15
de Agosto de 2014
ANO A
Mt 19,3-12
Comentário do
Evangelho
A dureza do coração.
Os fariseus testam Jesus a todo tempo. A perícope sobre o
repúdio da mulher se encontra num contexto de controvérsia. A questão é posta a
Jesus para testá-lo, a fim de verificarem o quanto Jesus conhece da lei de
Moisés. A questão aproveita a omissão de Dt 24,1, uma vez que referido texto
não explicita o que se deve entender por “algo vergonhoso” pelo qual se poderia
repudiar a esposa. Por essa razão, mesmo entre os fariseus, havia discussões e
desacordos no que se refere aos motivos legítimos do repúdio. A resposta de
Jesus é absolutamente clara: não é permitido o divórcio, salvo em caso de
“união ilegítima”. O termo grego pornéia pode referir-se tanto a uma conduta
sexual inadmissível por parte da mulher como a um matrimônio em que o grau de
parentesco tenha sido interditado por Lv 18,6-18. Quanto à razão da concessão
de Moisés, concessão com a qual Jesus não consente, é a “dureza de coração”, a
saber, a incapacidade de compreender e pôr em prática os mandamentos de Deus e
de amar verdadeiramente alguém. Para Mt 5,32, o divórcio equivale ao adultério.
Quem compreende o projeto original de Deus, é curado da dureza do coração, luta
por um verdadeiro amor e considera o seu matrimônio algo intocável.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, infunde nos casais cristãos o desejo
de experimentarem a santidade do matrimônio, porque tu és a causa e a razão da
comunhão que existe entre eles.
Vivendo a Palavra
«O que Deus uniu, o homem não deve separar.» João
nos lembra que Deus é Amor – e assim, a união em Deus é uma união no Amor. Amor
de verdade, como o de Jesus: Amor querer-bem, Amor generoso, gratuito, livre e
libertador; é o Amor capaz de criar.
Reflexão
Quem comete adultério, peca duas vezes. O
primeiro pecado é o da fornicação, do desrespeito da pessoa do outro ou da
outra como templo do Espírito Santo, o que se constitui em profanação do
sagrado, da propriedade divina pela consagração batismal. O segundo pecado é
contra o vínculo matrimonial, é o rompimento de uma promessa que foi feita
diante de Deus e da Igreja. E a causa de tão grave pecado encontra-se na dureza
do próprio coração, que não é capaz de abrir-se à graça divina e aos
verdadeiros valores e se torna escravo da luxúria, fazendo dela o verdadeiro
deus da própria vida.
Recadinho
Pense
num exemplo de alguém que não se casou para se dedicar mais e melhor ao serviço
do reino de Deus. - O que você pessoalmente pode fazer para o bem do casamento?
- Qual deve ser o modo de agir de sogros e sogras na educação dos netos? - E no
campo de interferências? - E no que se refere a autoridade e privacidade?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
SUPERANDO UMA
MENTALIDADE
Jesus recusou-se a pactuar com a mentalidade de
certas correntes rabínicas de sua época, no tocante à indissolubilidade do
matrimônio. O modo superficial como colocavam o problema levava-os a se
desviarem do projeto original de Deus.
A
introdução do divórcio, na Lei mosaica, era uma forma de concessão divina à
dureza de coração do povo. "No começo não foi assim." Isto é, o
divórcio não estava, originalmente, nos planos de Deus. Se a humanidade fosse
menos obstinada e mesquinha, seria desnecessário prever o direito de o homem
repudiar sua mulher.
No
projeto divino, o matrimônio corresponderia a uma união tão profunda entre os
esposos, a ponto de se tornarem uma só carne. A comunhão, assim pensada, exclui qualquer
possibilidade de separação. Esta corresponderia a privar o corpo humano de um
de seus membros. O esposo separado da esposa e, vice-versa, seria, pois, um
corpo mutilado.
O
discípulo do Reino sabe precaver-se da mentalidade divorcista leviana,
esforçando-se por comungar com o pensar de Deus. E se recusa a agir como os
fariseus, preocupados em conhecer os motivos pelos quais o marido pode repudiar
sua mulher. O casal cristão, pelo contrário, interessa-se por conhecer aquilo
que pode uni-lo mais ainda, de forma a consolidar a união realizada por Deus. E
nada poderá separá-lo.
Oração
Espírito que gera
comunhão, inspira os casais cristãos a buscarem sempre o caminho da
consolidação dos laços matrimoniais, obra do próprio Deus.
(O
comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em
Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus eterno e
todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração
de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES
DE HOJE
DIA 15 DE AGOSTO – SEXTA
1 - Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. - Igreja Matriz de Dracena
HOMILIA
A
INDISOLUBILIDADE DO MATRIMÓNIO Mt 19,3-12
Deus, que é amor e criou o homem por amor,
chamou-o a amar. Criando o homem e a mulher, chamou-os ao Matrimônio a uma
íntima comunhão de vida e amor entre eles, "de maneira que já não são
dois, mas uma só carne.
Esta é a verdade que a Igreja proclama ao mundo sem cessar. O Papa João Paulo II dizia que "O homem se tornou "imagem e semelhança" de Deus, não somente através da própria humanidade, mas também através da comunhão das pessoas que o varão e a mulher formam desde o princípio. Tornam-se a imagem de Deus não tanto no momento da solidão quanto no momento da comunhão (Audiência geral de 14.11.1979).
Esta é a verdade que a Igreja proclama ao mundo sem cessar. O Papa João Paulo II dizia que "O homem se tornou "imagem e semelhança" de Deus, não somente através da própria humanidade, mas também através da comunhão das pessoas que o varão e a mulher formam desde o princípio. Tornam-se a imagem de Deus não tanto no momento da solidão quanto no momento da comunhão (Audiência geral de 14.11.1979).
A família é uma instituição de mediação entre o
indivíduo e a sociedade, e nada a pode substituir totalmente. Ela mesma
apoia-se, sobretudo numa profunda relação interpessoal entre o esposo e a
esposa, sustentada pelo afeto e compreensão mútua. No sacramento do Matrimônio,
ela recebe a abundante ajuda de Deus, que comporta a verdadeira vocação para a
santidade. Queira Deus que os filhos contemplem mais os momentos de harmonia e
afeto dos pais e não os de discórdia e distanciamento, pois o amor entre o pai
e a mãe oferece aos filhos uma grande segurança e ensina-lhes a beleza do amor
fiel e duradouro.
O testemunho fundamental acerca do valor da
indissolubilidade é dado com a vida matrimonial dos cônjuges, na fidelidade ao
seu vínculo, através das alegrias e das provas da vida. Mas o valor da
indissolubilidade não pode ser considerado o objecto de uma mera escolha privada:
ele diz respeito a um dos pontos de referência de toda a sociedade. E por isso,
enquanto devem ser encorajadas quer as iniciativas que os cristãos com outras
pessoas de boa vontade promovem para o bem das famílias, deve evitar-se o risco
do permissivismo em questões de fundo que se referem à essência do matrimônio e
da família.
A família é um bem necessário para os povos, um
fundamento indispensável para a sociedade e um grande tesouro dos esposos
durante toda a sua vida. É um bem insubstituível para os filhos, que hão-de ser
fruto do amor, da doação total e generosa dos pais. Proclamar a verdade
integral da família, fundada no matrimônio, como Igreja doméstica e santuário
da vida é uma grande responsabilidade de todos.
Diante do Senhor, a mulher é inseparável do
homem e o homem da mulher, diz o apóstolo Paulo (1Cor 11,11). Através do
Evangelho, o homem e a mulher caminham em conjunto para o Reino. Cristo chama
conjuntamente, sem os separar, homem e mulher, que Deus une e a natureza junta,
fazendo-os, por uma admirável conformidade, partilhar os mesmos gestos e as
mesmas funções. Pelo laço do matrimônio, Deus faz que dois seres não sejam
senão um, e que um só ser seja dois, de modo que assim descubra um outro de si,
sem perder a sua personalidade, nem se confundir no casal.
Mas por que é que, nas imagens que nos dá do Seu Reino, Deus faz intervir deste modo o homem e a mulher? Porque sugere Ele tanta grandeza através de exemplos que podem parecer fracos e despropositados? Irmãos, um mistério precioso esconde-se debaixo desta pobreza.
Mas por que é que, nas imagens que nos dá do Seu Reino, Deus faz intervir deste modo o homem e a mulher? Porque sugere Ele tanta grandeza através de exemplos que podem parecer fracos e despropositados? Irmãos, um mistério precioso esconde-se debaixo desta pobreza.
Segundo a palavra do apóstolo Paulo, « É grande
este mistério, pois que é o de Cristo e da Sua Igreja» (Ef 5,32). Isto evoca o
maior projeto da humanidade. O homem e a mulher puseram fim ao processo do
mundo, um processo que se arrastava há séculos. Adão, o primeiro homem, e Eva,
a primeira mulher, são conduzidos da árvore do conhecimento do bem e do mal
para o fogo do fermento da Boa Nova. Esses olhos que a árvore da tentação
fechara à verdade, abrindo-os à ilusão do mal, a luz da Boa Nova abre-os
fechando-os. Essas bocas tornadas doentes pelo fruto da árvore envenenada são
salvas pelo sabor.
O matrimônio "é" indissolúvel: esta
prioridade exprime uma dimensão do seu próprio ser objetivo, não é um mero fato
subjetivo. Por conseguinte, o bem da indissolubilidade é o bem do próprio
matrimônio; e a incompreensão da índole indissolúvel constitui a incompreensão
do matrimônio na sua essência. Disto deriva que o "peso" da
indissolubilidade e os limites que ela comporta para a liberdade humana mais
não são do que o reverso, por assim dizer, da medalha em relação ao bem e às
potencialidades inerentes à instituição matrimonial como tal. Nesta
perspectiva, não tem sentido falar de imposição por parte da lei humana, porque
ela deve refletir e tutelar a lei natural e divina, que é sempre verdade
libertadora (cf. Jo 8, 32).
Esta verdade acerca da indissolubilidade do
matrimónio, como toda a mensagem cristã, destina-se aos homens e às mulheres de
todos as épocas e lugares. Para que isto se realize, é preciso que esta verdade
seja testemunhada pela Igreja e, sobretudo, pelas famílias individualmente,
enquanto "igrejas domésticas", nas quais marido e esposa se
reconhecem reciprocamente unidos para sempre, com um vínculo que requer um amor
sempre renovado, generoso e pronto para o sacrifício.
Não nos podemos deixar vencer pela mentalidade
divorcista: impede-o a confiança nos dons naturais e sobrenaturais de Deus ao
homem. A atividade pastoral deve apoiar e promover a indissolubilidade. Os
aspectos doutrinais devem ser transmitidos, esclarecidos e defendidos, mas são
ainda mais importantes as ações coerentes. Quando um casal atravessa
dificuldades, a compreensão dos Pastores e dos outros fiéis deve ser
acompanhada da clareza e da fortaleza ao recordar que o amor conjugal é o
caminho para resolver positivamente a crise. Precisamente porque Deus os uniu
mediante um vínculo indissolúvel, marido e esposa, usando todos os seus
recursos humanos com boa vontade, mas, sobretudo confiando na ajuda da graça
divina, podem e devem sair dos momentos de perturbação renovados e fortalecidos.
Fonte Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
HOMILIA
Lutemos para que o
matrimônio seja cada vez mais sagrado
Não olhe para o matrimônio como uma
coisa descartável. Não façamos do divórcio uma regra; e lutemos para que o
matrimônio seja cada vez mais sagrado!
“’Por isso, o homem deixará pai e mãe,
e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? De modo que eles já não
são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe” (Mateus 19, 5).
Hoje nós queremos, iluminados pela Palavra de Deus, ressaltar a
importância e o valor do matrimônio e reconhecer que ele é um sacramento de
amor, de união divina e indissolúvel. Quem se decide pelo
matrimônio, quem se decide pelo amor, se decide a viver uma vida de
unicidade com a outra pessoa.
E, aqui, é preciso
entender o que isso, verdadeiramente, opera na vida de um homem e de uma mulher
que se casam. Claro que ambos terão suas responsabilidades, seu jeito,
suas coisas particulares, sua maneira de ver o mundo e a vida, porque os temperamentos
são diferentes. Mas essa é a grande graça que o sacramento do matrimônio opera
na vida de um casal: ele une duas realidades diferentes, une dois modos de vida
diferentes, duas pessoas diferentes e faz com que seja uma só realidade: a
realidade da família, a realidade de um casal.
Sabem, meus irmãos, nós
vivemos hoje a “cultura do descartável”, da permissividade, na qual aquilo que
não dá mais certo e que não está indo bem nós descartamos, jogamos fora e
começamos outro. É tão normal, para algumas pessoas, casarem-se uma vez,
duas vezes, três vezes, quatro vezes, cinco vezes. Seja lá o que for, não estamos aqui para julgar nem condenar ninguém. É verdade que
muitos relacionamentos não dão ou não deram certo e, por mais que os dois
tentaram, ele fracassou; no entanto, não podemos fazer dos fracassos e dos
erros a regra. A regra é aquilo que é sagrado, o matrimônio como valor divino,
como o amor de Deus.
Nós precisamos, acima de
tudo, defender o valor do casamento e da união do homem com a mulher. O
divórcio é uma praga social e traz muitas consequências para a criação dos
filhos, para a formação da família segundo o plano de Deus e, é claro, para a
própria união do homem e da mulher. Nós entendemos as dificuldades de cada um,
mas não podemos deixar nunca de ressaltar e exaltar aquilo que é o sonho e o desígnio de Deus para cada homem e para
cada mulher.
Não pense em casar, não
se case e não olhe para o matrimônio como uma coisa descartável, não caia na
mentalidade perversa do mundo moderno, onde se apregoa e se fala com tanta
facilidade que aquilo que não dá certo é só desmanchar e começar de novo.
Lutemos, demos valor ao matrimônio, contribuamos cada vez mais para que a
família tenha esse valor sagrado. Que aquilo que Deus uniu não procure o homem
separar. Não façamos do divórcio uma regra; e lutemos para que o matrimônio
seja cada vez mais sagrado!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. https://www.facebook.com/rogeraraujo.cn
LEITURA ORANTE
Mt 19,3-12 - A questão do divórcio
Preparo-me para a Leitura
Orante, rezando,
com todos que se encontram neste ambiente virtual
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
com todos que se encontram neste ambiente virtual
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 19,3-12, e observo as recomendações de Jesus.
Alguns fariseus chegaram perto dele e, querendo conseguir alguma prova contra ele, perguntaram:
- Será que pela nossa Lei um homem pode, por qualquer motivo, mandar a sua esposa embora?
Jesus respondeu:
- Por acaso vocês não leram o trecho das Escrituras que diz: "No começo o Criador os fez homem e mulher"? E Deus disse: "Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa." Assim já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu.
Os fariseus perguntaram:
- Nesse caso, por que é que Moisés permitiu ao homem mandar a sua esposa embora se der a ela um documento de divórcio?
Jesus respondeu:
- Moisés deu essa permissão por causa da dureza do coração de vocês; mas no princípio da criação não era assim. Portanto, eu afirmo a vocês o seguinte: o homem que mandar a sua esposa embora, a não ser em caso de adultério, se tornará adúltero se casar com outra mulher.
Os discípulos de Jesus disseram:
- Se é esta a situação entre o homem e a sua esposa, então é melhor não casar.
Jesus respondeu:
- Este ensinamento não é para todos, mas somente para aqueles a quem Deus o tem dado. Pois há razões diferentes que tornam alguns homens incapazes para o casamento: uns, porque nasceram assim; outros, porque foram castrados; e outros ainda não casam por causa do Reino do Céu. Quem puder, que aceite este ensinamento.
Jesus recorda neste trecho que a lei de Moisés (Dt 24,1-3) tentava proteger os direitos da mulher, mesmo concedendo vantagem ao homem. Os fariseus querem “conseguir uma prova contra ele, Jesus”. Apresentam-lhe a questão, partindo de Moisés, supondo que Jesus negue a lei. Jesus aceita o desafio. Refere-se ao Gênesis e ao Deuteronômio. Reporta-se ao projeto original de Deus (Gn 1,27) que busca a igualdade entre os cônjuges e a entrega total e duradoura que une. “Ninguém separe o que Deus uniu”, diz Jesus. Cônjuge vem de conjugar, significa “unir sob um jugo”, apegar-se e aderir.
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 19,3-12, e observo as recomendações de Jesus.
Alguns fariseus chegaram perto dele e, querendo conseguir alguma prova contra ele, perguntaram:
- Será que pela nossa Lei um homem pode, por qualquer motivo, mandar a sua esposa embora?
Jesus respondeu:
- Por acaso vocês não leram o trecho das Escrituras que diz: "No começo o Criador os fez homem e mulher"? E Deus disse: "Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa." Assim já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu.
Os fariseus perguntaram:
- Nesse caso, por que é que Moisés permitiu ao homem mandar a sua esposa embora se der a ela um documento de divórcio?
Jesus respondeu:
- Moisés deu essa permissão por causa da dureza do coração de vocês; mas no princípio da criação não era assim. Portanto, eu afirmo a vocês o seguinte: o homem que mandar a sua esposa embora, a não ser em caso de adultério, se tornará adúltero se casar com outra mulher.
Os discípulos de Jesus disseram:
- Se é esta a situação entre o homem e a sua esposa, então é melhor não casar.
Jesus respondeu:
- Este ensinamento não é para todos, mas somente para aqueles a quem Deus o tem dado. Pois há razões diferentes que tornam alguns homens incapazes para o casamento: uns, porque nasceram assim; outros, porque foram castrados; e outros ainda não casam por causa do Reino do Céu. Quem puder, que aceite este ensinamento.
Jesus recorda neste trecho que a lei de Moisés (Dt 24,1-3) tentava proteger os direitos da mulher, mesmo concedendo vantagem ao homem. Os fariseus querem “conseguir uma prova contra ele, Jesus”. Apresentam-lhe a questão, partindo de Moisés, supondo que Jesus negue a lei. Jesus aceita o desafio. Refere-se ao Gênesis e ao Deuteronômio. Reporta-se ao projeto original de Deus (Gn 1,27) que busca a igualdade entre os cônjuges e a entrega total e duradoura que une. “Ninguém separe o que Deus uniu”, diz Jesus. Cônjuge vem de conjugar, significa “unir sob um jugo”, apegar-se e aderir.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Fala-me de ensinamentos e gestos de Jesus que são fundamentais para uma vida cristã. Os bispos, em Aparecida, recordaram:
"O fato de sermos amados por Deus enche-nos de alegria. O amor humano encontra sua plenitude quando participa do amor divino, do amor de Jesus que se entrega solidariamente por nós em seu amor pleno até o fim (cf. Jo 13,1; 15,9). O amor conjugal é a doação recíproca entre um homem e uma mulher, os esposos: é fiel e exclusivo até a morte e fecundo, aberto à vida e à educação dos filhos, assemelhando-se ao amor fecundo da Santíssima Trindade. O amor conjugal é assumido no Sacramento do Matrimônio para significar a união de Cristo com sua Igreja. Por isso, na graça de Jesus Cristo ele encontra sua purificação, alimento e plenitude ( Ef 5,23-33)."
O que o texto diz para mim, hoje?
Fala-me de ensinamentos e gestos de Jesus que são fundamentais para uma vida cristã. Os bispos, em Aparecida, recordaram:
"O fato de sermos amados por Deus enche-nos de alegria. O amor humano encontra sua plenitude quando participa do amor divino, do amor de Jesus que se entrega solidariamente por nós em seu amor pleno até o fim (cf. Jo 13,1; 15,9). O amor conjugal é a doação recíproca entre um homem e uma mulher, os esposos: é fiel e exclusivo até a morte e fecundo, aberto à vida e à educação dos filhos, assemelhando-se ao amor fecundo da Santíssima Trindade. O amor conjugal é assumido no Sacramento do Matrimônio para significar a união de Cristo com sua Igreja. Por isso, na graça de Jesus Cristo ele encontra sua purificação, alimento e plenitude ( Ef 5,23-33)."
(DAp 117).
3.Oração (Vida)
O que o texto me
leva a dizer a Deus?
Rezo, a Oração da Paz pedindo esta paz para as famílias.
Senhor,
Fazei-me um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado,
Pois é dando que recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Rezo, a Oração da Paz pedindo esta paz para as famílias.
Senhor,
Fazei-me um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado,
Pois é dando que recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar e oração é orientado para as famílias que sofrem a desintegração e se encontram perdidas.
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar e oração é orientado para as famílias que sofrem a desintegração e se encontram perdidas.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Sugestão: LEITURA ORANTE NAS CARTAS DE PAULO
Ouça pela Rádio 9 de julho AM 1600, o programa Nos passos de Paulo e
faça a Leitura Orante das cartas de Paulo Apóstolo, de 2ª a 6ª feira, das 20 às 21h
Acesse pela internet: http://www.radiosetvs.com/radio9dejulho.html
ou pelo blog: http://www.nospassosdepaulo.com.br/
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Sugestão: LEITURA ORANTE NAS CARTAS DE PAULO
Ouça pela Rádio 9 de julho AM 1600, o programa Nos passos de Paulo e
faça a Leitura Orante das cartas de Paulo Apóstolo, de 2ª a 6ª feira, das 20 às 21h
Acesse pela internet: http://www.radiosetvs.com/radio9dejulho.html
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Irmã Patrícia
Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
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Oração Final
Pai Santo, ensina teus filhos a Amar. Que nós sejamos capazes
de partilhar o teu Amor com o nosso próximo, especialmente na constituição de
uma família. Que a tua Presença fortaleça os laços do Matrimônio e que nossos
lares sejam lugar da tua Paz. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na
unidade do Espírito Santo.