sábado, 30 de janeiro de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 31/01/2021

ANO B


IV DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano B - São Marcos - Verde

“Tu és o Santo de Deus.”

Mc 1,21-28

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: O ensinamento de Jesus não é teórico, mas prático. Ele ensina um modo de vida: viver de acordo com o projeto de Deus e assumir o estilo de vida baseado no Evangelho. Assumir este ensinamento é encontrar a alegria de ser livre. Conhecemos o ensinamento de Jesus? Vivemos de acordo com o seu ensinamento?.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, é tão grande a graça que recebemos de estarmos reunidos para este encontro com o Senhor, para recordar a oferta de sua vida e para entrarmos em profunda comunhão com Ele e com seu Mistério! Ele vem até nós como verdadeiro Mestre e nos oferece uma palavra autorizada e libertadora, nos livrando de todo mal e assim manifestando a chegada do seu Reino entre nós. Abramo-nos, pois, para recebermos a graça da manifestação do Senhor neste dia a Ele dedicado.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A liturgia deste domingo lança a pergunta: quem é Jesus para mim? A esse interrogante não existe subterfúgio, pois é uma inquietação que interpela a todos. O conhecimento que Jesus quer que tenhamos dele é mais profundo. Tal conhecimento provém de uma grande proximidade e de uma experiência vivencial. A nossa Liturgia nos garante que Deus não se conforma com os projetos de egoísmo e de morte que invadem o mundo e que escravizam os homens, e afirma que Ele encontra formas de vir ao encontro para lhes propor um projeto de liberdade e de vida plena. Elevamos o nosso coração numa reta vontade de não nos perder em distrações, para que não ocorra que nos peça contas por não ter escutado a sua Palavra, devido às impurezas de coração.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Ainda em nossos dias, vemos pessoas admiradas com o ensinamento de Jesus porque é feito com autoridade. Contudo, o ensinamento de Jesus não é teórico, mas prático. Ele ensina um modo de vida: viver de acordo com o projeto de Deus e assumir o estilo de vida baseado no Evangelho. Assumir este ensinamento é encontrar a alegria de ser livre. Conhecemos o ensinamento de Jesus? Vivemos de acordo com o seu ensinamento?

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, é tão grande a graça que recebemos de estarmos reunidos para este encontro com o Senhor, para recordar a oferta de sua vida e para entrarmos em profunda comunhão com Ele e com seu Mistério! Ele vem até nós como verdadeiro Mestre e nos oferece uma palavra autorizada e libertadora, nos livrando de todo mal e assim manifestando a chegada do seu Reino entre nós. Abramo-nos, pois, para recebermos a graça da manifestação do Senhor neste dia a Ele dedicado.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A liturgia deste domingo lança a pergunta: quem é Jesus para mim? A esse interrogante não existe subterfúgio, pois é uma inquietação que interpela a todos. O conhecimento que Jesus quer que tenhamos dele é mais profundo. Tal conhecimento provém de uma grande proximidade e de uma experiência vivencial. A nossa Liturgia nos garante que Deus não se conforma com os projetos de egoísmo e de morte que invadem o mundo e que escravizam os homens, e afirma que Ele encontra formas de vir ao encontro para lhes propor um projeto de liberdade e de vida plena. Elevamos o nosso coração numa reta vontade de não nos perder em distrações, para que não ocorra que nos peça contas por não ter escutado a sua Palavra, devido às impurezas de coração.
Fonte: NPD Brasil em 28/01/2018

A CRUZ DE CRISTO É A RUÍNA DO DEMÔNIO

Este ano, nas celebrações dominicais, a liturgia propõe à nossa meditação o Evangelho de São Marcos, do qual uma característica singular é o chamado “segredo messiânico”, ou seja, o fato de que Jesus não quer entretanto que se saiba, fora do grupo restrito dos discípulos, que Ele é Cristo, o Filho de Deus. Eis, então, que admoesta diversas vezes quer os apóstolos, quer os doentes que Ele cura, que não revelem a ninguém a sua identidade. Por exemplo, o trecho evangélico deste domingo (cf. Mc 1, 21-28) narra de um homem possuído pelo demónio, que de repente se põe a gritar: “O que queres de nós, Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei que Tu és o Santo de Deus!”. E Jesus intima-o: “Cala- te! Sai dele!”. E imediatamente, observa o evangelista, com gritos dilacerantes, o espírito maligno saiu daquele homem.
Jesus não só expulsa os demônios das pessoas, libertando-as da pior escravidão, mas impede que os demônios revelem a sua identidade. E insiste sobre este “segredo”, porque está em jogo o bom êxito da sua própria missão, da qual depende a nossa salvação. Com efeito, sabe que para libertar a humanidade do domínio do pecado, Ele deverá ser sacrificado na cruz como verdadeiro Cordeiro pascal. O demônio, por sua vez, procura distraí-lo em vista de o desviar ao contrário para a lógica humana de um Messias poderoso e com sucesso. A cruz de Cristo será a ruína do demônio, e é por isso que Jesus não cessa de ensinar aos seus discípulos que para entrar na sua glória deve sofrer muito, ser rejeitado, condenado e crucificado (cf. Lc 24, 26), dado que o sofrimento faz parte integrante da sua missão.
Jesus sofre e morre na cruz por amor. Deste modo, considerando bem, deu sentido ao nosso sofrimento, um sentido que muitos homens e mulheres de todas as épocas compreenderam e fizeram seu, experimentando uma profunda serenidade também na amargura de árduas provas físicas e morais. E precisamente “a força da vida no sofrimento” é o tema que os Bispos italianos escolheram para a tradicional Mensagem por ocasião do hodierno Dia para a Vida. Uno-me de coração às suas palavras, em que se sentem o amor dos Pastores pelo povo, e a coragem de anunciar a verdade, a coragem de dizer com clareza, por exemplo, que a eutanásia é uma solução falsa para o drama do sofrimento, uma solução indigna do homem. Efetivamente, a verdadeira resposta não pode consistir em propiciar a morte, por mais “dócil” que seja, mas sim em dar testemunho do amor que ajuda a enfrentar a dor e a agonia de modo humano. Estejamos certos disto: nenhuma lágrima, nem de quem sofre, nem de quem lhe está próximo, se perderá diante de Deus.
A Virgem Maria conservou no seu coração de mãe o segredo do seu Filho, compartilhou a hora dolorosa da paixão e da crucifixão, sustentada pela esperança da ressurreição. A Ela confiemos as pessoas que se encontram no sofrimento e quem se compromete diariamente no seu apoio, servindo a vida em todas as suas fases: pais, agentes no campo da saúde, sacerdotes, religiosos, investigadores, voluntários e muitos outros. Oremos por todos.
Papa Francisco
Ângelus. Fev/2009

Comentário do Evangelho

A palavra de Jesus é fonte de luz

Mateus, no seu evangelho, destaca que Jesus, após a prisão de João, por quem fora batizado, voltou para a Galileia e, deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum (Mt 4,12-13). Esta é uma cidade à margem do Mar da Galileia, que serviu de base para a irradiação do ministério de Jesus para a Galileia e territórios gentílicos vizinhos. O povo da região, gentios em geral, estava sujeito à opressão do império romano, e aqueles vinculados ao judaísmo, sujeitos à opressão dos seus chefes religiosos subservientes àquele império. Em Cafarnaum encontrava-se uma densa população em torno do comércio dos produtos que chegavam das regiões gentílicas vizinhas através do Mar da Galileia. Sendo um lugar de concentração de moradores judeus, aí, também, se localizava uma sinagoga. No evangelho de Marcos encontramos apenas três narrativas envolvendo a presença de Jesus em sinagogas. Na primeira vez, na narrativa de hoje, ele encontra um homem com espírito impuro; outra vez encontra um homem paralisado com a mão seca. Com estes tipos, Marcos indica o caráter alienante e excludente da religião oficial da sinagoga em relação a seus fiéis. Na terceira vez, ensinando em uma sinagoga em Nazaré, Jesus admirou-se da incredulidade em suas palavras da parte dos que aí encontrou. No evangelho de hoje, Jesus entra em uma sinagoga, em Cafarnaum, e se põe a ensinar. O evangelista Marcos, então, menciona que "na sinagoga deles" estava um homem com um espírito impuro. Ao referir-se à sinagoga "deles" (v. 23), Marcos insinua que este não era o espaço de Jesus. Em sua narrativa, Marcos nos delineia o conflito de Jesus com o rígido sistema religioso judaico, com sua ideologia religiosa da superioridade do povo de Israel e do desprezo dos demais povos. Na sinagoga Jesus repreende severamente o espírito impuro com o qual se defronta. É uma contundente expressão que indica forte rejeição. Ela é usada com frequência nas narrativas de exorcismos e também na repreensão a Pedro (cf. 16 fev.), quando ele externa sua opinião de que Jesus é o messias esperado, ao qual se atribuíam poder e glória.
Na conclusão da narrativa fica em destaque o ensinamento novo de Jesus que vem subjugar os espíritos impuros. A palavra de Jesus é uma fonte de luz que dissipa das mentes as trevas alienantes da ideologia do poder. É um ensinamento novo que liberta e gera esperança e alegria entre todos. É a novidade do anúncio com a proposta de conversão de vida, abandonando uma religião estéril para aderir a uma prática do amor transformante das relações humanas, no desapego, na fraternidade, na justiça e na paz. Em continuidade a este episódio, Marcos narra a ida de Jesus, com os discípulos, para a casa de Pedro, que será a base da comunidade em seu convívio e em seu ministério. É a substituição da sinagoga pela igreja doméstica.
José Raimundo Oliva
Fonte: Paulinas em 29/01/2012

Comentário do Evangelho

Ensina com autoridade

Jesus ir à sinagoga no dia de sábado mostra ser um judeu praticante. Uma das características do Jesus apresentado por Marcos é que ele está sempre a ensinar. No entanto, o segundo evangelho nunca informa, explicitamente, ao leitor acerca do conteúdo do ensinamento de Jesus. O ensinamento de Jesus causa a admiração de muitos porque ensina com autoridade. Entenda-se, aqui, a coerência interna, ou o acordo de si consigo mesmo. Essa coerência é que dá credibilidade ao seu ensinamento e o distingue dos escribas e fariseus, continuamente criticados pela hipocrisia, que é só aparência e, por isso, contrária à coerência exigida do serviço a Deus. A palavra do Senhor revela a maldade do coração do ser humano. É disso que se trata quando o relato evangélico diz que o espírito impuro se manifesta ameaçando. Todo mal quer permanecer encoberto; aliás, o mal se alimenta e cresce na sombra. A Luz do Senhor o revela para destruí-lo. O mal não pode ter lugar na vida do ser humano, sob pena de desfigurar nele a imagem de Deus. Seja como for, o texto faz uma afirmação fundamental: o Cristo de Deus submete e destrói o mal que aprisiona o ser humano e o impede de celebrar livremente o descanso sabático. Esse é o ensinamento que é necessário reter.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me forças para que jamais eu permita ao poder do mal prevalecer sobre mim. Seja o meu coração totalmente voltado para ti e para o teu Reino.
Fonte: Paulinas em 14/01/2014

Vivendo a Palavra

Seguir Jesus é proclamar a chegada do Reino de Deus com autoridade, isto é, como autênticos cidadãos dele e não apenas como quem ouviu falar ou aprendeu dos professores ou nos livros. Precisamos, mais do que acreditar, é de sentir e viver concretamente a experiência do Amor do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/01/2012

Vivendo a Palavra

Os ensinamentos de Jesus, seguidos de sinais – como a libertação de maus espíritos vista no texto - nos deixam admirados até hoje. A nós, sua Igreja neste século, Ele deixou a missão de continuar sua obra: anunciar o Reino do Pai, que está próximo: ele está dentro de nós!
Fonte: Arquidiocese BH em 14/01/2014

VIVENDO A PALAVRA

Muito além de suas palavras, Jesus ensinava com seu jeito de viver e conviver com os irmãos, especialmente os rejeitados, os excluídos, marginalizados pela sociedade. A autoridade de Jesus se originava na unidade essencial entre sua palavra e sua vida. Que seja esse o nosso modelo e ideal de existência.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/01/2018

VIVENDO A PALAVRA

A autoridade de Jesus, que tanta admiração causava a todos, explicava-se por duas razões: primeira, o Mestre não falava por si mesmo, mas era o Espírito Santo que se manifestava através dele; segunda, ele não teorizava, mas dizia palavras de vida – da sua vida! Esta é a receita que devemos seguir como discípulos evangelizadores.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/01/2018

vIVENDO A PALAVRa

Jesus surpreendia os ouvintes de seu tempo: Ele não se enquadrava nos esquemas pré-estabelecidos pelos doutores da Lei e sacerdotes do Templo. Trazia o sabor da novidade e da liberdade de Filho de Deus. Não só Ele trouxe, como também legou à sua Igreja a missão de anunciar o Reino do Pai, eterna Novidade e Liberdade sempre renovada.

Reflexão

Jesus tem como costume ensinar nas sinagogas e o conhecimento da fé é a maior arma que o cristão tem para vencer o mal e o pecado, pois não só nos mostra o caminho para chegarmos até Deus e o valor da verdade para nós, além de nos revelar o amor que Deus tem por nós e a necessidade que temos de corresponder a esse amor por uma vida santa para que possamos vencer toda sorte de mal que venha a acontecer em nossas vidas e sentirmos o poder amoroso de Deus que se faz presente na vida de todas as pessoas que acolhem o que Jesus veio revelar a respeito de Deus e do seu Reino.
Fonte: CNBB em 14/01/2014

Reflexão

Jesus ensina na sinagoga, lugar onde se reúne a comunidade dos judeus. Fala com autoridade. Sua palavra provoca a reação do espírito impuro. Este representa as pessoas que estão acomodadas com o sistema vigente; acreditam que o povo de Israel é superior aos outros povos e por isso os desprezam. Isso é o que aprendem dos mestres da Lei e dos fariseus. Não é esta a mentalidade que Jesus vem apoiar. Ao contrário, Jesus anuncia o reino de Deus, que é universal; abrange todas as nações. Por isso, pela força do Espírito Santo, Jesus comanda ao espírito impuro que saia daquele homem: “Cale-se e saia dele”. O efeito logo se vê. Desconcertada, a multidão reconhece em Jesus um poder superior: “O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade!”
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 09/01/2018

Reflexão

Jesus se encontra em ambiente religioso judaico, a sinagoga de Cafarnaum. Aí realiza o “primeiro milagre”, no relato de Marcos. A comunidade do Evangelho de Marcos percebeu a necessidade de iniciar a apresentação do Reino de Deus dentro do próprio ambiente religioso. É aí também que a comunidade percebe a presença do “espírito do mal”, que precisa ser exorcizado. Um fanático contesta a presença de Jesus e vê nele um risco para a instituição religiosa à qual pertence. Com seu elogio, tenta convencer Jesus a aderir ao sistema. Jesus, com “autoridade”, repreende o fanático. Há um embate entre o “espírito mau”, que aliena o fanático e o “Espírito Santo” que dá força a Jesus. A Igreja, fortalecida pelo Espírito de Jesus, tem a missão de desmascarar as forças (espíritos maus) que impedem a pessoa de ser ela mesma. O fanatismo religioso é sempre perigoso: impede a abertura ao diálogo inter-religioso, torna as pessoas intolerantes, destrói o espírito crítico, supervaloriza a própria ideia ou grupo, despreza alternativas e favorece a violência. As “guerras santas” são frutos do fanatismo religioso.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 28/01/2018

Reflexão

Com os quatro primeiros discípulos, que formam o núcleo do grupo dos apóstolos, Jesus se dirige à sinagoga de Cafarnaum. Sinagoga era a casa de oração dos judeus e funcionava também como escola para crianças e jovens. Aí Jesus ensinava. O auditório logo percebe que o ensinamento de Jesus é superior ao dos doutores da Lei e dos fariseus. Os primeiros eram especialistas em Leis; os outros se apresentavam como rigorosos cumpridores das Leis. Numa palavra, exerciam forte liderança sobre o povo simples. Serão ferrenhos opositores de Jesus durante toda a sua missão. Eis que, sem demora, apresenta-se um homem possuído por um demônio impuro. Ele representa os que estão acomodados no sistema vigente e opressor. Não querem se abrir a nenhuma novidade. E Jesus vinha trazendo a novidade do Reino de Deus.
ORAÇÃO
Ó Jesus de Nazaré, teus conterrâneos se encantam com teus ensinamentos, pois ensinas como quem tem autoridade. Palavras libertadoras. Certa vez, disseste: “Eu falo estas coisas como o Pai me ensinou”. Ensina-nos, Senhor, a proferir palavras que libertem as pessoas e as façam desabrochar e crescer. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Recadinho

Temos oportunidade de falar de Deus? - Sua presença é sempre presença de quem tem fé? - Há situações nas quais somos constrangidos e sentimos dificuldade para demonstrar que somos de Cristo? - Tenho consciência de que muitas vezes os caminhos de Deus são diferentes daqueles que imagino? - O que Jesus nos sugere e vale para sempre? É... pedir sua ajuda!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 14/01/2014

Meditando o evangelho

PERSONALIDADES INCOMPATÍVEIS

A pergunta desesperada do homem possuído por um espírito imundo revela a incompatibilidade radical que existe entre Jesus e tudo quanto lhe é contrário. A frase "Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré?" pode ser assim desdobrada: "Que existe em comum entre nós?"; "O que você está querendo fazer conosco?"; "Qual a sua intenção a nosso respeito?".
Evidentemente, entre Jesus e o espírito imundo nada havia em comum. Um libertava o ser humano, o outro o escravizava. Um recuperava as pessoas para Deus, já o outro as afastava sempre mais do projeto do Pai, numa aberta afronta a ele. Um restaurava no coração humano o sentido da vida fraterna e solidária, o outro, pelo contrário, gerava discórdia e divisão. Um encarnava a novidade da misericórdia de Deus, o outro insistia no caminho inconveniente da soberba. Por isso, a única intenção de Jesus era derrotar este espírito mau.
À ordem do Mestre, ele deixou o possesso, depois de agitá-lo violentamente e fazer grande alarido.
Esta é a imagem do que se passa no coração de cada um de nós: o mau espírito reluta em abandonar o espaço conquistado no nosso interior. Se não nos deixamos ajudar por Jesus, corremos o risco de permanecer escravos desse espírito do mal. O discipulado cristão exige que façamos a experiência de ser libertados pelo Mestre, pois é impossível compatibilizá-lo com as forças do mal que age dentro de nós.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, dá-me forças para que jamais eu permita ao poder do mal prevalecer sobre mim. Seja o meu coração totalmente voltado para ti e para o teu Reino.
Fonte: Dom Total em 09/01/2018

Meditando o evangelho

VENCENDO O MAL

O Reino anunciado por Jesus provocou as forças do mal, que reagiram de imediato. Sua pregação desmascarava a malignidade de tudo quanto redundava em escravidão para o ser humano e o impedia de se realizar e ser feliz. Jesus se sabia destinado a libertar os oprimidos e escravizados pelo poder do mal.
Evidentemente, o processo de libertação não era fácil. Por um lado, os opressores não queriam abrir mão de suas intenções e métodos. Por outro lado, os oprimidos acabavam por se acostumar à sua situação, já não fazendo mais caso dela.
A libertação começava quando o escravo do mal se insurgia contra sua situação, com a ajuda de Jesus. Tratava-se de uma terrível luta interior! Às vezes, se pensava que a presença de Jesus só servisse para perturbar. Ele, porém, não se deixava intimidar. Sua presença purificava o ser humano dos espíritos imundos que o flagelavam e contaminavam. Livres de toda escravidão, os que tinham sido beneficiados por Jesus tornavam-se sinal do poder efetivo do Reino.
Toda a vida de Jesus foi perpassada de luta contra as forças do mal. Com sua palavra, ele as desarticulava, fazendo o Reino dar seus frutos na história humana. Jesus não cruzava os braços ao se deparar com quem era vítima do mal e do pecado. Sua presença fazia o dinamismo libertador do Reino entrar em ação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, afasta para longe de mim o mal que me impede de ser livre e de fazer-me servidor do Reino.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Um ensinamento novo e com autoridade
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

No Evangelho de Marcos, Jesus inicia seu ministério público proclamando que o tempo se completou e o Reino de Deus está próximo. Este é o Evangelho de Deus que ele anuncia. Para percebermos o significado dessas palavras, olhamos para Jesus, para a sua vida entre nós, o que diz e o que faz. Começa formando um grupo de amigos, futuros discípulos missionários, que devem trabalhar com ele em favor do ser humano. Serão pescadores de gente. Logo em seguida, Jesus faz o seu primeiro milagre. Na sinagoga de Cafarnaum ele liberta um homem dominado pelo demônio. O demônio se agita e se perturba. Ele sabe que Jesus é o Santo de Deus, e lhe pergunta, no plural: “O que você quer de nós? Você veio nos arruinar?”. O que está acontecendo? Jesus mandou que o demônio saísse daquela pessoa, libertando-a da dominação do poder demoníaco que, na realidade, era exercido pelos escribas.
É possível imaginar o demônio dentro de uma pessoa. Difícil é saber como isso pode acontecer. Você pode também pensar que o demônio exerce sua influência sobre uma pessoa, e essa pessoa passa a trabalhar para ele. O agente do poder demoníaco procura dominar outras pessoas, diminuindo a sua dignidade, tirando delas o que é próprio do ser humano, desumanizando-a. Tal desumanização se faz de muitas maneiras. Uma delas é feita com ensinamentos, com ideias, com princípios, com valores que na realidade são contravalores, maus princípios, ideias e ensinamentos errados. Jesus chega à sinagoga e ensina com autoridade, pesca o pobre homem tirando-o da situação em que se encontrava e provoca a admiração de todos. Temos aí um ensinamento novo, com autoridade e não como os escribas, escreve São Marcos.
São Lucas conta a mesma coisa que Marcos sobre a expulsão do demônio na sinagoga, mas não menciona os escribas. São Mateus, que não relata esta expulsão do demônio, menciona os escribas no fim do sermão da montanha. Lá ele diz que Jesus ensinava com autoridade, e não como os escribas. Por que Marcos coloca essa observação sobre os escribas no episódio da expulsão do demônio? Porque Marcos quer mostrar que Jesus veio enfrentar o poder demoníaco e libertar as pessoas desse poder. O demônio pergunta se Jesus veio para arruiná-lo, para descartá-lo, para tirar-lhe o poder. Ora, quando São Marcos diz que Jesus ensinava com autoridade e não como os escribas, ele está contraponto Jesus aos escribas.
Quem deve estar perguntando se Jesus veio para arruiná-los são os escribas, doutores da Lei, que ensinavam o povo. Agora chega alguém que ensina com mais autoridade do que eles. Os escribas estão sendo descartados. Mas quem faz a pergunta é o demônio. Logo, na visão de São Marcos, os escribas são os agentes do demônio. O que eles ensinam não liberta as pessoas, antes as escraviza. Ensinamentos que excluem, que tolhem a liberdade, que criam complexos, que diminuem o ser humano são demoníacos. No Apocalipse, o Dragão entrega seu poder a uma Besta, que age na terra com a autoridade do Dragão. A Besta é o agente do demônio.
Fonte: NPD Brasil em 28/01/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. CALA-TE E SAI DELE!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A primeira bicicleta que ganhei, aos oito anos, tinha duas rodinhas de sustentação para facilitar o equilíbrio no aprendizado, e o futuro ciclista deveria fazer de conta que elas não existiam, para que o treinamento surtisse efeito. Por puro comodismo comecei a me exibir para os familiares, imprimindo velocidade nos pedais e até largando das mãos, para mostrar que estava seguro, mas na verdade colocava toda minha segurança nas rodinhas auxiliares, que não deixavam a bicicleta cair em minhas arrojadas manobras.
A turma me olhava com uma pontinha de inveja, quando eu passava “esnobando” com a bicicleta, meus familiares sentiam-se orgulhosos e tudo ia bem até que apareceu um chato, um estraga-prazer de nome Odair, colega de escola, garoto de grande vivacidade e inteligência, que me desafiou. “Ah quero ver você andar sem essas rodinhas aí...!”.
Tentei em vão argumentar, que as rodinhas não eram importantes, mas o Odair pegou de brabo e comentou com a turma, que eu não sabia andar coisa nenhuma, e que só estava enganando a todos. Lembro-me que fiquei quase duas semanas de “beiço caído” sem falar com ele, entretanto, com o passar dos dias fui vendo que tinha razão, se não tivesse coragem de tirar as rodinhas auxiliares, nunca iria aprender de verdade, a andar de bicicleta, porque a minha habilidade de ciclista não passava de uma mentira.
Essa é exatamente a missão do profeta: denunciar todas as nossas falsas seguranças, mostrando-nos a verdade que tem de ser buscada e cultivada, em nossa relação com Deus e com os irmãos, para que a nossa vida de cristãos não seja uma grande mentira em uma religião só de aparência.
No Antigo Testamento os profetas lembravam ao povo a fidelidade à aliança, toda vez que dela se afastavam. A Palavra de Deus manifestada através de Moisés, antes de ser uma norma rígida era um dom, pois oferecia orientações seguras de como viver bem e ser feliz, sob o amparo e a proteção do Deus da Aliança, nesta relação exclusiva e particular “Vós sereis o meu povo e eu serei o Vosso Deus”. Mas os profetas e todos os demais que falaram ao povo em seu nome sofreram muito, foram rejeitados, incompreendidos e até perseguidos e mortos, pois muitos não estavam dispostos a ouvir a Verdade que os faria mudar de vida.
O evangelho desse domingo faz uma apresentação solene de um novo, único e verdadeiro profeta que não vem para fazer mais promessas, mas sim para cumpri-las uma a uma. O seu múnus profético se revela na comunidade onde irá realizar um sinal, como prenúncio da sua obra de salvação, que tem na libertação do homem o seu ponto mais alto, naquele sábado na sinagoga, a comunidade conheceu Jesus de Nazaré, o Messias de quem falaram todos os profetas. O seu ensinamento causava admiração, pois ensinava com autoridade e não como os mestres da lei.
Ensinar com autoridade não é falar grosso, gritar e dar murros na mesa, como certos pregadores, que gostam de fazer terrorismo religioso, mas é mostrar primeiro a vivência daquilo que se ensina, unir fé e vida, celebrar aquilo que se Crê, é ter uma fé encarnada na história, é sempre falar em nome de Deus.
A palavra é libertadora porque gera vida nova, renova o homem por inteiro, Jesus é a palavra viva, o Logus de Deus, o Verbo encarnado no meio dos homens. Para surpresa de todos, na comunidade há um homem possuído por um espírito do mal que conhece Jesus, inclusive manifesta esse conhecimento em palavras bonitas “Sei que tu és o Santo de Deus”, sabe, portanto quem ele é e a que veio, mas não o aceita, não admite que o seu ensinamento interfira no modo de pensar e viver. Parece que Marcos fala às autoridades religiosas do seu tempo, e ao homem da modernidade, que apenas o conhecimento da pessoa de Jesus e sua missão, sem o compromisso de vida com o santo evangelho, jamais vai nos conferir uma fé autêntica.   Jesus ornamenta muitos lugares públicos e está em uma correntinha no peito de muita gente, mas falta uma abertura maior para que as atitudes dos que nele dizem professar a fé sejam realmente atitudes de um cristão.
O tratamento que Jesus dá ao homem possuído pelo espírito do mal, é de choque – Cala-te e sai dele!   CALA-TE: porque a palavra que o mal nos propõe é enganosa e mentirosa, traz a morte e não a vida; aprisiona em vez de libertar. O homem da modernidade parece não ter forças para fazer calar tantas vozes mentirosas que seduzem, corrompem, e destrói a dignidade do ser humano, o homem da modernidade se acha importante com o seu conhecimento e o progresso e, entretanto, é totalmente impotente diante das forças do mal, justamente porque não professa uma fé verdadeira e perdeu totalmente a noção do pecado, que contraria a graça de Deus e a sua santa palavra.
As Igrejas cristãs devem ter coragem e ousadia, para fazer calar e expulsar tantos “espíritos do mal” que continua a enganar o ser humano, com propostas sedutoras de vida, arrastando muitos para a morte. Ouçamos o apelo dos nossos pastores e sejamos uma igreja mais profética e menos sacramentalista, mais missionária e menos ritualista, fazendo um ensinamento novo, capaz de derrubar as velharias ideológicas escravisadoras, contrárias aos princípios do Reino Novo, que Jesus inaugurou um dia, lá na sinagoga de Nazaré... Quando mostrou quem ele é, e a que veio...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP

2. Jesus foi à sinagoga e pôs-se a ensinar - Mc 1,21-28
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O tempo se completou, o Reino de Deus está próximo, pescadores de gente são chamados. É preciso converter-se para poder acreditar na Boa Notícia de Deus. Deixar tudo e seguir. O discípulo segue, atento ao que o Mestre diz e faz. Seus gestos falam.
Tudo é uma grande liturgia que revela a vontade de Deus. Os gestos falam, os ritos bem feitos e apropriados revelam o que Deus quer e espera de nós. Estavam na sinagoga, cumpriam os ritos do sábado, leituras, cânticos e orações, tudo transcorria normalmente. No momento oportuno Jesus começou a ensinar. Fazia com autoridade. Seu ensinamento não coincidia totalmente com o dos escribas. Inesperadamente, um homem começou a gritar. Teve início um rito não previsto. Gestos foram feitos, também por Jesus.
Na realidade houve um confronto entre Jesus e o demônio, entre Jesus e o poder do demônio que dominava uma pessoa, diminuindo-a no meio das outras. Era um ser humano sem as características do ser humano. Era gente, mas não tanto. Era menos gente. Lá estava Jesus com os apóstolos, pescadores de gente, que para isso vieram e para isso foram enviados. E lá estava alguém que era gente sem o ser e precisava de quem o pescasse das águas do demônio. Jesus o fez. “Sai dele”. Ele saiu, não sem antes gritar: “Vieste para nos arruinar?”. Sim, Jesus veio para arruinar o poder que o demônio exerce sobre os seres humanos.
O Deuteronômio nos leva ao momento da promessa de um profeta semelhante a Moisés, que, no futuro, Deus faria surgir do meio do povo. A ele o povo deve ouvir porque suas palavras transmitirão o que Deus lhe ordenar. Esta promessa ficou na mente do povo, enraizada em sua esperança messiânica. Ele virá um dia e será o Messias de Deus. O mesmo Deuteronômio terminará dizendo que “em Israel nunca surgiu um profeta como Moisés, a quem Deus conhecia face a face”. O redator da profecia de Jeremias dá a entender que Jeremias poderia ser o profeta semelhante a Moisés.
O evangelista São João trabalhará o seu texto com a visão de que o profeta é o Messias, Jesus de Nazaré. Os que vieram de Jerusalém para interrogar João Batista perguntaram se ele era “o profeta”. Depois da multiplicação dos pães, querem fazer Jesus rei e dizem: “Este é verdadeiramente o profeta que deve vir ao mundo”. A expressão “o profeta” refere-se ao profeta semelhante a Moisés, prometido no Livro do Deuteronômio.
Jesus é o profeta que fala com autoridade em nome de Deus. Ele não é apenas conhecido por Deus. Ele vem de Deus e é a Palavra que existe antes de toda as coisas. Seu ensinamento difere do ensinamento dos escribas porque tira o ser humano da dominação do demônio, enquanto há ensinamentos religiosos que são expressão de uma ideologia de dominação. Não libertam o ser humano, mas o mantêm sob o domínio do demônio por meio de seus agentes. O agente pode ser aquela pessoa de influência e poder que mantém o povo na ignorância para enganá-lo com mais facilidade e assim dominá-lo. O ser humano, libertado da dominação, é sinal de que o Reino está próximo.

Liturgia comentada

Sei quem Tu és... (Mc 1,21b-28)
Vivemos uma vida agônica, em permanente combate entre o mal e o bem. Não uma simples oposição entre energias contrárias, um simples jogo de forças entre princípios abstratos do bem e do mal. Trata-se de uma guerra pessoal entre o demônio (a quem o Papa Paulo VI chamou de uma “eficiência”, e não a simples “deficiência do Bem”) e Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Eis o comentário da Bíblia de Navarra: “A oposição do demônio a Jesus vai aparecendo, cada vez mais clara: é solapada e sutil no deserto; manifesta e violenta nos endemoninhados; radical e total na Paixão, que é “a hora do poder das trevas” (Lc 22,53). A vitória de Jesus é também cada vez mais patente, até o triunfo total da Ressurreição”.
Neste embate, o adversário fala pela boca do possesso e parece conhecer a natureza divina de Jesus, ao gritar: “Sei quem Tu és: o Santo de Deus!” Mas não podemos esquecer que se trata do “pai da mentira”. Segundo os Padres da Igreja, a verdadeira identidade de Jesus permaneceria oculta ao demônio até sua morte e ressurreição. Estaria, pois, o inimigo a testá-lo, tentando levar Jesus a se revelar em sua natureza divina, com a intenção de abortar sua possível missão salvadora.
Por isso mesmo, Jesus reduz o espírito imundo ao silêncio: “Cala-te!” Com exceção dos mais próximos, a quem Jesus se manifesta sem reservas, era oportuno que sua divindade permanecesse oculta até o coroamento de sua missão. Nesse mesmo sentido, Santo Inácio de Antioquia ressalta a importância de a Virgem Maria se ter casado com São José, para que ficasse oculto ao demônio que o parto de Jesus era o parto de uma Virgem, e ele pensasse que se tratava de uma mulher casada.
Mas há outro aspecto que nos devia deixar impressionados: enquanto o demônio anuncia bem alto que ele conhece quem é Jesus, nosso mundo de hoje parece ignorar por completo a Pessoa e a missão salvífica do Senhor Jesus, vivendo como se Cristo não tivesse morrido por nós. Pais e formadores se preocupam em dar aos filhos e educandos todo tipo de informação e conhecimento sobre os meios de ganhar dinheiro, ficar famoso e ter sucesso, mas deixam na sombra a amizade com Jesus e o caminho de salvação que Ele traz para todos. Pior que o capeta!!!
E nós? Sabemos quem é Jesus?
Orai sem cessar: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” (Mt 16,16)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 14/01/2014

HOMILIA

O HOMEM DOMINADO POR UM ESPÍRITO MAU

Na narrativa de hoje, Jesus liberta um homem em território dos gentios, sob o domínio do império romano. A identificação do demônio, que o possuía pelo nome de “legião”, aponta para as legiões romanas que ocupavam esta região. Os porcos que se arremetem ao mar e perecem assemelham-se ao exército do faraó no mar Vermelho, no Êxodo. O homem libertado por Jesus sai a anunciar a sua misericórdia, tornando-se um missionário gentio entre os gentios. Aquele episódio, entre tantos registrados na Bíblia, nos mostra a existência dos demônios, que são espíritos maus, anjos caídos, que estão na terra com o propósito de prejudicar a humanidade e afrontar Deus.
O gadareno vivia nos sepulcros, que eram cavernas. Ali não era lugar para pessoas vivas, mas o Diabo o levou para lá. Nisso percebemos o seu propósito de roubar, matar e destruir (João 10.10). A vida daquele homem estava encerrada, perdida. Estava separado da família, dos amigos e da sociedade. Era um morto-vivo morando no cemitério, sem esperança e sem perspectiva. Assim como Deus tem um plano para o ser humano, Satanás também tem, e aquele homem atingira um estágio avançado da execução dos desígnios diabólicos. Quem não segue a Cristo está caminhando com o inimigo rumo à perdição eterna. Ainda que não esteja possesso, está influenciado e dominado pelo mal, podendo chegar a situações muito piores.
Ninguém podia fazer coisa alguma por aquele homem. Não podiam salvá-lo ou ajudá-lo de alguma forma. Então, tentavam prendê-lo, talvez com a intenção de protegê-lo de si mesmo. Entretanto, os demônios se manifestavam com fúria, despedaçando correntes e cadeias. Ele era incontrolável. Nenhum ser humano tem força para controlar um demônio. O que dizer de milhares? Aquele homem precisava conhecer Jesus.
O demônio reconheceu Jesus imediatamente e se prostrou para adorá-lo, como fazia quando era um anjo de Deus. Naquele momento, o espírito mau deu o seu testemunho de que Jesus é o Filho de Deus. Algo tão difícil para as pessoas acreditarem e reconhecerem, era fato natural para aquela entidade maligna porque a sua essência é divina e que está sofrendo as conseqüências da sua rebelião.
Imediatamente, Jesus expulsou a legião daquele homem. Quando o gadareno encontra o nazareno, tudo muda. Jesus faz o que ninguém mais pode fazer. O endemoninhado não podia libertar a si mesmo da escravidão espiritual. Os outros também não podiam libertá-lo. Mas sim, o Filho de Deus. Ele sim, veio trazer liberdade aos cativos, desfazendo as obras do Diabo.
Jesus atendeu ao pedido daqueles espíritos, permitindo que eles entrassem nos porcos. Imediatamente, aqueles animais foram precipitados no despenhadeiro, caindo no mar e morrendo afogados. Creio que era isso que os demônios pretendiam fazer ao gadareno. Então, por quê não fizeram? Eles só agem dentro dos limites da permissão divina (Mc.5.13). Além disso, os demônios usavam aquele corpo como casa (Mt.12.43-44) e não iriam destruí-lo tão cedo. O diabo utiliza seus escravos para fazer suas obras malignas neste mundo. Por isso, é útil para ele que suas vidas miseráveis sejam prolongadas por algum tempo.
Depois da libertação, o gadareno parecia outro homem. Foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo (Mc.5.15). A conversão é o início de uma nova vida, com equilíbrio, sossego, descanso, paz, dignidade, ordem e decência. Além de ter sido liberto, aquele homem foi salvo (Lc.8.36).
Muitas pessoas vieram vê-lo, mas não glorificaram a Deus por sua libertação. O momento era propício ao louvor e às ações de graças, mas houve murmuração. Os demônios adoraram a Jesus, mas o povo não adorou. Muitos ficaram revoltados contra ele por causa da morte dos porcos. Portanto, aquele homem não tinha valor algum para o seu povo. Os porcos eram considerados mais importantes. A perda financeira foi mais sentida do que o ganho humano e espiritual. O materialismo dominava aquela gente. Encontraram Cristo, mas não foram salvos. Resolveram expulsá-lo daquela cidade. Que situação estranha! Jesus expulsou os demônios de um homem e depois foi expulso do lugar. Qual é a nossa atitude para com Jesus? Hoje, da mesma forma, cada pessoa deve tomar a decisão de acolher Jesus ou rejeitá-lo.
Jesus, mas ele não permitiu. Cristo havia atendido a um pedido dos demônios, mas não atendeu à oração daquele homem. Por quê? Jesus tinha um propósito para ele naquele lugar. Vemos nisso o amor e a misericórdia para com aquele povo ímpio que rejeitou Jesus. Ele deixou o gadareno ali como o pregador, dando seu testemunho para todos, começando pela sua casa. Agora que estava liberto, poderia retomar a normalidade da sua vida. Sua família também tinha sido abençoada através daquela libertação. Aquele que se converte torna-se bênção para o seu lar e para a sociedade.
Neste episódio, os discípulos nada fizeram, senão aprender com o Mestre aquilo que deveriam realizar após a sua ascensão. Jesus subiu ao céu, mas encarregou sua igreja de continuar sua obra de libertação. Assim, através de nós, Jesus continua libertando. Aqueles que alcançam a libertação e a salvação saem de uma vida de tormento e começam a usufruir a alegria de Deus em seus corações e se tornam evangelhos vivos para entre e nos seus.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 14/01/2014

REFLEXÕES DE HOJE

31 DE JANEIRO - DOMINGO


HOMÍLIA DIÁRIA

Sirvo a um Deus vivo que liberta

Postado por: homilia
janeiro 29th, 2012

O Senhor Jesus, durante Seu ministério terreno, orou por muitas pessoas perturbadas por espíritos imundos. Muitas vezes, expulsou demônios de pessoas religiosas, frequentadoras das reuniões nas sinagogas, como aquela mulher que havia dezoito anos sofria de paralisia. O espírito de enfermidade foi repreendido e a mulher tornou a andar de forma correta (cf. Lc 13,10-17).
No texto deste 4º Domingo do Tempo Comum, encontramos a narrativa da expulsão de um espírito impuro na sinagoga. É o início de uma série de conflitos de Jesus com o rígido sistema religioso judaico e com sua ideologia de superioridade. O conflito final se dará no confronto com as autoridades máximas no Templo de Jerusalém.
Na narrativa, há quatro menções ao ensino de Jesus. Com Seu ensinamento novo, Cristo causa admiração por Sua prática libertadora da doutrina legalista, elitista e excludente dos escribas, a qual se apossa dos fiéis como um espírito impuro. Jesus, que a todos ensina por meio de Sua prática, toca os corações com Seu amor misericordioso e acolhedor, expulsando deles aquele espírito impuro e libertando-os. É a mudança que vem pela Palavra libertadora e que orienta para uma nova prática nas comunidades.
A libertação é uma necessidade da Igreja, pois todos os que buscam Deus estão à procura de um socorro, seja a cura de uma doença ou enfermidade, seja o livramento de um vício, de uma perturbação, medo, depressão, angústia, ou de qualquer outro mal. Ao entrar em uma igreja, o necessitado precisa encontrar o alívio que veio buscar, ter um verdadeiro encontro com Deus.
A beleza do lugar, a liturgia ou qualquer dos atributos da Igreja devem ser coisas a ser contempladas após a libertação. Só os verdadeiramente libertos podem louvar ao Senhor de todo o coração. Não se pode dizer: “Sirvo a um Deus vivo que liberta” e viver perturbado, tendo visões de vultos e a doença como uma constante na vida. É bom lembrar também que todo aquele que busca a bênção de Deus deve crer que Ele existe (cf. Hebreus 11,6), pois “tudo é possível ao que crê” (cf. Mc 9,23); porém, a Igreja deve crer e aceitar a promessa do Senhor e buscar vivê-la.
A expulsão de demônios não é tão somente um ministério como alguns afirmam que seja, trata-se, na verdade, do primeiro passo na obra de libertação, está incluído no “ide e pregai” (cf. Mc 16,1). É uma ordem e não um pedido ou um ato facultativo a alguns que creem. É uma ordem taxativa. Ordem esta que é cumprida por todos aqueles que estão qualificados no critério “crê em mim”. Temos observado inúmeras pessoas que viviam doentes, tristes, depressivas, oprimidas, serem libertas após a oração da fé.
Os espíritos malignos convulsionam, caem por terra, são dominados e finalmente expulsos em nome do Senhor Jesus Cristo. O poder de Deus está onde há pessoas que creem, os demônios se manifestam diante do poder do nome de Jesus. Muitas vezes, mesmo antes da chamada “oração forte” feita com fé e em nome de Jesus, a libertação é necessária porque é certo que os males provêm de espíritos malignos, portanto, expulsos os demônios, o homem pode caminhar para grandes e poderosas bênçãos de Deus, o nosso Pai.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 29/01/2012

HOMÍLIA DIÁRIA

A ira é um mal a ser vencido

Os demônios tremem, correm e sabem da autoridade de Jesus diante de um homem todo possesso!

”E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” (Marcos 1, 27).

A autoridade de Jesus sobre o mal é exercida em todo o Seu ministério no meio de nós. conhece a nossa natureza humana e sabe o quanto o mal entra em nós e age no meio de nós, destrói e corrói a nossa natureza humana. Por isso o ministério do Senhor Jesus é, antes de tudo, um ministério de combate às forças do mal, às forças do maligno.
Os demônios tremem, correm e sabem da autoridade de Jesus diante de um homem todo possesso, por essa razão, quando Cristo se aproxima deles, eles se prostram diante d’Ele e O questionam: ”O que tu queres de nós, Jesus de Nazareno? Nós já sabemos quem tu és, tu és o santo de Deus!”. Até os demônios sabem quem é Jesus! Até os demônios sabem o que Jesus pode fazer, até os demônios sabem do poder que Cristo tem para destruir a ação do maligno e a força do mal no meio de nós.
Quem precisa saber e conhecer a autoridade de Jesus somos nós! Porque quando nós sabemos e tomamos consciência daquilo que Cristo Jesus pode e é capaz de fazer, nós não mais nos submetemos ao poder do mal e permitimos que o Senhor destrua toda a ação do maligno que há em nossa vida.
Sim, quando nos colocamos sob a autoridade de Jesus, sob os cuidados d’Ele, Ele vem destruir a força do mal que age no meio de nós. Você sabe que as forças malignas são muitas: nas intenções, nos pensamentos, nos sentimentos. Às vezes a ira toma conta do coração de uma pessoa, e no “bom” sentido da palavra ou no mau sentido, a pessoa fica ”possessa”. A ira tira a pessoa de si; por causa dela [ira] muitas pessoas já cometeram tragédias, já tiraram a vida uma das outras, por causa da ira as pessoas cometem violência e muitas coisas maléficas. A ira é um mal a ser vencido!
Cada um de nós sabe o quanto a ira age em nós de forma maior ou menor, por isso precisamos que a força do bem, a graça benéfica do coração de Jesus, vá temperando o nosso coração e o nosso temperamento, e vá curando em nós as forças do mal, criadas em nosso interior pela ira.
Jesus, Nosso Mestre e Deus, Jesus Nosso Senhor, nós nos submetemos à Tua autoridade e te pedimos: ”Expulsa as forças da ira do nosso coração!”.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 14/01/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

O poder de Jesus intimida os espíritos malignos

Jesus está intimando esses espíritos terríveis para que não agitem mais a nossa vida

“‘Cala-te e sai dele!’ Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu” (Marcos 1,25-26).

Jesus não queria aquele homem dominado pelo espírito do mal, Ele não queria que o espírito maligno tirasse a vida, o vigor daquele homem. É assim que os espíritos malignos fazem com a nossa vida, eles tiram a nossa alegria de viver e nos dominam.
Às vezes ficamos pensando: “Como o espírito do mal toma conta de nós?”. De diversas maneiras. Várias vezes estamos verdadeiramente possuídos; eu vejo desde crianças pequenas até idosos, deixando-se levarem pelas fraquezas mais congênitas, e muitos espíritos têm nos dominado, um dos mais terríveis, talvez seja a raiva.
Veja como age uma pessoa dominada pela raiva, ela torna-se violenta. A violência toma conta do homem que deixa-se levar pela ira; ficar chateado é uma coisa, passar por momentos complicados é outra, mas, não podemos ser levados pela ira. Uma pessoa irada comete tragédias e poderia ser dominada pelo espírito do medo, da inveja, do rancor, do ressentimento.
Muitos podem dizer: “Eles sacodem a nossa vida. Eles comandam a nossa vida”. Os ímpetos da alma, as palavras que saem da nossa boca são dominados por esses espíritos que nos agitam por dentro e por fora.
Jesus está nos purificando, nos libertando; Ele está intimando esses espíritos terríveis para que não agitem mais a nossa vida. Para que isso aconteça em nós, precisamos ser o início para Jesus. Os demônios escutam e saem e esse homem pode ser novamente um homem puro, porque dele saiu um espírito mal.
A autoridade de Jesus é para nos libertar e nos restaurar. Permitamos que a Palavra poderosa e restauradora de Jesus transforme hoje a nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 28/01/2018

Oração Final
A autoridade de Jesus de Nazaré emanava da coerência entre o ensinamento e a sua vida. Ele não só anunciava o Reino de Amor, como já vivia a sua realidade, na fraternidade com os companheiros e na compaixão com os sofredores. Dá-nos força, Pai amado, para segui-lo pelos caminhos desta vida, nós te pedimos pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/01/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, habitando em nossos corações, Tu asseguras nossa unidade interior que nos permite viver de maneira consciente nossas relações existenciais. Que permaneçamos unidos a ti, Pai amado, para que nossa presença no mundo seja acolhedora, alegre e compassiva, nós te pedimos pelo Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/01/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, guia-nos no caminho da evangelização! Que a Tua Palavra seja escutada, acolhida por nós com alegria, inscrita no coração e vivida junto com os irmãos. Assim, nossa pregação – antes com o testemunho existencial do que com discursos bem elaborados – levará esperança e alegria ao mundo. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/01/2018

oRAÇÃO FINAl
Pai nosso, que amas teus filhos com ternura, faze-nos crianças em teu Reino, para que estejamos sempre abertos ao Novo, trazido por Jesus de Nazaré. E nos dá coragem para assumir a Liberdade que Ele proclamou, ajudando aos nossos companheiros de Caminhada a viver essa mesma Liberdade como Filhos teus que somos, e todos muito amados. Pelo mesmo Jesus, o Cristo teu Ungido, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.