quinta-feira, 8 de agosto de 2019

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 09/08/2019

ANO C


Mt 16,24-28

Comentário do Evangelho

Deus é surpreendente.

Na perícope precedente (Mt 16,13-23), depois que Jesus anuncia sua paixão, morte e ressurreição, Pedro tenta dissuadir Jesus de prosseguir o seu caminho: “Então Pedro o chamou de lado e começou a censurá-lo: ‘Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!’” (v. 22). Um Messias passar pela morte? Impensável! Mas Deus é surpreendente. É preciso confiança para poder compreender seu caminho. Não é que Pedro estivesse preocupado com o destino de Jesus. O anúncio da paixão é frustrante para Pedro; o Messias que está diante dele não é o que ele esperava ter encontrado. É que ele não pensa as coisas de Deus, mas as dos homens.
Há uma condição imposta pelo Senhor para ser seu discípulo: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (v. 24). Renunciar a si mesmo não é negar a própria história, mas viver a sua existência nesse dinamismo de entrega a Deus e ao próximo. Renunciar a si mesmo é optar por fazer o outro viver; é lutar contra o instinto de preservação da própria vida. Renunciar a si mesmo é optar por viver a vida de Deus, sem perder o que lhe é próprio; é viver o caminho de Jesus como algo grandioso; é renunciar a todo tipo de egoísmo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me a pobreza e a coragem necessárias para ser seguidor de teu Filho Jesus e realizar obras que merecerão a recompensa divina.
Fonte: Paulinas em 09/08/2013

Vivendo a Palavra

O Mestre ensina que a condição para segui-lo é vencer o egoísmo. Salvaremos nossa vida priorizando o cuidado com os irmãos de caminhada, esquecendo-nos de nós mesmos e servindo sem discriminações a todos, generosamente e não esperando nenhum tipo de retribuição, nem mesmo a gratidão.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/08/2013

VIVENDO A PALAVRA

Nosso Mestre ensina que a condição para segui-Lo é vencer o egoísmo. Salvaremos nossa Vida priorizando o cuidado com os irmãos de caminhada, esquecendo-nos de nós mesmos, servindo a todos com generosidade, sem discriminar ninguém e não esperando retribuições, nem mesmo reconhecimento ou gratidão.

Reflexão

Seguir a Jesus Cristo significa renunciar a si mesmo e tomar a sua cruz. A vida toda de Jesus foi viver esta palavra que está no Evangelho de hoje, Jesus sempre renunciou a si mesmo, ele nunca viveu em função de si próprio, nunca buscava a sua realização ou a satisfação de interesses humanos. Ele sempre procurou viver para os seus irmãos e para suas irmãs, estava sempre pronto para servir e não veio para fazer a sua vontade, mas a vontade daquele que o enviou, de modo que a sua vida foi a constante busca da realização do Reino de Deus e o mistério da cruz foi a coroação de toda uma vida vivida não para si, mas para os outros e para Deus. Quem quer ser discípulo de Jesus deve viver segundo os seus ensinamentos e seguir este seu grande exemplo.
Fonte: CNBB em 09/08/2013

Reflexão

Sem rodeios, Jesus apresenta a seus discípulos as condições do seguimento. Primeiramente, devem renunciar aos projetos pessoais para assumir as propostas do Reino de Deus. Depois, são convidados a tomar a cruz de cada dia, isto é, adotar as obrigações da nova comunidade de Jesus. Não se trata de buscar a cruz em si mesma; ela aparece na vida do discípulo como consequência da escolha, que é lutar pela implantação da justiça no mundo. Enfim, o apelo para seguir o Mestre, nas intenções e nas obras. Quem enfrenta a cruz por causa de Jesus, encontrará a salvação. “Quem perder a própria vida por causa de mim, a encontrará”. Quem se desvia da cruz, pensando salvar-se, coloca-se no caminho da perdição. No final da caminhada, Jesus dará “a cada um de acordo com o seu comportamento”.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditação

Jesus nos repete a pergunta! O que adianta ganhar tudo neste mundo e se esquecer que há algo mais além disso? - Como você carrega sua cruz? - Em que vida você aposta a sua? Nesta ou na outra? - Você não corre o risco de trocar a vida eterna por coisas perecíveis desta vida? - Você está ajuntando muitas obras boas para a vida eterna?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 09/08/2013

Meditando o evangelho

AS OBRAS RECOMPENSADAS

As condições estabelecidas por Jesus para que alguém esteja apto para segui-lo estão em sintonia com as bem-aventuranças.
A primeira condição consiste em "renunciar-se a si mesmo", e está em consonância com a bem-aventurança da pobreza. Esta renúncia supõe abrir mão de todas as ambições pessoais e mundanas, de todo anseio de acumular e de buscar segurança nos bens deste mundo. Quem segue Jesus, deve dispor-se a segui-lo no despojamento não só dos bens materiais, mas também de seus apegos e preconceitos, de modo a fazer-se totalmente livre para o serviço do Reino. Este serviço ficará comprometido, se o coração do discípulo não for suficientemente livre.
A segunda condição é "carregar a própria cruz", e combina com a última bem-aventurança, a da perseguição. O serviço do Reino atrairá contra si perseguição e adversidade. Por isso, o discípulo deve estar preparado até mesmo para um eventual martírio. Assim, à virtude da pobreza acrescenta-se a da coragem, fruto da liberdade do discípulo no que diz respeito à sua própria vida.
Provido de ambas as virtudes, o discípulo estará preparado para fazer o que o Pai quer, e receber a recompensa devida. Da pobreza e da coragem resultarão a partilha, a solidariedade, a luta pela igualdade e pela justiça. O Pai saberá como recompensá-las!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Pai, dá-me a pobreza e a coragem necessárias para ser seguidor de teu Filho Jesus e realizar obras que merecerão a recompensa divina.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1 - “para abraçar a Cruz”- Helena serpa - Postado por JOSÉ MARIA MELO

– Deuteronômio 4, 32-40 – “conselhos para ser feliz”

Moisés exorta o povo de Israel para que tenha consciência de todas as maravilhas que o Senhor realizou com ele, desde o Egito até a sua travessia no deserto. De como Deus se manifestou com mão forte e braço estendido a fim de tirá-lo da escravidão. Mesmo sabendo que não entraria na terra prometida, na sua humildade ele dá a eles as prescrições do Senhor para que sejam felizes e vivam longos dias sobre a terra. Essa reflexão nós também devemos fazer a cada dia quando relembramos os momentos difíceis em que nós fomos sustentados (as) pela força do Amor de Deus. As barreiras e os obstáculos que precisamos enfrentar na caminhada do deserto da nossa vida são oportunidades que o Senhor nos dá para que reconheçamos o Seu poder Salvador e nos conscientizemos de que sem Ele nada podemos fazer. Assim como fez com o povo no deserto o Senhor também nos dá, por meio da Sua Palavra, ensinamentos, que, se forem seguidos serão como um guia para alcançarmos a felicidade aqui na terra. O Senhor também nos fala do céu, lá do mais profundo do nosso coração e nos revela os Seus mistérios de amor que já estão gravados em nós desde sempre e são como o mapa que norteia a nossa vida. Se estivéssemos atentos (as) às Suas recomendações, talvez muitos de nós nem precisássemos de psicólogos, psiquiatras e outros orientadores espirituais. Todavia, por causa da nossa humanidade fragilizada nós também procuramos ajuda junto às pessoas que são instrumentos de Deus e por meio delas o Senhor também se revela fazendo com que o que existe dentro de nós venha à tona e nos ajude a redefinir a nossa vida,. Todavia, nunca podemos esquecer de que a Lei e o Amor do Senhor já estão gravados dentro de nós e, para sermos felizes basta segui-los.
– Você reconhece o poder de Deus na sua vida?
– Como você expressa a sua gratidão por isso?
– Você tem a Palavra de Deus como bússola para a sua caminhada aqui na terra?
– Você é feliz?
– Você reconhece que as pessoas que o (a) ajudam são instrumentos de Deus?

Salmo 76 – “Penso em vossas maravilhas, ó senhor!”

Nas mais diversas situações da nossa vida nós temos a oportunidade de provar da intervenção de Deus e da Sua assistência e do Seu amparo. Por isso, nós também, como o salmista recordamos os grandes feitos do Senhor e meditamos sobre as obras grandiosas que Ele tem realizado em nosso favor. Quem espera em Deus e anda em Seus caminhos experimenta o Seu poder e pode dar testemunho ao mundo que há Alguém que olha por nós e que não desiste de nós apesar da nossa fraqueza.

Evangelho – Mateus 16, 24-28 – “para abraçar a Cruz”

Neste Evangelho Jesus nos convida a morrer para nós mesmos (as) e deixar qualquer traço de auto-indulgência, medo, vaidade, orgulho, soberba, enfim, tudo o que nos torna cativos. Essa morte para nós mesmos (as) é muito positiva e construtiva para que possamos dizer sim ao chamado de Deus. Jesus nos propõe a abraçar a nossa Cruz e deixar que o Seu Espírito Santo seja o nosso instrutor nessa travessia. A renúncia de nós mesmos (as) se constitui na abdicação da nossa vontade própria, da nossa maneira de pensar e julgar, assim como também na nossa disposição em assumir a vontade de Deus confiando Nele para enfrentar os desafios da nossa vida. Estas são as condições que Jesus nos apresenta para que nós possamos segui-Lo. Quando morremos para nós mesmo e seguimos Jesus em humildade e confiança no amor do Pai, nós nos tornamos co-participantes da paixão de Cristo. Somente a nossa adesão ao projeto do Pai por meio da fé em Jesus Cristo nos dará a salvação. Por isso mesmo, Jesus é muito claro no Seu anúncio: não adianta nenhum de nós tentarmos “salvar” a nossa vida, pois todo o nosso esforço será inútil! Jesus é a Salvação e, se quisermos segui-Lo teremos que assumir a nossa parte nos encargos, nas responsabilidades, nas dificuldades. Isto é abraçar a cruz. Às vezes queremos “escapar” das dificuldades e procuramos o caminho mais fácil, que não exija de nós muito esforço, mas mesmo assim queremos receber recompensas e ter privilégios. Quando queremos ganhar o mundo inteiro nós terminamos por entrar pela porta larga da perdição e da ruína da alma. A nossa vida é um dom precioso de Deus e não há riqueza nem glória mundana que possam comprá-la. Precisamos ter consciência de que o tempo em que nós passamos aqui na terra é breve e a oportunidade da vida é uma só. Se começamos a querer cortar pedacinhos da nossa cruz, talvez quando tivermos que atravessar o vale da sombra da morte, nos falte a ponte que nos levará para a felicidade! Pense nisto!
– Será que você tem tentado salvar a sua vida, deixando por menos algum encargo ou atribuição que só compete a você?
- Você tem consciência de que está vivendo a sua vida de acordo com aquilo que Deus espera de você?
- Você acredita que Deus pode realizar o que para você tem sido impossível?
Helena Serpa

2 - Que poderá alguém dar em troca de sua vida? - Padre Queiroz

Que poderá alguém dar em troca de sua vida?

Neste Evangelho, Jesus é claro com aqueles e aquelas que querem segui-lo: devem renunciar a si mesmos e aceitar a cruz. Pois perder a vida por causa dele é ganhá-la, e a vida vale mais que o mundo inteiro. “Que poderá alguém dar a você em troca de sua vida?” Resposta subentendida: nada! Nenhum valor do mundo supera para nós o valor da vida. E, para salvar a vida futura, é bom lembrar que Cristo “retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta”.
O certo é que Jesus nos pede uma adesão incondicional a ele, até ao ponto de renunciar a própria vida terrena, a fim de salvarmos a vida futura. É interessante o jogo de palavras com os dois sentidos da palavra vida: quem renuncia a vida (corporal) ganha a vida (eterna). Sacrificando a nossa vida terrena, nós nos incorporamos a Cristo, em sua morte e ressurreição e participamos da glória com ele.
Há um claro contraste entre esta mensagem e a mentalidade do mundo atual, que preconiza o gozo da vida ao máximo, sem limitações à liberdade nem restrições ao capricho.
Entretanto, Jesus não diz que é preciso renunciar ou desprezar esta vida para ganhar a outra. Ele não coloca a vida atual e a futura como opostas. Apenas diz que esta vida está subordinada à outra. Colocar este vida em primeiro lugar é deixar à margem o Evangelho e o amor a Deus e ao próximo.
Devido ao pecado original, cujas raízes subsistem em nós, precisamos de uma constante ascese, isto é, de um treino e domínio do nosso corpo, inclinado ao prazer como fim último.
Deus não quis o sofrimento do seu Filho e igualmente não se deleita com o nosso sofrer. Ele não quer a dor e a morte, e sim a vida e a felicidade de seus filhos e filhas.
Jesus nunca sugeriu ou ordenou algo que ele não cumprisse primeiro. Ele nos precedeu com o seu exemplo, praticando tudo o que pede de nós. O que ele queria era instalar na terra o Reino de Deus, que é um projeto de verdade, de justiça, santidade, amor e paz. E nessa implantação ele só usou os meios que estão dentro dos valores acima.
Jesus adiantou-se na entrega da vida para ganhá-la. Tudo o que ele nos pede, ele foi à frente, com o seu sim incondicional à vontade do Pai. Assim, Cristo é o modelo do seguir, para todos os que querem ser seus discípulos e discípulas..
Jesus adiantou-se na entrega da vida para ganhá-la. Tudo o que ele nos pede, ele foi à frente, com o seu sim incondicional à vontade do Pai. Assim, Cristo é o modelo do seguir, para todos os que querem ser seus discípulos e discípulas.
Nenhum fundador de religião apresenta, logo de início, as dificuldades que os discípulos encontrarão, como fez Jesus. E ele foi mais longe: não quer pessoas que fiquem no meio do caminho. Para ele, é ou tudo ou nada. Conclusão: para nós não há outro jeito senão enfrentar as cruzes que aparecem em nosso caminho de cristãos. E Jesus promete a vida para quem o seguir, e o faz com competência, pois Deus Pai colocou tudo em suas mãos.
Fica claro, portanto: seguir a Jesus é a coisa melhor do mundo. Mas não é sopa. Os fracos e indecisos vão espirrando de lado, apresentando para isso as mais diversas desculpas.
Certa vez, dois homens estavam viajando de trem, numa cabine para duas pessoas. Um era forte e o outro era franzino. Eles não se conheciam. Como a viagem era longa, começaram a conversar. A certa altura, o mais franzino começou a falar mal da Igreja. Criticava os padres, as irmãs, os leigos com participação mais ativa, tudo. Lá pelas tantas, o outro, que era um líder de Comunidade, disse a ele:
“Olhe, meu amigo, pare de falar mal da minha Igreja, porque, se não fosse a minha fé, eu podia agarrar você agora, tomar toda essa fortuna que você tem aí, depois amordaçá-lo, amarrá-lo aqui e descer tranqüilo na próxima estação, que ninguém descobriria.”
O franzino falou: “Eu não tenho dinheiro”. “Tem sim”, disse o outro, “eu vi quando você foi ao banco e sacou o dinheiro. Só não faço isso por causa da minha fé. Por isso quero que você a respeite”. O outro não teve outra saída a não ser pedir desculpas e mudar de assunto.
Ser discípulo de Jesus inclui não praticar crimes, como o roubo, e respeitar a vida do próximo, pois a vida futura é mais importante que esta. O Profeta Simeão disse para Maria Santíssima: “Uma espada de dor transpassará o teu coração”. Ela não procurou essa espada, mas também não fugiu dela. Subiu o Calvário para apoiar o Filho que morria injustamente. Que ela nos ajude a assumir com amor as cruzes que nos aparecerem, em decorrência do nosso seguimento de Cristo.
Que poderá alguém dar em troca de sua vida?

3 - O que poderá alguém dar em troca de sua vida? - Claretianos

Os discípulos entendiam bem o que significavam as palavras de Jesus de carregar a cruz e segui-lo. A crucifixão era um método romano comum de execução e os criminosos condenados carregavam a cruz pelas ruas até o local onde se cumpria a sentença. Seguir Jesus implicava na doação de si mesmo, além do risco da cruz e da morte.
A vida que se entrega pela causa do Reino não se perde, mas se multiplica em vida aos irmãos. Conseguir isso, só é possível quando temos Deus e o próximo como prioridades. Do contrário, caímos na tentação de completar nossa vida com consumo, luxo, poder e riqueza que satisfazem nosso ego, mas nunca o profundo do nosso coração.
De que vale ganhar o mundo todo se perdemos o essencial da vida? É importante voltar a definir quais são as prioridades em nossa vida, e a maneira como podemos construir o futuro de nossas famílias e nossos povos sobre a rocha e não sobre a fragilidade da areia. Ganhamos o mundo praticando a Palavra de Deus.

4 - Renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me - José Salviano

"Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me"

O que significa  renuncie-se a si mesmo?    Significa não ser egoísta priorizando a sua vontade, mais sim a vontade do Pai. Significa dizer não para o seu corpo para poder receber o corpo e o sangue de Cristo menos indignamente. É entregar a sua vida para seguir e mostrar aos demais, o verdadeiro caminho verdade e vida. É a vida do sacerdote. Ele renuncia a si mesmo, doando-se pela causa do reino de Deus, e grande será sua recompensa no céu.
E o que significa tomar uma cruz e seguir Jesus?  Nossa vida é rodeada de cruzes, as quais nem sempre as tomamos, nem sempre as assumimos, nem sempre aceitamos. É um paraplégico ou deficiente visual na nossa família, é o barulho e outros incômodos dos nossos vizinhos, é um filho ou filha que aprontou alguma, ou alguma pessoa no trabalho ou da família que nos maltrata, etc. São várias cruzes que temos de carregar, para poder seguir Jesus. Até mesmo carregamos tais cruzes, mais reclamando, xingando blasfemando. Sim. É  blasfêmia maldizer as nossas cruzes, por que elas fazem parte do nosso viver. São permitidas por Deus por que precisamos delas, pode ser para nos purificar, para nos completar, ou para baixar a nossa crista de arrogância, ou mesmo porque as merecemos, pelo mau uso que fizemos da nossa liberdade. Em vez de xingar  ou amaldiçoar as suas cruzes, reze com força e peça a Deus o perdão dos seus pecados, para que você possa merecer a redução do peso delas.  Ah! Não se esqueça de oferecer todo dia o sofrimento decorrente das suas cruzes, em perdão dos seus pecados. Não existe um viver sem cruzes. Todos as temos. E só Jesus pode nos ajudar a atenuar o peso delas. Sabe como? Procurando fixar a nossa mente mais nas coisas agradáveis da nossa vida para esquecer um pouco as nossas cruzes. Se ficarmos só pensando no sofrimento das nossas cruzes ficarmos por demais infelizes. Lembre-se do que Jesus disse: "Meu fardo é leve..." Já reparou que ao contrário de um velório, em uma festa a gente foge quase que totalmente das nossas cruzes? Divertimos, sorrimos, dançamos, e nem pensamos nas cruzes. Nos dias de Natal e Ano Novo também. Comemos, bebemos, nos abraçamos, e não pensamos em coisas ruins. Depois voltamos a "vaca fria"  do nosso dia a dia para nos atormentar com o nosso pensamento dominante estacionado no peso das nossas cruzes. Prezados irmãos: Vamos pedir a Deus paciência e forças para carregar as nossas cruzes. Releia esta meditação quando as suas cruzes parecerem pesadas demais.

5 - A paz de Deus, excede toda a inteligência -Alexandre Soledade

Bom dia!
Era uma vez… Amo quando Deus me inspira essas histórias…
Um homem muito inteligente resolveu sair a busca do conhecimento e de uma verdadeira razão para acreditar no ser humano. Procurou a explicação em vários livros, diversas religiões, no entanto ficava cada vez mais cético. Sua relação com Deus esfriava a cada dia.
Seguindo uma pista foi parar na África, seguindo outra amanheceu na China. Desbravou de norte a sul de leste a oeste, mas nada conseguia lhe convencer.
Certo dia, enquanto banhava seus pés numa praia no Oceano Pacífico, foi surpreendido com uma garrafa de vidro que flutuava no mar. Surpreso ficou ao ver que havia um bilhete dentro da garrafa e lá dizia: “no alto do Tibet, na montanha mais alta, lá encontrará a resposta da sua longa jornada pelo conhecimento”.
Não tendo nada a perder partiu…
Escalou cada encosta, conversou com cada monge e a resposta era sempre a mesma: “Sua busca termina se não desistir”.
Aquilo o irritava, mas conseguiu ultrapassar cada obstáculo que lhe fora apresentado até chegar numa ponte de madeira quebrada. Um precipício o separava do conhecimento.
Horas e horas se passaram e ele não conseguia encontrar uma solução que o levasse para o outro lado. Lembrou então do conselho que haviam lhe dado: “Sua busca termina se não desistir”.
Resolveu descer a montanha e buscar meios para consertar a ponte, mas um empecilho não programado aconteceu: Como conseguir tábuas, cordas, pregos, ferramentas se não tinha dinheiro e tão pouco sabia a língua local? A jornada parecia impossível de ser realizada e pior que isso como voltar e dizer aos amigos que não conseguiu chegar ao fim?
Precisou então engolir o orgulho e desistir. Ao descer o monte viu um homem que sofria em virtude do frio. Agoniando e clamando por socorro, ele lhe empresta uma das suas jaquetas, faz uma fogueira, um abrigo e tenta o possível para aquecê-lo.
No dia seguinte após uma longa e fria noite no Tibet, prepara um café da manhã para que o homem ganhe forças, mas nota que ele havia sumido. Que homem ingrato! Nem sequer agradeceu o meu tempo perdido! – pensou
Não querendo desistir por completo voltou ao precipício e lá encontrou o homem que salvou na note passada, consertando a ponte. Ao terminar o agradeceu pelo gesto heróico e partiu. Não pensou duas vezes atravessou a ponte e lá do outro lado encontrou um homem.
Perguntou: Fale-me bio senhor, pelo que vale lutar nessa vida, pois busco essa resposta há muito tempo?
O homem então lhe disse:
- Todos os dias, vem alguém aqui e me faz essa pergunta e eu lhe proponho que volte, destrua a ponte e fique esperando, pois misteriosamente Deus lhe enviará um anjo quando mais precisar. Um anjo que precisará engolir o orgulho para descer ou desistir de algo fútil, para então salvar sua vida. Esse anjo, para te salvar, terá que se importar com seu sofrimento, cuidar dos seus ferimentos e em troca você construirá uma nova ponte para que ele chegue até aqui!
Entendem o sentido?
“(…) E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus. Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos. O que aprendestes, recebestes, ouvistes e observastes em mim, isto praticai, e o Deus da paz estará convosco”. (Filipenses 4, 7-9)
Voltamos então a refletir que o ultimo degrau até o cume é descer do monte. Descer para subir? Sim, como o próprio evangelho de hoje nos orienta a renegar a si mesmo (nossos interesses, nossas ambições, nosso querer) sempre em prol de algo maior que seria a vontade de Deus e o bem estar daquele que esta ao meu lado. O que adianta almejar conquistar a santidade sem lutar para que outros a conseguissem? “(…) O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira”?
A santidade não advém de um ato egoísta e sim do altruísmo. A conversão é individual, mas a santidade vem do relacionamento com os irmãos e dentre eles meus familiares, amigos, trabalho, escola, (…). Ser santo na igreja é fácil, mas o que me credencia ao cume são os gestos que tenho e o desejo de ver isso realmente acontecer.
Todos temos em nossos pensamentos pessoas que desejávamos que estivesse aqui neste estágio da subida. Sabemos também que algumas já estão em pontos mais altos e não mais estranharemos ao vê-las descendo para nos levantar.
A conversão ou mudança daqueles que gostamos inicia nele quando ouvem o chamado do pastor. Às vezes somente nas lágrimas que conseguimos fazer o silencio necessário para ouvi-Lo. Mesmo assim, fadigados pelo peso da nossa cruz, devemos descer para vê-lo subir. Mas cuidado! Descer não significa voltar a pecar, pois algumas pessoas, no desejo de apressar o tempo, acabam voltando a uma vida que já tinham abandonado na base da montanha (Romanos 6 ).
Bom fim de semana e um abençoado DOMINGO
Um imenso abraço fraterno.
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 09/08/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Ser Discípulo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Este evangelho é sequência de Mateus 16,13 – 23, refletido ontem, onde o Apóstolo Pedro deu aquela resposta linda e maravilhosa e que mereceu de Jesus um belo elogio, Pedro é um homem iluminado por Deus e por isso deu aquela resposta tão verdadeira e reveladora que culminou com a sua nomeação para ser o Chefe dos Apóstolos e da sua Igreja, ponto de ligação entre o Céu e a Terra.
Estaria tudo lindo e maravilhoso para os discípulos se a história parasse por aí, porém, Jesus retoma as lições para a prova final dos seus discípulos. A pedagogia de Jesus é perfeita, parece que o Grupo, representado por Pedro, entendeu uma parte da lição, sobre a sua identidade Messiânica, e agora é preciso avançar com as lições, subir para outro nível aproveitando o momento.
Eles já sabem quem é Jesus, ele é o Cristo, o Filho de Deus vivo, portanto, o Messias esperado. Haviam sido aprovados na primeira avaliação. Agora Jesus começa a lição mais difícil: revelar a eles como é que ele iria realizar a sua obra de Salvação. Eu imagino a cara dos discípulos durante essa “aula” com o maior de todos os Mestres...
O Discipulado implica em renúncia a si mesmo, e aceitação da cruz. Mais do que isso, o discipulado implica em um “Perder”. Eis aí três palavras proibidas nos dias de hoje: Renúncia a si mesmo, aceitar a cruz, e perder... Diante da expectativa de um Messias arrasador, vitorioso e implacável com os seus inimigos, essa lição nova foi um balde de água fria em cima dos discípulos. O mesmo acontece para quem sonha com num Cristianismo sem sacrifícios e renúncias, sem calvário e sem cruz, parece que o homem dos nossos tempos tornou-se especialista em arrancar Jesus da cruz, só se quer a glória e o poder Divino, mas calvário e cruz, todo mundo quer BEM... Longe...
É bom compreendermos que Jesus não está incentivando uma religião alienadora, vivida de maneira angelical, e que despreza as coisas desse mundo. Nem é um incentivo para que o homem busque o sofrimento, pois Deus não é masoquista. O sofrimento é consequência do Amor. Quem ama verdadeiramente as pessoas, sofre com elas e por elas. Por acaso não sofre uma Mãe que vê o seu Filho envolvido nas drogas ou na delinquência?  Esposa traída, mas que ama o seu marido e quer ficar ao seu lado? O Filho que tem um Pai alcoólatra... Em todos esses casos, quem ama de verdade não arreda pé, não abandona o barco, não deixa a pessoa entregue a própria sorte, mas luta, sofre, chora com o outro.
Assim Jesus age para nos dar a Salvação. Não desistiu mesmo quando percebeu que acabaria sozinho, traído e negado pelos amigos, pela comunidade, que deveria ser a primeira a reconhecê-lo e apoiá-lo, pela família que o achava um Louco. Mas o seu Amor pela humanidade e a Fidelidade ao Pai, o levou a superar tudo isso.
O Nosso discipulado traz essas marcas da paixão do Senhor em nossa vida, são marcas que comprovam que a Fé é autêntica. A Cruz sempre será a nossa marca registrada, sinal de um Amor grandioso, belo, gratuito e incondicional. Esse é o caminho de Jesus por onde todos também caminhamos, ou deveríamos caminhar...

2. Que adianta ganhar o mundo?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

No seguimento de Jesus o decisivo não está nos cargos, funções ou títulos. Está no discipulado. Para o discípulo se usa o verbo seguir. Siga-me, venha comigo, com a sua cruz. Negue-se a si mesmo. Não se vai atrás de Jesus com projetos pessoais, com afirmação de personalidade, com bens, vontade própria e muitos laços afetivos. Negar a si mesmo e tomar a cruz significa caminhar com liberdade, sem apego à própria vida para não perdê-la. Descobrir em que Jesus crê e entregar o próprio ser em suas mãos é resultado de uma experiência concedida de graça ao discípulo fiel. Depois vem o resto. Diante do principal, tudo o mais se torna secundário. Na tentação do deserto, o demônio ofereceu o mundo todo em troca da vida do homem Jesus. Para ter a vida de Jesus o demônio lhe daria tudo, porque o demônio valoriza a vida. Que poderá alguém dar em troca da própria vida? Se perdermos a vida por causa de Cristo, então nós a encontraremos. Que se perca esta vida por uma renúncia total para que a recuperemos quando o Senhor vier na glória do Pai. “Ditoso o coração enamorado que só em Deus coloca o pensamento e vive até de si mesmo descuidado.”

HOMILIA DIÁRIA

Não fuja da sua cruz, abrace-a

É quando a cruz pesa que o Senhor está conosco, está nos dando forças para carregá-la. Não fuja da sua cruz, abrace-a.

E Jesus disse aos apóstolos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la” (Mt 16,24-25).

Nós já ouvimos isso tantas vezes do coração de Jesus, mas cada vez que escutamos isso, precisa ser novo para nós, porque, muitas vezes, desanimamos com a nossa cruz e dizemos: “Senhor, a cruz é muito pesada e eu não vou dar conta”.
Até creio que, se for sozinho, você não dará conta. Creio que sozinho, muitas vezes, a cruz de cada um se torna pesada e insuportável, por isso temos vontade de abandoná-la, renunciá-la, correr dela, desprezá-la, mas é ela que nos salva.
Mas que cruz é essa? Ela não representa simplesmente as coisas ruins; ao contrário, a cruz é sinal de salvação, não de maldição; é sinal de bênção e significa abraçar as condições de vida que temos com todo amor do nosso coração.
Muitas vezes, para a mãe, para a família, para o marido, para os filhos ela se torna um peso – são as dificuldades de criar os filhos, a dificuldade de vê-los doentes, de ver um filho que nasceu com essa ou com aquela deficiência. Muitas vezes, são dolorosas as condições de vida que passamos, as dificuldades que enfrentamos, as aflições que nos visitam em cada situação. Quando vemos a cruz pesar, pensamos que Deus se esqueceu de nós, mas é quando a cruz pesa que o Senhor está conosco, está nos dando forças para carregá-la. Não fuja da sua cruz, abrace-a.
Quero orar com você, pedir que o Senhor lhe dê forças: “Dai forças a cada um de nós, meu Pai. Senhor nosso Deus, olhai para nossas fraquezas, olhai para as dificuldades que nós temos de suportar nas situações da vida. Sim, meu Pai, tenha misericórdia de nós, misericórdia de todas as vezes que ficamos impacientes, que perdemos as estribeiras, das vezes que perdemos até a nossa fé, porque não conseguimos ser firmes diante das situações contrárias que acontecem em nossa vida. Ajude-nos, Senhor, a não desanimar, a carregar, com mais firmeza e determinação, a nossa cruz de cada dia. Nós queremos segui-Lo, queremos renunciar o nosso ego, a nossa vontade própria para nos tornarmos, cada dia mais, Seus discípulos”.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/08/2013

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a amar. Queremos viver fazendo o bem a todos, ocupados com o serviço aos irmãos e esquecidos de nossos problemas pessoais. Tira dos corações o interesse por lucros e vantagens, e coloca neles a vontade de ajudar. Dá-nos força para seguirmos o Caminho do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/08/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a amar. Queremos viver fazendo o bem a todos, ocupados com o serviço aos irmãos e esquecidos de nossos problemas pessoais. Tira dos nossos corações o interesse por lucros e vantagens, e coloca neles a vontade de ajudar. Dá-nos força para seguir o Caminho do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.