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quinta-feira, 18 de outubro de 2012
São Pedro de Alcântara - 19 de outubro
São Pedro de Alcântara
1499-1562
Em 1499, na Espanha, quase divisa com Portugal, na
vila de Extremadura de Alcântara, nasceu o filho do governador Pedro Garabido e
de sua esposa, Maria Villela de Sanabria. O menino herdou o nome do pai, mas na
infância ganhou dos amiguinhos o apelido de "santo", por sua modéstia
e simplicidade. Depois, na Universidade de Salamanca, além de destacar-se por
sua inteligência e pela aplicação nos estudos, evidenciou-se pelo estilo de
vida, monástica, comparada à dos alegres colegas de turma. Pedro freqüentava,
diariamente, a igreja e não ficava um dia sequer sem ajudar os pobres.
Enquanto sonhava com a consagração religiosa, o pai desejava que o filho fosse
o seu sucessor. Em vão. Aos dezesseis anos de idade, Pedro solicitou admissão
na Ordem Primeira dos Frades Menores de São Francisco de Assis. E aos vinte já
era o superior no Convento de Badajoz, tornando-se conhecido pelo dom do
conselho. A sua fama de pregador e confessor ganhou, rápido, destaque em toda a
Igreja.
São João de Brébeuf e companheiros - 19 de outubro
São João de Brébeuf e
companheiros
Século XVII
No século XVII, a Companhia de Jesus participou da
aventura pelos mares desconhecidos que levou à descoberta e colonização de um
novo mundo: o continente americano. Nas expedições, os jesuítas garantiam a
chegada da Palavra de Deus e os conhecimentos do cristianismo aos povos
colonizados, e ao mesmo tempo davam apoio espiritual aos corajosos
expedicionários durante as viagens. Comandantes, navegadores e marinheiros eram
os portadores da civilização, enquanto os jesuítas tinham como bandeira a
catequese.
Hoje, a Igreja busca um convívio harmonioso com as civilizações indígenas de
todo o mundo, respeitando seus princípios culturais e religiosos. Mas até
chegar a esse ponto, os conflitos entre formas de fé diferentes fizeram muitas
vítimas, cujo sangue deve servir de ensinamento e profunda reflexão.
São Paulo da Cruz - 19 de outubro
Nasceu em
Ovada (Itália) em 1694, de piedosos pais, que muito educaram o filho no
Cristianismo. Foi o segundo de 16 filhos. Quando jovem de oração e
contemplativo, fez uma aliança com colegas, a fim de meditarem a Paixão e morte
de Jesus.
De início, trabalhou
com o pai e não sentia o chamado ao sacerdócio, mas, ao apostolado. Aos 19
anos, ouvido uma exortação do pároco, sentiu-se profundamente comovido e
resolveu entregar-se inteiramente ao serviço de Deus. Assim, partilhou com um
Bispo, o impulso de propagar a devoção à Paixão e morte daquele que morreu por
amor à humanidade e salvação de cada um.
Enviado pelo Bispo,
tornou-se instrumento de conversão para milhares, até que o Bispo ordenou-o
sacerdote e, mais tarde, o Papa deu a licença para aceitar candidatos em seu
Noviciado.
Nasceu desta
maneira a Congregação dos Padres Passionistas, com a finalidade de firmar nos
corações dos fiéis um grande amor à Paixão e morte de Nosso Senhor, através das
missões populares. Além da Congregação dos Passionistas, fundou também um
instituto feminino de estrita clausura: as Irmãs Passionistas.
Profundo
devoto da Sagrada Paixão, o fundador São Paulo da Cruz desde que começou o
apostolado sozinho não abandonou o hábito preto, a cruz branca e as duras
penitências, como se alimentar de pão e água e dormir no chão. Depois de muito
evangelizar (também através de seus muitos escritos) e alcançar milagres para o
povo, associou-se à Cruz e à Nossa Senhora das Dores, para entrar como
vitorioso no Céu em 1775, somando 81 anos de idade. O Papa Pio IX canonizou-o
em 1867. O seu corpo venera-se na basílica dos santos João e Paulo.
São Paulo da Cruz, rogai por nós!
Fonte:
Canção Nova
São Paulo da Cruz
São Paulo da Cruz
1694-1775
Fundou a Congregação Clérigos
Descalços da Santa Cruz e
Paixão de Nosso Senhor Jesus
Cristo
" Padres Passionistas"
Foi aos dezenove anos de idade, após ouvir um
sermão sobre a Paixão de Cristo, que Paulo Francisco Danei decidiu-se pela vida
religiosa. Nascido em Ovada, na Alexandria, região norte da Itália, no dia 3 de
janeiro de 1694, era o primeiro dos dezesseis filhos de um casal de nobres e
fervorosos cristãos. Apesar do nome e da posição social, a família não possuía
fortuna. Seu pai era um dedicado comerciante que viajava muito. Desde a
infância Paulo acostumou-se a acompanhar o pai, primeiro como seu companheiro,
depois, também, para ajudá-lo nos negócios.
Também desde pequeno se entregava a exercícios de oração e penitência e à
leitura da vida dos santos, encantando-se, especialmente, com a dos eremitas.
Gostava de ir à igreja para rezar o terço. Essa rotina floresceu e fez crescer
sua vocação.
Quando ouviu o sermão que o tocou, já pertencia à Irmandade de Santo Antônio.
Primeiro pensou em alistar-se como voluntário na cruzada contra os turcos,
organizada pelo exército veneziano. Depois, rezando perante a santa eucaristia,
ouviu o chamado de Deus para a vida religiosa. Iniciou, então, suas intensas
orações contemplativas e penitências.
Junto com seu irmão João Batista, foram viver como eremitas no monte Agentário.
Durante a semana, privavam-se de tudo, oravam e penitenciavam-se. Aos domingos,
dirigiam-se às cidades, onde pregavam e enalteciam a Paixão do Senhor. Assim,
amadurecia em seu coração o projeto de uma comunidade religiosa. Até que,
segundo ele, uma aparição da Virgem Maria permitiu-lhe conhecer o hábito, o
emblema e o estilo de vida do futuro Instituto, que teria sempre Jesus Cristo
Crucificado como centro.
Motivado pelos sermões que atraíram tantos seguidores e apoiado pelo bispo de
Alexandria, fundou, em 1720, a Congregação dos Clérigos Descalços da Santa Cruz
e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou dos Padres Passionistas,
ordenando-se com o nome de Paulo da Cruz. As Regras da Congregação eram tão
severas que seu fundador teve de abrandá-las para serem aprovadas
definitivamente pelo papa Bento XIV, em 1741. Os integrantes receberam as
ordens sacerdotais do bispo e, com as doações do povo, foi construído o
primeiro convento da Congregação, em Agentário.
Idoso e doente, quando foi desenganado pelos médicos Paulo da Cruz mandou pedir
a bênção do papa Pio VI. Este, porém, além de responder-lhe que era muito cedo
para partir, ordenou que fosse ao Vaticano em três dias. Motivado pelo
pontífice, cumpriu a ordem, chegando na data solicitada. Permaneceu em Roma por
três anos até morrer, no dia 18 de outubro de 1775, aos oitenta e um anos de
idade.
Foi canonizado pelo papa Pio IX em 1867. As relíquias de são Paulo da Cruz são
veneradas na Basílica de São João e São Paulo e a festa litúrgica ocorre no dia
de sua morte. Hoje, a Ordem dos Padres Passionistas está em missão nos cinco
continentes. No Brasil, eles chegaram em 1911 e têm a sede instalada em São
Paulo.
São Paulo da Cruz
Paulo
Francisco Danei, piemontês, nasceu em Ovala (Itália) no ano de 1694. É o
fundador da Congregação dos Clérigos descalços da Santa Cruz e da Paixão de
Nosso Senhor Jesus Cristo, título que foi imediatamente simplificado pelo povo
cristão, que resumiu no nome 'Passionista" . Com a idade de 19 anos,
ouvindo um sermão sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, decidiu
dedicar-se ao seu serviço e pensou em executar imediatamente o seu programa
alistando-se como voluntário no exército que os venezianos estavam montando
para uma expedição contra os turcos. Mas pretensa cruzada tinha em mira só
interesses materiais e nada a ver com o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo.
Amadureceu a sua vocação dedicando-se à oração e à penitência.
Alma eminente contemplativa, passava até sete horas consecutivas imerso em
profunda meditação. Aos 26 anos recebeu do bispo de Alexandria, Gattinara, o
hábito preto do penitente com os sinais da Paixão de Cristo: um coração com uma
cruz em cima, com três pregos e o monograma de Cristo. Convenceu o irmão João
Batista a unir-se a ele e juntos se retiraram a um ermo no monte Argentauro,
próximo a Orbetello. Viveram aí vida eremítica, em duras penitências. Aos
domingos desciam às cidades próximas para pregar a Paixão de Cristo.
Suas missões, marcadas por uma cruz de madeira, obtiveram resultados
surpreendentes. O Papa Bento XIII concedeu-lhes a licença de erigir a
congregação e ordenou presbíteros os dois irmãos. A Regra inicial, escrita por
São Paulo da Cruz, era muito rígida. Paulo, que era prestigiado por bispos e
papas (em particular por Clemente XIV, que se incluía entre os seus filhos
espirituais), teve de mitigar um pouco a antiga Regra dos passionistas para
obter a aprovação eclesiástica definitiva. A congregação masculina logo agregou-se
a feminina.
São Paulo da Cruz, morreu com oitenta e um anos de idade, em 18 de outubro de
1775, no convento romano anexo à Igreja dos Santos João e Paulo, no monte
Célio. O Papa Pio IX o incluiu no elenco dos santos no dia 28 de junho de 1867.
São Paulo da Cruz
Fundador dos passionistas. Nasceu em Ovada, Gênova, em 1604.
Cresceu em um lar muito cristão. Sempre que Paulo começava a chorar por
qualquer motivo, sua mãe lhe mostrava o crucifixo e lhe falava dos sofrimentos
de Cristo. Assim, foi formando desde menino, a grande devoção à Paixão, que
tinha que lhe distinguir toda a vida. Levou uma vida de oração constante
alcançando assim um alto grau de contemplação.
Em 1720, teve três extraordinárias visões. Na
terceira delas, a Santíssima Virgem, vestida com o hábito negro, ordenou-lhe
que fundasse uma congregação cujos membros vestissem esse hábito e sofressem
pela paixão e morte de Cristo.
Em 1741, Beneditino aprovou as regras da
congregação e as vocações para ela aumentaram. São Paulo alcançou fama por toda
a Itália por causa de sua obra missionária e pela austeridade de sua vida. O
tema constante de seu pregação era a Paixão de Cristo; com uma cruz na mão e os
braços estendidos, o santo falava dos sofrimentos do Senhor, em forma que
comovia até ao mais duro. Em 1769, Clemente XIV, aprovou definitivamente a
congregação. Em 1771, inaugurou-se no Corneto o primeiro convento de religiosas
passionistas. São Paulo não pôde ver suas filhas espirituais vestindo o hábito,
devido a sua má saúde. Sua morte ocorreu em 18 de outubro de 1775.
São Paulo da Cruz
Fundador da Ordem dos Passionistas
Congregação da Paixão de Jesus Cristo - CP
Comem. litúrgica: 19 de outubro.
Também nesta data: Santos Isaac Jogues, João de Brebéuf e Pedro de Alcântara.
O Papa Pio IX, assinalado pelo honroso epíteto "Cruz da Cruz", teve a satisfação de inscrever no catálogo dos santos Paulo da Cruz, o grande devoto à Sagrada Paixão de Jesus, o benemérito fundador dos Passionistas.
Este santo, nasceu em 1694, na Itália setentrional e recebeu no batismo o nome de Paulo Francisco. Os piedosos pais souberam dar a seu filho uma educação ótima cristã, e em suas instruções, muitas vezes relataram-lhe fatos da vida de penitência que levaram os santos eremitas. Foi neste ambiente de piedade e amor de Deus, que Paulo Francisco nasceu e cresceu. Não podia, pois, faltar, que também ele fosse do mesmo espírito e, menino ainda de poucos anos, se entregasse aos exercícios de oração e penitência também. Seu lugar predileto era a igreja, ou para acolitar o sacerdote no altar ou para visitar Nosso Senhor no SS. Sacramento. Este terno amor a Maria Santíssima, teve-o recompensado uma vez com a aparição de Nossa Senhora com o Menino Jesus, e outra vez pela salvação miraculosa de um grande perigo de morte.
Nas sextas-feiras se flagelava e seu alimento era um pedaço de pão embebido em vinagre e fel.
Fez estudos em Cremolino, localidade vizinha. Não só revelou bonitos talentos, como entre os condiscípulos se distinguiu pela pureza de costumes, que o fez ser por todos respeitado e amado. Com alguns de seus companheiros fez uma santa aliança, com o fim de se solidificarem no amor de Deus e se familiarizarem com a meditação sobre a Sagrada Paixão e Morte do Salvador. Entrou com eles na Irmandade de Santo Antônio, sendo ele nomeado seu chefe. Nesta qualidade, muitas vezes dirigia a palavra à numerosa assistência dos Irmãos, que muito apreciavam suas alocuções, cheias de sentimento e piedade.
Quis seu tio sacerdote que, por interesse puramente materiais, tomasse estado, a que o sobrinho teve esta bela resposta: "Meu Salvador crucificado, eu vos asseguro, em que vós vejo o meu sumo Bem e que, possuindo-vos a vós, me basta". Esta vitória sobre sua própria natureza Deus lhe recompensou com um forte desejo, que lhe deu ao martírio.
Quis se alistar entre os soldados de Veneza, para com eles ir ir combater com os turcos, mas Deus lhe revelou, ser a sua vontade que fundasse uma Congregação de homens que, como missionários, trabalhassem para a salvação das almas. Paulo confiou este segredo ao bispo de Alexandria, o qual, após madura reflexão, aprovou o plano, e em 22 de novembro de 1720, lhe deu o hábito preto com uma cruz branca sobre o peito, encimada esta do Santo Nome de Jesus, e impôs-lhe o nome de Paulo da Cruz. Na mesma ocasião, autorizou-o a ensinar a doutrina cristã ao povo de Castelazzo.
Paulo obedeceu; com o crucifixo na mão, andou pelas ruas da cidade, chamando o povo para dar atenção às verdades divinas. Suas prédicas sobvre a Sagrada Paixão, causaram profunda impressão. Os ouvintes choravam, velhas inimizades acabaram de vez; não mais se ouvia falar de orgias no Carnaval e por toda a parte apareceram dignos frutos de penitência. Ali mesmos, restringindo a sua alimentação a pão e água, escreveu a Regra da sua futura Ordem, fez uma romaria a Roma, e com seu irmão João, se retirou para o monte Argentano, perto de Orbitello. A fama do seu zelo apostólico, de sua vida mortificada e santa, fizeram com que o bispo de Toja os chamasse para sua diocese, lhes conferisse as ordens sacerdotais e do Papa Benedito XIII alcançasse a licença para aceitar candidatos em seu noviciado.
Depois de alguns anos de abençoada atividade, os Irmãos voltaram para o monte Argentano, para proceder à fundação da Ordem. Em breve, aliaram-se-lhes discípulos. A cidade de Orbitello se encarregou de os dotar de grande convento, de que tomara posse em 1737.
A finalidade da Ordem, fundada por São Paulo da Cruz é pela pregação de missões implantar e firmar, nos corações, o amor de Deus por meio de meditação da Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo. Todos os seus religiosos, aos três votos comuns, acrescentam o quarto, pelo qual se obrigam a trabalhar pela propagação entre os fiéis da devoção à Sagrada Paixão.
A Ordem foi aprovada pelo Papa Bento XIV, em 1741. Deste mesmo Papa é o conceito: "Esta Ordem, que ao nosso ver, devia antes de todas ser a primeira, acaba de ser aprovada por último". Paulo foi nomeado seu primeiro superior geral.
Com o estabelecimento oficial da Ordem, as suas obrigações começaram a vigorar. Não é possível enumerar as Missões que foram pregadas nas cidades e nas aldeias; e muito menos haverá quem possa contar as conversões nelas efetuadas. As prédicas de São Paulo da Cruz sobre a Paixão de Cristo operaram milagres nas almas dos mais empedernidos pecadores. "Padre, disse-lhe certa vez um oficial militar, eu estive no tumulto da batalha; presenciei terrível canhoneio sem estremecer; mas as suas práticas fazem-me tremer da cabeça aos pés". Paulo, pregando, parecia ser tomado todo do amor divino; falando do amor de Jesus na Eucaristia, dos tesouros insondáveis do sacrifício da Missa, ou tratando da devoção da Mãe de Deus dolorosa, seu rosto se transfigurava, e o ardor com que falava, se comunicava aos ouvintes.
A santa Missa celebrada por ele, era um espetáculo de piedade e de concentração para todos, a quem era dado lhe assistir.
Os seis Papas, em cujo governo Paulo da Cruz viveu, tinham-no em alta consideração. Clemente XIV deu à sua Ordem o Convento de São João e Paulo no monte Céio, onde tinham pregado as últimas Missões.
Quando, muito doente, desenganado pelos médicos, mandou ao Santo Padre pedir a bênção para a hora da morte, Pio VI deu ao mensageiro esta resposta: "Não queremos que o vosso Superior morra agora; dizei-lhe que esperamos a sua visita aqui, depois de três dias". Paulo, ao receber esta ordem, apertou o crucifixo ao coração e disse, em abafado gemido: "Oh, meu Senhor crucificado, quero obedecer ao vosso representante". O perigo da morte desapareceu imediatamente e três dias depois esteve no Vaticano, cordialmente recebido pelo Papa.
Viveu mais três anos, cheios de sofrimentos, mas sempre unido a Jesus na Sagrada Paixão e a Maria a Mãe dolorosa, de quem favores especiais recebeu na hora da morte, em 18 de outubro de 1775. Paulo da Cruz despediu-se do mundo na idade de 81 anos. Sua Ordem chamada a dos "Passionistas", continua florescente, no vigor e no espírito do seu fundador, espalhada em diversos lugares do mundo. No Brasil, ela se estabeleceu em 1911, com Casa Provincial em São Paulo.
Reflexões
A Ordem dos Passionistas foi fundada no século dezoito, numa época em que a maçonaria cantava vitórias sobre a Igreja Católica, das quais uma foi a supressão da Companhia de Jesus, que sua nefanda política conseguiu extorquir do Papa Clemente XIV. Na França ela preparou uma revolução; as chamas da revolução subiram ao céu e toldavam os horizontes; na Alemanha e na Áustria ela favoreceu o pernicioso Josefinismo, que muito prejuízo trouxe ao Reino de Cristo naqueles países. Para tempos tão tristes, não podia haver remédio melhor, senão a união mais estreita com Jesus crucificado, e a meditação da sua Sagrada Paixão e Morte.
A importância desta devoção ressalta da história da Igreja e do seu exemplo. Simão Pedro era um Apóstolo zeloso e não menos priviliegiado. Tinha ouvido as pregações de Jesus, presenciou todos os milagres operados por seu Mestre, esteve presente na Transfiguração do monte Tabor, recebeu da mão de Jesus a santa comunhão. Não obstante, deu sinais de fraqueza, já no Horto das Oliveiras e mais tarde no pátio do palácio do sumo pontífice. Chegou a negar seu divino Mestre, só para não dar a conhecer a uma empregada. Bastou, entretanto, um só olhar para Jesus, ao vê-lo na sua humilhação e miséria, para romper em amargo pranto e se converter.
Dimas, o bom Ladrão, criminoso inveterado, e até a última hora impenitente, quando viu Nosso Senhor na Cruz, um raio de luz penetrou sua alma e, arrependido dos seus malfeitos e ao mesmo tempo confiante na misericórdia divina, a Jesus dirigiu esta súplica: "Senhor, lembrai-vos de mim, ao entrardes no vosso reino". Jesus recompensou imediatamente esta expressão da fé e da comiseração, dizendo-lhe: "Ainda hoje estarás comigo no Paraíso". (Lc. 23)
O capitão romano de que fala São Mateus, morava em Jerusalém. Pouco se lhe dava a doutrina e os milagres de Jesus. Da boca de Pilatos tinha ouvido a declaração da inocência deste, o que não interessou. Comandante da corte, deu suas ordens, assistiu impassível à crucificação. Nada de compaixão, nada de sentimento superior em sua alma movia. Mas quando fixou seu olhar "no homem das dores", pregado na cruz, seu orgulho experimentou um choque irreprimível e em voz alta, para todos ouvirem, declarou: "Verdadeiramente este era o Filho de Deus", no que concordaram todos os que com ele estavam guardando a Jesus. (Mt 27)
A firmeza dos Mártires, o heroísmo dos defensores da fé, não tiveram outra fonte, senão a Santa Paixão e Morte de Jesus. Os grandes penitentes encontraram - todos eles - a sua paz, a sua tranquilidade, a sua felicidade ao pé da cruz.
Por tudo isso é que a Igreja não cessa de chamar os seus filhos para junto da Cruz do Filho de Deus crucificado. Sem haver uma obra de interrupção, o santo sacrifício da missa é celebrado no mundo inteiro. Todos os católicos são obrigados a assistir este sacrifício nos domingos e dias santos.
A devoção à Sagrada Paixão e Morte de Jesus é a garantia da salvação para quem a pratica com fé e amor.
| São Paulo da Cruz | |
| Nascimento | No ano de 169 |
| Local nascimento | Ovala (piemontês), norte da Itália |
| Ordem | Fundador da Congregação dos Padfres Passionistas |
| Local vida | Itália |
| Espiritualidade | Nascido no norte da Itália, região de Gênova (Piemont). Após ouvir um sermão sobre a paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo aos 19 anos de idade, adotou o nome de Paulo da Cruz e alistou-se imediatamente como voluntário do exército que os venezianos montavam contra os turcos: mas percebendo que aquela expedição somente visava interesses materiais, retirou-se. A partir daí começou também a pregar a devoção aos sofrimentos de Nosso Senhor em Sua Paixão e Morte. Após ser ordenado sacerdote aos 26 anos - recebeu o hábito preto de penitente com os sinais da Paixão de Cristo: um coração com uma Cruz em cima, três pregos e o monograma de Cristo. Convenceu o irmão a juntar- se a ele nesta missão e empunhando uma cruz de madeira em suas missões, granjeou discípulos - dentre os quais o mais ilustre foi são Vicente Maria Strambi - e fundou a Congregação dos Padres Passionistas, cujos membros se obrigam, por um voto especial, a pregar por toda a parte sobre a Paixão de Jesus Cristo. Fez uma Regra bastante rígida e teve que mitigá-la um pouco para obter a aprovação eclesiástica. Faleceu após mais de 40 anos de contínua pregação. Seu nome de batismo era Paulo Francisco Danei. |
| Local morte | Roma |
| Morte | 18 de outubro de 1773 , aos 81 anos de idade. |
| Fonte informação | Santo Nosso de cada dia, rogai por nós |
| Oração | Glorioso e Eterno Deus, que conferistes a São Paulo da Cruz a graça das grandes iniciativas cristãs, fazendo-o fundador dos Padres Passionistas, concedei-nos a graça de sermos sempre diligentes e fiéis para as coisas de Deus. São Paulo da Cruz, rogai por nós. |
| Devoção | A Cruz, revivendo a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo |
| Padroeiro | Do Brasil |
| Outros Santos do dia | Outros santos do dia: João de Brébeuf, Isaque Iogues, Renato e Camps. (márts. Jés. Canadenses); Paulo da Cruz (presb); Pelágia (virgem); Verônica, Ptolomeu, Lúcio, Varo (mátrs); Etbino, Equilino, Verano e Zézimo (bispo); Fredesvinda (ab). Fonte: ASJ |
HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 19/10/2012
Lucas 12,1-7
Comentário do Evangelho
A confiança em Deus
Diante de um ajuntamento de milhares de pessoas, com certo exagero de Lucas, Jesus fala primeiro aos discípulos, para depois, falar às multidões. De início temos a advertência a não assimilarem a hipocrisia dos fariseus. Jesus, em contundente fala anterior, denunciara esta hipocrisia (Lc 11,37-52). A seguir temos palavras de estímulo aos discípulos para superarem o medo dos poderosos que matam o corpo. A morte não é a última palavra. Devem se entregar confiantes e livres em Deus, dedicados ao anúncio do Reino. As alusões aos pardais e aos cabelos são ditos populares sobre a ciência de Deus. O medo perde sua força. Passa a vigorar a confiança em Deus que vela por seus discípulos. É ele quem anula a morte com o dom da vida eterna.
José Raimundo Oliva
Vivendo a Palavra
Nosso
Mestre aponta o critério para avaliarmos se estamos no caminho do Reino: uma
vida transparente. O seguidor de Jesus segue pelo mundo com leveza e alegria
verdadeiras, anunciando ao próximo que o Reino do Pai começa já, nesta terra
abençoada, que nos foi dada para desfrutar e preservar.
Reflexão
As autoridades religiosas do tempo de
Jesus eram autoridades poderosas e opressoras, que se valiam da ocupação romana
e dos privilégios obtidos por ela para oprimir o povo, de modo que o povo era
duplamente oprimido: pelos romanos e pelo poder religioso instituído. A
religião realizava exatamente o contrário daquilo que o próprio Deus queria.
Quando Jesus fala que devemos ter cuidado com o fermento dos fariseus, ele nos
diz também que devemos nos preocupar para não sermos contaminados pela
hipocrisia, pela sede de poder e pela busca de privilégios pessoais, para que
também nós não façamos da nossa religião um meio de opressão, mas sim subamos
em cima dos telhados e denunciemos todos os falsos valores da vivência
religiosa.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Quem tem medo do Lobo Máu...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Assim dizia o refrão desta música infantil, cantada dentro da história, pelos três porquinhos Cícero, Prático e Heitor, que se organizaram para enfrentar o Lobo Mau... O refrão era uma forma de encorajamento. Quem não tem medo de algo, não é humano, pois o temor faz parte da natureza humana e todo Herói destemido sem o seu ponto fraco, ou como se diz, o seu calcanhar de Achiles.
Jesus diz abertamente a seus discípulos nesse evangelho, que o Mal, no caso, a hipocrisia dos Fariseus, cedo ou tarde será desmascarado, pois não resistirá ao Bem. A insegurança e o medo fazem parte da vida na pós modernidade e em nosso dia a dia, quantas situações em que nos sentimos inseguros e impotentes, a mercê das Forças do Mal. São assaltos, violência contra as pessoas, atentados, dos quais nem o Papa escapa, mortes e assassinatos, crimes hediondos, chacinas, a violência no trânsito, nos estádios esportivos, brigas entre gangues, violência policial, e vai por aí afora, isso tudo fora as intempéries do tempo e do planeta, que apenas responde ás agressões que o homem lhe faz. A verdade é que, todo dia o mundo pode acabar, para alguém, por uma dessas circunstâncias.
O que Jesus coloca nesse evangelho é o perigo de termos um medo exagerado das Forças do Mal, e recuarmos diante dele, entregando os pontos, como se diz, quando se deixa de lutar, e se reconhece a vitoria e a supremacia do "outro". Na vida de um cristão isso jamais deveria ocorrer!
Simplesmente porque, o Bem que parece oculto e fragilizado em nossa sociedade, vai atingir a sua plenitude no Reino definitivo, pois o Mal já perdeu o primeiro Rond quando Jesus calou o mundo com o seu supremo gesto de amor, ao morrer na cruz do calvário.
Não acreditar nesse Bem, é loucura das parte do homem, pois a busca desse Bem, que só se encontra em Jesus Cristo, é que dá pleno sentido á nossa Vida. e nada há de mais valioso neste mundo, do que esse dom. Guardar do Fermento dos Fariseus, é justamente não dar trela aos valores, ideologias, usos e costumes ditados pela Pós modernidade, e que contrariam os valores do evangelho de Cristo.
Quem entrar nessa onda, e viver em função desse imediatismo, sem considerar a escatologia que irá mostrar quem é o verdadeiro vencedor, é sem dúvida alguma embarcar em uma canoa "furada", é deixar a estrada e pegar o atalho, que não levará a lugar nenhum...
2. A confiança em Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Pai, que eu não me deixe encantar por falsos exemplos de piedade. Estejam meus olhos sempre fitos em Jesus, cujo exemplo devo seguir para ser agradável a ti.
3. NÃO SE DEIXAR CORROMPER
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)
O mau exemplo tem um terrível poder contaminador. É preciso estar atento para não se deixar levar. Os discípulos de Jesus foram alertados a não imitar o procedimento dos fariseus, cuja hipocrisia era bem conhecida.
O Mestre insistiu na inutilidade de viver uma dupla vida, como acontecia com os fariseus, os quais escondiam sua corrupção interior atrás de uma fachada de piedade. Atitude inútil e ridícula porque quem engana o seu semelhante, não consegue enganar a Deus. Por outro lado, haveria de chegar a hora em que as coisas escondidas seriam reveladas pelo Pai do Céu e, então, apareceria a verdadeira identidade dos fariseus. A hipocrisia, pois, não valia a pena. O exemplo dos fariseus não devia ser seguido. Entretanto, não é fácil manter distância do mau exemplo.
A perseguição virá na certa! É preciso que os discípulos superem o medo da morte, tornando-se livres diante dela. Só Deus merece ser temido, pois em suas mãos está a destino eterno de todas as criaturas. Ele é o Senhor da vida e da morte. O máximo que os inimigos poderão fazer será tirar a vida física dos discípulos. Nada mais!
O discípulo permanece sempre atento. Portanto, quando recusa seguir algum mau exemplo é porque deseja ser fiel ao Pai.
Oração
Senhor Jesus, livra-me de seguir os maus exemplos, nem permitas que eu imite quem se comporta de maneira incompatível com a vontade do Pai.
A fé que nos motiva
Postado por: homilia
outubro 19th, 2012
Irmãos e irmãs, o Evangelho nos causa admiração, encantamento e responsabilidade. Diz o Evangelho de São Lucas que as pessoas procuravam Jesus com grande ardor: “milhares de pessoas se reuniram, a ponto de uns pisarem os outros” (Lc 12,1-7). E Jesus procurava corresponder a todos, com a ajuda dos apóstolos e discípulos mais próximos.
Mas qual será o motivo de tanto esforço? Fanatismo? Mais um messianismo judaico? Ou uma reação própria de quem encontra um manancial no meio do deserto? Ele o é de fato e ainda mais: “Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva” (Jo 7,38).
Na sequência do registro bíblico, demonstra-se o quanto que o crescimento experimentado pelas pessoas com Jesus diferenciava do notório fermento dos fariseus – composto de hipocrisia – o qual nada comunica de esperança aos corações ressequidos. (cf. Lc 12,1).
Não convém esperarmos o dia do Juízo particular ou final para termos certezas profundas disto (v. 3), mas precisamos abraçar aquilo que é próprio deste tempo de graça proclamado e inaugurado pelo Papa Bento XVI: “o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo”.
No mistério da Sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. At 5,31). É tempo de voltarmo-nos à fonte da Água Viva com desejo de exclamar, na experiência, aquilo que os santos – como Santa Catarina de Sena – dizia: “O Senhor insaciavelmente me sacia!”. Isto porque os santos descobriram que no tempo a experiência de fé no Senhor precisa ser constante, ou seja, até a eternidade.
É o mesmo que dizer: “Conversão é e será para toda a vida!” Que bom, que graça! Que responsabilidade marcada pelo temor: “Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei aquele que, depois de tirar a vida, tem o poder de lançar-vos no inferno” (Lc 12,4). Mas motivada pelo amor, daquele que encontrou o Deus Verdadeiro, o qual nos conhece profundamente, valoriza as nossas escolhas e não nos quer amedrontar mas, na certeza de fé, afirmar que somos amados.
N’Ele encontramos o nosso real valor: “Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais” (v. 7). Portanto, o Ano da Fé precisa ser para nós – Igreja Católica – uma ótima oportunidade de testemunhar aos corações sedentos, a fonte única capaz de corresponder à sede de Céu presente em todos nós.
Tempo de testemunho, alegria e esperança, confiança e empenho: “com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus” (Heb 12,2).
Feliz Ano da Fé!
Padre Fernando Santamaria
Leitura Orante
Lc 12,1-7 - Deus cuida de vocês.

Saudação
- A todos nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me
para a Leitura, rezando:
Creio, meu Deus, que
estou diante de Ti.
Que me vês e escutas
as minhas orações.
Tu és tão grande e
tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu
te agradeço.
Foste tão ofendido
por mim:
eu te peço perdão de
todo o coração.
Tu és tão
misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem
necessárias para mim.
Ó Jesus Mestre,
Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Lc
12,1-7,
e observo milhares de pessoas, os discípulos todos atentos às palavras
de Jesus.
Milhares de pessoas se ajuntaram, de tal maneira que umas pisavam as
outras. Então Jesus disse primeiro aos discípulos:
- Cuidado com o fermento dos fariseus, isto é, com a falsidade deles.
Tudo o que está coberto vai ser descoberto, e o que está escondido será
conhecido. Assim tudo o que vocês disserem na escuridão será ouvido na luz do
dia. E tudo o que disserem em segredo, dentro de um quarto fechado, será
anunciado abertamente.
Jesus continuou:
- Eu afirmo a vocês, meus amigos: não tenham medo daqueles que matam o
corpo, mas depois não podem fazer mais nada. Vou mostrar a vocês de quem devem
ter medo: tenham medo de Deus, que, depois de matar o corpo, tem poder para
jogar a pessoa no inferno. Sim, repito: tenham medo de Deus.
- Por acaso não é verdade que cinco passarinhos são vendidos por algumas
moedinhas? No entanto Deus não esquece nenhum deles. Até os fios dos cabelos de
vocês estão todos contados. Não tenham medo, pois vocês valem mais do que
muitos passarinhos!
À multidão Jesus recomenda cuidado com o fermento dos fariseus. Falava
da falsidade e da hipocrisia deles. Este “fermento” que eles tentavam misturar
à massa do povo, era a dissimulação do interior com o exterior, era a inversão
de valores, era confundir com centenas de leis mais do que esclarecer. Diante
desta dissimulação Jesus recomenda a sinceridade. Diz que as máscaras – o que
foi falado na escuridão ou em segredo – serão arrancadas e cairão. Faz ainda um
convite a partilhar o bem aprendido. Depois fala os seus “amigos”,
provavelmente os discípulos. A estes exorta a confessar publicamente a fé. “Não
tenham medo” ou “Não temais” é uma expressão clássica, presente na vocação de
muitos chamados no antigo Testamento. Corresponde a esta expressão, a
confiança. Única coisa a temer é a própria condenação. Quanto ao mais, confiar.
Deus não se esquece sequer de “um fio de cabelo” nosso. É Jesus quem diz!
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Quais outros textos, este me recorda?
Qual palavra mais me toca o coração?
Entro em diálogo com o texto.
Minha vida reflete o que o texto diz ou há
contradições?
Os bispos recordaram em Aparecida que Bento XVI, no início de seu
Pontificado, fazendo eco a seu predecessor, o Servo de Deus, João Paulo II,
disse:
"Não temam! Abram, abram de par em par as
portas a Cristo!... quem deixa Cristo entrar a não perde nada, nada –
absolutamente nada – do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta
amizade abrem-se as portas da vida. Só com esta amizade abrem-se realmente as
grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos
o que é belo e o que nos liberta... Não tenham medo de Cristo! Ele não tira
nada e nos dá tudo. Quem se dá a Ele, recebe cem por um. Sim, abram, abram de
par em par as portas a Cristo e encontrarão a verdadeira vida.” (DAp 15)
3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda Igreja a
Oração Missionária
Deus Pai,
Criador do céu e da terra,
Enviai, por meio do vosso Filho,
O Espírito que renova todas as coisas,
Para que, no respeito e cuidado com a natureza,
Possamos recriar novos céus e nova terra,
E a Boa-Nova, que brilhou na Criação,
Seja conhecida até os confins do universo.
Amém.
4. Contemplação
(Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu
modo de pensar e agir todo "fermento" e viver a minha fé cristã sem
medo.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Outubro 2012 - Mês Missionário
Tema: "Brasil missionário partilha a tua fé".
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai
Santo, ensina-nos a reconhecer, com confiança e gratidão, os dons que nos
ofereces: a nossa Vida, esta terra encantada que criaste para nós, e a fé que
nos enche de alegria e esperança de chegarmos, um dia, ao teu Reino de Amor
para recebermos o teu abraço eterno. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão,
na unidade do Espírito Santo.

LITURGIA DIÁRIA - 19/10/2012



Tema do dia
«Vocês valem mais do que muitos pardais.»
Aprendamos de Paulo a centralidade da fé no
Cristo Jesus. Ele é a Palavra viva do Pai – a Verdade, o Caminho e a Vida – que
nós esperávamos e que nos salva. Por Ele vem o Espírito Santo, esperança da
nossa libertação completa, para a glória do Pai.
Oração para antes de ler a Bíblia
Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
Verde. 6ª-feira da
28ª Semana Tempo Comum
Primeira leitura (Efésios 1,11-14)
Sexta-Feira, 19 de Outubro de 2012 - São Paulo da Cruz
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios.
Irmãos, 11em Cristo nós recebemos a nossa parte. Segundo o projeto daquele que conduz tudo conforme a decisão de sua vontade, nós fomos predestinados 12a ser, para o louvor de sua glória, os que de antemão puseram a sua esperança em Cristo. 13Nele também vós ouvistes a palavra da verdade, o evangelho que vos salva. Nele, ainda, acreditastes e fostes marcados com o selo do Espírito prometido, o Espírito Santo, 14o que é o penhor da nossa herança para a redenção do povo que ele adquiriu, para o louvor da sua glória.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo (Salmos 32)
Sexta-Feira, 19 de Outubro de 2012 - São Paulo da Cruz
— Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
— Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
— Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o!
— Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça.
— Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens.
Evangelho (Lucas 12,1-7)
Sexta-Feira, 19 de Outubro de 2012 - São Paulo da Cruz
Vocês valem mais que muitos passarinhos
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1milhares de pessoas se reuniram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus começou a falar, primeiro a seus discípulos: “Tomai cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. 2Não há nada de escondido que não venha a ser revelado, e não há nada de oculto que não venha a ser conhecido.
3Portanto, tudo o que tiverdes dito na escuridão, será ouvido à luz do dia; e o que tiverdes pronunciado ao pé do ouvido, no quarto, será proclamado sobre os telhados.
4Pois bem, meus amigos, eu vos digo: não tenhais medo daqueles que matam o corpo, não podendo fazer mais do que isto. 5Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei aquele que, depois de tirar a vida, tem o poder de lançar-vos no inferno.
Sim, eu vos digo, a este temei. 6Não se vendem cinco pardais por uma pequena quantia? No entanto, nenhum deles é esquecido por Deus. 7Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Oração para depois de ler a Bíblia
Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.

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