terça-feira, 23 de janeiro de 2018

LEITURA ORANTE DO DIA - 23/01/2018



LEITURA ORANTE

Mc 3,31-35 - A família de Jesus


Preparo-me para a Leitura, agradecendo por este
momento de encontro com Deus e com os irmãos internautas:
Agradeço-te, meu Deus,
porque me chamaste,
tirando-me das minhas ocupações do dia-a-dia,
muitas vezes difíceis e pesadas,
para aqui me encontrar contigo.
Dispõe o meu coração na paz e na humildade
para poder ser por ti encontrado/a e ouvir a tua Palavra.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mc 3,31-35,
e observo pessoas, relações e as palavras de Jesus.
Em seguida a mãe e os irmãos de Jesus chegaram; eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Muita gente estava sentada em volta dele, e algumas pessoas lhe disseram:
- Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora, procurando o senhor.
Jesus perguntou:
- Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
Aí olhou para as pessoas que estavam sentadas em volta dele e disse:
- Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Refletindo
Este texto que medito hoje, traz a pessoa de Maria, Mãe de Jesus. Ela e seus parentes queriam falar com ele. E ele diz que são de sua família os que fazem a vontade do Pai. Numa primeira leitura pode parecer que Jesus é deselegante com sua mãe, mas, em melhor compreensão, pode-se perceber que aconteceu o contrário. Ao dizer que são de sua família os que fazem a vontade do Pai, ele incluiu sua Mãe, e, em primeiro lugar. Ela foi a primeira , no anúncio do anjo, que disse “sim” ao projeto e à vontade do Pai.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos, na Conferência de Aparecida, falaram de forma magnífica sobre a presença de Maria na família de Deus, como discípula e mestra.
Meditando
Vejamos um destes textos do Documento de Aparecida: “A máxima realização da existência cristã como um viver trinitário de “filhos no Filho” nos é dada na Virgem Maria que, através de sua fé (cf. Lc 1,450 e obediência à vontade de Deus (cf. Lc 1,38), assim como por sua constante meditação da Palavra e das ações de Jesus (cf. Lc 2,19.51), é a discípula mais perfeita do Senhor. Interlocutora do Pai em seu projeto de enviar seu verbo ao mundo para a salvação humana, com sua fé, Maria chega a ser o primeiro membro da comunidade dos crentes em Cristo, e também se faz colaboradora no renascimento espiritual dos discípulos. Sua figura de mulher livre e forte, emerge do Evangelho conscientemente orientada para o verdadeiro seguimento de Cristo. Ela viveu completamente toda a peregrinação da fé como mãe de Cristo e depois dos discípulos, sem que fosse livrada da incompreensão e da busca constante do projeto do Pai. Alcançou, dessa forma, o fato de estar ao pé da cruz em uma comunhão profunda, para entrar plenamente no mistério da Aliança.” (DAp 266).
Sou, assim como Maria, da família de Jesus?
Ou seja, digo “sim” à vontade de Deus, mesmo que seja contrária aos meus projetos?
Busco descobrir e concretizar, a cada dia, qual é a vontade de Deus para mim, para minha família, para o mundo de hoje?

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
"A oração mais perfeita é aquela em que houver mais amor. Neste segundo sentido mais amplo, pode-se definir a oração como a postura da alma que se põe aos pés de Deus para em silêncio olhar para ele ou o fitar enquanto fala com ele»,disse um grande santo. Assim, rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a canção do padre Zezinho, scj,
Primeira cristã
Primeira cristã Maria da luz
Sabias, ó Mãe, amar teu Jesus
Primeira cristã Maria do amor
Soubeste seguir teu Filho e Senhor
Nossa Senhora das milhões de luzes
Que meu povo acende pra te louvar
Iluminada, iluminadora
Inspiradora de quem quer amar
E andar com Jesus

Primeira cristã Maria do lar
Ensinas, ó Mãe, teu jeito de amar
Primeira cristã, Maria da paz
Ensinas, ó Mãe, como é que Deus faz
Primeira cristã sempre a meditar
Vivias em Deus, sabias orar
Primeira cristã fiel a Jesus
Por todo o lugar, na luz e na cruz
Veja em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=wOHIBDrgh5E

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, com Maria, irei ao encontro de Jesus, na certeza de que sou da sua família, porque faço a vontade de Deus.

Bênção
O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!’ (Nm 6,24-27).
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

Homília Diária - Mãe Maria - 23/01/18 - Dom Walmor Oliveira de Azevedo


Canal do Youtube: Arquidiocese de Belo Horizonte

Publicado em 22 de jan de 2018

Apresentado pelo Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, o programa Mãe Maria é um tempo dedicado à reflexão e oração, à luz do Evangelho proposto pela liturgia de cada dia. Inspirada no exemplo de Nossa Senhora, a reflexão ilumina a realidade, o caminhar da Igreja e a vida de cada discípulo missionário de Cristo Jesus.

Categoria - Sem fins lucrativos/ativismo

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Evangelho do Dia - 23/01/2018, com o Padre Rodrigo Vieira.


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 22 de jan de 2018

Evangelho (Mc 3,31-35)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 31chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. 32Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”. 33Ele respondeu: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 34E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Categoria - Pessoas e blogs

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Homilia Diária.751: Memória dos Esponsais de Maria e José - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 22 de jan de 2018

Todos sabemos, pois esta é a fé da Igreja, que Maria Santíssima permaneceu virgem durante toda a sua vida. Mas, de acordo com uma antiga tradição e o parecer comum dos teólogos, essa virgindade, além de ser um dom concedido por Deus, foi também querida e escolhida expressamente por Maria, que se consagrou ao Senhor de corpo e alma muito antes de se casar com São José. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 23 de janeiro, e peçamos ao sagrado casal de Nazaré que abençoe a todas as famílias e lhes ensine a viver santa e castamente o amor conjugal.

Categoria - Educação

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HOMÍLIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Mc 3,31-35 - 23/01/2018


Sejamos familiares de Jesus

Não é a questão consanguínea que nos torna familiares de Jesus, mas é a intimidade com Ele e com o Pai

“E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: ‘Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe’” (Marcos 3,34-35).

Jesus nos quer na Sua família, Ele está nos dizendo como deseja que sejamos familiares d’Ele.
A família representa acima de tudo, intimidade e proximidade. Quanto mais familiar a nós, mais próximo, mais íntimo, mais essa pessoa faz parte da nossa vida. Têm pessoas que nem fazem parte diretamente da nossa família, mas são tão familiares, tão chegadas, tão íntimas, elas têm tanta comunhão conosco, com a nossa vida, que as consideramos família.
Não quer dizer que deixamos a nossa família e agora consideramos os outros de fora como nossa família. Não é nada disso, é questão de comunhão com a vida, com aquilo que acreditamos, com a nossa intimidade, e isso cria respeito e reciprocidade. Com o Reino de Deus é desta mesma forma, não basta ter parentesco. Não é a questão consanguínea que nos torna familiares de Jesus, mas é a intimidade com Ele e com o Pai. Jesus está dizendo isso porque sua mãe é a pessoa mais próxima, mais íntima a Ele, porém nem todos os Seus familiares creem n’Ele, aderem as palavras d’Ele, por isso nem todos têm comunhão com Ele.
Podemos e devemos ter comunhão com Jesus, Ele quer que façamos parte da Sua família, Ele nos quer íntimos a Ele, juntos d’Ele. A nossa decisão de cada dia é fazer a vontade de Deus, é colocar em prática aquilo que aprendemos no Evangelho, na vida, nos ensinamentos de Jesus.
Cada vez que nos esforçamos, que morremos para nós mesmos para que Deus cresça em nós, para que a vontade d’Ele se realize em nós, mais íntimos e familiares nos tornamos de Jesus.
Sejamos a família de Jesus, porque Ele quer ser cada vez mais próximo de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 23/01/2018

ANO B


Mc 3,31-35

Comentário do Evangelho

Compromisso com Jesus

Anteriormente Marcos registrara uma tensão entre Jesus e um grupo íntimo seu, talvez seus seguidores ou seus parentes. Agora são nomeados, explicitamente, sua mãe e seus irmãos, e o texto sugere nova tensão. Jesus está em casa e sua mãe e irmãos permanecem do lado de fora. Pode-se perceber uma distinção entre a "casa" e a 'família". A casa é o espaço onde se reúnem as novas comunidades. A família é a expressão do vínculo por laços consanguíneos, pelos quais se definia a identidade da raça que se considerava eleita. Esta seletividade racial está associada a uma perspectiva excludente para com os que a ela não pertencem. As genealogias do Antigo Testamento tinham justamente o sentido de caracterizar a pertença a esta raça. Jesus revela que não se restringe aos laços consanguíneos tradicionais privilegiados. O que define as relações de intimidade com Jesus é o fazer a vontade de Deus. Esta narrativa de Marcos tem um alcance cultural no âmbito do sistema religioso do judaísmo. Ele não visa questionar as relações afetivas dentro da família, mas provocar uma mudança de paradigma. Não é a reivindicação de privilégios raciais transmitidos pela família que importa, mas sim o compromisso com Jesus no cumprimento da vontade de Deus.
Fonte: Paulinas em 24/01/2012

Comentário do Evangelho

A comunidade de Jesus é caracterizada pela adesão à sua pessoa

A vida de Jesus era desconcertante não somente para os opositores de Jesus, mas também para a sua família. O texto do evangelho de hoje precisa do apoio de um outro texto para podermos compreender a razão pela qual a mãe e os parentes de Jesus vão procurá-lo. Em Mc 3,20-21, à notícia de que, por causa do grande fluxo de gente que procurava Jesus, ele e seus discípulos não se alimentavam, sua família vai buscá-lo, pois pensavam que estivesse “fora de si”. Essa é a razão pela qual a família de Jesus manda chamá-lo e permanecem do lado de fora da casa. Ora, para os que estão do lado de fora, parece loucura o que Jesus faz e ensina (cf. Mc 3,20.31). Mas, para os que estão ao redor de Jesus e dentro da casa, o que Jesus ensina e faz, o modo como vive, não somente faz sentido mas dá sentido à vida e faz viver. O episódio é a ocasião para afirmar que tudo na vida de Jesus é expressão e engajamento para a realização da vontade de Deus. O que caracteriza o povo, a família, que se reúne em torno dele é a disposição de fazer a vontade de Deus. Não é mais a descendência do sangue ou a prática da Lei que constitui o povo de Deus, mas a adesão à pessoa de Jesus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
A atividade profética de Jesus de Nazaré assustava a seus familiares. Ele fugia à expectativa de uma vida simples, instalada no aconchego de sua casa, para anunciar o Reino de Deus. Assim ainda é, até hoje, o jeito como a sociedade recebe os discípulos do Mestre. A Paz que eles trazem surpreende, pois não é uma paz de acomodados, mas a busca da Justiça e da Fraternidade.
Fonte: Paulinas em 28/01/2014

Vivendo a Palavra

Jesus nos revela que as portas do coração e de sua família estão abertas para acolher todos que fazem a vontade do seu Pai que está nos Céus. E a vontade do Pai é que o amor acima de todas as coisas que devemos a Ele se mostre no amor e no carinho que dispensamos a todos os companheiros de caminhada.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/01/2012

VIVENDO A PALAVRA

Quando se refere a “quem faz a vontade de Deus”, Jesus está falando da ‘Comunhão dos Santos’, de que a Igreja nascente se tornaria um sinal no mundo. Maria e os irmãos que o procuravam são cofundadores e pedras fundamentais dessa Igreja-Comunhão. Jesus reconhece em Maria a sua Mãe, porque ela sempre viveu a vontade de Deus, mesmo antes de tê-lO gerado em seu ventre.

Reflexão

Somos convidados pelo evangelho de hoje a descobrir a verdadeira família à qual nós pertencemos: a família dos filhos e filhas de Deus, que procura conhecer e por em prática a vontade do Pai e participar do seu projeto de construção do mundo novo, da civilização do amor, sinal do Reino definitivo. Participar dessa verdadeira família não significa negar a nossa família terrena, nem os nossos relacionamentos sociais e afetivos, mas subordinar essas duas realidades à realidade maior, que é a família dos filhos e filhas de Deus, fazendo, assim, com que haja uma verdadeira hierarquia de valores na nossa vida, que subordina o temporal ao eterno.
Fonte: CNBB em 24/01/2012

Recadinho

Procuramos sempre ouvir o que Deus tem a nos dizer? - Vemos a presença e ação de Deus nos acontecimentos da vida? - Procuro fazer a vontade de Deus procurando assim ser membro de sua família? - Coloco Deus presente em tudo na minha vida? - Age como membro da família de Deus em casa, na sociedade, em todos os ambientes?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 28/01/2014

Reflexão

Em outra ocasião, alguns parentes de Jesus apareceram com a intenção de interromper sua obra, pois achavam que ele tinha perdido o juízo. Não haviam entendido a missão dele. No episódio aqui proposto, fala-se de parentes próximos de Jesus, que estão fora da casa e querem falar com ele. Com certeza esse grupo vem com boa intenção, mesmo porque acompanhado pela mãe dele. A mãe havia percorrido o longo e duro caminho da fé e havia dialogado horas a fio com o filho; sabia de sua intimidade com o Pai e que viera para fazer a vontade dele. Era a mãe de Jesus, mas também sua primeira discípula. Com esse espírito, aqueles visitantes podiam entrar na casa e tornar-se membros da nova família de Jesus. Já não mais unidos pelos laços de sangue, mas porque fazem a vontade de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Comentário do Evangelho

A NOVA FAMÍLIA

É bom possível que, no início do cristianismo, os parentes de Jesus tivessem querido exigir um lugar de destaque no contexto da comunidade. Eles podiam sempre apresentar como argumento o fato de terem com o Messias Jesus uma relação especial de parentesco de sangue, donde sua situação privilegiada em relação aos demais discípulos.
A comunidade, então, foi buscar, em sua própria experiência, um fato que tornava injustificada esta exigência. Quando, certa vez, foi procurado por sua mãe e alguns outros membros de sua família que desejavam vê-lo, Jesus deixou bem claro que fazia parte de sua família quem se predispusesse a fazer a vontade de Deus. Sim, a submissão à vontade de Deus é que estabeleceria laços profundos, como os de parentesco, entre Jesus e seus discípulos. Outros possíveis critérios careciam de sentido, talvez por se fundarem num mero sentimentalismo.
As palavras de Jesus não foram desrespeitosas para com sua mãe. Maria foi modelar na submissão à vontade de Deus. Sua figura apagar-se-ia se não fosse pensada a partir de seu enraizamento em Deus. Portanto, também pelo novo critério apresentado por Jesus, ela continuaria a ser sua mãe. E também mãe da nova família, encabeçada por Jesus, cujas relações se definem a partir da vontade do Pai.
Oração
Senhor Jesus, concede-me a graça de submeter toda a minha vida à vontade do Pai, para que eu possa participar da nova família que inauguraste.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que tornastes santo Tomás de Aquino um modelo admirável pela procura da santidade e amor à ciência sagrada, dai-nos compreender seus ensinamentos e seguir seus exemplos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 28/01/2014

Meditando o evangelho

PROCURA INÚTIL?

A procura de Jesus, por parte de sua mãe e irmãos, à primeira vista parece ter sido inconveniente e inútil. Inconveniente, por ter acontecido numa hora em que o Mestre estava rodeado por muita gente. Afastar-se, naquele momento, significava interromper o ensinamento dirigido ao povo. Inútil, por que, para ele, os laços de sangue tinham pouca importância. Logo, não havia motivo para dar-lhes um tratamento especial.
Entretanto, as coisas não foram bem assim. A chegada da mãe e dos irmãos de Jesus serviu-lhe de motivo para dar um ensinamento de extrema importância: o relacionamento entre os discípulos do Reino teria como ponto de referência a prática da vontade do Pai. Esta seria a maneira pela qual deveria articular-se o novo povo de Deus, para além de parentescos sangüíneos ou da pertença a este ou aquele povo. Doravante, a submissão à vontade do Pai, explicitada nas palavras do Filho, seria a forma de vincular-se ao Reino.
É incorreto interpretar as palavras de Jesus como uma forma de desprezo aos seus familiares. Se assim fosse, estaria indo na contramão da mais elementar piedade bíblica, a qual incluía o respeito aos genitores como algo quase sagrado, e da cultura judaica, fortemente alicerçada nas relações familiares.Portanto, a procura de sua mãe e de seus irmãos foi de grande utilidade para Jesus, pois motivou-o a ensinar que os laços sangüíneos devem estar submetidos a algo muito mais radical e abrangente: a fidelidade a Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, ensina-me a pautar minha vida pela fidelidade à tua vontade, para que eu faça parte de tua família, fundada pela ação de Jesus.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Fazer a Vontade de Deus...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Outro dia alguém desabafou perto de mim "Tem muita coisa boa nesta vida, que a gente quer fazer, mais contraria a Vontade de Deus, parece que os maus, aqueles que não estão comprometidos com o Reino e nem frequentam Igreja nenhuma, são mais felizes pois fazem o que querem nesta vida".
Quando se fala na Vontade de Deus, dá-se a impressão de que Ele é um tremendo estraga-prazeres, que vai contra tudo o que é bom de fazer, e a vida de Fé nesta terra até parece àquela competição de Cabo de Guerra, Deus puxa para um lado, e o Ser Humano para o outro..."
Se cristianismo fosse isso, nós cristãos seríamos os mais infelizes de todos os homens. O primeiro homem Adão e a mulher Eva, viviam na plenitude da comunhão com Deus, a finalidade para a qual Deus os criou estava em pleno acordo: eles eram objeto do amor de Deus e viviam em um paraíso, que antes de ser um lugar geográfico, é um estado de espírito do homem em sintonia com Deus Criador. Não tinham e nem preconizavam ter nenhuma ambição, tudo o que um Ser humano deseja ser nesta vida, realizando-se na plenitude do amor, nossos primeiros pais já tinham, até que...conheceram a possibilidade do mal e fizeram opção por ele...
No evangelho de hoje estamos diante do novo Povo que vai surgindo com Jesus, este retorno à vida de comunhão com Deus vai custar a Vida do Verbo Encarnado, mas o homem, que havia se perdido em si mesmo e não mais se achava, porque diante dele só estava o Mal, agora terá a possibilidade de optar pelo Bem, este Bem que está precisamente nas palavras e ensinamentos de Jesus, que por sua vez é a Palavra de Deus.
O retorno da humanidade aquele estado de vida inicial, passa por Jesus, aliás, só Ele é o caminho que conduz ao Pai, e nem um outro. Até aí tudo bem mais, sendo o homem um ser social, essa experiência de amor e de comunhão com Deus manifestado em Jesus, só se torna possível na relação com o outro, e aí a comunidade é o lugar por excelência, que nos conduz a esse paraíso, que não está lá atrás, perdido no passado, mas está á nossa frente, motivando-nos a caminhar sempre mais, alimentados pela Esperança que um dia transbordou do coração de Deus Filho naquela cruz, e inundou toda a nossa vida, permitindo-nos sonhar, desejar e alcançar essa plenitude feliz, que é eterna...

2. Eis minha mãe e meus irmãos!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

A família de Jesus não o compreendeu e os chefes religiosos do seu tempo se opuseram a ele. Resta-lhe formar uma nova família e um novo povo. Olhando os que estavam sentados ao seu redor e vendo a humanidade inteira, Jesus diz que sua família são aqueles que fazem a vontade de Deus. Ele não está excluindo Maria, sua mãe. Ela, de fato, é o modelo daqueles que fazem a vontade de Deus. É a primeira entre os discípulos e a primeira na família de Jesus. Foi a partir do seu “sim” à vontade do Pai que o Verbo se fez carne e começou a habitar entre nós. E com Maria, todos aqueles que no mundo realizam o que Deus espera e deseja fazem parte da família de Jesus, do povo da salvação. Não se trata de substituir Israel por um novo povo. Trata-se de descobrir em Israel e em todo o mundo aqueles que fazem a vontade do Pai. Observar a lei e fazer coisas boas não é sinônimo de obediência à vontade de Deus. Não se cumpre a vontade do Pai fazendo o que é permitido e evitando o que é proibido, mas procurando aquilo que mais convém ao bem da pessoa humana, à sua plena realização e à construção da comunidade de irmãos. Em suma, o critério para todos, cristãos e não cristãos, é o bem que se faz aos outros. O desenvolvimento da sensibilidade é o ponto inicial da caminhada na busca da vontade de Deus.

HOMILIA

A FAMÍLIA DE JESUS NÃO COMPREENDE SUA MISSÃO

Jesus fora de si? Perguntei-me quando li o evangelho. Seria por causa da multidão que o seguia? Ou era essa a opinião que sua família tinha a seu respeito, por atender a multidão de excluídos, ou talvez eles quisessem protegê-lo da multidão. Sabemos que após iniciar seu ministério, Jesus considerava sua família todo aquele que o acolhia, e aceitava seus ensinamentos.
No evangelho de hoje, vemos que a multidão não compreende Jesus, porque esta busca resolução nos problemas individuais. E a partir do momento que ele exigia mudança de vida, havia o abandono. Pelo incrível que pareça, também a sua família não O compreende, “…os seus parentes foram segurá-lo, porque diziam: ‘Enlouqueceu’” (Mc 3,21). Vendo a atitude de seus parentes, podemos nos perguntar: “quantas vezes somos chamados de loucos?”, principalmente as pessoas que assumem uma proposta de vida radical, deixando tudo para seguí-Lo, como também os catequistas, entre tantas outras pessoas que dedicam sua vida para que haja esperança na comunidade.
Lembre-te um compositor fazendo uma oração pedia à Deus loucos para o seu tempo. Não será esta a hora de nós fazermos nossa à sua oração? “ Ó Deus, envia-nos Loucos”, loucos para aceitar qualquer tipo de trabalho e ir a qualquer lugar, sempre num sentido de vida simples, amando a paz.
Esta oração retrata a opção de vida de Jesus, o qual nem a sua família deixou de chamá-lo louco. Ela tenta “impedir” que Jesus prossiga com a sua missão, quando julga que Ele está fora de si, devido à multidão que o acompanha. Este aglomeramento da multidão suscita uma preocupação dos parentes e sua intervenção pode ser motivada pela sua atividade e seu modo de comportar-se, que fugia aos esquemas do molde comum. Os familiares temem que esta maneira de agir possa comprometer o nome da família, e decidem tomar o controle da situação. E os teus parentes ou tu que lês estas páginas quais têm sido os teus medos? Também de perder a fama?
Olha que Jesus se encontra dentro da casa, seus parentes do lado de fora e a multidão está ao seu redor ouvindo-o. Estão reunidos os discípulos e discípulas em torno de Jesus, como também as multidões, que são pessoas do povo, capazes de deixar tudo e seguí-lo: são os aleijados, coxos, pobres, doentes que estão “como ovelhas sem pastor (Mc 6,34)”. Participar da casa é participar do banquete da vida, da aproximação com o outro como espaço de diálogo e compreensão. Para poder entrar na casa é preciso romper com o sistema de opressão que há em nossa sociedade, na medida em que faço do outro instrumento da minha vontade e o coloco em disputa com os demais. A casa é o lugar apropriado para desenhar a proposta que Jesus deseja anunciar e promover o sistema de relação social. Portanto, não fiques na parte de fora. Entre em casa. Saiba que as pessoas capazes de compreender a missão de Jesus são aquelas que fazem a experiência d’Ele. Os mais próximos se afastam diante da missão de Jesus, enquanto os mais distantes se aproximam d’Ele e de sua missão. Aproximar da missão é encontrar-se dentro da casa e reconhecer em Jesus a presença do Reino de Deus. É preciso compreender os gestos e não ter o coração endurecido. Os que estão fora da casa são os adversários que querem interromper a missão, concordando com uma ideologia que domina as pessoas e que controla o sistema opressor.
Ousadamente eu diria que no evangelho de hoje Marcos 3,20-21, o “estar na casa” é o principal foco e eixo de partida, enquanto que nos versículos 31-35, o grande eixo é a pergunta: “ quem é minha mãe e meus irmãos?” Jesus se sente próximo e familiar a todos que se deixam envolver por seu projeto. O grau de parentesco é como que um título para que se possa fazer parte da nova comunidade, que requer acima de tudo fidelidade. Enquanto anteriormente a preocupação da família era a incompreensão da missão de Jesus, que tinha a família como eixo estrutural, agora Jesus nos diz: “…eis a minha mãe e meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe”(Mc 3,34-35), procurando derrubar a ordem social e provocar ruptura com sua família de sangue. “Chegaram então sua mãe e seus irmãos e, ficando do lado de fora…”(Mc 3,31) enquanto que a multidão se encontra sentada em torno do lado de Jesus “(Mc 3,32).
Jesus se recusa a aceitar quem não aceita sua missão. Perante uma atitude de vida incoerente, na qual o projeto de Deus não é assumido e a discriminação se torna mais forte, Jesus faz um questionamento: “quem é minha mãe e meus irmãos?” ( Mc 3,33). Se eles não conseguem aceitar a missão de Jesus, Este também não o reconhece como parente.
Estar sentado à sua volta é estar atento aos seus ensinamentos. Trata-se uma unidade em Jesus que se deve evidenciar numa opção de vida, numa instauração de uma família, como também na vida; viver a vida com adesão ao projeto de Deus e na construção de um mundo novo, no qual a esperança nos mova para frente para podermos chegar “…a uma terra fértil e espaçosa, terra onde corre leite e mel”. Isso só é possível se entrarmos em casa, conversar, dialogar e participar da vida com Jesus e com o próximo. Assim, a comunidade do discipulado será a nova família que queremos formar.
Ó Deus, assim como nos enviaste o Vosso Filho que se fez louco por amor à vossa vontade, assim fazei de nós loucos. Loucos no bom sentido para aceitar qualquer tipo de trabalho e ir a qualquer lugar, sempre num sentido de vida simples, humilde, amando e promovendo a paz, a justiça, a restauração e a reconciliação entre as famílias.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 28/01/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

Fazemos parte da verdadeira família dos discípulos de Jesus

Postado por: homilia
janeiro 24th, 2012

Marcos, no início de seu Evangelho, apresentou a tensão entre “sinagoga”, da qual Jesus se afasta, e “casa”, que passa a ser o local de reunião das novas comunidades em torno do Senhor.
Vemos nos textos de Marcos 3,31-35 que Jesus se encontra dentro da casa, Seus parentes do lado de fora e a multidão está ao Seu redor ouvindo-O. Estão reunidos os discípulos e discípulas em torno de Cristo, como também as multidões, que são pessoas do povo, capazes de deixar tudo e segui-Lo: são os aleijados, coxos, pobres, doentes que estão “como ovelhas sem pastor” (cf. Mc 6,34).
Participar da casa é participar do banquete da vida, da aproximação com o outro como espaço de diálogo e compreensão. Para poder entrar na casa é preciso romper com o sistema de opressão que há em nossa sociedade, na medida em que faço do outro instrumento da minha vontade e o coloco em disputa com os demais. A casa é o lugar apropriado para desenhar a proposta que Jesus deseja anunciar e promover o sistema de relação social.
“Um profeta só é desprezado em sua pátria, em sua parentela e em sua casa” (Mc 6,4). As pessoas capazes de compreender a missão de Jesus são aquelas que fazem a experiência d’Ele. Os mais próximos se afastam diante da missão de Jesus, enquanto os mais distantes se aproximam d’Ele e de Sua missão. Aproximar da missão é encontrar-se dentro da casa e reconhecer em Jesus a presença do Reino de Deus. É preciso compreender os gestos e não ter o coração endurecido. Os que estão fora da casa são os adversários que querem interromper a missão, concordando com uma ideologia que domina as pessoas e que controla o sistema opressor.
No relato de Marcos 3,20-21 encontramos que o “estar na casa” é o principal foco e eixo de partida, enquanto que nos versículos 31-35, o grande eixo é a pergunta: “Quem é minha mãe e meus irmãos?” Jesus se sente próximo e familiar a todos que se deixam envolver por Seu projeto. O grau de parentesco é como que um título para que se possa fazer parte da nova comunidade, que requer acima de tudo fidelidade. Enquanto anteriormente a preocupação da família era a incompreensão da missão de Jesus, que tinha a família como eixo estrutural, agora Jesus nos diz: “…eis a minha mãe e meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mc 3,34-35), procurando derrubar a ordem social e provocar ruptura com sua família de sangue. “Chegaram então sua mãe e seus irmãos e, ficando do lado de fora…” (Mc 3,31) enquanto que a multidão se encontra sentada em torno do lado de Jesus “ (Mc 3,32).
Jesus se recusa a aceitar quem não aceita Sua missão!
Perante uma atitude de vida incoerente, na qual o projeto de Deus não é assumido e a discriminação se torna mais forte, Jesus faz um questionamento: “quem é minha mãe e meus irmãos?” (Mc 3,33). Se eles não conseguem aceitar a missão de Jesus, Este também não os reconhece como parentes. É preciso ser obediente a Deus, porque no centro está o ser humano e suas necessidades. Estar sentado à Sua volta é estar atento aos Seus ensinamentos: “Enquanto caminhavam, Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e ficou escutando a sua palavra. Marta estava ocupada com muitos afazeres. Aproximou-se e falou: «Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda que ela venha ajudar-me!» O Senhor, porém, respondeu: «Marta, Marta! Você se preocupa e anda agitada com muitas coisas; porém, uma só coisa é necessária, Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada.»” (Lc 10,38-42).
É a unidade em Jesus que se deve fazer evidente numa opção de vida, numa instauração de uma família, como também na vida; viver a vida com adesão ao projeto de Deus e na construção de um mundo novo, no qual a esperança nos mova para frente para podermos chegar “…a uma terra fértil e espaçosa, terra onde corre leite e mel”.
O evangelista Marcos nos deixa claro aqui que o importante é entrar na casa e conversar, dialogar e participar da vida com o outro. Assim, a comunidade do discipulado será a nova família que queremos formar.
Portanto, as palavras de Jesus questionando quem é sua mãe e quem são seus irmãos têm o sentido de revelar que o dom de Deus, n’Ele presente, não se restringe a laços consanguíneos privilegiados. Jesus substitui estes laços estabelecidos na tradição pelos laços do amor verdadeiro e sem fronteiras, que vão muito além dos limites de família ou raça. A verdadeira família é aquela constituída por pessoas que, fazendo a vontade de Deus, tornam-se discípulas de Jesus. A família consanguínea, pelo amadurecimento do amor, abre-se e solidariza-se com os mais excluídos e empobrecidos.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 24/01/2012

HOMÍLIA DIÁRIA

Construamos o Reino de Deus no cotidiano da vida

Não basta dizer que conhece o Senhor, é mais importante colocar em prática o que Ele veio nos ensinar! Começar a viver, no cotidiano da vida, o Reino de Deus.
”Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mc 3, 35).
Muitos estavam procurando Jesus e, no meio daquela multidão, alguém disse: ”Olha, tua mãe e teus irmãos estão lá fora te procurando!” Jesus faz uma comparação maravilhosa para nos explicar e nos fazer entender quem é que faz parte realmente da Sua família. A nova família que Deus e Jesus inauguram se chama: ”a Família de Deus, o Reino de Deus”. E para fazer parte dessa família não precisa ser ”consanguíneo”, parente próximo, ter vindo da mesma ascendência de Jesus, ser descendente d’Ele. Para fazer parte da família de Jesus o segredo é apenas um: fazer a vontade do Pai.
Por isso, o Senhor demonstra: ”Estes aqui são meus irmãos e, quem no meio de vós estiver fazendo a vontade do Pai!”. Você sabe que ser parente de alguém famoso, ser parente de alguém especial, torna a pessoa mais privilegiada, faz a pessoa ter uma distinção e um trato melhor do que os outros. Muitas vezes, a pessoa gosta de dizer: ”Olha, eu sou parente de ministro”; “Sou parente de tal cantor” “Sou parente de tal pessoa”; “Eu tenho sobrenome tal”; “Meu parente é famoso, é jogador de bola, é artista”. Isso lhe dá privilégio e prestígio, mas, no Reino de Deus, não é assim!
O prestígio, o privilégio, o reconhecimento de Deus não está no parentesco sanguíneo, em ter nome ”A” ou ter nome ”B”. O que dá prestígio, no coração de Deus, é aquele que acolhe o Reino de Deus na simplicidade do seu coração, na humildade de vida e começa a colocar a vontade d’Ele em prática.
Os parentes do Senhor estão espalhados por este mundo afora. Os parentes do Senhor, durante toda essa história, estão construindo o Reino de Deus. Sabem, no meio daquela multidão, no meio daqueles que procuravam o Senhor havia pessoas muito próximas a Ele, até do mesmo grau de parentesco, mas que não aderiram a mensagem do Evangelho e não O aceitaram como Senhor e Salvador.
Não basta dizer que conhece o Senhor, é mais importante colocar em prática aquilo que Ele veio nos ensinar, colocar em prática a vontade do Pai! Começar a viver, no cotidiano da vida, o Reino de Deus. Eu e você somos convidados a ser parentes e amigos da família de Jesus. A condição para isso é colocarmos em prática a vontade do Pai!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 28/01/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, o caminho excelente que nos leva de volta à Tua morada, nossa Casa Paterna, e nos faz irmãos de Teu Filho é acolher e cumprir a tua Vontade. Nós te pedimos sabedoria, força e perseverança para trilhar este caminho todos os dias da nossa vida. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.