domingo, 24 de abril de 2022

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LEITURA ORANTE DO DIA 24/04/2022



LEITURA ORANTE

Jo 20,19-31 - Meu Senhor e meu Deus! - Divina Misericórdia


Preparamo-nos para rezar a Palavra,
com a prece de São Tomás de Aquino:
Espírito Santo, Deus de amor,
concede-me:
uma inteligência que te conheça,
uma inquietação que te procure,
uma sabedoria que te encontre,
uma vida que te agrade,
uma perseverança que,
enfim, te possua. Amém.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente,   o texto: Jo 20,19-31, e observamos
pessoas, palavras, relações, lugares.
Naquele mesmo domingo, à tarde, os discípulos de Jesus estavam reunidos de portas trancadas, com medo dos líderes judeus. Então Jesus chegou, ficou no meio deles e disse:
— Que a paz esteja com vocês!
Em seguida lhes mostrou as suas mãos e o seu lado. E eles ficaram muito alegres ao verem o Senhor. Então Jesus disse de novo:
— Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.
Depois soprou sobre eles e disse:
— Recebam o Espírito Santo. Se vocês perdoarem os pecados de alguém, esses pecados são perdoados; mas, se não perdoarem, eles não são perdoados.
Jesus e Tomé
Acontece que Tomé, um dos discípulos, que era chamado de “o Gêmeo”, não estava com eles quando Jesus chegou. Então os outros discípulos disseram a Tomé:
— Nós vimos o Senhor!
Ele respondeu:
— Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, e não tocar ali com o meu dedo, e também se não puser a minha mão no lado dele, não vou crer!
Uma semana depois, os discípulos de Jesus estavam outra vez reunidos ali com as portas trancadas, e Tomé estava com eles. Jesus chegou, ficou no meio deles e disse:
— Que a paz esteja com vocês!
Em seguida disse a Tomé:
— Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas. Estenda a mão e ponha no meu lado. Pare de duvidar e creia!
Então Tomé exclamou:
— Meu Senhor e meu Deus!
— Você creu porque me viu? — disse Jesus. — Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!
Jesus fez diante dos discípulos muitos outros milagres que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele.
Refletindo
A comunidade reunida e unida com a presença do Senhor Ressuscitado se fortalece e cresce. Recebe o Espírito Santo e a missão. Tomé não está presente. Por isso tem dificuldade para crer. Não acredita no primeiro anúncio que os apóstolos fazem depois de estarem com o Senhor. Tomé diz, em outras palavras, que precisa ver para crer. Uma semana depois, todos estão reunidos e, desta vez, Tomé está também. O Ressuscitado o convida para tocar as chagas. É quando ele faz aquela bela oração: “Meu Senhor e meu Deus!” E Jesus diz: “ Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!” O Evangelho conclui dizendo sua finalidade: “para que crendo, tenham vida por meio de Jesus”.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Somos pessoas que marcamos presença na comunidade?
Por acaso, somos como Tomé? Precisamos ver para crer?
Crer a partir da dor?
Ou podemos tomar para nós, a afirmação de Jesus:
“Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!”
Meditando
Os bispos na V Conferência falaram muitas vezes da fé: O “irmão” de Jesus (cf. Jo 20,17) participa da vida do Ressuscitado, Filho do Pai celestial, porque Jesus e seu discípulo compartilham a mesma vida que procede do Pai: Jesus, por natureza (cf. Jo 5,26; 10,30) e o discípulo, por participação (cf. Jo 10,10). A consequência imediata deste tipo de vínculo é a condição de irmãos que os membros de sua comunidade adquirem.” (DAp 132).

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluímos,
com a oração de Santa Faustina:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, 
a Alma e a Divindade de vosso diletíssimo Filho,
Nosso Senhor Jesus Cristo,
em expiação dos nossos pecados e
dos pecados do mundo inteiro.
Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus
como fonte de misericórdia para nós: eu confio em Vós!

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos estar com a comunidade – família, grupo, Igreja, amigos – e descobrir juntos a presença de Jesus Ressuscitado em nosso meio, com a sua mensagem de paz!
Jesus, eu confio em vós!

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patricia Silva fsp

Palavra se fez carne - 24 de abril, 2º Domingo da Páscoa


24 de abril, 2º Domingo da Páscoa

- Hoje é dia 24 de Abril, 2º Domingo da Páscoa.

- O evangelho de hoje traz os discípulos com medo das autoridades dos judeus. Mais que as portas do recinto, eles estavam com o coração fechado. Quando nós fechamos a “porta do coração”, não percebemos sinais de ressurreição, não percebemos o Cristo ressuscitado, perto de nós. Os discípulos estavam com medo e, por isso, se trancaram. Mas Jesus não desiste e insiste com eles e conosco. Mesmo estando com as portas e os corações fechados, ele entra, se coloca no meio deles, desejando-lhes a paz. A paz é o primeiro desejo de Cristo depois da ressurreição. Peça ao Senhor que te ajude a ter o coração aberto e sem medo de acolher Jesus, o Cristo Ressuscitado.

- Escuta o Evangelho Segundo João, Capítulo 20, versículos 19 a 31:

Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e pondo-se no meio deles, disse: 'A paz esteja convosco'. Depois destas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Novamente, Jesus disse: 'A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio'. E depois de ter dito isto, soprou sobre eles e disse: 'Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos'. Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos contaram-lhe depois: 'Vimos o Senhor!'. Mas Tomé disse-lhes: 'Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei'. Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: 'A paz esteja convosco'. Depois disse a Tomé: 'Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel'. Tomé respondeu: 'Meu Senhor e meu Deus!' Jesus lhe disse: 'Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!' Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.

- Jesus depois de desejar a paz, mostra-lhes as mãos e o lado. Prova que é ele mesmo que está ali e não um fantasma. Ao reconhecerem Jesus, seus medos se dissiparam. Eles viram que não estavam sozinhos. Começava um novo tempo e eles seguiriam adiante na missão. Desejando a paz, Jesus os envia em missão. Oito dias depois Jesus se dirige a Tomé e pede que ele coloque as mãos nas suas chagas. Somente assim Tomé acreditou fazendo a sua bela profissão de fé, dizendo: “Meu Senhor e meu Deus’’. Diga você ao Senhor: Eu creio, mas aumentai a minha fé.

- Como está seu coração: fechado ou aberto ao Senhor Ressuscitado? O que fazer concretamente para acolher o Ressuscitado e testemunhá-lo na estrada da vida? Como você vence o medo de ser fiel a Cristo Senhor?

- Jesus lhe disse: ”Por que me viste, creste? Felizes os que não viram e creram!” Veja o que diz o trecho da música Toméde Davidson Silva:

Por muito tempo não acreditei
Me escondi, duvidei
Se tudo ao meu redor era ausência tua
Já não ouvia mais a tua voz
Só acreditarei se eu tocar
Teu lado aberto e sentir pulsar
A alegria dos que crêem em Ti
Poder ouvir tua voz dizendo-me
Põe aqui tua mão, torna-te um homem de fé
Toca o meu coração e o medo se vai
Eu voltei para ti, por tanto te amar, toca o meu
Coração, eu sou a tua paz

- Termina sua oração pedindo ao Senhor que lhe dê uma fé inabalável capaz de segui-lo fielmente, dando continuidade à sua missão anunciadora da Palavra de Deus, seu Reinado de Amor, Justiça e Paz.

- 0 Senhor te abençoe e te guarde.
O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja propício.
O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz.


Cristo deixou uma Igreja | (Jo 20, 19-3) #734- Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 24 de abr. de 2022

Mãe Maria | Dom Walmor – 24/04/2022


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 24 de abr. de 2022

A Voz do Pastor 24/04/2022 com o Cardeal Orani João Tempesta


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 21 de abr. de 2022

2º Domingo da Páscoa

Anúncio do Evangelho (Jo 20,19-31)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”.
20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.
21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”.
22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”.
24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!”
Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.
26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”.
27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”.
28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!”
29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
30Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia | O que significa acreditar sem ver? (2.º Domingo da Páscoa) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 23 de abr. de 2022

O Evangelho deste domingo lembra a figura de São Tomé e proclama “bem-aventurados os que creram sem ter visto”. A experiência desse apóstolo, que saiu de uma busca simplesmente sensível para a transcendência da fé, transitando da incredulidade à confissão da divindade de Cristo, deve servir-nos de exemplo em nossa caminhada espiritual. O que significa acreditar sem ver? Qual é, afinal, o “itinerário da fé”? Como ele se aplica concretamente à nossa vida eucarística? Descubra, na homilia deste 2.º Domingo da Páscoa, como é possível acreditar sem ter visto e, ao mesmo tempo, gozar “de uma alegria inefável e gloriosa”.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Jo 20,19-31 – 24/04/2022


Não tenha medo, pois Jesus está sempre ao seu lado!

Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: ‘A paz esteja convosco’. Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então, os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos contaram-lhe depois: ‘Vimos o Senhor!’. Mas Tomé disse-lhes: ‘Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei’” (João 20, 19-20; 24-25).


Meus irmãos e minhas irmãs, esta é a experiência pascal de contar a presença do Ressuscitado no nosso meio. Existe uma continuidade: Jesus nunca deixa de nos encontrar; de estar conosco. E a ressurreição, agora, é uma forma de experimentar a novidade da presença de Jesus; é uma nova forma de presença que eu e você também temos de nos habituar, assim como os discípulos tiveram de fazer.

O medo nunca é uma barreira para Jesus, pois Ele é capaz de atravessar tudo, a fim de estar ao seu lado

Ao longo desse tempo, sobretudo o tempo de pandemia, nós vivemos o chamado “distanciamento social”. Muitas vezes, por alguns momentos, estivemos fechados em nossas casas, com as portas fechadas e medo do coronavírus. Os discípulos também fizeram a experiência de um distanciamento social: estão fechados em suas casas por medo dos judeus; um distanciamento social provocado pelo medo. Porém, isso não foi uma barreira para Jesus, pois Ele atravessou as portas — porque, agora, com o Seu corpo glorioso, Ele não está mais submetido às leis deste mundo; às leis da matéria; às leis da física.
Certamente, nesse tempo em que nós também vivemos o distanciamento social, Jesus nunca esteve distante de nós; Ele sempre esteve presente em nossa vida, na nossa casa, nos nossos conflitos, nos nossos dramas. Ao contemplarmos esse Evangelho da presença de Jesus, ali, naquele lugar, nós também recordamos dessa presença de Jesus em todas as situações de nossa vida. Por isso, em qualquer situação do ser humano, Cristo, o Ressuscitado, quer se fazer presente e que levar a Sua paz, a verdadeira paz. A paz que não é um projeto pessoal, não é uma estratégia governamental, não é uma ideologia… A paz que é uma Pessoa, a paz é Jesus Cristo, Nosso Senhor Ressuscitado, vivo no meio de nós.
Ao aparecer aos seus discípulos e ao se colocar na vida de cada um de nós, Cristo acaba revelando uma das nossas maiores misérias: a nossa incredulidade. Porque, quando olhamos para o discípulo Tomé, nós também nos enxergamos: a incredulidade que, muitas vezes, toca aquilo que nós somos, pensamos e fazemos. E, a partir dessa incredulidade, nos comportamos, pois duvidamos da presença de Deus; da presença de Jesus; duvidamos que Ele padeceu tudo aquilo, que Ele foi morto e ressuscitou por amor a nós.
Hoje, que essa experiência da presença do Ressuscitado leve embora do nosso coração essa incredulidade, que nós nunca duvidemos que Jesus esteve sempre ao nosso lado e que Ele nunca nos abandona!
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 24/04/2022

ANO C


2º DOMINGO DA PÁSCOA

Domingo da Divina Misericórdia

Ano C - Branco

“Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” Jo 20,29

Jo 20,19-31

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Jesus ressuscitado está presente na comunidade, dando início à nova criação. Os cristãos sentem sua presença na ação do Espírito que os move à implantação do projeto de Deus na história. Neste Domingo da Misericórdia, celebramos a páscoa de Jesus, realizada em todas as pessoas e grupos que se empenham na promoção da paz.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Despontou o dia da salvação! A morte foi vencida! O Cordeiro ressuscitou! Para que o canto novo dos redimidos, ento- ado na liturgia, ecoe em todos os domingos e nos impulsione na fé, reconheçamos nossa fragili- dade e revistamo-nos da força do Ressuscitado.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Jesus ressuscitado está presente na comunidade, dando início à nova criação. Os cristãos sentem sua presença na ação do Espírito que os move à implantação do projeto de Deus na história. Neste Domingo da Misericórdia, celebramos a páscoa de Jesus, realizada em todas as pessoas e grupos que se empenham na promoção da paz.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, o anúncio da Páscoa do Senhor ainda ressoa em nossos corações. Deus mostrou sua infinita misericórdia quando, pela morte e ressurreição de seu Filho, devolveu- -nos a esperança da Vida Eterna. Foi no primeiro dia da semana, num domingo como este, que Ele entrou onde estavam reunidos os discípulos para lhes oferecer o dom da paz. Acolhamos o Senhor que nos reuniu, para novamente nos oferecer esse dom, e nos disponhamos a ser testemunhas de sua misericórdia no mundo e construtores da paz.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Jesus ressuscitado está presente na comunidade, dando início à nova criação. Os cristãos sentem sua presença na ação do Espírito que os move à implantação do projeto de Deus na história. Contudo, da comunidade se espera uma fé madura, que não exige sinais extraordinários para perceber Jesus nela. Agradecemos ao Pai pela vitória de Cristo sobre nossa morte, pecados e incredulidades. Acolhemos a presença do Ressuscitado na comunidade unida e suplicamos o sopro de seu Espírito para vencer nossos medos, animar nossa fé ainda tão frágil e nos fortalecer na missão de testemunhas da ressurreição. Neste Domingo da Misericórdia, celebramos a páscoa de Jesus, que se realiza em todas as pessoas e grupos que vivem e promovem a paz e a reconciliação. O Evangelho apresenta a aparição de Jesus ressuscitado num quadro "litúrgico". Os discípulos estão reunidos, no domingo à noite (dia da ressurreição) e novamente oito dias depois. Jesus apresenta-se com os sinais gloriosos da paixão; transmite-lhes, com seu Espírito, os dons pascais resumidos na paz, na reconciliação; confirma-lhes a fé e anuncia a bem-aventurança dos que creram sem tê-lo visto.
Fonte: NPD Brasil em 28/04/2019

TOMÉ ESTAVA COM ELES...

Por uma definição geral, comunidade pode ser um grupo de pessoas que têm alguma coisa em comum, e que por isso se reúnem. Sendo assim, as comunidades se reúnem segundo interesses ou motivações diferentes, e isso ajuda a fortalecer os vínculos entre os membros do grupo. Na comunidade as pessoas também desenvolvem ligações, partilham experiências de dor e alegria, falam da própria vida e dessa forma, ajudam e são ajudadas. Os laços criados na vivência em comunidade podem ser muito fortes e gerar sentimentos de fraternidade, como aqueles que se experimentam em família.
Jesus reuniu seus discípulos, chamando aqueles que ele quis para formar uma comunidade, relembrando as doze tribos de Israel. Ele caminhou com seus discípulos e enquanto caminhava foi ensinando e formando por palavras e gestos, aqueles que seriam enviados para a missão. A paixão do Senhor provocou um grande sofrimento nos discípulos, e por isso, com medo, eles se fecharam temendo pela própria vida. Mas a presença do Ressuscitado trouxe alegria e esperança à comunidade dos discípulos, que recebeu o Espirito Santo e partiu para anunciar a todos povos, fazendo discípulos e batizando.
A comunidade se torna então o ponto de referência para os discípulos, seja para fazer a experiência do discipulado, seja para o encontro com o Ressuscitado. Quando Jesus veio, depois da ressurreição, ele encontrou seus discípulos com medo, mas a sua presença e graça do Espírito renovou neles a esperança e a fé. Eles receberam a missão de anunciar e o primeiro anúncio foi feito a Tomé, que não estava com eles. Tomé colocou em dúvida aquele anuncio. Oito dias depois, quando a comunidade estava novamente reunida o Ressuscitado apareceu, e então, Tomé acreditou.
A comunidade, a Igreja, é o lugar da presença do Ressuscitado, e também foi a comunidade que recebeu a missão de fazer o anuncio da ressureição. No batismo a Igreja pergunta aos pais e padrinhos o que eles pedem para a criança, com esse diálogo tem início a transmissão da fé. Da Igreja recebemos a fé, e é na Igreja que alimentamos a nossa fé. Nossas dúvidas, medos, dores e angustias podem ser partilhados na comunidade de fé, também é aí que fazemos experiências de verdadeira alegria e que encontramos o sentido da vida. A comunidade é o lugar do encontro com o Ressuscitado e da reunião fraterna entre os irmãos.
Dom Devair Araújo da Fonseca
Bispo Auxiliar de São Paulo
Fonte: NPD Brasil em 28/04/2019

DEIXAR-SE TOCAR PELA MISERICÓRDIA...

“... Na narração que ouvimos, aparece um contraste evidente: por um lado, temos o medo dos discípulos, que fecham as portas da casa; por outro, a missão, por parte de Jesus, que os envia ao mundo para levarem o anúncio do perdão. O mesmo contraste pode verificar-se também em nós: uma luta interior entre o fechamento do coração e a chamada do amor para abrir as portas fechadas e sair de nós mesmos. Cristo, que por amor entrou nas portas fechadas do pecado, da morte e da mansão dos mortos, deseja entrar também em cada um para abrir de par em par as portas fechadas do coração. Ele que venceu, com a ressurreição, o medo e o temor que nos algemam, quer escancarar as nossas portas fechadas e enviar-nos. A estrada que o Mestre ressuscitado nos aponta é estrada de sentido único, segue-se apenas numa direção: sair de nós mesmos, sair para testemunhar a força sanadora do amor que nos conquistou. Muitas vezes vemos, diante de nós, uma humanidade ferida e assustada, que tem as cicatrizes do sofrimento e da incerteza.
Cada doença pode encontrar na misericórdia de Deus um auxílio eficaz. Com efeito, a sua misericórdia não se detém à distância: quer vir ao encontro de todas as pobrezas e libertar de tantas formas de escravidão que afligem o nosso mundo. Quer alcançar as feridas de cada um, para medicá-las. Ser apóstolos da misericórdia significa tocar e acariciar as suas chagas, presentes hoje também no corpo e na alma de muitos dos seus irmãos e irmãs. Ao cuidar destas chagas, professamos Jesus, tornamo-Lo presente e vivo; permitimos a outros que apalpem a sua misericórdia, e O reconheçam “Senhor e Deus” (cf. Jo 20, 28), como fez o apóstolo Tomé. Eis a missão que nos é confiada. Inúmeras pessoas pedem para ser escutadas e compreendidas. O Evangelho da misericórdia, que se deve anunciar e escrever na vida, procura pessoas com o coração paciente e aberto, «bons samaritanos» que conhecem a compaixão e o silêncio perante o mistério do irmão e da irmã; pede servos generosos e alegres, que amam gratuitamente sem nada pretender em troca.
“A paz esteja convosco!” (Jo 20, 21): é a saudação que Cristo leva aos seus discípulos; é a mesma paz que esperam os homens do nosso tempo. Não é uma paz negociada, nem a suspensão de algo errado: é a sua paz, a paz que brota do coração do Ressuscitado, a paz que venceu o pecado, a morte e o medo. É a paz que não divide, mas une; é a paz que não deixa sozinhos, mas faz-nos sentir acolhidos e amados; é a paz que sobrevive no sofrimento e faz florescer a esperança... ”
(Papa Francisco, Homilia de 3 de abril de 2016)
Fonte: NPD Brasil em 28/04/2019

Comentário do Evangelho

Como se chega à fé na ressurreição de Jesus Cristo?

A questão importante posta pelo evangelho deste domingo é a seguinte: como se chega à fé na ressurreição de Jesus Cristo? Há, no evangelho segundo João, no que concerne aos relatos da aparição do Ressuscitado, uma unidade de tempo: o primeiro dia da semana. O primeiro dia da semana é o primeiro dia da nova criação em Cristo, nosso Senhor; o dia em que a LUZ foi feita: “A luz brilha nas trevas” (Jo 1, 5). Todos os relatos da aparição do Senhor ressuscitado são uma catequese sobre a ressurreição. Eles apresentam didaticamente um itinerário através do qual se chega à fé na ressurreição de Jesus Cristo. São relatos que têm uma força simbólica evidente, isto é, eles extrapolam o tempo e o lugar de sua redação para ganhar uma validade permanente. A observação de que as portas do lugar onde os discípulos se encontravam estavam “fechadas” e que, mesmo assim, Jesus se colocou no meio deles, nos quer fazer compreender que a presença do Ressuscitado é de outra natureza, que não a física, o que exige para o reconhecimento da presença do Senhor não o exercício ótico, mas a abertura própria da fé. É no primeiro dia da semana, segundo o nosso texto, que o Espírito Santo é dado como sopro do Senhor (cf. v. 22). A ausência de Tomé e sua objeção para crer, e o relato da aparição do Ressuscitado a ele (vv. 26-28), é o que nos permite afirmar que a fé na ressurreição e no Ressuscitado é dada pela aceitação do testemunho: “Bem-aventurados os que não viram, e creram” (v. 29). É esta aceitação que permite ao discípulo, e a todos nós, experimentar os efeitos da ressurreição, qual seja, a paz e a alegria. Não há acesso imediato à ressurreição de Jesus Cristo, mas somente mediato, isto é, através do testemunho. Nesse sentido, a fé é eminentemente tradição.
Carlos Alberto Contieri, sj
Fonte: Paulinas em 07/04/2013

 Comentário ao Evangelho

«Recebei o Espírito Santo»

Os eventos pascais — a paixão, a morte e a ressurreição de Cristo — são também o tempo da nova vinda do Espírito Santo, como Paráclito e Espírito da verdade (Jo 14,16-17). Eles constituem o tempo do «novo princípio» da comunicação de Si mesmo da parte de Deus uno e trino à humanidade, no Espírito Santo, por obra de Cristo Redentor. Este novo princípio é a Redenção do mundo: «Com efeito, Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o Seu Filho unigênito». (Jo 3,16). Ao «dar» o Filho, no dom do Filho, já se exprime a essência mais profunda de Deus, o qual, sendo Amor, é uma fonte inexaurível de generosidade. No dom concedido pelo Filho completam-se a revelação e a prodigalidade do Amor eterno: o Espírito Santo, que nas profundezas imperscrutáveis da divindade é uma Pessoa-Dom, por obra do Filho, isto é, mediante o mistério pascal de Cristo, é dado de uma maneira nova aos Apóstolos e à Igreja e, por intermédio deles, à humanidade e ao mundo inteiro.
A expressão definitiva deste mistério surge no dia da Ressurreição. Neste dia, Jesus de Nazaré, «nascido da descendência de Davi segundo a carne» — como escreve o apóstolo São Paulo —, é «constituído Filho de Deus com todo o poder, segundo o Espírito de santificação, mediante a ressurreição dos mortos» (Rm 1,3-4).  Pode dizer-se, assim, que a «elevação» messiânica de Cristo no Espírito Santo atingiu o auge na Ressurreição, quando Ele Se revelou como Filho de Deus, «cheio de poder». E este poder, cujas fontes jorram da imperscrutável comunhão trinitária, manifesta-se, antes de mais nada, pelo duplo feito de Cristo Ressuscitado: realizar, por um lado, a promessa de Deus já expressa pela boca do Profeta: «Dar-vos-ei um coração novo. […] Porei dentro de vós um espírito novo, o Meu espírito»; (Ez 36,26-27), e cumprir, por outro lado, a Sua própria promessa, feita aos Apóstolos com estas palavras: «Quando Eu for, vo-Lo enviarei» (Jo 16,7). É Ele: o Espírito da verdade, o Paráclito enviado por Cristo Ressuscitado para nos transformar e fazer de nós a própria imagem do Ressuscitado.
Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Dominum et vivificantem» §2

Vivendo a Palavra

Aquele sopro de Jesus Ressuscitado sobre os Apóstolos chega até nós e nos inunda do Espírito Santo. A partir dele também nós somos mensageiros da Paz – a verdadeira Paz do Cristo – para ser proclamada a todos os peregrinos que caminham conosco nesta terra encantada que o Pai nos empresta para cuidado e desfrute.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/04/2013

VIVENDO A PALAVRA

Aquele sopro de Jesus Ressuscitado sobre os Apóstolos chega até nós e nos inunda do Espírito Santo. A partir dele também nós somos mensageiros da Luz, do Amor e da Paz – a verdadeira Paz do Cristo – que devem ser proclamados a todos os peregrinos que caminham conosco nesta terra encantada que o Pai nos empresta para que seja cuidada, desfrutada e partilhada.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/04/2019

Reflexão

MEU SENHOR E MEU DEUS!

A comunidade dos discípulos e discípulas de Jesus estava reunida. Estavam com medo dos perseguidores; apesar disso, estavam unidos e assim receberam Jesus vivo. Isso aconteceu com os primeiros cristãos, mas também acontece conosco hoje, por nossa fé. Recebemos a mensagem viva do evangelho por meio da Igreja, a comunidade dos seguidores de Jesus. O medo que sentimos não importa muito. Mais importante é o espírito de unidade.
Os discípulos e discípulas de Jesus estavam reunidos, com medo. Hoje em nossas comunidades também passamos por situações difíceis. No Brasil, talvez, a maioria das comunidades não tenham medo de se reunir, mas enfrentam outras dificuldades. Por exemplo, em muitos lugares é difícil reunir pessoas para a celebração. Graças a Deus, há sempre um pequeno grupo que leva as coisas para a frente, mas a grande maioria, ainda que seja católica, faz pouco pela comunidade. Mesmo assim, as comunidades continuam sendo espaço de encontro das pessoas com Jesus ressuscitado, onde os irmãos e irmãs se reúnem, escutam a Palavra e repartem o pão.
O evangelho de hoje também fala de Tomé, que, por ter estado fora da comunidade, não havia feito a experiência do Senhor ressuscitado e teve dificuldade de entender a mensagem de vida trazida por Jesus. Olhando para nossos dias, percebemos que, de fato, quem se põe fora da comunidade fica sem entender o que é mais importante na vida dos seguidores de Jesus. Todos nós, muitas vezes, nos colocamos fora da comunidade dos seguidores de Jesus. Quando? Todas as vezes que fazemos algo não para servir, mas para obter alguma vantagem ou simplesmente receber reconhecimento humano, estamos seguindo um caminho diferente daquele que Jesus, nosso mestre, nos ensinou. Quando reclamamos e não procuramos fazer a nossa parte, estamos nos afastando da mensagem de Jesus vivo. Se fizermos muitas coisas e não dedicarmos o tempo necessário à oração, estaremos pondo os pés fora da casa dos seguidores de Jesus.
Se cada pessoa fizer exame de consciência, vai perceber que nem sempre esteve cem por cento na comunidade dos seguidores de Jesus. Muitos desanimaram, perderam a fé, a esperança e deixaram de viver a caridade. Mas ninguém precisa se desesperar, pois, sempre que nos desencontramos com Jesus, ele vem novamente ao nosso encontro. O que ele espera de nós é que, com nosso coração e nossos gestos, possamos dizer como Tomé: Meu Senhor e meu Deus!
Claudiano Avelino dos Santos, ssp
Fonte: Paulus em 07/04/2013

Reflexão

Tudo acontece no primeiro dia da semana. Com a ressurreição de Jesus, nasce nova criação e inicia-se uma nova era da humanidade. A nova realidade que o Ressuscitado propõe é uma comunidade que vive a paz, supera o medo, busca a reconciliação, não se fecha em si mesma, pois é uma comunidade em saída, como tanto insiste o papa Francisco. Quando se vive esses valores, dons do Espírito de Deus, a comunidade não tem mais necessidade da presença física de Jesus para acreditar. Todos serão felizes por acreditar sem ver e sem necessidade de tocar. Não haverá mais espaço fechado que não possa ser penetrado pelo Espírito do Ressuscitado. O que os olhos não veem e as mãos não apalpam pode ser entendido e acolhido por um coração aberto ao amor de Deus. A comunidade nascida da Páscoa e que vive os dons do Espírito é o local onde podemos encontrar tudo o que é necessário para entrar em comunhão com o Ressuscitado. A comunidade eclesial é, portanto, o lugar primordial onde, na fé, se acolhe o Ressuscitado e se irradia seu amor. A fé em Cristo, presente na comunidade, liberta-nos do medo e do fechamento e nos conduz à comunhão com os irmãos e irmãs.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 28/04/2019

Reflexão

O Concílio Vaticano II propõe abrir portas e janelas da Igreja para arejá-la. Dois mil anos antes, Jesus já alertava os discípulos a saírem, lançando-se na missão, e não ficar trancados com medo entre quatro paredes. No começo do terceiro milênio da era cristã, não podemos mais dormir com a mentalidade de séculos passados. Está na hora de arejar nossas mentes e corações, atentos aos sinais dos tempos, e perceber os novos desafios que a atual “mudança de época” nos impõe. O Documento de Aparecida nos alerta a ser discípulos e missionários. Discípulos sempre atentos à mensagem do Mestre e missionários enviados a levar a paz – sempre mais desafiadora e com a impressão de que ela é vencida pela violência – e a reconciliação, no meio de uma sociedade cada vez mais arrogante e intolerante. Já fomos iluminados e fortalecidos pelo Espírito prometido por Jesus e, portanto, é o momento de assumir a missão que ele nos deixou. A bela profissão de fé de Pedro – meu Senhor e meu Deus – seja motivo de entusiasmo para a Igreja e cada um de nós. O Documento de Aparecida nos diz que “não temos outra felicidade nem outra prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado e anunciado a todos” (DA 14).
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

AS PORTAS FECHADAS

As portas fechadas por medo dos judeus simbolizavam a situação crítica vivida pela comunidade cristã, quando da morte de Jesus. Como as portas do local, também estavam fechadas as portas das inteligências e dos corações dos discípulos. O medo era fruto da falta de fé, e esta carência, da incapacidade de aceitar a ressurreição do Senhor como um fato consumado, que eliminava qualquer dúvida ou suspeita. A incredulidade deixara-os confusos, sem rumo, bloqueados pela perplexidade diante da morte do Mestre.
Foi preciso uma intervenção enérgica do Mestre para arrancá-los dessa lastimável situação. E a ação do Senhor foi progressiva: fez-se presente no lugar em que se encontravam, mesmo estando fechadas as portas, como se as estivesse escancarando; exortou-os a recobrar a paz interior, deixando de lado os sentimentos negativos que agitavam seus corações; fez-lhes compreender que estavam diante do mesmo Jesus que fora crucificado – as marcas nas mãos e no lado não davam margem para dúvidas –; finalmente, comunicou-lhes o Espírito Santo e os enviou em missão.
O medo e o consequente ensimesmar-se têm sido, ao longo dos séculos, a grande tentação dos discípulos de Jesus. A hostilidade do mundo, somada à precariedade da fé, explicam esta atitude. É mister deixar que o Ressuscitado rompa as barreiras e nos envie em missão, com a força do Espírito.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, abre todas as portas que me mantém fechado no medo e na insegurança, para que eu vá ao encontro do mundo a ser evangelizado.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A revelação de Jesus culmina com a partilha do pão
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

A partir de fragmentos de tradições sobre a ressurreição, associadas às Escrituras, Lucas redige esta expressiva narrativa didático-catequética.
As tradições devem ser reinterpretadas a partir da prática da partilha do pão por Jesus. Os dois discípulos (representam a comunidade) estavam frustrados com a morte de Jesus na cruz. A expectativa de um messias libertador nacionalista, glorioso e poderoso, sempre foi uma dificuldade para compreenderem a encarnação de Jesus, comunicadora de vida eterna. Contudo, o próprio Jesus se revela a partir das Escrituras deles. E esta revelação culmina com a partilha do pão, que é um gesto universal de solidariedade, independente de qualquer credo ou religião.
A partilha fraterna do pão, a solidariedade e o amor são os gestos que a todos revelam a presença viva de Jesus nas comunidades.
Oração
Pai, não permitas que eu caia na tentação de viver distante de meus irmãos e irmãs de fé, pois o Senhor Ressuscitado nos quer todos reunidos em seu nome.

2. CRER SEM VER
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A bem-aventurança de crer no Senhor Ressuscitado, sem tê-lo visto, diz respeito a todos os cristãos. Neste caso, o pré-requisito para se tornar bem-aventurado consiste em dar crédito ao testemunho de quem "viu" o Senhor, e anunciou que ele está vivo. A tradição cristã, ao longo dos séculos, foi se formando a partir do testemunho dos primeiros cristãos. Estes saíram pelo mundo inteiro para anunciar que o Senhor ressuscitou, testemunhando o fato, não só com palavras, mas também com a vida. O testemunho de fé - palavra e vida - da comunidade é a única forma de ter acesso ao Senhor. Só por este caminho é que se chega a Jesus.
Como conseqüência, cada cristão deve estar convicto de que é mediação da experiência do Ressuscitado, para todas as pessoas com quem se defronta. Quando o cristão, realmente, assimila a dinâmica da ressurreição, e a deixa transformar sua vida, torna-se uma prova convincente de que o Senhor está vivo, e sua presença tem a força de mudar, radicalmente, a vida de quem o acolhe. Este é o testemunho que atrairá muitas pessoas para a fé.
Assim, embora não vejamos Jesus ressuscitado com os nossos olhos, é possível acolhê-lo na fé, e testemunhar que ele, de fato, está no meio de nós.
Oração
Espírito de fé tira de mim tudo o que me impede de acolher, com docilidade, a presença do Ressuscitado em minha vida e na de minha comunidade.
Fonte: NPD Brasil em 07/04/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O ESPÍRITO QUE DÁ A VIDA PLENA...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A descrença de Tomé persiste ainda hoje nas comunidades cristãs, pois em sã consciência, é difícil as vezes, ter a crença inabalável de que o Senhor está vivo e presente na comunidade. Não só porque não podemos vê-lo nem tocá-lo, mas principalmente porque a vida em comunidade nem sempre é o que sonhamos e esperamos.
Como pode Jesus estar presente se certas coisas dão tão errado, como pode Ele estar presente e as intrigas, fofocas, divisões, mal entendidos, ciúmes e inveja, serem tantas no seio da comunidade. Enfim, são tantos pecados da nossa Igreja, da parte dos fiéis e dos ministros, que é impossível crer que o Senhor está realmente presente. Parece mesmo que o Senhor desistiu da barca da Igreja e ela foi a deriva.
O próprio ambiente, e as condições em que a comunidade se encontrava, após a morte de Jesus, já era algo mais para a incredulidade e o fracasso, do que um retorno ao projeto do Reino anunciado por Jesus. Estavam de portas fechada, por medo, provavelmente iriam fazer uma última reunião, dizer que foi um prazer caminharem aqueles três anos juntos, mas que infelizmente era melhor cada um tomar o seu rumo e retornar á vidinha de antes.
Muitos cristãos, marcados por desilusões, pensam assim, alguns até insistem em procurar uma comunidade perfeita e pensam tê-la encontrado, até que nova desilusão provém e a fé vai perdendo o seu encanto. Parece que a Igreja e o Cristianismo, tornaram-se intrusos na vida do homem.
Entretanto, uma assembléia que estava destinada a dissolver-se, porque havia perdido o seu rumo, é surpreendida pela presença do Senhor! É nos momentos de fracasso, medo e desânimo, que Jesus se revela na assembléia. Quantos momentos e períodos assim, a Igreja já não viveu, desde os primórdios até os dias atuais? Digamos que, se ela fosse uma grande “farsa” como pensam alguns “iluminados”, como alguém poderia sustentar uma “farsa” ao longo de dois milênios de História....
“A Paz esteja convosco!” É a primeira saudação do Ressuscitado. Como viver a paz em meio ao “caos” da Família, sociedade, comunidade, será que a Paz tem algum significado, será que ela é realmente buscada? Não! Da parte do homem nada há que se possa fazer para se construir a paz... Que não é ausência de guerras e conflitos, que não é ausência de problemas, isso seria a plenitude, e o ser humano, com suas limitações e fragilidades, jamais concretizaria o sonho da paz, mesmo porque, para quem detém algum poder, paz é quando tudo está sob controle, como era a famosa Pax Romana.
Paz, no contexto da igreja comunidade, é a presença do Senhor, entretanto, é bom compreender bem, o que significa a presença misteriosa de Jesus em nosso meio, pois há muitos que a compreendem como uma espécie de “alívio”. Jesus caminha com a nossa igreja, então vamos deixar que Ele resolva todos os problemas e dificuldades, podemos cruzar nossos braços e ficar no aguardo do grande Dia, em que seremos todos com Ele, arrebatados ao céu...
O evangelho de João, escrito 90 anos após a ascensão de Jesus, quer ajudar as comunidades cristãs, daquele tempo e também as de hoje, a perceberem que a Fé não nasce de uma experiência humana, não é resultado do raciocínio e nem produto da lógica. O Reino de Deus anunciado por Jesus, não é um reino lá de cima, sem qualquer conexão com as realidades humanas, é um reino aqui de baixo, com suas raízes plantadas no chão da história, mas que, apesar disso, não depende do homem, de suas aspirações ou ideologias, para atingir a plenitude.
Este homem novo, que não é alienado, mas que também não é só uma realidade carnal e psíquica, nasceu no “sopro” de Jesus, este homem convocado para viver uma nova realidade celestial, mesmo em meio ao “caos” estabelecido na humanidade, é que forma a Igreja dos que crêem, e que não encontrando em si mesmo uma força que transforme às relações, sonha, constrói e vai a luta, impelido pelo Espírito do Senhor Ressuscitado, que vai á frente da sua Igreja, como um General vai á frente da Batalha, convicto da vitória.
Há uma missão a cumprir, dificílima e sempre desafiadora, para cada Cristão Batizado, mas o bom êxito da missão está assegurado, porque é o Espírito do Senhor, que nos move, anima, direciona e impulsiona. Não importa as nossas fragilidades, vacilo e indecisões, pois o mais importante é que, como São Tomé, reconheçamos Jesus como nosso único Deus e Senhor, tudo o mais, inclusive a tenebrosa força do mal, está abaixo desse Senhorio, a Soberania pertence a Cristo, e somente a Ele...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Jesus entrou e pôs-se no meio deles
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Nossa caminhada pascal será iluminada pela Palavra do Senhor como nos foi transmitida pelo evangelista São João. A tradição o chama de “o teólogo”, aquele que, sem tirar os pés do chão, mergulha inteiramente no mistério de Cristo ressuscitado e nos transmite o fruto de sua contemplação. Como todos os anos, depois da visão do túmulo vazio no dia da Páscoa, Jesus Ressuscitado se encontra com Tomé e, na sua divina misericórdia, permite que o apóstolo toque nas suas chagas.
É a oportunidade que lhe é dada de professar a fé naquele que o acolhe com amor. “Meu Senhor e meu Deus”, dirá o apóstolo incrédulo diante da bondade de Jesus. Continuamos a ouvir o que disseram os primeiros irmãos naqueles dias de Páscoa: “Nós vimos o Senhor”, expressão que se torna própria de quem o vê agora na fé. “Bem-aventurados os que não viram e creram.” Esta é a nossa bem-aventurança. Nem tudo o que Jesus fez e disse está escrito, nem precisa estar escrito. É o Espírito Santo quem congrega a Igreja e a leva adiante. Ele mantém viva a Palavra no coração dos que creem.
O texto escrito, no entanto, tem um valor extraordinário por transmitir o que precisamos para crer que Jesus é o Filho de Deus e, assim, termos vida em seu nome. O Tempo Pascal terminará no dia de Pentecostes, cinquenta dias depois da Páscoa, quando o Espírito Santo se manifestar em línguas de fogo.
No entanto, no mesmo dia da ressurreição, Jesus soprou sobre os discípulos reunidos e lhes deu o Espírito. Ele é a Palavra que saiu da boca do Pai, e o Espírito é o sopro de vida que sai de sua boca. Sopro de vida que acontecerá na prática do perdão. Recebam o Espírito Santo e introduzam no mundo o perdão, juntamente com a paz. Duas vezes Jesus lhes desejou a paz.
Algo novo está acontecendo. Paz e alegria no Espírito caracterizarão a vida nova dos discípulos. Mesmos nas horas difíceis, enfrentarão a dor e o martírio com serenidade. São possuidores de uma força nova. Podem dizer: “Nós vimos o Senhor”, e podem testemunhar quem ele é, professando com Tomé: “Meu Senhor e meu Deus”.
Fonte: NPD Brasil em 28/04/2019

HOMILIA DIÁRIA


Postado por: homilia
abril 7th, 2013

No texto anterior ao de hoje, Maria Madalena trouxe a notícia da Ressurreição aos discípulos incrédulos. Agora, é o próprio Jesus que aparece a eles. Não há reprovação nem queixa nas Suas palavras, apesar da infidelidade de todos eles, mas somente a alegria e a paz que já tinha prometido no último discurso. Duas vezes Jesus proclama o seu desejo para a comunidade dos Seus discípulos: “A paz esteja com vocês”.
O nosso termo “paz” procura traduzir – embora duma maneira inadequada – o termo hebraico “Shalom!”, que é muito mais do que “paz” conforme o nosso mundo a compreende. O “Shalom” é a paz que vem da presença de Deus, da justiça do Reino, e não das armas.
Jesus não promete a paz do comodismo, mas, pelo contrário, envia os Seus discípulos na missão árdua em favor do Reino. Cristo promete o Shalom, pois Ele nunca abandonará quem procura viver na fidelidade o projeto de Deus. Jesus soprou sobre os discípulos, como Deus fez sobre Adão quando infundiu nele o espírito de vida. Jesus os recria com o Espírito Santo.
Normalmente imaginamos o Espírito Santo descendo sobre os discípulos em Pentecostes, como Lucas descreve em Atos, mas aquilo era a descida oficial e pública do Espírito para dirigir a missão da Igreja no mundo. Para João, o dom do Espírito – que da sua natureza é invisível – flui da glorificação de Jesus, da sua volta ao Pai. O dom do Espírito, neste texto, tem a ver com o perdão dos pecados.
Mais uma vez, num domingo, Jesus aparece aos discípulos. Desta vez, Tomé está presente.
Em Tomé “nos enxergamos”, quando diante dos sofrimentos e das tribulações da vida vacilamos. Quando duvidamos do poder do Cristo Ressuscitado. Todavia, como fez e disse à Tomé, Jesus também faz e diz a cada um de nós. Primeiro, fortalece nossa fé. E, depois, nos torna felizes, por acreditarmos sem o termos visto: “Felizes os que acreditam sem me terem visto”.
Essa é muitas vezes a realidade da nossa fé – acreditar contra todas as aparências que o bem é mais forte do que o mal, a vida mais do que a morte, o Shalom mais do que a prepotência. Somente uma fé profunda e uma experiência da presença do Ressuscitado vai nos dar essa firmeza.
Tomé confessa Jesus nas palavras que o Salmista usa para Javé no Salmo 35,23. No primeiro capítulo do Evangelho de João, os discípulos deram a Jesus uma série de títulos que indicaram um conhecimento crescente de quem Ele era. Aqui, Tomé lhe dá o título final e definitivo: Jesus é Senhor e Deus!
Essa deve ser a minha e a sua atitude: confessar plenamente que Jesus é o Senhor. Ele é o Príncipe da Paz.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 07/04/2013

HOMILIA DIÁRIA

Experimentemos a paz do Ressuscitado

“Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: ‘A paz esteja convosco. Depois disse a Tomé: ‘Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel’ (João 20,26-27).

A graça do Ressuscitado vivo no meio de nós é nos trazer o seu dom. O dom do Ressuscitado é a paz. Onde Jesus está, a paz está presente, porque Aquele que vive vence o poder da morte, Ele vence o poder de tudo aquilo que traz morte e a destruição para o nosso interior. Somos tomados pela incredulidade, pelos sentimentos negativos, somos tomados por um mundo que nos torna cada vez mais materialistas, no sentido que precisamos sempre da experiência material para podermos viver.
Vivenciaremos e experimentaremos Jesus se mergulharmos no Espírito. Tomé foi tomado por essa incredulidade, por esse sentimento material da vida. O material não é somente aquilo que compramos, mas é a experiência carnal até da fé.
A nossa experiência com o Senhor precisa ser cada vez mais mística, espiritual, do fundo da alma. Com a nossa alma e o nosso espírito, tocamos e mergulhamos em Deus. Se alimentarmos o nosso espírito, ele viverá da fé, mas se alimentarmos o nosso espírito só das coisas materiais, não experimentaremos o Ressuscitado, não experimentaremos a sua paz nem a sua presença no meio de nós.
Tomé foi mais incrédulo do que um homem de fé, ele foi mais mundano do que um homem espiritual. Ele se deixou levar pela sensibilidade do mundo e não pela sensibilidade divina.

O Ressuscitado é um misericordioso, é aquele que nos traz a profunda misericórdia de Deus

O Ressuscitado é um misericordioso, é aquele que nos traz a profunda misericórdia de Deus que se compadece até das nossas incredulidades e nos convida, hoje, a tocarmos n’Ele, a experimentarmos Ele, a sentirmos Ele presente e vivo no meio de nós.
Precisamos abrir o nosso coração, precisamos que a bem-aventurança aconteça em nossa vida: “Felizes os que creem sem terem visto”. Não precisamos ver para crer, precisamos experimentar para crescer na intimidade com Deus. Experimentamos Deus na nossa vida quando nos abrimos para o Seu amor misericordioso, amor que cura, liberta, transforma e nos coloca no coração de Deus.
Experimentemos, em cada dia da nossa vida, viver com o Ressuscitado.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 28/04/2019

Oração Final
Pai Santo, por orgulho nós queremos compreender o mistério da Ressurreição de Jesus. Ajuda a nossa fé pequenina, Pai Amado, e conserva a nossa ingenuidade de crianças do teu Reino de Amor. Só assim poderemos viver e testemunhar a tua Presença Amorosa na nossa história. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/04/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, cheios de orgulho, nós teimamos em tentar compreender o mistério da Ressurreição de Jesus. Perdoa-nos, amado Pai, faze-nos humildes, ajuda a nossa fé pequenina, e conserva a nossa ingenuidade de simples crianças do teu Reino de Amor. Só assim poderemos viver e testemunhar a tua Presença Amorosa na nossa história. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/04/2019