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sábado, 29 de outubro de 2022
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 30/10/2022
ANO C
31º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano C – Verde
Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais” (Lc 19, 8)
Lc 19,1-10
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Jesus, ao percorrer os caminhos do mundo,
depara-se com a humanidade, ferida pelo pecado, à beira do caminho. O coração que deseja ver
Jesus, é encontrado pelo olhar misericordioso
do mestre, que o salva.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, ao
Senhor misericordioso e compassivo, que nos criou em seu amor
e que nos ama em seu Filho Jesus,
elevemos nosso coração em ação
de graças, neste dia a Ele dedicado.
Foi Deus mesmo, amigo da vida,
que nos chamou à vida e hoje nos
dá a alegria de louvá-lo, adorá-lo
e bendizê-lo. Reconheçamos com
alegria as tantas vezes que Ele nos
visitou para nos socorrer nos momentos difíceis e para nos oferecer
um caminho de salvação. Concluindo este mês missionário, acolhamos do Senhor o chamado sempre
constante de irmos anunciar a Boa
nova do Evangelho, especialmente
em nossa grande cidade.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Não há nada que sendo criado por Deus, não seja amado e querido por ele. Se isso acontece com todas as coisas, imagine com o ser humano. Deus ama incomensuravelmente o ser humano e quer que todos se salvem; que todos pertençam a ele e sejam, portanto, pessoas de Deus. Por essa razão, seu olhar de misericórdia e compaixão recai sobre os que se desviaram do caminho, os marginalizados, os pecadores, como veremos logo mais na Liturgia da Palavra, sobretudo no evangelho.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, ao Senhor misericordioso e compassivo, que nos criou em seu amor e que nos ama em seu Filho Jesus, elevemos nosso coração em ação de graças, neste dia a Ele dedicado. Foi Deus mesmo, amigo da vida, que nos chamou à vida e hoje nos dá a alegria de louvá-lo, adorá-lo e bendizê- lo. Reconheçamos com alegria as tantas vezes que Ele nos visitou para nos socorrer nos momentos difíceis e para nos oferecer um caminho de salvação. Concluindo este mês missionário, acolhamos do Senhor o chamado sempre constante de irmos anunciar a Boa nova do Evangelho, especialmente em nossa grande cidade.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Todos os homens participam da mesma impotência e são solidários no mesmo estado de ruptura com Deus; não podem salvar-se por sí mesmos, isto é, não podem entrar sozinhos na amizade de Deus. O primeiro ato de verdade que o homem deve fazer é reconhecer-se pecador, impotente para se salvar, e abri-se pois, à ação de Deus.
Fonte: NPD Brasil em 2016
Comentário
VER E ENCONTRAR
Em certa ocasião, o Papa Francis- co disse uma frase que pode nos
motivar a uma reflexão coerente quanto à nossa missão cristã:
“Cada encontro com Cristo muda
a nossa vida”. Diante dessa pro- vocação a um autêntico encontro
transformador com o Senhor é
que podemos olhar para a liturgia deste 31º Domingo do Tempo
Comum e contemplar o resplendor de duas palavras comprometedoras: ver e encontrar.
Ao lermos o Evangelho de hoje,
é possível constatar que Lucas
relata por quatro vezes o contato
visual através do “ver” ou “olhar”.
Certamente, o evangelista quer
enfatizar a importância da observação das realidades humanas e
espirituais. Não obstante, esta
transcende o sentido da visão, ou
seja, há um chamamento para a
contemplação que vai para além
do ver. De fato, o evangelista quer
nos sensibilizar para o que há por
detrás de cada olhar, isto é, para a
história, para a vida, que são únicas, irrepetíveis, e que ultrapassam aparências, falhas, ou qual- quer outro aspecto que deprecie
as pessoas.
Interessante observar que o
nome “Zaqueu” significa “puro”
e, curiosamente, o personagem
do evangelho é retratado como
o chefe dos publicanos, os quais,
para muitos na época, eram tidos
socialmente como impuros. Porém, diante da aproximação de
Jesus, Zaqueu, que possuía baixa
estatura, sobe em um sicômoro
para notar aquele que chegava.
Talvez, ao subir, ele procurava
ver aquele que pudesse entender
seus dramas interiores. Mas para
sua surpresa, aquele que procurava ver foi visto; Jesus levantou
seus olhos e o encontrou. Decerto, esse ver para além do externo
só poderia ocorrer com aquele
que olha com misericórdia, com
compaixão, com amor. Somente
Jesus poderia ver o verdadeiro
Zaqueu, em sua essência, sob a
ótica da transformação, da mudança de vida, de conversão.
Zaqueu, em função de sua posição social, seguramente, já havia
participado de muitos banquetes
e festas, porém, em si um grande
vazio o tomava. O drama deste
pequeno se fundava na exclusão
sentida do banquete da vida. Porém, ao buscar encontrar Jesus,
Zaqueu é encontrado, é chamado
pelo nome. E aí está a lógica evangélica: todo encontro com Jesus
transforma. E essa transformação
exigiu, e exige de cada um de nós
hoje, uma atitude coerente, uma
decisão corajosa, isto é, a de uma
verdadeira abertura do coração
para a ação de Deus na vida. Essa
abertura transborda a lógica humana e leva Zaqueu a um despojamento, no caso, a uma tentativa
de reparar as injustiças cometidas
através da doação de metade de
seus bens e da restituição ao quadruplo dos prejuízos provocados
a outrem. Foi esse movimento
autêntico que fez dele um modelo seguro de conversão evangélica: ao se converter a Deus, converteu-se aos pobres.
Portanto, diante da liturgia de
hoje, algumas reflexões podemos, e devemos, fazer seriamente em nossas vidas: como é o
olhar de Deus? Como nos deixamos alcançar pelo Senhor? Nossa
abertura a Deus tem nos levado a
uma vida nova, para a partilha daquilo que somos e temos em nossas comunidades e também fora
delas? Que neste dia, façamos o
firme propósito de ajudarmos a
testemunhar esse Deus que ama
e acolhe a todos, inclusive os pecadores e os ajuda na luta contra
o pecado que destrói a felicidade
humana.
Dom Carlos Silva, OfmCap
Bispo Auxiliar de São Paulo
Comentário do Evangelho
O interesse por Jesus
Lucas, como bom literato, realça com cores vivas os personagens sobre os quais discorre. Zaqueu, chefe dos publicanos e rico, é apresentado como figura vivaz e simpática. Sendo baixinho, não podia ver Jesus no meio da multidão. Com simplicidade e desinibido, corre a uma figueira, antes que outro chegue, e sobe nela para ver Jesus. Ficam manifestos, assim, o entusiasmo e o interesse de Zaqueu por Jesus. Jesus, levantando os olhos, o percebe e propõe ficar em sua casa, naquele dia. Zaqueu, prontamente, propõe restabelecer a justiça e partilhar sua riqueza com os pobres, afirmando-se, assim, como um convertido.
Jesus vem revelar a misericórdia do Pai que perdoa os pecados e convida à conversão indiscriminadamente. A obra de fé de quem se converte é a prática do bem, da justiça e da partilha.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, faze-me puro de coração, como o Zaqueu convertido, tornando-me desapegado das coisas deste mundo e capaz de dividi-las com os pobres.
Comentário do Evangelho
“Hoje aconteceu a salvação para esta casa”.
Com este relato de Zaqueu, próprio de Lucas, o leitor é convidado a aprender um paradoxo do encontro entre Jesus e Zaqueu: Jesus vinha procurar e salvar Zaqueu antes mesmo que este buscasse vê-lo e conhecê-lo.
Zaqueu é apresentado em função de Jesus, que devia passar por lá e que Zaqueu queria ver. O centro de atração de Zaqueu e da multidão é Jesus. O relato visa, por um lado, à revelação da identidade perdida de Zaqueu, como homem de fé (“Filho de Abraão – v. 9) e, em segundo lugar, Zaqueu vai descobrir em Jesus seu Senhor: No v. 3 o narrador diz que Zaqueu procurava ver quem era Jesus; no v. 8, ele disse ao Senhor: “Pois bem, Senhor…” Esta transformação foi possível pela iniciativa de Jesus. Jesus, o Senhor, não é só o ato da transformação, ele a provoca.
Toda a dinâmica do relato vai na direção da identidade profunda de Zaqueu e Jesus. Procurando ver Jesus, Zaqueu foi visto por ele. O encontro com Jesus transformou a vida de Zaqueu, inclusive do ponto de vista ético: “Senhor, a metade dos meus bens eu darei aos pobres, e se prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes mais.” (v. 8). A salvação vem por Jesus sem que seja preciso esperar mais: “Hoje aconteceu a salvação para esta casa” (v. 9).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, faze-me puro de coração, como o Zaqueu convertido, tornando-me desapegado das coisas deste mundo e capaz de dividi-las com os pobres.
Fonte: Paulinas em 19/11/2013
Vivendo a Palavra
Cada um de nós é um novo Zaqueu: somos, como ele, pequenos na fé, mas desejosos de ver Jesus. Subimos em nossa figueira para enxergarmos melhor. E fomos vistos, fomos reconhecidos e chamados pelo Mestre. Ele se propõe a entrar em nossa casa e cear conosco. Estamos dispostos a recebê-lo?
Fonte: Arquidiocese BH em 20/11/2012
Vivendo a Palavra
Às vezes nós nos colocamos na posição de Zaqueu e, de cima da árvore (pensando em nos manter à margem da história) tentamos ver Jesus passar. Tomemos consciência de que Ele nos chama e desçamos para acolher o Mestre em nossa casa, dispostos a reparar a omissão ou o medo que nos escravizam.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/11/2013
Vivendo a Palavra
Todos nós estamos procurando a nossa figueira, para vermos Jesus. Ele já nos enxergou, e nos diz para descermos do nosso comodismo e o acolhermos em nossa morada, pois Ele precisa disto. E nos envia seus representantes: os pobres, os desvalidos da sociedade, os que sofrem. Com eles, a salvação entrará em nossa casa.
Reflexão
O Evangelho de hoje nos mostra os passos que todos nós devemos dar no caminho da conversão. Inicialmente, Jesus nos provoca o desejo de conhecê-lo e nós, respondendo a essa provocação, procuramos vê-lo de alguma forma. Então Jesus entra na nossa vida e nós, porque alegremente o acolhemos, fazemos a experiência da sua companhia e da sua amizade através da intimidade da experiência interior, o que nos faz vislumbrar os verdadeiros valores que nos fazem felizes, de modo que procuramos viver o amor fazendo o bem e reparando o mal que praticamos. Assim, Jesus nos encontra quando estamos perdidos e nos possibilita trilhar o caminho da salvação.
Fonte: CNBB em 20/11/2012 e 19/11/2013
Reflexão
Pistas para a reflexão
I leitura: O autor reflete sobre a onipotência e a misericórdia de Deus. O amor divino alcança todas as criaturas, também o pecador, para que este se arrependa e se afaste do mal. Assim como Deus ama a obra de suas mãos, cabe-nos respeitar e valorizar tudo o que ele criou, pois tudo é bom. Além disso, a leitura nos apresenta um Deus misericordioso que perdoa o pecador. É preciso termos cuidado para não rotular nem condenar as pessoas.
II leitura: Depois de o autor dizer que reza pela comunidade para que esta glorifique o Senhor Jesus por meio da evangelização, chama a atenção sobre os falsos ensinamentos acerca da vinda gloriosa de Cristo. Trata-se de reação contra os fanáticos que anunciam a vinda próxima do Senhor e afirmam que, por isso, nem vale a pena trabalhar e cuidar da obra criada. Mais do que a especulação sobre o fim dos tempos, nossa preocupação deve ser o compromisso com a realidade atual.
Evangelho: A conclusão deste Evangelho pode ser vista como a chave de leitura de todo o texto: o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido. O relato de Lucas vem demonstrar isso. Chefe dos cobradores de impostos e muito rico, Zaqueu se deixou fascinar por Jesus, a ponto de tomar uma atitude estranha para vê-lo. De sua parte, Jesus se convida para ficar na casa daquele homem. Sem que Jesus precisasse dizer mais nada, Zaqueu reconhece seus pecados e se compromete a partilhar seus bens com os pobres e devolver o que defraudou. Após a mudança de vida do seu anfitrião, Jesus conclui, dizendo que a salvação havia entrado naquela casa.
(Reflexões retiradas da Liturgia Diária)
Recadinho
Dou testemunho público de minha fé ou tenho vergonha de declarar minha religião? - Será que preciso corrigir alguma coisa na rota de minha vida como Zaqueu? - O que levou Zaqueu a se converter? O que me leva a viver minha fé? - Jesus estendeu sua mão amiga a Zaqueu. Procuro agir como discípulo missionário de Jesus? - A meta primordial do cristão é fazer-se pequeno diante dos homens, para ser considerado grande diante de Deus! Faça sua parte. E verá que Deus passará a habitar na casa de seu coração!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 19/11/2013
Meditando o evangelho
A BUSCA DOS DESGARRADOS
A missão de Jesus consistiu em buscar os filhos de Deus desgarrados pelo egoísmo e pelo pecado. Missão de reconduzir os filhos ao Pai, reuni-los pelos vínculos do amor e do afeto. Missão de reconciliar quem rompeu com o Pai, afastando-se da casa paterna.
Daqui se entende o interesse e o carinho de Jesus para com os pecadores, os marginalizados por um sistema religioso cruel, vítimas de um juízo inclemente. Sua ação orienta-se numa direção contrária a estes esquemas. Ele vai "buscar e salvar quem estava perdido". É o bom pastor, preocupado com a sorte de cada uma das ovelhas, especialmente as que vagam, longe do rebanho.
Esta preocupação de Jesus era motivo de escândalo para os legalistas, empenhados na observância cega de certas normas. Por isso, a alegria de Zaqueu e os claros sinais de sua conversão contrastam as críticas dos que julgavam inconveniente ter Jesus ido hospedar-se na casa de um pecador.
Zaqueu, homem rico e fraudulento, funcionário dos dominadores romanos, insensível em relação aos pobres, fechado em seu egoísmo, estava na mira de Jesus. Para sua surpresa, o Mestre mandou-o descer da árvore e comunicou-lhe que iria hospedar-se em sua casa.
O desejo que Zaqueu tinha de ver Jesus era um bom sinal. Jesus soube aproveitá-lo, e conquistou-o para o Reino.
Fonte: Dom Total em 30/10/2016 e https://domtotal.com/religiao/liturgia-diaria.jsp?dia=30&mes=10&ano=2022
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Espírito que reconduz os pecadores, leva-me para junto de Jesus, e ajuda-me a ensinar aos pecadores o caminho que conduz a ele.
Fonte: Dom Total em 30/10/2016
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Como Zaqueu...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Há um verbo interessante nessa narrativa do evangelista São Lucas, carregado de sentido teológico: Zaqueu subiu em uma árvore, para poder ver Jesus. Como se tivéssemos em baixo de nós um grande espelho, esse ato na verdade é invertido, e quando, como Zaqueu, subimos, na verdade descemos.
Na História da Salvação, desde o antigo Testamento até o tempo da Plenitude em Jesus Cristo, as muitas “subidas” significam a “Ascese espiritual” onde, referências geográficas como montes e montanhas, e nomes de forte simbolismo como Sinai e Horeb, entre outros, apontam para esse Ver, conhecer e experimentar a Deus, que se revela aos homens. Essa teologia rica em sinais Teofánicos, continua com maior intensidade no Novo Testamento, no Sermão da Montanha, Tabor, Getsêmani e por fim o Monte Gólgota ou Calvário.
Entre os Salmos, formas da devoção popular para expressar seus pedidos, desejos, angústias e alegrias, temos o Salmo das Subidas, que se refere a peregrinação do Povo Judeu ao templo, lugar do encontro e da experiência com o Deus da Aliança, e nos anos 60 lembro-me de um canto de entrada que lembrava essa ascese “Com a Igreja subiremos, no altar do Senhor....” .É preciso subir, elevar-se, quem quiser ver, ouvir e experimentar a Jesus, terá de subir, Como Pedro Thiago e João que viram a transfiguração do Senhor no alto do Monte Tabor, mas esse SUBIR supõe um DESCER.
Zaqueu , antes de subir naquela árvore, teve de descer de si mesmo, do seu posto de chefe dos cobradores de impostos, do seu Status de pessoa importante, se sua posição social, por que e para que? Porque tinha ouvido falar de Jesus e queria conhecê-lo, mas havia duas coisas que o atrapalhavam nesse seu desejo, de um lado a multidão que se aglomerava em torno de Jesus e o ocultavam dos demais, e de outro, uma deficiência física: era baixinho, mas o maior empecilho estava no fato de que era “alto” em poder, em riqueza e importância social, o que Zaqueu tinha de baixa estatura, tinha de grandeza na sociedade, era muito rico, nos lembra o Evangelista....Rico não precisa subir em árvores para ver uma celebridade, possivelmente estará junto com a celebridade no palco ou palanque montado. Rico não precisa espremer-se em meio a multidão, pois tem os melhores lugares reservado junto com a sua comitiva.
Mas o coração de Zaqueu andava inquieto há muito tempo, não foi coisa de momento pois esse pensamento vinha sendo gestado em seu coração, exatamente como Maria, que antes de acolher Jesus em seu ventre, já o tinha acolhido em seu coração.
E como o coração tem razões, que a própria razão desconhece, naquele momento Zaqueu esqueceu do seu cargo, da sua posição, da sua importância, do decoro que deve pautar as ações de alguém que ocupa um cargo importante e subiu na figueira para ver Jesus passar e assim, acabou sendo encontrado por Jesus. Quando desejamos vê-lo Ele já nos encontrou, o Deus Poderoso e Onipotente, não entra em nossa vida sem o nosso consentimento, não força, não exige, mas chama e propõe.
Por isso que a vida de Zaqueu mudou naquele dia, antes de acolhê-lo em sua casa já o tinha acolhido em seu coração e daí a Salvação aconteceu. “Hoje a Salvação entrou nessa casa, isso é, no coração e na vida de Zaqueu. Quem conhece e experimenta Jesus movido por um desejo profundo, não conseguirá mais ser o mesmo, a vida é transformada e renovada, a conversão de Zaqueu e o seu desejo sincero de devolver ao próximo o que havia fraudado, é apenas conseqüência da sua adesão a Jesus o Filho de Deus, adesão que vem do kerígma provocado pelo primeiro anúncio, e que só é possível quando, a exemplo do nosso Mestre e Senhor, também tenhamos a humildade de descer de nós mesmos, para poder com Ele subir, COMO ZAQUEU...
2. ACOLHENDO A SALVAÇÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
O encontro de Jesus com Zaqueu mostra como é possível um rico obter a salvação, embora seja mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus. Não é que os ricos estejam, necessariamente, fadados à condenação. Mas é preciso que se deixem transformar, com sinceridade, pelo Reino anunciado por Jesus.
O processo de conversão de Zaqueu começou com o desejo de ver Jesus. Tal era a intensidade deste desejo que ele, por ser de baixa estatura, não duvidou em sair correndo, e subir numa árvore para ver o Mestre passar. A disposição de expor ao ridículo seu prestígio de homem rico leva a suspeitar que Zaqueu nutria algo mais que mera curiosidade de ver Jesus. E de seu posto de observador, não é ele quem vê Jesus. É Jesus quem o vê e se autoconvida para hospedar-se na casa dele.
Então, dá-se uma reviravolta na vida daquele homem que era odiado por muitos, por ser funcionário dos romanos e explorador do povo judeu. O sinal da conversão revela-se pela disposição de distribuir metade de seus bens aos pobres e de restituir, quatro vezes mais, a quantia que porventura houvesse roubado de alguém. Sua salvação teve início, quando ele saiu de seu mundo cujo eixo era o dinheiro, foi capaz de descobrir o próximo e fazer por ele um gesto de amor. Portanto, os ricos se salvam, se se deixam transformar pelo amor.
Oração
Senhor Jesus, que a salvação entre cada vez mais, em minha casa, abrindo meu coração para a solidariedade para com os mais pobres.
HOMILIA
ZAQUEU, A SALVAÇÃO CHEGOU EM TUA CASA
O Evangelho nos apresenta a encantadora história de Zaqueu. Jesus chegou a Jericó. Não é a primeira vez que vai, e nesta ocasião, ao aproximar-se, também curou a um cego (v. Lc 18, 35 ss). Isto explica por que há tanta multidão esperando-o. Zaqueu, «chefe de publicanos e rico», para vê-lo melhor, sobe em uma árvore no caminho que as pessoas seguem (logo na entrada de Jericó há ainda um velho sicômoro que seria o de Zaqueu!). «Quando Jesus chegou àquele lugar, levantando os olhos lhe disse: Zaqueu, desce logo; porque convém que hoje eu fique em sua casa. Apressou-se a descer e lhe recebeu com alegria. Ao vê-lo, todos murmuravam dizendo: Foi hospedar-se na casa de um homem pecador.
O episódio serve para evidenciar, uma vez mais, a atenção de Jesus pelos humildes, os rejeitados e desprezados. Seus concidadãos desprezavam a Zaqueu porque praticava injustiças com o dinheiro e com o poder, e possivelmente também porque era pequeno de estatura; para eles, Zaqueu não é mais que «um pecador». Jesus ao contrário vai encontrar-lhe em sua casa; deixa à multidão de admiradores que lhe recebeu em Jericó e vai para casa só de Zaqueu. Faz como o bom pastor, que deixa as noventa e nove ovelhas para buscar a que completa a centena, a que se perdeu.
Também a atuação e as palavras de Zaqueu contêm um ensinamento. Estão relacionadas com a atitude para com a riqueza e para com os pobres. Deste ponto de vista, o episódio de Zaqueu deve ser lido com o fundo das duas passagens que lhe precedem, a do rico e a do jovem rico.
O rico negava ao pobre até as migalhas que caiam de sua mesa; Zaqueu dá a metade de seus bens aos pobres; se usa de seus bens só para si e para seus amigos ricos que lhe podem corresponder; outro usa seus bens também para os demais, para os pobres. A atenção, como se vê, está no uso que se deve fazer das riquezas. As riquezas são iníquas quando se equiparam, subtraindo-as aos mais frágeis e empregando-as para o próprio luxo desenfreado; deixando de ser iníquas quando são fruto do próprio trabalho e se põem a serviço dos demais e da comunidade.
Confrontar o episódio do jovem rico é igualmente instrutivo. Ao jovem rico Jesus diz que venda tudo o que tem e dê aos pobres (Lc 18, 22); com Zaqueu, se contenta com sua promessa de dar aos pobres a metade de seus bens. Zaqueu, em outras palavras, continua sendo rico. A tarefa que realiza lhe permite seguir sendo rico inclusive depois de ter renunciado à metade de seus pertences.
Isto retifica uma falsa impressão que se pode ter de outras passagens do Evangelho. Não é a riqueza em si o que Jesus condena sem apelação, mas o uso iníquo dela. Existe salvação também para o rico! Zaqueu é a prova disto. Deus pode fazer o milagre de converter e salvar a um rico sem, necessariamente, reduzi-lo ao estado de pobreza. Uma esperança, esta, que Jesus não negou jamais e que inclusive alimentou, não desdenhando freqüentar, Ele, o pobre, também a casa de alguns ricos e chefes militares.
Certo: Ele jamais encontrou os ricos nem buscou seu favor suavizando, quando estava em sua companhia, as exigências de seu Evangelho. Completamente ao contrário! Zaqueu, antes de ouvir o que lhe foi dito: Hoje chegou a salvação a esta casa, teve que tomar uma valente decisão: dar aos pobres a metade de seu dinheiro e dos bens acumulados, reparar as fraudes cometidas em seu trabalho restituindo o quádruplo. O caso de Zaqueu se apresenta, assim, como o reflexo da conversão evangélica que é sempre e por sua vez conversão a Deus e aos irmãos.
Zaqueu de hoje sou eu, és tu a quem Jesus chama: Desce depressa... a salvação chegou em tua casa.
Paulo Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 19/11/2013
Liturgia comentada
Restituir o quádruplo! (Lc 19, 1-10)
Em pleno banquete, cercado de gente conhecida, Zaqueu se toca com a presença de Jesus em sua casa e manifesta publicamente a decisão de restituir os valores que arrecadara em excesso, de modo fraudulento. Estamos diante de um caso de “reparação”.
Quando nos confessamos e recebemos uma “penitência”, o sentido profundo dessa prática é exatamente a reparação do mal causado por nossos pecados. Arrependidos de nossos vícios e crimes, pedimos (e recebemos!) o perdão de Deus, mas ainda estamos obrigados a reparar o mal que cometemos.
Assim nos ensina o “Catecismo da Igreja Católica” (nº 2487): “Toda falta cometida contra a justiça e a verdade impõe o dever de reparação, mesmo que seu autor tenha sido perdoado. Quando se torna impossível reparar um erro publicamente, deve-se fazê-lo em segredo; se aquele que sofreu o prejuízo não pode ser diretamente indenizado, deve-se dar-lhe satisfação moralmente, em nome da caridade. Esse dever de reparação se refere também às faltas cometidas contra a reputação de outrem. Essa reparação, moral e às vezes material, será avaliada na proporção do dano causado e obriga em consciência.”
O gesto de reparação é a prova cabal de um coração contrito e arrependido. Tanto que Jesus não consegue evitar o comentário final: “Hoje, a salvação entrou nesta casa!”
Quando os órgãos de imprensa lançam lama sobre a reputação de gente inocente, raramente tentam reparar os erros cometidos. A manchete de lama vem na primeira página; o “erramos” vem no miolo do jornal, em letrinhas bem pequenas. Nós não podemos ser assim.
Conta-se que uma mulher procurou por Santo Afonso de Ligório para se confessar. Seu pecado de estimação era a calúnia. O Santo teria deixado a confissão interrompida, ordenando que a penitente fosse a casa, pegasse uma galinha e voltasse até a igreja, depenando a pobrezinha. Já de volta ao confessionário, recebeu a penitência: recolher todas aquelas penas que viera jogando ao longo das ruas. A infeliz disse: – “Mas isto é impossível! O vento já espalhou todas elas…” E o Santo: “Assim também não há como recolher todas as calúnias que você tem feito contra os outros…”
Orai sem cessar: “Feliz o homem cujo pecado foi absolvido!” (Sl 32, 1)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 19/11/2013 e 30/10/2016
REFLEXÕES DE HOJE
19 DE NOVEMBRO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 19/11/2013
REFLEXÕES DE HOJE
30 DE OUTUBRO - DOMINGO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 30/10/2016
HOMÍLIA DIÁRIA
A encantadora história de Zaqueu
Postado por: homilia
novembro 20th, 2012
O Evangelho de hoje nos apresenta a encantadora história de Zaqueu. Jesus chegou a Jericó. Não é a primeira vez que vai e, nesta ocasião, ao aproximar-se, também curou a um cego (v. Lc 18, 35 ss). Isto explica por que há tanta multidão esperando-o. Zaqueu, «chefe de publicanos e rico», para vê-lo melhor, sobe em uma árvore no caminho que as pessoas seguem (logo na entrada de Jericó há ainda um velho sicômoro que seria o de Zaqueu!).
«Quando Jesus chegou àquele lugar, levantando os olhos lhe disse: “Zaqueu, desce logo; porque convém que hoje eu fique em sua casa”. Apressou-se a descer e lhe recebeu com alegria. Ao vê-lo, todos murmuravam dizendo: “Foi hospedar-se na casa de um homem pecador”».
O episódio serve para evidenciar, uma vez mais, a atenção de Jesus pelos humildes, os rejeitados e desprezados. Seus concidadãos desprezavam a Zaqueu porque praticava injustiças com o dinheiro e com o poder, e possivelmente também porque era pequeno de estatura; para eles, Zaqueu não é mais que «um pecador». Jesus, ao contrário, vai encontrar-lhe em sua casa; deixa a multidão de admiradores que lhe recebeu em Jericó e vai para a casa somente de Zaqueu. Faz como o Bom Pastor, que deixa as noventa e nove ovelhas para buscar a que completa a centena, a que se perdeu.
Também a atuação e as palavras de Zaqueu contêm um ensinamento. Estão relacionadas com a atitude para com a riqueza e para com os pobres. Deste ponto de vista, o episódio de Zaqueu deve ser lido com o fundo das duas passagens que lhe precedem, a do rico e a do jovem rico.
O rico negava ao pobre até as migalhas que caiam de sua mesa; Zaqueu dá a metade de seus bens aos pobres. O rico usa de seus bens só para si e para seus amigos ricos que lhe podem corresponder; Zaqueu usa seus bens também para os demais, para os pobres. A atenção, como se vê, está no uso que se deve fazer das riquezas. As riquezas são iníquas quando se equiparam, subtraindo-as aos mais frágeis e empregando-as para o próprio luxo desenfreado; deixando de ser iníquas quando são fruto do próprio trabalho e se põem a serviço dos demais e da comunidade.
Confrontar o episódio do jovem rico é igualmente instrutivo. Ao jovem rico Jesus diz que “venda tudo o que tem e dê aos pobres” (Lc 18, 22); com Zaqueu, se contenta com sua promessa de dar aos pobres a metade de seus bens. Zaqueu, em outras palavras, continua sendo rico. A tarefa que realiza lhe permite seguir sendo rico, inclusive depois de ter renunciado à metade de seus pertences.
Isto retifica uma falsa impressão que se pode ter de outras passagens do Evangelho. Não é a riqueza em si o que Jesus condena sem apelação, mas o uso iníquo dela. Existe salvação também para o rico! Zaqueu é a prova disto. Deus pode fazer o milagre de converter e salvar a um rico sem, necessariamente, reduzi-lo ao estado de pobreza. Uma esperança, esta, que Jesus não negou jamais e que inclusive alimentou, não desdenhando frequentar, Ele, o pobre, também a casa de alguns ricos e chefes militares.
Certo: Ele jamais encontrou os ricos nem buscou seu favor suavizando, quando estava em sua companhia, as exigências de seu Evangelho. Completamente ao contrário! Zaqueu, antes de ouvir o que lhe foi dito: “Hoje chegou a salvação a esta casa”, teve que tomar uma valente decisão: dar aos pobres a metade de seu dinheiro e dos bens acumulados, reparar as fraudes cometidas em seu trabalho restituindo o quádruplo. O caso de Zaqueu se apresenta, assim, como o reflexo da conversão evangélica que é sempre – e por sua vez – conversão a Deus e aos irmãos.
O Zaqueu de hoje sou eu e é você, a quem Jesus chama: “Desce depressa… a salvação chegou em sua casa”.
Padre Bantu Mendonça
HOMÍLIA DIÁRIA
Hoje, o Senhor quer entrar na sua casa
Assim como Zaqueu, abra as portas do seu coração para que Deus entre nele e faça morada.
“A salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão.”
Meus queridos irmãos e irmãs, a Palavra de Deus nos apresenta Zaqueu, um cobrador de impostos que, com certeza, não era bem visto pelas pessoas, pois em sua profissão, muitas vezes, fraudava, era injusto com o povo na cobrança dos tributos. Por isso não era um homem bem quisto por todos naquela época.
Nem por isso Zaqueu deixou de procurar Jesus. Ele sabia que seria muito difícil aproximar-se do Senhor. Primeiro, por causa de sua condição moral, pois via que era mal visto e poderia não ser aceito pelo Senhor; depois, por seu limite físico: Zaqueu era muito baixo, e a multidão que se aproximava de Jesus era muito grande.
Veja a esperteza de Zaqueu! Ele passou por cima de seus próprios limites e subiu em cima de uma árvore. Ele pisou em cima daquilo que era sua “falta de condição moral” para se aproximar do Senhor, pois queria vê-Lo. E antes que Zaqueu O tivesse visto, Jesus já o tinha tinha visto. O Senhor já tinha visto que aquele coração precisava de Sua presença, e é Ele próprio quem toma a iniciativa: “Zaqueu, hoje mesmo quero estar na sua casa”.
Foi assim que o cobrador de impostos desceu depressa da árvore e recebeu Jesus com muita alegria. O Senhor, entrando na casa dele, disse: “Hoje mesmo a salvação entrou nesta casa”. Jesus também quer entrar na sua casa, na sua vida, na sua família. Não importa a sua condição, a sua situação, não importa se na casa que você vive as pessoas cometem pecados, erros ou se não estão vivendo de acordo com a vontade do Senhor.
Se você tem disposição para acolher o Senhor, hoje, Ele quer entrar na sua casa, Ele quer morar onde você mora. Assim como Zaqueu, abra primeiro as portas da sua casa, abra as portas do seu coração para que Deus entre nele e faça morada.
A diferença, a sacudida que você está precisando vai acontecer quando você abrir suas portas para que Jesus entre e faça a diferença no meio dos seus. Acolha-O, acredite n’Ele!
O Senhor não faz distinção de pessoas. Talvez, essa ou aquela pessoa não entre na sua casa, mas Deus faz questão de entrar e morar nela.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
HOMÍLIA DIÁRIA
O Senhor quer estar em nossa casa
O Senhor quer estar em nossa casa, em nosso coração, porque Ele quer que a salvação aconteça na vida de todos nós
“Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa” (Lucas 19, 5).
Admira-me este homem Zaqueu, de baixa estatura, era uma pessoa importante, não pelo bem que fazia mas pelo mal feito, pois era um cobrador de impostos.
Zaqueu não se deteve em sua baixa estatura, na sua condição de pecador ou de homem mal visto pela sociedade. Ele queria ver Jesus, aproximar-se d’Ele, e procura vencer os obstáculos que o impedem de vê-Lo. Primeiro, a sua baixa estatura, ele sobe depressa numa árvore para que possa avistar o Mestre. O mais importante é que antes de Zaqueu avistá-Lo, Jesus já havia o avistado, viu sobretudo o seu coração.
O segundo obstáculo é derrubado porque Jesus não leva em conta os seus pecados, não leva em conta as coisas erradas que este homem fez e diz: “Hoje mesmo eu quero estar em sua casa! Zaqueu, desce depressa, que eu quero ficar em sua casa!”.
A visita de Jesus, a Sua presença faz toda a diferença na vida dele, pois a partir dali o coração deste homem se transforma, ele toma consciência dos males, do mal que já praticou, das injustiças que cometeu e está disposto a reparar e repartir os seus bens com quem não tem; quer repartir suas riquezas com aqueles que defraudou.
É por isso que Jesus está dizendo: “Hoje a salvação entrou nesta casa!”. A salvação que entrou na casa de Zaqueu quer entrar em nossas casas, e na de tantos outros que achamos perdidos, sem rumo nesta vida.
Hoje, o Senhor quer estar em nossa casa, em nossa vida, em nossa família! Desça de onde você se encontra!
Não precisamos subir numa árvore para encontrar Jesus, mas precisamos descer de tantas árvores que já subimos nesta vida. Precisamos descer da árvore do orgulho, da soberba que nos colocam elevados e acima dos outros. Precisamos descer de todas as artimanhas que já criamos nesta vida que fazem de nós pessoas vaidosas e melhores do que as outras. Precisamos descer dos pontos obscurecidos da alma e do coração, porque o Senhor não nos quer em nada disso.
O Senhor quer estar em nossa casa, em nosso coração, deseja estar conosco, porque Ele quer que a salvação aconteça na vida de todos nós.
Desçamos depressa de qualquer árvore que nos colocou acima e melhores. Desçamos das árvores que nos mantêm cegos nesta vida. Desçamos depressa, porque hoje mesmo Jesus deseja estar em nossa casa!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Oração Final
Pai Santo, envia-nos o teu Espírito para que compreendamos que o Evangelho não é uma história que aconteceu no passado, mas uma cena atual e aberta à nossa participação. Ajuda-nos, Pai amado, a escolher o nosso papel nessa história e a desempenhá-lo com fé e amor! Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Oração Final
Pai Santo, dá-nos coragem para fazermos parte da história, força para seguirmos o exemplo de Zaqueu. Que o nosso egoísmo não nos impeça de buscar a conversão, de ouvir e viver a tua Palavra Encarnada – Jesus de Nazaré. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão na unidade do Espírito Santo.
Oração Final
Pai Santo, fazei-nos compreender que o Zaqueu do texto lido não é apenas um homem baixinho que vivia naquele tempo, mas somos cada um de nós, que queremos ver Jesus, mas meio escondidos, sem coragem de nos entregarmos inteiros à maravilhosa aventura de seguirmos O Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão, pelos caminhos desta Vida.
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