sexta-feira, 14 de outubro de 2022

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Santa Teresa de Ávila (Santa Teresa de Jesus) - 15 de Outubro





Com grande alegria lembramos, hoje, da vida de santidade daquela que mereceu ser proclamada “Doutora da Igreja”: Santa Teresa de Ávila (também conhecida como Santa Teresa de Jesus). Teresa nasceu em Ávila, na Espanha, em 1515 e foi educada de modo sólido e cristão, tanto assim que, quando criança, se encantou tanto com a leitura da vida dos santos mártires a ponto de ter combinado fugir com o irmão para uma região onde muitos cristãos eram martirizados; mas nada disso aconteceu graças à vigilância dos pais.
Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila, onde viveu um período no relaxamento, pois muito se apegou às criaturas, parentes e conversas destrutivas, assim como conta em seu livro biográfico.
Certo dia, foi tocada pelo olhar da imagem de um Cristo sofredor, assumiu a partir dessa experiência a sua conversão e voltou ao fervor da espiritualidade carmelita, a ponto de criar uma espiritualidade modelo.
Foi grande amiga do seu conselheiro espiritual São João da Cruz, também Doutor da Igreja, místico e reformador da parte masculina da Ordem Carmelita. Por meio de contatos místicos e com a orientação desse grande amigo, iniciou aos 40 anos de idade, com saúde abalada, a reforma do Carmelo feminino. Começou pela fundação do Carmelo de São José, fora dos muros de Ávila. Daí partiu para todas as direções da Espanha, criando novos Carmelos e reformando os antigos. Provocou com isso muitos ressentimentos por parte daqueles que não aceitavam a vida austera que propunha para o Carmelo reformado. Chegou a ter temporariamente revogada a licença para reformar outros conventos ou fundar novas casas.
Santa Teresa deixou-nos várias obras grandiosas e profundas, principalmente escritas para as suas filhas do Carmelo : “O Caminho da Perfeição”, “Pensamentos sobre o Amor de Deus”, “Castelo Interior”, “A Vida”. Morreu em Alba de Tormes na noite de 15 de outubro de 1582 aos 67 anos, e em 1622 foi proclamada santa. O seu segredo foi o amor. Conseguiu fundar mais de trinta e dois mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São João da Cruz. Teve sofrimentos físicos e morais antes de morrer, até que em 1582 disse uma das últimas palavras: “Senhor, sou filha de vossa Igreja. Como filha da Igreja Católica quero morrer”.
No dia 27 de setembro de 1970 o Papa Paulo VI reconheceu-lhe o título de Doutora da Igreja. Sua festa litúrgica é no dia 15 de outubro. Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos.
Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!

Oração:

“Ó Santa Teresa de Jesus, vós sois a mestra da genuína oração e nos ensinais a rezar conversando com Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Ó Santa Teresa, ajudai-nos a rezar com fé e confiança, sem nunca duvidar da bondade divina. Ajudai-nos a rezar com inteira conformidade de nossa vontade com a vontade de Deus, com insistente perseverança até alcançarmos aquilo que necessitamos.”

Conheça 10 fatos sobre Santa Teresa de Ávila. Assista ao vídeo!


Fonte: Canção Nova em 2021

Santa Teresa D’Ávila, a grande doutora da Oração

Religiosa, Fundadora e Doutora

Origens

Segunda filha de um judeu convertido, Santa Teresa de Ávila (também conhecida como Santa Teresa de Jesus), Teresa Sánchez de Cepeda Dávila y Ahumada, nasceu em Ávila (Castela), em 28 de março de 1515. A infância feliz, passada junto com irmãos e primos, a deixa fascinada por romances de cavalaria. Após a morte, em batalha, de seu irmão mais velho, Giovanni, em 1524, e a perda de sua mãe, Beatrice, a jovem foi enviada para estudar no mosteiro agostiniano de Nossa Senhora da Graça. Ali, foi atingida por uma primeira crise existencial.

Fuga para o Carmelo

Após uma grave doença, regressa à casa do pai, onde assiste à partida do seu querido irmão Rodrigo para as colônias espanholas no ultramar. Em 1536, foi atingida pela chamada “grande crise” e amadureceu a firme decisão de entrar no mosteiro com os Carmelitas da Encarnação de Ávila. Mas o pai se recusa e Teresa foge de casa. Acolhida pelas freiras, chegou à profissão em 3 de novembro de 1537.

Embates na saúde

Sua saúde logo se deteriora novamente. Apesar do consequente retorno à família, o caso é julgado desesperador.  Santa Teresa D’Ávila é levada de volta ao convento onde as freiras começam a preparar seu funeral. Inexplicavelmente, porém, em poucos dias, a paciente volta à vida. Parcialmente liberta dos compromissos da vida de clausura, devido à convalescença.

“Morro filha da Igreja”  (Santa Teresa D’Ávila)

Mulher da mística

De carácter alegre, amante da música, da poesia, da leitura e da escrita, vai tecer uma densa rede de amizades, polarizando em torno de si várias pessoas desejosas de a conhecer. Mas em breve ela perceberá esses encontros como motivos de distração da tarefa principal da oração e experimentará sua “segunda conversão”: “Meus olhos caíram sobre uma imagem … Ela representava Nosso Senhor coberto de feridas. Assim que olhei para ela, me senti todo emocionado… Me joguei aos pés d’Ele em prantos e implorei que me desse forças para não mais ofendê-Lo”.
As visões e êxtases representam o capítulo mais misterioso e interessante da vida de Santa Teresa de Ávila. Na Autobiografia (escrita por ordem do bispo) e em outros textos e cartas, descreve as várias etapas das manifestações divinas, visuais e auditivas. Ela é vista levitando, desmaiando e permanecendo morta (é assim que Bernini a retratará por volta de 1650, na estátua de S. Maria Della Vittoria em Roma). Essas manifestações correspondem a um grande crescimento espiritual, que Teresa, naturalmente trazida à escrita e à poesia, vai derramar em seus textos místicos, entre os mais claros, poderosos, poéticos já escritos.

Reforma do Carmelo

Não compreendida nesta sua intensa espiritualidade e considerada por alguns dos seus confessores até vítima de ilusões demoníacas, é apoiada pelo jesuíta Francesco Borgia e pelo frade franciscano Pietro d’Alcántara, que dissiparão as dúvidas dos seus acusadores. Teresa sente que deve refundar o Carmelo para remediar uma certa desorganização interna. Em 1566, o Superior Geral da Ordem autorizou-o a fundar vários mosteiros em Castela, incluindo dois conventos de Carmelitas Descalços. Assim, surgem os conventos em Medina, Malagon e Valladolid (1568); Toledo e Pastrana (1569); Salamanca (1570); Alba de Tormes (1571); Segóvia, Beas e Sevilha (1574); Sória (1581); Burgos (1582), entre outros.

Santa Teresa  D’ Ávila: Fundadora e Amiga de João da Cruz

Amizade com João da Cruz

Decisivo, em 1567, foi o encontro entre Santa Teresa  D’ Ávila e um jovem estudante de Salamanca, recém ordenado sacerdote: com o nome de João da Cruz, o jovem assumiu a roupagem do Scalzi e acompanhou o fundador em suas viagens . Juntos, eles superaram vários eventos dolorosos, incluindo divisões dentro da ordem e até acusações de heresia. Eventualmente Santa Teresa  D’ Ávila prevalecerá com o nascimento da ordem reformada dos Carmelitas e Carmelitas Descalços.

Páscoa

A obra mais famosa de Teresa é certamente “O Castelo Interior”, um itinerário da alma em busca de Deus, por meio de sete passagens particulares de elevação, ladeadas pelo Caminho da Perfeição e pelos Fundamentos, bem como por muitas máximas, poemas e orações. Incansável apesar de sua saúde precária, Santa Teresa D’Ávila morreu em Alba de Tormes em 1582, durante uma de suas viagens.

Síntese

Virgem e doutora da Igreja: ingressou na Ordem Carmelita em Ávila na Espanha e tornou-se mãe e mestra de uma observância muito rigorosa, preparou em seu coração um caminho de aperfeiçoamento espiritual sob o aspecto de uma ascensão gradual da alma a Deus ; para a reforma de sua Ordem suportou muitas tribulações, que sempre superou com um espírito invencível; também escreveu livros imbuídos de elevada doutrina e carregados de sua profunda experiência.  Canonizada em 12 de março de 1622, pelo Papa Gregório XV.

Minha oração

“Ó doutora da oração, ensinai aqueles que te procuram uma vida verdadeiramente contemplativa que alcança a cada um em sua própria realidade. Convocai as almas para se entregarem verdadeiramente na intercessão, assim como novas vocações carmelitas. Que através da oração possamos encontrar a vontade de Deus. Amém.”

Santa Teresa de Jesus, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 15 de outubro:

Em Edessa, na Síria, hoje Sanliurfa, na Turquia, a comemoração de São Barsés, bispo. († 379)
- Em Tréveris, na Gália Bélgica, atualmente na Alemanha, São Severo, bispo. († s. V)
- Em Kitzingen, na Germânia, na atual Alemanha, Santa Tecla, abadessa. († c. 790)
- No mosteiro de Trebnitz, na Silésia, hoje na Polónia, o dia natal de Santa Edviges, religiosa, cuja memória se celebra amanhã. († 1243)
- Em Torres Vedras, cidade de Portugal, o Beato Gonçalo de Lagos, cuja memória se celebra em Portugal no dia vinte e sete de Outubro. († 1422)
- Em Hiji, no Japão, o Beato Baltasar Kagayama Hanzaemon e seu filho Tiago, mártires. († 1619)
- Em Nagasaki, também no Japão, Santa Madalena, virgem e mártir. († 1634)
- Em Valência, na Espanha, o Beato Narciso Basté Basté, presbítero da Companhia de Jesus e mártir. († 1936)
- Em Barajas, perto de Madrid, também na Espanha, o Beato Cipriano Alguacil Torredenaida, religioso da Ordem dos Pregadores e mártir.  (†1936)

Fonte:
Vaticannews.va
- Vatican.va
- Martirológio Romano

– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

– Produção e edição:  Melody de Paulo

Santa Teresa de Ávila

Teresa de Ávila ou Teresa de Jesus
Carmelita e doutora da Igreja
(1515-1582)

Teresa de Cepeda y Ahumada, nascida em Ávila, na Castela Velha, de nobre família, começou cedo a dar prova de temperamento vivaz, fugindo de casa aos sete anos para buscar o martírio entre os mouros da África, por amor de Cristo. Mas aos 16 anos começou a se embelezar por amor de um simples mortal. E o pai, por um compreensível ciúme, para protegê-la, confiou-a a um convento de freiras.
Aos 20 anos, contrariando os programas paternos, decidiu ser freira. Houve poucos anos de vida regular, pois ela também cedeu a certa moda. As vozes interiores não lhe deram tréguas e ela sentiu um desejo sempre mais insistente de retornar ao primitivo rigor dos carmelitas, sendo objeto de extraordinárias experiências místicas, traduzidas depois, por obediência, em vários tratados de oração mental, citados entre os clássicos da literatura espanhola.
Aos 40 anos ocorre a primeira grande virada na vida desta imprevisível santa de idéias generosas. Depois das aflições interiores, dos escrúpulos e daquilo que na mística é chamado de “noite dos sentidos” — quer dizer, trevas interiores, a prova mais dura de uma alma superar —, dá-se o encontro iluminador com dois santos, Francisco de Borja e Pedro de Alcântara. Estes a repõem no bom caminho, na via da total confiança em Deus.
Em 1562, ela funda em Ávila o convento reformado sob o patrocínio de são José. Cinco anos depois, um outro decisivo encontro: João da Cruz, o príncipe da teologia mística. Os dois foram feitos para se entenderem. Inicia assim aquele singular conúbio, em meio a ardentíssimos arrebatamentos místicos e ocupações práticas do dia-a-dia, que dela fazem a santa do bom senso, uma contemplativa imersa na realidade.
Ela possui a chave para entrar no Castelo interior da alma, “cuja porta de ingresso é a oração”, mas ao mesmo tempo sabe tratar egregiamente de matérias econômicas. “Teresa”, diz ela argutamente, “sem a graça de Deus é uma pobre mulher; com a graça de Deus, uma força; com a graça de Deus e muito dinheiro, uma potência”. Viaja pela Espanha de alto a baixo (era chamada a “freira viajante”) para erigir novos conventos reformados e revela-se uma hábil organizadora.
Escreve a história da própria vida, um livro de confissões extraordinariamente sinceras: “Como me mandaram escrever o meu modo de fazer oração e as graças que o Senhor me fez, eu queria que me tivessem concedido o poder de contar minuciosamente e com clareza os meus grandes pecados”. Morre pronunciando as palavras: “Sou filha da Igreja”. Em 1970, Paulo VI proclamou-a doutora da Igreja.
Fontes: Paulinas e Catolicanet em 2015

Santa Teresa d'Ávila, Virgem Fundadora

Os escritos da Santa Teresa sublinham sobre tudo o espírito de oração, a maneira de praticá-lo e os frutos que produz. Como a Santa escreveu precisamente na época em que estava consagrada a difícil tarefa de fundar conventos de carmelitas reformadas, suas obras, prescindindo de seu conteúdo e natureza, dão testemunho de seu vigor, laboriosidade e capacidade de recolhimento. Escreveu o "Caminho de Perfeição" para dirigir a suas religiosas, e o livro das "Fundações" para as animá-las  e as edificar. Quanto ao "Castelo Interior", pode-se considerar que  escreveu para a instrução de todos os cristãos. Nesta obra se mostra como verdadeira Doutora da Igreja.
As carmelitas, como a maioria das religiosas, tinham decaído muito do primeiro ardor, a princípios do século XVI. As religiosas podiam sair da clausura com o menor pretexto, de sorte que o convento se converteu no sítio ideal para quem desejava uma vida fácil e sem problemas. As comunidades eram extremamente numerosas, o qual era causa e efeito da relaxação. Por exemplo no convento de Ávila havia 140 religiosas. Santa Teresa que levava já 25 anos de vida religiosa no convento da Encarnação de Ávila, empreendeu o desafio de levar a cabo a iluminada idéia de fundar uma comunidade mais reduzida e reformada. A Santa estabeleceu a mais estrita clausura e o silêncio quase perpétuo. O convento carecia de rendas e reinava nele a maior pobreza; as religiosas vestiam rudimentares hábitos, usavam sandálias em vez de sapatos (por isso lhes chamou descalças) e estavam obrigadas à perpétua abstinência de carne. Santa Teresa não admitiu no princípio mais que 13 religiosas, mas logo aceitou que houvesse 21. Em 1567, o superior general dos carmelitas, João Batista Loiro (Rossi), visitou o convento de Ávila e ficou muito satisfeito com o trabalho realizado ali pela Santa, assim que concedeu a esta plenos poderes para fundar outros conventos do mesmo tipo e até a autorizou  fundar dois conventos de frades reformados (carmelitas comtemplativos).
Santa Teresa morreu nos braços da Beata Ana em 4 de outubro de 1582. Sua canonização se realizou em 1622.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=111

Santa Teresa D'ávila (ou de Jesus)


REFORMOU A ORDEM DOS CARMELITAS (SEGMENTO FEMININO),
COM AUXÍLIO DE SÃO JOÃO DA CRUZ (SEGMENTO MASCULINO)

Comemoração litúrgica: 15 de outubro

Também nesta data: Santos Eutímio e Tecla de Kitzingen

Santa Tereza nasceu em Ávila, na Espanha, no ano de 1515. A educação que os pais deram a ela e ao irmão Roderico, foi a mais sólida possível. Acostumada desde pequena à leitura de bons livros, o espírito da menina  não conhecia maior  encanto que o da vida dos  santos mártires. Tanto a impressionou esta leitura que, desejosa de encontrar o martírio, combinou com o irmão a fuga da casa paterna, plano que  realmente tentaram executar, mas que se tornou irrealizável, dada a vigilância dos pais.
A idéia e o desejo do martírio ficaram, entretanto, profundamente gravados no coração da menina. Quando tinha 12 anos, perdeu a boa mãe. Prostrada diante da imagem de Nossa Senhora,  exclamou: “Mãe de misericórdia, a vós escolho para serdes minha Mãe.  Aceitai esta pobre órfazinha no número das vossas  filhas”.  A proteção admirável que experimentou durante toda a vida, da parte de Maria Santíssima,  prova que esse pedido foi atendido.
Deus permitiu que Teresa por algum tempo, enfastiando-se dos livros religiosos, desse preferência a  uma leitura profana, que poderia  pôr-lhe em perigo a alma. Também umas relações demasiadamente íntimas com parentes, um tanto levianas, levaram-na ao terreno escorregadio da vaidade.  O resultado disto tudo foi ela perder o primitivo fervor, entregar-se ao bem-estar, companheiro fiel da ociosidade, sem entretanto chegar ao extremo de perder  a inocência.
O pai, ao notar a grande mudança que verificava na filha, entregou-a aos cuidados  das  religiosas agostinianas.  A conversão foi imediata e firme. Uma grave enfermidade obrigou-a a  voltar para a casa paterna. Durante esta doença, percebeu o profundo desejo de abandonar o mundo e  servir a Deus, na solidão dum claustro. O pai, porém,  opôs-se a esse plano, no que foi contrariado por Teresa, que fugiu de casa, para se internar num mosteiro das Carmelitas, em Ávila. No meio do caminho lhe sobreveio uma grande repugnância pela vida religiosa, e por um pouco teria desistido da idéia. Vendo em tudo isto uma cilada do inimigo de Deus e dos homens,  seguiu resolutamente o caminho e ao transpor o limiar do mosteiro,  os receios e  escrúpulos deram lugar a uma grande calma e alegria no coração.
Durante o tempo do noviciado,  foi provada por outro relaxamento no fervor religioso que, aliás,  pouco tempo durou.  Deus mais uma vez lhe tocou o coração, mas de uma maneira tão sensível que Teresa, debulhada em lágrimas, prostrada diante do crucifixo, disse; “ Senhor, não me levanto do lugar onde estou,  enquanto não me concederdes a graça e fortaleza  bastantes, para não cair mais em pecado e servir-vos de todo coração, com zelo e constância”.  A oração foi ouvida e de uma vez para sempre, ficou extinto no coração de Teresa o amor ao mundo e às criaturas e restabelecido o zelo pelas coisas de Deus, do seu santo serviço.
Foi-lhe revelado que essa conversão era o resultado da intercessão de Maria Santíssima e  de São José. Por isso, teve sempre profunda devoção a S. José e muito trabalhou para difundir este culto na Igreja.
Profunda era a dor que sentia dos pecados cometidos e dolorosas eram as penitências que fazia, se bem que os confessores opinassem que nenhuma dessas faltas chegava a ser grave.   Em visões lhe foi mostrado o lugar no inferno, que lhe teria sido reservado, se tivesse seguido o caminho das vaidades. De tal maneira se  impressionou com esta revelação, que resolveu restabelecer a Regra carmelitana,  em todo o rigor primitivo. Esse plano, embora tivesse a aprovação do papa Pio IV,  a mais decisiva resistência encontrou da parte do clero e  dos religiosos. Teresa, porém,  tendo a intenção de agir por vontade de Deus, pôs mãos à obra e venceu.
Trinta e dois  mosteiros (17 femininos e 15 masculinos) foram por ela fundados e outros tantos reformados.  Em todos, tanto no convento dos religiosos, como das religiosas, entrou em vigor a  antiga regra. São João da Cruz foi quem assumiu e escreveu as regras para o segmento masculino, a pedido de Santa Teresa.
Em sua biografia há capítulos ( os 11 e os seguintes), que dão testemunho da intensidade da  sua vida interior.  O que diz sobre os quatro degraus da oração, isto é, sobre o recolhimento, a  quietação, a união e o arrebatamento, é realmente aquilo que a oração da sua festa chama “pábulo da celeste doutrina”. Graças extraordinárias a acompanhavam constantemente como fossem: comunicações diretas divinas, visões, presença visível de Cristo.
Um anjo traspassou seu coração com uma seta de fogo, fato este que a Ordem carmelitana comemora na festa da transverberação do coração de Santa Teresa, em 27 de agosto.
Doloroso foi o caminho da cruz pelo qual a  Divina Providência a quis levar e não faltou quem lhe envenenasse as  mais retas intenções, quem em suas medidas de  reforma visse obra do demônio, e intervenção direta diabólica. A calma lhe voltou, quando em 1559, se confiou à direção de São Pedro de Alcântara.
Não tardou que, em 1576, no seio da Ordem se levantasse uma grande tempestade contra a reforma. Veio a proibição de novas fundações, e Teresa viu-se obrigada a se recolher a um dos conventos.  Parecia ter-se declarado o fracasso da sua obra: Foi, quando interveio o rei Felipe II. A perseguição afrouxou só pouco a pouco e, em 1580, o Papa Gregório XIII declarou autônoma a província carmelitana descalça.
Esta obra sobre-humana não teria tido o resultado brilhante que teve, se não fosse a  execução da vontade divina e se Teresa não tivesse sido toda de Deus, possuidora das mais excelentes e sólidas virtudes, dotada de grande inteligência e senhora de profundos conhecimentos teológicos.
Santa Teresa teve o dom de  ler nas consciências e predizer coisas futuras, não lhe faltou a cruz dos sofrimentos físicos e morais. No seio das maiores provações, nas ocasiões em que lhe parecia ter sido abandonada pelo céu e pela terra, era imperturbável sua paciência e conformidade com a vontade de Deus. No SS. Sacramento, achava a forma necessária para a luta e para a vitória.
Sob  o impulso de uma graça especial fez o voto de fazer sempre aquilo que a consciência lhe dizia ser o mais alto grau da vida mística. Os numerosos escritos, asseguraram-lhe um dos primeiros lugares entre os místicos.
Oito anos antes de deixar este mundo, foi-lhe revelada a hora da morte. Sentindo esta se aproximar, dirigiu uma fervorosa ordem  a todos os conventos de sua fundação ao ou reforma. Com muita devoção recebeu os santos Sacramentos, e constantemente rezava jaculatórias sobre esta: “ Meu Senhor, chegou afinal a hora desejada, que traz a  felicidade de ver-vos eternamente.“ – Sou uma filha de Vossa Igreja. Como filha de Igreja Católica, quero morrer.”   - Senhor, não me rejeiteis a Vossa face. Um coração contrito e humilhado não haveis de desprezar”.
Santa Teresa morreu em 1582, na idade de 67 anos. Logo após sua morte, o corpo da Santa exalava um perfume deliciosíssimo. Até o presente dia se conserva intacto.
Seu coração, apresentando larga e profunda ferida, acha-se guardado num precioso relicário na Igreja das Carmelitas em Alba.
Fonte: Página Oriente em 2015

Santa Teresa de Ávila

NascimentoNo ano de 1515
Local nascimentoÁvila (Espanha)
OrdemCarmelita (doutora da Igreja)
Local vidaÁvila
EspiritualidadeGenuinamente castelhana, com o humor superior da sua raça e a inteligência prática, a invasão do "moderno" nas regiões e sobretudo nos conventos carmelitanos foi para a santa o grande impulso em sua atividade. São os santos que transformam o mundo, o verdadeiro sinal dos tempos, muito mais importantes que as forças diplomáticas e econômicas ou as novíssimas invenções da técnica militar. Todos esses que hoje se agitam em breve estarão mortos e, nós, juntamente com eles. "Os santos não são acessórios de crenças passadas nem figuras de gesso inexpressivas. O santo é um homem que possui a graça de levar o mundo mais a sério do que ele o merece; tão a sério que o seu caminho para o céu passa precisamente por este mundo". Levar o mundo a sério é a lição dos santos. Os santos não são infalíveis; mas são resolutos. Não vacilam entre um puerilismo ingênuo e a adoração do poder. Não são modernos; representam o eterno. Sabem que a espada do espírito é mais cortante que a espada de aço. Quem não acreditar estará perdido. Quem acreditar será salvo. É esta a lição da grande Santa Teresa. Teresa de Cepeda y Ahumada, filha de um nobre da Espanha, filha da cidade castelhana de Ávila, cujas muralhas ciclópicas pareciam construídas para a eternidade. Teresa, embora tivesse passado os anos de sua infância embaladas pelos romances da cavalaria, escolhe o caminho da maior e mais necessária aventura: a vida religiosa. Prepara-se para as cruzadas e para os martírios, abandonando o século e entrando para o convento do Carmo. Mas o que ela encontra no convento é a reforma do Concílio de Trento que parecia nada levar a sério neste mundo. As religiosas vivenciavam uma liberdade que a severidade castelhana proibia às mulheres do século. Escrevia a religiosa a seu pai: "A vida nos conventos é uma verdadeira comedia de capa e espada", com suas serenatas e seus duelos. O barulho das armas na Itália e em Flandres ecoava no parlatório, bem como o tilintar do ouro das Índias. "A súbita mudança de alimentação e de hábitos me fez cair doente". Mas estava mais doente do que imaginava. Caiu em letargias que duraram dias e dias. Uma vez as irmãs chegaram a preparar-lhe a sepultura. Mas a morte não a arrebatou. A leitura das Confissões de Santo Agostinho ensina-lhe o valor único da alma humana. O destino do mundo não depende das guerras de religiões nem das guerras de conquistas. É na alma humana que os destinos do mundo se decidem. Iluminada por essa sabedoria, Teresa apavora-se com as palavras evangélicas que ouvira durante a missa: "Vigilate itaque, quia nescitis diem neque horam" - "Velai, pois que não sabeis nem o dia nem a hora." Frase final da parábola das virgens sábias e das virgens loucas: das virgens sábias que prepararam as lâmpadas para as núpcias, e das virgens loucas que esqueceram o óleo, e as lâmpadas apagaram-se, e caiu a noite, e o noivo celeste não as reconheceu. Teresa está resolvida a não pertencer mais ao número das virgens loucas e quer reformar a Ordem. Prontamente a virgem sábia foi considerada louca. Teresa cai em êxtases: vê o céu aberto, o anjo do Senhor lhe atinge o coração com uma flecha de amor. Mais que nunca, continua em seu intuito. Processam-na, prendem-na, porém não se deixa domar. "Essa visionária mística reúne em si a imaginação de Dom Quixote e a inteligência prática de Sancho Pança, e mais ainda: o humor superior e o gênio literário do criador dessas personagens imortais". Percorre toda a Espanha para fundar os trinta e dois conventos das Carmelitas descalças. Resiste ao rei Felipe II e a seus inquisidores, ao núncio apostólico e aos bispos, aos superiores, que a torturam cruelmente. Reclusa em Toledo, escreveu as obras místicas que a consagraram a primeira poetiza da literatura espanhola. Escreve inúmeras cartas aos grandes do mundo e às religiosas dos seus conventos: cartas cheias de coragem indomável, de conselhos práticos, de um humor surpreendente e de uma sabedoria superior. Ao morrer, conseguira fazer o que o rei e o Grande Inquisidor não conseguiram: a Igreja na Espanha estava salva. Santa Teresa recebeu pós-morte um monumento que Bernini esculpiu. Sobre um altar da igreja de Santa Maria della Vittoria, em Roma, vê-se a santa com os olhos fechados em êxtase, um sorriso encantador nos lábios; o anjo que lhe fere o coração com uma flecha de amor: é uma obra-prima da arte barroca; e compreende-se imediatamente a intenção genial do artista: Teresa era histérica? Louca? Um católico profundamente crente como o barão Huegel declara: "Nunca houve um santo visionário que tivesse uma saúde nervosa normal" (carta de 19 de novembro de 1898); e cita o livro do sábio bolandista P. Hahn S. J. sobre Santa Teresa. Essa comprovação, que não é precipitada, coloca-nos diante de um problema sério, mais sério que a pretensa vizinhança entre o gênio, santidade e a loucura. Porque a histeria não é uma loucura. A histeria pode perfeitamente ser acompanhada a uma gêniosidade, pois que ela não afeta a inteligência. A histeria é uma doença do caráter e é precisamente pelo caráter que se distingue o histérico egocêntrico e orgulhoso do santo teocentrista e humilde. Para o histérico, o mundo é um joguete em volta do seu eu; o santo sacrificou o seu eu a Deus, e toma o mundo a sério. Para os "normais", para os pequenos-burgueses de espírito, o mundo do histérico e o mundo do santo parecem igualmente quiméricos. A pedra de toque de distinção é a ação. O mundo é um conjunto de material para a ação. O histérico, fechado dentro do seu eu, é incapaz de agir num mundo que ele mesmo criou e que não existe na realidade. O santo é histérico em todas as aparências do seu mundo à parte, que os outros não compreendem, mas esse mundo é superior ao nosso mundo. Um interessante estudo de Georg Sebastian Faber distingue entre o histérico, assunto da psicanálise, e o homem superior, assunto deuma metapsicologia: ambos sofrem de uma dissociação da consciência; nos histéricos e esquizofrênicos, a dissociação da consciência provém de uma irrupção do subconsciente na consciência; a dissociação mental do homem superior provém da irrupção dum "supraconsciente". A doença mental paralisa a consciência; o supraconsciente enche o espírito com uma nova força superior, uma força de ação. A aparição de um santo é a invasão de nosso mundo pela eternidade. Por aí o santo é capaz de agir. Mais ainda: a sua santidade e atividade são a mesma coisa e transformam o mundo. Como reocnhê-los? "Pelas suas obras vós os reconhecereis." "Porque as suas obras os seguem." A obra de Santa Teresa! Ela é a maior figura da história eclesiástica barroca; é uma grande figura da literatura espanhola; é uma das almas mais seráficas que a terra já viu. Santa Teresa foi uma grande psicóloga. O seu "Camino de Perfección" é tão realista e eterno quanto as estradas de Castela. O seu Castelo interior tem as muralhas tão duráveis como as da fortaleza de Ávila que Unamuno cantou. Na história da psicologia moderna, Teresa ocupa precisamente o mesmo lugar que o Agostinho das "Confissões", na psicologia antiga. A Antiguidade não conheceu o valor da alma individual; depois do desmoronamento do mundo antigo, Agostinho encontra a sua alma sozinha com o Criador: a alma humana é, realmente, o que há de maior valor sobre a terra. Teresa foi despertada por Agostinho: ela viveu na época em que a Antiguidade ressuscitada pelo humanismo tinha feito esquecer o valor da alma humana. Se Teresa foi chamada "a criadora de um humanismo cristão", foi porque acharam nas suas obras uma terminologia cujos efeitos eram incalculáveis sobre o espírito europeu: "Alma y Dios, Sola con El Solo" - estas palavras significam exatamente o valor incomparável da alma humana, que, ela só, resiste perante Deus; "Alma hermosa" - essa expressão salva toda a beleza das coisas deste mundo para os espaços infinitos do 'Ca
Local morteAlba de Torms
Morte15 de outubro de 1582, aos 67 anos de idade.
Fonte informaçãoLiturgia das Horas
OraçãoDeixando teus pais, Teresa, quisestes aos mouros pregar, trazê-los todos à Cristo, ou teu sangue derramar. Pena porém mais suave o Esposo à ti reservou: tambares de amor ferida, ao dardo que te enviou. Acende, pois, nossas almas, na chama do eterno amor: jamais vejamos do inferno o fogo devorador. Louvamos contigo ao Filho, que ao trino Deus nos conduz, ele é o Jesus de Teresa, Tu Teresa de Jesus.
DevoçãoA extirpação do modernismo corrupto da sociedade leiga e eclesiástica.
PadroeiroMéxico (assim como Nossa Senhora de Guadalupe)
Outros Santos do diaOutros santos do dia: são Calixto Deusdado (bispo); Fortunato, Agileu, (márts); Antíoco, Severo e Sebino (bispo) Aurélio (virgem) Tecla (ab); Leonardo e Gualtéio (abs.).
Fonte: ASJ em 2015

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 15/10/2022

ANO C


Lc 12,8-12

Comentário do Evangelho

Chamado ao testemunho

Prevenindo os discípulos contra a doutrina dos fariseus, Jesus dá continuidade à sua fala.
Declarar-se por Jesus diante do povo significa assumir a tarefa de testemunhar o seu amor libertador e vivificante. Este testemunho implica a inserção na comunidade de discípulos, onde se vive o amor fraterno e o serviço. A comunidade missionária é chamada a dar o testemunho diante de todo o povo e ao mundo.
A blasfêmia contra o Espírito Santo é a rejeição do próprio perdão e do dom da vida eterna por Deus. Os chefes religiosos de Jerusalém, ao dizerem que Jesus estava possuído por um espírito impuro, blasfemavam contra o Espírito Santo manifesto em Jesus. Na cegueira do amor ao poder e ao dinheiro perde-se o amor, a paz e a própria vida.
A comunidade em missão estará sujeita a perseguições e prisões que advirão. As provações de Jesus são também, ao longo do tempo, as provações dos discípulos. Os verdadeiros discípulos, conduzidos pelo Espírito Santo, são aqueles que deixam tudo e anunciam, empenhando-se na libertação dos oprimidos e no serviço à vida a ser levada à sua plenitude.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, seja eu instruído pelo Espírito Santo, para estar sempre pronto a dar testemunho corajoso de minha fé em teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 20/10/2012

Vivendo a Palavra

Jesus nos diz que nossa missão – a evangelização, o anúncio de que o Reino do Céu já está em nós, ainda que não em plenitude – deve ser feita mais pelo testemunho de vida do que pela pregação. E a pregação só produzirá frutos duradouros se for coerente com uma experiência existencial do Amor de Deus.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/10/2012

VIVENDO A PALAVRA

Jesus nos diz que nossa missão – a evangelização (que significa: o anúncio aos irmãos de que o Reino do Céu já está em nós, ainda que não em plenitude) – deve ser feita mais pelo testemunho de vida do que pela pregação por palavras. E nossa pregação só produzirá frutos se não for uma repetição do que ouvimos dizer, mas fruto da própria experiência existencial que vivemos do Amor de Deus.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/10/2018

VIVENDO A PALAVRA

A nós, discípulos de Jesus que desejamos ser a sua Igreja missionária, Ele delegou a missão de continuar anunciando o Reino de Deus – este anúncio foi o ideal da sua vida e a razão da sua morte. Mas que o façamos como testemunhas, como quem experimenta a Presença eficaz do Pai na sua vida e não como quem apenas ouviu falar dele.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/10/2020

Reflexão

Durante o trabalho evangelizador, sempre somos assistidos pelo Espírito Santo. Somente com a sua ação é que podemos ser verdadeiras testemunhas de Jesus e o nosso trabalho pode produzir frutos que permanecem para a vida eterna. O Espírito Santo nos dá coragem e sabedoria para que possamos testemunhar Jesus e permanecer fiéis a ele até mesmo nos momentos mais difíceis. A história da Igreja está repleta de exemplos de santos e santas que, no momento do martírio, foram fiéis ao Espírito Santo e, além do derramamento de sangue, nos deixaram belas páginas sobre o amor a Deus.
Fonte: CNBB em 20/10/2012

Reflexão

Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (cf. Lc 1,35). E pelo mesmo Espírito, realiza curas e expulsa demônios. No dia da ressurreição, com o sopro do Espírito, Jesus dá aos discípulos o poder de perdoar pecados. Antes de enviá-los a evangelizar o mundo inteiro, recomenda-lhes que esperem “na cidade, até serem revestidos da força do Alto” (Lc 24,49). Blasfemar contra o Espírito Santo é negar a bondade da ação libertadora de Jesus. É atribuir aos poderes do mal o que na verdade é obra divina. É não aceitar Jesus como o enviado de Deus. Blasfemar contra o Espírito Santo é querer eliminar o motor do Reino de Deus e da vida da Igreja. Diante dos tribunais, os cristãos perseguidos terão a assistência do Espirito Santo, que “vai lhes ensinar o que eles deverão dizer”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 20/10/2018

Reflexão

Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (cf. Lc 1,35). E pelo mesmo Espírito realiza curas e expulsa demônios. No dia da ressurreição, com o sopro do Espírito, Jesus dá aos discípulos o poder de perdoar pecados. Antes de enviá-los a evangelizar o mundo inteiro, recomenda- lhes que esperem “na cidade, até serem revestidos da força do Alto” (Lc 24,49). Blasfemar contra o Espírito Santo é negar a bondade da ação libertadora de Jesus. É atribuir aos poderes do mal o que na verdade é obra divina. É não aceitar Jesus como o Enviado de Deus. Blasfemar contra o Espírito Santo é querer eliminar o motor do Reino de Deus e da vida da Igreja. Diante dos tribunais, os cristãos perseguidos terão a assistência do Espírito Santo, que “vai lhes ensinar o que eles deverão dizer”.
Oração
Ó Jesus, “Filho do Homem”, quem imprime dinamismo ao Reino de Deus é o Espírito Santo. É ele que está presente e atuante na tua vida, Senhor, e na vida dos que se tornam teus fiéis seguidores. Ensina-nos a compreender e a valorizar a ação do Espírito Santo em nós. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 17/10/2020

Reflexão

Declarar-se por Jesus é vencer o medo. O testemunho público do discípulo acarreta risco. Mas é uma escolha que vale a pena, porque a existência é preenchida de sentido. Mesmo diante das perseguições, o discípulo jamais ficará desamparado. O Espírito Santo iluminará seu caminho. Por isso, ele jamais duvidará dessa força misericordiosa, amorosa e encorajadora. Blasfemar contra o Espírito Santo é negar a bondade da ação libertadora de Jesus. É atribuir aos poderes do mal o que na verdade é obra divina. É não aceitar Jesus como o Enviado de Deus. Blasfemar contra o Espírito Santo é querer eliminar o motor do Reino de Deus e da vida da Igreja. Diante dos tribunais, os cristãos perseguidos terão a assistência do Espírito Santo, que “vai lhes ensinar o que eles deverão dizer”.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

A AJUDA DO ESPÍRITO SANTO

A vida do discípulo explica-se como serviço total e exclusivo a Jesus e ao Reino anunciado por ele. Sua função é a de dar testemunho e levar adiante sua missão, não retrocedendo diante das dificuldades e dos desafios. A glória do discípulo consiste exatamente em poder ser considerado digno de dar a suprema prova de sua fé: entregar a própria vida. É assim que ele comprova seu amor a Jesus e a sinceridade de sua opção.
Existem, porém, discípulos que, quando confrontados por causa de sua fé, sentem-se incapazes de mostrar-se valorosos. Chegam até mesmo a negar Jesus, declarando desconhecê-lo, como se não fossem do número de seus seguidores. É a negação da condição de discípulo e uma forma de desprezo pelo Mestre. Por isso, quando chegar a hora de comparecer diante do Pai, Jesus não os reconhecerá como discípulos seus. O gesto de renegar Jesus é expressão de falta de fé.
O Mestre havia garantido que os discípulos poderiam contar com a ajuda do Espírito Santo, nos momentos de dificuldade. Este seria seu defensor, dando-lhes coragem para enfrentar toda sorte de acusação. Quem fraqueja, é porque não tem suficiente confiança na ajuda prometida pelo Senhor. Pelo contrário, quem confia em Jesus e no Espírito prometido, dará seu testemunho de discípulo e servidor do Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, dá-me sempre o teu Espírito Santo para me sustentar e inspirar quando eu for chamado a dar testemunho de ti.
Fonte: Dom Total em 20/10/2018

Meditando o evangelho

O RICO INSENSATO

O discípulo do Reino é instruído para se portar com liberdade diante dos bens deste mundo, para não correr o risco de cair na idolatria. A relação incorreta com as criaturas tende a levá-los a um comportamento errôneo em relação aos irmãos: coisificar as pessoas e tiranizá-las sem piedade, por absolutizar as riquezas. Por isso, Jesus denunciava energicamente a insensatez dos ricos. Alertava seus discípulos contra a avareza, insistindo para que não contassem com a abundância de bens como fator de segurança e felicidade. E isto na tentativa de levá-los a se manterem imunes contra a idolatria da riqueza.
A parábola do rico avarento apresenta uma atitude que todo discípulo deve evitar. O homem rico fechou-se na sua ganância de acumular, esquecendo-se de Deus e de seus irmãos. Não nutria nenhum desejo de partilhar, mas só de acumular. Quanto mais tinha, tanto mais queria ter. As necessidades dos outros não contavam. Pensava tão-somente em encontrar conforto e fartura para si mesmo, e assim, poder descansar tranqüilo uma vez que tinha garantido para si uma vida abastada.
Ele, porém, não contou com a morte, quando seria chamado a prestar contas a Deus. Só então, haveria de aparecer a total pobreza em que vivia, pois, faltando-lhe o amor, faltava-lhe tudo. Tendo acumulado só para si mesmo, acabou na mais total pobreza diante de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que as riquezas deste mundo jamais polarizem meu coração, impedindo-me de viver o amor que sabe partilhar.
Fonte: Dom Total em 17/10/2020

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado…
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Ainda na segunda etapa da subida a Jerusalém, Jesus continua orientando os seus discípulos. Ele faz três afirmações. A primeira sobre quem está a favor dele ou o renega; a segunda sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo; e a terceira sobre o que dizer num tribunal. Jesus vai se declarar a favor de quem se declarar a favor dele, e quem o renegar, será por ele renegado. Jesus se refere a quem o conhece e sabe quem ele é. Peca contra o Espírito Santo quem não se alegra com o bem do outro. Não sei quem é Jesus, desconheço a Igreja, falo mal da religião, tudo isso está perdoado. O que não tem perdão é não se alegrar com o cego curado, com o aleijado que anda, com o mudo que fala. É preciso uma graça especial para saber quem é Jesus, mas o seu próximo você sabe quem é. Ele é igual a você! A indiferença endurece o coração humano, que não reage diante do bem dos outros. Às vezes o que se dá é o contrário: o bem do outro me incomoda. Por fim, esperando que não aconteça, se formos levados ao tribunal por causa da nossa fé e pelo bem que praticamos, não nos preocupemos. O advogado de defesa será o Espírito Santo. Se formos levados por culpa própria, que a punição nos converta.
Fonte: NPD Brasil em 20/10/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Na minha casa mando eu…
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Eis uma frase muito polêmica que muitos pregadores em cima dela deitam e rolam, favorecendo esta ou aquela eclesiologia, esta ou aquele tendência. Afinal o que é o tão falado "Pecado contra o Espírito Santo"? Cada um tenta explicar de acordo com os seus interesses, se eu for de uma teologia mais conservadora, claro que vou dizer que, pecar contra o Espírito Santo é ser progressista, por exemplo, usando uma outra linguagem, dissimulando a verdade. Se ao contrário, eu for progressista, vou dizer que pecar contra o Espírito Santo é não pensar desta forma, mas ser ultraconservador.
Na casa onde moramos só entra quem nós permitirmos, se alguém entrar sem nossa autorização é invasão de propriedade. De maneira bem simples, pecar contra o Espírito Santo é eu não aceitar, não acreditar e nem consentir que o Espírito de Deus haja em minha vida. É fechar a porta da nossa vida e não admitir interferência de Deus, mais ou menos o que já faz o homem da pós-modernidade. Acredito em Deus, mas Ele que fique pra lá, e eu pra cá, fazendo o que me der na cabeça, fazendo o que eu acho certo, sem censura alguma. É o homem romper com Deus e levar a sua vida a bel prazer, truncando qualquer ação do Espírito Santo, recusando-se a perceber a presença do Divino em nossa existência.
Simplesmente porque o homem da pós-modernidade pensa que Deus só atrapalha, porque quer anular a Vontade Humana e parece até Cabo de Guerra, Deus puxa para um lado, e o homem para o outro. Naturalmente, indispor-se contra o Espírito Santo é não reconhecer Jesus diante dos homens, negando toda a obra da Salvação que ele realizou ao nosso favor.
No Espírito Santo, Deus e Homem andam juntos, tornam-se parceiros, levando uma Vida em comunhão, blasfemar contra o Espírito Santo é menosprezar o seu Poder, é negar a sua Graça operante e santificante em nossa vida, é negar qualquer possibilidade de Salvação, ou ao contrário, acreditar que ela poderá acontecer por meios meramente humanos. Jesus de Nazaré movia-se na Força do Espírito Santo, como ungido do Pai. Assim também deverá ser cada cristão, entretanto, apesar de todo Poder do Espírito, cada homem poderá abrir ou fechar-se a essa ação, pois Deus só faz se o homem consentir fazendo uso da sua sagrada Liberdade…

2. O Espírito Santo vos ensinará - Lc 12,8-12
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Depois de ter criticado fortemente os escribas e os fariseus, Jesus orienta o povo a não se deixar enganar por quem ensina e não pratica, e anima os discípulos a anunciarem a Palavra de Deus, a proclamarem tudo o que eles aprenderam na intimidade com Jesus. Sem medo, proclamem até nos telhados. Tudo será conhecido e revelado. Não tenham medo de se declarar a favor de Jesus diante do povo. Jesus vai se declarar a favor deles diante dos anjos. E diz ainda uma palavra inesperada: quem falar contra Jesus será perdoado, mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, não será perdoado. O Espírito Santo nos ensinará o que dizer, quando quiserem nos condenar por sermos discípulos de Jesus. Mateus e Marcos unem o pecado contra o Espírito Santo ao episódio no qual atacaram Jesus, dizendo que ele agia com o poder de Belzebu. Lucas separa o episódio de Belzebu e a blasfêmia contra o Espírito Santo, mas o sentido é o mesmo. Rejeitar Jesus, rejeitar a Igreja, rejeitar o Papa, tudo pode ser explicado e pode ser desculpado, mas rejeitar o amor é blasfemar contra o Espírito. Em suma, trata-se de posicionar-se a favor de Jesus e crer na ação do Espírito Santo.
Fonte: NPD Brasil em 17/10/2020

HOMILIA DIÁRIA

Quero ver na vida!

Postado por: homilia
outubro 20th, 2012

Este Evangelho – como o de sexta-feira – pertence a um conjunto de ditos de Cristo. Consta de duas partes: os primeiros versículos mostram a fidelidade com a qual Cristo dará prova para aqueles que lhe forem fiéis: “Todo aquele que der testemunho de mim diante dos homens, o Filho do Homem também dará testemunho dele diante dos anjos de Deus. Mas aquele que me renegar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus. Todo aquele que disser alguma coisa contra o Filho do Homem será perdoado. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado” (cf. Lc 12,8-10).
Os últimos versículos insistem, junto a nós, cristãos, para que não se deixem abalar pelo medo de testemunhar, de anunciar ao sermos perseguidos: “Quando vos conduzirem diante das sinagogas, magistrados e autoridades, não fiqueis preocupados como ou com que vos defendereis, ou com o que direis. Pois, nessa hora, o Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer” (cf. Lc 12,11-12).
Lembremos que Jesus também prometeu: “No mundo tereis aflições, mas coragem eu venci o mundo” e também “Estarei convosco todos os dias até os fins dos tempos”. Acredito que a forma mais potente de evangelizar hoje, nestes nossos tempos “quase” piores que os tempos de Jesus, seja o testemunho, falar com a vida, ou seja, confessar com o coração e a boca mas convencer com a prática: “Quero ver na vida!”. É o que o nosso mundo precisa.
Ao iniciarmos o Ano da fé, o Papa Bento XVI no final da carta Porta Fidei nos chama a atenção para uma dimensão importantíssima da fé: o testemunho. Já no termo da sua vida, o apóstolo Paulo pede ao discípulo Timóteo que «procure a fé» (cf. 2 Tm 2,22) com a mesma constância de quando era novo (cf. 2 Tm 3,15).
Sintamos este convite dirigido a cada um de nós, para que ninguém se torne indolente na fé. Esta é companheira de vida, que permite perceber com um olhar sempre novo as maravilhas que Deus realiza por nós. Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo. Aquilo de que o mundo tem hoje particular necessidade é o testemunho credível de quantos, iluminados na mente e no coração pela Palavra do Senhor, são capazes de abrir o coração e a mente de muitos outros ao desejo de Deus e da vida verdadeira, aquela que não tem fim (cf. Porta Fidei n° 15).
Só uma “Igreja que confessa” é sinal de salvação. Uma Igreja, uma comunidade cheia de reservas e medos, fácil ao compromisso com outras realidades, incapaz de tomar posição diante das realidades, de deixar-se insultar e perseguir por suas posições, não é fiel a seu Senhor. Como poderá Ele “reconhecê-la”?
“A Igreja prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus” (14), avança peregrina anunciando a cruz e a morte do Senhor “até que Ele venha” (cf. 1 Cor 11,26). Mas é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer – pela paciência e pela caridade – as suas aflições e dificuldades tanto internas como externas, para poder revelar, com fidelidade ao mundo o mistério do Senhor, até que por fim se manifeste em plena luz” (Lumem Gentium 8).
Portanto, a nossa vida com Cristo em sua Igreja precisa impregnar todas as nossas realidades e a fé perpassar tudo que fazemos. A fé como dom de Deus recebido no Batismo. É necessário crescer no conhecimento e aprofundar, confessar com a boca e o coração, celebrar e anunciar testemunhando esta fé que alimenta a nossa esperança.
Quando você for encontrar o Senhor, Ele vai lhe reconhecer? Como você tem vivido a sua fé?
Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 20/10/2012

HOMILIA DIÁRIA

Testemunhemos o amor de Deus

Testemunhemos o nosso Deus e não reneguemos a nossa fé, não nos deixemos levar por uma sociedade onde a fé está sendo subtraída

“Todo aquele que der testemunho de mim diante dos homens, o Filho do Homem também dará testemunho dele diante dos anjos de Deus(Lucas 12,8).

A nossa missão é testemunhar aquilo que cremos, aquilo que Deus realiza em nossa vida. Ser testemunha é levar para o outro aquilo que nós vimos.
Sabemos que, quando uma testemunha vê algo acontecer, ela vai depor diante de um tribunal para testemunhar o que viu naquela situação.
Testemunhar Deus é aquilo que nós vimos Ele fazer. E o que nós vimos Ele fazer? Vemos, a cada dia, a ação amorosa d’Ele em nossa própria vida, por isso, ela deve ser o testemunho vivo daquilo que Ele realiza na humanidade.
A cada manhã, eu faço questão de contemplar a natureza, de ver nela resplandecer o amor divino. Eu sou testemunha da ação criadora de Deus em cada lugar que vou, em cada planta que contemplo. Quando vejo as belezas da natureza, elas testemunham a ternura e o amor de Deus, mas quando olho para a minha própria vida, talvez o fracasso de vida que eu pudesse ser, de onde Deus me tirou e me levantou, eu só posso testemunhar: Deus me libertou. Jesus me salvou, o Seu amor me resgatou.
Onde eu estiver, não posso negar este amor. Se, muitas vezes, estou cansado ou fraquejando na minha fé, isso não é e nem pode ser mais alto do que a verdade que está em nós; e a verdade que está em nós é que o amor de Deus é maior.
Testemunhemos o nosso Deus e não reneguemos a nossa fé, não nos deixemos levar por uma sociedade, por um mundo onde a fé está sendo subtraída, negada e deixada de lado. Testemunhemos o amor de Deus, porque esse amor é maior do que tudo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 20/10/2018

HOMILIA DIÁRIA

O testemunho da nossa fé é cada vez mais necessário

“Todo aquele que der testemunho de mim diante dos homens, o Filho do Homem também dará testemunho dele diante dos anjos de Deus” (Lucas 12,8).

Que beleza e que graça, é Jesus dando testemunho de cada um de nós diante do trono do Pai, diante dos anjos de Deus. É Jesus falando com ênfase sobre mim e você.
Quando Jesus testemunha a nosso favor é porque nós, em primeiro lugar, estamos testemunhando Jesus em nossa vida. Somos testemunhas daquilo que ouvimos, vemos e acreditamos. Nada é mais importante para um discípulo de Jesus do que dar testemunho da sua fé, do que não ter vergonha daquilo que crê e acredita; dar testemunho publicamente, em toda e qualquer circunstância.
Sabe, o testemunho é cada vez mais necessário e evocado nos tempos e nas circunstâncias em que nos encontramos. Se precisamos combater a hipocrisia, nada é mais hipócrita do que o falso testemunho ou do que testemunhar falsamente. Isso significa mentira, então, o testemunho verdadeiro é quando condiz com aquilo que falo, penso e vivo.

Nada é mais importante para um discípulo de Jesus do que dar testemunho da sua fé

Essa equação nem sempre é fácil, ela exige um esforço de vida para eu ser — na vida, no trabalho, onde estou, sozinho, acompanhado, com os outros, nas redes sociais —, testemunha da fé que acredito. Por exemplo, nós acreditamos no amor, então, não pode ser um discípulo de Jesus se não crer no amor, pois o mandamento do Senhor é: “Amai-vos uns aos outros”.
Crer no amor, falar de amor não é difícil para ninguém. As pessoas até falam com eloquência, poesias, histórias, choram por causa do amor, mas viver o amor é ter paciência, suportar os defeitos do outro, não falar dos outros às escondidas, saber realmente suportar as injúrias e injustiças que, muitas vezes, sofremos; e dar um testemunho de paciência e superação. Não é para qualquer um, é para aquele que não tem Jesus somente na boca, mas no coração e, sobretudo, nas veias, porque é capaz de mudar as realidades e situações por causa do testemunho claro, verdadeiro e autêntico de Jesus.
Não sejamos somente pessoas que falam do nome de Jesus, que proclamam Jesus de boca cheia, que falam das coisas de Deus até com certo arrombo. Você pode e deve falar de Jesus, mas, acima de tudo, nós devemos testemunhar com a vida e com o exemplo que O amamos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Oração Final
Pai Santo, que a nossa presença no mundo, mesmo quando silenciosa, seja sinal da nossa alegria e gratidão pelos dons inefáveis que nos ofereces – a Vida e a Fé – para serem partilhados com os companheiros de viagem. Seguimos, assim, o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/10/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que a nossa presença no mundo, mesmo quando silenciosa, seja sinal da alegria e gratidão pelos dons inefáveis que nos ofereces – a Vida, a Fé, a Esperança e o Amor – para serem partilhados com os companheiros de viagem. Seguimos, assim, o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/10/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai, que és fonte de Luz, dá-nos uma confiança cheia de gratidão, para que, com alegria, coragem, palavras inspiradas e testemunho de vida, anunciemos aos companheiros de caminhada a Boa Notícia do teu Reinado de Amor: Ele está dentro de nós! Pedimos, amado Pai, por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/10/2020