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quinta-feira, 7 de novembro de 2024
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 07/11/2024
COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 07/11/2024
ANO B
Lc 15,1-10
Comentário do Evangelho
A alegria da inclusão social
Jesus é criticado pelos fariseus e escribas por acolher aqueles que eram por eles considerados pecadores. Jesus narra-lhes, então, três parábolas sobre a misericórdia de Deus, duas das quais lemos hoje. O dono das ovelhas ou a mulher dona de casa vão à procura da ovelha perdida ou da moeda perdida, e se alegram quando a encontram.
O "pecador" era um excluído, impuro diante de centenas de preceitos da Lei (Torá), ficando assim obrigado a trazer ofertas para os sacrifícios de purificação feitos pelos sacerdotes. Jesus supera estes critérios religiosos excludentes e opressores, acolhendo a todos. É o amor misericordioso que reergue as pessoas e as integra, alegremente, na vida comunitária.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, quero ser contagiado por teu amor desconcertante que vai em busca do pecador e se alegra ao vê-lo voltar à comunhão.
Fonte: Paulinas em 08/11/2012
Comentário do Evangelho
Deus não desiste do ser humano.
O capítulo quinze do evangelho de Lucas é uma sucessão de três parábolas de misericórdia, que constituem a resposta de Jesus à murmuração dos fariseus e dos escribas acerca da refeição que Jesus fazia com os pecadores. No Antigo Testamento, Deus é o pastor que procura a ovelha que se perdeu (Ez 34,16). Deus não desiste de ninguém que criou à sua imagem e semelhança. Pacientemente, procura a ovelha que se perdeu. Deus não abandona as noventa e nove para ir atrás da que se perdeu; deixa as noventa e nove em segurança e vai atrás da que se perdeu até encontrá-la. As duas parábolas nos ajudam a compreender que Deus não desiste do ser humano; crê nos que Ele criou, não obstante a ingratidão que, muita vezes, em todo tempo, marca a relação entre criatura e Criador. Ao contrário, a alegria de Deus está em encontrar quem se perdeu. Dito de outra maneira, a alegria de Deus está na conversão do pecador. Se Jesus acolhe os pecadores e come com eles, é porque é a “imagem do Deus invisível”; seu comportamento está enraizado no modo como Deus age.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, quero ser contagiado por teu amor desconcertante que vai em busca do pecador e se alegra ao vê-lo voltar à comunhão.
Fonte: Paulinas em 06/11/2014
Vivendo a Palavra
Logo após a uma situação supostamente masculina – o pastor –, Jesus conta uma parábola feminina – a dona da casa. O Mestre deseja incluir todos no seu cuidado, no seu desejo de libertação. Assim é o paradigma que nós queremos seguir pelos caminhos deste mundo, que tanto discrimina…
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2012
Vivendo a Palavra
No capítulo 15 de Lucas, Jesus revela a essência do Amor. A ovelha e a moeda perdidas figuram como introdução à culminância da Escritura Sagrada que é a história do filho pródigo, ou melhor, do Pai Misericordioso. Só sabe valorizar a misericórdia quem, embora se considerando pecador, também sabe que pode confiar no Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/11/2016
VIVENDO A PALAVRA
Logo em seguida a uma situação supostamente masculina – o pastor –, Jesus conta uma parábola com protagonista feminina – a dona da casa. O Mestre deseja incluir todos no seu cuidado, no seu desejo de libertação. Assim é o paradigma que nós queremos seguir pelos caminhos deste mundo que, infelizmente, discrimina tanto…
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2018
VIVENDO A PALAVRA
Por sua vida, seu jeito de acolher a todos e através de suas parábolas, de três formas diferentes Jesus nos mostra que a Misericórdia do Pai excede a nossa justiça – que não passa de uma contabilidade que busca, ansiosa, os saldos decorrentes do lançamento de débitos e créditos. Deus não faz contas: Ele cuida de cada um de nós, Ele nos chama pelo próprio nome e nos oferece o seu Filho Unigênito, a Palavra Encarnada que nos liberta.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2020
Reflexão
Todos nós somos pecadores, mas Deus nos ama tanto que age sempre com misericórdia para conosco, perdoando o que nos pesa na consciência e sempre dando-nos condições para que nos convertamos e possamos viver na sua amizade, afinal de contas, o verdadeiro Pai não quer vier os seus filhos e filhas dispersos pelo mundo e entregues ao poder do pecado e da morte. Tudo isso faz com que uma das maiores alegrias de Deus seja a conversão dos pecadores. Como Deus, também nós devemos agir com misericórdia para com os que erram e dar-lhes condições para que possam converter-se e, assim, vivam a plena alegria de quem se sente eternamente amado por Deus.
Fonte: CNBB em 08/11/2012, 06/11/2014 e 03/11/2016
Reflexão
Duas atitudes opostas. Os pecadores e os fiscais da administração “se aproximavam para ouvir Jesus”. Esses eram desprezados pelos fariseus e doutores da Lei, que criticavam Jesus. As duas parábolas vêm revelar e apoiar o modo de Deus agir. O pastor procura com todo empenho a ovelha perdida. A dona de casa vasculha cuidadosamente todos os cômodos, ansiosa por achar a moeda desaparecida. O resgate da ovelha e a recuperação da moeda constituem motivos de muita alegria, partilhada com “amigos e vizinhos”. Verdadeira confraternização. Também aprendemos do Mestre: São os doentes que precisam de médicos, não os que têm saúde. Os que se consideram justos não entram no Reino de Deus, pois rejeitam Jesus. Os pecadores, ao invés, aproximam-se para ouvir Jesus, convertem-se e participam da festa do Reino.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 08/11/2018
Reflexão
Duas atitudes opostas. Os pecadores e os fiscais da administração “se aproximavam para ouvir Jesus”. Esses eram desprezados pelos fariseus e doutores da Lei, que criticavam Jesus. As duas parábolas vêm revelar e apoiar o modo de Deus agir. O pastor procura com todo empenho a ovelha perdida. A dona de casa vasculha cuidadosamente todos os cômodos, ansiosa por achar a moeda desaparecida. O resgate da ovelha e a recuperação da moeda constituem motivos de muita alegria, partilhada com “amigos e vizinhos”. Verdadeira confraternização. Também aprendemos do Mestre: São os doentes que precisam de médicos, não os que têm saúde. Os que se consideram justos não entram no Reino de Deus, pois rejeitam Jesus. Os pecadores, ao invés, aproximam-se para ouvir Jesus, convertem-se e participam da festa do Reino.
Oração
Ó misericordioso Jesus, a todos acolhes com bondade, mas dás preferência aos pecadores que se convertem. Nas parábolas da misericórdia, salientas que o céu promove grande festa quando “um só pecador se converte”. Ajuda-nos, Senhor, a ser compreensivos com quem deseja retomar os caminhos de Deus. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 05/11/2020
Reflexão
É significativo que os cobradores de impostos e pecadores se aproximem de Jesus para ouvi-lo. Na verdade, eles se aproximam porque Jesus tomou a iniciativa de chegar antes. Em Jesus, os perdidos são encontrados e reintegrados na comunidade. As metáforas da ovelha e da moeda perdidas expressam a alegria do perdão, de uma comunidade acolhedora e reconciliada. A comunidade deve ser movida pela misericórdia. Também aprendemos do Mestre: São os doentes que precisam de médicos, não os que têm saúde. Os que se consideram justos não entram no Reino de Deus, pois rejeitam Jesus. Os pecadores, ao invés, aproximam-se para ouvir Jesus, convertem-se e participam da festa do Reino.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 03/11/2022
Comentário do Evangelho
AO ENCONTRO DOS PECADORES
A pedagogia de Jesus, no trato com a humanidade, foi aprendida diretamente do Pai. Este quer ter junto de si todos os seus filhos. Quanto mais distantes estiverem, tanto mais Deus desejará atrai-los com o seu amor. No coração do Pai não há lugar para o ressentimento, o desejo de castigar, o fechamento para o perdão. Tudo nele é amor, compreensão, esquecimento das ofensas recebidas, disposição para acolher e recomeçar.
Foi assim que Jesus tratou todas as pessoas. De modo particular, os pecadores e as vítimas da marginalização social foram objeto de sua acolhida carinhosa. Recusando a se tornar juiz deles, buscava fazer-se próximo, de modo a mostrar-lhes o quanto eram amados pelo Pai. Acolhendo-os e pondo-se à mesa com eles, quebrava um tabu social de segregação a que estavam relegados, revelando-lhes a dignidade de seres humanos. Indo ao encontro deles, manifestava-lhes o propósito divino de não rejeitá-los e seu anseio de fazê-los voltar à casa paterna. Alegrando-se com a sua conversão e disposição a fazer penitência, revelava a confiança do Pai na capacidade do ser humano renunciar ao seu mau caminho para reinserir-se nos caminhos de Deus.
Os adversários olhavam com suspeita para o modo como Jesus tratava os pecadores. Só nutriam o desejo de que fossem punidos por Deus e votados à condenação eterna. Nada mais incompatível com os ideais de Jesus!
Oração
Espírito de benevolência para com os pecadores, dá-me a mesma disposição de Jesus no trato com quem se encontra longe de Deus e precisa ser reconduzido à casa paterna.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vosso filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total 06/11/2014
Meditando o evangelho
UM AMOR DESCONCERTANTE
As "parábolas da misericórdia" falam-nos do amor desconcerte de Deus. Este não encontra paralelo nos esquemas humanos de comportamento. Consiste numa proposta de atitude dirigida aos discípulos, visando levá-los a imitar o modo divino de agir. Eles deveriam desconcertar o egoísmo do mundo, a exemplo do Pai.
Como um pastor zeloso por seu rebanho, Deus está interessado em cada ser humano, especialmente em quem se afastou dele e erra nos caminhos do pecado. Vai em busca de quem se perde, pois sua atenção se volta para os pecadores e transviados, mais que para os bons e justos. E o reencontro é motivo de imensa alegria. Como a mulher vai pressurosa à procura da moedinha perdida, vasculhando todos os cantos da casa e se regozija quando a encontra, Deus exulta quando um pecador se converte.
O Pai coloca a mais total confiança na pessoa humana, e jamais perde a esperança de que possa retomar o bom caminho. Também recusa-se a condenar, desdobrando-se em interesse pelo pecador. Só descansa ao vê-lo retornar à casa paterna.
A magnanimidade do amor divino é um convite aos discípulos para se lançarem na busca de quem se recusa a acolher o amor de Deus. O Pai não suporta ver um só de seus filhos longe de seu coração.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, quero ser contagiado por teu amor desconcertante que vai em busca do pecador e se alegra ao vê-lo voltar à comunhão.
Fonte: Dom Total 03/11/2016
Meditando o evangelho
A ALEGRIA DE DEUS
Os rigorosos fariseus e mestres da Lei esperavam de Jesus um tratamento duro para com os pecadores. Por isso, não viam com bons olhos a misericórdia que lhes era dispensada. Jesus acolhia os pecadores e comia com eles, com toda naturalidade, sem se importar com os preconceitos de que eram vítimas. Afinal, fora enviado para salvá-los dos seus pecados.
A diferença entre a atitude de Jesus e a de seus adversários estava na maneira como cada qual via a imagem de Deus. Para estes últimos, essa imagem centrava-se na Lei. Portanto, um Deus legalista que se alegrava em ver as pessoas submissas a seus ditames rígidos e que marginalizava quem ousasse desrespeitá-los. Um Deus que cindia a humanidade em dois blocos: o bloco dos bons, correspondente aos praticantes da Lei, e o bloco dos maus, correspondente aos pecadores. Os primeiros eram dignos de elogios e salvação, os outros, dignos de censura e de condenação.
A teologia de Jesus era bem diferente. Para ele, Deus era o Pai misericordioso, cujo amor destina-se, em primeiro lugar, aos pecadores e marginalizados. Sua alegria não consiste em condená-los, e sim em vê-los convertidos, reencontrando o bom caminho. Os bons e santos, basta que continuem firmes no caminho da fidelidade. Quanto aos pecadores, o Pai vai ao encontro deles e fica feliz quando os reencontra.
Fonte: Dom Total 08/11/2018, 05/11/2020 e 03/11/2022
Oração
O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, ajuda-me a conhecer a imagem misericordiosa de Deus, que vai ao encontro dos pecadores e se alegra, quando estes se convertem.
Fonte: Dom Total 08/11/2018 e 05/11/2020
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Este homem acolhe os pecadores e come com eles
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Faz parte desta quarta etapa da subida de Jesus a Jerusalém o chamado Evangelho da Misericórdia, formado por três parábolas: a ovelha perdida, a dracma perdida e o filho pródigo. Hoje lemos as duas primeiras, da ovelha e da dracma. “Quanta alegria no céu”, diz Jesus, “quando um pecador se converte”. Entendemos então por que ele vive no meio dos pecadores: porque quer que haja alegria no céu, porque quer que eles se convertam. Jesus, porém, tem o seu jeito de abordar os pecadores, nem sempre do agrado dos religiosos observantes do seu tempo. Ele busca cuidadosamente até encontrar, coloca nos ombros, faz festa. Estas parábolas foram contadas em resposta à murmuração dos fariseus e dos escribas, porque Jesus recebia os pecadores e comia com eles.
Fonte: NPD Brasil em 08/11/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. UMA CONVERSA COM A OVELHA DESGARRADA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
___Escute ovelhinha, o que você sentiu quando percebeu que não fazia mais parte do rebanho e que estava completamente perdida, em outro rumo e direção totalmente contrárias?
___Tristeza mágoa e desespero....vaguei dias na escuridão, por entre caminhos tenebrosos e espinheiros que me feriam.
___E por que você se desgarrou do rebanho, porque quis ou porque as demais ovelhas a olhavam com desdém?
___Digamos que começou a me sentir uma estranha no ninho, as outras ovelhas sempre bem comportadinhas, carinhas de santinhas, obedeciam o pastor, só faziam o que ele mandava sem se desviar nem para a direita e nem para a esquerda....
___Ah entendi, ovelhas piedosas, perfeitas, obedientes, e de conduta irrepreensível...
___Isso mesmo, eu ao contrário nunca fui perfeita, de vez em quando andava pelas quebradas e atalhos, ouvia a voz do pastor lá longe e achava bom ficar sozinha, fazer o que me dava na cabeça, sem qualquer compromisso com o rebanho e o pastor...Afinal, quem é que não quer ser livre? Os homens aí do seu tempo são todos assim, preferem o isolamento de uma vida egoísta do que comprometer-se em andar com o rebanho, ao comando do Pastor Eterno.
___Bom, mas e daí Dona Ovelha, conte-nos o que aconteceu...
___Pois é, um dia tentei alcançar o rebanho e entrei em um caminho errado, vaguei ao léu, sem rumo e direção, comecei a compreender que minha visa só tinha sentido junto ao rebanho, aos cuidados do Pastor...mas daí era tarde, veio tempestade, noites escuras e tenebrosas, passei frio e medo e até desejei que viesse um Lobo e me devorasse, dando um fim á minha desgraçada existência... Foi então que...
___Você foi salva...
___Ah que momento sublime, quando senti umas mãos me tocando com ternura, quando olhei, quase morri de vergonha, era o nosso Pastor, achei que ele iria me estrangular pela minha rebeldia, infidelidade e desobediência, mas ao contrário, com palavras doces chamando-me de "minha pequenina pobrezinha, não se assuste, pare de tremer, eu estava a sua procura há dias e dias..."
E quando lhe perguntei se o rebanho tinha se acabado ele sorriu, apanhou-me com carinho, pois uma de minhas patas estava ferida e não conseguia caminhar, colocou-me sobre seus ombros, e disse-me: - As outras estão á sua espera, sem você o rebanho está incompleto, vamos para casa que até uma festa vou fazer porque te encontrei com vida minha querida ovelhinha... E bem acomodada nos ombros do pastor, fiquei pensando que eu não merecia nada daquilo, foi daí que compreendi que o amor desse pastor pelo rebanho era gratuito e incondicional, juntei-me aos meus irmãos e irmãs do rebanho e somos todos muito felizes, em saber que ele nos ama tanto…
2. Haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte - Lc 15,1-10
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Publicanos e pecadores se aproximam de Jesus para ouvi-lo. Jesus acaba de dizer que, para segui-lo, precisamos renunciar a tudo, pô-lo em primeiro lugar em nossa vida, carregar a cruz e calcular se temos condições de ser discípulo. Olho para mim e pergunto: “E eu? Sou bom candidato, tenho condições para ser discípulo de Jesus?”. Talvez devamos reconhecer nossas incoerências e, fazendo cálculos sinceros, concluir que não temos condições para o discipulado. E, então, que vamos fazer? Eis que hoje uma porta se abre e publicanos e pecadores se aproximam de Jesus. Vamos nos juntar a eles e fazer parte desse grupo. Certamente é aí nosso lugar. Não nos deixemos paralisar. Vamos causar alegria aos anjos do céu, que se alegram quando um pecador se converte.
3. AO ENCONTRO DOS PECADORES
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
A pedagogia de Jesus, no trato com a humanidade, foi aprendida diretamente do Pai. Este quer ter junto de si todos os seus filhos. Quanto mais distantes estiverem, tanto mais Deus desejará atrai-los com o seu amor. No coração do Pai não há lugar para o ressentimento, o desejo de castigar, o fechamento para o perdão. Tudo nele é amor, compreensão, esquecimento das ofensas recebidas, disposição para acolher e recomeçar.
Foi assim que Jesus tratou todas as pessoas. De modo particular, os pecadores e as vítimas da marginalização social foram objeto de sua acolhida carinhosa. Recusando a se tornar juiz deles, buscava fazer-se próximo, de modo a mostrar-lhes o quanto eram amados pelo Pai.
Acolhendo-os e pondo-se à mesa com eles, quebrava um tabu social de segregação a que estavam relegados, revelando-lhes a dignidade de seres humanos. Indo ao encontro deles, manifestava-lhes o propósito divino de não rejeitá-los e seu anseio de fazê-los voltar à casa paterna. Alegrando-se com a sua conversão e disposição a fazer penitência, revelava a confiança do Pai na capacidade do ser humano renunciar ao seu mau caminho para reinserir-se nos caminhos de Deus.
Os adversários olhavam com suspeita para o modo como Jesus tratava os pecadores. Só nutriam o desejo de que fossem punidos por Deus e votados à condenação eterna. Nada mais incompatível com os ideais de Jesus!
Oração
Espírito de benevolência para com os pecadores, dá-me a mesma disposição de Jesus no trato com quem se encontra longe de Deus e precisa ser reconduzido à casa paterna.
Fonte: NPD Brasil em 05/11/2020
HOMILIA DIÁRIA
O que você tem feito para recuperar sua família?
Postado por: homilia
novembro 8th, 2012
Jesus continuou a mostrar – aos críticos escribas e fariseus – a razão por que Ele comia com os pecadores. Ele conta a parábola da “moeda perdida”, parecida com a da “ovelha perdida”.
O dote de casamento de uma mulher comumente consistia em moedas, as quais ela guardava cuidadosamente como seu maior tesouro para transmitir às filhas. A perda de uma dessas moedas era considerada séria calamidade e sua recuperação era causa de grande alegria; motivo até de comemoração de toda vizinhança. As mulheres, geralmente, colocavam tais moedas numa faixa que usavam na testa para que todos pudessem vê-las. Essa moeda grega, a dracma, não tinha praticamente valor monetário, somente um valor sentimental, pois simbolizava a aliança existente entre os noivos.
No Oriente, as casas pobres consistiam normalmente de um único quarto sem janelas e escuro. Tinha piso de terra batida ou pedra, recoberto com palha para aliviar a poeira, o frio e a umidade. O quarto raramente era varrido, e uma moeda que caísse ali era facilmente encoberta pelo pó e pelo lixo. Para encontrá-la, mesmo durante o dia, era preciso acender uma candeia [lamparina] e varrer a casa. Mas o valor sentimental da moeda compensava qualquer esforço.
A moeda é um objeto de metal, sem sentimento, sem razão, sem noção das coisas. Uma moeda perdida, ao contrário da ovelha, não sabe nem sente que está perdida, por isso não acha que precisa de salvação. Ela não tem consciência da sua situação.
Quando a moeda se perde, ela também perde o seu valor. Ela só brilha quando está nas mãos de seu dono. Pode até brilhar por um tempo, até que a ferrugem tome conta dela e, finalmente, acabe enterrada e esquecida.
A moeda perdida simboliza as pessoas que, hoje, estão perdidas, mas não têm consciência da sua situação. Para elas, aparentemente, tudo está em ordem. Mas, na verdade, está tudo errado! Elas se recusam a aceitar que estão perdidas e insistem em dizer que “está tudo bem”. Carregam um vazio que dói, que perturba, incomoda e não as deixa ser felizes. A moeda perdida representa todos os homens e mulheres que não aceitam nem reconhecem que estão perdidos.
Essas pessoas pensam que o que dá significado à própria vida é o brilho que elas têm. Concentram sua atenção nos talentos pessoais e na própria capacidade. Podem ser grandes artistas, grandes profissionais, homens que brilham, mas não têm paz. Não querem reconhecer que precisam de Deus.
Nesta parábola, Cristo ensina que, mesmo os que são indiferentes aos apelos de Deus, não deixam de ser objeto do Seu amor incondicional. Continuam sendo procurados para a Salvação.
A expressão “acender a candeia” define claramente o dever dos cristãos para com os que necessitam de auxílio devido ao distanciamento de Deus. Os errantes não devem ser deixados em trevas e no erro, mas cumpre empregar todos os meios possíveis para trazê-los novamente à luz. Acende-se a vela e examina-se a Palavra de Deus em busca dos claros pontos da verdade, para que os cristãos fiquem por tal modo fortalecidos com os argumentos da Sagrada Escritura, com as suas reprovações, ameaças e animações. Que os desviados sejam alcançados.
Veja a profundidade do ensinamento de Jesus: a moeda foi perdida em casa. Alguns se encontram perdidos longe de nossos olhos; é preciso ir buscá-los. Outros, porém, estão bem perto, fazem parte da família. É o seu marido, a sua esposa, os filhos ou pais que você deve buscar.
A mulher da parábola busca incessantemente a moeda perdida. Acende a lamparina e varre a casa. Remove tudo que possa impedir sua procura. Embora uma única moeda esteja perdida, não cessam os seus esforços até encontrá-la. O que você tem feito para recuperar os seus?
Semelhantemente – na família e no círculo de amigos -, se alguém estiver distante de Deus, você deve empregar todos os meios possíveis para recuperá-lo, pois, embora esteja sob pó e lixo, a moeda ainda é de prata.
A dona da casa se esforça em procurar a moeda, porque lhe é de grande valor sentimental. Assim, todo ser humano, embora degradado pelo pecado, é precioso aos olhos de Deus. Como a moeda traz a imagem e a inscrição do poder reinante, igualmente, quando foi criado, o homem trazia a imagem e a inscrição de Deus. E, mesmo agora manchada e desfigurada pela influência do pecado, permanecem em toda alma os traços dessa inscrição.
A moeda perdida representa os seus familiares que estão perdidos em delitos e pecados, mas não estão conscientes de sua condição. Estão separados de Deus, mas não sabem. É preciso recuperá-los!
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova 08/11/2012
HOMILIA DIÁRIA
Cuidemos daqueles que estão longe da presença de Deus
Que tal, no dia de hoje, você visitar alguém que há tempos está afastado da Igreja? Deus ficará muito mais feliz se você for capaz de sair de si para buscar um único irmão, um único filho, porque grande é o tamanho e a importância dele para o Senhor.
“Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.” (Lucas 15,7)
Nós, hoje, começamos a meditar o “Evangelho da Misericórdia”, é assim que compreendemos o capítulo quinze do Evangelho de Lucas, a manifestação extrema da misericórdia de Deus. Hoje, ela é comparada com o pastor que têm noventa e nove ovelhas e perde uma delas, ou ainda, com a mulher que têm dez moedas de prata e perde apenas uma.
Sabe, meus irmãos, Deus não nos olha no atacado nem no varejo. Ele nos vê de forma única, pessoal e individual. Não pense que você é menos importante, porque já têm uma multidão seguindo o Senhor, muita gente a serviço d’Ele. Não é verdade! Assim como o pastor não quer que nenhuma de suas ovelhas se extravie, o nosso Pai não quer perder nenhum de Seus filhos. Por isso, cada um, em particular, é muito importante aos olhos de Deus Nosso Pai!
Somos chamados, muitas vezes, a deixar de lado o que já temos para ir em busca daquilo que não temos. Que tal, no dia de hoje, você visitar alguém que há tempos está afastado da Igreja? Por um motivo ou outro, essa pessoa se decepcionou, não alimentou a sua fé, deixou falar mais alto a preguiça ou qualquer outra coisa e se afastou da casa do Pai.
Nós, que estamos na caminhada, não podemos nos deixar levar pela indiferença, precisamos ir atrás daquela pessoa, bater à porta dela. Mas não precisamos ser chatos, inconvenientes, mas ser uma presença amiga, amorosa e fraterna na vida do irmão e da irmã, do amigo e da amiga que, por alguma razão, está longe de Deus.
O Senhor precisa de nós para irmos em busca da ovelha e da moeda que está perdida! Nós precisamos, muitas vezes, deixar o que já fazemos, aqueles que nós já temos para Deus, para irmos em busca daquele filho único. Às vezes, achamos que o trabalho mais importante é só aquele de falar com muita gente, com aqueles que estão no grupo que participamos, mas Deus ficará muito mais feliz se você for capaz de sair de si para buscar um único irmão, um único filho, porque grande é o tamanho e a importância dele para o Pai!
Cuidemos uns dos outros, mas não nos esqueçamos daqueles que estão afastados e longe da casa do Senhor.
Deus abençoe você!
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/cuidemos-daqueles-que-estao-longe-da-presenca-de-deus/?sDia=6&sMes=11&sAno=2014 (06/11/2014)
HOMILIA DIÁRIA
O amor misericordioso de Deus nos salva
Toda pessoa humana, seja qual a for a situação em que ela vive, precisa desse amor misericordioso de Deus
“Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles.” (Lucas 15, 2)
Os fariseus estão escandalizados com as atitudes de Jesus, com aquilo que Ele faz. Assim como Jesus faz refeição com os próprios fariseus, faz também com os publicanos e pecadores. Jesus não faz distinção de pessoas, Ele faz questão de estar no meio dos pecadores.
Jesus veio salvar, resgatar o que está perdido e precisa de mais atenção, mais cuidado e amor! Ele é o Bom Pastor, não renega nenhuma de Suas ovelhas, e se for preciso deixa as noventa e nove para buscar aquela única que está longe, distante e perdida, porque cada uma é única para Ele. Noventa e nove é igual aquela única e a única vale mais do que as noventa e nove, por isso a matemática do Reino é a matemática da misericórdia divina que olha cada pessoa como única.
Eu e você não somos olhados no coletivo, somos olhados, amados e queridos por Deus de forma muito única e singular!
Deus, hoje, quer falar ao nosso coração, não podemos ser cristãos orgulhosos, não podemos formar uma igreja soberba, as nossas pastorais não podem ser orgulhosas e soberbas, de modo que formemos uma elite da fé, formemos um grupo fechado, aquelas “panelinhas” que costumam ter em todos os lugares, inclusive em nossas igrejas. Nos grupos fechados estão as pessoas privilegiadas, pessoas amigas e queridas. É óbvio que temos nossos grupos de amigos, mas na igreja não se pode ter grupos fechados, na casa de Deus não podemos estar afunilados entre nós. Deus nos une para sairmos!
Papa Francisco nos chama atenção, pois precisamos ser uma Igreja em saída; uma Igreja que sai de suas estruturas, de seu lugar e vai justamente em busca da ovelha perdida.
Hoje não é apenas uma ovelha que está perdida, mas noventa e nove. Poucos estão no caminho, não que sejam mais salvos (pois todos somos pecadores), e por sermos pecadores, Cristo nos acolhe e nos ama. O que Ele faz conosco quer que façamos com o outro também. Não podemos cair nessa terrível tentação de nos sentirmos melhores, salvos e ignorarmos os que precisam deste amor misericordioso de Deus.
Jesus fez refeição com os pecadores, estava na casa deles, estava na casa do povo. Precisamos estar no meio do nosso povo!
Há uma necessidade muito séria de não fazermos distinção de pessoas, discriminarmos e catalogarmos as pessoas, dizer: “Este é pecador! Aquela é separada do marido! Esse tem aquela opção sexual!”.
Todos são muito amados e queridos e, muitas vezes, fechamos as portas da igreja para categorias, para pessoas em determinadas situações, condições de vida, ou situações que ela esteja passando. Não pode haver portas fechadas para o Evangelho, e o Evangelho também não pode fechar as portas para ninguém.
O Evangelho precisa ser a porta aberta para todas as pessoas! Toda pessoa humana, seja qual a for a situação em que ela vive, precisa desse amor misericordioso de Deus. Esse amor acontece no nosso coração; no coração amável e acolhedor, mas sobretudo no coração misericordioso, que sabe acolher a cada um independente do que vive e passa, e olha o próximo com o olhar que Deus nos olha.
Com amor e misericórdia devemos olhar para o nosso próximo!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova 03/11/2016
HOMILIA DIÁRIA
Busquemos as ovelhas que estão distantes de Deus
No mundo é preciso lançar as redes, é preciso buscar as ovelhas do redil de Jesus
“Assim haverá, no Céu, mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.” (Lucas 15,7)
Na parábola da ovelha perdida sempre olhamos pela ótica das noventa e nove e daquela única que estava perdida. Às vezes, é preferível ser aquela única ovelha perdida do que as noventa e nove que parecem salvas. Porque, as noventa e nove que parecem salvas estavam num estado de acomodação.
Eu escuto as pessoas falando: “Já estou salvo. Já estou em Deus. Já estou na graça”, mas não se aplicam em se converter, em viver uma conversão constante e diária. A verdade é que: a conversão é vivida em etapas, existe a grande conversão de quem estava no pecado, deixou o pecado e começou a seguir Deus. “Começou” porque ainda tem um longo caminho que dura toda a vida.
Não nos acomodemos no processo de nossa conversão pessoal, porque aqueles que achamos perdidos e sem jeito, podem alcançar o Reino dos Céus mais rápido do que nós.
Ficamos parados no processo, aquela letargia espiritual toma conta de nós: “Eu já sou da Igreja. Já faço as minhas orações”. Não trabalhamos para combater vícios, práticas erradas e enganosas; não trabalhamos para combater as corrupções que carregamos dentro das nossas entranhas e nos conformamos em ser o que somos quando, na verdade, a ovelha que está na casa do Senhor é a que precisa trabalhar com mais seriedade pela sua conversão de vida.
Do outro lado, nos tempos em que vivemos, precisamos deixar a única ovelha para ir atrás das noventa e nove que estão distantes e longe. Esse é o desafio que o Papa Francisco faz para toda a Igreja nos dias de hoje: ser uma Igreja em saída, que vai em busca de tantas ovelhas que estão distantes da casa do Pai.
Antigamente, tínhamos a Igreja lotada porque as ovelhas lá estavam, hoje, temos de deixar a única ovelha na Igreja para buscar tantas outras que estão distantes. Nos lares, nas praças, nas redes sociais, no mundo é preciso lançar as redes. É preciso buscar as ovelhas do redil de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova 08/11/2018
HOMILIA DIÁRIA
Convertamos o nosso coração pelo amor de Deus por nós
“Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.” (Lucas 15,7)
A óptica do Evangelho de hoje nos mostra que o problema é nos considerarmos justos, porque os justos não medem a sua conversão, eles estão sempre rezando e vendo que os outros precisam se converter; há até uma oração na Igreja pela conversão dos pecadores, na qual nós devemos estar inclusos. Porque se os que estão fora da Igreja pecam pelos pecados que cometem no mundo aí fora, nós, muitas vezes, pecamos na Casa de Deus por orgulho, soberba e vaidade.
Aqui, consideramos os nossos pecados menores quando, na verdade, os nossos pecados são grandes porque conhecemos a graça; e quem conhece a graça deve lutar de forma pertinente a cada dia e até de forma penitente pela sua conversão diária. Converter-se para vencer essa arrogância, essa vaidade, essa mania de julgar os outros, converter o próprio temperamento que, muitas vezes, está com comportamentos excessivos.
A alegria que damos a Deus é sermos esse pecador que se converte a cada dia pelo amor, pela misericórdia e pela paciência
A nossa conversão não é menor do que a do mundo, não é porque nos julgamos aqueles que não roubam, que não matam, que estamos melhores que os outros, porque pode ser que o que julgamos ser ladrões e bandidos cheguem primeiro no Reino dos Céus ou no lugar que acharíamos que é nosso. É por isso que para Deus há muito mais alegrias por um só pecador que se converte, e aqui Ele não está falando o tamanho do pecador.
A alegria que damos ao coração de Deus não é ficarmos parados, estagnados onde estamos, lamentando com o mundo que não se converte. A alegria que damos a Deus é sermos esse pecador que se converte a cada dia pelo amor, pela misericórdia e pela paciência, que se converte dessa mania destemperada de viver julgando a tudo e a todos, e começa a voltar-se para si mesmo e a olhar as suas próprias intempéries e situações não resolvidas da vida.
O Bom Pastor deixa as 99 ovelhas e vai atrás daquela única que está perdida. Muitas vezes, a ovelha não está perdida no mundo, mas sim na Igreja, na própria casa, porque o corpo da ovelha está ali, mas o coração já está distante há muito tempo.
Deixemos que o Bom Pastor encontre o coração dessa ovelha que somos nós, que nunca saímos da Casa do Pai, mas temos um coração que vive voando por outros campos. Que o Bom Pastor encontre o nosso coração, para que ele se converta e se convença, a cada dia, que sem o amor de Deus não somos nada.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova 05/11/2020
HOMILIA DIÁRIA
Santifique-se percorrendo o caminho da humildade
“Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte” (Lucas 15,10)
Meus irmãos, hoje, dia 3 de novembro, é o dia em que comemoramos São Martinho de Lima. Lima (Peru), esse Santo aqui da América Latina nasceu no ano 1579 e morreu no ano 1639.
O Evangelho de hoje fala a respeito dos pecadores, dos publicanos, que eram recebidos por Nosso Senhor Jesus Cristo. Jesus os recebia, e os fariseus, os mestres da Lei criticavam Nosso Senhor porque Ele estava com esses pecadores, com essa má gente. Meus irmãos, Nosso Senhor não se contamina com a má gente, mas Ele transforma aqueles que são maus. Ele não se torna pecador porque está com os pecadores, mas Ele santifica os pecadores. Por isso nós precisamos sempre pedir a Nosso Senhor que esteja na nossa vida, porque nós somos pecadores e precisamos do Santo na nossa vida, do Cristo na nossa vida.
O Senhor tinha essa predileção pelos publicanos, pelos pecadores, por aqueles que eram deixados à margem da sociedade, porque o Senhor veio exatamente para os doentes, para os enfermos, para aqueles que não tinham nada ou quase nada. O Senhor veio para os humildes.
Falando de humildade, lembramos de São Martinho de Lima, filho de uma escrava com um espanhol, desprezado por causa da sua cor, por causa da sua raça. Desprezado pelos homens, mas não desprezado por Deus; escolhido por Deus, porque o Senhor tem preferência pelos pequeninos, pelos humildes.
Sintamo-nos com a responsabilidade de responder à escolha de Deus, vivendo a humildade
Como aconteceu com Nossa Senhora, O Senhor elevou os humildes, o Senhor elevou São Martinho de Lima aos altares, é claro que ele fez um caminho de humildade, ele fez um caminho de muita humilhação.
Ele era dentista, era barbeiro, servia aos pobres, mas sentiu um chamado para entrar nos dominicanos (uma Ordem religiosa mendicante). Ali, no entanto, ele também não foi aceito a princípio. Havia, infelizmente — como há hoje —, um grande preconceito, e ele era desprezado, mas insistiu tanto: “Mas pelo menos, deixe-me fazer os trabalhos simples da congregação”. Ele insistiu tanto que conseguiu receber o hábito de dominicano, e continuou o seu caminho de santidade ajudando os pobres, ajudando os necessitados.
Ele se santificou com as coisas simples. Se você pesquisar na internet uma imagem de São Martinho de Lima, você vai verificar que há algumas imagens, pinturas, em que ele está com uma vassoura na mão, porque ele santificou com as coisas simples.
Meus irmãos, peçamos essa graça, neste dia, de nos sentirmos escolhidos porque somos desprezados, porque somos pecadores, mas o Senhor nos escolhe. E sintamo-nos ainda com a responsabilidade de responder a essa escolha de Deus, vivendo a humildade, vivendo os serviços simples.
São Martinho de Lima santificou-se nas coisas simples. Santifique-se também nas coisas simples, varrendo a sua casa, lavando uma louça, dando um bom-dia, tendo uma cara boa para as pessoas que estão ao seu lado. Servindo nas coisas simples, você se santificará, nós nos santificaremos. Que São Martinho rogue por nós!
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova 03/11/2022
Oração Final
Pai Santo, ensina-nos essa tua contabilidade diferente, sem débitos, créditos e balanços, mas toda ela feita de Amor e gratuidade. E dá-nos, Pai Amado, força e coragem para empregá-la em nossas relações com os companheiros que nos deste para a viagem da vida. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2012
Oração Final
Pai Santo, eu agradeço por me sentir amado por Ti, apesar da minha ingratidão. Sim, Pai querido, não poucas vezes eu me rendo às seduções do dinheiro, do poder e dos prazeres degradantes, esquecido de me aconchegar nos teus braços carinhosos, como ensinou o Cristo Jesus, teu Filho que se fez meu Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/11/2016
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos essa tua contabilidade diferente, sem débitos, nem créditos ou saldos, mas toda ela feita de Amor e gratuidade. E nos dá, amado Pai, força e coragem para empregá-la em nossas relações com os companheiros que nos deste para a viagem da vida. Por Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai, que és a fonte de nossa Esperança, mesmo (ou especialmente…) nos desvios da vida em que muitas vezes nos perdemos, conserva em nós a certeza de que seremos encontrados por Ti e reconduzidos ao teu Aprisco. Dá-nos a consciência de que onde quer que estejamos, nós já vivemos, nos movemos e existimos em Ti e, portanto, estamos sempre mergulhados no Amor. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2020
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