segunda-feira, 1 de agosto de 2022

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LEITURA ORANTE DO DIA 01/08/2022



LEITURA ORANTE

Mt 14,13-21 - O milagre da partilha


Iniciamos  a Leitura Orante, com todos os que se
encontram neste ambiente digital
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos, atentamente, o texto: Mt 14,13-21- Jesus ensina a partilhar
Ao ser informado da morte de João, Jesus partiu dali e foi, de barco, para um lugar deserto, a sós. Quando as multidões o souberam, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: "Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!" Jesus porém lhes disse: "Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!" Os discípulos responderam: "Só temos aqui cinco pães e dois peixes". Ele disse: "Trazei-os aqui". E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Refletindo
Sabendo da morte de João Batista, Jesus se retira. Afasta-se daquele lugar, mas não do povo. Ele ama o povo e está atento às suas necessidades. Por isso, diz o Evangelho, "as multidões souberam onde ele estava, vieram dos seus povoados e o seguiram por terra". Era "de tardinha", hora do jantar. Os discípulos sugerem a Jesus que mande o povo embora para comprar algo para comer. Era mais fácil, segundo os discípulos. E Jesus encontra uma saída diferente: "Deem vocês comida para eles". Neste texto aparecem dois tipos de sociedade: uma que tem como norma o comércio, a economia, o consumo (comprar e vender) e outra em que a prática é a da sociedade de irmãos (dar e partilhar). Na sociedade do comércio, os pobres não têm vez. Na segunda, ninguém é maior e melhor que o outro. Tudo é repartido. Na primeira sociedade a preocupação é multiplicar, aumentar lucros. Na segunda, a preocupação é dividir e que nada falte a ninguém. Jesus abençoou os pães, partiu-os e os deu aos discípulos para que distribuíssem às multidões. Todos comeram, ficaram satisfeitos e ainda encheram 12 cestos dos pedaços que sobraram. Um grande milagre! O banquete da vida!

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Preocupamo-nos em acumular, multiplicar?
Ou somos daquela sociedade de Jesus em que o
que se tem é colocado em comum?
Será difícil?
Pode ser. Nesta sociedade em que vemos a cada instante pessoas querendo ter mais, aparecer mais, ser o melhor e maior, em que se ignora as necessidades dos demais, torna-se mesmo difícil, mas não, impossível. Deus dá em abundância a todos. Depende do nosso coração estar aberto ou não para o irmão. Se há abertura, há também a bênção de Deus e abundância para todos.
Meditando
Os bispos em Aparecida afirmam: "A Igreja é comunhão no amor. Esta é sua essência através da qual é chamada a ser reconhecida como seguidora de Cristo e servidora da humanidade. O novo mandamento é o que une os discípulos entre si, reconhecendo-se como irmãos e irmãs, obedientes ao mesmo Mestre, membros unidos à mesma Cabeça e, por isso, chamados a cuidarem uns dos outros (1 Cor 13; Cl 3,12-14)" (DAp 161).
O papa Francisco nos ajuda a meditar:
"Repartir", "dar",  distribuir"
"Todos os grandes protagonistas da Bíblia – Abraão, Maria e o menino do Evangelho de hoje – mostram esta lógica da pequenez e do dom. A lógica do dom é muito diferente da nossa. Procuramos acumular e aumentar o que temos, mas Jesus pede-nos para dar, para diminuir. Gostamos de acrescentar, gostamos das adições; Jesus gosta das subtrações, de tirar algo para o dar a outros. Queremos multiplicar para nós; Jesus aprecia quando dividimos com os outros, quando partilhamos. É curioso que nos relatos da multiplicação dos pães nos Evangelhos, o verbo “multiplicar” nunca aparece. Pelo contrário, os verbos utilizados são de sinal oposto: “partir”, “dar”, “distribuir” (cf. v. 11; Mt 14, 19; Mc 6, 41; Lc 9, 16). 
A multiplicação de bens não resolve os problemas sem uma partilha justa. Vem-me à mente a tragédia da fome, que atinge particularmente os mais pequeninos. Foi calculado – oficialmente – que todos os dias no mundo cerca de sete mil crianças com menos de cinco anos morrem devido à desnutrição, pois não têm o suficiente para viver. Face a escândalos como estes, Jesus dirige-nos um convite, um convite semelhante ao que provavelmente recebeu o rapaz do Evangelho, que não tem nome e no qual todos nós nos podemos ver: “Coragem, dá o pouco que tens, os teus talentos, os teus bens, torna-os disponíveis para Jesus e para os teus irmãos. Não tenhas medo, nada se perderá, porque se partilhares, Deus multiplica. Expulsa a falsa modéstia de te sentires inadequado, confia. Acredita no amor, acredita no poder do serviço, acredita na força da gratuidade”. (Papa Francisco, 25 de julho 2021).

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos ou outras orações
e concluímos  com a canção Tem gosto de Deus:
Tem gosto de Deus
Padre Zezinho

Tem gosto de Deus
O pão que a gente parte e reparte.
Tem gosto de céu
O pão que se ganhou com suor.
Tem gosto de paz
O pão que o povo não desperdiçou.

Tiveste pena do povo mandaste dar de comer
Alguém falou que era pouco tu nem
Quiseste saber. mandaste o povo sentar,
Mandaste alguém começar, alguém te
Obedeceu foi milagre, foi milagre, o milagre
Aconteceu!...

Tem gosto de amor
O pão que a gente come lá em casa.
Tem gosto de fé
O pão que a gente come no altar.
Tem gosto de luz
O pão e o vinho que me dão jesus!

Tem gosto de dor
O pão que vale mais que o salário.
Tem gosto de mel
O pão que o meu trabalho ganhou.
Tem gosto de fel
O grão de trigo que o país perdeu!

Rezamos  também a Oração de Jesus:
Pai nosso que estais nos céus,
Santificado seja o vosso nome.
Venha a nós o vosso Reino.
Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Perdoai as nossas ofensas
Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
E não nos deixeis cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal. Amém.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos cultivar nosso olhar de fé e renovar nossa consciência de Igreja,
de família que vive o mandamento do amor.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir Patrícia Silva, fsp

Palavra se fez carne - 1º de agosto, 2ª feira da 18ª Semana do Tempo Comum| Memória de Santo Afonso Maria de Ligório


1º de agosto, 2ª feira da 18ª Semana do Tempo Comum| Memória de Santo Afonso Maria de Ligório


– Hoje é dia 1º de agosto, 2ª feira da 18ª Semana do Tempo Comum| Memória de Santo Afonso Maria de Ligório

– Quem é verdadeiramente humano? Aquele que é movido pela compaixão. O grau de humanidade (ou de barbárie) de nosso mundo se mede pelo grau de sensibilidade diante da dor humana. E é a compaixão a melhor expressão dessa sensibilidade e humanidade: deixar-nos afetar pelo que acontece – ou seja, ter uma sensibilidade limpa, desbloqueada e vibrante. Peça ao Senhor que te ilumine e capacite com a sua Palavra para que você seja presença de compaixão entre os irmãos.

– Escuta o Evangelho segundo Mateus, capítulo 14, versículos 13 a 21:

Naquele tempo, quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: "Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!" Jesus porém lhes disse: "Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!" Os discípulos responderam: "Só temos aqui cinco pães e dois peixes". Jesus disse: "Trazei-os aqui". Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

– Jesus sente profundamente a morte de João e depois comove-se com a multidão. Partilha o pão. Nesta refeição de todo o povo sobre o campo verde não se discrimina ninguém, não se pergunta a ninguém pelo seu passado, sua profissão ou sua situação moral e religiosa. Todos são acolhidos como expressão das entranhas compassivas de Deus, que chama todos a compartilhar sua mesa. Todos se sentem pessoas dignas e amadas. A compaixão de Jesus situa tudo na lógica do amor, que é a única força transformadora da história. Peça ao Senhor que te livre de toda indiferença diante da situação do outro.

– Você também se comove com a fome de incontáveis pessoas em nosso país? O que você faz melhorar essa situação?

– “Dai-lhes vós mesmos de comer!", diz Jesus. Comentando este texto diz assim o Pe. Adroaldo Palaoro:

“Compaixão, no seu sentido etimológico, quer dizer “sofrer com”. Esse é o sentido do amor: ter o outro dentro da gente. A compaixão é uma maneira de sentir. É dela que brota a ética. A falta de compaixão é uma perturbação do olhar. Olhamos, vemos, mas a coisa que vemos fica fora de nós. Jesus abre outra lógica: a da partilha, frente à logica do mercado, focado na apropriação e na acumulação. “Quantos pães tendes?”, pergunta que desinstala e possibilita encontrar uma saída, pequena mas mobilizadora: a partilha de cinco pães e dois peixes.”

– Termina sua oração pedindo ao Senhor que lhe dê a graça de despojar-se do supérfluo, de desenvolver um estilo de vida mais simples, vivendo a compaixão.

– O SENHOR TE ABENÇOE E TE GUARDE. O SENHOR FAÇA BRILHAR SOBRE TI A SUA FACE E TE SEJA PROPÍCIO. O SENHOR VOLTE PARA TI O SEU ROSTO E TE DÊ A PAZ.


Como viver o luto | (Mt 14, 13-21) #832 - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 1 de ago. de 2022

Se despojar do homem velho e se vestir do homem novo | (Cl 3, 1-5.9-11) #831 - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 31 de jul. de 2022

Mãe Maria | Dom Walmor – 01/08/2022


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 1 de ago. de 2022

Mãe Maria | Dom Walmor – 31/07/2022


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 31 de jul. de 2022

Homilia Diária - 01.08.2022 | “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” - Padre Roger Araújo


Canal do Youtube: Padre Roger Araújo

Publicado em 31 de jul. de 2022

(Mt 14,13-21)

Naquele tempo, quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” Jesus porém lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Jesus disse: “Trazei-os aqui”. Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

Homilia Diária - 31.07.2022 | “a vida de um homem não consiste na abundância de bens” - Padre Roger Araújo


Canal do Youtube: Padre Roger Araújo

Publicado em 30 de jul. de 2022

(Lc 12,13-21)

Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”
E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.
E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.
Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e fazer maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda esta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.

Palavra da Salvação, 01/08/2022 com o Padre Arnaldo Rodrigues


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 1 de ago. de 2022

EVANGELHO

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 5, 13-19

Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos: “Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com o que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre o monte. Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também brilha vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o Vosso Pai que está no céu. Não penseis que vim abolir a lei e os profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. Em verdade eu vos digo, antes que o céu e a terra deixem de existir, nenhuma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei sem que tudo se cumpra. Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino de Deus. Porém, quem os praticar e ensinar, será considerado grande no Reino dos Céus."

- Palavra da Salvação.

A Voz do Pastor, 31/07/2022 com o Cardeal Orani João Tempesta


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 28 de jul. de 2022

18º Domingo Tempo Comum
E para quem ficará o que tu acumulaste?

Anúncio do Evangelho (Lc 12,13-21)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. 14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”
15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.
16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.
18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e fazer maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda esta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia | O príncipe dos moralistas (Memória de Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 31 de jul. de 2022

Entre os que guardam e ensinam fielmente os Mandamentos e, segundo a promessa de Nosso Senhor, são declarados grandes no Reino dos céus, deve-se contar sem dúvida nenhuma Santo Afonso Maria de Ligório, que, dissipando as trevas dos erros com a luz de suas obras, sobretudo de teologia moral, abriu a todos os confessores um caminho seguro para a direção e santificação do povo fiel, cujas consciências a Igreja procura formar com zelo materno. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 1.º de agosto, e peçamos hoje que, por intercessão de Santo Afonso Maria de Ligório, Deus instrua nossas consciências e, de modo particular, ilumine os nossos confessores.

Homilia | O que é o seu dinheiro diante da morte? (18.º Domingo do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 30 de jul. de 2022

No Evangelho deste domingo, Nosso Senhor apresenta um remédio infalível para a ganância: a meditação sobre a própria morte. À luz da eternidade, de fato, o que são as nossas preocupações com dinheiro, com um automóvel novo, com um tênis da melhor marca ou com o último lançamento de um celular? Nesta homilia, Padre Paulo Ricardo nos convida a sair da hipnose com os bens materiais e a dar valor às coisas que realmente importam.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mt 14,13-21 - 01/08/2022


O Senhor tem compaixão de você!

“Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: ‘Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!’. Jesus porém lhes disse: ‘Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!’” (Mateus 14,14-16).



Meu irmão e minha irmã, iniciamos este mês de agosto, mês vocacional, e aqui nós vemos um dos sinais do Senhor: a Sua compaixão para com o Seu povo. É claro que, depois, Ele realizou a multiplicação dos pães, mas o primeiro sinal de Nosso Senhor é o Seu amor por nós, é a Sua compaixão. O Senhor teve compaixão daquela multidão, por isso, sinta-se também profundamente amado por Nosso Senhor porque Ele tem compaixão de você.
O Senhor se compadeceu daquela multidão porque estava com fome. E o interessante, o bonito, é que eles, primeiro, buscavam o Pão da Palavra, mas eles estavam famintos também na sua necessidade física, biológica; e o Senhor teve compaixão também da necessidade biológica daquele povo. Só que os discípulos queriam dispensar aquele povo, mas Jesus não. “Dai-lhes vós mesmos de comer!”; Jesus sentiu compaixão e ensinou os discípulos que eles também precisariam ter compaixão do povo.

Diante da compaixão que nós recebemos, também nós precisamos oferecer

Meus irmãos, é isto que acontece: o Senhor tem compaixão de você, mas que você também tenha compaixão dos seus irmãos, daqueles que estão à sua volta. Por isso, Jesus provocou, ali, cada discípulo. Ele nos provoca também! Diante do amor que recebemos, também precisamos dar; diante da compaixão que nós recebemos, também nós precisamos oferecer. “Dai-lhes vós mesmos de comer!”. E aqueles discípulos foram provocados a dar, a dar-se, e aí sim o Senhor realizou o milagre ali, diante dos pães que foram apresentados a Ele, Ele multiplicou.
Meu irmão, não podemos deixar de assistir o irmão, deixar de ajudar o irmão, mesmo com o nosso pouco, porque Deus pode fazer daquele pouco o muito. Sim, vamos fazer esse caminho, meus irmãos. Sintamo-nos profundamente amados, sintamo-nos debaixo da compaixão de Deus. Mas uma vez que o Senhor tem compaixão de nós, Ele deseja que nós também nos compadeçamos uns dos outros.
O que você tem? Ofereça-o também a seu irmão, ofereça-0 também a seu próximo! “Mas é tão pouco!”, mas, nas mãos do Senhor, esse pouco vira muito.
Acolha a compaixão e seja também compaixão. Dê do seu pouco, porque, do seu pouco, o Senhor pode fazer muito e pode saciar a fome de muita gente, fome material, mas fome também espiritual. Dê Deus para as pessoas, uma vez que você já recebeu e tem Deus dentro de si.
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Lc 12,13-21 - 31/07/2022


Apegue-se aos bens do Reino do Céu

“Alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: ‘Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo’. Jesus respondeu: ‘Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?’” (Lucas 12,13-14).



Meus irmãos, a questão do apego às coisas materiais era algo que já existia lá no tempo de Jesus; passado algum tempo continua a existir. No nosso tempo ainda existe.
Essa questão da herança, infelizmente, quantas famílias que se dispersaram por conta de herança. Jesus, em outras palavras, estava querendo dizer aqui: “Olha, não sou o juiz dessa situação. Vocês precisam se resolver”.
Tem algum conflito com relação à herança aí na sua casa? Olha, combina com seu irmão, combina com seu primo, combina com quem tem que combinar aí, e resolvam-se! — “Padre, mas resolve essa situação para mim!” — Olha, não posso resolver, vocês é quem precisam resolver — “Mas vou na justiça ou não vou na justiça?” — Você é quem sabe se vai ter que ir na justiça ou não. Está certo? Verifique aí o que é melhor.
Jesus está querendo nos dizer aqui, meus irmãos, que não devemos brigar pelas heranças daqui da Terra. É claro que é de direito a casa dos seus pais, é um bem, resolva isso, mas Jesus disse e quis dizer àquele homem e àquela multidão, que estava à Sua volta, que o nosso objetivo, enquanto filhos de Deus, então, enquanto cristãos que nós somos, devemos buscar, primeiro, a Ele. Ele é a nossa riqueza, Ele é a nossa verdadeira herança!

Não devemos buscar acumular bens e estar presos aos bens daqui da Terra

Não devemos simplesmente batalhar para ter coisas aqui, neste mundo. Como a parábola que o Senhor contou no Evangelho de hoje, de alguém que quis ter muitos bens e que imaginava que, através daqueles bens, estava seguro, e não estava. Os bens não nos dão segurança. E atenção principalmente à segurança da vida eterna.
Talvez, os bens daqui, deste mundo material, dão-nos sim uma certa estabilidade, dão-nos um teto, dão-nos um ar quente ou um ar frio (por causa do ar condicionado), mas os bens não dão a alegria verdadeira e a estabilidade, o conforto espiritual, somente Deus.
E Jesus nos ensina, meus irmãos, através deste Evangelho, que não devemos buscar acumular bens e estar presos aos bens daqui da Terra, mas precisamos buscar e cultivar uma vida n’Ele. Que Ele seja o meu único tesouro, o meu tesouro, o seu tesouro. É isso que devemos buscar, buscá-Lo, não estar apegado aos bens, mas desapegado destes bens e ter, unicamente, a Deus como nosso apego. E, amando a Deus, cuidemos das outras coisas, mas as coisas não vão salvar. Quem vai nos salvar? Deus, Jesus Cristo. Então, cultivemos Ele na nossa vida!
Abençoe-vos, o Deus, Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.