domingo, 2 de agosto de 2020

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

TERÇOS – VÍDEOS


Acesse:

1  Terço da Divina Providência - http://youtu.be/5mzUbLl_P48

2 - Terço de Cura e Libertação  http://youtu.be/TWmZ47JoC0I

3  Terço da FÉ  http://youtu.be/-I1tuBSDtkU

4 - Terço do Espírito Santo - http://youtu.be/BJqMkwQsOeQ

5 - Terço da Libertação Cantado - http://youtu.be/9ofE4VoEZPU

6 - Terço da Sagrada Face de Nosso Senhor Jesus Cristo - http://youtu.be/dr_BtsQtRvo

TERÇO DA MISERICÓRDIA - APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA




CLIQUE O LINK ABAIXO E REZE COM O DEO:

TERÇO DA MISERICÓRDIA - MEDITADO COM SANTA FAUSTINA


"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!


APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA

Para ser rezado nas contas do terço

No começo:

Pai nosso, que estais no céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espirito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna Amém.

Nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras usando o terço de Maria:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

Nas contas de Ave Maria rezarás as seguintes palavras:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

No fim, rezarás três vezes estas palavras:

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”
(Diário, 476)

LITURGIA DAS HORAS - COMO REZAR? - CATÓLICO ORANTE (Liturgia das Horas)



LITURGIA DAS HORAS


A essência da Liturgia das Horas é a santificação das horas do dia do cristão, através das várias horas canônicas.

Laudes ou Oração da Manhã, que é uma oração de louvor dado a Deus pela vida recebida.

Hora média, que pode se desdobrar em mais três: tércia, próxima das 09h00, sexta, próxima do meio dia e noa, próxima das 15h00.

Vésperas ou Oração da Tarde, composta por dois Salmos e um hino do Novo Testamento. Recita-se nessa hora o Magnificat, que é o Cântico de Nossa Senhora.

Completas ou Oração da Noite, composta por um Salmo e o hino de Simeão.

REZE PELO SITE CATÓLICO ORANTE
(Liturgia das Horas)

Clique no link abaixo
para acessar à Hora Canônica
http://www.catolicoorante.com.br/liturgiah.php

Oração do Angelus - Padre Antonello






Como rezar o Ângelus:

1) O Anjo do Senhor anunciou a Maria
- E Ela concebeu pelo poder do Espírito Santo.
Ave Maria...

2) Eis aqui a serva do Senhor.

- Faça-se em Mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...

3) E o Verbo Divino se fez homem,

- e habitou entre nós.
Ave Maria...

4) Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,

- para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Derramai ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do Vosso filho, cheguemos por Sua Paixão e Cruz à glória da ressurreição. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.


Glória ao Pai... (repete-se 3 vezes)

Terço - Mistério Gozosos - Segunda-Feira e Sábado


Terço do Rosário: Mistérios Gozosos






"Mediante o Rosário, o povo cristão aprende com Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo, e a experimentar a profundidade do seu amor."
São João Paulo II

Dia da semana: Segunda-feira - Dedicado ao: Espírito Santo e as Almas do Purgatório - ORAÇÃO PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO - Terço pelas Almas do Purgatório e Ladainha


ORAÇÃO PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO

Ó meu Deus, pelas Vossas Santas Chagas, abertas ainda hoje pela Salvação das almas, por esta Espada que se introduz no Coração Doloroso e Imaculado de Maria, de joelhos, diante da Vossa Santa Cruz, de Amor, nós Vos pedimos com todo o nosso coração, que salveis todas as almas que sofrem ainda no Santo Purgatório.
Senhor! Curai-as, abençoai-as, a fim de que elas renasçam pelo Vosso Perdão, a fim de saborearem para sempre a suavidade do Vosso Amor Infinito, nas Alegrias Eternas do Vosso Santo Reino Glorioso. Amém.


Dia da semana: Segunda-feira - Dedicado ao: Espírito Santo e as Almas do Purgatório - Oração para pedir os 7 dons do Espírito Santo - Terço do Espírito Santo


Oração para pedir os 7 dons do Espírito Santo

Ó Jesus, que antes de subirdes aos céus, prometestes aos Vossos Apóstolos e discípulos enviar-lhes o Espírito Santo para os consolar e fortalecer, dignai-Vos fazer descer também sobre nós este Espírito consolador.
Vinde Espírito de sabedoria, e fazei-nos  conhecer a verdadeira felicidade dando-nos os meios para consegui-la.
Vinde, Espírito de inteligência, que, por Vossa divina luz, nos fazeis penetrar as verdades e os mistérios de nossa santa Religião.
Vinde, Espírito de conselho, e ajudai-nos a discernir em todas as ocasiões o que devemos fazer para cumprir com a Vossa divina vontade.
Vinde, Espírito de fortaleza, e prendei-nos a Deus e aos nossos deveres de maneira que nada jamais nos possa abalar.
Vinde, Espírito de ciência que, único, nos podeis dar o perfeito conhecimento de Deus e de nós mesmos. Pedimos-Vos esta ciência divina e única necessária com todo o ardor de nossa alma.
Vinde, Espírito de piedade, para que saibamos executar com alegria e prontidão o que Deus nos manda e para que, pela unção de Vosso divino amor, achemos verdadeiramente leve e suave o jugo do Senhor.
Vinde, Espírito de temor de Deus, e fazei-nos evitar com o maior cuidado tudo o que possa desagradar ao nosso Pai celestial.
Glória a Vós, Pai Eterno, que com o Vosso Filho único e o Espírito consolador, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.



QUE ESTA SEMANA SEJA PARA VOCÊ MARAVILHOSA E ABENÇOADA!

BOA SEMANA!!! "DIGAM AOS DESANIMADOS: NÃO TENHAM MEDO; ANIME-SE, POIS O NOSSO DEUS ESTÁ AQUI." ISAÍAS 35:4

DESEJO A TODOS UMA SEMANA ABENÇOADA COM A GRAÇA DA INTERCESSÃO DA VIRGEM SANTÍSSIMA. PAZ E BENÇÃO...

Bom dia! Deus é fiel! "A vitória vem para quem luta. O milagre vem para quem tem fé. E a recompensa vem para quem confia."

Bom dia! "Uma certeza... Deus preparou um amanhecer lindo."

Feliz e Abençoada Segunda-Feira pra você! *Bom Dia*

BOM DIA ESPÍRITO SANTO! O QUE VAMOS FAZER JUNTOS HOJE? - Move-te em mim (O Espírito de Deus está neste lugar)



BOM DIA!!! ÓTIMA SEGUNDA. ABENÇOADA SEMANA. "FAZEI-ME CONHECER A VOSSA ESTRADA, Ó SENHOR!" SL 24

FELIZ SEGUNDA-FEIRA! "Amar, Ousar, Produzir. Acreditar, Sonhar, Ser Feliz. Viver é amar de verdade, como se não houvesse outra chance, como se o amanhã fosse hoje."

AGOSTO (MÊS VOCACIONAL) - 1ª semana: Vocação para Ministério Ordenado: Diáconos, Padres e Bispos - Vamos rezar pelos diáconos, padres e bispos nesta primeira semana de Agosto, de 2 a 8 de Agosto de 2020 - Oração pelos Ministérios ordenados


Oração pelos Ministérios ordenados:
diáconos, padres e bispos

Senhor da Messe e pastor do rebanho
faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: 'Vem e segue-me.
Derrama sobre nós o teu Espírito,
que ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz.
Senhor, que a messe não se perca por falta de operários,
desperta nossas comunidades para a missão,
ensina nossa vida a ser serviço,
fortalece os que querem dedicar-se ao Reino na vida consagrada e religiosa.
Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores.
Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, diáconos e ministros.
Dá perseverança a nossos seminaristas.
Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.
Senhor da Messe e pastor do rebanho,
chama-nos para o serviço de teu povo.
Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder o SIM.
Amém.

Frase para o dia 02 de agosto - "Deus está sedento do amor de suas criaturas. O próprio Deus mendiga por nós. Demo-nos a Ele. Não sejamos mesquinhos, porque Deus é todo bondade e generosidade para conosco." (Santa Teresa dos Andes)


"Deus está sedento do amor de suas criaturas. O próprio Deus mendiga por nós. Demo-nos a Ele. Não sejamos mesquinhos, porque Deus é todo bondade e generosidade para conosco."
(Santa Teresa dos Andes)

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mt 14,13-21 – 02/08/2020


Deus nos ensina a multiplicar o pão com o próximo

“Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida, partiu os pães e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões” (Mateus 14,19).


O Mestre Jesus encheu-se de compaixão daquelas multidões famintas e sedentas, mas Ele sentiu compaixão porque viu aquelas multidões machucadas, feridas e sedentas do amor de Deus. Ele mesmo disse aos Seus discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer!”.
Não podemos permitir que aqueles que se aproximam de nós morram pela fome e pela sede, morram por causa das necessidades fundamentais da vida humana. Precisamos ser alimento na vida do outro!
Sabemos que tem alimentos que nos saciam, nos fazem bem. E existem alimentos que, de forma enganosa, comemos e nos fazem mal. Precisamos ser bons alimentos para os nossos irmãos e para tantos que estão famintos e sedentos.
Não podemos ser indiferentes, porque um discípulo de Jesus jamais é indiferente à dor e ao sofrimento que tantas pessoas estão passando. Não podemos simplesmente dizer: “Olha, vai para a frente porque Deus vai te dar de comer”. Somos nós que precisamos dar de comer porque Deus não desce do Céu para dar de comer a ninguém.

A missão fundamental é levar Jesus, o Pão da Vida, aos corações

O que Deus nos dá é a graça de sermos o pão para a vida do mundo. Por isso, Ele está nos ensinando a multiplicar, porque quem é que multiplica? É aquele que soma o que tem, pega o que o outro tem e vai cuidar daqueles que não têm, e quando fazemos essa soma e dividimos o que temos com os outros, tudo se multiplica.
Numa sociedade egoísta como a nossa, onde cada um está preocupado em ter para si e ter cada vez mais, é um escândalo ver comida estragando, sendo jogada fora; ver crianças que pegam o prato de comida, comem duas colheres e, depois, não querem, e o pai nem liga. É um escândalo ver a sociedade do desperdício permitindo que milhões morram e padeçam de fome.
Precisamos cuidar da fome espiritual. E não reduza a missão da Igreja apenas à missão espiritual! A missão fundamental é levar Jesus, o Pão da Vida, aos corações. O mesmo Jesus que, depois vai ser o Pão, o Pão abençoado, o Seu próprio Corpo, é o mesmo Jesus que está pegando o pão agora, abençoando, distribuindo, dividindo e o multiplicando. Ele está nos ensinando que o banquete da Eucaristia não acontece apenas quando comungamos Jesus para nós, mas quando nos tornamos Jesus para os outros, multiplicando aquilo que temos, somos e dividindo com os outros.
Precisamos, em primeiro lugar, ter em nós os sentimentos de Jesus. Quando somos movidos pela compaixão que tinha o coração do Mestre Jesus, sabemos dividir o que é nosso com o nosso irmão, nós nos preocupamos com quem não tem, nos ocupamos com aqueles que nada têm para dividir com eles o pão de cada dia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.


HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 02/08/2020

ANO A


18º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano A - Verde

“Dai-lhes vós mesmos de comer!” Mt 14,16

Recordação da Vocação ao Ministério Sacerdotal

Mt 14,13-21

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Em sua vida e atitudes, Jesus adotou a dinâmica da misericórdia, que consta de três estágios: começa pelo olhar, atinge o coração e chega às mãos. Peçamos, neste Domingo dedicado à vocação dos ministros ordenados, que nosso bispo, padres e diáconos possam configurar-se, sempre mais, ao Cristo misericordioso.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, o Senhor, nosso Bom Pastor, nos reuniu para oferecer o alimento da salvação, o Pão da Palavra e o pão da Eucaristia. Somos gratos a Ele por cuidar com imenso carinho do seu povo. Mesmo nas dificuldades e tribulações, carregamos a certeza de que nada pode nos separar do amor de Cristo. Neste primeiro domingo do mês vocacional, rezemos pelas vocações ao ministério sacerdotal: bispos e padres, os quais devem ser imagem do Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: O trecho evangélico deste domingo pertence a um complexo que os exegetas designam convencionalmente com o nome de "seção dos pães", porque gira em torno da narrativa das duas multiplicações dos pães. Toda seção é concebida de modo que Jesus apareça como o novo Moisés, que oferece um maná bem superior ao antigo, domina as águas do mar como Moisés, livra o povo do legalismo em que caíra a lei de Moisés e abre o acesso para a terra prometida não só aos membros do povo eleito, mas também aos pagãos.

UMA VOCAÇÃO EM CADA COMUNIDADE

Com este Domingo, iniciamos uma vez mais a celebração do mês das vocações. A Igreja inteira é formada por um povo de vocacionados, que Deus chama para serem beneficiados com sua graça, para colaborarem na sua obra e para serem testemunhas do Evangelho de Cristo no mundo. O próprio Batismo é a primeira grande vocação de todos nós. Mas na Igreja, Deus escolhe alguns para missões especiais no meio do seu povo e no mundo.
Ao longo de agosto, colocamos em evidência a vocação ao sacerdócio ministerial, à vida consagrada religiosa, ao casamento e à família e a vocação dos catequistas. Não é um mês de homenagens, embora elas possam ser manifestações de apreço e ser um estímulo para quem é homenageado. Porém, a intenção do mês das vocações é promover a tomada de consciência sobre a importância e a necessidades das vocações, valorizar e apoiar os vocacionados, rezar e pedir a graça de vocações abundantes para as comunidades.
Nesta primeira semana, destacamos a vocação ao sacerdócio ministerial exercido pelos padres e bispos. Essa vocação é essencial na vida da Igreja Católica, pois os sacerdotes recebem a missão de serem representantes de Jesus Cristo pastor, mestre e pontífice na comunidade dos fiéis. A comunidade católica não pode viver sem sacerdotes, que preguem o Evangelho, reúnam o povo e celebrem a Eucaristia e os demais Sacramentos em nome de Cristo. Eles são ministros e servidores de Jesus Cristo Sacerdote, que é, de fato, o único e verdadeiro sacerdote e pontífice entre Deus e os homens.
Jesus mandou rezar e pedir que Deus envie operários à sua grande colheita, necessitada de trabalhadores com urgência. O Papa São João Paulo II ensinou que a vocação é um dom de Deus providente a uma comunidade que a pede. Portanto, oremos pelas vocações ao sacerdócio em todas as famílias e em todas as comunidades de nossa Arquidiocese. Este é um dever de todos os católicos e membros da Igreja.
vocações ao sacerdócio na Arquidiocese de São Paulo. Para mais de 300 paróquias, contamos com menos de 70 seminaristas. De onde vêm os padres que precisamos para o serviço das paróquias e os demais encargos para o cuidado pastoral da nossa imensa Arquidiocese? Não podemos esperar que venham de algum lugar, longe daqui. Os futuros padres precisam vir das nossas comunidades e famílias. E se tivermos padres em número suficiente, sempre sobram pedidos para o envio de missionários para outras dioceses e até outros países.
Como Arcebispo, tenho o dever de prover de pastores as nossas comunidades. Quero compartilhar com todos os sacerdotes e suas paróquias essa preocupação, que também deve ser de todos. Rezemos pelas vocações sacerdotais em todas as missas. Haja equipes de pastoral vocacional em todas as paróquias e criemos um clima favorável ao despertar de vocações sacerdotais. Que em cada comunidade haja, ao menos, uma vocação sacerdotal.
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

Comentário do Evangelho

Vós mesmos dai-lhes de comer

O texto da multiplicação dos pães tem uma forte conotação eucarística: “... tomou os cinco pães e os dois peixes… pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões” (v. 19). Diante da precariedade do lugar e pela hora já adiantada, os discípulos querem despedir as multidões para que possam comprar comida. Jesus provoca os discípulos: “Vós mesmos dai-lhes de comer!” (v. 16). É a oportunidade de poderem compreender que o alimento que sustenta o povo de Deus ultrapassa o estreitamento material. A vida entregue ao Senhor é o verdadeiro alimento do povo que o Cristo reúne: “Trabalhai não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que perdura até a vida eterna, alimento que o Filho do Homem vos dará. […] O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo” (Jo 6,27.51).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, abre meu coração para a solidariedade, a fim de que, diante de meu semelhante necessitado eu sinta a alegria de partilhar com ele o que me deste.
Fonte: Paulinas em 05/08/2013

Comentário do Evangelho

O alimento abundante e gratuito é a Palavra de Deus.

Nossa primeira leitura é um trecho do último capítulo do Dêutero-Isaías (40–55). O tema dominante dessa segunda parte do livro de Isaías é o novo êxodo, a volta dos exilados da Babilônia para a terra de Israel. O trecho de hoje nos faz imaginar um vendedor ambulante que sai à rua gritando os seus produtos. O que ele oferece é uma mercadoria abundante e de boa qualidade. A novidade da oferta: tudo de graça! O que ele dá de graça são os bens necessários da vida (trigo, vinho, leite) e, enfim, a vida mesma (v. 3a). O último versículo do nosso texto nos ajuda a compreender que esse alimento abundante e gratuito é a Palavra de Deus. Como não ver, aqui, uma evocação de Dt 8,3? O sustento da vida humana não está unicamente no alimento material. A palavra e os mandamentos de Deus é que fazem viver (Dt 30,15-16). A Palavra de Deus ilumina, sustenta a vida na esperança, dá sentido a todas as coisas.
De Nazaré Jesus volta para as margens do Mar da Galileia e de lá para um lugar afastado, para estar a sós. Essa observação é importante: Jesus toma distância das muitas atividades. E ainda que o texto não o diga, podemos considerar que é para rezar; sua oração é sempre apostólica, pois o seu alimento é fazer a vontade daquele que o enviou (Jo 4,34). Mesmo se retirando, Jesus não se recusa a receber as multidões que o procuram e vão até ele. Compadecido, cura os doentes. A compaixão é um sentimento divino que leva Jesus a socorrer as pessoas em suas necessidades. A sugestão dos discípulos de despedir a multidão é razoável: o lugar é distante, a hora avançada e não há o suficiente para alimentar tanta gente. Jesus, no entanto, se recusa a fazê-lo. É ocasião para que o próprio leitor do evangelho compreenda que o alimento do povo que o Cristo reúne é de outra natureza. O texto da multiplicação dos pães tem uma forte conotação eucarística. A vida do Senhor entregue para a salvação de todos é o alimento espiritual que sustenta o povo de Deus em marcha. O alimento material remete ao alimento espiritual. Esse é o alimento que sustenta abundantemente, não se compra nem se vende e é dado gratuitamente para a vida do mundo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, abre meu coração para a solidariedade, a fim de que, diante de meu semelhante necessitado eu sinta a alegria de partilhar com ele o que me deste.
Fonte: Paulinas em 03/08/2014

Vivendo a Palavra

É missão nossa o cuidado com os irmãos peregrinos. Se os filhos de Israel reclamavam a Moisés no deserto, Jesus não espera nem mesmo que seus ouvintes manifestem a fome. Ele corre na frente e realiza o sinal dos pães que se multiplicam. Ele quer que façamos o mesmo para nossos irmãos!
Fonte: Arquidiocese BH em 05/08/2013

Vivendo a Palavra

Façamos nossas as palavras de Paulo aos romanos para mostrar nossa gratidão pelo cuidado e carinho de Jesus para com seus discípulos de todos os tempos – que hoje somos nós! Nada poderá nos separar do Amor de Jesus! Nem as seduções do mundo, nem nossos desejos interiores. O Amor é mais forte e vencedor.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/08/2014

VIVENDO A PALAVRA

O Banquete da Vida está proclamado no Evangelho de hoje. A mesa aberta para todos, ninguém discriminado. Fartura tanta que sobram cestos cheios. A profecia de Isaías é concretizada: “Venham também os que não têm dinheiro. Comprem, comam e bebam vinho e leite sem pagar.” Com Jesus de Nazaré chegou a nós o Reino de Deus. Vivemos a plenitude dos tempos!

Reflexão

Não adianta Jesus tentar se afastar do povo, pois este corre a ele aonde quer que vá. Podem ser várias as razões pelas quais a multidão o procura; para o Mestre não importa o motivo. Diante da realidade dessa multidão, Jesus enche-se de compaixão, sofre a mesma dor desse povo. Se houvesse mais compaixão por parte de todos, muitos males e sofrimentos seriam resolvidos, incluindo o da fome. Ela existe não por falta de alimento, mas por falta de partilha e de compaixão. Jesus convidou a multidão a cear com seu grupo, repartindo os pães e peixes que levavam consigo. Trata-se de gesto muito comum para os orientais. A cultura ocidental normalmente partilha a mesa com a família, parentes e amigos convidados. O “novo mundo”, anunciado pelos profetas e iniciado por Jesus, vai se concretizar quando trilharmos o duplo caminho: o caminho da justiça e da denúncia e o caminho da fraternidade e da solidariedade. Só assim superaremos a tendência maléfica do “cada um por si”.
Oração
Senhor Jesus, em vez de despedir as multidões famintas, desafiaste teus discípulos a alimentá-las, sem recorrer ao comércio. Foi assim que, recolhendo o alimento que traziam, saciaste a fome de todos, e ainda sobrou muita comida. Ensina-nos a partilhar generosamente os bens que possuímos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Meditação

Em sua comunidade paroquial há pessoas que passam fome? - Como sua comunidade vive a realidade da partilha? - Partilham-se realmente os bens ou apenas as sobras? - Encontram na partilha a verdadeira razão de viver? - Em seu contexto de vida nota algum desperdício de bens?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 05/08/2013

Recadinho

No mundo de hoje, nem todos comem do pão deste mundo! Nem todos comem do pão que nos fará viver eternamente! Trabalhemos assiduamente pelo Reino de Deus. - Em sua comunidade paroquial há pessoas que passam fome? - Como sua comunidade vive a realidade da partilha? - Partilham-se realmente os bens ou apenas as sobras? - Encontram na partilha a verdadeira razão de viver? - Em seu contexto de vida nota algum desperdício de bens?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 03/08/2014

Meditando o evangelho

DÊEM-LHES DE COMER!

A ordem dada aos discípulos - "Dêem-lhes de comer!" - pode ter-lhes soado como uma ironia. Havia condições de saciar uma multidão, reunida num lugar deserto para escutar Jesus? Não seria mais lógico despedi-la para que pudesse comprar alimentos nas aldeias vizinhas?
A ordem do Mestre parecia impossível de ser executada. Contudo, começou a ser superada, quando os discípulos apresentaram a quantidade de alimento disponível: cinco pães e dois peixes. Bastou-lhes colocá-los à disposição de todos, para que ninguém voltasse para casa faminto.
Assim aconteceu! Num gesto quase litúrgico, Jesus tomou os pães e os peixes, ergueu os olhos para os céus, abençoou-os, partiu-os, deu-os aos discípulos e estes, à multidão. A pequena porção de alimento começou a ser condividida. E todos comeram até à saciedade. E mais, sobraram doze cestos cheios, apesar da enorme quantidade de gente.
Este episódio contém um claro ensinamento. O problema da fome resolve-se com a partilha. Se tivessem ido às aldeias, quem tivesse dinheiro e fosse mais esperto, fartar-se-ia. Quanto aos pobres e os menos ágeis ficariam em desvantagem, permanecendo famintos.
Esta situação é incompatível com o Reino, cujo projeto de fraternidade supera todo tipo de desigualdade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de fraternidade, não permitas que eu me apegue àquilo que possuo, quando tantas pessoas estão à espera da minha generosidade para sobreviver.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1 - "DAI-LHES VÓS MESMOS DE COMER!" - Olívia Coutinho

O evangelho que a liturgia de hoje  nos apresenta, mostra-nos mais uma vez, a sensibilidade de Jesus, diante a necessidade humana!
A fome de tantos irmãos é uma ferida que sangra constantemente no coração de Jesus, e está em nossas  mãos,  a cura desta ferida! Uma cura, que pode vir  de pequenos gestos de amor!
Quem de nós, não tem “5 pães e dois peixes”?
É difícil acreditar, mas é a mais dura realidade; num mundo de tanta fartura, ainda hoje,  morrem milhares de pessoas vítimas do nosso abandono. São muitos os irmãos, que continuam morrendo  de fome, ou por doenças causadas pela desnutrição, conseqüência do nosso egoísmo,  que nos impede de abrirmos o nosso coração ao amor solidário, o amor que nos leve a partilha.
A todo instante, pessoas  necessitadas de  ajuda,  desfilam diante dos nossos olhos, são  irmãos nossos, pessoas desprovidas do mínimo necessário para a sua sobrevivência.  E quantas vezes, nós, que dizemos seguidores de Jesus, tampamos os nossos ouvidos para não ouvir os seus clamores, preferindo ignorá-los, para nos  isentar  de quaisquer responsabilidade sobre  eles. E assim,  vamos  buscando  mil desculpas para justiçar a nossa impassibilidade, diante a esta triste realidade.
Precisamos  aprender a olhar o irmão com o mesmo  olhar de Jesus,  um olhar que  não apenas constata  a sua  necessidade, como também, ajuda-o a encontrar o caminho que o possibilitará uma vida digna.
A exemplo de Jesus, não podemos fechar os olhos diante as necessidades do nosso irmão, e  muito menos transferir para outros, a nossa responsabilidade para com eles.
Precisamos  conscientizar, de que somos co-responsáveis pela vida do outro, por tanto, não podemos permanecer indiferentes as suas necessidades.
Podemos observar, que quase sempre, o que o nosso irmão busca em nós, não é muito, é sempre algo que está  ao nosso alcance, às vezes, nem é algo material, e sim,  uma palavra de esperança, um tempo para escutá-lo, ou simplesmente um simples sorriso acolhedor!
Como verdadeiros seguidores de Jesus, precisamos colocar em prática os seus ensinamentos, e assim como Ele, estarmos  sempre atentos às necessidades do outro, prontos para ajudá-lo no que for preciso.
De nada adianta, erguermos as nossas mãos para louvar  a  Deus, se  não somos  capazes  de abaixá-las, para erguer um irmão!
O evangelho de hoje  narra o episódio que marcou o milagre da multiplicação dos pães: o milagre da partilha! O ponto fundamental deste acontecimento é o amor, o amor que  leva a partilha.
Sabemos que Jesus, se  quisesse, poderia realizar sozinho a multiplicação dos pães, mas Ele  quis envolver todos os seus discípulos, o que  nos mostra, que Jesus quer agir  no mundo, fazendo do coração humano o seu próprio coração.
Hoje,  Jesus nos encarrega de saciar a fome de tantos irmãos, fome de pão e fome de amor, na certeza de que: colocando em suas mãos o pouco que temos, Ele  transformará  em muito!
Onde existe amor, existe partilha, onde existe partilha, Deus entra, e o milagre da multiplicação acontece!
É nosso compromisso cristão, despertar no outro a necessidade de Deus, mas antes, é preciso saciar a sua fome, criar no seu coração a  necessidade  de Deus,  como fez Jesus: a  partir da necessidade do pão material, Ele criou a necessidade do pão da vida eterna.
Quem partilha com o outro, o pão material, desperta nele, a necessidade de Deus!
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia
Fonte: NPD Brasil em 05/08/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. CINCO PÃES E DOIS PEIXINHOS...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Confesso que quando reflito este evangelho, conhecido como da multiplicação dos pães, fico intrigado com algo bem simples: o milagre poderia ser muito mais espetacular, se Jesus tivesse mandado as pessoas sentarem-se em grupos, e depois, ao fazer o ritual da benção, os pães e os peixinhos, aparecessem como em um passe de mágica, na mão das pessoas, surgindo do nada. Mas neste milagre há uma palavra chave, de significado muito profundo, trata-se do milagre da multiplicação... Deus criou tudo do nada, diz o livro do Gênesis, mas quando se trata do pão, ele faz questão de multiplicar.
Alguém cedeu o seu lanche, fazendo parceria com Jesus, no ato prodigioso! Mateus nos dá a entender que esse alimento pertencia aos próprios discípulos “Só temos aqui, cinco pães e dois peixes”. A fome da multidão é muito maior do aquilo que podemos dar, será sempre assim, o que temos para dar é muito pouco, para resolver o problema da família, da comunidade, os problemas sociais, a violência, as drogas, o desamparo aos idosos, as crianças pobres, as tristezas do outro, a depressão do irmão, suas angústias e desgraças, doenças e mortes, a idade avançada, diante de tudo isso, a gente até se comove, mas justificamos com aquele pensamento tão nefasto: Sinto muito, nada posso fazer!
Por que dizemos isso, em tantas situações da nossa vida, diante de um irmão que sofre, que chora, que se desespera? Porque não confiamos no que temos, por acharmos muito pouco, vamos ter de nos separar, vou ter de abortar, vou ter de me omitir, vou ter que ficar quieto, nos sentimos impotentes, sem força alguma para mudar a situação, se tivéssemos muito, se tivéssemos poder, se fôssemos respeitados, se estivéssemos no comando, seu fossemos ricos, ah! Tudo seria diferente... Daríamos um jeito nessa situação, resolvendo o problema.
Mas,como nada somos ,e ainda termos tão pouco, é melhor ficar no velho e conhecido “cada um por si, Deus por todos”, queremos sempre despedir as pessoas para que cada uma se vire do seu jeito. É o comodismo e o egoísmo, que domina este mundo da nossa modernidade onde o espírito consumista afirma que, somente quem tem muito, consome muito, pode realizar sonhos e projetos de vida. Jesus desmonta este esquema mesquinho e centralizador, que concentra a riqueza material, nas mãos de uma minoria.
Dái-lhes vós mesmos de comer, eles não precisam ir embora! Após a oração de graças e a benção, começa a ocorrer o milagre: os discípulos começam a distribuir aquele pouco que têm, às multidões. Nos projetos e empreendimentos humanos, quem mais tem é que decide o que fazer só quem tem muito, poderá fazer grandes coisas, no projeto de Jesus a palavra de ordem é partilhar, mesmo que seja o pouco, acreditando que esse pouco, para o próximo vai ser muito.
O milagre, portanto, não está na quantia de pães e peixes, mas no gesto de partilhar, acreditando que naquele momento, o pouco que eu posso dar ou fazer, é exatamente tudo o que o meu próximo precisa. Nesse sentido, os cinco pães e dois peixinhos desse evangelho, pode ser um simples sorriso, dado a quem está triste, um abraço, um beijo ou um aperto de mão, em quem está sofrendo alguma dor, uma mão no ombro de quem está desanimado, uma palavrinha de consolo a quem chora, uma palavra de coragem a quem perdeu a vontade de viver. E pronto, está feito o milagre!
“Você não sabe como foi importante para mim, a sua presença, o seu gesto, naquela hora!” Todos nós já escutamos esta frase, entretanto o que demos ou fizemos foi tão pouco e parecia tão insignificante. Chegamos ao ponto chave da reflexão, quando acreditarmos na força do nosso “pouco“, iremos conseguir mudanças prodigiosas na família, na comunidade e na sociedade, mas não precisa ficar cobrando para que o outro faça a sua parte, um gesto de partilha já é por si suficiente, para promover grandes mudanças, para transformar a miséria em fartura, pois quando dizemos – eu já fiz a minha parte, espero que cada um faça a sua, estamos nos colocando acima das outras pessoas e, portanto no direito de cobrar, e se seguíssemos essas lógica, ditada pelo orgulho e a prepotência, estaríamos perdidos diante de Jesus, que nos ama sempre com um amor sem medidas, sem nunca nos cobrar.
Dos pedaços que sobraram encheram-se doze cestos, e a multidão ficou saciada, o projeto de Jesus de Nazaré parecia tão pouco e ridículo diante da grandeza do Messianismo, sonhado e esperado pelos seus compatriotas, entretanto, a graça que nasceu da Salvação, libertou não só a Israel, mas a todas as nações da terra. Há alguém faminto ao seu lado, de uma fome que vai bem além do estomago vazio, ofereça o seu “pouquinho” com alegria, e creia nesse milagre!
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP

2. A multiplicação dos pães - Mt 14,13-21
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O mês de agosto é o mês das vocações. Vocação quer dizer “chamado”. Você foi chamado por alguém para alguma coisa. Como somos leitores de textos bíblicos, vamos perguntar ao Evangelho do dia para que estamos sendo chamados, se ele pode nos dar uma resposta. Parece que a resposta da passagem de São Mateus que hoje lemos é clara e simples: somos chamados para dar de comer ao povo. Esta é a vocação de todos.
O Evangelho nos conta a multiplicação dos pães e dos peixes. Jesus ficou sabendo da morte de João Batista e foi sozinho, de barco, para um lugar deserto. Quando desembarcou, muita gente estava esperando por ele e, diz o Evangelho, que Jesus se encheu de compaixão e curou os que estavam doentes. No fim do dia, os discípulos se aproximam e pedem que Jesus despeça a multidão, porque já era tarde e as pessoas precisavam comprar alguma coisa para comer. Foi então que Jesus lhes disse: “Vós mesmos dai-lhes de comer!”. Sabemos o resto da história. Jesus abençoou e multiplicou cinco pães e dois peixes, e todos que lá estavam comeram e ainda sobrou. Nós somos os discípulos chamados por Jesus a dar de comer ao povo. Jesus, cheio de compaixão, toma a decisão de fazer alguma coisa pelo povo doente e faminto. Esta é a Palavra que o Senhor nos dirige hoje. Firmemos então este chamado como vocação de todos nós. Não sejamos indiferentes diante de alguém que tem fome ou sofre alguma doença.
A profecia de Isaías parece bonita demais para ser verdadeira. Deus chama por meio do profeta. Chama os que têm sede para beber água. Chama para comprar vinho e leite sem pagar. Se tiverem dinheiro, gastem com o que alimenta e satisfaz. Vão adiante e comam o que há de melhor e saboroso. Participem do banquete da Aliança definitiva. Deem de comer a quem aqui tem fome para participarem todos juntos do banquete preparado lá do outro lado. O que foi prometido a Davi se realizará, e não será a restauração da monarquia. O Senhor fará conosco uma Aliança eterna e nos dará a vida.
Jesus é a expressão do Amor do Pai. Sabemos pouco ou nada da vida íntima de Deus, mas podemos vê-la em suas manifestações. Jesus encheu-se de compaixão. Queremos participar dessa sua expressão de amor. Quem nos separará do amor de Cristo, pergunta São Paulo. Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada? Tudo isso nos aproximará do amor de Cristo, seja para termos força para suportar as tribulações, seja para termos compaixão de todos os atribulados. Que Deus nos dê sabedoria para encontrarmos soluções para os problemas da vida. Que ele nos dê disposição e imaginação para procurarmos saídas nos momentos difíceis. Que nos dê fé suficiente para acreditarmos na força de cinco pães e dois peixes partilhados. Fomos chamados para levar o povo à mesa do Senhor, aqui na terra, onde está o pão de cada dia, e no baquete celeste, onde nos saciaremos com a visão de Deus.
Vocação é chamado e não dou resposta porque estou cansado e desmotivado. Faça silêncio e escute a suavidade deste chamado: “Venham a mim todos os que estão cansados e eu lhes darei descanso”. “Coragem! Jesus te chama!”

REFLEXÕES DE HOJE

02 DE AGOSTO-DOMINGO


HOMILIA DIÁRIA

Quem confia no Senhor jamais será abandonado

Aqueles que confiam no Senhor jamais serão abandonados. Mas quem não sabe confiar no Senhor, muitas vezes abandona-O por causa daquilo que lhe falta.

“Os filhos de Israel começaram a lamentar-se, dizendo: ‘Quem nos dará carne para comer?”’(Nm 11,4b). 

Meus irmãos, hoje a Liturgia com a riqueza da sua palavra, nos chama a atenção para o Livro dos Números, onde o povo de Deus se encontra reclamando, murmurando, porque está passando fome e não tem o que comer.
Deus sempre cuidou do seu povo ao longo do caminho, mas eles preferiram se recordar das cebolas, das coisas que haviam no Egito mas não tinham Deus. Agora, eles têm Deus. Mas sentem, às vezes, a falta disso ou a falta daquilo. E às vezes começam, então, a murmurar.
Nós somos assim também: muitas vezes andamos longe de Deus, mas estamos cercados de coisas materiais, estamos com abundância disso ou daquilo. Aí nos vangloriamos! Sabe por quê? Porque a nossa visão é materialista, é carnal. O que importa para nós é ter as coisas.
Quem é de Deus, não. Às vezes falta isto, falta aquilo… Mas tem Deus. Sabe agradecer, louvar. Sabe que no tempo certo Deus há de prover. E aqueles que confiam no Senhor jamais serão abandonados. Mas quem não sabe verdadeiramente confiar no Senhor, muitas vezes abandona-O por causa daquilo que lhe falta.
Você pode estar passando por algum aperto, por alguma necessidade. Pode até ser que você se encontre desempregado, e não consiga dar a seus filhos aquilo que deseja. Mas eu quero dizer a você, meu filho: “Aguenta firme no Senhor!” Pode lhe faltar tudo, mas que nunca falte a sua fé e confiança no Senhor.
Não murmure. Não reclame. Não comece simplesmente a lamentar e murmurar contra Deus, porque isso só vai tirar a paz do seu coração, só vai abalar sua fé. Quando, na verdade, o que você precisa – mais do que nunca agora – é viver uma experiência de fé. Crescer na fé, na confiança, na convicção de que a Divina Providência do Senhor está do seu lado.
Quero, hoje, convidar você a não desanimar. Se você passa por alguma circunstância difícil na sua vida, por algum aperto, necessidade, coloque no Senhor a sua confiança e não desanime jamais.
Que Deus abençoe você.
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/08/2013

Oração Final
Pai Santo, faze-nos atentos às carências dos irmãos, abertos para ouvir os seus desejos e disponíveis para atendê-los com espontânea generosidade. Mantém-nos humildes e discretos, na certeza de que há maior alegria em dar do que em receber. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/08/2013

Oração Final
Pai Santo, teu Filho sintetizou a Lei Antiga no Mandamento único do Amor. Amor a Ti, sobre todas as coisas e Amor aos irmãos. Dá-nos sabedoria, força e perseverança para seguirmos o Caminho do teu Filho, o Cristo feito carne em Jesus de Nazaré. Nós te pedimos, Pai amado, pelo mesmo teu Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/08/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai, que és cheio de misericórdia, ilumina-nos para que a contemplação da bela cena – a refeição distribuída ao povo por teu Filho Unigênito – nos leve à certeza de que tudo é dom de teu Amor e que continuas humildemente escondido em cada presente que a Natureza ou nossos Irmãos nos oferecem nesta caminhada rumo à plenitude do Reino. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.