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sexta-feira, 17 de outubro de 2025
São Lucas - 18 de Outubro
Estamos em festa na liturgia da Igreja, pois lembramos a vida e o testemunho do evangelista São Lucas.
Nasceu em Antioquia da Síria, médico de profissão foi convertido pelo apóstolo São Paulo, do qual se tornou inseparável e fiel companheiro de missão. Colaborador no apostolado, o grande apóstolo dos gentios em diversos lugares externa a alta consideração que tinha por Lucas, como portador de zelo e fidelidade no coração. Ambos fazem várias viagens apostólicas, tornando-se um dos primeiros missionários do mundo greco-romano. Tornou-se excepcional para a vida da Igreja por ter sido dócil ao Espírito Santo, que o capacitou com o carisma da inspiração e da vivência comunitária, resultando no Evangelho segundo Lucas e na primeira história da Igreja, conhecida como Atos dos Apóstolos.
No Evangelho segundo Lucas, encontramos o Cristo, amor universal, que se revela a todos e chama Zaqueu, Maria Madalena, garante o Céu para o “bom” ladrão e conta as lindas parábolas do pai misericordioso e do bom samaritano. Nos Atos dos Apóstolos, que poderia também se chamar Atos do Espírito Santo, deparamos com a ascensão do Cristo, que promete o batismo no Espírito Santo, fato que se cumpre no dia de Pentecostes, e é inaugurada a Igreja, que desde então vem evangelizando com coragem, ousadia e amor incansável todos os povos.
Uma tradição – que recolheu no séc. XIV Nicéforo Calisto, inspirado numa frase de Teodoro, escritor do séc. VI – diz-nos que São Lucas foi pintor e fala-nos duma imagem de Nossa Senhora saída do seu pincel. Santo Agostinho, no séc. IV, diz-nos pela sua parte que não conhecemos o retrato de Maria; e Santo Ambrósio, com sentido espiritual, diz-nos que era figura de bondade. Este é o retrato que nos transmitiu São Lucas da Virgem Maria: o seu retrato moral, a bondade da sua alma. O Evangelho de boa parte das Missas de Maria Santíssima é tomado de São Lucas, porque foi ele quem mais longamente nos contou a sua vida e nos descobriu o seu Coração. Duas vezes esteve preso São Paulo em Roma e nos dois cativeiros teve consigo São Lucas, “médico queridíssimo”. Ajudava-o no seu apostolado, consolava-o nos seus trabalhos e atendia-o e curava-o com solicitude nos seus padecimentos corporais. No segundo cativeiro, do ano 67, pouco antes do martírio, escreve a Timóteo que “Lucas é o único companheiro” na sua prisão. Os outros tinham-no abandonado. O historiador São Jerônimo afirma que Lucas viveu a missão até a idade de 84 anos, terminando sua vida com o martírio. Por isso, no hino das Laudes rezamos: “Cantamos hoje, Lucas, teu martírio, teu sangue derramado por Jesus, os dois livros que trazes nos teus braços e o teu halo de luz”. É considerado o Padroeiro dos médicos, por também ele ter exercido esse ofício, conforme diz São Paulo aos Colossenses (4,14): “Saúda-vos Lucas, nosso querido médico”.
São Lucas, rogai por nós!
Oração
“Ó Deus, que escolhestes São Lucas para revelar em suas palavras e escritos o mistério do vosso amor para com os pobres, concedei aos que já se gloriam do vosso nome perseverar num só coração e numa só alma, e a todos os povos do mundo ver a vossa salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém”.
Fonte: Canção Nova de 2021
São Lucas, o Evangelista
Festa de São Lucas
Origens
São Lucas, Evangelista, que, segundo a tradição, nasceu em Antioquia de uma família pagã, era médico de profissão. Convertido à fé de Cristo, foi companheiro caríssimo do apóstolo São Paulo até a confissão (martírio) deste. Serviu irrepreensivelmente ao Senhor, jamais tomou mulher, nem teve filhos.
Características do Evangelho
É possível perceber a característica mais original do Evangelho de Lucas, graças aos seis milagres e às dezoito parábolas, que não encontramos nos outros Evangelhos. Ele dedica atenção particular aos pobres e às vítimas das injustiças, aos pecadores arrependidos, acolhidos pelo perdão e a misericórdia de Deus.
São Lucas: o Evangelista da Misericórdia
Parábolas Narradas
Ele narra a parábola do pobre Lázaro e o rico Epulão. Fala do Filho Pródigo e do pai misericordioso, que o acolhe de braços abertos. Descreve a ação da pecadora perdoada, que lava os pés de Jesus com as suas lágrimas e os enxuga com seus cabelos. Cita as palavras de Maria, no Magnificat, quando ela proclama que Deus “derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens e despede os ricos de mãos vazias!” (Lc 1,52-53).
Padroeiro dos Médicos, Pintores e Vidraceiros
Pintor
Os cristãos orientais atribuem ao “médico pintor”, Lucas, numerosos quadros representando a Virgem. Em seu evangelho, escrito em grego fluente e límpido, Lucas traça a biografia da Virgem e fala da infância de Jesus.
Conhecia os outros Evangelistas
Lucas conhecia os evangelhos de Mateus e Marcos quando começou a escrever o seu, antes do ano 70. Julgava que ao primeiro faltava uma certa ordem no desenvolvimento dos fatos e considerava o segundo por demais conciso.
Como diligente estudioso, Lucas, depois de ter documentado escrupulosamente as notícias da vida de Jesus ,“desde o início”, quis narrá-la novamente de forma ordenada, de modo que os fatos e ensinamentos progredirem pari passu como a realidade.
Deu prova da mesma agradável fluência narrativa também na redação dos Atos dos Apóstolos.
Maria é o foco do seu Evangelho
Evangelista dedicado à Maria
A relação particular que Lucas tem com Maria é outra característica do seu Evangelho. Por meio dele e — podemos imaginar —, por meio da narração que Maria lhe fez pessoalmente, conhecemos as palavras da Anunciação, da Visita a Isabel e do Magnificat.
Por seu intermédio, sabemos os particulares da Apresentação de Jesus ao Templo e a angústia de seus pais, Maria e José, por não poder encontrar seu filho de doze anos no Templo. Provavelmente, graças a esta sua sensibilidade narrativa e descritiva, que nasce a tradição de ser o primeiro iconógrafo, sabemos que Lucas era pintor.
Páscoa
As notícias concernentes à sua morte são incertas: algumas fontes falam do seu martírio; outras dizem que viveu até à idade avançada. A tradição mais antiga diz que morreu na Beócia, com 84 anos, depois de ter-se estabelecido na Grécia, onde escreveu seu Evangelho.
Três cidades se ufanam de conservar suas relíquias: Constantinopla, Pádua e Veneza.
Minha oração
“Poderoso Evangelista, inspirado pelo Espírito Santo ao relatar a vida de Jesus, cuidai dos escritores para que mostrem a verdade e dos comunicadores para que vivam segundo o que anunciam. Sede também um modelo de busca pelo Cristo. Amém.”
São Lucas, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 18 de outubro
- Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, Santo Asclepíades, bispo. († 218)
- Em Pozzuóli, na Campânia, região da Itália, os santos mártires Próculo, diácono, Eutício e Acúcio. († c. s. IV)
- Em Riom, no território dos Avernos, na Aquitânia, hoje na França, Santo Amável, presbítero. († s. V)
- Em Nassogne, no Brabante da Austrásia, atualmente na Bélgica, São Múnio, venerado como eremita na floresta das Ardenas e mártir. († c. 630/640)
- Em Arenas, na região de Castela, na Espanha, São Pedro de Alcântara, presbítero da Ordem dos Frades Menores. († 1562)
- Em Ossernenon, povoação do Canadá, a paixão de Santo Isaac Jogues, presbítero da Companhia de Jesus e mártir. († 1646)
- Em Roma, o dia natal de São Paulo da Cruz, presbítero, cuja memória se celebra amanhã. († 1775)
Fonte:
- Arquisp.org.br
- Martirológio Romano
- Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007]
- Santiebeati.it
- Vaticannews.va
– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
São Lucas
São Lucas evangelista
(século I)
Um escrito do século II, que estudos recentes consideram historicamente verídico, sintetiza do seguinte modo o perfil desse santo evangelista: “Lucas, um sírio de Antioquia, médico de profissão, discípulo dos apóstolos, mais tarde seguiu são Paulo até a confissão (martírio) deste. Serviu irrepreensivelmente ao Senhor, jamais tomou mulher, nem teve filhos. Morreu aos 84 anos, na Boécia, cheio do Espírito Santo”.
Das notas de viagem, isto é, dos Atos dos Apóstolos, no qual Lucas fala na primeira pessoa, apreendemos todas as notícias que a ele dizem respeito, além de breves acenos nas cartas de são Paulo — apóstolo ao qual, mais do que a qualquer outro, estava ligado por fraterna amizade.
“Saúda-vos Lucas, médico amado”, lê-se na Carta aos Colossenses. A profissão de médico pressupõe uma boa cultura. Realmente, em seus escritos, revela-se um homem culto, com inclinações artísticas e bons dotes literários. Com são Paulo, realizou a segunda viagem missionária de Trôade a Filipos, por volta do ano 50. Em Filipos, deteve-se um par de anos para consolidar o trabalho do Apóstolo, após o qual voltou a Jerusalém.
Foi de novo companheiro de viagem de são Paulo e, com ele, compartilhou a prisão em Roma. Os cristãos orientais atribuem ao “médico pintor”, Lucas, numerosos quadros representando a Virgem. Em seu evangelho, escrito em um grego fluente e límpido, Lucas traça a biografia da Virgem e fala da infância de Jesus. Revela-nos os íntimos segredos da Anunciação, da Visitação e do Natal, fazendo-nos entender que conheceu pessoalmente a Virgem, a ponto de alguns exegetas considerarem que tenha sido Maria quem lhe transcreveu o "Magnificat". É Lucas mesmo quem afirma ter feito pesquisas e pedido informações sobre fatos relativos à vida de Jesus junto àqueles que deles foram testemunhas. Só Maria podia ser testemunha da Anunciação e dos fatos que se seguiram.
Lucas conhecia os evangelhos de Mateus e Marcos quando começou a escrever o seu, antes do ano 70. Julgava que, ao primeiro, faltava uma certa ordem no desenvolvimento dos fatos, e considerava o segundo por demais conciso.
Como diligente estudioso, Lucas, depois de ter documentado escrupulosamente as notícias da vida de Jesus “desde o início”, quis narrá-la novamente de forma ordenada, de modo que os fatos e ensinamentos progredissem "pari passu" como a realidade.
Deu prova da mesma agradável fluência narrativa também na redação dos Atos dos Apóstolos.
Três cidades se ufanam de conservar suas relíquias: Constantinopla, Pádua e Veneza.
Retirado do livro "Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente", Paulinas Editora.
Fonte: Paulinas e Catolicanet em 2015
São Lucas, Evangelista
No prólogo de seu Evangelho, Lucas nos diz que escreveu seu evangelho para que os cristãos conhecessem melhor as verdades nas quais tinham sido instruídos. Era acima de tudo um historiador e escrevia principalmente para os gregos. Como havia muitos que relatavam os acontecimentos tal como os tinham ouvido contar a "aqueles que foram as primeiras testemunhas e ministros da palavra", também lhe pareceu "depois de ter estudado os sucessos desde o começo", referi-los em uma narração ordenada. Lucas era muito próximo a São Paulo e se assegura que passou com ele os dois períodos em que Paulo esteve no cárcere.
São Lucas era solteiro. Escreveu seu Evangelho na Grécia e morreu em Beócia, aos 84 anos. Constantino, falecido no ano 361, mandou transladar de Tebas da Beócia para Constantinopla as relíquias do santo.
São Lucas é o padroeiro dos médicos e dos pintores. Um autor do século VI afirma que a imperatriz Eudóxia tinha enviado um século antes a Santa Pulquéria, uma imagem de Nossa Senhora grafite em Jerusalém por Lucas. Não cabe dúvida, além disso, de que as descrições de São Lucas inspiraram muitos artistas, sobre tudo pintores.
São Lucas (apóstolo e evangelista)
| Nascimento | No Séc. I |
| Local nascimento | Antioquia (Síria) |
| Ordem | Apóstolo Evangelista |
| Local vida | Síria |
| Espiritualidade | São Lucas exercia a profissão de médico em Antioquia, quando foi convertido por São Paulo, que o chamou de "médico bem amado". Acompanhou a Paulo em várias viagens missionárias e esteve com ele no cárcere, tendo conhecido e vivido com os demais apóstolos. Cheio de sensibilidade e disponibilidade, foi um apóstolo dos mais solícitos. Lemos na Epístola aos colossenses: "Saúda-vos Lucas, o médico amado". Possuía sólida cultura científica e literária, tendo escrito o terceiro Evangelho e os Atos dos Apóstolos, revelando-nos os íntimos segredos da Anunciação, Visitação, o nascimento de Jesus e demais fatos que tomou conhecimento junto aos primeiros apóstolos da cristandade. Segundo uma antiga tradição, foi pintor e deixou um retrato da Santíssima Virgem. Nunca se casou, nunca teve filhos. Embora uma tradição autorizada assegure que foi mártir, um documento do século III diz que morreu de morte natural aos 84 anos de idade, cheio do Espírito Santo. |
| Local morte | Beócia |
| Morte | No Séc. I, aos 84 anos de idade |
| Fonte informação | Santo Nosso de cada dia, rogai por nós |
| Oração | Glorioso são Lucas, que tivestes a graça de ser inspirado por Deus Altíssimo para escrever seu santo Evangelho, rogai por todos nós, para que sejamos sempre fiéis estudiosos das sagradas escrituras e confiantes seguidores de Cristo. Santo evangelista, intercedei por nós. |
| Devoção | Escrever um dos Santos Evangelhos de Nosso Senhor. |
| Padroeiro | Artesãos, escultores, médicos cirurgiões |
| Outros Santos do dia | Outros santos do dia: Asclepíades, Atenodoro (bispo); Justo, João de Já Lande, Lúcio e Vitórico (Márts); Julião (er); Jacó (diác); Artêmio e Honesta, Teca e Trifónia. Fonte: ASJ em 2015 |
Santo Inácio de Antioquia - 17 de Outubro
Neste dia deparamos com a fé ardente, doação completa e amor singular ao Cristo do mártir Inácio, sucessor de São Pedro em Antioquia da Síria, que desde a infância conviveu com a primeira geração dos cristãos.
Como Bispo foi muito amado em Antioquia e no Oriente todo, pois sua santidade brilhava, tanto que o prenderam devido a sua liderança na religião cristã, durante o Império de Trajano, por volta do ano 107.
Chamado Teóforo – portador de Deus – Inácio, ao ser transportado para Roma, sabia que cristãos de influência na corte imperial poderiam impedi-lo de alcançar Cristo pelo martírio, por isso, dentre tantas cartas que enviara para as comunidades cristãs, a fim de edificar, escreveu em especial à Igreja Católica em Roma: “Eu vos suplico, não mostreis comigo uma caridade inoportuna. Permiti-me ser pasto das feras, pelas quais me será possível alcançar Deus, sou trigo de Deus e quero ser moído pelos dentes dos leões, a fim de ser apresentado como pão puro a Cristo. Escutai, antes, as feras, para que se convertam em meu sepulcro e não deixem rasto do meu corpo. Então serei verdadeiro discípulo de Cristo”.
Nesta mesma carta há uma preciosa afirmação sobre a presença de Cristo na Eucaristia: “Não encontro mais prazer no alimento corruptível nem nos gozos desta vida, o que desejo é o pão de Deus, este pão que é a carne de Cristo e, por bebida, quero seu sangue, que é o amor incorruptível”.
Santo Inácio escreveu sete cartas: Epístola a Policarpo de Esmirna, Epístola aos Efésios, Epístola aos Esmirniotas, Epístola aos Filadélfos, Epístola aos Magnésios, Epístola aos Romanos, Epístola aos Tralianos.
Santo Inácio foi, de fato, atirado às feras no Coliseu em Roma no ano 107, e hoje intercede para que comecemos a ter a têmpera dos mártires a fim de nos doarmos por amor.
Santo Inácio de Antioquia, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2022
Santo Inácio de Antioquia, o bispo perseguido e jogado às feras
Bispo e Mártir
Origens
Descendente de uma família pagã, não romana, Inácio converteu-se ao cristianismo em idade avançada, graças à pregação de São João Evangelista, que havia passado por aquelas terras. Santo Inácio foi o terceiro bispo de Antioquia, na Síria, cidade que foi a terceira metrópole do mundo antigo — depois de Roma e Alexandria, no Egito —, e da qual o próprio São Pedro foi o primeiro bispo.
Os seguidores da sua Igreja o definiam como um cristão “fogoso”, segundo a etimologia do seu nome.
Santo Inácio de Antioquia era um Bispo forte, um pastor de zelo ardente
Perseguição do Imperador Trajano
Durante o seu episcopado, começou a terrível perseguição do imperador Trajano, da qual também o Bispo foi vítima por não querer negar sua fé em Cristo. Por isso, foi preso e transportado acorrentado para Roma. Assim, começou a sua longa viagem, rumo ao patíbulo, durante a qual foi torturado pelos guardas, até chegar ao seu destino final.
Páscoa
Preso e condenado, Inácio foi conduzido acorrentado, de Antioquia à Roma, onde se organizavam festas em homenagem ao imperador; e os cristãos serviam de espetáculo, no circo. No Coliseu, seu corpo foi despedaçado pelas feras, durante as celebrações da vitória do imperador na Dácia, no ano 107.
Sete Cartas
Durante sua viagem de Antioquia à Roma, Santo Inácio escreveu sete cartas. Nestas cartas, o Bispo enviado à morte recomendava aos fiéis que fugissem do pecado; para se proteger contra os erros dos gnósticos; sobretudo para manter a unidade da Igreja.
As sete lindas cartas que constituem um documento inimitável da vida da Igreja na época
As Primeiras Cartas
Ao chegar à Esmirna, escreveu as quatro primeiras cartas, três das quais dirigidas às comunidades da Ásia Menor: aos Efésios, Magnésios e Trálios. Nelas, ele expressa a sua gratidão pelas muitas demonstrações de carinho.
Quarta Carta
A quarta carta, ao invés, foi dirigida à Igreja de Roma, na qual faz um apelo aos fiéis para não impedirem seu martírio, do qual se sentia honrado, pela possibilidade de percorrer o caminho e a Paixão de Jesus.
Três últimas cartas
De passagem por Trôade, Inácio escreveu outras três cartas: à Igreja da Filadélfia, de Esmirna e ao seu Bispo, Policarpo. Em suas missivas, pedia a solidariedade espiritual dos fiéis com a Igreja de Antioquia, que passava pelas provações do eminente destino do seu pastor; ao Bispo Policarpo, ofereceu interessantes diretrizes de como cumprir a sua função episcopal.
Cartas que declararam seu amor a Cristo e a Sua Igreja
Ele escreveu também páginas de verdadeiras e próprias declarações de amor a Cristo e a Sua Igreja, que, pela primeira vez, foi chamada “católica”; testemunhos do conceito tripartido do ministério cristão entre Bispos, presbíteros e diáconos; e ainda diretrizes para combater a heresia do Docetismo, que acreditava na Encarnação do Filho apenas como aparência e não real.
Enfim, através das cartas de Inácio, percebemos seu desejo, quase como uma súplica ardorosa, de que os fiéis mantivessem a Igreja unida, contra tudo e contra todos.
Minha oração
“Querido Inácio, pela tua valentia, soubeste doar a tua vida em favor do Evangelho, reconhecendo que seu sangue seria semente de novos cristãos, zelai pela Igreja e seus representantes, para que tenham a mesma doação e coragem sua. Amém!”
Santo Inácio de Antioquia , rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 17 de outubro
- Comemoração de Santo Oseias, profeta.
- Comemoração dos santos Rufo e Zósimo, mártires. († 107)
- Na África Proconsular, na hodierna Tunísia, os santos Mártires Volitanos, que Santo Agostinho celebrou num sermão.(† c. s. III)
- Em Licópolis, no Egito, São João, eremita. († s. IV)
- Em Agen, na Aquitânia, atualmente na França, São Dulcídio, bispo. († s. V in.)
- Em Orange, na Provença, região da Gália, na atual França, São Florêncio, bispo. († c. 524)
- Em Toulouse, na Gália, hoje na França, o dia natal do Beato Gilberto, abade de Cister. († 1167)
- Em Binasco, na Lombardia, região da Itália, o Beato Baltasar Ravaschiéri de Chiavári, presbítero da Ordem dos Frades Menores. († 1492)
- Em Wrexham, no País de Gales, São Ricardo Gwyn, mártir. († 1584)
- Em Roma, o Beato Pedro da Natividade de Santa Maria, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias. († 1647)
- Em Paray-le-Monial, no território de Autun, na França, Santa Margarida Maria Alacoque, virgem, cuja memória foi celebrada ontem. († 1690)
- Na região de Laval, na França, o Beato Tiago Burin, presbítero e mártir. († 1794)
- Em Valenciennes, também na França, as beatas Maria Natália de São Luís e quatro companheiras virgens da Ordem das Ursulinas e mártires. († 1794)
- Em Hué, no Anam, hoje no Vietnam, Santo Isidoro Gagelin, presbítero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir. († 1833)
- Em Suna, junto ao Lago Maggiore, na Itália, o Beato Contardo Ferrini. († 1902)
- Em Ciudad Real, na Espanha, o Beato Fiel Fuídio Rodríguez, religioso da Companhia de Maria e mártir. († 1936)
- Em La Nucia, na Espanha, o Beato Raimundo Estêvão Bou Pascual, presbítero e mártir. († 1936)
- Em Algemesi, na região de Valência, também na Espanha, a Beata Tarsila Córdoba Belda, mártir. († 1936)
- Em Tembleque, perto de Toledo,na Espanha, Perfeito Carrascosa Santos, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir. († 1936)
Fonte:
- Arquisp.org.br
- Martirológio Romano
- Santiebeati.it
- Vaticannews.va
– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
Santo Inácio de Antioquia
Santo Inácio de Antioquia
Bispo e mártir (†107)
Inácio, “o teóforo” (aquele que conduz a Deus, como ele mesmo gostava de ser chamado), bispo do coração ardente (Inácio — Ignatius — quer dizer precisamente “fogo”) —, ficou na memória dos cristãos de todos os tempos por causa das inusitadas expressões de amor dirigidas a Cristo e à Igreja, as quais se lêem nas cartas escritas durante a viagem que, de Antioquia, devia levá-lo a Roma, para ser dado como pasto às feras — vítima ilustre da perseguição de Trajano.
Inácio ocupava desde o ano 79 a sede episcopal de Antioquia — a metrópole síria, terceira em ordem de grandeza no vasto Império Romano —, e o historiador Eusébio de Cesaréia o tem na conta de sucessor imediato de são Pedro.
Informa-nos de que “Inácio foi mandado da Síria a Roma para ser lançado como alimento às feras, por causa do testemunho dado por ele de Cristo. Realizando sua viagem pela Ásia, sob a custódia rígida de uma guarda numerosa, nas cidades onde parava, ia consolidando as igrejas com pregações e admoestações...”
De Esmirna, onde era bispo seu jovem amigo Policarpo, escreveu às igrejas de Éfeso, Magnésia e Tralli, confiando as cartas aos respectivos bispos — Onésimo, Dama e Políbio —, que haviam acorrido a fim de o encontrar para uma última saudação.
Chegado a Trôade, Inácio escreveu outras cartas, entre as quais uma a Policarpo, para confiar-lhe seus fiéis de Antioquia, a fim de que a grei não ficasse muito tempo sem pastor: “Onde está o bispo, aí esteja a comunidade, assim como onde está Cristo Jesus, aí está a Igreja católica”.
Esta última expressão, destinada a passar para a história, parece ter sido cunhada por ele, juntamente com a palavra “cristianismo”.
A viagem, depois da travessia de Durazo a Bríndisi, prosseguiu pela via Ápia até Roma, onde terminou seus dias no anfiteatro, devorado pelas feras, apesar de a comunidade cristã ter-se empenhado em poupar-lhe a pena capital. Mas ele desejava ardentemente o martírio: “Deixai-me ser alimento das feras, pelas quais me será dado desfrutar Deus. Eu sou o trigo de Deus: é preciso que ele seja triturado pelos dentes das feras a fim de ser considerado puro pão de Cristo”.
Para não ser incômodo a ninguém, almejava encontrar sepultura no ventre de alguma fera esfaimada. É provável que os fiéis tenham conseguido subtrair os restos de seu corpo martirizado até o extremo ultraje, pois desde a Antiguidade os cristãos de Antioquia veneram seu sepulcro, situado às portas da cidade, e celebram sua memória em 17 de outubro (dia adotado no novo calendário em lugar de 1º de fevereiro).
Retirado do livro "Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente", Paulinas Editora.
Fonte: Paulinas em 2015
Santo Inácio de Antioquia
Santo Inácio de Antioquia
Santo Inácio de Antioquia conforme historiadores, viveu por volta do segundo século. Coração ardente (o nome Inácio deriva de ignis = fogo ), ele é lembrado sobretudo pelas expressões de intenso amor a Cristo. A metrópole da Síria, Antioquia, terceira em ordem de grandeza do vasto império romano, teve como primeiro bispo o apóstolo Pedro, ao qual sucederam Evódio e em seguida Inácio, o Teófolo o que traz Deus, como ele mesmo gostava de ser chamado. Pesquisadores indicam que Inácio de Antioquia conheceu pessoalmente os apóstolos Pedro e Paulo.
Por volta do ano 110, foi preso vítima da perseguição de Trajano. Nessa viagem de Antioquia a Roma para onde ia como prisioneiro, o santo bispo escreveu sete cartas, dirigidas a várias Igrejas e a São Policarpo. Tais cartas constituem preciosos documentos sobre a Igreja primitiva, seus fundamentos teológicos, sua constituição hierárquica... Trazido acorrentado para Roma, onde terminou os seus dias na arena, devorado pelas feras selvagens, tornou-se objeto de afetuosas atenções da parte das várias comunidades cristãs nas cidades por onde passou. A ânsia de alcançar Deus, de encontrar Cristo, expressa com intensidade que faz lembrar São Paulo.
As suas palavras inflamadas de amor a Cristo e à Igreja ficaram na lembrança de todas as gerações futuras. "Deixem-me ser a comida das feras, pelas quais me será dado saborear Deus. Eu sou o trigo de Deus. Tenho de ser triturado pelos dentes das feras, para tornar-me pão puro de Cristo." " Onde está o Bispo, aí está a comunidade, assim como onde está Cristo Jesus aí está a Igreja Católica", foi escrito na carta endereçada ao então jovem bispo de Esmirna, São Policarpo. Os cristão de Antioquia veneravam, desde a antiquidade, o seu sepulcro nas portas da cidade e já no século IV celebravam a sua memória a 17 de outubro, dia adotado agora também pelo novo calendário.
Fonte: Catolicanet em 2015
Santo Inácio de Antioquia, Bispo e Mártir
Santo Inácio de Antioquia, Bispo e Mártir
Foi o terceiro bispo de Antioquia, sucedendo a São Pedro e Santo Evódio. Já idoso, levaram-no prisioneiro a Roma. Tendo sabido que os cristãos da Cidade Eterna faziam esforços para libertá-lo, escreveu-lhes uma carta célebre, em que dizia que seu mais veemente anseio era ser triturado pelos dentes das feras, como o trigo é moído para se transformar no pão que é apresentado ao Senhor. Sofreu, efetivamente, glorioso martírio no Coliseu, lançado às feras. É considerado um dos mais ilustres Padres Apostólicos, e dele restam escritos de grande valor teológico e incomparável beleza literária.
Santo Inácio de Antioquia
| Nascimento | Meados do séc. I |
| Local nascimento | Síria |
| Ordem | bispo e Mártir |
| Local vida | Antioquia (Síria) |
| Espiritualidade | Foi o terceiro bispo de Antioquia, sucedendo a São Pedro e Santo Evódio. Gostyava de ser chamado de "Inácio, o Teóforo" (o que traz Deus com ele) pelo seu imenso amor a Cristo. Já idoso, levaram-no acorrentado a Roma. Sabendo que os cristãos de Roma faziam esforços para libertá-lo, escreveu-lhes uma carta célebre, na qual dizia que seu maior anseio era ser triturado pelos dentes das feras, como o trigo é moído para se transformar no pão que é apresentado ao Senhor. Sofreu, efetivamente, grande mas glorioso martírio no Coliseu, lançado às feras. É considerado um dos mais ilustres Padres Apostólicos, e dele restam escritos de grande valor teológico e incomparável beleza literária. Anté o século 3, sua memória era celebrada dia 1 de fevereiro. |
| Local morte | Roma |
| Morte | No ano 107 |
| Fonte informação | Santo Nosso de cada dia, rogai por nós |
| Oração | Deus, nosso Pai, que as palavras de Santo Inácio de Antioquia sirvam hoje para nossa meditação. Animados pelo seu exemplo de fé e de confiança em vós, sejamos fortalecidos pela vossa graça. Assim testemunhemos com nossa vida o Evangelho do Deus vivo e verdadeiro: Oxalá goze eu das feras que estão para mim destinadas e que, faço votos, se mostrem velozes para comigo! Eu mesmo as atiçarei para que me devorem rapidamente, e não seja eu como alguns, a quem, cheias de medo, elas não se atrevem a tocar. E se elas não quiserem aquilo que de boa vontade se lhes oferece, eu mesmo as obrigarei. Perdoai-me, eu sei o que me convém. Agora começo a ser discípulo. Nenhuma coisa, visível nem invisível, seja posta diante de mim por má vontade, impedindo-me alcançar Jesus Cristo. |
| Devoção | A pregação do Evangelho |
| Padroeiro | Intercessor de garganta inflamada |
| Outros Santos do dia | Outros santos do dia: João Ogilvie (conf); Ferão (bispo); Vítor, Alexandre, Mariano, Mamelta, Balduíno (márts); Florêncio (bispo); Catervo, Clemente, Dulcílio, Zenão, Régulo (ab); Exupéria, Etelredo e Eterberto (márts). Fonte: ASJ em 2015 |
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