde uma situação dramática. Tratava-se, sem dúvida, de um trabalhador cuja mão direita era necessária para garantir o sustento de sua família. Impedido de dedicar-se ao trabalho, como era de se esperar de um agricultor, é bem provável que sua família sofresse privações. Ajudá-lo seria a melhor forma de garantir a sobrevivência digna de muitas pessoas.
Daí a iniciativa de Jesus de colocá-lo no meio da assembleia e dirigir uma pergunta, de maneira particular, aos mestres da Lei e aos fariseus que o observavam para encontrar um motivo para acusá-lo. A pergunta do Mestre contrapunha a prática do bem à prática do mal, a ajuda fraterna para salvar alguém à atitude de desprezo diante do semelhante que está em dificuldade. Afinal, ele quer dizer que, em dia de sábado, é permitido fazer o bem e salvar quem necessita, como fará, em seguida, com o homem da mão seca. Só é proibido fazer o mal, prejudicar o semelhante e fazê-lo correr risco de vida.
Diante disto, os inimigos se encheram de raiva e começavam a tramar um meio de eliminar Jesus. É que não puderam suportar tamanha liberdade diante da tradição religiosa.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, abre minha mente para compreender tua santa vontade a fim de conformar minha vida com ela. E livra-me de qualquer tipo de preconceito.
Fonte: Dom Total em 05/09/2016

Meditando o evangelho

FAZER O BEM É SEMPRE PERMITIDO

A mão direita simbolizava, nas culturas antigas, o poder de fazer o bem; a mão esquerda, pelo contrário, o poder de fazer o mal. Ter a mão direita seca era uma experiência terrível. Significava que o indivíduo estava impossibilitado de realizar o bem. Só podendo agir com a mão esquerda, as obras de suas mãos não eram bem vistas.
Por isso, quando Jesus se defrontou, na sinagoga, com um homem cuja mão direita estava seca, antecipou-se e se propôs a curá-lo antes que lhe fosse feito o pedido. Assim como  conhecia o pensamento de seus adversários, Jesus conhecia também o drama pessoal daquele homem. Sem dúvida, sua limitação física era humilhante e o identificava como portador de maus augúrios. É bem possível que as pessoas o evitassem.
Embora fosse sábado, Jesus sentiu-se na obrigação de curar aquele homem. E o fez, contrariando os mestres da Lei e os fariseus, para os quais o repouso sabático era uma exigência absoluta. Jesus não pensava assim. Quando se tratava de fazer o bem, não se importava com nada, nem mesmo com o fato de violar a lei do sábado. O amor era a exigência absoluta de sua vida, não as tradições religiosas. Este princípio de vida norteava sua ação, mesmo sabendo que se tornaria objeto do ódio de seus adversários.
Fonte: Dom Total em 10/09/2018, 07/09/2020 e 05/09/2022

Oração
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Senhor Jesus, não permitas que eu deixe de fazer o bem, por estar apegado a costumes e a preconceitos que não correspondem à tua vontade.
Fonte: Dom Total em 10/09/2018 07/09/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A cura do homem da mão seca
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

No Livro do Êxodo está escrito: “Lembra-te do dia de sábado”. E no Deuteronômio, lemos: “Guarda o dia de sábado”. Lembrar e guardar este dia de descanso, feito para se manter o equilíbrio nas relações com Deus e nas relações dentro da família. Dia em que devem ser evitadas as atividades profissionais e financeiras. Uma bela instituição, própria do judaísmo na antiguidade, quando o descanso dependia do empregador. Jesus era observado por escribas e fariseus porque ia na contramão dos costumes e das tradições. De fato, ele parece criar um pouco de desordem e irritar as autoridades. As autoridades religiosas gostam que as leis sejam observadas para não terem o trabalho de considerar as exceções. Na carta aos Romanos, São Paulo critica os que descansam na Lei e ensinam os outros, mas não ensinam a si mesmos, que se gloriam na Lei e desonram a Deus pela transgressão da Lei. Jesus não foi contra o sábado nem contra nenhuma observância dos inúmeros preceitos judaicos. Ele só quis pôr as coisas no seu devido lugar.
Fonte: NPD Brasil em 10/09/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Pra se fazer o Bem, não há dia nem hora...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

No Preceito Sabático o Judeu fazia memória da ação libertadora que Deus havia realizado a favor do povo, através de Moisés. O que está, portanto no centro dessa ação Divina, é justamente a Vida enquanto dom Divino, e que tem a sua Dignidade. Jesus é o Libertador por Excelência, e a libertação por ele oferecida abrange todo homem. Nenhuma Lei ou norma, mesmo de caráter religioso, deverá impedir qualquer ação a favor da Vida.
Os escribas e Fariseus, obcecados pela ideia de condenar Jesus, só conseguem olhar o aspecto legal do Preceito Sabático, sem darem a mínima para o seu conteúdo e significado. Se de fato tivessem a consciência do ato libertador de Deus, o teriam-no reconhecido em Jesus, e longe de censurá-lo pela quebra da lei sabática, louvariam a Deus pela cura, sinal visível da ação libertadora de Deus a favor do homem.
Para nós cristãos, o Dia do Senhor é o domingo, que invadido pelo espírito consumista, vai perdendo totalmente o seu sentido, mesmo entre os cristãos, pois outros deuses são glorificados, os grandes shoppings e Magazines, tornam-se templos de luxo e de consumismo.
No futebol ou nos programas de auditórios, muitos ídolos recebem as honras e tributos dos seus fãs, e Jesus Cristo, nosso Deus e Salvador, que espaço tem ele em nosso domingo? Será que não nos tornamos também ritualistas, de uma celebração formal, onde muitas vezes não passamos de meros assistentes?
Ao curar o homem de mão seca, e o colocá-lo no centro da assembleia, Jesus está nos ensinando que na comunidade a nossa comunhão tem que ter como referência central a Vida do outro, pois só assim a comunhão com Deus será completa. As pessoas são mais importantes do que qualquer norma ou regra...

2. Levanta-te e fica aqui no meio! - Lc 6,6-11
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Na sinagoga de Cafarnaum, num dia de sábado, Jesus curou um homem que tinha a mão atrofiada. Com isso, ele estava ensinando, na prática, que louvar e glorificar a Deus num dia santificado se faz, em primeiro lugar, com a caridade fraterna e, depois, com observâncias rituais ou legais. A pergunta de Jesus aos chefes religiosos que o observavam é extremamente clara: “Em dia de sábado, o que é permitido, fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixar morrer?”. No sábado judaico ou no domingo cristão deve-se evitar o trabalho que impeça o descanso físico de quem teve a semana toda cansativa, e que impeça também ter tempo livre suficiente para dar glória a Deus em atos religiosos. Tempo para celebrar, para descansar, para o lazer, para estar com a família; precisamos desse tempo. Algumas normas podem ajudar a lembrar e a guardar o dia de descanso. O que não se pode é inverter os valores, transformando leis protetoras em grades de prisão. A mão foi curada e os fariseus ficaram com raiva.
Fonte: NPD Brasil em 07/09/2020

REFLEXÕES DE HOJE

SEGUNDA

Fonte: Liturgia Diária em Comentada2 em 09/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

Não tentemos enganar o Senhor que sonda os corações

Postado por: homilia
setembro 10th, 2012

A hipocrisia é a atitude do sistema religioso representado pelos escribas e fariseus, os quais se fecham em seu prestígio e poder, julgando-se justos e desprezando o povo humilde. Jesus critica severamente os escribas e fariseus, porque eles desprezavam os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade.
A hipocrisia dos fariseus e escribas com relação à religiosidade era algo que eles não conseguiam disfarçar, não obstante a sua falsa aparência de “santos”. Eles se fecham para não perder prestígio e poder. Julgando-se justos e perfeitos, desprezavam o povo humilde e excluído da sociedade. Jesus, que enxerga além das aparências daqueles falsos santos, denuncia toda a sua falsidade.
Por outro lado, o Senhor – no estilo profético – contradisse a religião da Lei que oprime e humilha o povo com suas inumeráveis observâncias, favorecendo aqueles que subjugavam o povo em nome de Deus. Estes mandatários ou representantes da elite religiosa procuram manter as aparências, porém, falta o essencial, que é a acolhida da pessoa de Cristo, e o Seu plano de Salvação com Seu amor misericordioso e vivificante.
Jesus é duro em suas advertências, chegando a chamar os fariseus de “cegos” e “hipócritas”, pois  limpam o exterior dos seus corpos, enquanto por dentro continuava sujos de pecados. Ele penetra no coração dos homens. e, com muita sabedoria e propriedade, denuncia o que há de escondido por debaixo das aparências.
Assim como Ele falava aos mestres da Lei e aos fariseus, chamando-os de “hipócritas”, Ele também se dirige a qualquer um de nós que nos enaltecemos em vista das nossas “boas ações”. Nós também, como os antigos, podemos estar pagando o dízimo de todos os nossos proventos e até promovendo o bem comum, no entanto,  podemos também estar agindo como “guias cegos” se as nossas atitudes não estiverem edificando ninguém.
Se estivermos fazendo o bem apenas para aparecer e chamar a atenção, estão nos faltando os ensinamentos mais importantes: justiça, misericórdia e fidelidade. Isto acontece quando aproveitamos os momentos em que todos tomam conhecimento das nossas boas obras em campanhas, cujo objetivo é somente a nossa promoção pessoal. Os que se preocupam com isso são os fariseus e os hipócritas.
Que a semente e o veneno dos fariseus hipócritas – bem como dos escribas – não caiam em nossos corações, a ponto de, uma vez germinando, sufoque, envenene e mate a Boa Nova que recebemos de Jesus. Procuremos, pois, viver o que ensinamos, pregamos e aparentamos ser perante a comunidade cristã, pois não nos esqueçamos de que o Senhor que vê tudo vai um dia nos julgar.
A partir disso, é fundamental que tanto o nosso exterior quanto o interior apareçam sem manchas, e não como os doutores da Lei, cujo exterior aparecia sem manchas, todavia o seu interior estava cheio de maldade. Jesus nos adverte, enquanto é tempo, num outro texto: “limpa primeiro o copo por dentro para que também por fora fique limpo”.
Podemos enganar a todos, mas não enganamos a Deus que sonda o nosso coração e conhece o que há de mais camuflado dentro de nós. A justiça, a misericórdia e a fidelidade, portanto, constituem-se em atos concretos de amor. Somos chamados a fazer o bem, mas tudo com sentido. E por amor!
Meu irmão, minha irmã, será que Jesus, no Evangelho de hoje, está dizendo alguma coisa para nós? Será que também nós julgamos os outros por fazer “isso” ou “aquilo” sem nos perguntarmos porquê o fazem? Ou será que procuramos manter uma aparência de santos, de quem observa todos os mandamentos de Jesus e tudo mais, porém, na realidade, não passamos de pecadores maiores que aqueles, os quais, ao ver as nossas aparências de justos, se sentem pequeninos em relação a nós?
Resumindo: diríamos que o núcleo desta narrativa é a contestação da observância religiosa do repouso sabático, imposta pela Lei de Israel. Esta contestação se insere no conjunto de outros quatro gestos de Jesus que atentam contra a ordem legal. Ele liberta o povo da lei da impureza, da culpabilidade do pecado, da exclusão do convívio social e das observâncias do jejum.
Entrando numa sinagoga, Jesus se depara com um homem com a mão atrofiada, recuado, sentado no chão, marginalizado e excluído. Sabe que os chefes religiosos, escribas e fariseus o observam e querem condená-lo. Não se intimida e, ostensivamente, toma a iniciativa provocadora. Diz àquele homem marginalizado que se levante e o chama para o lugar central. Jesus opta pelo caminho do bem e da vida, e liberta o homem de seu defeito excludente. Os chefes religiosos optam pelo caminho da morte ao planejarem como eliminar Jesus.
Pai, abre minha mente para compreender a Sua santa vontade, a fim de conformar minha vida com ela. E livra-me de qualquer tipo de preconceito e sobretudo da hipocrisia.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 10/09/2012

HOMILIA DIÁRIA

Descubra que a sua vida tem sentido

Levemos a vida onde ela está sendo ameaçada, levemos o sentido da vida para aqueles que perderam o sabor, a alegria de viver.

Jesus disse: “O que é permitido fazer no sábado: o bem ou mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?” (cf. Lc 6,9)

Os judeus estavam incomodados, sobretudo os mestres da lei e os fariseus, porque era dia de sábado e um homem de mão seca se aproximou do Senhor para ser curado.
Jesus pediu para que ele ficasse de pé. Eles se opuseram à ação do Senhor, pois não queriam, de modo nenhum, que Ele fizesse isso, porque o sábado para os judeus é um dia sagrado, quando não se trabalha, não se faz milagres, não se faz nada em favor do outro. É um dia totalmente voltado para Deus, e nenhuma atividade é permitida nesse dia.
Jesus tem misericórdia da dor, do sofrimento daquele homem que, a pedido do Senhor, estende suas mãos e é curado.
É permitido fazer o bem ou fazer o mal; salvar a vida ou deixar que ela se perca? Não existe dia, não existe momento, condição para que se faça o bem e para que se salve uma vida. Jesus veio para que todos tenham vida e para que a tenham em plenitude.
Não existe lei religiosa, humana, civil que possa ser contra a vida ou que possa nos impedir de salvá-la. Aqueles que se põem ao lado do Senhor, opõem-se a tudo o que é contrário à vida.
Na vida tem acontecido de vermos tanta gente sofrendo, desanimada, tantas situações que as levam à morte… Nós não podemos simplesmente nos silenciar, não podemos deixar de fazer a nossa parte.
Levemos a vida onde ela está sendo ameaçada, levemos o sentido da vida para aqueles que perderam o sabor, a alegria de viver. Salvemos as pessoas, operemos a graça de Deus e não conheçamos nem tempo nem lugar para sermos testemunhas de Deus para elas.
Às vezes, nossas obrigações nos prendem, mas se nosso irmão está ao nosso lado, sofrendo, precisando de nós, tenhamos a coragem de sair das situações cômodas e levemos a vida e a esperança àqueles que precisam encontrar um sentido para sua existência.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 09/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

Cuidemos dos que estão à margem da vida

A Igreja de Jesus não pode ser diferente do que Seu Mestre fez, não pode deixar as pessoas à margem e ter distinção de pessoas

“Levanta-te, e fica aqui no meio”. Ele se levantou, e ficou de pé.” (Lucas 6,8)

Um homem de mão seca aproxima-se de Jesus, que é movido pela compaixão, pelo amor, e quer este homem curado.
O problema é que era um dia de sábado e os fariseus estavam de olho em Jesus para ver se Ele iria transgredir a lei. A lei religiosa, as leis humanas, muitas vezes, discriminam, deixam pessoas de lado, não nos permitem viver e fazer a caridade, amar o próximo como ele deve e precisa ser amado.
O problema desse homem não é só porque a mão dele era seca, mas porque tal situação o afastava dos outros. Ele não vivia no meio da sociedade, mas à margem dela.
Sabemos que muitas pessoas, pelo que têm, pelas doenças ou alguma situação que vivem, encontram-se realmente afastadas e marginalizadas. Os preconceitos, a discriminação e tantos outros conceitos que a sociedade cria deixa muitos filhos de Deus afastados do nosso meio e convívio.
Olho para nossas realidades de igreja, de comunidades, onde são sempre aquelas mesmas pessoas, convertidas, santas, especiais, privilegiadas, que estão sempre no centro da igreja, estão sempre ocupando os melhores lugares, os primeiros bancos. Fico olhando para as nossas festas, para as nossas reuniões e parece que é para um grupo de privilegiados, para quem está casado certinho, para quem tem uma vida exemplar e assim por diante.
Quando olhamos para a igreja que está ao nosso lado, vemos, de um lado e de outro, tantas pessoas que estão à margem, esquecidas e deixadas de lado. Até porque a prescrição de muitos dos nossos encontros, as leis de muitas normas de igrejas e comunidades é feita somente para privilegiar certos grupos.
Desculpe-me, mas o Mestre Jesus não quer saber dessas leis. Ele quer saber da alma, do coração da pessoa. Por isso, não importa a situação, quem está à margem Ele coloca no centro.
Os fariseus ficaram irados e revoltados com o que Jesus fez, e muita gente fica irada e revoltada quando colocamos alguém que não está dentro das normas da igreja no centro da preocupação e do amor. Precisamos fazer o que Jesus fez! A Igreja de Jesus não pode ser diferente do que Seu Mestre fez, não pode deixar as pessoas à margem e fazer distinção de pessoas. A Igreja de Jesus tem que amar principalmente os mais necessitados, não só materialmente, mas necessitados de afeto, de amor e de carinho!
Vamos cuidar do casal que está bem, mas quem merece estar no centro é o casal que não está bem, que está passando por crise, é aquele que está se separando ou aquela que foi abandonada pelo marido ou que vive uma situação difícil.
Temos que parar com a hipocrisia de levantar a bandeira só para o que está certinho e correto. A nossa missão não é levantar a bandeira, é cuidar dos que estão sofrendo, dos que estão à margem e realmente secos por causa deste mundo. Precisamos levantá-los na dignidade e no amor, trazê-los para o centro e não deixá-los à margem ou separados.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

HOMILIA DIÁRIA

O egoísmo e o orgulho secam nosso coração

Cuidemos e amemos uns aos outros, e não tenhamos um coração seco e fechado

“Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: ‘Estende a tua mão’. O homem assim o fez e sua mão ficou curada.” (Lucas 6,10)

Estendamos as mãos para o Senhor, porque, quando estendemos aos mãos para Ele, estendemos todo o nosso corpo, nosso ser e coração, pois queremos e precisamos ficar curados. Quem mais precisa ser curado, no Evangelho de hoje, muito mais do que aquele homem de mão seca, são os homens de coração seco que estão ao redor dele. Eles eram mestres e doutores da Lei, fariseus que se sentiam curados, porque eram religiosos que observavam a Lei judaica, mas não tinham o mínimo de caridade com a realidade daquele homem.
Vivemos numa época de corações secos e obcecados pelo egoísmo e pelo orgulho, como os homens daquela época. Quando uma pessoa só pensa em si ou só quer as benesses do mundo e de Deus para si, o coração dela vai secando. Nada mais seca o coração humano do que o egoísmo e o orgulho, pois estes geram em nós o individualismo, o “eu” em primeiro lugar, a graça de Deus somente para ele.
As relações familiares estão corroídas pelos corações secos, onde cada um está pensando somente em si. Você casou não para viver para si, mas para o outro; não ensine seu filho a ser um menino de coração seco, que só pensa em si, nas suas coisas e no que é bom para ele.
O lema de uma geração obcecada pelo individualismo é: “É bom para mim? O que vai me render?”. Quando só pensamos em nós, o mundo gira em torno de nós, a religião gira em torno de nós.
Jesus curou este homem, colocando-o no meio. Jesus coloca no meio as necessidades, os sofrimentos e aqueles que são deixados de lado.
Não deixemos ninguém de lado, coloquemos no centro da nossa vida a preocupação com os que sofrem, com os nossos e com aqueles que estão ao nosso lado. Não façamos um drama da nossa vida só porque achamos que o mundo tem de girar em torno de nós. Nem a nossa vida gira em torno de nós! Estejamos em torno de Deus, porque Ele, sim, coloca no centro aquilo que nos faz sofrer e nos preocupar.
Amemos uns aos outros e não tenhamos esse coração seco e fechado. Estendamos nossas mãos e o nosso coração, porque Jesus não nos quer secos, Ele nos quer curados.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 10/09/2018

HOMILIA DIÁRIA

Coloquemos os excluídos no centro da nossa vida

“Eles ficaram com muita raiva, e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus.” (Lucas 6,11)

Você fica a imaginar por que os mestres da Lei e os fariseus estavam com muita raiva de Jesus. A inveja desperta raiva, ira, ressentimento, rancor e muitos males em nós. Só tem inveja quem não faz o bem, quem não o pratica e, normalmente, inquieta-se com o bem que o outro está fazendo para o seu próximo.
Jesus não estava fazendo nada demais, estava realizando o bem e cuidando do outro. Aquele homem com a mão seca estava na sinagoga. Em vez de Jesus ficar ali só ensinando – quem ensina presta atenção, observa a dor, o sofrimento, o que se passa com o outro –, Ele viu aquele homem ali ignorado por tantos há tanto tempo; era dia de sábado, e os fariseus queriam ver se Jesus daria atenção para aquele homem. Primeiro, aquele homem não era nem para estar ali, porque, muitas vezes, as reuniões religiosas excluem pessoas que têm problemas, aflições, perturbações e inquietações. Alguém já diz: “Não chama aquele fulano, porque ele é problemático”.
Desculpa, mas precisamos cuidar dos problemáticos, porque também temos os nossos problemas, e não queremos Jesus cuidando de nós? E por que vamos excluir outros com seus problemas e dramas?

Que a Palavra de Deus nos converta para colocarmos no centro o outro que, muitas vezes, excluímos e não damos atenção

Deus não exclui ninguém do Seu coração, mas nós, em nome de Deus, estamos excluindo as pessoas e as situações pelas quais elas passam e vivem, porque queremos fazer uma religião puritana, de acordo com as nossas circunstâncias e critérios. A Palavra de Deus é provocadora.
Aquele homem com a mão ressecada, é como olharmos aquela pessoa que está no nosso meio com a pele diferente, com o aspecto da pele diferente ou que passa por qualquer outra inquietação como, por exemplo, mental. Muitas vezes, deixamos essas pessoas de lado.
Jesus não quer ninguém na margem, por isso Ele coloca aquele homem no centro. Quem deve estar no centro não somos nós, mas o outro, o marginalizado, o sofrido, quem não é percebido. Não podemos ignorar o que o outro sofre e passa.
O Evangelho precisa provocar em nós aquilo que provocou no coração de fariseus e doutores da Lei. Eles ficaram irados, porque mexeram com eles. Nós também ficamos perturbados, por isso temos que deixar que a Palavra de Deus nos converta, para colocarmos no centro não nós, mas o outro que muitas vezes excluímos e não damos atenção.
Jesus colocou aquele homem no centro e pediu para ele estender a mão; Ele curou a sua ferida e o seu coração. Estendamos as mãos uns para os outros, há muitos no meio de nós precisando da nossa atenção e do nosso cuidado.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 07/09/2020

HOMILIA DIÁRIA

Cure o seu coração e acolha o próximo com misericórdia

“Então, Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: ‘Estende a tua mão.’ O homem assim o fez e sua mão ficou curada.” (Lucas 6,10)

Meus irmãos, o episódio do Evangelho de hoje mostra, mais uma vez, o Senhor, num dia de sábado, realizando uma cura; e é claro que Seus adversários, Seus opositores, os mestres da Lei e os fariseus não gostavam dessas atitudes do Senhor, porque era dia de sábado. Porém, Jesus ensina, mais uma vez, que a lei da caridade está acima da lei pela lei, e era justo que aquele homem fosse curado.
Imaginemos: nós que temos as nossas mãos, se acontecesse alguma coisa com uma delas, nós sentimos, não é? Com ela nós dirigimos, cozinhamos, ajudamos alguém; com ela nós realizamos trabalhos. Aquele homem estava com a mão seca. Aquele homem estava impossibilitado de um trabalho, aquele homem era visto como amaldiçoado por conta da mão seca.

Que o Senhor toque o nosso coração, que deixe de ser um coração seco

Mas, meus irmãos, o pior não era a mão seca daquele homem, e sim o coração seco daquele mestre da Lei, daquele fariseu, porque o coração seco não acolhia Jesus, o coração seco não conseguia enxergar a caridade que deveria ser feita aquele homem. Jesus, ao curar a mão seca daquele homem, queria também curar o coração seco do fariseu,  o coração seco daquele mestre da Lei.
Meus irmãos, permitamos que o Senhor também cure o nosso coração para que enxerguemos que o outro necessita de misericórdia, que o outro necessita do nosso amor, que o outro necessita da nossa partilha. Que, com o coração curado, também estendamos as nossas mãos àqueles que mais necessitam.
Jesus curou a mão seca daquele homem, mas Ele queria curar e quer curar o meu coração e o seu coração! Estendamos o nosso coração ao Cristo, se ele está seco, por causa da inveja, por causa da ingratidão, que o Senhor cure o nosso coração petrificado pelo ódio, pela raiva. Que o Senhor toque o nosso coração, que deixe de ser um coração seco, para ser o coração que ama e que olha o outro com misericórdia.
A bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/09/2022

Oração Final
Pai Santo, mantém-nos livres para praticarmos o bem aos companheiros da jornada. Que nenhuma desculpa possa nos impedir de compartilhar a nossa certeza de que estamos a caminho do teu Reino, seguindo o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/09/2012

Oração Final
Pai Santo, dá à tua Igreja a capacidade de acolher com amor fraterno todos os homens e mulheres da terra. Livra-nos de toda espécie de preconceito e nos faze lembrar que Tu habitas bem no íntimo de cada um de teus filhos, de onde esperas ser manifestado. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/09/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, mantém-nos livres para praticarmos o bem, a qualquer tempo, para os companheiros de jornada. Que nenhuma desculpa possa nos impedir de compartilhar a certeza de que ainda estamos a caminho, mas já vivemos sinais do teu Reino de Amor, ao seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/09/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai que tanto amamos, faze-nos conscientes de que a nossa celebração comunitária, culto que apresentamos no Templo diante do altar, deve ser sinal da nossa vida de atenção e cuidado com os companheiros de caminhada e não apenas gestos repetitivos, acompanhados de palavras – às vezes tão bonitas quanto vazias. Ensina-nos o jeito de orar do teu Filho Unigênito, o Cristo Jesus, nosso Irmão que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/09/2020