sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

ESTAMOS EM CONTAGEM REGRESSIVA PARA 2022 CHEGAR. BOAS FESTAS!!! QUE TODOS OS SEUS SONHOS SE REALIZEM NESTE NOVO ANO QUE VAI SE INICIAR!!!







"Feliz ANO
NOVO"

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 31/12/2021

ANO C


Jo 1,1-18

Comentário do Evangelho

Um mundo novo

Já brilha a luz da qual João Batista foi testemunha, a qual iluminará o novo ano civil que se aproxima. Esta luz é a vida comunicada pela Palavra de Deus que veio habitar entre nós. Toda a criação foi feita pela Palavra e, agora, quem crer nela e a acolher torna-se filho de Deus, participante de sua vida eterna. Tudo foi feito pela Palavra e o universo criado é a expressão do poder de Deus.
E o Verbo se faz carne, Jesus nasce. A carne, a individualidade de Jesus, é solidária com todo o universo. Jesus é o homem novo e com ele surgem os novos homens e as novas mulheres, o novo céu e a nova Terra, transcendendo o tempo.
Agora, homens e mulheres que creem na Palavra são gerados por Deus, na comunicação do seu amor. Na sua relação com os homens e as mulheres, Deus é amor. Deus comunica sua vida a eles por amor. E este amor é plenamente revelado e glorificado por Jesus.
José Raimundo Oliva
Oração
Senhor Jesus, que eu veja tua glória de Filho de Deus resplandecer em teus gestos misericordiosos em favor da humanidade.
Fonte: Paulinas em 31/12/2012

Vivendo a Palavra

O apóstolo João se joga inteiro nesta página inicial de seu Evangelho. Um texto que ilumina tudo o que se segue. Assim como o Rio e a Fonte são Um, o Cristo e o Pai são Um. Em Jesus se encarna a Palavra do Pai que constrói, a Palavra eficaz do Criador. Diante Dela, só cabem o silêncio e a adoração.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/12/2012

VIVENDO A PALAVRA

O apóstolo João se joga inteiro nesta página inicial de seu Evangelho. Um texto que ilumina tudo o que segue. Assim como o Rio e a Fonte são um só, o Cristo e o Pai são Um. Em Jesus se encarna a Palavra do Pai que constrói, a Palavra eficaz do Criador. Diante dela, só cabem o silêncio e a adoração. Calemo-nos!
Fonte: Arquidiocese BH em 31/12/2018

VIVENDO A PALAVRA

Nós, que presenciamos este tempo de muitas palavras, extasiamo-nos diante da Palavra Eterna de Deus. Verbo que se faz Homem, Luz que brilha nas trevas. Cumprimento de promessa que ultrapassa qualquer expectativa. O Cristo veio para o que era seu, mas nós não O recebemos. As trevas não compreendem a Luz.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/12/2020

Reflexão

O prólogo nos apresenta a trajetória de Jesus Cristo, enviado pelo Pai para realizar no mundo uma missão, a saber, transmitir a mensagem de salvação. Terminada a missão, ele volta para o Pai (v. 18). Aqui Jesus é designado com um nome especial: Palavra. Palavra eficaz, criadora: ”o mundo foi feito por meio dela”. A Palavra é Deus; existe desde o princípio e se manifesta como pessoa humana: ”a Palavra se fez carne e armou sua tenda entre nós”. Não chega de repente. Foi anunciada por João Batista. O que João pregava é que todos acreditassem em Jesus, a luz verdadeira. Muitos não acreditaram. Jesus e seus discípulos experimentaram forte oposição e perseguições. Mas aos que acreditaram, Jesus “deu o poder de se tornarem filhos de Deus”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 31/12/2018

Reflexão

O prólogo nos apresenta a trajetória de Jesus Cristo, enviado pelo Pai para realizar no mundo uma missão, a saber, transmitir a mensagem de salvação. Terminada a missão, ele volta para o Pai (v. 18). Aqui Jesus é designado com um nome especial: Palavra. Palavra eficaz, criadora: “o mundo foi feito por meio dela”. A Palavra é Deus; existe desde o princípio e se manifesta como pessoa humana: “a Palavra se fez carne e armou sua tenda entre nós”. Não chega de repente. Foi anunciada por João Batista. O que João pregava é que todos acreditassem em Jesus, a luz verdadeira. Muitos não acreditaram. Jesus e seus discípulos experimentaram forte oposição e perseguições. Mas aos que acreditaram, Jesus “deu o poder de se tornarem filhos de Deus”.
Oração
Senhor Jesus, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado e não criado: desceste dos Céus e, pelo Espírito Santo, foste formado no seio da Virgem Maria; foste crucificado e morreste para nos salvar. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 31/12/2020

Reflexão

No último dia do ano civil, a liturgia nos apresenta o prólogo do Evangelho de João. Esse texto é como uma síntese dos temas fundamentais do quarto Evangelho: vida, luz, verdade. A abertura do Evangelho de João remete às origens da humanidade descritas no início do primeiro livro da Bíblia: no princípio era o caos, e a Palavra criou o cosmo e tudo o que nele contém. É o poder da Palavra criadora e recriadora. Essa Palavra era Deus, e ela se tornou gente na pessoa de Jesus. O Deus que criou o mundo é o mesmo que se manifestou em Jesus, a mais nobre e definitiva manifestação do Pai. A Palavra existia junto de Deus e, para se tornar visível à humanidade, se fez carne. Dele “todos recebemos graça sobre graça” ao longo de todo este ano. Esperamos contar com as graças necessárias ao longo do próximo para seguir o caminho do Mestre.
Oração
Senhor Jesus, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado e não criado: desceste dos céus e, pelo Espírito Santo, foste formado no seio da Virgem Maria, foste crucificado e morreste para nos salvar. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditando o evangelho

A TENDA DIVINA ARMADA ENTRE NÓS

Só uma reflexão atenta sobre o nascimento de Jesus permitiu ao evangelista compreender, em profundidade, o que se passou na humildade de Belém. Aí, o Filho de Deus armou sua tenda entre nós, na qualidade de enviado para nos falar de Deus e nos levar a conhecê-lo. Ele veio para nos transmitir tudo quanto aprendeu do Pai.
Sua condição divina foi descrita num linguajar elevado. Ele era a Palavra de Deus, estava em Deus e gozava da condição divina. Toda a Criação traz a sua marca, por ser obra sua. Nenhum ser existe independente de seu querer, pois nele estava a fonte da vida. Foi ele que arrancou o ser humano das trevas do erro, sendo uma luz brilhando nas trevas. Desde então, toda pessoa pode beneficiar-se desta luz, oferecida abundantemente.
Fazendo-se carne, em Jesus de Nazaré, a Palavra divina tornou-se visível. E assim, toda a humanidade passou a ter acesso a Deus, de maneira nova, por meio do Filho único, “cheio de graça e verdade”. Só ele pode nos falar do Pai.
Todas estas credenciais não foram suficientes para que os seus acolhessem Jesus. Antes, movidos pelas paixões humanas – “a vontade da carne” –, muitos o rejeitaram recusando-se a partilhar da plenitude que lhes tinha sido oferecida.
Contudo, a insensatez humana não foi suficientemente forte para anular o projeto do Pai. A tenda do Verbo encarnado continua armada entre nós. Aproximemo-nos dela!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, em teu Filho Jesus tu te fazes presente no meio de nós. Que eu saiba reconhecer-te e acolher-te na fragilidade humana do Verbo encarnado.
Fonte: Dom Total em 31/12/2018

Meditando o evangelho

NÓS VIMOS SUA GLÓRIA

Pouco a pouco, a comunidade cristã foi compreendendo a verdadeira identidade de Jesus. Até então, na história da salvação, ninguém havia se apresentado como Messias Filho de Deus. Na verdade, os reis de Israel eram considerados filhos de Deus. Entretanto, jamais alguém havia manifestado tal proximidade com Deus, no falar e no agir, como acontecia com Jesus. Ninguém havia chamado Deus de Pai, servindo-se de um termo familiar, Abba, usado pelas crianças para se referirem a seus genitores. Ninguém se apresentara com o poder de perdoar pecados, restituir a vida aos mortos e enfermos, libertar as pessoas da opressão do demônio. Ninguém, como Jesus, mostrava-se livre diante da Lei e das tradições religiosas.
Na raiz da ação de Jesus, estava sua condição divina. Esta conferia-lhe a liberdade para não se submeter ao legalismo religioso da época, muitas vezes incapaz de levar as pessoas a uma real experiência de Deus; levava-o a desbaratar as forças do anti-Reino, por cuja ação os indivíduos se tornavam cativos do mal e do pecado; dava-lhe um coração misericordioso, como o de Deus, para amar os pecadores e abrir-lhes os caminhos da salvação; tornava-o sensível e solícito aos sofrimentos da humanidade.
Nestas ações humanas de Jesus, resplandecia sua glória de Filho de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu veja tua glória de Filho de Deus resplandecer em teus gestos misericordiosos em favor da humanidade.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. A Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

A Palavra, que desde sempre está saindo da boca do Pai, que não teve princípio e não terá fim, se fez um de nós, tornou-se humana sem deixar de ser divina e veio ser nossa vizinha. É o Filho, a quem damos glória e louvor ao término de mais um ano civil.
Fonte: NPD Brasil em 31/12/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Parábola do Menino de rua...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Era um menino pobre e que vivia na miséria total, dormia em baixo da ponte ou nas marquises dos prédios, não tinha a segurança de um lar, de uma família, não tinha quem olhasse por ele. Um certo dia, um homem sentou-se ao seu lado e começou a conversar com ele.
Comprou e comeu com ele um cachorro quente e  um refrigerante, depois passou uma noite com o menino, dormiram em baixo de uma marquise porque naquela noite choveu muito e de manhã convidou o menino a ir para sua casa.

___O Senhor tem uma casa? Uma família? Como é isso...?
___Sim, tenho uma família e uma casa e queria levar você para morar com a gente

___Mas por quanto tempo vou poder ficar por lá?  Perguntou o menino desconfiado.
___Filho, você não vai como hóspede, mas sim como membro da família, poderá ficar a vida inteira e tudo o que é nosso será também seu, e um dia serás Herdeiro...

Uma pergunta para os leitores: Quem é que recusaria uma proposta dessas? Só se o sujeito for ruim da cabeça e não estiver em seu juízo perfeito, não é mesmo?
Pois aqui está o evangelho de São João, neste último dia do ano civil, a encarnação de Jesus, aquele que pré existia junto ao Pai, e que assumiu a nossa natureza humana, tornando-se um de nós, nos convida a participarmos na comunhão de vida com a Trindade Santa, Jesus não só assumiu a nossa natureza humana, mas nos divinizou fazendo-nos participantes da Trindade, mesmo na caminhada terrena, com as nossas fragilidades.
É isso que João Batista anunciou: mudança de casa, mudança de rumo e de direção, a Graça e a Verdade em Cristo Revelada nos deram acessibilidade total á comunhão com Deus. Agora acabou o tempo da Lei, pois em vez de simplesmente obedecermos a ordens (seguirmos a Lei) nos tornamos íntimos daquele que nos deu a Lei, e por esta nossa ligação com Jesus o Pai nos acolhe em sua casa e somos inseridos na comunhão, podendo contemplar a sua glória e a sua luz maravilhosa.
Encarnação, assim resumida por João, consiste precisamente nisso: Jesus vem á nossa vida e nos leva a participar da Vida de Deus. Nele nasce um Novo homem, que agora renovado pela Graça e Salvação, se reencontra diante de Deus em imagem e semelhança, como em sua origem...

2. Aquele que vem depois de mim passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia - Jo 1,1-18
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O Verbo, que é Deus, se fez humano e veio morar entre nós. Tomou a iniciativa e se aproximou de nós assim como somos, imperfeitos, mas desejosos de um mundo melhor. Então, no ano que vem: todos um pouco melhores do que neste, com a ajuda de Deus!
Fonte: NPD Brasil em 31/12/2020

HOMILIA DIÁRIA

Ver a glória de Cristo por meio da fé

Postado por: homilia
dezembro 31st, 2012

Uma mulher deu à luz o Filho de Deus concebido em seu ventre. É a Palavra de Deus que se fez carne e veio morar entre nós. O Senhor se fez humano para tornar divinos os humanos. Jesus, Filho de Maria, Filho de Deus, carne da nossa carne, é a luz do mundo que a todos ilumina.
Vivemos este tempo de alegria por termos Jesus entre nós, tudo renovando. Findo o ano, esperamos construir um ano novo. Está em gestação o mundo novo possível, sem exclusões, na fraternidade universal, na partilha, na compaixão e na paz.
O seu eterno desejo para a salvação do Seu povo é expresso por João: “Para que vejam a minha glória” (Jo 17,24). José pediu a seus irmãos que contassem a seu pai sobre toda a sua glória no Egito (Gn 45,13), não para dar uma amostra ostensiva dela, mas para dar a seu pai a alegria de saber a sua alta posição naquela terra. Da mesma forma, Cristo desejava que seus discípulos vissem a sua glória, para que pudessem estar satisfeitos e usufruir a plenitude de suas bênçãos para todo sempre.
Uma vez tendo conhecido o amor de Cristo, o coração daquele que crê estará sempre insatisfeito até a glória de Cristo ser vista. O auge das petições que Cristo faz a favor dos Seus discípulos é que possam contemplar a sua glória.
Desde que o nome do cristão é conhecido no mundo, não tem havido tanta oposição direta à singularidade e glória de Cristo como nos dias atuais. É dever de todos aqueles que amam o Senhor Jesus testemunhar, conforme suas habilidades, a singularidade de sua glória.
Eu gostaria, portanto, de fortalecer a fé dos verdadeiros cristãos ao mostrar que ver a glória de Cristo é uma das maiores experiências e privilégios possíveis neste mundo ou no outro. “Mas todos nós, com a cara descoberta, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2Cor 3,18) Na eternidade “seremos como Ele, porque O veremos tal como Ele é”(1Jo 3,2).
Este conhecimento de Cristo é a via contínua e a recompensa de nossas almas. Aquele que tem visto a Cristo também tem visto o Pai; a luz do conhecimento da glória de Deus é vista apenas na face de Jesus Cristo (Jo 14,9; 2Cor 4,6).
Há duas maneiras de ver a glória de Cristo: mediante a fé, neste mundo, e, por meio da fé, no céu eternamente. É a segunda maneira que se refere principalmente a oração sacerdotal de Cristo – que seus discípulos possam estar onde Ele está, para contemplar sua glória.
Nenhum homem jamais verá a glória de Cristo no futuro se ele não tiver alguma visão dela, pela fé, no presente. Devemos estar preparados pela graça para a glória, e pela fé para a visão. Algumas pessoas, que não tem fé verdadeira, imaginam que verão a glória de Cristo no céu; porém, estão apenas se iludindo. Os apóstolos viram a glória d’Ele:“Vimos a sua glória como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1,14). Essa não era uma glória deste mundo como a dos reis… Apesar de ter criado todas as coisas, Cristo não tinha onde reclinar a cabeça.
Não havia glória ou beleza incomum em sua aparência como homem. A sua face e suas formas se tornaram mais desfiguradas do que as de qualquer homem (cf. Is 52,14; 53,2). Não era possível ser vista neste mundo a glória total da Sua natureza divina. Como então os apóstolos viram a sua glória? Foi pela compreensão espiritual da fé.
Quando eles viram como Ele era cheio de graça e de verdade e o que Ele fazia e como falava, eles “o receberam e creram no seu nome” (Jo 1,12). Aqueles que não tinham essa fé não viram a glória em Cristo, pois ela está muito além do alcance de nossa presente compreensão humana. Não podemos olhar diretamente para o sol sem ficarmos cegos. Semelhantemente, com nossos olhos naturais não podemos ter nenhuma visão verdadeira da glória de Cristo no céu; ela apenas pode ser conhecida pela fé.
Aqueles que falam ou escrevem sobre a imortalidade da alma, sem ter conhecimento de uma vida de fé, não podem ter convicção daquilo que dizem… O entendimento que vê apenas através da fé é que nos dará uma ideia verdadeira da glória de Cristo e criará um desejo para um completo desfrute dela.
Entretanto, se quisermos ter uma fé mais ativa e um maior amor para com Cristo, que deem descanso e satisfação às nossas almas, precisamos ter um maior desejo de compreender melhor a Sua glória nesta vida. Isto significará que cada vez mais as coisas deste mundo terão menor atração para nós até que se tornem indesejáveis como algo morto. Não deveríamos procurar por nada nesta vida. Se estivéssemos totalmente convencidos disso estaríamos pensando mais nas coisas celestiais do que normalmente estamos.
Seremos moldados por Deus para o céu. Muitos pensam que já estão suficientemente preparados para a glória, como se eles a pudessem alcançar. Mas não sabem o que isso significa. Não há o menor prazer na música para o surdo, nem nas belas cores para o cego. Da mesma forma, o céu não seria um lugar de prazer para as pessoas que não tivessem sido preparadas para ele nesta vida pelo Espírito. O apóstolo dá “…graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz…” (Cl 1,12). A vontade de Deus é que devemos conhecer as primícias da glória aqui e a sua plenitude no futuro. Porém, somos feitos capazes de receber o conhecimento dessa glória pela atividade espiritual da fé. O nosso conhecimento atual da glória é nossa preparação para a glória futura.
Uma visão verdadeira da glória de Cristo tem o poder de mudar-nos até que nos tornemos semelhantes a Cristo (cf. 2Cor 3,18).
Uma meditação constante sobre a glória de Cristo dará descanso e satisfação às nossas almas. Trará paz às nossas almas que tantas vezes estão cheias de medos e pensamentos perturbadores. “Porque a inclinação da carne é a morte; mas a inclinação do espírito é vida e paz” (Rm 8,6). As coisas desta vida nada são quando comparadas com o grande valor da beleza de Cristo, como Paulo disse: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como esterco para que possa ganhar a Cristo” (Fl 3,8).
O conhecimento da glória de Cristo é a fonte de nossa bem-aventurança eterna. Vendo-O como Ele é, seremos feitos em semelhança a Ele. (1Ts 4,17; Jo 17,24; 1Jo 3,2).
Ao encerrarmos o ano civil louvemos e agradeçamos a Deus por tudo o que nos concedeu ao longo de 2012 e peçamos-lhe que nos faça contemplar a Sua glória – já aqui na terra – para que nos céus nos configuremos à ela.
Aproveito para expressar os meus sinceros votos de um Ano Novo repleto de paz e saúde a você e seus familiares.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 31/12/2012

HOMILIA DIÁRIA

Busquemos viver como filhos de Deus

O grande propósito que deve iluminar a nossa vida no ano que estamos começando é sermos filhos de Deus

“Mas, a todos os que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornar filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo” (João 1,12-13).

Olha que graça sublime Deus nos deu: a graça de nos tornarmos seus filhos, uma vez que Ele verbo, palavra eterna de Deus, veio até nós para nos conceder tamanha graça.
A graça mais sublime que Deus nos deu foi porque o pecado arrancou de nós a condição filial, a condição de filhos. Deus, no entanto, é bom, é amor, é sublime; e a forma como Ele nos ama é nos resgatando, salvando-nos e trazendo para nós essa condição de sermos seus filhos.
Hoje é o último dia do ano de 2018. Há a expectativa por um novo ano, por um novo tempo, por um novo governo, por uma vida nova. Surgem propósitos e anseios de viver isso e aquilo. Não há um propósito maior na nossa vida do que sermos filhos de Deus, de levarmos a vida em nome do Senhor Nosso Deus.
A primeira coisa necessária é o nosso exame de consciência. No ano que se passou, como vivemos como filhos de Deus? Como a graça de Deus esteve presente em nossa vida em tudo aquilo que realizamos?
Em muitas coisas, não nos portamos como filhos do Senhor: quando preferimos o pecado, quando preferimos a nós mesmos; e quando a força do egoísmo, do orgulho, da soberba tomaram conta de nós, deixamos a graça do filho de Deus ficar para trás. O grande propósito que deve iluminar a nossa vida, o nosso coração, e tudo aquilo que queremos viver no ano que estamos começando é sermos filhos de Deus.
Ninguém é filho de Deus se não vive com os outros filhos d’Ele, ou seja, não assumem diante de Deus que são irmãos uns dos outros.
Fala-se tanto em fraternidade universal, em amor e assim por diante, mas vivemos uma crise de amor profunda. O amor se tornou seletivo e enganoso, selecionamos quem queremos amar, e esse amor seletivo nos leva a ter preconceito, discriminação e a deixarmos de lado as pessoas que mais merecem ser amadas.
Todos nós merecemos amor. É verdade que o coração de Deus veio para os pecadores e não para os justos. É preciso que o coração humano se arme do coração de Deus, porque o amor humano está fracassado, limitado, está excluindo as pessoas d’Aquele que é o amor que Deus nos trouxe.
Que no novo ano que está começando a graça do amor seja a graça mais sublime e importante de toda a nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 31/12/2018

HOMILIA DIÁRIA

Celebremos a vida que Deus nos deu

“Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornar filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome” (João 1,11-12).

A Palavra está nos dizendo que a Palavra de Deus, o Verbo de Deus veio para os Seus e eles não O receberam, mas quem O recebeu, Jesus deu a graça de se tornar filho de Deus.
Você recebeu. Você está recebendo a vida. Você está acolhendo a Jesus como seu único Senhor e Salvador. Você está colocando em Jesus a sua esperança, a sua confiança e vivendo nesta vida como um filho de Deus. Por isso, não tire de Jesus o seu olhar e a razão de viver.
Estamos chegando ao último dia deste ano do Senhor de 2020. Foi um ano que se passou com tantos desafios, luzes, sombras; um ano de perdas que agitou a humanidade e, ao mesmo tempo, a cada um de nós. Um ano que nos desafiou como outros anos da vida. Vivemos perspectivas, passamos por frustrações, decepções, mas, ao mesmo tempo, nunca nos faltou a luz e a graça de Deus, a não ser que você tenha tirado o seu olhar e o seu coração de Deus.

O que celebramos hoje não é um simples brindar do novo ano que chega, o que celebramos é a vida que Deus nos deu

O que passou, passou, e o importante hoje é assumir a direção de Deus na minha vida. Sei que o coração vive outras expectativas para celebrar a passagem do ano, que não seja uma passagem, mas seja Deus permanecendo no meio de nós. Que a nossa vida assuma a direção de Deus, que a nossa vida assuma ser iluminada e guiada sempre mais por Deus.
O que celebramos hoje não são os fogos de artifício, as luzes artificiais que estarão brilhando. O que celebramos hoje não é um simples brindar do novo ano que chega, o que celebramos é a vida que Deus nos deu. Vivamos intensamente cada dia da nossa vida, façamos um bom exame de consciência para revermos, refletirmos e para direcionarmos a própria vida.
Não seja apenas aquela pessoa que viveu apenas dizendo: “Foi um ano difícil”. Reveja como você se posicionou, como se colocou e assuma ter um coração novo, posturas novas para que a vida seja sempre nova, porque Deus é sempre a Boa Nova no meio de nós, por meio do Seu Filho Nosso Senhor e Salvador.
Que Deus lhe conceda uma passagem de ano muito abençoada!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 31/12/2020

Oração Final
Pai Santo, envia o Teu Espírito sobre a Igreja. Ainda que incapazes de compreender o inefável Mistério da Palavra Encarnada, nós nos colocamos diante dela com Amor e gratidão, sempre abertos para reconhecer o Novo em cada manifestação da tua Graça. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/12/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, envia o Teu Espírito sobre a Igreja. Ainda que incapazes de compreender o inefável Mistério da Palavra Encarnada, nós nos colocamos diante dela com Amor e gratidão, sempre abertos para reconhecer o Novo em cada manifestação da tua Graça. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/12/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai muito amado, a Ti seja dada a Glória por toda a eternidade! Nós pedimos, mantém o nosso encantamento diante do amoroso Mistério da Encarnação do teu Filho Unigênito. Que nosso silêncio não seja uma parada sonolenta, mas campo fértil para a contemplação agradecida de tua Realeza e do teu Amor infinito. Dá-nos sabedoria para seguir, neste tempo tormentoso e singular, e por toda a nossa vida, a Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/12/2020