sexta-feira, 24 de setembro de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

NOVENA DAS ROSAS DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS - DE 22 A 30 DE SETEMBRO - FESTA: 01 DE OUTUBRO


ORAÇÃO

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (faça o pedido da graça que deseja) - se for conforme a Vossa Santíssima vontade e para salvação de minha alma. Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Teresinha, cumprindo mais uma vez sua promessa de que ninguém Vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida.

"Reza-se em seguida 24 vezes:

"Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos e séculos, amém." Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós.
Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave Maria

NOVENA A SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS - De 22 a a 30 de setembro - 4º DIA


De 22 a a 30 de setembro, unamo-nos em oração com a
Família dos Devotos de Santa Teresinha.

Introdução ( todos os dias):

Em nome do Pai...

Canto: Abre, Senhor, os meus lábios pois quero entoar a canção que vem da fonte da vida e toma o meu coração. Abre,Senhor, os meus lábios e toma o meu coração.

ORAÇÃO: Deus Pai de ternura infinita, Cristo Jesus, Cordeiro de vida eterna, Espirito Santo, amor do Pai e do Filho, imploramo-vos as luzes e devoção necessárias para louvar o vosso nome, na vida e santidade de vossa serva Santa Teresinha do menino Jesus. Que o amor , por vós derramado na vida desta filha do Carmelo e da Igreja, possa espalhar-se generosamente em nossa vida e na vida daqueles(as) por quem rezaremos esta novena. Amém.

(Aqui se apresentam a Deus as intenções para a novena)

 DIA
O Pai nos acolhe em sua misericórdia

Santa Teresinha: "Eu espero na justiça do Bom Deus e em sua misericórdia, porque Ele é justo e compassivo, lento em punir e abundante em misericórdia. Conhece nossa fragilidade e lembra-se de que somos apenas pó."

Palavra de Deus: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e quem crê em mim nunca mais terá sede..." (Jo 6,35).

ORAÇÃO: Cristo Jesus que fostes o grande ofertório ao Pai para trazer-nos vida plena, fazei com que possamos crescer na capacidade de amar, confiar e lançar-nos sempre mais nos braços do Pai, que é justiça e misericórdia. Que a vossa presença em nós, Pão da vida eterna, comprometa-nos a sermos presenças que partilham vida; sejamos solidários e promotores da misericórdia que brota do Pai. Amém.

(Rezar uma dezena do terço pelos evangelizadores)

AGRADECIMENTO
(para todos os dias da novena)

Ó Deus, que nos permitis louvar a vossa bondade infinita e proclamar os vossos benefícios na vida de Santa Teresinha do Menino Jesus, dai-nos, pela sua intercessão, semearmos ao nosso redor inúmeras graças vindas de Vós. Que nosso testemunho e presença de fé engrandeçam ainda mais o coro solene dos anjos e santos que, dia e noite, celebram a vossa misericórdia e majestade. Abençoai-nos Senhor Deus, pela intercessão de Santa Teresinha, nesta novena que celebramos a Vós, Pastor que nos conduz, fonte de água viva, caminho, verdade e vida. Amém.

Canto:
Viver de Amor - Santa Teresinha do Menino Jesus por Ir. Kelly Patrícia

Viver de amor é dar sem medida sem
na terra salário reclamar.
Ah! sem contar eu dou, pois
convencida de que quem ama
não sabe calcular. (bis)

Ao divino Coração transbordante de
fineza. Eu dei tudo e leve corro com ardor.
Não tenho mais que minha única riqueza: viver de amor! (bis)

Viver de amor é banir todo temor
toda lembrança das faltas do passado,
de meus pecados, vestígio algum eu vejo, eu vejo,
Ao fogo divino um a um foi apagado.

Chama sagrada, ó dulcíssima fornalha.
Minha morada eu fixo em teu ardor
Jesus, é aí, que eu canto com alegria: eu vivo de amor! (bis)

Viver de amor, que estranha loucura,
diz-me o mundo, ah! cessa de cantar,
não percas teu perfume, tua vida
utilmente procura empregar. (bis)

Amar-te, Jesus, que perda fecunda!
Todos os meus perfumes são teus, pra sempre
Eu vou cantar ao sair deste
mundo: eu morro de amor! (bis)


LEITURA ORANTE DO DIA 24/09/2021



LEITURA ORANTE

Lc 9,18-22 - Qual sua resposta a Jesus: "Para você, quem eu sou?"


- A todos nós, reunidos pelas redes sociais, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus,
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
Vamos "conhecer"
O que diz o texto do dia?
Leiamos:
Lc 9,18-22, e observemos as perguntas de Jesus.
Certa vez Jesus estava sozinho, orando, e os discípulos chegaram perto dele. Então ele perguntou:
- Quem o povo diz que eu sou?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas antigos que ressuscitou.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Pedro respondeu:
- O Messias que Deus enviou.
Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa. E continuou:
- O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado.
Refletindo
Quando Jesus pergunta sobre sua identidade, devido à convivência com Ele, os discípulos já têm uma ideia formada. Ouviram tanta coisa, viram muitas outras, sentiram a presença do Mestre, conviveram com ele, pode-se dizer: “fizeram a experiência de Deus” . Não há mais dúvida. Pedro fala em nome de todos com sua forte expressão de fé: “És o Messias!” A partir disso, Jesus se faz mais íntimo: fala de seu futuro sofrimento, de sua morte e ressurreição.

2. Meditação (Caminho)
- Amar e imitar Jesus
O que o texto diz para nós, hoje?
Qual palavra mais nos toca o coração?
A fé em Jesus Cristo que vivo é para ser comunicada. Como dizem os bispos da América Latina:
“Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão (cf. Lc 10,29-37; 18,25-43).” (DAp 32).

3. Oração (Vida)
Para  viver a vida trinitária
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezemos o  Salmo 42(43)

Espera em Deus! Louvarei novamente / o meu Deus salvador!

1 - Fazei justiça, meu Deus, e defendei-me / contra a gente impiedosa; / do homem perverso e mentiroso / libertai-me, ó Senhor! – R.
2 - Sois vós o meu Deus e meu refúgio: / por que me afastais? / Por que ando tão triste e abatido / pela opressão do inimigo? – R.
3 - Enviai vossa luz, vossa verdade: / elas serão o meu guia; / que me levem ao vosso monte santo, / até a vossa morada! – R.
4 - Então irei aos altares do Senhor, / Deus da minha alegria. / Vosso louvor cantarei ao som da harpa, / meu Senhor e meu Deus! – R.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Com  Jesus  transformar a história
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus e eliminar do nosso modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre.
Vamos demonstrar pela vida a fé que recebemos no Batismo e que vivemos como pessoa cristã.
Escolhemos uma frase ou palavra para memorizar.
Vamos repeti-la durante o dia.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp

Estar com Jesus em oração | (Lc 9, 18-22) #523 - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 24 de set. de 2021

Mãe Maria | Dom Walmor – 24/09/2021


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 24 de set. de 2021

Homilia Diária | Um Cristo sem Cruz? (Sexta-feira da 25.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 23 de set. de 2021

Se entrarmos hoje em qualquer igreja para fazer uma pesquisa sobre o que pensam os católicos a respeito de Jesus, é bem provável que ouçamos a resposta certa: “Jesus é o Filho de Deus feito homem”, e outras não muito precisas, quando não ambíguas e falsas: “Jesus é um iluminado”, “um guia” etc. Na verdade, não é difícil encontrar na Igreja quem pense “bem” de Jesus; o difícil é achar quem queira segui-lo com a cruz às costas. Não estaremos nós na mesma situação, parecida com a dos discípulos há dois mil anos, que criam na glória do Cristo Senhor, mas não aceitavam a humilhação do Cristo Servo sofredor? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 24 de setembro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Lc 9,18-2 - 24/09/2021


Abracemos o nosso sofrimento de cada dia

“O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia” (Lucas 9,22).


Conteúdo em áudio:

Jesus está retirado com os Seus discípulos, e é para eles que Jesus pergunta: “Quem o povo diz que eu sou?”. Porque, uma vez, que a presença de Jesus é notória, todos falam d’Ele, mas o que o povo diz a respeito d’Ele? É claro que, quem não conhece a identidade, quem não conhece com profundidade cria as suas próprias identidades, os seus próprios conceitos e, muitas vezes, os próprios rótulos.
Quando conheço alguma coisa de forma superficial, analiso a superfície e falo daquilo que de superficial estou vendo. Muitos não conhecem a identidade de Jesus, seja na época de Jesus ou nos dias de hoje; e, por isso, dizem que Jesus é João Batista, outros dizem que Jesus é Elias, outros, talvez, que é algum dos profetas que está aqui, que Deus mandou de volta porque ele realiza coisas maravilhosas.
Tudo bem! O povo se encontra com Jesus em ocasiões especiais, o povo se encontra com Jesus quando d’Ele alcança graças. “E vocês que convivem comigo, comem comigo, estão no dia a dia comigo, para vocês quem sou eu?”, está perguntando o próprio Jesus. Essa mesma pergunta Ele está dirigindo a mim e a você, nós que comemos e bebemos com o Senhor, nós que comemos o Corpo do Senhor, bebemos o Sangue do Senhor, nós que ouvimos a Palavra do Senhor, nós que nos denominamos seguidores e discípulos do Senhor. Quem é Jesus?

Se não olharmos para o Cristo sofredor, nós também não abraçamos os nossos sofrimentos

Pedro respondeu sobre a sua identidade messiânica: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo! Tu és o Cristo de Deus” (cf. Mateus 16,16). Quando Jesus proíbe Pedro de dizer isso aos outros, não é porque Pedro estava errado, mas é que Pedro compreendeu quem era, mas não entendeu o significado profundo do que, verdadeiramente, consiste ser o Messias, o Cristo.
Muitos de nós também temos uma visão ingênua de Jesus. É verdade Jesus é o meu Senhor, é o meu Salvador, é o meu Redentor, Jesus é o amor da minha vida. São respostas que nós damos a partir da experiência que d’Ele conhecemos, mas não podemos deixar de dizer que Ele é o Cristo Crucificado e Ressuscitado.
Alguns querem apenas pregar o Cristo glorioso, mas precisamos anunciar e pregar o Cristo servo, sofredor. Quando colocamos em nossas igrejas a imagem do Crucificado, em nossas casas, em nossas famílias, não é para exaltar o sofrimento, é para exaltar o Deus sofredor que assume todos os sofrimentos e dores da humanidade. É para tomarmos ciência de que Deus assume todas as fraquezas humanas.
Se não olharmos para o Cristo sofredor, nós também não abraçamos os nossos sofrimentos. Se não olharmos para as fraquezas do Cristo Crucificado, não abraçamos as nossas próprias fraquezas, porque queremos viver apenas a ilusão da glória sem passar pela Via-Sacra, sem passar pela cruz da existência nossa de cada dia. Queremos rejeitar o sofrimento dos sofredores, não queremos abraçar a vida como ela é. Não há glória, não há Cristo glorioso sem abraçarmos o Cristo sofredor; não há glória para a nossa vida, se não abraçarmos a nossa cruz e o nosso sofrimento de cada dia.
Jesus Cristo é o Senhor, mas Ele é o servo sofredor que ressuscitou por amor e que nos ensina, a cada dia, a carregarmos a nossa cruz.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 24/09/2021

ANO B


Lc 9,18-22

Comentário do Evangelho

A cruz, passa, definitivamente, a fazer parte da vida do discípulo.

A dupla pergunta de Jesus aos discípulos emerge da oração, de sua relação íntima com o Pai. Essa menção da oração de Jesus nos faz compreender que este era o assunto do encontro no silêncio com Aquele que o enviou e a quem a sua vida está absolutamente referida.
O que a multidão diz de Jesus prende-o no passado, e a sua suspeita de incompreensão acerca de sua identidade se confirma. Os discípulos são chamados a se posicionar: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (v. 20).
Pedro, o porta-voz dos discípulos, responde: “O Cristo de Deus” (v. 20). A resposta de Pedro afirma que Jesus é o Messias prometido e esperado, aquele que é habitado pelo Espírito (cf. Lc 3,22; 4,1.18). A interdição de espalhar a notícia (v. 21) tem por função salvaguardar a novidade do Messias que Jesus é. O primeiro anúncio da paixão-morte-ressurreição tem consequências para os discípulos: eles devem se distanciar da opinião da multidão e se comprometer, na fé, com a missão que supõe um serviço glorioso, sem busca de compensações, e renunciar a toda tentação de poder mundano. Ademais, o “caminho” de Jesus passa a ser o caminho necessário de todos os que aderem pela fé e livremente à sua pessoa: “Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo…” (v. 23).
A cruz, expressão do amor de Deus pela humanidade, passa, definitivamente, a fazer parte da vida do discípulo. A cruz é a passagem necessária para experimentar a glória da ressurreição.
Fonte: Paulinas em 27/09/2013

Vivendo a Palavra

Nosso Deus, sempre novo: no mesmo momento em que Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, reconhece em Jesus de Nazaré o Messias de Deus, o Mestre previne seus discípulos sobre os sofrimentos a que ele seria submetido logo em seguida. Não nos esqueçamos que assim é a vida do seguidor de Jesus.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/09/2013

VIVENDO A PALAVRA

Nosso Deus é eternamente novo: no mesmo momento em que Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, reconhece em Jesus de Nazaré o Messias enviado por Deus, o Mestre previne a seus discípulos sobre os sofrimentos a que Ele seria submetido logo em seguida. Não nos esqueçamos que assim é a vida do seguidor de Jesus. O caminho da ressurreição passa pela morte.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/09/2019

Reflexão

Jesus não é simplesmente um personagem histórico ou um mero objeto da razão humana, é uma pessoa viva, e uma pessoa só pode ser verdadeiramente conhecida através do encontro e do relacionamento. Só conhece verdadeiramente Jesus quem realiza na sua própria vida a experiência do Ressuscitado presente e atuante na sua história pessoal e comunitária, quem descobre que Cristo não é o sobrenome de Jesus, mas quem ele é verdadeiramente: o Messias, o Ungido de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Encarnado, o Redentor de toda a humanidade. Mas é preciso que a descoberta de tudo isso seja de forma existencial, de modo que essas verdades não sejam um conjunto de palavras teóricas e vazias, mas manifestam o que Jesus significa nas nossas vidas.
Fonte: CNBB em 27/09/2013

Reflexão

Terminada sua oração individual, Jesus faz aos discípulos a pergunta fundamental: “Quem sou eu?”. E a faz em dois tempos, para que a resposta deles se destaque sobre as opiniões do povo. A pergunta é um desafio, não simples curiosidade. Ultrapassando o nível de resposta do povo, Pedro responde como cabeça de todos: “Tu és o Messias de Deus!”, isto é, o Ungido de Deus que vem implantar a era da justiça e da paz (cf. Is 11,1-9). Os discípulos, porém, terão de percorrer longo caminho até compreenderem a verdadeira identidade de Jesus: ele é o Messias que vai realizar sua missão como Servo sofredor. Os chefes do povo (anciãos, chefes dos sacerdotes e doutores da Lei), que mantêm a sociedade injusta, vão matá-lo. Ele, porém, ressuscitará e dará continuidade a seu projeto por meio de seus seguidores.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 27/09/2019

Reflexão

Terminada sua oração individual, Jesus faz aos discípulos a pergunta fundamental: “Quem sou eu?”. E a faz em dois tempos, para que a resposta deles se destaque sobre as opiniões do povo. A pergunta é um desafio, não simples curiosidade. Ultrapassando o nível de resposta do povo, Pedro responde como cabeça de todos: “Tu és o Messias de Deus!”, isto é, o Ungido de Deus que vem implantar a era da justiça e da paz (cf. Is 11,1-9). Os discípulos, porém, terão de percorrer longo caminho até compreenderem a verdadeira identidade de Jesus: ele é o Messias que vai realizar sua missão como Servo sofredor. Os chefes do povo (anciãos, chefes dos sacerdotes e doutores da Lei), que mantêm a sociedade injusta, vão matá-lo. Ele, porém, ressuscitará e dará continuidade a seu projeto por meio de seus seguidores.
Oração
Ó Jesus, Messias de Deus, reconhecemos que não basta ter informações sobre quem tu és. É necessário que assumamos teu modo de vida, que sejamos teus fiéis seguidores, conscientes de que percorres um caminho de sofrimento até a entrega total de tua vida mediante tua morte na cruz. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditação

Uma pergunta bem ampla: - Quem é Jesus para você? - Para você Jesus e sempre o mesmo ou varia conforme as circunstâncias que povoam seu coração? - Comente a afirmação: “alguém pode estar na prisão e ser livre!” - Comente ainda: “Você pode estar doente, mas sadio de coração!” - Você se dá conta de que nem as alegrias nem as tristezas perduram para sempre em nós?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 27/09/2013

Meditando o evangelho

UMA QUESTÃO FUNDAMENTAL

Num momento de oração, Jesus questiona os discípulos acerca de uma questão fundamental, formulada em duas etapas. Na primeira, a pergunta - "Quem sou eu, na opinião do povo?" - visa explicitar a maneira como a pessoa de Jesus era considerada por quem o ouvia, era beneficiado por seus milagres e tinha notícias de seus grandes feitos. Enfim, gente sem muita proximidade com ele.
As respostas, elencadas pelos apóstolos, trazem a marca das tradições messiânicas populares. Aí, o Messias é identificado com algum dos profetas do passado, cuja reaparição, na história humana, era sinal da chegada do fim dos tempos.
Na segunda etapa, a pergunta consistiu em saber o pensamento dos discípulos: "Para vocês, quem sou eu?" Tendo privado da intimidade de Jesus, deveriam estar em condições de dar uma resposta mais próxima da realidade, condizente com a verdadeira identidade de Jesus.
É Pedro quem se adianta e responde, em nome do grupo: "Tu és o Cristo de Deus!" Esta resposta revelou, na verdade, um avanço em relação à mentalidade popular. Mais que algum personagem do passado, Jesus era o Ungido, enviado por Deus ao mundo. Sua presença era sinal do amor de Deus pela humanidade.
Apesar de estar correta essa resposta, foi necessário que Jesus acrescentasse algo que os próprios discípulos desconheciam. Embora sendo o Cristo de Deus, Jesus estava para se defrontar, não com um destino de glória, mas sim, de sofrimento, de morte e de ressurreição. Esta era a vontade do Pai!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito que nos faz conhecer Jesus, dá-me a graça de conhecer a verdadeira identidade do Filho de Deus, purificada de meus preconceitos pessoais.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Quem é Jesus?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O homem sábio e prudente sabe o tempo certo de se fazer as coisas, mas... Porque elas devem ser feitas e para que servem?
Essa resposta ele não sabe e nunca saberá. Ao acompanhar uma obra o arquiteto sempre tem diante de si a obra em seu acabamento, mas este não é o caso do humilde servente que prepara a massa e o tijolo, ele entrega tudo isso ao pedreiro que vai fazer as paredes, assentando os tijolos e a massa, tanto pedreiro como ajudante só vêm a parede que está sendo levantada, não tem uma visão mais ampla de todo o conjunto e do produto final que este trabalho irá resultar.
Assim é o homem em sua caminhada por esta vida, segundo ensina o Eclesiastes. E o mais interessante é que, a ação Divina é toda voltada para o homem como exclama, admira e pergunta o salmista “Que é o homem Senhor, para vós, porque dele cuidais tanto assim?” e o próprio salmista conclui que o homem é um nada “Como o sopro do vento é o homem, e os seus dias são sombras que passa”.
Na verdade, o homem só se encontra enquanto homem, e compreende quem é e fica sabendo do seu valor, quando se encontra com Jesus Cristo, pois só ele têm a chave da nossa existência, só Nele temos consciência de que somos filhos e filhas de Deus, que ajudam a edificar o Reino inaugurado por Jesus, um reino que não é concebido aos moldes dos reinos do mundo.
Nesse sentido, responder quem é Jesus para mim é o primeiro passo para este conhecimento sobre nós mesmos. Para o povo Jesus era João Batista reencarnado, ou algum dos profetas, mas para os discípulos Jesus era o Cristo de Deus, como responderia Pedro em nome do grupo. A resposta está de bom tamanho, mas Jesus os proíbe de dizer isso para as pessoas, e esta Verdade sobre ele só será bem clara a partir da sua ressurreição. Os discípulos iriam participar de um momento nada agradável na vida de Jesus, sua paixão e morte na cruz. Difícil entender como uma tragédia daquelas pudesse trazer um Reino Novo, e aqui voltamos à primeira leitura, há em nossa vida certos acontecimentos que, em si mesmo não tem sentido, mas clareados pela Luz da Fé ganham sentido novo.
Nós não precisamos mais esperar para dizer isso às pessoas, e Jesus não nos proíbe, ao contrário, envia-nos para fazer este anúncio inédito!

2. E pra você, quem eu sou?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus estava orando a sós. Estava a sós com o Pai e conversava com ele no silêncio. Lucas sublinha esses momentos de oração de Jesus para que o leitor perceba que o tempo que Jesus dedica para estar sozinho com o Pai não é tempo livre. Faz parte das ocupações de seu dia. É verdade que a nossa vida deve ser uma oração, mas, para que isso seja mesmo verdade, precisamos de tempos definidos de recolhimento. Reze como quiser, mas reze, e reze também em silêncio, mesmo em companhia de irmãos e irmãs. A oração silenciosa em conjunto é unitiva. E quem é Jesus? É o Cristo de Deus, afirma São Pedro. E o que é o Cristo de Deus para São Pedro e para cada um de nós? Para não nos enganarmos a respeito dele, Jesus mesmo nos diz que ele é o Cristo sofredor. Ele vai sofrer muito, ser rejeitado, ser morto, mas ressuscitará no terceiro dia. É esse o Cristo que nós seguimos. Não é ainda o Cristo glorioso. Será um dia. Por enquanto é o Cristo identificado com a vida humana, que mostra na cruz a feiura do pecado que faz o ser humano sofrer. Olhando para cruz e vendo Jesus crucificado podemos ver a maldade humana em ação. Ele é a figura do que fazemos uns com os outros.
Fonte: NPD Brasil em 27/09/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Enviados por Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O homem sábio e prudente sabe o tempo certo de se fazer as coisas, mas porque elas devem ser feitas e para que servem, essa resposta ele não sabe e nunca saberá. Ao acompanhar uma obra o arquiteto sempre tem diante de si a obra em seu acabamento, mas este não é o caso do humilde servente que prepara a massa e o tijolo, ele entrega tudo isso ao pedreiro que vai fazer as paredes, assentando os tijolos e a massa, tanto pedreiro como ajudante só vêm a parede que está sendo levantada, não tem uma visão mais ampla de todo o conjunto e do produto final que este trabalho irá resultar.
Assim é o homem em sua caminhada por esta vida, segundo ensina o Eclesiastes. E o mais interessante é que, a ação Divina é toda voltada para o homem como exclama, admira e pergunta o salmista “Que é o homem Senhor, para vós, porque dele cuidais tanto assim?” e o próprio salmista conclui que o homem é um nada “Como o sopro do vento é o homem, e os seus dias são sombras que passa”
Na verdade, o homem só se encontra enquanto homem, compreende quem é e fica sabendo do seu valor, quando se encontra com Jesus Cristo pois só ele tem a chave da nossa existência, só Nele temos consciência de que somos filhos e filhas de Deus, que ajudam a edificar o Reino inaugurado por Jesus, um reino que não é concebido aos moldes dos reinos do mundo.
Nesse sentido, responder quem é Jesus para mim é o primeiro passo para este conhecimento sobre nós mesmos. Para o povo Jesus era João Batista reencarnado, ou algum dos profetas, mas para os discípulos Jesus era o Cristo de Deus, como responderia Pedro em nome do grupo. A resposta está de bom tamanho, mas Jesus os proíbe de dizer isso para as pessoas, e esta Verdade sobre ele só será bem clara a partir da sua ressurreição. Os discípulos iriam participar de um momento nada agradável na vida de Jesus, sua paixão e morte na cruz. Difícil entender como uma tragédia daquelas pudesse trazer um Reino Novo, e aqui voltamos a primeira leitura, há em nossa vida certos acontecimentos que, em si mesmo não tem sentido, mas clareados pela Luz da Fé ganham sentido novo.
Nós não precisamos mais esperar para dizer isso às pessoas, e Jesus não nos proíbe, ao contrário, envia-nos para fazer este anúncio inédito!

2. Quem dizeis que eu sou? - Lc 9,18-22
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Herodes queria ver Jesus, queria saber quem ele era. As respostas que obteve falavam de alguém do passado que estava voltando. Na verdade, Jesus é o profeta anunciado por Moisés no Deuteronômio; é o Messias, que Miqueias viu saindo de Belém; é o Filho do Homem, morto e ressuscitado, que Zacarias viu transpassado. A tradição o esconde atrás do trono de Davi, no Messias glorioso que vem restaurar a realeza. A encarnação também o esconde em Jesus de Nazaré. No meio das muitas opiniões, Jesus queria saber o que os seus discípulos e amigos pensavam dele: “E vós, quem dizeis que eu sou?”. Quem conviveu com ele o descreveu nos Evangelhos. Quem não conviveu interpreta o que está escrito ou recebe a graça de alguma revelação particular. Não se pode proibir Jesus de se revelar a quem ele quiser. Como, porém, dizer quem é Jesus para mim se não o vejo com os olhos, não o ouço com os ouvidos, não o toco com as mãos? Permanecendo no Evangelho de Lucas, a parábola do bom samaritano me dá uma resposta: “Vai tu e faze o mesmo que fez o samaritano”. Fazer o que o samaritano fez é um modo de primeiro experimentar quem é Jesus para depois poder dizer quem ele é.

Liturgia comentada

Tu és a minha fortaleza! (Sl 43 [42]
Nos tempos antigos, quando vilas e aldeias estavam à mercê de bandos de malfeitores ou de tribos invasoras, os aglomerados humanos eram de hábito protegidos por muros de pedra. Cercados pela muralha, os habitantes do burgo sentiam-se mais seguros. Em plena Idade Média, ainda era comum aproveitar a topografia do terreno e edificar a fortaleza sobre um monte rochoso. Assim também, na Bíblia, a imagem da fortaleza é símbolo de um local inacessível e inexpugnável.
A muralha de pedra passava a ser como um limiar, a linha divisória entre os “de dentro” e os “de fora”. Sobre suas ameias, as sentinelas vigiavam na escuridão da noite (cf. Sl 130,6-7). Nos ícones da Crucifixão [staurósis], vê-se que Jesus foi sentenciado fora de duas muralhas: a da cidade e a do Templo, denotando a dupla exclusão sofrida por ele, social e religiosa.
Quando o salmista se dirige a Yahweh e o identifica como sua “fortaleza”, refere-se obviamente ao sentimento de proteção que os moradores da cidade experimentavam no interior da cidade fortificada. Assim, ao se ver livre da ameaça de Saul e dos vizinhos inimigos, o Rei Davi deu graças ao Senhor: “O Senhor é meu rochedo, minha fortaleza e meu libertador!” (2Sm 22,2) Apenas nos salmos, Yahweh é invocado dezoito vezes como rochedo e fortaleza.
Erguida nas montanhas de Judá, Jerusalém também contava com as defesas naturais do Monte Sião. Mas os israelitas sabiam que todas aquelas estruturas seriam irrisórias sem a Presença do Senhor, sua verdadeira defesa: “Deus é para nós um refúgio e fortaleza, o socorro sempre oferecido nas tribulações”. (Sl 46,2) Aliás, Israel registrava em sua história um caso exemplar de muralhas ciclópicas que não haviam resistido ao poder divino: a cidade de Jericó tivera seus muros abatidos a golpes de... trombetas! (Js 6,20)
É assim que São João Crisóstomo veria mais tarde a fé cristã à semelhança de muros e torreões, como defesa contra os ataques do maligno. Para vencer o inimigo, é preciso invadir seu território e arrombar suas portas. Nos ícones da Ressurreição [Anástasis], muitas vezes o demônio aparece prostrado, entre portões arrombados, dobradiças e fechaduras lançadas ao solo, enquanto Cristo arranca do túmulo a humanidade representada por Adão e Eva.
Os fiéis esperam pelo cumprimento de “novos céus e nova terra”, quando a Jerusalém celeste virá do alto e, estabelecida a paz, suas portas já não precisarão ser fechadas a cada dia, pois não haverá mais a noite. (Cf. Ap 21,25)
Orai sem cessar: “O Senhor é a nossa defesa!” (Sl 89,19)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaaliannca.com.br
Fonte: NS Rainha em 27/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

Saiba acolher Jesus na pessoa do pobre

Os pobres são nossos irmãos. Saibamos acolher Jesus na pessoa dos pobres que estão ao nosso lado.

Nós, hoje, lembramos São Vicente de Paulo, o grande apóstolo da caridade, que viveu nas ruas de Paris sendo a voz dos mais pobres, a voz que cuidou dos doentes, dos sofredores.
Temos, no mundo inteiro, as chamadas Conferências Vicentinas, fundada pelo beato Frederico Ozanam, mas tendo como patrono São Vicente de Paulo, tendo o exemplo dele no cuidado com os pobres e com os mais necessitados.
Queremos lembrar, no dia de hoje, que a obrigação de cuidar dos pobres, de voltar os olhares para os mais sofridos e para os mais necessitados não é apenas dos vicentinos. A coisa mais dura que se vê em uma paróquia é quando aparece alguém nesse estado e o mandam para os vicentinos. É óbvio que nossos irmãos fazem isso com todo amor do coração, mas não se excluam, não joguem a responsabilidade só sobre eles. Cabe a todos nós também, a exemplo do Mestre Jesus, cuidarmos dos mais pobres, dos mais sofridos e necessitados.
Esse pode não ser o nosso apostolado principal, mas não pode ser excludente da nossa vida, porque as obras de misericórdia fazem parte da condição de salvação para todos nós.
“Eu tive fome tu me destes o que comer; eu tive sede tu me destes o que beber; eu estava nu e me vestistes” (cf. Mt 25,35-36).
No dia do julgamento, meus irmãos, nós não seremos cobrados pela quantidade de terços que rezamos, não seremos cobrados pela quantidade de Missas que frequentamos; o Senhor se lembrará de nós pelas vezes que cuidamos dos pobres, daqueles que não têm o que comer, aqueles que não têm o que vestir. Se os pobres existem, se eles estão em nossas redondezas, em nossas cidades é para que cuidemos deles. Não para julgá-los, nem simplesmente desprezá-los ou dizer que são isso e aquilo.
Eles são nossos irmãos, como diz o nosso querido Papa Francisco: “A carne do pobre é o corpo de Cristo, é a carne de Cristo”. Assim como comungamos o Senhor na Eucaristia, comunguemos também o Senhor, no gosto da carne sofrida do pobre. Essa carne parece ser mais rejeitável, não boa ao nosso paladar, ao nosso olhar. Mas se queremos, saibamos acolher Jesus na pessoa dos pobres que estão ao nosso lado.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 27/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

A morte não tem poder sobre nós

“O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia” (Lucas 9,22).

Aquilo que Jesus está anunciando de si mesmo é o que muitos de nós homens não queremos saber a respeito de nós mesmos, porque, de si mesmo, Jesus está anunciando o sofrimento, a rejeição e a morte.
Se tem três palavras que nós não queremos no nosso vocabulário é sofrimento, rejeição e morte. Veja que isso nasce da pergunta que Ele faz: “Quem dizem que eu sou? Alguns diziam que é Elias ou um dos profetas”. É Pedro, no entanto, que diz: “Tu és o Jesus Cristo”. Jesus responde: “Pedro, não diga isso a ninguém, enquanto não compreenderem quem é o Cristo”. (cf. Lucas 9,18-19)
Quem é o Cristo? Ele é o servo sofredor, é o homem que assume a nossa humanidade com todas as suas consequências. Cristo assumiu a nossa humanidade, mas nós, muitas vezes, não a queremos assumir.
Não dá para sermos homens e mulheres na humanidade mais plena se não abraçarmos aquilo que a humanidade gera em nós. Sim, o sofrimento é inerente à natureza humana, não é sofrer por sofrer, porque sofrer é a condição para existir, é a consequência do mundo em que estamos.
O mundo se tornou injusto, pecador, e isso gera, na nossa vida, terríveis sofrimentos. Alguém vai dizer: “Quem está em Deus não sofre”. Sofre, mas sofre com dignidade, apenas que dá sentido ao sofrimento.

Morremos para esse mundo e nascemos para Deus, de modo que nem a morte última tem poder sobre nós

Há pessoas que não querem sofrer, mas causam tanto sofrimento na vida dos outros! O grande ou o terrível sofrimento é não saber sofrer com dignidade. O terrível sofrimento é não assumir os sofrimentos e não conceder a eles a vida nova, a vida em Deus na qual Ele nos resgatou.
Somos rejeitados como Cristo foi rejeitado, e segui-Lo quer dizer ser rejeitado mesmo, porque a Palavra d’Ele é rejeitada, então, quem O segue também será rejeitado, a Palavra d’Ele não é amada, e segui-Lo significa não ser também amado.
A realidade mais certa da vida é que morreremos; a diferença é que não encaramos a morte como tragédia. A tragédia é para aqueles que não conhecem Deus, a tragédia é para aqueles que não morrem em Deus, a tragédia da morte é para aqueles que não têm a vida em Deus.
Morremos para este mundo e nascemos para Deus, de modo que nem a morte última tem poder sobre nós. Ela pode nos arrebatar neste mundo, mas não nascemos para este mundo. Nascemos para ser para sempre de Deus.
No nosso vocabulário, sofrimento, rejeição e morte têm significado de dignidade, porque o Filho do Homem sofreu, foi rejeitado e morreu para nos dar a vida. Por isso, somos seus seguidores carregando a nossa cruz de cada dia com todas as suas consequências, com o sofrimento, a rejeição e morte que traz vida nova.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 27/09/2019

Oração Final
Pai Santo, não permitas que nos acostumemos com as palavras santas. Quando confessamos reconhecer em Jesus de Nazaré o teu Messias – enviado e ungido pelo Espírito – faze com que nós continuemos sempre encantados com o dom inefável do teu Amor de Pai que também é Mãe. Nós te pedimos pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/09/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, não permitas que nos acostumemos com as Palavras Sagradas. Quando confessamos reconhecer em Jesus de Nazaré o Messias – enviado e ungido pelo Espírito – faze com que nós continuemos sempre fascinados com o Cristo – dom inefável do teu Amor de Pai que também é Mãe. Nós Te pedimos pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/09/2019