quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

LITURGIA DAS HORAS

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Oração desta Hora

Terço - Mistérios Dolorosos - Terça-feira e Sexta-Feira.


Terço do Rosário: Mistérios Dolorosos 


Santo Inácio (Bispo de Antioquia, Mártir) - 1 de fevereiro

Santo Inácio (Bispo de Antioquia, Mártir)

Chamado Teóforo, "aquele que leva Deus", provavelmente foi um convertido, discípulo de São João Evangelista. Logo, por ordem de São Pedro e São Paulo, sucedeu São Evódio como Bispo de Antioquia por aproximadamente quarenta anos, sendo um pastor exemplar.

Santa Ana Michelotti - 1 de fevereiro

Santa Ana Michelotti 
A beata Ana Michelotti ficou mais conhecida com o nome de Irmã Joana Francisca da Visitação, fundadora das pequenas Servas do Sagrado Coração de Jesus para os doentes pobres. Nas ceu em Annecy (Alta Sabóia, França), filha de pai piemontês e de mãe saboiana, em 29-8-1843. Ainda menina, conheceu o sofrimento por causa de uma doença e também a pobreza por causa da morte prematura do pai. Em 1858 se transferiu com a mãe e o irmão Antônio para Almese (Turim, Itália), junto dos parentes paternos.

Santa Veridiana - 1 de Fevereiro



Santa VeridianaNasceu em Florença, em 1182, numa família nobre que respeitava as opções de Veridiana com relação a Deus. Ela trabalhou com um tio comerciante e o ajudou a administrar seus negócios, mas percebeu que sua vocação era muito mais do que administrar; era deixar que o próprio Deus cuidasse dela e de sua história.

Jovem de oração, de penitência e contemplação, priorizou a vontade do Senhor, por isso chegou a um ponto em que deixou tudo para seguir a vontade de Deus, trabalhando e servindo-O por meio dos pobres e peregrinos.

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 01/02/2013

Ano C


Marcos 4,26-34

Comentário do Evangelho

A dinâmica do crescimento

Trata-se de duas parábolas do Reino (vv. 26-29 e 30-32). O Reino de Deus resiste a qualquer definição, por isso, a parábola ou comparação é a melhor forma de fazê-lo ser compreendido, ou de se abrir ao seu mistério. A primeira parábola, própria a Marcos, apresenta, podemos dizer, a exigência de uma dupla atitude: lançar a semente na terra e esperar. O Reino de Deus exige empenho de semear, isto é, de tornar presente no mundo a realidade do mistério de Deus, e, ao mesmo tempo, confiança, pois a semente é portadora do dinamismo do seu próprio crescimento, o que exige tempo. A parábola do grão de mostarda, por sua vez, apresenta um contraste entre a pequenez da semente semeada e o arbusto que se torna depois. Também nessa parábola há um convite à confiança e à esperança. A conclusão do discurso (vv. 33-34) distingue dois grupos, a multidão e os discípulos. Um e outro grupo dependem de Jesus para compreender o mistério do Reino de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Vivendo a Palavra

O Mestre, para ser compreendido por todos, perguntava-se com que parábola poderia comparar o Reino de Deus. E nós, a quem cabe hoje a missão de dar ao mundo a Boa Notícia do mesmo Reino, temos nos preocupado em adequar nossa linguagem à compreensão dos irmãos? Falamos com a nossa vida?
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Muitas vezes tentamos explicar a realidade do Reino de Deus de uma forma muito complicada, repleta de elaborações doutrinais e de palavras com significados bem específicos que exigem dicionários e conhecimentos específicos em várias ciências para a sua compreensão. Jesus não age assim. Ele procura revelar as verdades do Reino de forma muito simples, compreensível para todas as pessoas, para que os simples e humildes possam acolher a proposta divina e dar a sua adesão a esta proposta sem desanimar diante de dificuldades teóricas e científicas.
http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php?mes=2&ano=2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. O REINO É OBRA DE DEUS!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nos meus tempos de criança na Vila Albertina, aqui na minha cidade de Votorantim,  lembro-me que quando a antiga casa da família Develis foi demolida, para dar lugar a uma construção mais ampla e arrojada, costumávamos conversar com um servente de pedreiro que trabalhava na obra, e a pergunta era sempre a mesma “O que vão construir nesse lugar?”. Ele respondia que era uma casa bem maior do que a que fora demolida, e quando perguntávamos quando ela ficaria pronta, se seria bonita e luxuosa, como a gente pensava, o servente desconversava “olha, sei que é uma casa, mas sou apenas um servente, só o mestre de obras que conhece o projeto, saberia dizer. A gente apenas obedece e vai executando o serviço do jeito que ele pede, e só no final, quando tudo estiver pronto e acabado, é que teremos ideia, daquilo que ajudamos a construir”.

O evangelho de hoje ajuda a desfazer esse equívoco, que é o da gente querer ser Mestre de Obras no Reino de Deus. Na minha caminhada de igreja já vi um pouco de tudo, conheci pessoas que se apresentavam como Engenheiros do Reino de Deus, com planos mirabolantes de ideologias humanas, belíssimas por sinal, mas achando que isso era o reino , grupos que desenvolveram uma espiritualidade muito forte e rigorosa, pensando que isso era o reino. E não faltam também os que inventam Doutrinas religiosas afirmando que se as mesmas não forem seguidas, o reino não acontecerá, e vem uma linha mais tradicional de ser igreja, outro mais clássico e institucional, outro mais liberal e até ensinamentos totalmente contrários ao cristianismo, onde o pregador “jura de pé junto” que está anunciando a Verdade, porque fala em nome de Jesus.

Vi questionamentos até cômicos: será que Deus é Socialista, Marxista, ou tende mais para o Neoliberalismo? Provavelmente não faltou quem pensasse em filiar Jesus Cristo ao seu partido político, aliás, pregação política em nome dele é o que não falta. Confesso que nos anos 80 eu passei por um drama de consciência muito grande ,quando diziam que a gente não podia ficar em cima do muro, tinha que se definir ou pela direita ou pela esquerda. Surgiram novas igrejas e religiões que parecem mesmo ter procuração do Senhor, para falar do reino e do seu evangelho. Essa é uma realidade que não se pode ignorar, Jesus mesmo falou “muitos virão em meu nome dizendo: o Messias está aqui, o Reino está aqui, O Senhor já está voltando!” Nunca vi tanta bobagem junta! As igrejas cristãs anunciam o reino e são um sinal dele, entretanto o Dono do Projeto é Jesus Cristo, que vai fazendo o reino acontecer, independente de qualquer ideologia humana, política, social ou religiosa.

É a primeira parábola do evangelho, onde tanto faz o homem dormir ou ficar acordado, a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. Podemos dizer que Jesus, não só é o semeador, como também a própria semente. O seu projeto, que se consolidou na cruz do calvário, parece ter sido um grande fracasso, até para os seus seguidores fiéis, foi muito difícil acreditar que o Reino que ele tanto falava, fosse vingar e dar certo, pois humanamente falando, o sistema religioso o havia desmascarado, o Nazareno parecia tão perigoso, pela liderança que exercia, pelos ensinamentos revolucionários que pregava, entretanto, a morte infame, vergonhosa e humilhante o havia calado para sempre. Ninguém diria que aquela pequenina semente, esmagada no calvário e depois escondida no sepulcro, fosse brotar e viria a se transformar na maior de todas as árvores.

As palavras de Jesus nesse evangelho querem nos transmitir confiança na sua ação Divina, e isso parece algo difícil e desafiador para todos nós, é difícil acreditar no Reino, quando olhamos ao redor e só vemos o caos do pecado dominando o ser humano, é verdade que há pessoas que acreditam em um futuro melhor e o ajudam a construir no presente, mas a grande maioria não crê em mais nada, “não há igreja que seja boa, todas são pecadoras e eu não vou em nenhuma delas”, “não quero saber de política, pois não existe político honesto, eu não acredito em mais ninguém e não voto em ninguém, pode ser até da comunidade”, e assim, há os que não acreditam mais no casamento, na família, nas instituições, está tudo irremediavelmente perdido. Qualquer pessoa pode pensar, falar e até agir desta forma, mas nós cristãos não! Pois estaríamos negando o reino que Jesus plantou no coração do homem, estaríamos duvidando do seu poder de fazer germinar essa semente, estaríamos desconfiando que a sua graça não serve para nada, e o que é pior, estaríamos achando que o poder das forças do mal, presente na sociedade, é muito maior do que a Salvação, a graça e a redenção que Jesus realizou a nosso favor e nesse caso, participar da Santa Missa seria fazer memória desse grande fracasso que é o Cristianismo, impotente para transformar o coração humano.

De quem somos discípulos e testemunhas afinal? De Jesus de Nazaré e do seu Reino, que está acontecendo misteriosamente e irá levar os homens de Boa Vontade á sua plenitude, ou dos projetos megalomaníacos do homem da modernidade, que insiste em construir um reino Antropocêntrico, deixando Deus em um segundo plano? E aqui retomo aquele hino que me provocava calafrios nos anos 80 : Hei você, de que lado está você?

2. A dinâmica do crescimento
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tuas parábolas.

3. A DINÂMICA DO REINO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Umas das limitações do discípulo consiste em não respeitar a dinâmica própria do Reino. E querer fazê-lo crescer e dar frutos num ritmo diferente daquele querido por Deus. A impaciência do discípulo pode colocar em risco a eficácia do Reino. Quem não gostaria de ver a justiça reinar, no mundo inteiro, de uma hora para outra? Quem não ficaria contente se a pobreza e a miséria fossem erradicadas num passe de mágica? Quem não exultaria vendo a superação imediata de todo tipo de exclusão, violência e falta de solidariedade?

Estes frutos do Reino, contudo, vão se produzindo de modo escondido, em pequenos gestos e projetos bem simples, sem que ninguém se dê conta. O discípulo tem sensibilidade para perceber a sementinha do Reino medrando nos lugares mais estranhos e de maneiras não convencionais. E reconhece aí a ação providente do Pai.

O discípulo impaciente se desespera pela lentidão das coisas, tornando-se insensível para a presença efetiva do Reino ao seu redor. Ele aplica ao Reino seus cálculos mundanos e exige dele a eficácia característica dos projetos humano. E se decepciona por não poder apressar o ritmo da implantação do Reino.

A construção do Reino se dá pela conjugação da ação divina e da ação humana. Basta que o discípulo faça sua parte. O resto fica por conta de Deus.
Oração
Senhor Jesus, que eu seja capaz de perceber o dinamismo do Reino, frutificando de maneira discreta nos meandros da história humana.
http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d6

O Reino de Deus é uma realidade que não se pode ignorar

Postado por: homilia

fevereiro 1st, 2013


A semente que germina e cresce por si mesma exprime a ação de Deus que comunica amor e vida a todos, suplantando os poderosos deste mundo que semeiam a fome e a morte. A segunda parábola, da inexpressiva semente que se transforma em uma árvore acolhedora dos pássaros, exprime que a fé dos discípulos, desprezível diante do mundo, pode gerar o mundo novo de fraternidade e paz. A prática e o ensinamento de Jesus são caminho e luz.
Marcos mostra Jesus como Mestre do Reino ensinando às multidões desde a barca de Pedro (4,1). Seu ensinamento é na base de parábolas ou exemplos. A parábola é uma narração que sob o aspecto de uma comparação, está destinada a ilustrar o sentido de um ensino religioso. Quando todos os detalhes têm um sentido e significado real, a parábola se transforma em alegoria. Como em Jo 10,1-16, no caso do Bom Pastor.
No Antigo Testamento, as parábolas são escassas, um exemplo é 2 Sm 12, 1-4 em que Natã dá a conhecer seu crime a Davi. Porém, no Novo Testamento, Jesus usa frequentemente as parábolas – especialmente como parte de seu ensinamento sobre o Reino dos Céus – para iluminar certos aspectos do mesmo.
No dia de hoje temos duas pequenas parábolas, a primeira própria  de Marcos e a segunda compartilhada por Mateus (13, 21) e Lucas (13, 18). Na parábola da semente, Jesus indica que o Reino tem uma força intrínseca que independe dos trabalhadores. Na segunda parábola que o Reino, “minúsculo” no tempo de Jesus, expandir-se-á de modo a se estender pelo mundo inteiro. Vejamos versículo por versículo as palavras de Jesus.
“E dizia: assim é o Reino do Deus, como se um homem lançasse a semente sobre a terra”(v. 26). Que significa “Reino de Deus”? No Antigo Testamento, Javé, o Deus de Israel, era o verdadeiro Rei e seu Reino abrangia todo o Universo. Os juízes eram praticamente os seus representantes. Por isso, o seu profeta Samuel, último juiz, escutou estas palavras: “Não é a ti que te rejeitam, mas a mim, porque não querem mais que eu reine sobre eles” (I Sm 8, 7). A partir de Davi o Reino de Deus tem como representante um rei humano, mas a experiência terminou em fracasso, e o Reino de Deus acabou por ser um reino futuro, escatológico e transcendente, como sendo Deus mesmo o que seria ou escolheria o novo rei. Esse Reino está chegando e tem seu representante na pessoa de Jesus e dos apóstolos. Nada tem de material ou geográfico, e é formado pelos que aceitam Jesus como Senhor, Caminho, Verdade e Vida. Por isso, dirá Jesus que o Reino está dentro de vocês. A Igreja fundada por Jesus é a parte visível desse Reino, que não é como os do mundo, mas tem sua base em servir e não em ser servido (Lc 22, 27). O oposto do amor – que é serviço no Reino – é o amor ao dinheiro (Mt 6, 24), de modo que podemos afirmar que o dinheiro é o verdadeiro deus deste mundo. A primeira comparação que revela como atua o Reino é esta parábola de Jesus, facilmente entendida como tipo, e que finalmente veremos como protótipo nas observações.
“E durma e se levante noite e dia; e a semente germine e cresça de um modo que ele não tem conhecido” (v. 27). É importante unir este versículo ao anterior para obter o sentido completo da parábola. O agricultor faz sua vida independente e a semente nasce e cresce sem ter nada que ver com o agricultor, fora o fato de ser semeada por ele no início. Deste modo, Paulo pode afirmar: “Eu plantei, Apolo regou; mas era Deus quem fazia crescer. Aquele que planta nada é; aquele que rega nada é; mas importa somente Deus, que dá o crescimento” (1 Cor 3, 6-7). Assim, a continuação dirá Jesus: “Pois por si mesma a terra frutifica primeiramente a erva, depois a espiga, depois o trigo pleno na espiga” (v. 28).
“Quando porém, tiver aparecido o fruto, rapidamente ele envia a foice porque tem aparecido a ceifa” (v. 29). Não há nada a comentar a não ser o trabalho do agricultor. Vemos como este trabalho se reduz a semear e ceifar. A terra e a semente fazem o resto.
“E dizia: a que compararíamos o Reino do Deus , ou em que parábola o assemelharíamos?”(v. 30). Parece que Jesus medita antes de afirmar ou escolhe uma comparação apropriada. Seu estilo é de chamar a atenção dos ouvintes, um simples recurso oratório que indica por outra parte uma memória viva dos ouvintes e não uma posterior reconstrução. É possível que estas palavras formem parte do método de ensino de Jesus.
“Como com a semente da mostarda, a qual quando sendo semeada na  terra é a menor de todas as sementes sobre a terra” (v. 31). A mostarda é uma planta da família da couve ou repolho, de grandes folhas, flores amarelas e pequenas sementes, que tem duas espécies principais: branca e preta. A branca chega até atingir 1,2 m de altura e a preta pode chegar até 3m e 4 m de altura. A preta é comum nas margens do lago de Tiberíades e seu tronco se torna lenhoso. Por isso, os árabes falam de “árvores” de mostarda. Esta variedade só cresce ao longo do lago e nas margens do Jordão. Os pintassilgos, gulosos de suas sementes, chegam em bandos para pousar nos seus galhos e comer os grãos. As sementes não são as menores entre as conhecidas, mas parece que eram modelo, na época, de coisas insignificantes.
A mais comum é a branca (não tão ardente como a preta), precisamente por sua maior facilidade em recolher os frutos. “E quando está semeada surge e se torna maior do que todas as hortaliças e produz galhos grandes de modo que podem, sob sua sombra, as aves do céu habitar” (v. 32).
“E com muitas parábolas semelhantes falava a eles a palavra do modo que podiam ouvir”(v. 33). Os discípulos tinham ocasião de saber o significado verdadeiro das comparações, por vezes não muito claras para o ouvinte em geral. O caso mais evidente é o do semeador e os diversos terrenos em que a semente cai. O público em geral podia ficar com a ideia de que a semente da Palavra era recebida de formas mui diversas pelos ouvintes, mas a razão destas diferenças só era explicada aos que, interessados, perguntaram junto aos Doze pela explicação da mesma (Mc 4, 13-20). O encontro com a Palavra é um dom de Deus, mas a resposta à mesma depende da vontade e do interesse de cada um. A explicação correspondente sempre a receberá quem esteja interessado em saber a verdade.
Na primeira destas parábolas de hoje temos a exposição de como o Reino se expande com uma força que não depende dos homens, mas do próprio Deus. Poderíamos dizer que descreve a força interna do Reino.
Na segunda parábola encontramos a visão externa do Reino. Seu crescimento seria espetacular desde um pequeno grupo insignificante – como é a semente da mostarda que se parece com a cabeça de um alfinete – até uma árvore que nada tem a invejar outras grandes árvores da Palestina.
Uma certeza é evidente: o Reino é uma realidade que não se pode ignorar. Em que consiste? Jesus não revela sua essência, mas devido ao nome estamos inclinados a afirmar que o Reino como nova instituição é uma irrupção da presença de Deus na história humana, que seria uma revolução e uma conquista, não violenta mas interior do homem, e que deveria mudar a religião em primeiro lugar e as relações sociais em segundo termo.
Numa época em que revoluções externas e lutas pelo poder estavam unidas a uma teocracia religiosa era perigoso anunciar a natureza verdadeira do Reino. Daí que só as externas qualidades do Reino tenham sido descritas e de modo a não levantar reações violentas. O Reino sofrerá violências mas não será o violentador (Mt 11, 12).
Padre Bantu Mendonça
http://blog.cancaonova.com/homilia/2013/02/01/
Leitura Orante 

Mc 4,26-34 - O Reino de Deus é como...



Preparo-me para este momento, 
fazendo com todos os internautas,
a oração ao Espírito Santo:

A Vós, Espírito de verdade,
consagro a mente, a fantasia e a memória: 
iluminai-me.
Fazei-me conhecer Jesus Cristo
 e compreender o seu Evangelho. 
Amém.

1. Leitura (Verdade)
Faço a leitura lenta e atenta do texto da Palavra do dia: Mc 4,26-34.

Jesus disse:
- O Reino de Deus é como um homem que jogou  a semente na terra. Quer ele esteja acordado, quer esteja dormindo, ela brota e cresce, sem ele saber como isso acontece. É a própria terra que dá o seu fruto: primeiro aparece a planta, depois a espiga, e, mais tarde, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas ficam maduras, o homem começa a cortá-las com a foice, pois chegou o tempo da colheita.
Jesus continuou:
- Com o que podemos comparar o Reino de Deus? Que parábola podemos usar para isso? Ele é como uma semente de mostarda, que é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce muito até ficar a maior de todas as plantas. E os seus ramos são tão grandes, que os passarinhos fazem ninhos entre as suas folhas.
Assim, usando muitas parábolas como estas, Jesus falava ao povo de um modo que eles podiam entender. E só falava com eles usando parábolas, mas explicava tudo em particular aos discípulos.

Em um momento de silêncio, recordo o que li. São duas pequenas parábolas. Uma fala do processo como se desenvolve o Reino de Deus. Exige paciência. A outra é sobre o resultado de uma pequena boa semente. Fala de esperança.

2. Meditação (Caminho)
O que a Palavra diz para mim?
O que me dizem estas duas parábolas de Jesus Mestre?
 Atualizo a Palavra, ligando-a à minha vida. 

O "Reino de Deus está perto". Dentro de mim. 
Como se desenvolve? 
Como o cultivo?
 Já me sinto discípulo/a missionário/a?
 Sinto-me "abrigo" para outras pessoas que buscam o Reino de Deus? 
Lembro-me das palavras dos bispos na Conferência de Aparecida: "No seguimento de Jesus Cristo, aprendemos e praticamos as bem-aventuranças do Reino, o estilo de vida do próprio Jesus: seu amor e obediência filial ao Pai, sua compaixão entranhável frente à dor humana, sua proximidade aos pobres e aos pequenos, sua fidelidade à missão encomendada, seu amor serviçal até a doação de sua vida. Hoje, contemplamos a Jesus Cristo tal como os Evangelhos nos transmitiram para conhecer o que Ele fez e para discernir o que nós devemos fazer nas atuais circunstâncias." (DAp 139).

3. Oração(Vida) 
O que a Palavra me leva a dizer a Deus? 
Meu coração começa a bater em sintonia com o coração de Jesus. 
Vivo este momento em silêncio.
E oro:

Espírito Santo,
dai-me um coração grande e forte
para amar todos,
para servir a todos,
para sofrer por todos! ( Paulo VI)

4. Contemplação (Vida) 
Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim? 
Viverei este dia com olhar novo,"descobrindo" o Reino de Deus presente em cada situação, pessoa, dificuldade, alegria, realização, desafio, cultivando dentro de mim a paciência e a esperança. 
Por todos os internautas, para todas as pessoas, rezo com o apóstolo Paulo:
"Que o Senhor realize todos os desejos que vocês têm de fazer o bem" . (2Ts 1,11).

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 

Ir. Patrícia Silva, fsp
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx
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OUÇA O COMENTÁRIO DO
EVANGELHO DO DIPELAS PAULINAS
http://www.paulinas.org.br/media/biblia/musicas.asp?musica=20130201
Oração Final
Pai Santo, faze-nos testemunhas do teu Reino de Amor. Que nossas relações humanas falem de Ti e da tua Misericórdia; que elas transmitam aos companheiros de viagem a fé e a esperança na salvação que nos foi anunciada pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

LITURGIA DIÁRIA - 01/02/2013




Tema do Dia

Para a multidão Jesus só falava com parábolas...
A Carta lembra aos Hebreus os tempos difíceis do início da conversão: como eles foram perseguidos e foram corajosos. E os exorta à perseverança, agora que não tardará o dia da volta do Senhor Jesus. Situação que podemos pensar nos tempos atuais...
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/

Oração para antes de ler a Bíblia

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Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda 

e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame

 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por

 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores

se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos 

a vida eterna. Amém.


Verde. 6ª-feira da 3ª Semana Tempo Comum


Primeira leitura (Hebreus 10,32-39)
Sexta-Feira, 1 de Fevereiro de 2013 
3ª Semana Comum

Leitura da Carta aos Hebreus.

Irmãos, 32lembrai-vos dos primeiros dias, quando, apenas iluminados, suportastes longas e dolorosas lutas. 33Às vezes, éreis apresentados como espetáculo, debaixo de injúrias e tribulações; outras vezes, vos tornáveis solidários dos que assim eram tratados.
34Com efeito, participastes dos sofrimentos dos prisioneiros e aceitastes com alegria o confisco dos vossos bens, na certeza de possuir uma riqueza melhor e mais durável.35Não abandoneis, pois, a vossa coragem, que merece grande recompensa.
36De fato, precisais de perseverança para cumprir a vontade de Deus e alcançar o que ele prometeu. 37Porque ainda bem pouco tempo, e aquele que deve vir virá e não tardará. 38O meu justo viverá por causa de sua fidelidade, mas, se esmorecer, não encontrarei mais satisfação nele”. 39Nós não somos desertores, para a perdição. Somos homens da fé, para a salvação da alma.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 36)
Sexta-Feira, 1 de Fevereiro de 2013 
3ª Semana Comum


— A salvação de quem é justo vem de Deus!
— A salvação de quem é justo vem de Deus!

— Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e ele dará o que pedir teu coração.
— Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; confia nele, e com certeza ele agirá. Fará brilhar tua inocência como a luz, e o teu direito, como o sol do meio-dia.
— É o Senhor quem firma os passos dos mortais e dirige o caminhar dos que lhe agradam; mesmo se caem, não irão ficar prostrados, pois é o Senhor quem os sustenta pela mão.
— A salvação dos piedosos vem de Deus; ele os protege nos momentos de aflição. O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, defende-os e protege-os contra os ímpios, e os guarda porque nele confiaram.


Evangelho (Marcos 4,26-34)
Sexta-Feira, 1 de Fevereiro de 2013 
3ª Semana Comum



O Reino é como um grão de mostarda


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 26Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece.
28A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”.
30E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”.
33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia

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Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los  em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.


Os bispos na Conferência de Aparecida, disseram: (DAp 209)


BOM FIM DE SEMANA

BOM DIA! ESTOU ENVIANDO ESTE ANJO PÁRA QUE ELE TE PROTEJA E TE GUIE O DIA INTEIRO. PARA QUE SEU DIA SEJA ALEGRE E CHEIO DE PAZ!


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VOCÊ É BOM EM TOMAR DECISÕES?

Um grupo de crianças brinca
próximo a duas vias férreas,
uma das vias ainda está em
uso e a outra está desativada.

Apenas uma criança brinca na
via desativada, as outras na
via em operação.

O trem está vindo e você está
exatamente sobre aquele aparelho
que pode mudar o trem de uma
linha para outra.

Você pode fazer o trem mudar
seu curso para a pista
desativada e salvar a vida
da maioria das crianças.

Entretanto, isto significa que a
solitária criança que brinca na
via desativada será sacrificada.

Você deixaria o trem seguir seu caminho?

VOCÊ TEM QUE TOMAR UMA DECISÃO!
O TREM NÃO PARARÁ ESPERANDO POR VOCÊ!

A maioria das pessoas escolherão
desviar o trem e sacrificar só
uma criança.

Você pode ter pensado da mesma
forma, eu acho.

Exatamente, salvar a vida da
maioria das crianças à custa
de uma só criança é a decisão
mais racional que a
maioria das pessoas tomariam,
moralmente e emotivamente.

Mas, você pensou que a criança
que escolheu brincar na via
desativada foi a única que
tomou a decisão correta
de brincar num lugar seguro?

Não obstante, ela tem que ser
sacrificada por causa de seus
amigos ignorantes que escolheram
brincar onde estava o perigo.

Este tipo de dilema acontece
ao nosso redor todos os dias.

No escritório, na comunidade,
na política...

E especialmente numa sociedade
democrática, a minoria
freqüentemente é sacrificada
pelo interesse da maioria,
não importa quão tola ou ignorante
a maioria seja e nem a visão de
futuro e o conhecimento da minoria.

Além do mais,
se a via tinha sido desativada,
provavelmente não era segura.

Se você desviou o trem para a
outra via, colocou em risco a
vida de todos os passageiros.

E em sua tentativa de salvar
algumas crianças sacrificando
apenas uma,
você pode acabar sacrificando
centenas de pessoas.

Se estamos com nossas vidas cheias
de fortes decisões que precisam
ser tomadas, nós não podemos
esquecer que decisões apressadas
nem sempre levam ao lugar certo.

Lembre-se de que o que é correto
nem sempre é popular...
E o que é popular nem sempre é
correto.

E que todo mundo comete erros;
foi por isso que inventaram a
borracha e o apagador.

PAZ E LUZ PARA TODOS VOCÊS!!!

-:¦:- E -:¦:-

Um Dia Abençoado para todos!!

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FONTE: http://mensagensdiariaspravc.blogspot.com.br/2010/07/voce-e-bom-em-tomar-decisoes.html