quarta-feira, 31 de outubro de 2012

IMAGENS DE SÃO JOSÉ



BOA TARDE

Angelus - Oração do meio dia


"Angelus" 

 Oração do meio dia

V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.

Ave Maria…

V. Eis a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra.
Ave Maria…

V. E o Verbo divino encarnou.

R. E habitou no meio de nós.
Ave Maria…

V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos

Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a Vossa graça nas nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo conhecemos a Encarnação de Cristo, Vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Amém.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Novembro - Mês dedicado as almas do Purgatório.


III. A purificação final ou Purgatório

1030. Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu.

1031. A Igreja chama Purgatório a esta purificação final dos eleitos, que é absolutamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativamente ao Purgatório sobretudo nos concílios de Florença (622) e de Trento (623). A Tradição da Igreja, referindo-se a certos textos da Escritura (624) fala dum fogo purificador:

«Pelo que diz respeito a certas faltas leves, deve crer-se que existe, antes do julgamento, um fogo purificador, conforme afirma Aquele que é a verdade, quando diz que, se alguém proferir uma blasfémia contra o Espírito Santo, isso não lhe será perdoado nem neste século nem no século futuro (Mt 12, 32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas neste mundo e outras no mundo que há-de vir» (625).

1032. Esta doutrina apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, de que já fala a Sagrada Escritura: «Por isso, [Judas Macabeu] pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres das suas faltas» (2 Mac 12, 46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício Eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras de penitência a favor dos defuntos.

«Socorramo-los e façamos comemoração deles. Se os filhos de Job foram purificados pelo sacrifício do seu pai (627) por que duvidar de que as nossas oferendas pelos defuntos lhes levam alguma consolação? [...] Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer por eles as nossas orações» (628).

Fonte: Catecismo da  Igreja Católica

A CONTA BANCÁRIA DA VIDA


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• Imagine que você tenha uma conta corrente
e a cada manhã você acorda com um saldo
de R$ 86.400,00.

• Só que não é permitido transferir o saldo
para o dia seguinte..

• Todas as noites o seu saldo é zerado,
mesmo que você não tenha conseguido
gastá-lo durante o dia.

• O que você faria ?

• Gastaria cada centavo, é claro!!!!!

• Todos nos somos clientes deste “banco”
que estamos falando. Ele se chama TEMPO.

• Todas as manhãs, é creditado a você
86.400 segundos.

• Todas as noites o saldo é debitado
como perda "tudo o que você falhou em
investir em bons propósitos."

• Não é permitido acumular este saldo
para o dia seguinte.

• Todas as manhãs a sua conta é reiniciada,
e todas as noites as sobras do dia se evaporam.

• Não há volta. Se você falha em usar o
depósito do dia, a perda é sua.

• Você deve viver no presente o seu
depósito diário.

• Invista, então, no que for melhor,
na sua saúde, felicidade, sucesso!!

• O relógio está correndo.

• Faça o máximo de hoje !

• Para você perceber o valor de UM ANO…
.. pergunte a um estudante que repetiu de ano.

• Para você perceber o valor de UM MÊS…
.. pergunte a uma mãe que teve seu bebê
prematuro.

• Para perceber o valor de UMA SEMANA……
..pergunte ao editor de um jornal semanal.

• Para perceber o valor de UMA HORA……
..pergunte aos apaixonados que estão
esperando para se encontrarem.

• Para você perceber o valor de UM MINUTO…
.. pergunte a uma pessoa que perdeu o trem.

• Para perceber o valor de UM SEGUNDO…
.. pergunte a uma pessoa que acabou
de evitar um acidente.

• Para perceber o valor de UM MILÉSIMO DE
SEGUNDO…
.. pergunte a uma pessoa que ganhou
uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.

• Valorize cada momento que você tem!

• E valorize-o mais porque você o divide
com alguém especial, especial o bastante
para você gastar o seu tempo.
E lembre-se que o tempo não espera por ninguém.

• Ontem é historia.

• Amanhã é um mistério.

• Hoje é uma dádiva de Deus.

• Por isso é que ele é chamado … o Presente!!

• Realmente, amigos são jóias muito raras.
• Eles o fazem sorrir e o encorajam ao sucesso.
• Eles emprestam um ouvido.
• Eles compartilham uma palavra de louvor
• E sempre querem abrir seus corações para nós.
• Mostre aos seus amigos o quanto você se importa..…
•  Investindo seu tempo precioso
para enviar esta mensagem a todos que você considera
UM AMIGO!!!


PAZ E LUZ PARA TODOS VOCÊS!!!

-:¦:- E -:¦:-

Um Dia Abençoado para todos!!


LITURGIA DAS HORAS


LITURGIA DAS HORAS

Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo


Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos  


Beato Tomás de Florência - 31 de outubro

Beato Tomás de Florência

Era um irmão leigo franciscano. Levou antes de sua conversão uma vida de vícios. Mas a graça de Deus o levou a ser admitido no convento de frades da observância de Fiésole.
Em 1414, frei João de Stroncone estabeleceu a reforma dos observantes no reino de Nápoles e tomou  Tomás por companheiro. Combateu com os hereges e fundou, ao mesmo, tempo vários conventos, sobre os quais São Bernardino lhe deu autoridade. Quando o beato tinha quase 70 anos foi à Etiópia, onde foi maltratado, junto com seus companheiros, pelos turcos. Foi salvo de morrer em mãos dos muçulmanos (que já o tinham apressado e condenado a morrer), pelo Papa Eugênio IV. O Beato que não podia consolar-se de que Deus não tinha aceito o sacrifício de sua vida, partiu em 1447 a Roma para pedir permissão de voltar para oriente a pregar, sem tomar em sua conta avançada idade. Durante a viagem caiu doente e morreu em Rieti, em 31 de outubro de 1447. Não chegou a ser canonizado. Seu culto foi aprovado em 1171. Em vida realizou muitos milagres e também depois de seu falecimento.

Santa Mariana de Jesus - 31 de outubro

Santa Mariana de Jesus 

Mariana de Jesus de Paredes y Flores nasceu em Quito a 31 de outubro de 1618. Tinha um nome genuinamente sul-americano e uma fé genuinamente santa. Foi criada por uma cunhada católica e, desde os oito anos, começou a levar uma vida de fé e religiosidade. Com esta idade fez a primeira comunhão e, antes dos doze, já fizera também o voto de castidade perpétua.
A partir desta idade levou uma vida de penitência e oração que não deixou de ter lances surpreendentes, tão inesperados quanto a paixão espontânea de sua fé. Para nunca perder a humildade, por exemplo, Santa Mariana colocou em seu quarto um caixão de defunto, do seu tamanho, cercado por velas. Deitada nele, uma boneca pobremente vestida e uma caveira no lugar da cabeça, para lembrar-lhe sempre da inutilidade do orgulho e das vaidades. Outro exemplo: mandou pintar um quadro em que se via uma moça com metade do rosto muito bonito e a outra metade corroída por vermes.

São Wolfgang - 31 de outubro

São Wolfgang
924-994
No final do século I surgiu o novo contorno político dos países da Europa. Entre os construtores desse novo mapa europeu está o bispo são Wolfgang, também venerado como padroeiro dos lenhadores. 
Nascido no ano 924, na antiga Suábia, região do sudoeste da Alemanha, aos sete anos foi entregue à tutela de um sacerdote. Cresceu educado no Convento beneditino de Constança. Considerado um exemplo, nos estudos e no seguimento de Cristo, era muito devoto da eucaristia e tinha vocação para a vida religiosa. 

Santo Afonso Rodrigues - 31 de Outubro


Diante da "galeria" de santos da Companhia de Jesus, voltamos o nosso olhar, talvez, para o mais simples e humilde dos Irmãos: Santo Afonso Rodrigues. Natural de Segóvia na Espanha, veio à luz aos 25 de julho de 1532.
Pertencente a uma família cristã, teve que interromper seus estudos no primário, pois com a morte do pai, assumiu os compromissos com o comércio. Casou-se com Maria Soares que amou tanto quanto os dois filhos, infelizmente todos, com o tempo, faleceram. Ao entrar em crise espiritual, Afonso entrega-se à oração, à penitência e dirigido por um sacerdote, descobriu o seu chamado a ser Irmão religioso e assim, assumiu grandes dificuldades como a limitação dos estudos. Vencendo tudo em Deus, Afonso foi recebido na Companhia de Jesus como Irmão e depois do noviciado foi enviado para o colégio de formação.
No colégio, desempenhou os ofícios de porteiro e a todos prestava vários serviços, e dentre as virtudes heróicas que conquistou na graça e querendo ser firme na fé, foi a obediência sua prova de verdadeira humildade. Santo Afonso sabia ser simples Irmão pois aceitava com amor toda ordem e desejo dos superiores, como expressão da vontade de Deus.
Tinha como regra: "Agradar somente a Deus, cumprir sempre e em toda parte a Vontade Divina". Este santo encantador, com sua espiritualidade ajudou a muitos, principalmente São Pedro Claver quanto ao futuro apostolado na Colômbia. Místico de muitos carismas, Santo Afonso Rodrigues, sofreu muito antes de morrer em 31 de outubro de 1617.
Santo Afonso Rodrigues, rogai por nós!

Santo Afonso Rodrigues
1532-1617

A Companhia de Jesus gerou padres e missionários santos que deixaram a assinatura dos jesuítas na história da evangelização e na história da humanidade. Figuras ilustres que se destacaram pela relevância de suas obras sociais cristãs em favor das minorias pobres e marginalizadas, cujas contribuições ainda florescem no mundo todo. 
Entretanto de suas fileiras saíram também santos humildes e simples, que pela vida entregue a Deus e servindo exclusivamente ao próximo, mostraram o caminho de felicidade espiritual aos devotos e discípulos. Valorosos personagens quase ocultos, que formam gerações e gerações de cristãos e, assim, sedimentam a sua obra no seio das famílias leigas e religiosas. 
Um dos mais significativos desses exemplos é o irmão leigo Afonso Rodrigues, natural de Segóvia, Espanha. Nascido em 25 de julho de 1532, pertencia a uma família pobre e profundamente cristã. Após viver uma sucessão de fatalidades pessoais, Afonso encontrou seu caminho na fé. 
Tudo começou quando Afonso tinha dezesseis anos. Seu pai, um simples comerciante de tecidos, morreu de repente. Vendo a difícil situação de sua mãe, sozinha para sustentar os onze filhos, parou de estudar. Para manter a casa, passou a vender tecidos, aproveitando a clientela que seu pai deixara. 
Em 1555, aconselhado por sua mãe, casou e teve dois filhos. Mas novamente a fatalidade fez-se presente no seu lar. Primeiro, foi a jovem esposa que adoeceu e logo morreu; em seguida, faleceram os dois filhos, um após o outro. Abatido pelas perdas, descuidou dos negócios, perdeu o pouco que tinha e, para piorar, ficou sem crédito. 
Sem rumo, tentou voltar aos estudos, mas não se saiu bem nas provas e não pôde cursar a Faculdade de Valência. 
Afonso entrou, então, numa profunda crise espiritual. Retirado na própria casa, rezou, meditou muito e resolveu dedicar sua vida completamente a serviço de Deus, servindo aos semelhantes. Ingressou como irmão leigo na Companhia de Jesus em 1571. E foi um noviciado de sucesso, pois foi enviado para trabalhar no colégio de formação de padres jesuítas em Palma, na ilha de Maiorca, onde encontrou a plena realização da vida e terminou seus dias. 
No colégio, exerceu somente a simples e humilde função de porteiro, por quarenta e seis anos. Se materialmente não ocupava posição de destaque, espiritualmente era dos mais engrandecidos entre os irmãos. Recebera dons especiais e muitas manifestações místicas o cercavam, como visões, previsões, prodígios e cura. 
E assim, apesar de porteiro, foi orientador espiritual de muitos religiosos e leigos, que buscavam sua sabedoria e conselho. Mas um se destacava. Era Pedro Claver, um dos maiores missionários da Ordem, que jamais abandonou os seus ensinamentos e também ganhou a santidade. Outro foi o missionário Jerônimo Moranto, martirizado no México, que seguiu, sempre, sua orientação. 
Afonso sofreu de fortes dores físicas durante dois anos, antes de morrer em 31 de outubro de 1617, lá mesmo no colégio. Foi canonizado em 1888, pelo papa Leão XIII, junto com são Pedro Claver, seu discípulo, conhecido como o Apostolo dos Escravos. Santo Afonso Rodrigues deixou uma obra escrita resumida em três volumes, mas de grande valor teológico, onde relatou com detalhes a riqueza de sua espiritualidade mística. A sua festa litúrgica é comemorada no dia de sua morte.

Santo Afonso Rodrigues

Santo Afonso Rodrigues, nasceu em Segóvia, na Espanha, a 25 de Julho de 1533. Educado no colégio jesuíta de Alcalá, teve de abandonar os estudos para tomar o lugar do pai no próspero e remunerado comércio de tecidos. Aos 27 anos casou-se. Em 1567 sua esposa morreu, seguida pouco depois pelos filhos. Provado pela dor, privado de interesses materiais, descuidou do comércio e endividou-se. Voltou à escola freqüentando com pouco sucesso os cursos de gramática e de retórica na universidade de Valência. Afonso então fechou-se definitivamente aos testes escolásticos para procurar somente nos livros de devoção o alimento de que precisava sua alma.
Em 31 de janeiro de 1571 no noviciado dos jesuítas, como irmão leigo, ficou seis meses em Valência para terminar o noviciado. Foi enviado ao colégio de Monte Sion em Palmas de Majorca, a ilha imersa na paz solar e tranqüila do Mediterrâneo. No exercício do seu humilde trabalho cotidiano de porteiro, assumido com a paciência e dedicação pelo resto de sua vida, Afonso se mostrou afável, caridoso e serviçal com todos, exercendo profícuo apostolado entre os que, com sempre maior freqüência, paravam na portaria do colégio para receber o conforto de uma palavra sua. A fama de sua santidade e os carismas com que Deus o dotara tinham atraído à escola do humilde irmão leigo, que tivera de interromper os estudos universitários pelo seu pouco aproveitamento, numeroso grupo de discípulos.
Santo Afonso Rodrigues morreu a 30 de Outubro de 1617. Foi canonizado a 15 de Janeiro de 1888, juntamente com São João Berchmans, foi indicado como exemplo de tenra devoção Mariana, expressa com a recitação diária do Rosário e do Oficio da Imaculada, devoção que freqüentemente era compensada com amáveis e extraordinárias intervenções de Nossa Senhora na vida deste grande santo espanhol.

Santo Afonso Rodrigues

Nascimento25 de Julho de 1533
Local nascimentoSegóvia (Espanha)
OrdemJesuíta
Local vidaSegóvia
EspiritualidadeO humílimo Afonso Rodrigues ancorou na vida religiosa após uma infeliz experiência matrimonial. Educado no colégio jesuíta de Alcalá, teve de abandonar os estudos para tomar o lugar do pai no comércio de tecidos, casando-se aos 27 anos de idade. Tendo perdido a esposa e os filhos, angustiado procurou continuar sua vida como comerciante até se descuidar, caindo em dívidas e a cada dia mais perdendo o gosto pelas coisas materiais. Sentindo-se chamado para a vida religiosa, ingressou na Companhia de Jesus como simples irmão coadjutor. Durante quase quarenta anos foi religioso exemplar, exercendo o humilde mister de porteiro. Foi o Jesuíta e confessor, que preparou São Pedro Claver, que seria o apóstolo dos escravos negros. Santo Afonso Rodriguez era de fato um grande mestre na oração. Dotado de dons sobrenaturais e carismas, desenvolveu grande apostolado, chegando a possuir numeroso grupo de discípulos, entre os quais São Pedro Claver. Deixou escritos que revelam uma sabedoria nada livresca, muito verdadeira e profunda. Foi canonizado pelo Papa Leão XIII.
Local mortePalma de Malorca
MorteNo ano de 1617, aos 84 anos de idade
Fonte informaçãoO Livro dos Santos
PadroeiroDos viúvos
Outros Santos do diaOutros santos do dia: Jesus, Cristo Rei, São Wolfegang (para os que sofrem de problemas estomacais); são Afonso de Paula, Antonio de Milão, Foilano, Aristóbulo (conf); Baudacário (monge); Ampliado, Ubano, Narciso e Quintino (márts); Estaquis, Antonino, Wolfgang (bispo); Nicolau e Leonardo (bispo).
FONTE: ASJ

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 31/10/2012

31 de Outubro de 2012 


Lucas 13,22-30

Comentário do Evangelho

O difícil desapego

Lucas faz uma segunda menção ao caminho de Jesus para Jerusalém, onde se consumará o seu ministério (cf. 9,51). Jesus vai ao encontro das multidões de peregrinos que acorrem à cidade para a celebração da Páscoa judaica. 
A salvação é a comunhão de vida com Deus. Ela não resulta de nenhum mérito por observâncias religiosas ou legais, mas é alcançada na comunhão de amor com o próximo, principalmente o mais carente e necessitado. 
Com o simbolismo da "porta estreita", Jesus refere-se à dificuldade que encontram para se converter aqueles que estão apegados à observância da Lei, com sua tradição de privilégios raciais e suas riquezas. 
"Os últimos serão primeiros." Quem tomará lugar à mesa do Reino são todos aqueles que, em qualquer povo ou nação, se empenham em promover a vida neste mundo, sob o signo da paz.

José Raimundo Oliva


Vivendo a Palavra

O seguimento de Jesus começa pela porta estreita e segue por caminho áspero da Justiça. É a história da nossa conversão, processo de toda a vida. O mundo tenta nos seduzir com portas largas e estradas convidativas de conforto, de acomodação, de egoísmo. O Reino de Deus exige nosso esforço para servir aos irmãos. A grande descoberta é que é um esforço prazeroso!

Reflexão

A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. A Porta Estreita
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Quando medito este evangelho sempre me lembro do “Miudinho”, apelido de um amigo da minha adolescência, que era bem “robusto” para não dizer que ele era “gordinho”. Por conta da obesidade ganhou fama de ser o molenga da nossa turma onde era sempre o último nas brincadeiras ou aprontações que fazíamos. Certa ocasião ficou entalado em um tubo de concreto que ficava no final da rua, por onde entrávamos sorrateiramente por uma galeria em desuso, tendo acesso a um terreno que pertencia a Dona Assunta, e onde deliciávamos com a doçura das mangas e amoras.

O muro era alto e o portão antigo era inacessível, até o dia em que descobrimos a tubulação e passamos a utilizá-la sendo para nós uma aventura porque engatinhando, varávamos coisa de três ou quatro metros por baixo do muro. Ao ficar entalado na galeria, por causa de ser gordinho, e não saindo para frente e nem para trás, Miudinho armou o maior berreiro chamando a atenção da vizinhança e assim, fomos pegos em flagrante pela proprietária do terreno, enquanto que os moradores, com muito esforço conseguiram desentalar o coitado do Miudinho. Decidimos, a partir daquele dia, deixá-lo fora de nossas aventuras porque ele não conseguia ter agilidade para nos acompanhar. O reino do céu é meio parecido com aquele terreno baldio, palco das nossas aventuras e onde curtíamos a doçura da fruta madurinha á sombra de grandes árvores: o acesso é por uma passagem bem estreita...

A pergunta dos discípulos, feita a Jesus, se é verdade que poucos irão se salvar, deve-se ao fato de que a salvação, para eles, era uma espécie de troféu, com que Deus premiava os que faziam boas obras e observavam com rigor a lei e todos os demais preceitos religiosos. Nós cristãos, que pertencemos à igreja, devemos também pensar nisso e perguntar se iremos nos salvar... Jesus nos alerta que a passagem é bem estreita e requer certo esforço de quem se fez discípulo. Há uma porta larga do ritualismo e do seguimento da lei, há eventos religiosos que reúne milhares de pessoas, há igrejas cristãs de todas as denominações, cujos templos ficam lotados de fiéis nos finais de semana. Será que nesta religião sem compromisso, todos já têm o passaporte carimbado para entrar no reino?

Para passar pela porta estreita é preciso se fazer pequeno e ter no coração e na mente esta consciência de que a salvação é dom de Deus e não fruto das nossas obras ou práticas religiosas, quem pensa diferente disso é semelhante ao meu amigo Miudinho e vai acabar ficando “entalado” no seu egoísmo e orgulho. Mas ser pequeno também significa servir aos irmãos e irmãs, a palavra servir vem de servo, escravo, aquele que se rebaixa, que se curva diante do outro, Jesus fez isso no “Lava-pés”, fazendo uma tarefa que pertencia a um escravo, o que prefigurou o rebaixamento final que iria ocorrer em Jerusalém, para onde Jesus caminha decidido a entregar-se por todos.

Portanto, o amor que se rebaixa traduzindo-se em serviço é que faz de nós verdadeiros cristãos, Filhos do Pai, que nos vocaciona para o amor, irmãos de Jesus, servo maior com quem nos identificamos e por quem somos reconhecidos. Os que pensam que já estão salvos, com um pé na vaga do céu, só porque pertencem a esta ou aquela denominação religiosa, e são observantes zelosos de toda doutrina e preceito, irão certamente ficar bem desapontados porque o Senhor não os reconhecerá como diz o evangelho: “Nós não saíamos de sua casa, comíamos e bebíamos na tua presença...”. “Sumam”! Não sei quem são vocês! Não os conheço!”--- dirá o Senhor”.

Fachada e aparência de nada adiantarão, só serão acolhidos no banquete do reino, e reconhecidos pelo Senhor aqueles que o imitando, doarem-se inteiramente aos irmãos e irmãs, não importando qual igreja ou denominação religiosa. Os que estiverem “inchados” de orgulho e autossuficiência, achando-se os primeiros, porque já estão dentro, irão bater com o “nariz na porta” e verão cheios de espanto e surpresa, os que eram os últimos, adentrarem por primeiro no banquete.

Nunca mais vi meu amigo “Miudinho”, dizem que ele emagreceu eliminando a gordura que tanto o incomodava. Que a religião seja para todos nós um compromisso de vida com Deus e com os irmãos, caso contrário não conseguiremos entrar no reino dos céus, pois como meu amigo Miudinho, acabaremos entalados na soberba e no egoísmo, e não passaremos pela porta estreita! Daí haverá choro e ranger de dentes...

2. O difícil desapego
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

VIDE ACIMA

Oração
Pai, conduze-me pelo verdadeiro caminho da salvação que passa pelo serviço misericordioso e gratuito a quem carece de meu amor.

3. QUEM SE SALVARÁ?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

As exigências do Reino apresentadas por Jesus levou os discípulos a se perguntarem pelo número dos que seriam salvos. Imaginavam serem poucas as pessoas predispostas e fiéis ao projeto apregoado pelo Mestre. A dinâmica do Reino, como Jesus a entendia, rompia com os esquemas mundanos e só podia ser vivida por quem, de fato, se predispunha a enfrentar a cruz, como caminho necessário para a glória.

A questão levantada pelos discípulos pareceu ser irrelevante para Jesus. Era inútil saber se os salvos seriam poucos ou muitos. Importava, sim, empenhar-se continuamente para, com a graça de Deus, entrar no Reino, através da porta estreita. Portanto, era tempo de refletir e tomar uma decisão sábia, para evitar o risco de ser deixado do lado de fora.

A exclusão do Reino poderá ser uma experiência trágica. O choro e ranger de dentes expressam o desespero de quem desperdiçou a chance que lhe fora oferecida. A segurança fundada em elementos inconsistentes frustrar-se-á quando o cristão comparecer diante do Senhor. Ter comido e bebido na presença de Jesus e tê-lo visto ensinar nas praças não será suficiente para garantir a salvação. Jesus só reconhecerá como discípulo e salvará quem, como ele, tiver sido capaz de colocar-se a serviço do próximo, sem medo de perder tudo por causa do Reino.

Oração
Senhor Jesus, que eu me esforce sempre para entrar no Reino pela porta estreita do serviço ao próximo e da disposição de perder tudo por causa de ti.

Devemos nos empenhar em viver a própria existência cristã


Postado por: homilia

outubro 31st, 2012


No Evangelho de hoje, Jesus anuncia sua mensagem de salvação, ensinando de cidade em cidade, de povoado em povoado. Ao mesmo tempo, se aproxima de Jerusalém, onde alguém lhe pergunta: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” É a pergunta curiosa do devoto fiel, evidentemente, pondo-se no grupo dos salvos. É a tentação de sempre, a tentação dos que se julgam “proprietários da salvação”, especialmente dos fariseus; mas também é a nossa tentação: saber se levamos uma vida correta e se o nosso lugar no paraíso já está assegurado.
É a tentação que temos nós, discípulos, quando perdemos a dimensão da espera; quando acreditamos que os muros da nossa cidade interior são tão seguros a ponto de não precisarem de vigilância. É terrível para nós, discípulos, quando depois de uma bela experiência de Deus, sentimos imediatamente ter entrado num grupo à parte, e começamos a olhar com soberba aos outros, aqueles que “não entendem”, que “não conhecem”, que têm seguido outros caminhos diferentes do de Jesus.
Para mantermos a vida de fé, necessitamos fazer todo o esforço possível – diz o Senhor – para passar pela porta estreita. Com este símbolo, Jesus não tem intenção de dizer que devido ao monte de gente que quer a vida eterna, tenhamos que empurrar uns aos outros pra poder garantir nosso lugar. Não! Mas que devemos nos esforçar. Não basta querermos.
Certamente, é verdade que nós somos salvos e que não podemos nos salvar pelas nossas próprias forças, mas isto não acontece sem a nossa ação, com uma atitude de pura passividade. Deus nos salva, mas nos leva a sério como pessoas livres e responsáveis. Devemos nos esforçar e lutar, aproximando-se decididamente e conscientemente d’Ele, para superar os obstáculos e testemunhá-Lo com a nossa vida.
Com a afirmação sobre a porta que é fechada pelo dono da casa, Jesus quer dizer que devemos nos esforçar a tempo. Devemos levar em conta que o nosso tempo é curto. Não podemos adiar “pra não sei quando” o esforço para viver em comunhão com Deus. Com a nossa morte, a porta será fechada e será decidido o nosso destino. Então, será muito tarde para querer, chamar e bater.
Devemos levar em conta também que o nosso tempo, além de limitado, não temos controle sobre ele. Não podemos viver uma vida segundo o nosso bel-prazer e adiar para a velhice a preocupação pela salvação. Não somos nós a fechar a porta, mas o Senhor. Por isso, devemos estar sempre prontos.
Nas palavras do dono da casa, vemos uma ênfase na justiça, na orientação da vida segundo a vontade do Senhor. Não basta uma comunhão somente externa com Ele, tê-Lo conhecido, ter ouvido os Seus ensinamentos, conhecer o Evangelho e o Cristianismo. Pois, corremos o risco d’Ele nos dizer: “Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!”
Quem não se orienta pela vontade de Deus, quem rejeita conscientemente a comunhão com Deus, já excluiu a si mesmo da salvação. Esta sua decisão é respeitada e confirmada pelo Senhor. E seria triste chorar de desgosto e ranger os dentes de raiva por se dar conta do que foi perdido.
A boa notícia de Jesus não diz coisas que nos agradam e não nos prometem uma vida fácil e sem esforços. Ela contém algumas verdades incômodas. Mas, justo porque não nos esconde nada e exatamente porque manifesta a verdade completa, nos indica a verdadeira via para a felicidade plena. Aquilo que conta, enfim, é o empenho com o qual se vive a própria existência cristã, testemunhando a pertença a Cristo.
Jesus nos interpela. Pois para chegarmos ao Reino, à vida plena, à felicidade eterna – dom de Deus oferecido a todos – é preciso renunciar a uma vida baseada naqueles valores que nos tornam orgulhosos, egoístas, prepotentes, autossuficientes, e seguir Jesus no seu caminho de amor, de entrega, de dom da vida.
Padre Bantu Mendonça
Leitura Orante 


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os que se encontram neste espaço de oração:


Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

1. Leitura (Verdade) 

O que diz o texto do dia? 

Leio atentamente o texto na Bíblia: 
Lc 13,22-30 
- A porta estreita

Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando na sua viagem para Jerusalém. Alguém perguntou:
- Senhor, são poucos os que vão ser salvos?
Jesus respondeu:
- Façam tudo para entrar pela porta estreita. Pois eu afirmo a vocês que muitos vão querer entrar, mas não poderão.
- O dono da casa vai se levantar e fechar a porta. Então vocês ficarão do lado de fora, batendo na porta e dizendo: "Senhor, nos deixe entrar!" E ele responderá: "Não sei de onde são vocês." Aí vocês dirão: "Nós comemos e bebemos com o senhor. O senhor ensinou na nossa cidade." Mas ele responderá: "Não sei de onde são vocês. Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal." Quando vocês virem Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus e vocês estiverem do lado de fora, então haverá choro e ranger de dentes de desespero. Muitos virão do Leste e do Oeste, do Norte e do Sul e vão sentar-se à mesa no Reino de Deus. E os que agora são os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos

A vida cristã não é possível para pessoas acomodadas e medíocres. É exigente. Jesus diz isto quando nos fala da porta estreita como caminho para a vida. Porta estreita é renunciar a algo que me parece prazeroso, mas de consequências negativas que podem prejudicar a mim ou a outras pessoas. Porta estreita pode ser fechar-me a propostas fascinantes mas que não são transparentes, ocultando corrupção, desvios, más intenções. Porta estreita pode ser renunciar a querer apenas me beneficiar, excluindo outras pessoas de participar de bens que Deus concedeu a todos. Porta estreita é manter-me em silêncio para não criticar nem julgar as pessoas com quem convivo. Jesus não fala de uma grande avenida. Ele próprio é o Caminho. Olhemos para sua prática e aprenderemos por onde devemos passar. Não mudemos de Caminho para não corrermos o risco de perder o endereço e assim, também nós nos perdermos. Nem nos deixemos fascinar pelas portas amplas e escancaradas. Elas podem ser atraentes, mas nos conduzir ao engano e não, a Deus.
2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?

Fala-me Jesus de atitudes cristãs que deve assumir qualquer pessoa que é batizada, entre elas, eu. Nada de mediocridade.Seguir Jesus Cristo implica também a cruz. 

Os bispos, na V Conferência disseram: 

“Hoje se considera escolher entre caminhos que conduzem à vida ou caminhos que conduzem à morte (cf. Dt 30.15). Caminhos de morte são os que levam a dilapidar os bens que recebemos de Deus através daqueles que nos precederam na fé. São caminhos que traçam uma cultura sem Deus e sem seus mandamentos ou inclusive contra Deus, animada pelos ídolos do poder, da riqueza e do prazer efêmero, a qual termina sendo uma cultura contra o ser humano e contra o bem dos povos latino-americanos. Os caminhos de vida verdadeira e plena para todos, caminhos de vida eterna, são aqueles abertos pela fé que conduzem à “plenitude de vida que Cristo nos trouxe: com esta vida divina, também se desenvolve em plenitude a existência humana, em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural”. Essa é a vida que Deus nos participa por seu amor gratuito, porque “é o amor que dá a vida”. Estes caminhos frutificam nos dons de verdade e de amor que nos foram dados em Cristo, na comunhão dos discípulos e missionários do Senhor” 
(DAp 13)

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? 

Rezo, espontaneamente, e, se for pela manhã, faço a:

Oração da manhã

Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!

4.Contemplação (Vida e Missão) 

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 

Meu novo olhar é atento aos ensinamentos de Jesus, à discernir no meu dia para escolher entre as portas que se abrirem, a porta estreita.
Bênção 

- Deus nos abençoe e nos guarde. 
Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. 
Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. 
Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso,
Pai e Filho e Espírito Santo. 
Amém. 

Ir. Patricia Silva, fsp


Oração Final
Pai Santo, que jamais nos mova o desejo de nos tornarmos primeiros no mundo, mas de servir a todos e cuidar dos companheiros peregrinos desta terra, especialmente dos mais pobres e discriminados pelos homens. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.