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sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Santo André Kim Taegon e companheiros mártires - 20 de Setembro
Tornamos célebre neste dia o testemunho dos 103 mártires coreanos que foram canonizados pelo Papa João Paulo II, na sua visita a Seul em maio de 1984.
Tudo começou no Século XVII, com o interesse pelo Cristianismo por parte de um grupo de letrados que ao lerem o livro do missionário Mateus Ricci com o título “O verdadeiro sentido de Deus”, tiveram a iniciativa de encarregar o filho do embaixador coreano na China, na busca das riquezas de Jesus Cristo.
Yi Sung-Hun dirigiu-se ao Bispo de Pequim que o catequizou e batizou, entrando por aí a Boa Nova na Coréia, ou seja, por meio de um jovem e ousado leigo cristão que, com amigos, fundaram uma primeira comunidade cristã.
Com a eficácia do Espírito, começaram a evangelizar de aldeia em aldeia ao ponto de somarem, em dez anos, dez mil testemunhas da presença do Ressuscitado. Várias vezes solicitaram do Bispo de Pequim o envio de sacerdotes, a fim de organizarem a Igreja. Roma, porém, era de difícil acesso e o Papa sofria com a prepotência de Napoleão, resultado: somente a Igreja pôde socorrer aos cristãos coreanos, trinta anos depois, quando os cristãos coreanos tinham sido martirizados aos milhares, juntamente com os 103 mártires, dentre estes: André Kim, o primeiro padre coreano morto em 1845; dez clérigos e 92 leigos.
Alguns testemunhos ficaram gravados, e dentre tantos: “Dado que o Senhor do céu é o Pai de toda a humanidade e o Senhor de toda a criação, como podeis pedir-me para o trair? Se neste mundo aquele que trair o pai ou a mãe não é perdoado, com maior razão, não posso nunca, trair aquele que é o Pai de todos nós!” (Teresa Kwon).
Os primeiros mártires coreanos escreveram, com sangue, as primeiras páginas da história na Igreja da própria pátria. Na data da canonização, bicentenária do início da evangelização da Coréia, esta nação contava com 1.4000.000 católicos, 14 Dioceses, 1.200 sacerdotes, 3.500 religiosos e 4.500 catequistas, atestando mais uma vez a frase de Tertuliano: “O sangue dos mártires é sangue de novos cristãos!”
Santo André Kim e companheiros mártires, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2021
Santo André Kim e companheiros mártires da Coreia
Mártires Coreanos
Origens
A Igreja coreana foi fundada por leigos: eis a peculiaridade que a distingue das demais Igrejas. Segundo o Missal Romano, o Espírito sopra onde quer. Por isso, naquela estreita península, na extremidade oriental do mundo, o mesmo Espírito inspirou o coração de alguns homens, que abriram suas almas à nova fé, transmitida pelas delegações eclesiásticas chinesas, que visitavam a Coreia, anualmente, desde o início do século XVII.
Chegada de Sacerdotes a Coreia
Com o passar do tempo, os sacerdotes iam à Coreia e levavam consigo escritos religiosos e livros para aprofundar a fé. No entanto, a comunidade nascente, cada vez mais fecunda e prometedora, começou a pedir a Pequim para mandar mais missionários às suas terras e foi atendida. O Padre Chu-mun-mo chegou à Coreia e, assim, tiveram início as celebrações litúrgicas.
A Perseguição
Entretanto, a prosperidade da fé da nova comunidade não passou despercebida. O governo coreano não via com bons olhos o novo culto, que levou ao país novos ritos, bem diferentes dos tradicionais. Assim, em 1802, foi promulgado um édito estatal, que não proibia apenas a crença cristã, mas também mandava exterminar os cristãos.
O primeiro a ser assassinado foi o único sacerdote chinês. Contudo, em 1837, chegaram mais dois, acompanhados por um Bispo, pertencentes às Missões Estrangeiras de Paris, embora houvesse ainda perseguições.
André Kim Taegon, primeiro sacerdote da Coreia
André foi um dos primeiros sacerdotes coreanos, nascidos e criados no país. Nasceu em 1821, em uma família convertida e muito fervorosa, tanto que seu pai transformou sua casa em igreja doméstica, onde se reuniam muitos fiéis para ser batizados.
André Kim respirava a fé, desde criança, e conheceu de perto o martírio precoce com a morte do seu pai, assassinado aos 44 anos. Tais episódios, porém, fortaleceram ainda mais a sua fé, a ponto de ir a Macau para receber a ordenação sacerdotal. Ao regressar à Coreia como diácono, em 1844, favoreceu, às ocultas, a entrada no país do Bispo Ferréol. Juntos, trabalharam como missionários, sempre em segredo, apesar do eterno clima de perseguição.
André, de modo particular, conhecendo os costumes e a mentalidade locais, obteve resultados extraordinários em seu apostolado. Contudo, foi descoberto e preso, por tentar enviar documentações e testemunhos para a Europa. Padre André Kim Taegon foi martirizado em 16 de setembro de 1846.
Companheiros Mártires
Foram dez mil mártires. Desses, a Igreja canonizou muitos que foram agrupados para uma só festa, liderados por André Kim Taegon. Neste dia veneram-se na mesma celebração todos os cento e três mártires que na Coreia deram testemunho da fé cristã. Todos estes atletas de Cristo – entre os quais três bispos, oito presbíteros e todos os outros leigos: homens e mulheres, casados ou não, anciãos, jovens e crianças – suportando o suplício, consagraram com o seu precioso sangue os primórdios da Igreja na Coreia.
Paulo Chong Hasang, catequista peregrino
A história de Paulo é a de um herói da fé, pois, ainda jovem, presenciou ao martírio de metade da sua família. Paulo Chong, natural de Mahyan, nasceu em 1795; foi preso, com sua mãe e irmã, e privado de todos os seus bens. Ao readquirir a sua liberdade, sua fé ficou mais forte do que nunca; transferiu-se para Seul, onde se uniu à comunidade cristã local, com a qual trabalhou muito, obtendo novas conversões. Sozinho e a pé, apesar das enormes dificuldades, fez pelo menos 15 peregrinações à China, comprometendo-se para levar sacerdotes e missionários às terras coreanas de Pequim. Hospedado na casa do Bispo francês de Imbert, que ajudou a entrar na Coreia, recebeu o convite para ser sacerdote. Porém, Paulo foi preso, durante as perseguições anticristãs, e martirizado em 22 de setembro de 1839.
Via de Santificação
A canonização ocorreu em 06 de maio de 1984, pelo Papa João Paulo II. Determinando o dia 20 de setembro para a celebração litúrgica.
Minha oração
“Pedimos a intercessão dos mártires pelo povo coreano e seus descendentes, pedimos pelo país e seus governantes, para que sejam conforme os valores cristãos e a fé possa florescer nessa região através desse testemunho. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!”
Santo André Kim e companheiros mártires, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 20 de setembro:
- Em Sínada, na Frígia, hoje Cifitkasaba, na Turquia, São Dorimedonte, mártir. († s. III)
- Em Roma, a comemoração de Santo Eustáquio, mártir, cujo nome é celebrado numa antiga diaconia da cidade.(† data inc.)
- Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, os santos mártires Hipácio, e Asiano, bispos, e André, presbítero. († c. 740)
- Perto da cidade de Arco, no Trentino, região da Itália, o Beato Adelpreto, bispo. († c. 1172)
- Em Londres, na Inglaterra, o Beato Tomás Johnson, presbítero da Cartuxa desta cidade e mártir. († 1537)
- Em Córdova, na Espanha, o Beato Francisco de Posadas, presbítero da Ordem dos Pregadores. († 1713)
- Na fortaleza de Son-Tay, no Tonquim, agora no Vietnam, São João Carlos Cornay, presbítero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir. († 1837)
- Em Seul, na Coreia, os santos Lourenço Han I-hyong, catequista, e seis companheiros, mártires, que morreram por Cristo, enforcados em diversos cárceres. († 1837)
- Em Puebla, no México, São José Maria de Yermo y Parres, presbítero, que fundou a Congregação das Servas do Coração de Jesus e dos Pobres, para socorrer os indigentes nas necessidades da alma e do corpo. († 1904)
- Em Pozoblanco, perto de Córdova, também na Espanha, a Beata Teresa Cejudo Redondo, mãe de família, cooperadora salesiana e mártir. († 1936)
- Em Sittard, na Holanda, a Beata María Teresa de São José (Anna Maria Tauscher van den Bosch), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Carmelitas do Divino Coração de Jesus. († 1938)
Fonte:
- Arquisp.org.br
- Causesanti.va
- Martirológio Romano
- Santiebeati.it
- Vaticannews.va
– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
Santo André Kim Taegon e companheiros
Santo André Kim Taegon
e companheiros mártires
Os 103 mártires coreanos
+1846
A Igreja coreana tem, talvez, uma característica única no mundo católico. Foi fundada e estabelecida apenas por leigos. Surgiu no início de 1600, a partir dos contatos anuais das delegações coreanas que visitavam Pequim, na China, nação que sempre foi uma referência no Extremo Oriente para troca de cultura.
Ali os coreanos tomaram conhecimento do cristianismo. Especialmente por meio do livro do grande padre Mateus Ricci, "A verdadeira doutrina de Deus". Foi o leigo Lee Byeok que se inspirou nele para, então, fundar a primeira comunidade católica atuante na Coréia.
As visitas à China continuaram e os cristãos coreanos foram, então, informados, pelo bispo de Pequim, de que suas atividades precisavam seguir a hierarquia e organização ditada pelo Vaticano, a Santa Sé de Roma. Teria de ser gerida por um sacerdote consagrado, o qual foi enviado oficialmente para lá em 1785.
Em pouco tempo, a comunidade cresceu, possuindo milhares de fiéis, Porém começaram a sofrer perseguições por parte dos governantes e poderosos, inimigos da liberdade, justiça e fraternidade pregadas pelos missionários. Tentando acabar com o cristianismo, matavam seus seguidores. Não sabiam que o sangue dos mártires é semente de cristãos, como já dissera o imperador Tertuliano, no início dos tempos cristãos. Assim, patrocinaram uma verdadeira carnificina entre 1785 e 1882, quando o governo decretou a liberdade religiosa.
Foram dez mil mártires. Desses, a Igreja canonizou muitos que foram agrupados para uma só festa, liderados por André Kim Taegon, o primeiro sacerdote mártir coreano. Vejamos o seu caminho no apostolado.
André nasceu em 1821, numa família da nobreza coreana, profundamente cristã. Seu pai, por causa das perseguições, havia formado uma "Igreja particular" em sua casa, nos moldes daquelas dos cristãos dos primeiros tempos, para rezarem, pregarem o Evangelho e receberem os sacramentos. Tudo funcionou até ser denunciado e morto, aos quarenta e quatro anos, por não renegar a fé em Cristo.
André tinha quinze anos e sobreviveu com os familiares, graças à ajuda dos missionários franceses, que os enviaram para a China, onde o jovem se preparou para o sacerdócio e retornou diácono, em 1844. Depois, numa viagem perigosa vivida, tanto na ida quanto na volta, num clima de perseguição, foi para Xangai, onde o bispo o ordenou sacerdote.
Devido à sua condição de nobre e conhecedor dos costumes e pensamento local, obteve ótimos resultados no seu apostolado de evangelização. Até que, a pedido do bispo, um missionário francês, seguiu em comitiva num barco clandestino para um encontro com as autoridades eclesiásticas de Pequim, que aguardavam documentos coreanos a serem enviados ao Vaticano. Foram descobertos e presos. Outros da comunidade foram localizados, inclusive os seus parentes.
André era um nobre, por isso foi interrogado até pelo rei, no intuito de que renegasse a fé e denunciasse seus companheiros. Como não o fez, foi severamente torturado por um longo período e depois morto por decapitação, no dia 16 de setembro de 1846 em Seul, Coréia.
Na mesma ocasião, foram martirizados cento e três homens, mulheres, velhos e crianças, sacerdotes e leigos, ricos e pobres. De nada adiantou, pois a jovem Igreja coreana floresceu com os seus mártires. Em 1984, o papa João Paulo II, cercado de uma grande multidão de cristãos coreanos, canonizou santo André Kim Taegon e seus companheiros, determinando o dia 20 de setembro para a celebração litúrgica.
Fonte: Paulinas em 2014
LEITURA ORANTE DO DIA 20/09/2024
LEITURA ORANTE
Lc 8,1-3 - As mulheres seguiam Jesus
Preparamo-nos para a Leitura, rezando:
Ó Espírito Santo, amor do Pai e do Filho!
Inspirai-me sempre aquilo que devo pensar,
aquilo que devo dizer,
como eu devo dizê-lo,
aquilo que devo calar,
aquilo que devo escrever,
como eu devo agir,
aquilo que devo fazer, para procurar
a vossa glória, o bem das almas e minha própria santificação.
Ó Jesus, toda a minha confiança está em Vós.
Ó Maria, templo do Espírito Santo,
ensinai-nos a sermos fiéis Aquele que habita em nosso coração.
(Cardeal Verdier)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto Lc 8,1-3, e observamos pessoas,
palavras, relações, lugares.
1Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa-nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; 2e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; 3Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.
Revendo o texto
No grupo de seguidores de Jesus estavam também algumas mulheres, contra o costume dos rabinos da época. Se os gregos desprezavam as mulheres, inclusive alguns dos mais conceituados filósofos, Jesus dignificou a posição social das mulheres, ressaltando o papel delas na vida pública. Madalena, agradecida pela libertação recebida de Jesus, outras simpatizantes que prestavam auxílio. A tradição conservou seus nomes: Joana, Susana e, muitas outras que com seus recursos ajudavam Jesus e seus discípulos. Não eram pessoas pobres e é admirável terem colocado a si mesmas e seus recursos a serviço do Reino. Demonstra também a superação do preconceito e da condição de inferioridade das mulheres. Eram discípulas e missionárias de Jesus.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Qual palavra mais nos toca o coração?
Entramos em diálogo com o texto.
Refletimos e atualizamos.
Meditando
O que o texto nos diz no momento?
Falam da dignidade humana da mulher, os bispos da América Latina e Caribe: "A antropologia cristã ressalta a igual identidade entre homem e mulher em razão de terem sido criados a imagem e semelhança de Deus. O mistério da Trindade nos convida a viver uma comunidade de iguais na diferença. Em uma época marcada pelo machismo, a prática de Jesus foi decisiva para significar a dignidade da mulher e de seu valor indiscutível: falou com elas (cf Jo 4,27), teve singular misericórdia com as pecadoras (cf. Lc 7,36-50; Jo 8,11), curou-as (cf. Mc 5,25-34), reivindicou sua dignidade (cf Jo 8,1-11), escolheu-as como primeiras testemunhas de sua ressurreição (cf. Mt 28,9-10) e incorporou-as ao grupo de pessoas que lhe eram mais próximas (cf. Lc 8,1-3). A figura de Maria, discípula por excelência entre discípulos, é fundamental na recuperação da identidade da mulher e de seu valor na Igreja. O canto do Magnificat mostra Maria como mulher capaz de se comprometer com sua realidade e de ter uma voz profética diante dela." (DAp 451)
E o Papa Francisco refletiu:
"A insubstituível especificidade da contribuição feminina para o bem comum é inegável. Já o vemos na Sagrada Escritura, onde são frequentemente as mulheres que determinam importantes pontos de viragem em momentos decisivos da história da salvação. Pensemos em Sara, Rebeca, Judite, Susana, Rute, para culminar com Maria e as mulheres que seguiram Jesus até à cruz, onde — notemos — dos homens só João permaneceu, os outros foram todos embora. As corajosas estavam lá: as mulheres. Na história da Igreja, pensemos em figuras como Catarina de Sena, Josefina Bakhita, Edith Stein, Teresa de Calcutá, e também nas mulheres “da porta ao lado”, que sabemos que levam em frente com tanta heroicidade matrimônios difíceis, filhos com problemas... A heroicidade das mulheres. Para além dos estereótipos de um certo estilo hagiográfico, são pessoas impressionantes por determinação, coragem, fidelidade, capacidade de sofrer e de transmitir alegria, honestidade, humildade, tenacidade.(...) A nossa história está literalmente constelada de mulheres como essas, quer famosas quer desconhecidas — mas não a Deus! — que fazem progredir o caminho das famílias, das sociedades e da Igreja.(...)" (Vatican News, 20/09/2024)
3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos o Salmo 48(49)
Felizes os humildes de espírito, / porque deles é o reino dos céus.
1. Por que temer os dias maus e infelizes / quando a malícia dos perversos me circunda? / Por que temer os que confiam nas riquezas / e se gloriam na abundância de seus bens? – R.
2. Ninguém se livra de sua morte por dinheiro / nem a Deus pode pagar o seu resgate. / A isenção da própria morte não tem preço; / não há riqueza que a possa adquirir, / nem dar ao homem uma vida sem limites / e garantir-lhe uma existência imortal. – R.
3. Não te inquietes quando um homem fica rico / e aumenta a opulência de sua casa; / pois, ao morrer, não levará nada consigo, / nem seu prestígio poderá acompanhá-lo. – R.
4. Felicitava-se a si mesmo enquanto vivo: / “Todos te aplaudem, tudo bem, isto que é vida!” / Mas vai-se ele para junto de seus pais, / que nunca mais e nunca mais verão a luz! – R.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
A maneira digna com a qual Jesus, e também o apóstolo Paulo, trataram as mulheres, deve servir de estímulo para que nós, os cristãos do tempo presente, façamos o mesmo, pois todos somos um em Cristo.
Vamos demonstrar pela vida que o amor de Deus
se revela no amor ao próximo.
Escolhemos uma frase ou palavra para memorizar.
Vamos repeti-la durante o dia.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
A Palavra entre nós - 20 de setembro, 6ª feira, Memória de Santo André e Paulo Chong Hasang
20 de setembro,
6ª feira, Memória de Santo André e Paulo Chong Hasang
- Hoje é dia 20 de setembro, 6ª feira, Memória de Santo André e Paulo Chong Hasang, mártires.
- O Evangelho de hoje conta que Jesus percorria as cidades e povoados, proclamando e anunciando o evangelho, e junto com ele caminhavam os doze e muitas outras mulheres. Entre elas, estavam a Maria Madalena, Joana e Suzana. Hoje, muitas mulheres dedicam-se aos trabalhos pastorais da Igreja, saem em missão para levar o Evangelho de Jesus Cristo e evangelizam comunidades. Peça ao Senhor a graça de continuar o trabalho de Jesus e de seus discípulos, proclamando o Evangelho nas comunidades e periferias, realizando uma Igreja em saída.
- Deixe o coração aberto para escutar e acolher as palavras do Evangelho de Jesus Cristo Segundo Lucas, Capítulo 8, versículos 1 a 3
“Naquele tempo, Jesus percorria cidades e povoados, proclamando e anunciando o Evangelho do Reino de Deus. Estavam com ele os doze, e mais algumas mulheres que tinham sido curadas de maus espíritos e de doenças: Maria, chamada Madalena, de quem haviam saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Suzana, e muitas outras mulheres, que os ajudavam com seus bens”.
- Jesus era seguido por inúmeras mulheres naquele tempo e nos dias de hoje. Sua boa nova transformava a vida das pessoas e ainda mexe com nosso coração e entendimento despertando-nos a ser seus seguidores e continuarmos sua missão no mundo de hoje, amando e servindo. Peça ao Senhor a mesma fidelidade das mulheres que o seguiam e o serviam naquele tempo, bem como o auxílio e intercessão dos mártires que derramaram o sangue para testemunhá-lo em tempos tão complexos de perseguição. Suplique ao Senhor para que você não sucumba ao medo e aos ídolos dos dias de hoje.
- Confia plenamente no Evangelho de Jesus ou se deixa seduzir por outras mensagens, de ódio e mentira? Você é testemunha de Jesus em palavras e atos ou está seguindo aos ídolos deste mundo? Na Igreja de hoje somos capazes de respeitar o papel protagonista das mulheres ou elas são deixadas de lado nas instâncias decisórias da vida da Igreja?
- “Estavam com ele os doze, e mais algumas mulheres que tinham sido curadas de maus espíritos e de doenças”. À diferença dos rabinos que não aceitavam as mulheres como discípulas, o evangelista Lucas observa a presença de mulheres que caminhavam com aos Doze e colocavam seus bens a serviço. Assim, Jesus supera a tradicional dominação masculina na sociedade judaica. Que nos sintamos corresponsáveis com o anúncio do Evangelho em nossas comunidades, paróquias, Igrejas particulares, a fim de que o mundo se transforme à luz da Palavra de Deus. Diz uma música cantada em nossas comunidades cristãs:
“O Deus que me criou, me quis, me consagrou para anunciar o seu amor. É missão de todos nós, Deus chama, eu quero ouvir a sua voz”
- Conclua a sua oração rezando por todos os perseguidos pelo anúncio do Evangelho do Reino, por causa da fidelidade a Cristo. Que não nos deixe morrer a esperança. Oremos pelos que sofrem.
- O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor nos mostre o Seu rosto brilhante. O Senhor nos conceda sempre a sua paz.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Homilia Diária | Liturgia de Hoje |Palavra do Dia - Padre Adriano Zandoná (Lc 8,1-3) (20/09/24)
Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná
Publicado em 20 de set. de 2024
Cristo morreu e ressuscitou | (1Coríntios 15, 12-20) #2109 - Frei Gilson
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