sexta-feira, 5 de setembro de 2025

O Sábado é dedicado a Nossa Senhora e o primeiro sábado do mês é dia de Reparação



"A Igreja dedica o Sábado a Nossa Senhora porque foi no 1° Sábado Santo que ela viveu sem Jesus, com Jesus morto.
Após o escurecer de Sexta-Feira Santa, quando a enorme pedra fechou a boca da sepultura, Maria passou a ficar sem Jesus, sem o amado Filho. Naquele momento, para ela o tempo parou. Foi o Sábado do grande e doloroso repouso, o Sábado do grande silêncio, o Sábado da grande solidão, da morte e do luto. Foi o único dia de sua preciosa vida, que ela viveu sem ter Jesus vivo. Foi o Sábado da imensa dor de Maria.
Para consolá-la por tamanha dor a Igreja decidiu dedicar-lhe todos os sábados, com a intenção de confortá-la e compensá-la pela morte do amado Filho. Os outros filhos adotivos se apresentam para consolá-la. Portanto, o Sábado é consagrado a Maria para alegrá-la em sua solidão e tristeza. O Sábado mariano é como aurora: ele antecede e anuncia o aparecimento do Domingo, o dia do Sol Divino, Jesus.
Fonte: Pe. Antonio Lorenzatto, Livro da Família 1997."

O Primeiro Sábado de cada Mês

A devoção ao Coração Imaculado de Maria é tão antiga como a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Ela surgiu com os membros de várias confrarias do Rosário que tinham o costume de dedicar quinze sábados seguidos à Rainha do Santíssimo Rosário. Isto mostra quão unido está o Coração Imaculado de MARIA ao Sagrado Coração de JESUS Seu Filho e Nosso Senhor.
Assim os dois Corações são inseparáveis pois onde está Um está também o Outro tornando-se assim a Mãe Co-redentora da Humanidade. Quem não honra a Mãe, despreza Seu Filho JESUS.
Vejamos como DEUS, A Virgem Imaculada, os Anjos, Santos do Céu e a Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana através de seus Papas estão intimamente unidos pela salvação da humanidade.

O HISTÓRICO

Os quinze sábados em honra de Nossa Senhora do Santíssimo Rosário. “Durante muito tempo, os membros das várias Confrarias do Rosário tiveram o costume de dedicar quinze sábados seguidos à Rainha do Santíssimo Rosário, antes da Sua festa ou em alguma outra época do ano. Em cada um destes sábados, todos recebiam os sacramentos e realizavam exercícios piedosos em honra dos quinze mistérios do Rosário”. Em 1889, o Papa Leão XIII concedeu a todos os fiéis uma indulgência plenária num destes quinze sábados. Em 1892, “concedeu também, àqueles que estavam legitimamente impedidos ao sábado, a possibilidade de realizar este exercício piedoso no Domingo, sem perder as indulgências”.
Os doze Primeiros Sábados do mês. Com o Papa São Pio X, a devoção dos primeiros sábados do mês foi aprovada oficialmente: “Todos os fiéis que, no primeiro sábado ou no primeiro domingo de doze meses seguidos, dedicarem algum tempo à oração vocal ou mental em honra da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem ganham, em cada um desses dias, uma indulgência plenária. As condições são: confissão, comunhão e oração pelas intenções do Soberano Pontífice”.

A devoção reparadora dos Primeiros Sábados do mês

Por fim, a 13 de Junho de 1912, São Pio X concedeu novas indulgências a práticas que parece anteciparem exatamente os pedidos de Pontevedra: “Para promover a devoção dos fiéis para com a Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus, e para fazer reparação pelos ultrajes dos homens ímpios ao Seu Santíssimo Nome e aos Seus privilégios, São Pio X concedeu ao primeiro sábado de cada mês uma indulgência plenária, aplicável às almas do purgatório.
As condições são: confissão, comunhão, oração pelas intenções do Soberano Pontífice e exercícios piedosos com o espírito de reparação, em honra da Virgem Imaculada”.
Exatamente cinco anos depois deste dia 13 de Junho de 1912, aconteceu em Fátima a grande manifestação do Imaculado Coração de Maria, “cercado de espinhos que O pareciam cravar”. A Irmã Lúcia disse depois: “Nós compreendemos que era o Imaculado Coração de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, que exigia reparação”.
A 13 de Novembro de 1920, o Papa Bento XV concedeu novas indulgências a esta mesma prática, quando realizada no primeiro sábado de oito meses seguidos.
Uma devoção tradicional … Que maravilhoso é ver o Céu contente pela coroação dum grande movimento de piedade católica, sem fazer mais nada senão dar precisão às decisões de um Papa, sendo esse Papa São Pio X! Também a Santíssima Virgem tinha vindo a Lourdes, confirmar as declarações infalíveis do Papa Pio IX.
Ora bem: ao pedir ao Papa a aprovação solene da Devoção de Reparação revelada em Pontevedra, Nossa Senhora não estava realmente a pedir nada impossível. A Providência tinha preparado tudo tão bem que, em 1925-1926, esta devoção concordava perfeitamente com uma série de decisões papais que foram precursoras e que “anunciavam” a devoção do Primeiro Sábado.

… Em Fátima, no entanto, uma devoção novíssima …

Apesar do que foi dito, encontramos novos elementos na mensagem de Pontevedra! Em primeiro lugar, a concessão de excessos de generosidade que só o Céu pode ter a liberdade de conceder: no dia 10 de Dezembro, a Virgem Maria já não pede quinze, nem doze, nem sequer oito sábados a Ela dedicados; Ela bem sabe da nossa falta de constância e pede só cinco sábados – tantos como as dezenas do nosso Terço.
Porém, é sobretudo a promessa unida a esta devoção que aumentou de um modo impressionante. Já não é um caso de indulgências (ou seja, a remissão do castigo por pecados já perdoados); trata-se, antes, de uma graça muito mais notável: a certeza de receber, à hora da morte, “todas as graças necessárias para a salvação”. É difícil imaginar uma promessa mais maravilhosa, porque se refere ao êxito ou ao fracasso na “nossa única e mais importante tarefa: a da nossa salvação eterna”.

A Revelação do dia 29 de Maio de 1930

A Irmã Lúcia estava em Tuy – Espanha nessa época. O seu confessor, o Padre Gonçalves, tinha-lhe feito uma série de perguntas por escrito. Lembramos aqui só a quarta: “Porque hão de ser cinco sábados – perguntou ele – e não nove, ou sete em honra das Dores de Nossa Senhora?” Nessa mesma noite, a vidente implorou a Nosso Senhor que a inspirasse com uma resposta a essas perguntas. Poucos dias depois, ela enviou o seguinte ao seu confessor.
“Ficando na capela, com Nosso Senhor, parte da noite do dia 29 para 30 deste mês de Maio de 1930 (sabemos que era seu costume ter uma hora santa das onze à meia-noite, especialmente às quintas-feiras, segundo os pedidos do Sagrado Coração de Jesus à Santa Margarida Maria Alacoque no mosteiro de Paray-le-Monial a partir de 1673), e falando a Nosso Senhor das duas perguntas, quarta e quinta, senti-me, de repente, possuída mais intimamente da Sua Divina Presença. E, se não me engano,foi-me revelado o seguinte:
“Minha filha, o motivo é simples: são cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria:

1. As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;
2. As blasfêmias contra a Sua Virgindade;
3. As blasfêmias contra a Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens;
4. Os que procuram publicamente infundir, no coração das crianças, a indiferença, o desprezo e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;
5. Os que A ultrajam diretamente nas Suas sagradas imagens.

Eis, Minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria Me levou a pedir esta pequena reparação …”

Vamos falar agora sobre a Espiritualidade Reparadora

O que é Reparação?

1. O termo REPARAÇÃO.

Em o Novo Dicionário Aurélio, temos os seguintes sentidos para a palavra reparar:

a) Fazer reparo ou conserto em…, consertar, restaurar, refazer.
b) Recobrar, restabelecer, recuperar.
c) Retocar, melhorar, aperfeiçoar, aprimorar.
d) Remediar, corrigir, emendar.
e) Indenizar, compensar, ressarcir.
f) Dar satisfação de…

O substantivo REPARAÇÃO tem os seguintes significados, correlatos ao verbo:

a) Ato ou efeito de reparar-(se), reparo.
b) Restaurar, reformar, conserto, reparo.
c) Indenização, ressarcimento.
d) Satisfação dada à pessoa ofendida ou injuriada.
e) Ato que pretende desagravar a Deus de ofensas cometidas pelo próprio agente ou por outrem. Reparação é expiação, satisfação, consolação, compensação.

A reparação tem tantos aspectos quantos o pecado:

• Se o pecado é considerado como uma culpa, a reparação será expiação.
• Se o pecado é uma ofensa, a reparação da parte do homem será uma satisfação.
• Se o pecado é considerado uma tristeza que se causa a Deus, a reparação é consolar, alegrar com gestos contrários (filho pródigo se afasta do Pai e volta para a casa do Pai).
• Se o pecado causa “sofrimento” a Deus… a reparação seria compensar injúrias de algum modo dirigidas ao amor incriado, que é esquecido, ultrajado, menosprezado pelo pecado.

A REPARAÇÃO É —> CONSOLAR JESUS E MARIA!

ORAÇÃO REPARADORA ENSINADA EM FÁTIMA


1 – Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam.

2 – Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.

Esta oração foi transmitida pelo Anjo de Portugal


No verão de 1916, quando os três pastorinhos brincavam no terreiro da casa dos pais de Lúcia, aparece-lhes novamente o Anjo. Ele lhes diz, segundo a narração da Irmã Lúcia:

“- Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações Santíssimos de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.
 Como nos havemos de sacrificar? – perguntei.
– De tudo o que puderdes, oferecei a Deus sacrifício, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e súplica pela conversão dos pecadores. Atraí assim sobre a vossa pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar.”

A música incluída neste post foi retirada de:

Fonte: Alegra-te Maria

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

SANTOS DOS DIAS 01 A 30 DE SETEMBRO


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Bem-aventurados mártires de setembro - 2 de setembro



























Santa Teresa de Calcutá - 05 de Setembro





“Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz”. Mais do que falar e escrever, Madre Teresa de Calcutá viveu este seu pensamento.
Nascida no dia 27 de agosto de 1910 em Skopje, na Albânia, foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu.
Pouco se sabe sobre sua infância, adolescência e juventude, porque ela não gostava de falar de si mesma. Aos dezoito anos, sentiu o chamado de consagrar-se totalmente a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava, no dia 29 de setembro de 1928, ingressou na Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda.
O seu sonho, no entanto, era o trabalho missionário com os pobres na Índia. Cientes disso, suas superioras a enviaram para fazer o noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partiu para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria dissera: a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux.
Foi transferida para Calcutá, onde seguiu a carreira docente e, embora vivesse cercada de meninas filhas das famílias mais tradicionais de Calcutá, impressionava-se com o que via ao sair às ruas: os bairros pobres da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela fome e por inúmeras doenças.
No dia 10 de setembro de 1946, dia que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade – congregação fundada por Madre Teresa – como o “Dia da Inspiração”, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, Madre Teresa deparou com um irmão pobre de rua que lhe disse: “Tenho sede!”. A partir disso, ela afirmou ter tido a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres.
Após um tempo de discernimento, com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua madre superiora, ela saiu de sua antiga congregação para dar início ao trabalho missionário nas ruas de Calcutá. Começou por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, aos quais começou a ensinar numa escola improvisada. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta crianças.
O início foi muito desafiador e exigente, mas Deus foi abençoando sua obra e as vocações começaram a surgir entre suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começou a escrever as constituições das Missionárias da Caridade e, no dia 7 de outubro de 1950, a congregação fundada por ela foi aprovada pela Santa Sé, expandindo-se por toda a Índia e pelo mundo inteiro anos mais tarde.
No ano de 1979 recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebeu em audiência privada e a tornou sua melhor “embaixadora” em todas as nações, fóruns e assembleias de todo o mundo.
Com saúde debilitada e após uma vida inteira de amor e doação aos excluídos e abandonados – reconhecida e admirada por líderes de outras religiões, presidentes, universidades e até mesmo por alguns países submetidos ao marxismo – Madre Teresa foi encontrar-se com o Senhor de sua vida e missão no dia 5 de setembro de 1997. Sua despedida atraiu e comoveu milhares de pessoas de todo o mundo durante vários dias.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Mundial das Missões.
No dia 04 de setembro de 2016, foi canonizada pelo Papa Francisco. A canonização da missionária foi decidida após a Igreja Católica ter aprovado seu segundo milagre, a “cura extraordinária” de um brasileiro.
Santa Teresa de Calcutá, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2020

Santa Teresa de Calcutá, fundadora, missionária e mãe dos pobres


Origens

Agnes Gonxha Bojaxhiu, a futura Madre Teresa nasceu em uma família albanesa, em Skopje, no dia 26 de agosto de 1910. Foi batizada com o nome de Gonxha Agnes.
Desde pequena, foi acostumada, pelos seus pais, a viver louvando ao Senhor e ajudando os mais necessitados. Não causa surpresa, portanto, quando, aos dezoito anos, fez a escolha de se tornar missionária.

Missão na Índia

Em setembro de 1928, Agnes deixa a sua casa e entra para o Instituto da Bem-aventurada Virgem Maria em Dublin. Ali, recebeu o nome de Maria Teresa.
No ano seguinte, foi para a Índia, onde, por quase 20 anos, viveu feliz em uma escola da sua Congregação, lecionado aos jovens ricos da região.
Em 10 de setembro de 1946, ocorreu o que Madre Teresa definia como a sua “chamada na chamada”. Naquele dia, Jesus revela-lhe a sua tristeza pela indiferença e o desprezo dos pobres, e pede à religiosa para ser o reflexo da sua Misericórdia: “Venha, seja minha luz. Não posso caminhar sozinho”.

Missionárias da Caridade

Em 1946, decidiu abandonar o convento e viver para os pobres. Madre Teresa funda as Missionárias da Caridade, veste o sári indiano e inicia a sua nova missão entre os últimos de Calcutá: os descartados, aqueles que “não são queridos, não amados, não cuidados”. Logo se unem a ela as suas ex-alunas.
Em poucos anos, a Congregação – reconhecida, em 1950, pelo arcebispo de Calcutá e, em 1965, por Paulo VI –, difundiu-se por todas as partes do mundo, onde os pobres precisam de ajuda e, sobretudo, de amor: foram abertas casas na África e na América Latina, mas também nos Países comunistas e até na União Soviética.
A sua figura torna-se cada vez mais popular no mundo todo. Mas quando lhe perguntam qual o “segredo do seu sucesso”, ela responde com simplicidade impressionante: “Rezo”.

Relação Fraterna com Papas

Estimada profundamente pelo Papa Paulo VI que, ao término da sua viagem à Índia, deu de presente aos “seus pobres” seu papamóvel. Madre Teresa teve uma relação fraterna com o Papa João Paulo II. Foi memorável a visita que o Papa polonês fez à sua casa, em Calcutá, onde a Madre acolhia os moribundos. Foi precisamente o Papa Wojtyla que quis a presença das Missionárias da Caridade no Vaticano, em uma estrutura denominada “Dom de Maria”.

Caridade e Amor à vida

Toda a vida e a obra de Madre Teresa oferecem testemunho da alegria de amar e do valor das pequenas coisas feitas com fidelidade e com amor. Ainda hoje, os sinais da sua presença são tangíveis através das suas obras que as Missionárias da Caridade levam adiante em todo o mundo. Sempre pronta a inclinar-se diante dos pobres e necessitados.
Madre Teresa dedicou-se, com todas as suas forças, à defesa da vida nascente. Inesquecível o seu discurso na entrega do Prêmio Nobel da Paz, em 17 de outubro de 1979: “O maior destruidor da paz – afirmou na ocasião – é o aborto”. E frisou: “A vida das crianças e dos adultos é sempre a mesma vida. Toda existência é a vida de Deus em nós”.

Páscoa

Nos últimos anos da sua vida, apesar da sua enfermidade e da “noite escura do espírito”, ela não poupou esforços e continuou a se dedicar, incessantemente, às necessidades dos que mais precisavam. Madre Teresa faleceu no dia 5 de setembro de 1997 em Calcutá.
Seu corpo foi transferido para a Igreja de San Tommaso, adjacente ao Convento de Loreto, onde ela havia chegado quase 69 anos antes. Centenas de milhares de pessoas de todas as classes sociais e religiões vieram da Índia e do exterior para homenageá-la. Recebeu um funeral de Estado em 13 de setembro. Depois que o cortejo fúnebre passou em procissão pelas ruas de Calcutá, foi sepultada na Casa Mãe das Missionárias da Caridade; seu túmulo tornou-se um destino de peregrinação para pessoas de todas as religiões.

Obra Missionária

Após sua páscoa, as suas Irmãs estavam presentes em 610 casas de missão e espalhadas em 123 países do mundo. Sinal de que a misericórdia não tem confins e atinge a todos, sem nenhuma distinção. “Talvez eu não saiba falar a sua língua, mas posso sorrir”, como costumava dizer sempre.

Milagre no Brasil

O processo de canonização de Madre Teresa teve início com um milagre envolvendo um brasileiro. Marcílio Haddad Andrino, morador da cidade de Santos (SP), foi diagnosticado com hidrocefalia e uma infecção no cérebro. Foi curado após sua esposa rezar pedindo a intercessão de Madre Teresa de Calcutá.

Via de Santificação

Menos de dois anos depois da sua morte, por causa da sua grande fama de santidade e das graças obtidas pela sua intercessão, São João Paulo II permitiu a abertura da Causa de Canonização. Em 19 de outubro de 2003, foi proclamada beata. Foi canonizada em 04 de setembro de 2016, pelo Papa Francisco, na Basílica de São Pedro.

Minha oração

“Mãe dos pobres, quanta dor ao ver as dificuldades dos nossos irmãos que sofrem com as misérias, dai a nós a mesma disponibilidade e abertura de coração para com essas realidades. Queremos ser instrumentos de cuidado e amor para com todos os nossos irmãos. Amém!”

Santa Teresa de Calcutá, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 05 de setembro

- Em Porto Romano, perto do atual Fiumicino, na Itália, os santos Aconto, Nono, Herculano e Taurino, mártires. († data inc.)
- Em Cápua, na Campânia, região da Itália, São Quinto, mártir. († data inc.)
- Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, os santos mártires UrbanoTeodoroMenedemo e companheiros(† 370)
- No território de Therouanne, na Flandres, atualmente na França, São Bertino, abade de Sithieu. († c. 698)
- Em Tortona, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, Santo Alperto, que é considerado o fundador e primeiro abade do mosteiro de Bútrio, perto de Pavia. († c. 1073)
- Na Dalmácia, na hodierna Croácia, o Beato João o Bom de Siponto, abade, que edificou o mosteiro de São Miguel no litoral da Dalmácia, frente ao monte Gargano. († s. XII)
- Em Ripon, na Inglaterra, o Beato Guilherme Browne, mártir, que, condenado à morte, no reinado de Jaime I. († 1605)
- Num sórdido barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Florêncio Dumontet de Cardaillac, presbítero e mártir. († 1794)
- Em Nihn Tai, cidade do Tonquim, no atual Vietnam, os santos mártires Pedro Nguyen Van Tu, presbítero da Ordem dos Pregadores, e José Huang Luong Canh, médico,  que foram degolados em ódio ao nome de Cristo. († 1838)

Fonte:
- vaticannews.va
- Martirológio Romano
- Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
- Causesanti.va

– Produção e edição:  Melody de Paulo

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

Santa Teresa de Calcutá

SantaTeresa de Calcutá
1910-1997
Fundou a Congregação das
Missionárias da Caridade

Agnes Gouxha Bojaxhiu, madre Teresa de Calcutá, nasceu, no dia 27 de agosto de 1910, em Skopje, Iugoslávia, de pais albaneses. Seus pais, Nicolau e Rosa, tiveram três filhos. Na época escolar, Agnes tornou-se membro de uma associação católica para crianças, a Congregação Mariana, onde cresceu em ambiente cristão. Aos doze anos, já estava convencida de sua vocação religiosa, atraída pela obra dos missionários.
Agnes pediu para ingressar na Congregação das Irmãs de Loreto, que trabalhavam como missionárias em sua região. Logo foi encaminhada para a Abadia de Loreto, na Irlanda, onde aprenderia o inglês e depois seria enviada à Índia, a fim de iniciar seu noviciado. Feitos os votos, adotou o nome Teresa, em homenagem à carmelita francesa, Teresa de Lisieux, padroeira dos missionários.
Primeiramente, irmã Teresa foi incumbida de ensinar história e geografia no colégio da Congregação, em Calcutá. Essa atividade exerceu por dezessete anos. Cercada de crianças, filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saia à rua: pobreza generalizada, crianças e velhos moribundos e abandonados, pessoas doentes sem a quem recorrer.
O dia 10 de setembro de 1946 ficou marcado na sua vida como o "dia da inspiração". Numa viagem de trem ao noviciado do Himalaia, percebeu que deveria dedicar toda a sua existência aos mais pobres e excluídos, deixando o conforto do colégio da Congregação.
E assim fez. Irmã Teresa tomou algumas aulas de enfermagem, que julgava útil a seu plano, e misturou-se aos pobres, primeiro na cidade de Motijhil. A princípio, juntou cinco crianças de um bairro miserável e passou a dar-lhes escola. Passados dez dias, já se somavam cinquenta crianças. O seu trabalho começou a ficar conhecido e a solidariedade do povo operava em seu favor, com donativos e trabalho voluntário.
Para irmã Teresa, o trabalho deveria continuar a dar frutos sem depender apenas das doações e dos voluntários. Seria necessário às suas companheiras que tivessem o espírito de vida religiosa e consagrada. Logo, uma a uma ouviram o chamado de Deus para entregarem-se ao serviço dos mais pobres. Nascia a Congregação das Missionárias da Caridade, com seu estatuto aprovado em 1950. E ela se tornou madre Teresa, a superiora.
As missionárias saíram às ruas e passaram a recolher doentes de toda espécie. Para as irmãs missionárias, cada doente, cada corpo chagado representava a figura de Cristo, e sua ajuda humanitária era a mais doce das tarefas. Somente com essa filosofia é que as corajosas irmãs poderiam tratar doentes de lepra, elefantíase, gangrena, cujos corpos, em putrefação, eram imagens horrendas que exalavam odores intoleráveis. Todos eles tinham lugar, comida, higiene e um recanto para repousar junto às missionárias.
Reconhecido universalmente, o trabalho de madre Teresa rendeu-lhe um prêmio Nobel da Paz, em 1979. Esse foi um dos muitos prêmios recebidos pela religiosa devido ao seu trabalho humanitário. Nesse período, sua obra já se havia espalhado pela Ásia, Europa, África, Oceania e Américas.
No dia 5 de setembro de 1997, madre Teresa veio a falecer, na Índia. A comoção foi mundial. Uma fila de quilômetros formou-se durante dias a fio, diante da igreja de São Tomé, em Calcutá, onde o seu corpo estava sendo velado. Ao fim de uma semana, o corpo da madre foi trasladado ao estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano, celebrou a missa de corpo presente.
Em 2003, o papa João Paulo II, seu amigo pessoal, ao comemorar o jubileu de prata do seu pontificado, beatificou madre Teresa de Calcutá, reconhecida mundialmente como a "Mãe dos Pobres". Na emocionante solenidade, o sumo pontífice disse: "Segue viva em minha memória sua diminuta figura, dobrada por uma existência transcorrida a serviço dos mais pobres entre os mais pobres, porém sempre carregada de uma inesgotável energia interior: a energia do amor de Cristo".
Madre Teresa foi canonizada no dia 04 de setembro de 2016 pelo Papa Francisco.
Fonte: Paulinas em 2014

Santa Teresa de Calcutá

"Pertenço inteiramente ao Coração de Jesus"
No domingo, dia 19 de outubro de 2003, em que se celebrou a Jornada Missionária Mundial, João Paulo II celebrou a Eucaristia na Praça de São Pedro às 10h e beatificou à Madre Teresa do Calcutá, que faleceu em 5 de setembro de 1997.
O Departamento das Celebrações Litúrgicas do Supremo Pontífice preparou a biografia da beata que reproduzimos a seguir:
"De sangue sou albanesa. De cidadania, Indiana. No referente à fé, sou uma freira Católica. Por minha vocação, pertenço ao mundo. No que se refere a meu coração, pertenço totalmente ao Coração de Jesus". De pequena estatura, firme como uma rocha em sua fé, a Madre Teresa de Calcutá foi confiada à missão de proclamar a sede de amor de Deus pela humanidade, especialmente pelos mais pobres entre os pobres. "Deus ama ainda ao mundo e envia a ti e a mim para que sejamos seu amor e sua compaixão pelos pobres". Foi uma alma cheia da luz de Cristo, inflamada de amor por Ele e ardendo com um único desejo: "saciar sua sede de amor e de almas".
Esta mensageira luminosa do amor de Deus nasceu em 26 de agosto de 1910 em Skopje, uma cidade situada no eixo da história dos Bálcãs. Era a mais nova dos filhos de Nikola e Drane Bojaxhiu. Recebeu no batismo o nome da Gonxha Agnes, fez sua Primeira Comunhão à idade de cinco anos e meio e recebeu a Confirmação em novembro de 1916. Desde o dia de sua Primeira Comunhão, levava em seu interior o amor pelas almas. A repentina morte de seu pai, quando Gonxha tinha oito anos de idade, deixou a família em uma grande dificuldade financeira. Drane criou seus filhos com firmeza e amor, atuando grandemente no caráter e a vocação de sua filha. Em sua formação religiosa, Gonxha foi assistida pela vibrante Paróquia Jesuíta do Sagrado Coração, em que ela estava muito integrada.
Quando tinha dezoito anos, animada pelo desejo de tornar-se missionária, Gonxha deixou sua casa em setembro de 1928 para ingressar no Instituto da Bem-aventurada Virgem Maria, conhecido como Irmãs do Loreto, na Irlanda. Ali recebeu o nome de Irmã Maria Teresa (pela Santa Teresa do Lisieux). No mês de dezembro iniciou sua viagem para a Índia, chegando a Calcutá em 6 de janeiro de 1929. depois de professar seus primeiros votos em maio de 1931, a Irmã Teresa foi destinada à comunidade do Loreto Entally em Calcutá, onde ensinou na Escola para meninas St. Mary. Em 24 de maio de 1937, a Irmã Teresa fez sua profissão perpétua convertendo-se então, como ela mesma disse, em "esposa de Jesus para toda a eternidade". Desde esse momento foi chamada de MadreTeresa. Continuou a ensinar no St. Mary tornando-se em diretora do centro em 1944. Ao ser uma pessoa de profunda oração e de enraizado amor por suas irmãs religiosas e por seus estudantes, os vinte anos em que Madre Teresa passou no Loreto estiveram impregnados de profunda alegria.
Caracterizada por sua caridade, altruísmo e coragem, por sua capacidade para o trabalho duro e por um talento natural de organizadora, viveu sua consagração ao Jesus entre suas companheiras com fidelidade e alegria.
Em 10 de setembro de 1946, durante uma viagem de Calcutá a Darjeeling para realizar seu retiro anual, Madre Teresa recebeu seu "inspiração", seu "chamado dentro do chamado". Nesse dia, de uma maneira que nunca explicaria, a sede de amor e de almas se apoderou de seu coração e o desejo de saciar a sede do Jesus se converteu na força motriz de toda sua vida. Durante as sucessivas semanas e meses, mediante locuções interiores e visões, Jesus lhe revelou o desejo de seu coração de encontrar "vítimas de amor" que "irradiassem às almas seu amor". "Vem e sejas minha luz", Jesus lhe suplicou. "Não posso ir sozinho". Revelou-lhe sua dor pelo esquecimento dos pobres, sua pena pela ignorância que tinham e o desejo de ser amado por eles. Pediu à Madre Teresa que fundasse uma congregação religiosa, Missionárias da Caridade, dedicadas ao serviço dos mais pobres entre os pobres. Passaram quase dois anos de provas e discernimento antes de que Madre Teresa recebesse a permissão para começar. Em 17 de agosto de 1948 se vestiu pela primeira vez com o sari branco com borda azul e atravessou as portas de seu amado convento do Loreto para entrar no mundo dos pobres.
Depois de um breve curso com as Irmãs Médicas Missionárias em Patna, Madre Teresa voltou para Calcutá, onde encontrou alojamento temporário com as Irmanzinhas dos Pobres. Em 21 de dezembro vai pela primeira vez aos bairros pobres. Visitou as famílias, lavou as feridas de algumas crianãs, ocupou-se de um idoso doente que estava estendido na rua e cuidou de uma mulher que estava morrendo de fome e de tuberculose.
Começava cada dia entrando em comunhão com o Jesus na Eucaristia e saía de casa, com o rosário na mão, para encontrar e servir a Jesus "nos não desejados, os não amados, aqueles dos quais ninguém se ocupava". depois de alguns meses começaram a unir-se a ela, uma a uma, suas antigas alunas.
Em 7 de outubro de 1950 foi estabelecida oficialmente na Arquidiocese de Calcutá a nova congregação das Missionárias da Caridade. Ao início dos anos sessenta, Madre Teresa começou a enviar a suas Irmãs a outras partes da Índia. O Decreto de Louvor, concedido pelo Papa Paulo VI a Congregação em fevereiro de 1965, animou a Madre Teresa a abrir uma casa na Venezuela. Esta foi seguida rapidamente pelas fundações de Roma, Tanzânia e, sucessivamente, em todos os continentes. Começando em 1980 e continuando durante a década de noventa, Madre Teresa abriu casas em quase todos os países comunistas, incluindo a antiga União Soviética, Albânia e Cuba.
Para responder melhor às necessidades físicas e espirituais dos pobres, Madre Teresa fundou os Irmãos Missionários da Caridade em 1963, em 1976 o ramo contemplativo das Irmãs, em 1979 os Irmãos Contemplativos e em 1984 os Padres Missionários da Caridade. Entretanto, sua inspiração não se limitou somente a aqueles que sentiam a vocação à vida religiosa. Criou os Colaboradores de Madre Teresa e os Colaboradores Doentes e Sofredores, pessoas de distintas crenças e nacionalidades com os quais compartilhou seu espírito de oração, simplicidade, sacrifício e seu apostolado apoiado em humildes obra de amor. Este espírito inspirou posteriormente aos Missionários da Caridade Leigos. Em resposta às petições de muitos sacerdotes, Madre Teresa iniciou também em 1981 o Movimento Sacerdotal Corpus Christi como um "pequeno caminho de santidade" para aqueles sacerdotes que desejassem compartilhar seu carisma e espírito.
Durante estes anos de rápido desenvolvimento, o mundo começou a fixar-se em Madre Teresa e na obra que ela tinha iniciado. Numerosos prêmios, começando pelo Prêmio Índio Padmashri em 1962 e de modo muito mais notório o Prêmio Nobel da Paz em 1979, fizeram honra a sua obra. Ao mesmo tempo, os meios de comunicação começaram a seguir suas atividades com um interesse cada vez maior.
Ela recebeu, tanto os prêmios como a crescente atenção "para glória de Deus e em nome dos pobres". Toda a vida e o trabalho de Madre Teresa foi um testemunho da alegria de amar, da grandeza e da dignidade de cada pessoa humana, do valor das coisas pequenas feitas com fidelidade e amor, e do valor incomparável da amizade com Deus. Mas, existia outro lado heroico desta mulher que veio à luz só depois de sua morte. Oculta a todas os olhares, oculta inclusive aos mais próximos a ela, sua vida interior esteve marcada pela experiência de um profundo, doloroso e constante sentimento de separação de Deus, inclusive de sentir-se rejeitada por Ele, unido a um desejo cada vez maior de seu amor. Ela mesma chamou "escuridão" a sua experiência interior. A"dolorosa noite" de sua alma, que começou mais ou menos quando deu início a seu trabalho com os pobres e continuou até o final de sua vida, conduziu Madre Teresa a união com Deus cada vez mais profunda. Através da escuridão, ela participou da sede de Jesus (o doloroso e ardente desejo de amor de Jesus) e compartilhou a desolação interior dos pobres.
Durante os últimos anos de sua vida, apesar dos problemas de saúde cada vez mais graves, Madre Teresa continuou dirigindo seu Instituto e respondendo às necessidades dos pobres e da Igreja. Em 1997 as Irmãs de Madre Teresa contavam quase com 4.000 membros e se estabeleceram em 610 fundações em 123 países do mundo. Em março de 1997, Madre Teresa abençoou a sua recém eleita sucessora como Superiora Geral das Missionárias da Caridade, levando a cabo sucessivamente uma nova viagem ao estrangeiro. Depois de encontrar-se pela última vez com o Papa João Paulo II, voltou para Calcutá onde transcorreu as últimas semanas de sua vida recebendo às pessoas que iam a visitá-la e instruindo a suas Irmãs. Em 5 de setembro, a vida terrena de Madre Teresa chegou a seu fim. O Governo da Índia lhe concedeu a honra de celebrar um funeral de estado e seu corpo foi enterrado na Casa Mãe das Missionárias da Caridade. Sua tumba se converteu rapidamente em um lugar de peregrinação e oração para gente de fé e de extração social diversa (ricos e pobres indistintamente). Madre Teresa nos deixou o exemplo de uma fé sólida, de uma esperança invencível e de uma caridade extraordinária. Sua resposta ao chamado de Jesus, "Vem e sê minha luz" fez dela uma Missionária da Caridade, uma "mãe para os pobres", um símbolo de compaixão para o mundo e uma testemunha vivente da sede de amor de Deus.
Menos de dois anos depois de sua morte, por causa da estendida fama de santidade de Madre Teresa e dos favores que lhe atribuíam, o Papa João Paulo II permitiu a abertura de sua Causa de Canonização. Em 20 de dezembro de 2002 o próprio Papa aprovou os decretos sobre o heroísmo das virtudes e sobre o milagre obtido por intercessão de Madre Teresa.