segunda-feira, 5 de agosto de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LEITURA ORANTE DO DIA 05/08/2024



LEITURA ORANTE

Mt 14,13-21 - O milagre da partilha


Iniciamos  a Leitura Orante, com todos os que se
encontram junto à Palavra
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos, atentamente, o texto: Mt 14,13-21- Jesus ensina a partilhar
Ao ser informado da morte de João, Jesus partiu dali e foi, de barco, para um lugar deserto, a sós. Quando as multidões o souberam, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: "Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!" Jesus porém lhes disse: "Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!" Os discípulos responderam: "Só temos aqui cinco pães e dois peixes". Ele disse: "Trazei-os aqui". E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Refletindo
Sabendo da morte de João Batista, Jesus se retira. Afasta-se daquele lugar, mas não do povo. Ele ama o povo e está atento às suas necessidades. Por isso, diz o Evangelho, "as multidões souberam onde ele estava, vieram dos seus povoados e o seguiram por terra". Era "de tardinha", hora do jantar. Os discípulos sugerem a Jesus que mande o povo embora para comprar algo para comer. Era mais fácil, segundo os discípulos. E Jesus encontra uma saída diferente: "Deem vocês comida para eles". Neste texto aparecem dois tipos de sociedade: uma que tem como norma o comércio, a economia, o consumo (comprar e vender) e outra em que a prática é a da sociedade de irmãos (dar e partilhar). Na sociedade do comércio, os pobres não têm vez. Na segunda, ninguém é maior e melhor que o outro. Tudo é repartido. Na primeira sociedade a preocupação é multiplicar, aumentar lucros. Na segunda, a preocupação é dividir e que nada falte a ninguém. Jesus abençoou os pães, partiu-os e os deu aos discípulos para que distribuíssem às multidões. Todos comeram, ficaram satisfeitos e ainda encheram 12 cestos dos pedaços que sobraram. Um grande milagre! O banquete da vida!

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Preocupamo-nos em acumular, multiplicar?
Ou somos daquela sociedade de Jesus em que o que
se tem é colocado em comum?
Será difícil?
Pode ser. Nesta sociedade em que vemos a cada instante pessoas querendo ter mais, aparecer mais, ser o melhor e maior, em que se ignora as necessidades dos demais, torna-se mesmo difícil, mas não, impossível. Deus dá em abundância a todos. Depende do nosso coração estar aberto ou não para o irmão. Se há abertura, há também a bênção de Deus e abundância para todos.
Meditando
Os bispos em Aparecida afirmam: "A Igreja é comunhão no amor. Esta é sua essência através da qual é chamada a ser reconhecida como seguidora de Cristo e servidora da humanidade. O novo mandamento é o que une os discípulos entre si, reconhecendo-se como irmãos e irmãs, obedientes ao mesmo Mestre, membros unidos à mesma Cabeça e, por isso, chamados a cuidarem uns dos outros (1 Cor 13; Cl 3,12-14)" (DAp 161)

O papa Francisco nos ajuda a meditar:
"Repartir", "dar",  distribuir"
"Todos os grandes protagonistas da Bíblia – Abraão, Maria e o menino do Evangelho de hoje – mostram esta lógica da pequenez e do dom. A lógica do dom é muito diferente da nossa. Procuramos acumular e aumentar o que temos, mas Jesus pede-nos para dar, para diminuir. Gostamos de acrescentar, gostamos das adições; Jesus gosta das subtrações, de tirar algo para o dar a outros. Queremos multiplicar para nós; Jesus aprecia quando dividimos com os outros, quando partilhamos. É curioso que nos relatos da multiplicação dos pães nos Evangelhos, o verbo “multiplicar” nunca aparece. Pelo contrário, os verbos utilizados são de sinal oposto: “partir”, “dar”, “distribuir” (cf. v. 11; Mt 14, 19; Mc 6, 41; Lc 9, 16).
A multiplicação de bens não resolve os problemas sem uma partilha justa. Vem-me à mente a tragédia da fome, que atinge particularmente os mais pequeninos.  Face a escândalos como estes, Jesus dirige-nos um convite, um convite semelhante ao que provavelmente recebeu o rapaz do Evangelho, que não tem nome e no qual todos nós nos podemos ver: “Coragem, dá o pouco que tens, os teus talentos, os teus bens, torna-os disponíveis para Jesus e para os teus irmãos. Não tenhas medo, nada se perderá, porque se partilhares, Deus divide. Expulsa a falsa modéstia de te sentires inadequado, confia. Acredita no amor, acredita no poder do serviço, acredita na força da gratuidade”. (Papa Francisco, 25 de julho 2021)

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluímos  com a canção Tem gosto de Deus:

Tem gosto de Deus
O pão que a gente parte e reparte.
Tem gosto de céu
O pão que se ganhou com suor.
Tem gosto de paz
O pão que o povo não desperdiçou.

Tiveste pena do povo mandaste dar de comer
Alguém falou que era pouco tu nem
Quiseste saber. mandaste o povo sentar,
Mandaste alguém começar, alguém te
Obedeceu foi milagre, foi milagre, o milagre
Aconteceu!...

Tem gosto de amor
O pão que a gente come lá em casa.
Tem gosto de fé
O pão que a gente come no altar.
Tem gosto de luz
O pão e o vinho que me dão jesus!

Tem gosto de dor
O pão que vale mais que o salário.
Tem gosto de mel
O pão que o meu trabalho ganhou.
Tem gosto de fel
O grão de trigo que o país perdeu!

Rezamos também a Oração de Jesus:

Pai nosso que estais nos céus,
Santificado seja o vosso nome.
Venha a nós o vosso Reino.
Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Perdoai as nossas ofensas
Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
E não nos deixeis cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal. Amém.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos cultivar nosso olhar de fé e renovar nossa consciência de Igreja, de família que vive o mandamento do amor.
Vamos partilhar.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp

A Palavra entre nós - 05 de agosto, 2ª feira, 18ª Semana do Tempo Comum


05 de agosto, 2ª feira, 18ª Semana do Tempo Comum


- Hoje é dia 05 de agosto, segunda-feira da 18ª Semana do Tempo Comum.

- O evangelho nos convida a revisitar a cena da partilha, hoje, sob a perspectiva da comunidade de Mateus. Entrar na cena é fundamental para não perder os detalhes das atitudes de Jesus, que fazem toda a diferença no agir cristão de quem é seu discípulo. Após saber da morte de seu primo João Batista, Jesus decide se distanciar, é preciso viver esse luto, discernir e compreender o caminho da missão. Contudo, coloca de lado sua dor, sua tristeza e tomado por compaixão pela multidão que o seguia, ouve, cuida e propicia uma experiência profunda da presença de Deus no meio do seu povo. Peça ao Senhor, a graça de se parecer cada dia mais com Jesus, ser testemunha com atitudes concretas que revelam o amor e justiça divina.

- Escuta o Evangelho Segundo Mateus, Capítulo 14, versículos 13 a 21:

Naquele tempo," quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: "Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!" Jesus porém lhes disse: "Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!" Os discípulos responderam: "Só temos aqui cinco pães e dois peixes". Jesus disse: "Trazei-os aqui". Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.".

- Entrar na cena do evangelho permite a cada leitor se contagiar pela presença de Jesus que é totalmente descentrado, Ele vive em prol da vida sempre à serviço, especialmente dos que mais sofrem e buscam sua cura, atenção, palavra. Não se preocupa com o tempo, é totalmente disponível. Os discípulos parecem se preocupar também com as pessoas que ali estão, provavelmente cansadas e com fome. Contudo, não se corresponsabilizam com a situação, sugerem que Jesus os despeça. Porém Jesus, os surpreende, dizendo: "Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!" Ser discípulo de Jesus é não só se sensibilizar, mas também se comprometer em saciar a fome. Dispor do que se tem em favor dos que necessitam. Diz o ditado popular: “o pouco com Deus é muito”, após erguer os olhos para o céu, abençoar os pães e os peixes, os deu aos discípulos para que distribuíssem. A experiência da partilha é beleza que sacia e há sobra. Ninguém retem, todos se alimentam e compartilham. Uma bela lição para os discípulos de Jesus, também hoje. Agradeça ao Senhor, pela sua palavra, testemunho de que uma nova sociedade, sem necessitados é possível e por chamar você à essa missão.

- Você, como Jesus, já “guardou” sua dor ou problemas para cuidar de outras pessoas que necessitam da sua ajuda? Acredita na beleza da partilha? O que tem partilhado durante sua vida? É capaz de ouvir e se comprometer com a convocação de Jesus: “Dai-lhes vós mesmos de comer!"? Ou como os discípulos, pensa que é sempre do outro a responsabilidade de construir uma nova sociedade, onde não haja fome e injustiças?

“Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes”, ouça um fragmento do comentário do Cardeal José Tolentino de Mendonça sobre o evangelho, a força transformadora do encontro com Jesus:

“As vidas que Jesus encontrou são vidas transformadas, são vidas que se renovam, que se modificam. Os nossos braços cansados ganham asas, as nossas desilusões transformam-se em sonhos, as nossas dificuldades transformam-se em oportunidades para a fé, as nossas doenças em hipótese de cura, a nossa fome e a nossa sede transformam-se num banquete”.

- Termina sua oração pedindo ao Senhor a graça de, como Jesus, ser compassivo e se comprometer em ser as mãos de Deus que promove e defende a vida de todos, especialmente os que mais pobres.

- Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!


Homilia Diária | Liturgia de Hoje | Palavra do Dia - Padre Adriano Zandoná (Mt 14,13-21) (05/08/24)



Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná

Publicado em 4 de ago. de 2024

Milagres que precisam da nossa colaboração | (Mt 14, 13-21) #2063 - Frei Gilson




Publicado em 5 de ago. de 2024

Coração, fonte de sabedoria | Mãe Maria (05/08/2024) - Dom Walmor



Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 5 de ago. de 2024

Homilia Diária - 05.08.2024 | "Jesus pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães" - Padre Roger Araújo



Canal do Youtube: Padre Roger Araújo

Publicado em 5 de ago. de 2024

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 14,13-21

Naquele tempo, 13quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. 14Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. 15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” 16Jesus porém lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” 17Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. 18Jesus disse: “Trazei-os aqui”. 19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. 20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

Homilia Diária | Sem fé, não há refeição espiritual (Segunda-feira da 18ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 4 de ago. de 2024

Assim como Deus alimentava, dia após dia, o povo de Israel com o maná descido do céu, assim também Ele continua alimentando agora os que peregrinam neste mundo com o pão vivo da Eucaristia, entregue ao povo cristão pelas mãos dos sacerdotes. Mas, para que esta refeição espiritual produza em nós todo o seu efeito, não basta recebê-la com a boca; é preciso digeri-la com um coração que creia e se saiba tocado pela carne do Ressuscitado. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, 5 de agosto, e entenda a importância de comungar bem, fazendo um momento de ação de graças após a Comunhão.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mateus 14,13-21 - 05/08/2024


Aprenda com Jesus a ter compaixão pelos seus irmãos

“Naquele tempo, quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão, encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes.” (Mt 14,13-21)



Irmãos e irmãs, a grande atitude de Jesus, que nos forma e que prepara o nosso coração para que também tenhamos essa atitude para com os nossos irmãos, aqueles que convivem conosco, é de compaixão. Jesus se encheu de compaixão da multidão. Também nós somos constantemente necessitados do compadecimento do Senhor por conta das nossas limitações, dos nossos pecados, das nossas más escolhas e dos nossos erros.
Somos alvos da compaixão de Jesus, do Pai e do Espírito Santo, que permanece conosco e direciona a nossa existência e a nossa vida. Que aprendamos do coração de Jesus a ser compassivos com os nossos irmãos também. Se nós recebemos misericórdia dessa maneira, também devemos oferecê-la juntamente com o perdão.
Somos alvos da compaixão de Deus

Então, talvez neste dia, possamos refletir se falta o perdão a alguma pessoa do nosso convívio, talvez alguém da sua família que você precisa se aproximar no dia de hoje, recordando dessa palavra. Eu devo ser compassivo, não porque sou bom demais, mas porque recebo misericórdia a todo momento. Recebo compaixão de Deus toda hora, e como não vou oferecê-la de volta?
Essa palavra é o grande ensinamento de Jesus para nós no dia de hoje, nesta homilia diária. Tenhamos compaixão dos nossos irmãos, não porque somos bons ou maravilhosos, mas porque, constantemente, somos alvo da misericórdia de Deus.
Sobre você, desça e permaneça a bênção do Deus Todo-poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Padre Edson Oliveira
Padre Edson Oliveira é brasileiro, membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova no modo de compromisso do Núcleo.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 05/08/2024

ANO B


Mt 14,13-21

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Jesus encheu-se de compaixão por eles


“Todos comeram e ficaram saciados e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios.” Recolheram, não jogaram fora, não desperdiçaram. Eis outro aspecto a ser meditado no episódio da multiplicação dos pães e dos peixes. Basta olhar as estatísticas e teremos uma ideia do desperdício de alimentos, no mundo em geral e no Brasil em particular, com suas consequências.
As estatísticas também nos mostram o número de pessoas que passam fome no mundo e quais são as regiões mais afetadas por falta de água e de alimentos. Sabemos de tudo isso, talvez só não saibamos deixar de desperdiçar. Evite o desperdício e tenha um pouco mais para poder partilhar com quem não tem nada.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-encheu-se-de-compaixao-por-eles/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/so-temos-aqui-cinco-paes-e-dois-peixes-05082024

Reflexão

Jesus se afasta de Jerusalém, a cidade que “mata os profetas” (cf. Lc 13,34). João Batista fora degolado. Por precaução, o Mestre busca um lugar deserto, que rapidamente se povoa, pois “as multidões ficaram sabendo”. Ao ver a multidão, Jesus “encheu-se de compaixão”. Compaixão efetiva, geradora de ação concreta e imediata. De fato, Jesus logo “curou os doentes”. E, ao entardecer, veio a fome. Com mentalidade de compra e venda, os discípulos sugerem que Jesus os mande comprar comida. Só quem tinha dinheiro encheria o estômago. Jesus provoca os discípulos a encontrar outra solução (v. 16). Então acontece a partilha do alimento que eles possuem. O pouco de cada um, posto em comum, sacia a fome de todos, e ainda sobra muito. As primeiras comunidades cristãs viveram essa experiência.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/5-segunda-feira-9/

Reflexão

«Ergueu os olhos para o céu...»

Rev. D. Xavier ROMERO i Galdeano
(Cervera, Lleida, Espanha)

Hoje, o Evangelho toca nossos "esquemas mentais"... Por isso, hoje, como nos tempos de Jesus, podem surgir as vozes dos prudentes para sopesar se vale a pena determinado assunto. Os discípulos, ao ver que se fazia tarde e, como não sabiam como atender àquelas pessoas reunidas em torno de Jesus, encontraram uma saída honrosa: «Que possam ir aos povoados comprar comida!» (Mt 14,15). Não podiam esperar que seu Mestre e Senhor contrariasse esse raciocínio, aparentemente tão prudente, dizendo-lhes: «Vós mesmos dai-lhes de comer!» (Mt 14,16).
Um ditado popular diz: «Aquele que deixa Deus fora de suas contas, não sabe contar». E é verdade, os discípulos —e nós também— não sabemos contar, porque nos esquecemos frequentemente, de acrescentar o elemento de maior importância na soma: Deus mesmo entre nós.
Os discípulos fizeram bem as contas; contaram com exatidão o número de pães e peixes, mas ao dividi-los mentalmente entre tanta gente, eles obtinham sempre um zero periódico; por isso optaram pelo realismo prudente: «Só temos aqui cinco pães e dois peixes» (Mt 14,17). Não percebem que eles têm a Jesus —verdadeiro Deus e verdadeiro homem— entre eles!
Parafraseando a São Josemaria, não nos seria mal recordar aqui que: «os empreendimentos de apostolado, está certo —é um dever— que consideres os teus meios terrenos (2 + 2 = 4). Mas não esqueças nunca! Que tens de contar, felizmente, com outra parcela: Deus + 2 + 2...». O otimismo cristão não é baseado na ausência de dificuldades, de resistências e de erros pessoais, mas em Deus que nos diz: «Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos» (Mt 28,20).
Seria bom se você e eu, quando confrontados com as dificuldades, antes de darmos uma sentença de morte à ousadia e ao otimismo do espírito cristão, contássemos com Deus. Tomara que possamos dizer como São Francisco, naquela oração genial: «Onde houver ódio que eu leve o amor», isto é, onde as contas não baterem, que contemos com Deus.
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Possivelmente não nos encontremos em situação de dar muito, mas sempre podemos dar a alegria que brota dum coração que ama a Deus» (Santa Teresa de Calcutá)

- «Esses poucos pães e peixes, partilhados e abençoados por Deus, foram suficientes para todos. E atenção! Não é magia, mas é um 'sinal': um sinal que convida a ter fé em Deus, Padre providente» (Francisco)

- «A sagrada Comunhão do corpo e sangue de Cristo aumenta a união do comungante com o Senhor, perdoa-lhe os pecados veniais e preserva-o dos pecados graves. E uma vez que os laços da caridade entre o comungante e Cristo são reforçados, a recepção deste sacramento reforça a unidade da Igreja, corpo Místico de Cristo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.416)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-08-05

Reflexão

O “pão” e a “bênção” na Eucaristia

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje se destacam os elementos muito próprios da Eucaristia. Primeiro: para instituir a Eucaristia Jesus Cristo escolhe o "pão", porque é como uma imagem da paixão. O pão se supõe que a semente —o grão de trigo— caiu na terra, "morreu", e que de sua morte cresceu a nova espiga. O pão terrenal pode chegar a ser portador da presença de Cristo porque reúne em si "morte" e "ressurreição".
Segundo, a "bênção". Dizem-nos que Jesus tomou o pão e pronunciou a bênção (e a ação de graças). Não se come sem agradecer a Deus pelo dom que Ele oferece. As palavras da instituição estão neste contexto de oração; nelas, o agradecimento se converte em bênção e transformação: finalmente, Cristo é Ele mesmo o "pão de vida" que nos é oferecido como alimento espiritual.
—Bendito sejas por sempre, Deus do universo, porque no novo "maná" te entregas a nós mediante o amor acolhedor do Filho.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-08-05

Comentário sobre o Evangelho

A multiplicação dos pães e dos peixes


Hoje, assistimos à primeira multiplicação de pães e peixes. É uma antecipação da Eucaristia. Não costumamos contar com Deus e, então, não chega: não há para todos! (“sábia” conclusão).
- «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes». E Jesus? Não conta? Vinte séculos e nunca se esgotou nem o Seu Amor nem a Eucaristia!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-08-05

Meditação

Os discípulos queriam resolver o problema da maneira mais simples: livrando-se dele, transferindo-o para outros. Como o fazemos tantas vezes! Mas Jesus não aceita desculpas: “Arranjem vocês o que eles precisam para comer!” O mesmo Ele continua fazendo conosco, sempre que tentamos fugir das responsabilidades. Muitas vezes, sua resposta a nossa oração é: “Faça você!” Só que Ele nunca nos deixa sozinhos com o problema: coloca-se ao nosso lado, estende a mão, ajuda-nos com sua sabedoria e seu poder divino.
Oração
Senhor, perdoai os pecados dos vossos servos e servas, e, como não podemos agradar-vos por nossas obras, sejamos salvos pela intercessão da Mãe do vosso Filho, Jesus Cristo. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=05%2F08%2F2024&leitura=meditacao