terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Apelo em defesa da família brasileira - VÍDEO - Uma ameaça gravíssima paira sobre a nação. A ideologia de gênero que está para ser sacralizada no Plano Nacional de Educação, cuja votação está marcada para o próximo dia 11, atingirá o que temos de mais precioso: as crianças. Os nossos filhos!


SÃO MIGUEL ARCANJO, DEFENDEI-NOS NO COMBATE!!!



Uma ameaça gravíssima paira sobre a nação. A ideologia de gênero que está para ser sacralizada no Plano Nacional de Educação, cuja votação está marcada para o próximo dia 11, atingirá o que temos de mais precioso: as crianças. Os nossos filhos!
Neste vídeo, Padre Paulo Ricardo se dirige a todos os brasileiros que não concordam com a implantação desse nefasta ideologia em nosso país. Convoca todos a manifestarem aos Senadores - representantes do povo - o desejo de que seja rejeitado o substitutivo do Senador Vital do Rêgo e rejeitada também a inclusão da igualdade de gênero como diretriz do Plano Nacional de Educação. 
Assista ao vídeo, escreva e telefone para os Senadores, compartilhe a informação com os amigos e parentes. Agora é a hora de agir em defesa da família, em defesa das crianças e dos jovens desse país, em defesa do futuro Brasil!

BOA NOITE! Mesmo que a luz do sol tenha ido... Saiba que uma luz ainda maior continuará brilhando sobre você. O sol pode te abandonar, tudo pode te abandonar. Mas essa luz não... Essa luz chama-se - JESUS

Você sabia que:


Na Páscoa, o símbolo da luz associa-se ao conhecimento, a tomar consciência de algo novo frente à escuridão da ignorância. Por isso a luz é vida e salvação.

BOA TARDE! “Mandou aos seus anjos que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te levarão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra.” (Sl 90/91,11-12)



“Mandou aos seus anjos que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te levarão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra.” (Sl 90/91,11-12)

Nossa Senhora de Loreto - 10 de dezembro


São Francisco de Assis profetizou que Loreto, na Itália, seria um lugar dos mais sagrados do mundo, como a Galiléia. Por isso, ali devia ser construída uma igreja. Sete décadas depois de sua morte, Loreto passou a abrigar o maior Santuário da Europa, meta obrigatória de peregrinação e devoção de muitos Santos e Papas.

Festa da Translação da Santa Casa de Loreto - 10 de dezembro

Festa da Translação da Santa Casa de Loreto

A partir do século XVI, a "Santa Casa de Loreto" que se encontra na região italiana da Marca da Ancona, foi um concorrido centro de peregrinação e uma instância de oração de famosos Santos como São Francisco Xavier, São Francisco da Borja, São Carlos Borromeo, São Luis Gonzaga, e muitos outros mais, que deram devoção de um santuário Mariano muito amado no ocidente.
Em que pese a que a milagrosa translação da casa de Nazaret a Loreto não tem nenhuma prova histórica, existem sólidas bases desta devoção Mariana. Em 1470, uma bula emitida pela Papa Paulo II, autorizava a comemoração de uma imagem da Santíssima Virgem transportada pelos anjos a Loreto, dentro de um edifício sem alicerces, "milagrosamente baseado".
Por volta de 1472, um dos reitores do templo de Loreto relatou sobre a forma em que a "Santa Casa de Nazaret" chegou às proximidades de Fiume e depois, a Loreto. De acordo com todos os relatos escritos, a bendita construção deve ter chegado às proximidades de Fiume em 1291 e a Loreto em 1294. Causa estranheza aos investigadores o absoluto silêncio sobre o sucesso ao longo dos séculos XIV e XV, mas sobre tudo, que em uma bula com data de 1320, relacionada com Loreto, não se fale para nada da translação. Tampouco no oriente aparece menção alguma sobre a "Santa Casa de Narazet" antes do século VI.
Entretanto, há testemunhos autênticos, que datam dos anos 1193, 1194 e 1285, de que existia em Loreto uma igreja dedicada a Nossa Senhora. É possível que os católicos sérvios que fugiam da perseguição no final do século XIII, transportassem até Loreto, onde se refugiaram, uma estátua da Virgem Maria, e não se pode descartar a probabilidade de que eles mesmos construísse para proteger a sua imagem, uma casa que puseram o nome de Nazaret, da mesma maneira que, em nossos dias, construíram-se em todas partes grutas da Lourdes.

Santa Joana Francisca de Chantal - 10 de dezembro

Santa Joana Francisca de Chantal


Comemoração litúrgica:  10 de dezembro

Também nesta data: São Melquíades e São Gregório III

No século XVI, a heresia protestante devorara como um câncer quase toda a Alemanha.  Lançando metástases pela Europa, penetrou tão perigosamente na França, que em breve seu poderio foi o de um Estado dentro do Estado.
Aproveitando-se da fraqueza e omissão da dinastia francesa dos Valois, dirigida efetivamente pela inescrupulosa Catarina de Medicis e do apoio de membros da mais alta nobreza, seduzidos pela nova heresia, esta ameaçava a própria existência da única e verdadeira religião, a Católica.
Diante do perigo, os católicos, liderados pela família dos duques de Guise, formaram uma Liga Santa para a defesa de sua Religião. Dissolvida por Henrique III, a referida Liga renasceu em 1587, quando o Tratado de Beaulieu favoreceu demasiadamente os huguenotes, como eram chamados os protestantes na França.  Da Liga fazia parte o enérgico e ardente católico Benigno Fremyot,  Presidente do Parlamento da Borgonha, casado com Margarida de Berbisey. Foi nesse ambiente, carregado das guerras de religião, que nasceu Joana, segunda filha deste casal.

São João Roberts - 10 de Dezembro

São João Roberts
1576-1610


A biografia de são John Roberts, para nós João Roberts, nos mostra um inglês profundamente católico que, fora de sua pátria, conseguia pregar e professar sua fé e sua religião. Mas bastava pôr os pés em sua terra natal, era preso. Várias vezes retornou à liberdade só por intervenção de estrangeiros importantes. Acabou se tornando o primeiro monge a ser executado na Inglaterra, logo após a coroação do rei Henrique VIII.

São Melquíades - 10 de Dezembro


Hoje nos deixamos atingir pela santidade de vida de um Papa que buscou no Pastor Eterno e Universal toda a graça que necessitava para ser fiel num tempo de transição da Igreja. São Melquiades, de origem africana, fez parte do Clero Romano, até que em 310 faleceu o Papa Eusébio e foi eleito sucessor de São Pedro.
No período de seu governo, Melquiades sofreu com a perseguição aos cristãos pelo Imperador Máximo. Esta perseguição só teve um descanso quando Constantino venceu Máximo na histórica batalha em Roma (312) a qual atribuiu ao Deus dos cristãos. Com isto, surgiu o Edito de Milão em 313, concedendo a liberdade religiosa; assim, São Melquiades passou do Papa da perseguição para o Papa da liberdade dos cristãos.
Durante os quatro anos de seu Pontificado, as piores ameaças nasceram no interior da Igreja com os hereges. São Melquiades foi grande defensor da Fé, por isso combateu principalmente o Donatismo, que contestava a legitimação da eleição dos ministros de Deus e fanaticamente se substituía a qualquer autoridade.
Aproveitou Melquíades, a liberdade religiosa para organizar as sedes paroquiais em Roma e recuperar os bens da Igrejas perdidos durante a perseguição. São Melquíades através da Eucaristia semeou a unidade da Igreja de Roma com as demais igrejas. Entrou no céu em 314 e foi enterrado na Via Ápia, no cemitério de Calisto. Do Doutor Santo Agostinho, São Melquiades recebeu o seguinte reconhecimento: “Verdadeiro filho da paz, verdadeiro pai dos cristãos”.
São Melquiades, rogai por nós!

São Melquiades

NascimentoNo Século III
Local nascimentoÁfrica do Norte
OrdemPapa
Local vidaRoma
EspiritualidadeÉ o 32° Papa e o primeiro Papa mártir. Governou a Igreja por três anos e foi o último Papa a ser sepultado nas catacumbas de São Calixto. Era conhecido como o Papa da Liberdade da Igrejas do novo tempo do cristianismo, após sofrer muitas perseguições dos donatistas, principalmente da África do Norte. O imperador Constantino reconhecendo a autoridade de Melquiades, doou-lhe, e a seus sucessores, o palácio de Latrão até hoje pertencente a Santa Sé. Fez o primeiro Concílio (de Latrão) em 3 de outubro de 313. Santo Agostinho o chamava de "Verdadeiro filho da paz, verdadeiro pai dos cristãos".
Local morteRoma
Morte11 de janeiro de 314
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoDeus, nosso Pai, ajudai-nos a cumprir os nossos deveres, para que possamos exigir o cumprimento dos nossos direitos. Cresce, a consciência da dignidade exímia da pessoa humana, superior a todas as coisas. Seus direitos e deveres são universais e invioláveis. É preciso portanto que se tornem acessíveis ao homem todas aquelas coisas que lhe são necessárias para levar uma vida verdadeiramente humana. Tais são: alimento, roupa, habitação, direito de escolher livremente o estado de vida e de constituir família, direito à educação, ao trabalho, à boa fama, ao respeito, à conveniente informação, direito de agir segundo a norma reta de sua consciência, direito à proteção da vida particular e à justa liberdade, também em matéria religiosa. Portanto, a ordem social e o seu progresso devem ordenar-se incessantemente ao bem das pessoas, pois a organização das coisas devem subordinar-se às ordens das pessoas e não ao contrário. (Gaudium et Spes, 279ss).
DevoçãoÀ paz
PadroeiroDa paz
Outros Santos do diaNossa Senhora de Loreto (padroeira da Aviação); santa Eulália de Mírida, Júlia (virgens); Mekquíades (papa) Carpóforo (presb); Abúndio (diác); Menos, Hermogenes, Eugrafo, Mercúrio, Genelo (márts); Gregário III (papa); Sindulfo, Deusdado (bispo).
FONTE - ASJ

TERÇOS – VÍDEOS

TERÇO DE CURA E LIBERTAÇÃO
 

TERÇO DA FÉ
 

TERÇO DO ESPÍRITO SANTO
 

TERÇO DA LIBERTAÇÃO CANTADO - JOÃO GREGÓRIO

TERÇO DA MISERICÓRDIA





TERÇO DA MISERICÓRDIA

"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!

APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA

Para ser rezado nas contas do terço
No começo:

Pai nosso, que estais no céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espirito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna Amém.

Nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras usando o terço de Maria:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

Nas contas de Ave Maria rezarás as seguintes palavras:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

No fim, rezarás três vezes estas palavras:

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro” (Diário, 476)

Oração do Angelus - Padre Antonello – VÍDEO


LITURGIA DAS HORAS

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Mensagens diárias prá vc

Terço - Mistérios Dolorosos - Terça-feira e Sexta-Feira.


Terço do Rosário: Mistérios Dolorosos

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 10/12/2013

ANO A


Mt 18,12-14

Comentário do Evangelho

Perdão mútuo

Nosso texto é parte do discurso eclesiológico. Um dos elementos fundamentais deste discurso é o perdão mútuo. A comunidade eclesial deve ser caracterizada pela reconciliação e pela preocupação com o outro. A parábola da ovelha perdida e reencontrada, utilizada em Lucas (Lc 15) para responder às objeções dos escribas e fariseus, é, aqui, usada para promover o interesse em resgatar os que se distanciaram da comunidade, pois “o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos” (v. 14). A vontade de Deus é prioridade na vida dos cristãos: “Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor!’, entrará no Reino dos céus, mas o que faz a vontade do meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21).
Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, que eu te dê a alegria de estar sempre em comunhão contigo, e ir ao encontro de quem se extraviou para reconduzi-lo ao amor.

Vivendo a Palavra

Nós somos tentados a nos incluir entre as noventa e nove ovelhas. Entretanto, só sentiremos o valor dessa parábola colocando-nos no nosso verdadeiro lugar – somos a ovelha que se perde. Aí nós nos sentiremos amados pelo Pastor e a razão para sua alegria quando voltarmos ao rebanho.

Reflexão

Os tempos messiânicos são os tempos de misericórdia de Deus, de restauração da união entre o céu e a terra, tempos em que todos os que não estão participando ativamente do Reino de Deus são convidados a voltar e a viver a vida de amizade e intimidade com Deus. A vinda de Jesus ao mundo é a grande manifestação do Deus que ama todas as pessoas e vem ao seu encontro. Se a partir do pecado nos afastamos de Deus e do seu amor, a misericórdia de Deus vem ao nosso encontro de modo que, restaurados pela graça, não nos percamos, mas participemos da plenitude da vida divina.

Recadinho


Em menor ou maior grau, na verdade, todos nós, em algum momento, somos ovelhas desgarradas, necessitadas de salvação e de abrigo em consequência de nossas faltas. Já ocorreu algo semelhante em sua vida? - Em que sentido Deus é misericordioso para comigo? - Compreendo que, mesmo que eu relaxe um pouco, Deus estará sempre de braços abertos para me acolher? Posso fazer alguma coisa por quem se desgarra do rebanho de Cristo? - Procuro ter sempre em mente que minha primeira tarefa deve ser o testemunho de vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

Comentário do Evangelho

NINGUÉM DEVE SE PERDER

Jesus tinha consciência de ter sido enviado para todos e não apenas para um grupo de privilegiados. Esta consciência tornava-se ainda mais aguda, quando se tratava dos pecadores e das vítimas da discriminação social e religiosa, a quem destinava uma atenção especial.
Esta visão de Jesus contrastava com a mentalidade discriminatória, tanto dos fariseus e mestres da Lei, quanto de alguns de seus discípulos. Uns e outros não receavam descartar certas pessoas, ou mesmo, não se mostravam dispostos a ir em busca de quem se havia desviado do caminho do Reino.
A parábola da ovelha desgarrada é um alerta contra este comportamento. As pessoas não devem ser consideradas sob o aspecto quantitativo. Neste caso, noventa e nove valem mais que uma. No projeto de Jesus, cada pessoa tem um valor infinito, e não é possível omitir-se diante de sua condição filho desgarrado. Embora fosse necessário deixar as noventa e nove ovelhas sozinhas, era mister ir em busca da que se tinha desgarrado. A motivação oferecida por Jesus é muito simples: é preciso agir assim, porque o Pai não quer a perda de nenhum ser humano. Por conseguinte, a comunidade cristã é chamada a imitar a bondade do Pai no trato com seus filhos, especialmente os mais fracos.
Oração
Senhor Jesus, que eu esteja sempre disposto a ir em busca de quem se desviou de ti e do Reino, para reconduzi-lo ao bom caminho.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus, que manifestastes o vosso salvador até os confins da terra, dai-nos esperar com alegria a glória do seu natal. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

REFLEXÕES DE HOJE

10 de DEZEMBRO – TERÇA


Liturgia comentada

Se uma delas se perde... (Mt 18, 12-14)
O pastor tem cem ovelhas. Uma delas se extraviou do rebanho. Segundo informa o exegeta Joachim Jeremias, o dono dessas ovelhas não é muito rico. Entre os beduínos, o tamanho do rebanho oscila entre 20 e 200 cabeças de gado miúdo; com 300 cabeças, já se tem no direito judaico por um rebanho descomunal.
Ora, o pastor da parábola seria o proprietário de um rebanho de porte médio, que cuida pessoalmente de suas ovelhas, pois não teria recursos para pagar a um empregado. Fica realçada sua “relação pessoal” com o rebanho. No verão, certamente passa as noites no campo e dorme no meio de suas ovelhas. Tem o cheiro delas. Uma cena de intimidade.
Eis que uma das ovelhas se desgarra. Perde-se no semi-árido. Dizem os entendidos que a visão da ovelha é muito fraca, e limitado é seu senso de orientação. Trata-se de animal muito dependente. Não admira, pois, que o pastor “abandone” as 99 ovelhas bem comportadas para sair campeando por vales e outeiros, até encontrar a fujona e, cheio de júbilo, regressar ao redil.
Deixando de lado o bucolismo da imagem e o pitoresco da cena, fixemo-nos no essencial: este pastor é figura do próprio Cristo, que deixa o “redil” do céu e desce à terra para “campear” a nós, os pecadores, perdidos e extraviados da casa do Pai. Ele não terá pousada nem descanso enquanto não nos recuperar.
Tal como na parábola da moeda perdida, a reação emocional do dono que recupera o bem perdido parece desproporcional: uma pobre moeda em dez, uma simples ovelha em cem – seria motivo “justo” para tal efusão de alegria? Jesus não nos deixa qualquer dúvida a esse respeito: “Esta é a vontade do Pai que está nos céus, que não se perca nenhum (nem um!) desses pequeninos.”
Nosso mundo está cheio de pequeninos: crianças sem lar, jovens famintos de Deus, populações inteiras à margem da cultura e da fé. A história da Igreja registra uma notável multidão de “pastores” que se dedicaram a recuperar ovelhas tresmalhadas, desde Francisco Xavier e João Bosco, desde Dom Orione a Madre Teresa. Eles já cumpriram sua tarefa.
Aceitaríamos nós a missão de pastorear? Dedicaríamos nossa vida a salvar as ovelhas do Senhor?
Orai sem cessar: “Apascenta as minhas ovelhas!” (Jo 21, 17)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santimi@novaalianca.com.br

Reflexão

Os tempos messiânicos são os tempos de misericórdia de Deus, de restauração da união entre o céu e a terra, tempos em que todos os que não estão participando ativamente do Reino de Deus são convidados a voltar e a viver a vida de amizade e intimidade com Deus. A vinda de Jesus ao mundo é a grande manifestação do Deus que ama todas as pessoas e vem ao seu encontro. Se a partir do pecado nos afastamos de Deus e do seu amor, a misericórdia de Deus vem ao nosso encontro de modo que, restaurados pela graça, não nos percamos, mas participemos da plenitude da vida divina.


HOMILIA

AS CEM OVELHAS

Esta parábola fala sobre o bom pastor que tendo cem ovelhas descobre que falta uma. É preciso ser mesmo bom para notar que num universo de 100 falte uma. Pois o bom pastor conhece as suas ovelhas. Ele sempre anda no meio das ovelhas e cuida delas. Das grandes e das pequenas. Ele conhece bem cada uma. O mau pastor não se interessa por isso e não sente a falta de uma ovelha perdida. Ele só se interessa por seus negócios. Ele cuida do rebanho, porque quer ganhar um salário, mas não por amor. As ovelhas são objetos, que ele quase não conhece. Ele não se interessa pelas vidas delas. O seu bem estar é mais importante. Por causa disso ele foge quando a sua vida é ameaçada. Ele não pensa em proteger o rebanho. Ele só pensa em salvar a sua vida. Não ama o rebanho.
O bom pastor ama o rebanho e também a ovelha perdida. Ele cuidou dela já desde o inicio. Cuidou dela quando era pequenina. Cuidou dela quando estava doente. Conhece as qualidades dela; conhece também as fraquezas dela. Ela estava fraca e andava sempre atrás na fila. Ela se extraviou e perdeu o contato com o rebanho.
O bom pastor logo reagiu com o coração. Ele amou esta ovelha. As noventa e nove estavam boas, mas esta ovelha sozinha estava em grande perigo! Sozinha, ela seria uma presa fácil para um lobo ou uma águia. Então, ele deixou as noventa e nove e começou a buscar a ovelha perdida. Isso nos mostra o coração do pastor. Não a mente do pastor.
Pois se ele considerasse as ovelhas como coisas, como objetos, que lhe podiam dar lucro. Ele não ia deixar as noventa e nove ovelhas para buscar aquela perdida. Ele faria uma cálculo e diria: não vou deixar as noventa e nove ovelhas para buscar aquelaperdida, que talvez não vá encontrar mais. É melhor perder uma do que perder noventa e nove ovelhas. É uma pena, mas vou deixar. Assim pensa o mercenário, o administrador, que só observa o valor das coisas. Mas o bom pastor não vai calcular. O coração dele domina o seu trabalho. Ele deixa as noventa e nove ovelhas e buscará aquela perdida. E se achá-la, ele terá uma grande alegria.
A alegria do pastor não é somente porque ele encontrou a ovelha extraviada, mas porque ela quer voltar para o rebanho. Ela não é rebelde, mas ela perdeu o caminho. Às vezes isso acontece: um adolescente se desvia do rebanho por que pensa que o capim no mundo é mais verde do que na igreja. Ela se afasta um pouquinho e depois ela se afasta mais, comendo os frutos do mundo. E num certo momento descobre que estes frutos são maus. O que parecia tão bom, era na verdade mal. Ela começa a pensar na sua vida antiga na igreja onde as pessoas a ajudavam; onde se sentia protegida; onde sentia uma paz. Mas ela sente também vergonha; como voltar? Pois nunca mais mostrou interesse para a igreja, sempre ignorava os convites dos irmãos. Como eles vão reagir? O pastor vai dizer o que? Mas o bom pastor não diz nada; se ele acha a ovelha perdida, ele ficará alegre. Pois ele sabe que há uma alegria no céu. Os anjos se alegram e Deus também.
Jesus disse: Assim também, não é da vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca. Esta parte é a conclusão dessa parábola! Não é da vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca.
Quem são estes ‘pequeninos’? São aqueles que foram mencionados anteriormente. São as crianças de Deus, são os filhos de Deus; são aqueles que creem em Jesus Cristo (vs. 6); podem ser crianças, mas podem ser também adultos.
Deus não quer que um dos seus pequeninos se perca. E por causa disso Deus mandou o seu Filho único para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João disse isso em João 3,16. Mas Mateus diz isso também aqui em vs. 11 do nosso texto: “O Filho do Homem veio para salvar o que se havia perdido”. O filho do homem é Jesus Cristo, irmãos. Jesus veio para cumprir a vontade do Pai. Ele não queria que um destes pequeninos se perdesse. Por isso Jesus deu a sua vida na cruz. Assim age o bom pastor. Compare com João 10, 11-15! O bom pastor sacrifica a sua vida para salvar as ovelhas. Ele conhece as ovelhas e tem uma relação com elas. Ele ama as suas ovelhas. O estrangeiro não age assim. Ele cuida do rebanho por causa do dinheiro. As ovelhas são objetos. O bem estar das ovelhas não é importante. O seu bem estar é mais importante.
Por causa disso ele foge quando a sua vida é ameaçada. Ele não pensa em proteger o rebanho. Ele pensa em salvar a sua própria vida. Não ama o rebanho.
Mas Deus não é assim. Ele está buscando os pecadores. Já desde o início (Gênesis 3, 9; 12,1; Óséias 11,1; Mt. 1,21; Mt. 9,13; Mt. 15, 21-28; Mt. 28,19); Jesus veio para salvar o seu povo; ele buscou aqueles que foram expulsos das sinagogas: os publicanos, as prostitutas; ele os chamou para o arrependimento; ele veio para salvar as ovelhas perdidas de Israel; mas no final ele abre o curral e manda os apóstolos para buscar as outras ovelhas. João 10, 16 fala sobre isso. Jesus é o bom pastor. Ele cuida do rebanho de Israel, mas ele sabe que existem outras ovelhas, que não são dessa raça; ele buscará e chamará e elas ouvirão a voz do bom pastor e virão e se unirão com o rebanho de Cristo. É isso o que nós experimentamos hoje.
Nunca poderíamos imaginar que o nosso pecado e a nossa fraqueza nos levam para Deus. Pode até ser incoerente: mas a nossa culpa de certa forma é necessária para que nós possamos usufruir da misericórdia de Deus. “Bendita culpa que me trouxe tão grande Salvador!” O próprio Jesus nos garante que o Pai fica mais feliz ao nos resgatar porque estamos perdidos do que mesmo quando estamos sempre perto Dele. Na verdade, todos nós, em algum momento, somos ovelhas desgarradas, necessitadas de salvação e de abrigo em conseqüência do nosso pecado. Portanto, pode até ser absurdo, mas, devemos nos sentir felizes pelo nosso pecado, pois assim nós temos a oportunidade de que Deus nos manifeste a Sua grande misericórdia. Somos essas ovelhas fugidas querendo voltar e o Senhor está sempre de braços abertos para nos acolher. O Pai não quer que nenhum de nós se perca, portanto, deixemo-nos encontrar pelo Pastor, que é Jesus.
Você se sente como a ovelha fugida? Você quer voltar? – Jesus está esperando você: Experimente fazer a experiência da volta para Deus! Ele ficará feliz!
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla

HOMILIA DIÁRIA

Deus cuida das nossas feridas

Deus cuida de nossas feridas e de nossas chagas, mas quer que as ovelhas d’Ele estejam na Sua Casa [Igreja].

“O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos.” (Mt 18,14)

Na parábola de hoje, Jesus mostra esse homem que tem cem ovelhas. Uma delas se perde, então ele vai atrás dela e encontra aquela única que estava perdida. Ele deixa as outras noventa e nove ovelhas e vai ao encontro daquela que havia se perdido entre as montanhas.
Meus irmãos, Deus nos diz com isso que somos únicos para Ele. Deus não está tão feliz, conformado, porque as igrejas estão cheias: “Que bom! Que maravilha! Porque muitas ovelhas que estavam longe voltaram”. Mas o Coração de Deus se alegra quando nós mesmos colaboramos com Ele e vamos buscar aquela ovelhinha que está longe, distante, afastada.
E, muitas vezes, essa ovelhinha sou eu, é você, que, pouco a pouco, vamos sendo tomados pelo espírito da frieza, da indiferença ou da decepção. Cuidado! Porque estas três coisas vão, aos poucos, fazendo com que nos percamos pelo caminho:
Frieza: nós encaramos as coisas de Deus como algo qualquer ou as encaramos de qualquer jeito.
A indiferença é ainda pior! “Tanto faz, quanto tanto fez. Não ligo mais!.
E a frieza e a indiferença, muitas vezes, podem ser fruto da decepção. Nós nos decepcionamos com qualquer coisa. Decepciona-se com o bispo, com o padre, com o Papa. E quanto mais próximos nós somos, tanto mais nos decepcionamos. É decepção com o líder da Igreja… Quantas pessoas dizem: “Ah! Por que eu não vou à igreja? Por causa de fulano e de sicrano… Eu não vou porque a Igreja tem isso e tem aquilo…”
Deixe-me dizer algo a você: infelizmente, parece que, no seu caminho com Deus, você só encontrou pessoas e não encontrou o Deus da sua vida. Porque, quando nós nos encontramos com Deus e Ele se torna o tesouro e a pérola mais preciosa da nossa vida, não tem pessoa, não tem Papa e não tem bispo que tirem esse tesouro da nossa vida!
E quanto mais as pessoas da Igreja são um incômodo para nós, tanto mais questão de estar nela [Igreja] eu faço! Para dizer: eu estou aqui é por causa do Senhor, estou aqui porque pertenço a Ele.
Nós temos que nos esforçar para não sermos causa de mágoa ou de decepção a ninguém no caminho do Senhor. Mas, ao mesmo tempo, nós temos que pedir a Deus a graça da maturidade e de não sermos tão “dodóis” ou frágeis, pois, com qualquer coisa, nos machucamos.
Deus cuida das nossas feridas. Ele cuida das nossas chagas. Mas o Senhor quer que as ovelhas d’Ele estejam na Sua Casa [Igreja].
Que o Bom Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

LEITURA ORANTE

Mt 18,12-14 - O que fazer com o que se perdeu?


Com todos que se encontram neste ambiente virtual, iniciamos
nossa Leitura Orante do Advento, com a
Canção do Advento

Ó vem, Senhor, não tardes mais!
Vem saciar nossa sede de Paz!

1. Ó vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!

2. Ó vem, como chega a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!

3. Ó vem, como chega a luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!

4. Ó vem, como chega a carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!

5. Ó vem, como chega o filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!

6. Ó vem, como chega o Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor!

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na minha Bíblia: Mt 18,12-14
– E a que se perdeu?
O que é que vocês acham que faz um homem que tem cem ovelhas, e uma delas se perde? Será que não deixa as noventa e nove pastando no monte e vai procurar a ovelha perdida? Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando ele a encontrar, ficará muito mais contente por causa dessa ovelha do que pelas noventa e nove que não se perderam. Assim também o Pai de vocês, que está no céu, não quer que nenhum destes pequeninos se perca.
Um problema que devem enfrentar os que seguem Jesus é o julgamento, ou seja,  pensar que algumas pessoas estão irremediavelmente perdidas porque se afastaram. Na parábola de Jesus, o pastor deixa as 99 ovelhas que não se perderam  e vai procurar a ovelha que se perdeu. Ele quer dizer que veio ao mundo para salvar o que pensamos estar perdido. A comunidade, a Igreja, a família, o grupo que segue Jesus, não tem outra alternativa se constata que algum membro se extraviou. Como o pastor, deve haver todo empenho para recuperar esta pessoa.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim?
Quero seguir Jesus Cristo e para isto jamais poderei me deixar dominar pelo espírito de competição e pela tentação de julgar ou de excluir. Se alguém se afastou, devo ir ao encontro desta pessoa e tentar ajudá-la, recuperá-la. Em Aparecida, os bispos disseram: "Conversão: É a resposta inicial de quem escutou o Senhor com admiração, crê n’Ele pela ação do Espírito, decide-se ser seu amigo e ir após Ele, mudando sua forma de pensar e de viver, aceitando a cruz de Cristo, consciente de que morrer para o pecado é alcançar a vida. No Batismo e no sacramento da reconciliação se atualiza para nós a redenção de Cristo." (DAp 278b)

3. Oração (Vida)
O que o texto diz para mim?
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo a Oração que nos faz todos irmãos:
Pai Nosso...

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, vou  olhar as pessoas com olhar de fraternidade e de acolhimento e pedir ao Senhor a graça de uma "contínua conversão".

Bênção natalina
Jesus Menino coloque a sua mãozinha
sobre tua cabeça
e derrame sobre ti
a sua luz, conforto e alegria.
Amém!
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp

Oração Final
Pai Santo, não permitas que nos nossos momentos de fraqueza nós nos afastemos muito do teu rebanho. Coloca em nossos corações a saudade de tua Casa Paterna e nos dá sabedoria e força para encontrarmos o caminho de volta ao convívio dos irmãos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.