sábado, 1 de maio de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

São José Operário - 1 de Maio








Nesta data civil, marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas, a Igreja, providencialmente, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: “Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!” O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.

LEITURA ORANTE DO DIA 01/05/2021



LEITURA ORANTE

Mt 13,54-58 - O filho do carpinteiro


Iniciemos a  Leitura Orante, rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos:
ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.

1. Leitura (Verdade)
Façamos a Leitura do texto do dia:
Mt 13,54-58, e observemos as pessoas, palavras, relacionamentos, lugares. Diz o texto:
Jesus voltou para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. Ele ensinava na sinagoga, e os que o ouviam ficavam admirados e perguntavam:
- De onde vêm a sabedoria dele e o poder que ele tem para fazer milagres? Por acaso ele não é o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Ele não é irmão de Tiago, José, Simão e Judas? Todas as suas irmãs não moram aqui? De onde é que ele consegue tudo isso? Por isso ficaram desiludidos com ele.
Mas Jesus disse:
- Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra e na sua casa. Jesus não pôde fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé.
Refletindo
Jesus está na cidade onde havia sido criado: Nazaré.
Ensina na sinagoga – casa de oração do seu povo - e todos se admiram com sua sabedoria.
É a prova de que Jesus é o Filho de Deus e não apenas filho do carpinteiro, José.
Seus conterrâneos, talvez por baixa auto-estima, mas sobretudo, pela falta de fé, questionam a origem da autoridade dele: “De onde vem a sabedoria dele e o seu poder?” Não conseguem compreender que um conhecido deles seja Filho de Deus. E o rejeitam.. O Mestre vive uma experiência semelhante à dos profetas que também foram rejeitados, desprezados, até mortos de forma cruel. “Porque eles não tinham fé”, Jesus, não pode fazer ali, em Nazaré, muitos milagres.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Qual palavra mais nos toca o coração?
São muitas, mas nos detemos na última expressão: “Jesus não pode fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé”.
Atualizando: hoje o que podemos pensar?
O Papa Bento XVI, na abertura da Conferência de Aparecida, disse que, vive-se, atualmente, uma cultura "líquida", ou seja, dissolve-se a relação com Deus: “Vivemos uma mudança de época, e seu nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus; “aqui está precisamente o grande erro das tendências dominantes do último século... Quem exclui Deus de seu horizonte, falsifica o conceito da realidade e só pode terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas (Bento XVI, Discurso Inaugural). (DAp 44).
Compreendemos porque em nossa vida também não acontecem muitos milagres? Temos uma fé fraca, queremos que tudo seja provado, justificado, da forma como pensamos. Não aceitamos o diferente, que o projeto de Deus seja diferente do nosso. Temos dificuldade em aceitar verdades das pessoas com quem convivemos, iguais a nós.

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Ele?
Rezamos, agora, 68(69)

Respondei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor.

1. Mais numerosos que os cabelos da cabeça / são aqueles que me odeiam sem motivo; / meus inimigos são mais fortes do que eu; / contra mim eles se voltam com mentiras! / Por acaso poderei restituir / alguma coisa que de outros não roubei? – R.
2. Por vossa causa é que sofri tantos insultos / e o meu rosto se cobriu de confusão; / eu me tornei como um estranho a meus irmãos, / como estrangeiro para os filhos de minha mãe. / Pois meu zelo e meu amor por vossa casa / me devoram como fogo abrasador; / e os insultos de infiéis que vos ultrajam / recaíram todos eles sobre mim! – R.
3. Por isso elevo para vós minha oração / neste tempo favorável, Senhor Deus! / Respondei-me pelo vosso imenso amor, / pela vossa salvação que nunca falha! – R.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual o nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é para ver além das aparências e
reconhecer a presença de Deus nas pessoas e nas coisas mais simples.
Palavras para lembrar durante o dia:
Jesus é o Filho de Deus e do carpinteiro

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Cuidado com a vida ociosa | (Mt 13, 54-58) #378​ - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 1 de mai. de 2021

Mãe Maria | Dom Walmor - 01/05/2021


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 1 de mai. de 2021

Homilia Diária | Memória de São José Operário - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 30 de abr. de 2021

Ao celebrar hoje a memória de São José Operário, a Igreja nos ajuda a recordar que, a despeito de seu inegável valor, não é o trabalho por si só que nos santifica, mas a fé e o amor com que se trabalha. É certo que São José constitui um modelo insuperável de pai e trabalhador. Não foram, porém, nem as farpas da carpintaria nem o suor do dia a dia que, sozinhos, o santificaram, mas aquela caridade divina com que, a cada golpe de martelo, ele dava graças a Deus e procurava cheio de carinho o sustento e a proteção do Verbo encarnado. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para este sábado, dia 1.º de maio, e aprendamos de São José a fazer do nosso trabalho quotidiano um ato contínuo de fé e amor a Jesus Cristo.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Jo 14,7-14 - 01/05/2021


O Filho é a expressão do amor e da comunhão com o Pai

“Disse Filipe: ‘Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!’. Jesus respondeu: ‘Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces Filipe? Quem me viu, viu o Pai’” (João 14,8-9).

O anseio e o desejo que Filipe tem em seu coração é também o desejo e o anseio da nossa alma. Queremos ver o Pai e contemplá-Lo, queremos a presença amorosa do Criador de todas as coisas em nossa vida. Queremos estar no Seu colo. Mas aquilo que Jesus responde para Filipe, Ele também responde para nós: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me vê, vê o Pai”.
Jesus é a expressão do amor do Pai, Jesus vive profundamente a comunhão com o Pai, e coloca-nos em comunhão com Ele, por isso não chegamos a Deus se não for através de  Cristo. É Este quem nos coloca no colo do Pai, que nos conduz ao Seu coração, e por isso precisamos crescer na intimidade com Jesus, precisamos crescer na nossa relação com Jesus e no nosso amor por Ele.

É Jesus quem nos salva, quem nos redime e coloca-nos em comunhão com o Pai

É Jesus quem restaura toda a obra do Pai, é Ele quem nos mostra toda a obra que o Pai faz e fez no meio de nós. Jesus é o verdadeiro enviado do Pai, por isso a nossa verdadeira comunhão com Deus Nosso Pai dá-se através do Seu Filho, Nosso Senhor e Salvador Jesus. Anunciemos, proclamemos e amemos Jesus, pois assim vamos estar em plena comunhão com o amor que o Pai tem por nós.
Quando Jesus é glorificado, o Pai é glorificado; quando Jesus é exaltado, o Pai é exaltado; não dá para separar o Pai do Filho e o Filho do Pai, porque o Filho é a plena expressão de amor e comunhão com o Pai.
O nosso amor por Jesus precisa ser cada vez mais intenso e maior. Por isso, cada vez mais, dirijamo-nos a Jesus, invoquemos o nome d’Ele, porque tudo o que pedirmos ao Pai em nome de Jesus, o Pai realizará no meio de nós. Que poderoso, que santo, que misericordioso é o nome de Jesus! Que poderosa é a Sua ação no meio de nós!
Sobre todos nós esteja o nome de Jesus. Levemos a vida em nome d’Ele, levemos os outros a conhecer, a amar a Jesus Nosso Senhor e Salvador. É Ele que nos salva, que nos redime e coloca-nos em comunhão com o Pai.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 01/05/2021

ANO B


Jo 14,7-14

Comentário do Evangelho

As palavras de Jesus revelam o Pai.

Nos versículos anteriores, a intervenção de Tomé permitiu a Jesus dizer que ele é o caminho pelo qual se chega à vida verdadeira, vida que é dada no seu seguimento; é Jesus quem revela a verdade de Deus, pois ele é a “imagem do Deus invisível” (Cl 1,15). Para conhecer o Pai, é preciso passar por ele, que é a “porta” de acesso ao mistério de Deus. Agora, é a vez de Filipe; seu desejo é ver o Pai (cf. v. 8). “Conhecer” para o evangelho de João é entrar em comunhão. Somente entrando em comunhão com Jesus é possível conhecer Deus, viver na intimidade de Deus. A intervenção de Filipe revela a incompreensão dos discípulos ao mesmo tempo que permite a Jesus manifestar o seu desapontamento (v. 9). Notemos que a incompreensão dos discípulos é um traço presente nos quatro evangelhos. A falta de fé (v. 10) impede de ir além das aparências. Somente a fé permite reconhecer que diante de Jesus se está diante da presença de Deus. As palavras de Jesus revelam o Pai; o que Jesus realiza, as suas obras, dão testemunho de sua comunhão com o Pai.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.
Fonte: Paulinas em 17/05/2014

Vivendo a Palavra

A fé que nos faz crer que o Pai, o Criador, vive no Filho, o Cristo encarnado em Jesus de Nazaré, é um primeiro passo que pedirá logo um segundo: dá-nos a certeza de que Pai e Filho estão em nós – como foi prometido. A Presença de Deus em nós – isto é a Graça! – é que nos permite seguir o Caminho de Jesus.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/05/2014

VIVENDO A PALAVRA

Talvez a melhor homenagem que possamos prestar ao humilde e corajoso José neste seu dia seja respeitar o seu silêncio e ouvir a voz do Filho, Jesus de Nazaré, com a consoladora afirmação de que existem muitas moradas na casa de seu (e nosso) Pai, e que Ele, o Cristo, está preparando lugar para cada um de nós, peregrinos desta terra encantada. Está acesa a nossa Esperança!

Reflexão

Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar ao Pai sem Jesus, pois ele é verdadeiramente o único caminho que nos leva ao Pai. Ninguém pode de fato conhecer o Pai se não for através de Jesus, pois ele é a Verdade que nos revela o Pai, ele é o próprio Ícone do Pai, ele vive em perfeita comunhão com o Pai, quem conhece Jesus, conhece o Pai e quem conhece o Pai, conhece Jesus. Nós também participamos dessa comunhão na medida em que nos tornamos ícones de Cristo e, participar dessa comunhão é que nos garante a vida em plenitude, a vida eterna, que é a participação na vida divina.
Fonte: CNBB em 17/05/2014

Reflexão

É comovente a maneira familiar com que Jesus fala do Pai. Ele insiste em sua total identificação com o Pai: “Quem me vê, está vendo o Pai”. Jesus é a imagem visível do Deus invisível. Ele é o revelador pessoal do Pai. Quem entra em comunhão com Jesus, entra em comunhão com o Pai. As obras que Jesus realiza são as obras do Pai. Ora, as obras de Deus estão voltadas para o bem do ser humano. O Pai é doador da vida; o Filho também é doador da vida e, como extremo ato de amor, entrega sua vida morrendo na cruz. Os discípulos de Jesus são os continuadores de sua obra. Jesus deixa-lhes o campo aberto para obras semelhantes e ainda maiores que as suas: “Quem acredita em mim, fará as obras que eu faço, e fará obras maiores do que estas”.
Oração
Ó Jesus, com linguagem repleta de ternura, nos revelas o Pai. É como um tesouro de imenso valor que queres repartir conosco. É como se estivesses apresentando para nós um amigo sumamente importante para ti e para nós. Bendito sejas, ó Cristo, pelo teu e nosso Pai celeste! Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 09/05/2020

Reflexão

Com o objetivo de dar um protetor aos trabalhadores e um sentido cristão ao trabalho, o papa Pio XII instituiu, em 1955, a memória litúrgica de São José Operário. Inseriu-a no contexto da festa dos trabalhadores, universalmente comemorada a 1º de maio. “Nesta memória de São José se reconhece a dignidade do trabalho humano, como dever e aperfeiçoamento do homem, exercício benéfico de seu domínio sobre o mundo criado, serviço à comunidade, prolongamento da obra do Criador e como contribuição ao plano da salvação” (Missal Romano). Sobre São José como modelo dos trabalhadores, o papa Francisco, na Carta encíclica Laudato Si’, escreve: “Também ele nos pode ensinar a cuidar, pode motivar-nos a trabalhar com generosidade e ternura para proteger este mundo que Deus nos confiou” (n. 242).
Oração
Ó Jesus, filho do carpinteiro, voltas à tua terra, onde eras bem conhecido. Teus conterrâneos se maravilham com tua sabedoria e teus milagres, mas mantêm-se fechados e se recusam a acolher o Reino que anuncias. Por isso, tua obra libertadora ali fica truncada, “porque não tinham fé”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Recadinho

Jesus diz que quem acreditar nele fará obras maiores que ele. Um exagero, é claro. O que de mais grandioso você faz em favor da fé? - Você sabe pedir ao Pai? - O que basicamente pede? – Tem consciência do que devemos pedir a Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 17/05/2014

Comentário do Evangelho

JESUS E O PAI

Não se pode de compreender a existência de Jesus, prescindindo de sua íntima comunhão com o Pai. Suas palavras e seus gestos foram sempre referidos ao Pai. A consciência de ser o Filho enviado estava sempre presente em tudo quanto fazia. E mais: tinha consciência de estar chegando a hora de voltar para junto do Pai.
Sendo assim, o Filho divino pode ser considerado como a transparência do Pai. Quem o conhece, conhece o Pai. Quem o vê, vê também o Pai. Ouvi-lo, significa ouvir o Pai. Contemplar seus milagres, corresponde a contemplar o Pai manifestando seu amor pela humanidade. É, pois, inútil pretender ter acesso a Deus, prescindindo de Jesus.
Evidentemente, o Pai não é Jesus. E Jesus não é o Pai. As palavras de Jesus não dão margem para equívocos. Seria falsa qualquer identificação, e não corresponderia ao pensamento de Jesus. A comunhão entre ambos não redunda da fusão de um no outro.
Apesar disto, Jesus não titubeou em fazer esta afirmação ousada: "Quem me vê, vê o Pai". Da contemplação da vida de Jesus, é possível chegar a compreender quais são as pautas da ação de Deus, ou seja, a maneira como ele se relaciona com os seres humanos, e o que espera deles.
Portanto, não é preciso ir longe para encontrar Deus. Jesus é o caminho pelo qual chegamos até o Pai.
Oração
Espírito de discernimento ilumina minha mente e meu coração para que eu possa reconhecer o Pai na contemplação do Filho Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, fazei-nos viver sempre mais o mistério pascal para que, renovados pelo santo batismo, possamos, por vossa graça, produzir muitos frutos e chegar às alegrias da vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 17/05/2014

Meditando o evangelho

MOSTRA-NOS O PAI!

O diálogo com os discípulos torna-se mormente delicado quando Filipe, falando em nome dos demais, pede a Jesus: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isto nos basta!" Pedido ousado, se considerarmos que a piedade bíblica excluía qualquer possibilidade de alguém ver Deus e permanecer vivo. Por isso, todos os relatos de manifestação de Deus – teofania – revelam que a pessoa que contempla a glória divina fica tomado de pavor, diante da possibilidade de morrer. Como, então, os discípulos de Jesus ousavam querer ver o Pai?
O Mestre procura levá-los a pensar a questão de maneira correta, numa perspectiva nova. Os discípulos esperavam uma teofania, no melhor estilo das teofanias do Antigo Testamento. Jesus, porém, intervém com algo muito mais simples. Coloca-se a si próprio como mediação da visão do Pai: "Quem me viu, viu o Pai! Você não acredita que estou no Pai e que o Pai está em mim?"
A visão do Pai era a coisa mais desejada pelos discípulos. Bastaria dar um salto de qualidade para descobrir, na pessoa de Jesus, o rosto do Pai. E, para isso, era mister nutrir por Jesus fé idêntica à dedicada ao Pai. Sem uma fé verdadeira eles estariam privados da visão do Pai, ou continuariam a querer vê-lo, mas de uma maneira totalmente incorreta. A única forma de ver Deus Pai consiste em contemplá-lo na pessoa de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Conhecer ao Pai
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O problema de Filipe era o mesmo das comunidades cristãs do primeiro século da Igreja. Ainda presos ao passado e a tradição de Israel o Povo da Antiga Aliança, esperava uma manifestação gloriosa e esplendorosa de Deus Pai, através de Jesus Cristo. No Antigo Testamento as manifestações Teofânicas, com ventos, fogo, fumaça e intempéries da natureza, eram comuns na manifestação Divina.
Para Filipe e essas comunidades ainda não tinha “caído a ficha”, Jesus e o Pai são um, Deus Pai e Deus Filho, com o Espírito Santo uma única pessoa e um só Deus.
A queixa de Jesus é antes de mais nada uma bela chamada de atenção “Há tanto tempo estou convosco e ainda não me conheceis, Filipe? ” A Fé em Jesus Cristo não é estática, mas dinâmica, vamos a cada dia o experimentando e assim o nosso conhecimento vai se aprofundando. Olhamos o Homem Jesus de Nazaré, igual a nós em tudo á exceção do pecado, contemplando e caminhando com ele vamos para o Pai, que Nele já chegou até nós.
A Fé em Deus é confirmada e comprovada nas obras reveladoras do Pai, assim é com Jesus e assim deve ser com cada um de nós. Talvez o leitor fique perplexo diante da afirmativa de Jesus, de que, quem Nele crê fará obras ainda maiores do que aquelas que Ele realizou.
Podemos na linha do tempo estar longe do Jesus histórico, mas Jesus age em cada Batizado, formamos o corpo místico da Igreja onde Ele é a cabeça, portanto nossas obras não são isoladas, mas na ação da Igreja onde o Senhor é quem age. Por isso as obras são ainda maiores do que aquelas que ele realizou há dois mil anos atrás, pois se hoje há muitas barreiras e desafios a serem vencidos para um trabalho missionário, há também facilidades, principalmente nos meios de Comunicação, quando utilizados de maneira responsável e criteriosa à serviço da evangelização.

2. Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta - Jo 14,7-14
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Depois da Páscoa vem a Ascensão e a expectativa dos últimos tempos. Queremos ver o Pai, queremos ver a Deus. É a tua face, Senhor, que eu procuro. Não me escondas a tua face. Pode haver desejo maior e melhor? Escrevendo sobre sua vida, o Padre de Foucauld dizia: “Comecei a ir à igreja sem crer. Aí me sentia bem e fazia esta prece estranha: Meu Deus, se vós existis, fazei que eu vos conheça”. Conhecimento que começa aqui na terra pela fé e se realiza plenamente na eternidade, na visão face a face. Quantas pessoas conhecemos que já partiram? O que é feito delas? Ressuscitaram, podemos responder, ou estão vivas diante de Deus esperando a ressurreição da carne. Como se deu a passagem, como é estar em Deus, o que é feito da nossa individualidade, não sabemos exatamente. Ouvimos Jesus falar do Pai e cremos em suas palavras. Nós o ouvimos também dizendo: “Se pedirem alguma coisa em meu nome, eu o farei”.
Fonte: NPD Brasil em 09/05/2020

HOMILIA

JESUS E O PAI

Senhor mostra-nos o Pai, e isso nos basta! Esta foi a preocupação de Filipe no Engelho de hoje e pode ser a de muitos diante de uma situação sem solução humanamente falando. Jesus, no quarto evangelho, fala frequentemente da sua relação com o Pai, da sua união com Ele, pelo fato de ter sido enviado por Ele. Ontem como hoje, os discípulos, agora representados por Filipe, queriam algo mais: uma visão direta do Pai. E então respondendo Jesus Se lhes revela: Eu estou no Pai e o Pai está em mim! Sua essência com o Pai é a mesma. Ele é o eterno Filho de Deus. Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas.
Mas esse desejo estava em contradição com aquilo que já nos aparece no prólogo de João: A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigênito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer (Jo 1, 18). Mas os discípulos não souberam reconhecer na presença visível do seu Mestre as palavras e as obras do Pai porque, para ver o Pai no Filho, é preciso acreditar na união recíproca que existe entre ambos. Só pela fé se reconhece a mútua imanência entre o Jesus e o Pai. Por isso, a única coisa que havemos de pedir é a fé, esperando com confiança esse dom. Jesus ao apelar para a fé, apóia os seus ensinamentos em duas razões: a sua autoridade pessoal, tantas vezes experimentada pelos discípulos, e o testemunho das suas obras.
A obra de Jesus, inaugurada pela sua missão de revelador, é apenas um começo. Os discípulos hão de continuar a sua missão de salvação, farão obras iguais e mesmo superiores às suas. Jesus quer mesmo dar coragem, aos seus e a todos os que hão de acreditar n´Ele, para que se tornem participantes convictos e decididos na sua própria missão.
Jesus falou muito do Pai. Filipe entusiasmou-se e pediu a Jesus que lhe mostrasse o Pai. Mas o Senhor respondeu-lhe: Quem me vê, vê o Pai. Filipe queria ver o Pai, mas não conseguiu vê-lo em Jesus. Ao contemplar o Mestre ficou pela realidade externa, não conseguindo atingir o interior, a sua realidade íntima, com o olhar penetrante da fé. O verbo «ver», para João, indica duas ordens de realidades: a do sinal visível e o da glória do Verbo.
Eu estou no Pai e o Pai está em mim. Jesus é a revelação de amor, de um amor generoso que quer espalhar-se sem limites, que não tem ciúmes: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas.
Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.
Fonte: Liturgia da Palavra em 17/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

Que encontremos no Evangelho de Jesus a verdadeira alegria

Que nenhum de nós perca a alegria, a intrepidez, a coragem e a ousadia de anunciar o Evangelho por causa das incompreensões e das perseguições deste mundo!

“Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo” (Atos dos Apóstolos 13, 52).

Eu queria convidar você a refletir sobre a primeira leitura da Santa Missa de hoje – no livro dos Atos dos Apóstolos – na qual vamos acompanhar o caminho de Paulo e Barnabé para anunciar a Palavra de Deus, que é rejeitada por muitos e aceita por alguns. Desse modo, você  vai entender que aquilo que aconteceu com Paulo e Barnabé é também o que acontece conosco nos dias de hoje, porque, quando a cidade se reuniu para escutar a Palavra de Deus, alguns naquela multidão ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias, se opunham a tudo que Paulo dizia. No entanto, ele e Barnabé não perdiam a coragem, não perdiam a intrepidez e anunciavam com mais sagacidade e com mais destemor a Palavra do Evangelho.
Mas, infelizmente, meus irmãos, muitos ali não aceitaram a pregação, e Paulo e Barnabé foram pregar aos pagãos e não ao povo judeu, o povo para o qual ele fora enviado, em primeiro lugar, a pregar a Palavra. De modo que os judeus daquela cidade influenciaram algumas pessoas a perseguirem os dois apóstolos [Paulo e Barnabé] e a expulsarem esses homens de Deus de sua cidade. E assim aconteceu, eles foram expulsos de lá e não puderam mais anunciar a Palavra de Deus. Desse modo, os apóstolos apenas sacudiram a poeira dos pés e foram para a próxima cidade de Icônio.
O que mais nos causa admiração é que eles não ficaram depressivos, tristes, com sentimentos de culpa, nem culparam a Deus por aquele sofrimento, por aquela tristeza, aquela tragédia. Pelo contrário, esses apóstolos eram tomados por um espírito de alegria, eles eram tomados pela intrepidez do Espírito Santo e, quanto mais perseguidos eram, tanto mais intrépidos ficavam; quanto mais perseguidos eram, mais cheios do espírito de alegria ficavam. Porque eles sabiam que sofriam e que passavam por todas aquelas coisas por causa do nome de Jesus. Sentiam uma alegria inexplicável, humanamente sem condição de se dizer como é que alguém pode ficar feliz por sofrer por causa de Jesus.
Sabem, meus irmãos, algumas pessoas talvez vão zombar de nós, vão nos achar estranhos, vão, muitas vezes, se opor à nossa vida, ao nosso modo de ser, até os de na nossa própria casa, no meio dos nossos familiares.
Os cristãos são tidos como alienados, exagerados, fora do mundo; tudo isso são rótulos e adjetivos que nos devem encher de alegria, devem nos dar a convicção de que andamos no caminho todas as vezes em que formos dignos de sofrimentos por causa do nome de Jesus! Nós participamos do mistério redentor de Sua cruz, nós damos a nossa participação na redenção da humanidade.
Que nenhum de nós perca a intrepidez, que nenhum de nós perca a coragem e a ousadia de anunciar o Evangelho por causa das incompreensões e das perseguições deste mundo. Que tudo isso seja para nós motivo para nos enchermos da santa alegria e do santo temor no Espírito de Deus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 17/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

Quando cremos em Jesus, realizamos grandes obras

“Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei” (João 14,12-13).

É preciso tomar posse dessas palavras porque são palavras de vida eterna. É Jesus quem está dizendo que tudo aquilo que fizermos em Seu nome ao Pai, Ele realizará, mas nós não temos usado o nome de Jesus. E, “usar o nome de Jesus”, não é usar como se só estivéssemos nos aproveitando, pelo contrário, é tomar posse do nome de Jesus, é viver e levar a vida em nome d’Ele.
Jesus quem nos deu vida, quem morreu por nós, ressuscitou para nós e está no meio de nós. Vivemos como se não tivéssemos ninguém por nós, mas nós temos a Jesus, o nosso Mestre e Senhor.
O nome de Jesus precisa estar em nosso coração, em nossos pensamentos e intenções, precisamos levar a vida em nome de Jesus, precisamos ter a vida de Jesus em nós e a nossa vida precisa estar n’Ele.

Aquele que crê em Jesus faz obras maiores do que Ele, não por si, mas por Jesus que está em nós

Tudo que vivemos, passamos e realizamos precisamos colocar aos pés d’Ele. Ficamos acumulando coisas que nos estragam, inquietações, perturbações, preocupações, acumulando brigas, discussões, quando, na verdade, tudo aquilo que inquieta o mundo, precisamos colocar aos pés de Jesus. Tudo aquilo que gera preocupação a você, na sua casa, na sua família, nos seus negócios, no seu trabalho, nos seus estudos, seja no que for, coloque no nome de Jesus.
Coloquemos tudo na presença d’Ele e invoquemos o poderoso nome de Jesus, porque, se assim o fizermos, a Palavra está nos dizendo que aquele que crê em Jesus fará obras maiores do que aquelas que Ele mesmo realizou. Quando vejo as obras de Jesus, a primeira delas, o amor, depois, o despojamento e a entrega. Alguns entendem obras de Jesus apenas por milagres, mas o milagre mesmo é Jesus, encarnado e vivo no meio de nós, morto pelos nossos pecados e ressuscitado no poder de Deus.
Quando cremos em Jesus, a vida d’Ele se encarna em nós, nos despojamos, nos humilhamos, nos abrimos para aquilo que antes não abríamos mão.
Quando cremos em Jesus, morremos para esse mundo tão difícil de morrer; quando cremos n’Ele, ressuscitamos a cada dia das mágoas, da depressão, das opressões da alma, do espírito e do coração, porque, no nome de Jesus, as amizades ressurgem mais fortes, os relacionamentos se reconstroem, os casamentos ressuscitam.
Quando cremos no nome de Jesus e colocamos a nossa vida no nome d’Ele, a humanidade se refaz, a começar pela nossa própria humanidade machucada, ferida e maltratada pelo pecado. Aquele que crê em Jesus faz obras maiores do que Ele, não por si, mas por Jesus que está em nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/05/2020

Oração Final
Pai Santo, o teu Amor é infinitamente maior do que a nossa capacidade de compreensão. Ensina-nos, Pai amado, a acolher com gratidão e humildade a tua presença amorosa em nossa vida e a seguir o Caminho da compaixão que Jesus trilhou neste mundo. Pelo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/05/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai nosso, muito querido, que enriqueces a História da nossa Salvação com exemplos santos e confortadores, nós pedimos que a contemplação do papel silencioso de José, o santo operário, aumente a Fé e o Amor vividos entre os cristãos. Amado Pai, que a Igreja seja testemunha da esperança que nos trouxe o Cristo Jesus, teu Filho que entregaste aos cuidados humanos do humilde e generoso José. Pelo mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.