sábado, 21 de junho de 2025

São Luís Gonzaga - 21 de Junho




São Luís Gonzaga nasceu no ano de 1568 na Corte de Castiglione, Itália. Era o primogênito de Marta Tana di Sántena e de Ferrante Gonzaga . Pertencente à nobreza, recebeu por parte de sua mãe a formação cristã. Já seu pai o motivava a ser príncipe. Sua família tinha muitas posses mas, graças ao amor de Deus, Luís desde cedo deixou-se possuir por esse amor, nunca se deixando influenciar pelo luxo e o poder.
Com dez anos de idade, na corte, frequentando aqueles meios, dava ali testemunho do Evangelho e se consagrou a Nossa Senhora. Descobriu seu chamado à vida religiosa e queria ser padre. Seu pai, ao saber disso, o levava para festas mundanas, na tentativa de fazê-lo desistir de sua vocação.
Tinha 14 anos quando decidiu renunciar aos bens materiais e seguir os caminhos da fé. Entregando-se à caridade, ingressou no noviciado jesuíta. Após essa etapa, ele foi para Roma iniciar os estudos de Teologia.
Entrou para a Companhia de Jesus onde viveu durante seis anos. Neste período, uma grande epidemia de várias doenças se espalhava por Roma, deixando muitas vítimas. Compadecido com os doentes, com apenas 23 anos Luís adoeceu e acabou falecendo, no dia 21 de junho de 1591.
Foi canonizado pelo Papa Bento XIII em 1726, sendo proclamado “Patrono da Juventude”. Suas relíquias estão na igreja Santo Inácio, em Roma, e é venerado no dia de sua morte.
São Luís Gonzaga, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2021

São Luís Gonzaga, padroeiro dos jovens


Origens e nobreza

São Luís Gonzaga nasceu no ano de 1568 na Corte de Castiglione, Itália. Era o primogênito de Marta Tana di Sántena e de Ferrante Gonzaga. Pertencente à nobreza, recebeu, por parte de sua mãe, a formação cristã e, da parte de seu pai, a motivação a ser príncipe.
Sua família tinha muitas posses, mas, graças ao amor de Deus, Luís desde cedo deixou-se possuir por esse amor, nunca se deixando influenciar pelo luxo e o poder.

Consagração a Virgem Maria

Com dez anos de idade, na corte, frequentando aqueles meios, dava ali testemunho do Evangelho e se consagrou a Nossa Senhora. Descobriu seu chamado à vida religiosa e queria ser padre. Seu pai, ao saber disso, o levava para festas mundanas, na tentativa de fazê-lo desistir de sua vocação. E diante das zombarias e das incompreensões, ele dizia: “Busco a salvação! Busquem-na vocês também!”.

Jesuítas

Tinha 14 anos quando decidiu renunciar aos bens materiais e seguir os caminhos da fé. Entregando-se à caridade, ingressou no noviciado jesuíta. Após essa etapa, ele foi para Roma iniciar os estudos de Teologia. Entrou para a Companhia de Jesus onde viveu durante seis anos.

Epidemia e páscoa

Neste período, uma grande epidemia de várias doenças se espalhava por Roma, deixando muitas vítimas. Compadecido com os doentes, com apenas 23 anos Luís adoeceu e acabou falecendo, antes mesmo de tornar-se padre, no dia 21 de junho de 1591.

Padroeiro

Foi canonizado pelo Papa Bento XIII em 1726, sendo proclamado “Patrono da Juventude”. Depois, foi nomeado protetor dos estudantes. São João Paulo II o nomeou, em 1991, padroeiro dos pacientes de AIDS. Suas relíquias estão na Igreja Santo Inácio, em Roma, e é venerado no dia de sua morte.

A minha oração

“Senhor, ensinai-me a também gastar a minha juventude em amor à Ti e à todos que necessitarem. Quero, como São Luís Gonzaga, ser capaz de renunciar a todos os amores terrenos e me dedicar com grande fervor ao Teu chamado para a minha vida. Amém!”

São Luís Gonzaga, rogai por nós!

Outros beatos e santos celebrados em 21 de junho:

São Meveno ou Mévio, actualmente na França, abade, que, tendo nascido no País de Gales, se recolheu numa floresta da Bretanha, onde fundou um mosteiro. († s. VI)
- São Leufredo, no território de Evreux, na Nêustria, também na actual França, abade, que fundou o mosteiro de La Croix-Saint-Ouen, ao qual presidiu durante cerca de quarenta e oito anos. († 738)
- São Rodolfo, na atual França, bispo, que, pela sua grande solicitude pela vida sacerdotal, compôs, em colaboração com os presbíteros da sua Igreja, uma colectânea de capítulos dos Santos Padres e sentenças de cânones para uso pastoral. († 866)
- São Raimundo, em Huesca, cidade de Aragão, região da Espanha, que era cónego regular quando foi nomeado bispo de Roda e de Barbastro e, porque não quis vencer os inimigos do nome cristão pela força das armas, foi três vezes expulso da sua sede. († 1126)
- Beato Tomás Corsíni, religioso da Ordem dos Servos de Maria, em Orvieto, na Toscana, região da Itália. (1343)
- São João Rigby, mártir, em Londres, na Inglaterra, que, detido e condenado à morte por se ter reconciliado com a Igreja católica no reinado de Isabel I, foi suspenso da forca em Southwark e esquartejado ainda vivo. († 1600)
- Beato Tiago Morelle Dupas, presbítero e mártir, num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, que, sempre severo consigo e amável com os outros, durante a Revolução Francesa foi condenado à prisão por exercer o ministério paroquial no território de Poitiers e morreu de fome e inanição. († 1794)
- Beata Liberata Ferrarons i Vives, virgem da Ordem Terceira Carmelita. († 1842)
- São José Isabel Flores, em Zapotlanejo, localidade do México, presbítero e mártir no tempo da grande perseguição. († 1927)

Fontes:
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- jesuitasbrasil.org
- Vaticannews

– Produção e edição: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova

São Luís Gonzaga

São Luís Gonzaga
1568-1591

Luís nasceu no dia 9 de março de 1568, na Itália. Foi o primeiro dos sete filhos de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e sobrinho do duque de Mântua. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isso, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia.
Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade.
Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi à Espanha, para ser pajem do infante dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje santo da Igreja.
Desejava ingressar na vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para convencer-se de sua vocação. Até que consentiu; mas antes de concordar definitivamente, ele enviou Luís às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza dessas cortes. Lá escolheu para si as incumbências mais humildes e o atendimento aos doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma, em 1590, esquecendo totalmente suas origens aristocráticas.
Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.
Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de Roberto Belarmino, o qual, depois, também foi canonizado.
Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 21 de junho de 1591. Segundo a tradição, ainda na infância preconizara a data de sua morte, previsão que ninguém considerou por causa de sua pouca idade. Mas ele estava certo.
O papa Bento XIII, em 1726, canonizou Luís Gonzaga e proclamou-o Padroeiro da Juventude. A igreja de Santo Inácio, em Roma, guarda as suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. Enquanto a capa que são Luís Gonzaga usava encontra-se na belíssima basílica dedicada a ele, em Castiglione delle Stiviere, sua cidade natal.
Fonte: Paulinas em 2014

Luís Gonzaga

Terrante Gonzaga, marquês de Castiglioni delle Stiviere e irmão do duque de Mântua, gostaria que o seu primogênito Luís, nascida a 9 de Março de 1568, seguisse seus passos de soldado e comandante no exército imperial. Com a idade de cinco anos, Luís já vestia uma couraça, com escudo, capacete, cinturão e espada e marchava atras do exército do pai, aprendendo dos rudes soldados o uso das armas e o seu vocabulário colorido. Um dia aproveitou-se até da distração de uma sentinela para por fogo ao uma pequena peça de artilharia. Mas aquele menino iria dar fama à família Gonzaga com armas totalmente diferentes. Envida a Florença na qualidade de pajem do grão-duque d Toscana, aos dez anos Luís imprimiu em sua própria vida uma direção bem definida, votando-se à perpétua virgindade.
Nascimento9 de Março de 1568
Local nascimentoLombardia
OrdemJesuíta (Confessor)
Local vidaRoma
EspiritualidadeSua formação cristã começou a ser desenvolvida desde sua infância através de sua mãe, onde, posteriormente decide ser jesuíta ao entrar para a Companhia de Jesus. Sua vida de oração se torna intensa e seus atos de caridade se tornam concretos. Tinha grande amor pelo estudo. Pertencia à família nobre dos duques de Mântua e era príncipe do Sacro Império, sendo herdeiro do feudo soberano de Castiglione. A tudo renunciou depois de uma luta árdua para conseguir licença paterna, e ingressou aos 17 anos na Companhia de Jesus. Estando na Milão e por revelação divina, São Luis compreendeu que não lhe restava muito tempo de vida. Aquele anúncio lhe encheu de júbilo e apartou ainda mais seu coração das coisas deste mundo. Faleceu, dedicando-se aos serviços das vítimas da peste, em Roma. Morreu de esgotamento por causa do excessivo trabalho, como também de sua penitência contínua. É modelo de pureza e patrono da juventude católica.
Local morteRoma
MorteNo ano de 1591, aos 24 anos de idade
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoDeus, nosso Pai, celebramos hoje a memória de São Luís Gonzaga. Ele viveu buscando a vossa face, encontrou-vos servindo aos irmãos necessitados e vítimas da peste. Olhai, Senhor, para cada um de nós, perscrutai os nossos corações e as nossas mentes. Despertai em nosso íntimo o desejo de também vos buscar com sinceridade e abertura de espírito. Em vós reside o sentido de nossa existência, a superação de nós mesmos e a alegria de vos servir. Enchei os nossos corações da vossa alegria, da vossa esperança e da vossa paz. Dai-nos o dom do discernimento, para que, a exemplo de São Luís Gonzaga, possamos colocar em vós toda a nossa confiança.
DevoçãoAo desprendimento e ao despojamento
PadroeiroDos adolescentes e da juventude católica
Fonte: ASJ em 2014

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 21/06/2025

ANO C


Mt 6,24-34

Comentário do Evangelho

Confiança em Deus


O tema dos dois tesouros – o da terra e o do céu – guarda uma forte conexão com o início do evangelho de hoje, que aborda a relação com os “dois senhores”. Ambos os temas conduzem à reflexão sobre a importância de manter um coração indiviso, totalmente voltado para o amor a Deus sobre todas as coisas, um mandamento central tanto para a tradição judaica quanto para a cristã.
À medida que depositamos nossa atenção nas riquezas ou em qualquer outra pessoa ou coisa, o lugar de Deus é retirado de nossa vida. Jesus aprofunda essa exortação, alertando-nos para o cuidado com a ansiedade que se origina das necessidades diárias. Longe de incentivar a acomodação ou a ociosidade, o Mestre convida os discípulos a confiarem plenamente em Deus, abandonando-se à Sua vontade e priorizando o “hoje”.
Se Deus providencia o necessário para os pássaros e os lírios do campo, quanto mais cuidará dos Seus fiéis, que valem mais, pois são Seus filhos e Ele os conhece profundamente. Buscar o Reino de Deus e confiar plenamente no Senhor resulta em uma atitude serena diante das dificuldades cotidianas. Essa mensagem traz ânimo à comunidade de fé, que muitas vezes se encontra cansada, desanimada e sem esperança quanto ao futuro.
https://catequisar.com.br/liturgia/confianca-em-deus/

Reflexão

As palavras de Jesus continuam muito atuais. Continuamos constantemente preocupados com o que vestir, o que comer e beber, ou quanto dinheiro conseguiremos poupar. Cristo nos alerta para nossa excessiva preocupação com coisas materiais e a consequente falta de confiança em Deus. Isso não significa que devemos ser desleixados ou algo parecido, mas nossa preocupação deve mudar de foco, porque os bens materiais são passageiros e perecíveis, mas Deus é eterno. Não podemos nos apegar ou querer ser grandes e fortes por aquilo que possuímos, mas devemos deixar que Deus revele em nós sua força e poder, vencendo toda fragilidade humana. Quando buscamos o Reino de Deus e sua justiça, tudo o mais nos é dado por acréscimo, afirma Jesus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/21-sabado-8/

Reflexão

«Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo»

P. Jacques PHILIPPE
(Cordes sur Ciel, França)

Hoje, o Evangelho fala claramente de viver o “momento presente”: não dar voltas ao passado, mas abandonar-se em Deus e à sua misericórdia. Não se atormentar pelo amanhã, mas confiar na sua providência. Santa Teresinha do Menino Jesus afirmava: «Só me guia o abandono, não tenho outra bússola!».
A preocupação nunca resolveu nenhum problema. O que resolve os problemas é a confiança, a fé. «Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje está aí e amanhã é lançada ao forno, não fará Ele muito mais por vós, homens de pouca fé?» (Mt 6,30), disse Jesus.
A vida não é por si mesma problemática demais, é o homem que tem pouca de fé... A existência nem sempre é fácil. Por vezes é pesada; sentimo-nos frequentemente feridos e escandalizados pelo que sucede na nossa vida ou nas dos outros. Mas, enfrentemos tudo isto com fé e tentemos viver dia após dia, com a confiança em que Deus cumprirá as suas promessas. A fé nos levará à salvação.
«Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá sua própria preocupação! A cada dia basta o seu mal» (Mt 6,34). O que significa isto? Hoje, procura viver de maneira justa, segundo a lógica do Reino, na confiança, na simplicidade, na procura de Deus, no abandono. E Deus se ocupará do resto...
Dia após dia. É muito importante. O que, muitas vezes, nos esgota são todas essas lembranças do passado e o medo do futuro; enquanto que, quando vivemos no momento presente, encontramos, de maneira misteriosa, a força. O que tenho que viver hoje, tenho a graça de Deus para o viver. Se amanhã devo fazer frente a situações mais difíceis, Deus aumentará a sua graça. A graça de Deus é dada no momento, no dia a dia. Viver o momento presente pressupõe aceitar a debilidade: renunciar a refazer o passado ou dominar o futuro e contentar-se com o presente.
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Uma vez que nascemos para o presente e renascemos para o futuro, não nos entreguemos totalmente aos bens temporais, mas tenhamos como meta o eterno» (São Leão Magno)

- «“Não, não, não mais de um filho, porque não podemos tirar férias, não podemos ir a tal lugar, não podemos comprar a casa”, “É bom seguir o Senhor, mas até certo ponto”... É isso que o bem-estar faz: nos derruba, nos tira a coragem, aquela coragem forte de caminhar perto de Jesus» (Francisco)

- «O Senhor lamenta-Se dos ricos, porque eles encontram a sua consolação na abundância de bens (287). ‘O orgulhoso procura o poder terreno, ao passo que o pobre em espírito procura o Reino dos céus’ (288). O abandono à providência do Pai do céu liberta da preocupação pelo amanhã (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.547)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-06-21

Reflexão

«Não vos preocupeis com o dia de amanhã»

Rev. D. Carles ELÍAS i Cao
(Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus diz-nos: «Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro» (Mt 6,24). Com estas palavras confronta-nos com a nossa insegurança, que tentamos superar apoiando-nos na tranquilidade de ter, não só o necessário, mas também o que nos apetece, o que nos leva ao consumismo e ao desperdício.
«Que escute o avarento; que escute aquele que pensa que, chamando-se cristão, pode servir ao mesmo tempo as riquezas e Cristo. Contudo, não falo daquele que tem riquezas, mas sim daquele que serve as riquezas; daquele que é escravo das riquezas e que as guarda como um escravo; pois quem se livrou dessa escravidão consegue distribuir as riquezas como um senhor» (São Jerónimo).
Como nas bem-aventuranças —ou como noutra passagem chave, como a do mandamento novo (Jo 13,34-35)—, hoje o Senhor convida a decidirmo-nos por uma confiança ilimitada num Pai que se nos dá como providência, pela busca do Reino da justiça, da paz e da alegria, por uma verdadeira pobreza interior da alma, que retorne uma e outra vez com “gemidos inefáveis” (cf. Rm 8,26) a Quem unicamente pode saciar o nosso desejo de plenitude e de eternidade. Tomando como ponto de partida este abandono, esta precariedade conscientemente assumida, ponhamos toda a nossa esperança no seguimento de Cristo.
Deixando o passado ao perdão de Deus e afugentando temores e preocupações por um futuro que ainda não chegou, Jesus convida-nos a viver o dia de “hoje”, que é o único que agora temos. E neste “hoje” Ele oferece-se como o pão de cada dia. «Só o presente nos pertence, sendo incerta a esperança do futuro (...). Basta a cada dia o seu mal. Porque nos angustiamos com o amanhã?» (São Gregório de Nisa).
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-06-21

Reflexão

Filhos de Deus: confiança na providência divina

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus nos confronta diante das preocupações da vida que às vezes nos agonizam e nos fazem perder a paz e, o faz nos mostrando que Deus tem nos cuida, que nada faltará e, que por isso o importante é trabalhar pelo Reino de Deus e pela sua justiça.
Fomos criados por Deus e Ele nos prometeu que nunca nos abandonará; podemos ficar seguros, então, de que nossa vida está em boas mãos. O Senhor tem previsão e cuidado do mundo e de suas criaturas, quanto mais de seus filhos! Na vida devemos nos preocupar, mas não nos afligir pelos problemas, porque sabemos que Deus está conosco, nos leva com Ele e nos acompanha.
—Senhor, Deus de bondade, danos teu amor e as coisas que precisamos para viver dignamente; que confiando na tua providência, saibamos compartilhar com os outros os bens que generosamente nos outorgas.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-06-21

Comentário sobre o Evangelho

O Sermão da Montanha: "Não se preocupem com o amanhã"


Hoje, Jesus transmite-nos paz, sobretudo porque estamos nas mãos do nosso Pai-Deus, que é bom e cuida de toda a criação, mas especialmente de cada um de nós.
- Se calhar temos a comida e a bebida garantidas. Mas as modas, os caprichos, «que vamos vestir?»... Sobram-nos preocupações e falta-nos agradecimento a Deus! Não achas?
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-06-21

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

“Ninguém pode servir a dois senhores... vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”: a ambição é uma idolatria, uma deusa. Em vez disso, confiemos na amorosa providência do Pai, que alimenta os pássaros dos céus, que “não semeiam, não colhem nem ajuntam em armazéns”. E para o Pai, valemos muito mais que os pássaros! Busquemos o essencial, “o Reino de Deus e a sua justiça”, e tudo o mais Ele nos dará por acréscimo. Sintamo-nos “pobres em espírito”, vazios de nós mesmos, um nada sem Deus, “para que a força de Cristo habite em nós”, então, seremos fortes. Pois é na nossa fraqueza que a força de Deus encontra condições de se manifestar em nós.
Oração
Ó Deus, fonte dos dons celestes, reunistes em São Luís Gonzaga a prática da penitência e uma admirável pureza de vida, concedei-nos, por seus méritos e preces, que, se não soubemos imitá-lo em sua vida inocente, sigamos fielmente seus exemplos na penitência. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=21%2F06%2F2025&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 21/06/2025

ANO C


Mt 6,24-34

Comentário do Evangelho

Não se pode viver uma vida de ambiguidade

Como sugerimos acima, o ser humano não pode deixar de decidir, nem viver a sua vida de fé na ambiguidade (servir a dois senhores). A preocupação excessiva com os bens terrenos se opõe a Deus e reivindica o lugar de Deus: “Ninguém pode servir a dois senhores… Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (v. 24). O discípulo deve rejeitar a ambiguidade e viver a sua vida na confiança em Deus: “Vosso Pai que está nos céus sabe que precisais de tudo isso” (v. 32). Não é convite ao comodismo ou à passividade, mas à confiança, “fazendo tudo como se tudo dependesse de nós, e esperando tudo como se tudo dependesse de Deus” (Santo Inácio de Loyola).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, centra toda minha vida na busca do teu Reino e na justiça que dele vem, de forma que nenhuma outra preocupação possa ser importante para mim.
Fonte: Paulinas em 22/06/2013

Comentário do Evangelho

O discípulo deve rejeitar a ambiguidade

O coração do ser humano não pode estar dividido. Dissemos acima que o ser humano não pode viver a sua existência sem fazer escolhas. A ambiguidade e a divisão podem destruir a vida do homem. A fé cristã vivida como opção livre do fiel não admite ambiguidade, não admite dois senhores que determinem a vida da pessoa. De fato, a riqueza, a preocupação excessiva com os bens deste mundo, o apego às coisas terrenas se opõem a Deus e reivindicam o lugar de Deus. O discípulo deve rejeitar a ambiguidade e viver a sua vida responsavelmente e, ao mesmo tempo, na confiança em Deus. Nenhum bem deste mundo é capaz de realizar plenamente o ser humano nem de dar sentido à sua vida. Nosso texto de hoje não é um convite à passividade nem tampouco ao conformismo; ele é um apelo à confiança em Deus que deve caracterizar o modo de vida do fiel cristão. Para o nosso texto, Deus não é alheio à vida do ser humano; ele sabe do que necessitamos. Não se pode reduzir a existência humana ao conforto e ao bem-estar. A vida é muito mais do que possuir e o ser humano vale muito mais que os seus bens. Na vida do cristão tudo deve ser vivido e buscado a partir da centralidade do Reino de Deus. O que realiza plenamente a vida do ser humano não se confunde absolutamente com os bens deste mundo; somente o que “não passa” é que pode conduzir o homem à plena felicidade.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, centra toda minha vida na busca do teu Reino e na justiça que dele vem, de forma que nenhuma outra preocupação possa ser importante para mim.
Fonte: Paulinas em 20/06/2015

Vivendo a Palavra

O Evangelho nos convida à confiança total na Graça de Deus. Sigamos o exemplo dos pássaros, dos lírios e de toda a criação: vivamos serenamente, na certeza de que o nosso Deus, muito mais do que Criador é Pai que nos quer bem e zela pela nossa plena felicidade agora e para sempre.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/06/2013

Vivendo a Palavra

O tema é a opção radical de vida que devemos assumir. Quentes, ou frios – nunca mornos! Buscar o Reino, vivenciar a sua Justiça, amar os irmãos como a nós mesmos. E confiar! Viver a Esperança de sermos filhos muito amados pelo Pai Misericordioso que não só nos espera no final da jornada, mas desde agora caminha conosco.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/06/2015

VIVENDO A PALAVRA

Não servir a dois senhores significa fazer a opção radical por um deles: ou o Pai Misericordioso com o seu Reino de Amor, ou as riquezas do mundo. A nossa opção feita pelo Reino de Deus se mostra pela a entrega total e confiante aos cuidados do Criador. Alimentos e roupas são apenas complementos dos grandes dons da nossa existência e corporeidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/06/2019

VIVENDO A PALAVRA

Navegamos mais uma vez nas águas generosas e profundas do Sermão da Montanha. O Mestre deseja que nós, seus discípulos, vivamos com leveza, liberdade e cheios de gratidão, valorizando os dons recebidos do Pai Misericordioso e não nos deixando seduzir pelas tentações mundanas da riqueza, do poder e dos prazeres que aviltam e excluem os irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/06/2021

Reflexão

A vida moderna é cada vez mais marcada pela satisfação de necessidades urgentes criadas pela sociedade e pela cultura. A busca da satisfação dessas necessidades nos ocupa praticamente o tempo todo e nunca obtém pleno sucesso, pois sempre fica faltando alguma coisa. Por que acontece isso? É porque a pessoa contemporânea deixou de lado o Deus verdadeiro para se colocar ao serviço dos deuses que marcam o paganismo moderno, como o dinheiro, o prazer e o poder, e esses deuses nunca estão satisfeitos e nem trazem satisfação para o coração humano. É claro que não devemos nos alienar, nos afastar do mundo como se ele fosse uma coisa má, mas não distanciamento não pode significar servidão aos deuses e mitos da modernidade.
Fonte: CNBB em 22/06/2013 20/06/2015

Reflexão

Jesus não ignora a necessidade de trabalhar para adquirir os bens indispensáveis à sobrevivência. O ser humano é responsável pela transformação da natureza, da sociedade e da própria história. O que Jesus quer estabelecer é uma hierarquia de valores de acordo com o Evangelho. O que ele condena é a exagerada inquietação com a segurança. Portanto, Jesus não nos ensina uma confiança passiva na providência divina, como se fôssemos receber tudo de mão beijada. Ele nos convida a buscar o autêntico reinado de Deus, caminho para o bem-estar tranquilo e simples: “Busquem primeiro o Reino de Deus e sua justiça”. Se houver a prática da justiça e da fraternidade, a ninguém faltará comida nem roupa e todos terão acesso a uma vida digna: “Todas essas coisas ficarão garantidas para vocês”.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 22/06/2019

Reflexão

Jesus não ignora a necessidade de trabalhar para adquirir os bens indispensáveis à sobrevivência. O ser humano é responsável pela transformação da natureza, da sociedade e da própria história. O que Jesus quer estabelecer é uma hierarquia de valores de acordo com o Evangelho. O que ele condena é a exagerada inquietação com a segurança. Portanto, Jesus não nos ensina uma confiança passiva na providência divina, como se fôssemos receber tudo de mão beijada. Ele nos convida a buscar o autêntico reinado de Deus, caminho para o bem-estar tranquilo e simples: “Busquem primeiro o Reino de Deus e sua justiça”. Se houver a prática da justiça e da fraternidade, a ninguém faltará comida nem roupa, e todos terão acesso a uma vida digna: “Todas essas coisas ficarão garantidas para vocês”.
Oração
Ó Jesus, divino Pregador, orienta nossos desejos segundo tua recomendação: “Busquem primeiro o Reino de Deus e sua justiça”. Havendo justiça, haverá partilha dos bens, e ninguém passará necessidade. E o Pai celeste, que tebom gosto e zela pela criação, cuidará de seus filhos e filhas. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 19/06/2021

Meditação

Você consegue colocar as coisas de Deus acima de tudo? - Você é rico? Em que consiste sua riqueza? - Você é disponível para socorrer os necessitados? - Você se preocupa com o Reino de Deus? - Seu olho reflete a bondade que vai em seu coração?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 22/06/2013

Meditando o evangelho

CONFIAR NA PROVIDÊNCIA

Nada mais contrário à espiritualidade do Sermão da Montanha do que a ansiedade por causa da sobrevivência pessoal, em termos de satisfação das necessidades materiais. A preocupação exagerada em relação aos bens deste mundo revela que a opção fundamental do discípulo do Reino está alicerçada na própria segurança e nos esforços humanos para consegui-la, e não em Deus. Quem orienta sua vida pela busca do Reino de Deus e sua justiça, não tem por que deixar-se dominar pela avidez de bens materiais. O olhar do discípulo centra-se no que é essencial. O resto vem-lhe por acréscimo.
Numa sociedade como a nossa, em que somos pressionados a consumir e acumular para garantir o nosso futuro, e na qual se exalta o valor do trabalho, da produção e da planificação, é desafiador por em prática este ensinamento de Jesus. Muitos irão considerá-lo utópico e impraticável. Outros acharão que seus destinatários são um pequeno grupo de pessoas especiais, capazes de se manterem radicalmente livres diante do consumismo moderno. Outros, ainda, o tomarão como fundamento de uma religião ecológica, baseada num estilo de vida espontâneo, sem preocupações.
Nada disto corresponde ao pensamento de Jesus. Seu esforço concentrou-se em levar os discípulos a terem confiança total em Deus e na sua providência. Esta será a opção orientadora de suas vidas, eles saberão como colocá-la em prática.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de fé na Previdência, num mundo que valoriza a acumulação de bens, ensina-me a viver uma vida despojada, totalmente confiada no amor previdente do Pai.
Fonte: Dom Total em 20/06/201522/06/2019 19/06/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Olhai os pássaros do céu
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Quem é o Senhor da nossa vida, Deus ou o dinheiro? Não podemos servir a dois senhores. Precisamos de dinheiro para as necessidades básicas da nossa vida. No entanto, o que o Evangelho nos diz é que não devemos ser escravos do dinheiro pela ganância. E nos diz mais. Se temos fé, devemos confiar na providência de Deus.
Fonte: NPD Brasil em 22/06/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Nossa confiança em Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Este evangelho parece que vai tratar de um assunto, mas trata de outro, primeiro ele afirma que não podemos ter o pé em duas canoas, mas depois, aborda a questão da confiança em Deus, que tem com a gente muito mais preocupação do que com as árvores, animais e flores do campo. Parece que Jesus não quer que nos preocupemos com os problemas desta vida, para deixar que ele resolva... Seria isso?
Claro que não! Na verdade, o evangelho aborda um assunto só: a confiança que devemos ter em Deus Nosso Pai. Imagine se um dos seus filhos pede ajuda financeira e orientação a um estranho, tendo a você como Pai…O evangelho fala que há entre Deus e nós, um canal permanentemente aberto, a partir de Jesus Cristo, e que o Pai nunca está distante de nós e conhece e sabe de todas as nossas necessidades.
O problema que o evangelho põe ás claras, é o fato de não crermos de maneira consistente na Providência Divina como tal, e preferimos acreditar muito mais em nós mesmos, e nas soluções que conseguimos apresentar diante dos problemas que enfrentamos. Porque daí, esbarramos nas nossas limitações e percebemos que diante de alguns desses problemas somos impotentes e nada podemos fazer, e diante do mal, que muitas vezes parece dominar tudo o que está ao nosso redor, chegamos à ousadia de perguntar: “Será que Deus não está vendo isso? ”.
Jesus pede a todos a esperança e confiança total no Pai, mas que não seja passiva, senão é perigoso cair em uma Fé Mágica, onde Deus resolve tudo e a gente só vai pedindo as soluções para os problemas, que na maioria das vezes, a gente mesmo é que arranja.
A verdadeira Fé supõe o equilíbrio entre o que cremos e o que vivemos. Preocupações excessivas com o que ainda virá, além de serem desnecessárias, causam angústia, sofrimento e desespero. Se agirmos com seriedade e nos empenharmos no presente, sempre fazendo o melhor, tendo como referência o evangelho, deixemos que venham os acontecimentos pois teremos forças e coragem para enfrentá-los.
O fato é que, Deus sempre cuida de cada um de nós, como o mesmo carinho e seriedade que a mãe cuida dos filhos que ainda não têm o uso da razão. A Salvação não vem do Homem mas de Deus, lembre-se que o homem da Pós Modernidade pensa o contrário...

2. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo - Mt 6,24-34
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

“A cada dia basta o seu mal.” Pedimos na Missa, depois do Pai-Nosso, que Deus nos livre de todos os males. Faz parte da sabedoria não aumentar nem multiplicar os problemas da vida. Saber usar o dinheiro é um bem. Submeter-se a ele é um mal. Teremos tudo se primeiro buscarmos o Reino de Deus e sua justiça.
Fonte: NPD Brasil em 19/06/2021

HOMILIA DIÁRIA

Nunca seja escravo do dinheiro

Nunca seja escravo do dinheiro, não se deixe dominar por ele, não se venda e nunca compre ninguém pela força do dinheiro; muito pelo contrário, que seja o Senhor o guia da nossa vida.

“Ninguém pode servir a dois senhores (…) Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.” (Mt 6,24)

Não podemos colocar a nossa vida a serviço do dinheiro, dos valores financeiros. É verdade que precisamos do dinheiro, e todos nós – para sobrevivermos, para alimentarmos nossa casa, para cuidarmos da nossa família – precisamos também dele para evangelizar.
O que não podemos é sermos dominados, sermos servidores do ‘senhor do dinheiro’. Nós temos de colocar o dinheiro a nosso serviço, nós temos que colocá-lo a serviço de uma causa nobre, do Evangelho, do bem do próximo. Nós não podemos gastar todas as nossas energias para, simplesmente, acumular nossas economias.
Precisamos viver nessa terra, cuidar dos nossos. Mas quando colocamos os bens materiais, a busca desenfreada por ganhar dinheiro e lucrar cada vez mais como prioridade, o nosso coração fica lá embaixo, porque pertence a Deus.
Estou convidando você a fazer uma reflexão sobre os valores na sua vida. Trabalhe honestamente, lute para conseguir um bem-estar para você, para sua casa e sua família, mas nunca seja escravo do dinheiro, não se deixe dominar por ele, não se venda e nunca compre ninguém pela força do dinheiro; muito pelo contrário, que seja o Senhor o guia da nossa vida.
Deus abençoe você nesse dia!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 22/06/2013

HOMILIA DIÁRIA

Coloque seus bens e dons a serviço de Deus e dos irmãos

Coloque seus bens materiais e seus dons a serviço de Deus, dos irmãos e do Evangelho para um mundo mais fraterno e justo.

Não podeis servir a Deus e à riqueza. Portanto, eis que vos digo: não vos preocupeis por vossa vida.” (Mateus 6, 24-25)

A Palavra de Deus, semeada em nossos corações hoje, nos dá a graça de meditar sobre dois contextos importantes para a nossa vida. O primeiro contexto é: a quem nós servimos? A quem nós estamos a serviço nesta vida, a quem entregamos e dispomos o nosso coração, porque é a quem servimos que colocamos o nosso coração.
Portanto, se queremos servir a Deus, nós não podemos ser escravos do dinheiro nem dominados por ele. Ao contrário, o dinheiro é que tem de estar a nosso serviço e nós é que temos de dominá-lo. Temos que colocar o dinheiro, as riquezas e as posses que temos – sejam elas poucas ou muitas – a serviço do bem, do próximo e do Evangelho para um mundo mais fraterno e justo.
Não podemos ser reféns daquilo que o dinheiro faz com a vida das pessoas. Há muita gente sofrida, machucada, deprimida e que perdeu o sentido da vida porque perdeu tudo o que tinha ou porque não acumulou tudo o que queria. Pessoas escravas da posse, no sentido mais negativo da palavra “dinheiro”, escravas da avareza, do desejo da posse e de sempre ter mais e nunca estar satisfeitas com o que têm.
Confiar em Deus é a segunda dinâmica a que a Palavra de Deus nos chama a nos dispor. O mesmo Deus que provém todos os bens da natureza há de cuidar de nós. Talvez alguém se confunda e queira entender que “providência de Deus” é estar de braços cruzados esperando as coisas acontecerem, porque do céu cairá o “maná” e o “manjar” para ele sobreviver. Não é isso. A providência de Deus é abençoar o trabalho justo e digno que fazemos; a providência de Deus é multiplicar, é fazer render o nosso empenho para poder dar o melhor de nós a nossa casa.
Muitas vezes, o dinheiro que temos não rende nada. Conheço pessoas que ganham tão pouco e este rende tanto, e também conheço pessoas que ganham muito, mas o muito não dá para nada. A providência de Deus acontece em nossa vida quando permitimos Deus abençoar, cuidar, dispor e prover do que temos não só para o nosso bem, mas para sermos fraternos e para que façamos a graça de Deus também acontecer para outros.
Não confundamos providência com o nós termos algo e o outro não ter nada. Não confundamos providência com poder acumular, ter muitas coisas e nos sentir abençoados, acreditando que aquele que não tem é o amaldiçoado.
A providência é sabermos dispor do que temos para Deus e permitir que Ele o abençoe para usar para o nosso bem, para o bem dos nossos e para o próximo que Deus coloca ao nosso lado!
Deus abençoe!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 20/06/2015

HOMILIA DIÁRIA

Usemos o dinheiro a serviço do bem

Ninguém pode servir a dois senhores: pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.” (Mateus 6,24)

O coração humano se encontra sempre dividido entre as escolhas que precisamos fazer na vida. Não só precisamos de Deus, mas viemos d’Ele e Ele é a nossa maior riqueza, o nosso maior tesouro, e não somos nada sem Ele. Sem Deus nós nem existiríamos, pois é n’Ele que existimos. Deus é o maior dom, a maior dádiva, bênção e graça. A Ele todo louvor, honra, glória e toda a graça!
Vivemos num mundo material, onde precisamos sobreviver, onde os pais de família precisam cuidar do sustento de sua família, do alimento, da escola, da educação e de tudo mais que são as exigências da vida. E precisamos do dinheiro para fazer todas essas coisas.
Não há nada de graça nessa vida! Tudo é necessário comprar, pagar, organizar, ou seja, ter uma vida em que precisamos do dinheiro para resolver as coisas. Precisamos ser concretos também: dinheiro não cai do Céu, a não ser o dinheiro fácil, corrompido, o dinheiro que vem de roubo e de uma vida desonesta.
O dinheiro verdadeiro e autêntico é fruto do trabalho, é o salário, a compensação pelo esforço e doação humana para poder sustentar a nossa casa. A questão não é não ter dinheiro, pelo contrário, precisamos do dinheiro para sustentar a família, as boas obras, as obras de caridade, sustentar, inclusive, a casa de Deus para que esteja a serviço do Reino dos Céus.

O dinheiro deve estar a serviço do bem, da verdade, da fraternidade

O Evangelho chama a nossa atenção sobre a quem servimos: precisamos do dinheiro, mas não podemos ser servidores dele; necessitamos do dinheiro, mas ele não pode mandar nem ser o “deus” da nossa vida.
Deus é um só, e somente o nosso Deus merece o louvor, a honra, a glória e tudo mais está submisso a Ele, inclusive, o dinheiro que nós trabalhamos, o dinheiro que adquirimos de forma honesta e correta.
O dinheiro deve estar a serviço do bem, da verdade, da fraternidade, do sustento da casa, da família e da obra que é de Deus, mas nunca podemos deixar o coração se escravizar por causa do dinheiro.
O dinheiro é sedutor. Ele engana, ilude, compra as pessoas. Pelo dinheiro, as pessoas se vendem. Quando não temos, no coração, um ordenamento de quem é mais importante, de fato, as coisas se invertem.
O problema do mundo e do nosso coração é quando deixamos a cobiça desenfreada tomar conta de nós. Que o dinheiro seja o servidor da nossa vida e não o contrário. Que possamos servir a Deus, inclusive, com o dinheiro que temos, mas jamais deixar de servir a Deus para servir ao dinheiro.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 22/06/2019

HOMILIA DIÁRIA

Que somente Deus seja o Senhor da nossa vida

“Ninguém pode servir a dois senhores: pois ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.” (Mateus 6,24)

Jesus está dizendo aos Seus discípulos de ontem e aos de hoje que não podemos ter dois senhores. Não podemos servir a Deus e ao dinheiro. Mas isso não é para você ser fundamentalista ou extremista e dizer que não podemos ter dinheiro.
O dinheiro é a moeda que regula todas as transações econômicas e financeiras; e precisamos de dinheiro, porque estamos neste mundo. Agora, o que não podemos é ser dominados pela moeda. Não podemos servir a Deus e querer servir ao dinheiro.
O que Jesus está afirmando é que o dinheiro é um deus, assim como há muitos deuses neste mundo, e cada deus quer ser servido e adorado, porque deus (e aqui é deus com d minúsculo mesmo), é aquela força dominadora que mantém o coração refém.

Não podemos servir a Deus e ao dinheiro. Que Ele seja sempre o Senhor da nossa vida

Quando alguém se faz refém do dinheiro e o dinheiro domina seu coração, seus os sentimentos e afetos, a pessoa vive em função dele. Como dizem: trabalha dia e noite em função de tê-lo, de servi-lo, de apreciá-lo. A pessoa, às vezes, passa um tempo apreciando sua conta bancária, seus valores financeiros, o que tem; e vive amargurada, sofrida, com a alma penosa quando ele escapa, quando não o tem, quando está endividada.
O dinheiro é para nos servir e não para o servirmos. O dinheiro é para usarmos, para fazermos o bem, praticarmos o bem, o dinheiro é para glorificarmos a Deus e não o glorificarmos, não para ser exaltado. É claro que, na cultura onde o deus dinheiro manda, quem o tem é exaltado, glorificado, reconhecido.
Não precisa ser ingênuo para dizer que uma pessoa é bem tratada porque tem dinheiro, e o outro é maltratado porque não o tem. Basta ver os maltrapilhos que vivem à nossa volta, basta ver as pessoas pobres e desprezadas porque não têm dinheiro, e basta ver as bajulações que fazem em torno dos ricos, poderosos e assim por diante.
Basta ver como o dinheiro rouba os nossos verdadeiros valores e critérios da vida. Basta ver como as pessoas se vendem, vendem o seu caráter, vendem aquilo que são. Basta ver quanta corrupção! É uma verdadeira erupção dentro do coração humano quando se sente atraído pelo gosto, pelo sabor que o deus dinheiro exerce na vida humana.
O descompasso deste mundo, o grande pecado que podemos cometer na vida, tem uma enormidade de pecados. Você sabe que o primeiro mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas, o contrário de não amá-Lo se chama idolatria, voltar-se aos ídolos, e foi isso que Israel fez tantas vezes, e é disso que a Palavra de Deus tanto nos adverte: cuidado com a idolatria.
O dinheiro é o deus mais idolatrado dos tempos em que vivemos. A idolatria do mercado, da posse, do ter é que cria todos os desníveis, não só sociais, mais morais e psicológicos.
Quantos estão se suicidando porque perderam o que tinham, porque perderam o sentido da vida, porque colocaram todo o sentido da vida no ter. E quando o deus ter e possuir balança o coração, este se enfraquece.
Não podemos servir a Deus e ao dinheiro. Que Ele seja sempre o Senhor da nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 19/06/2021

Oração Final
Pai Santo, livra-nos da ansiedade. Dá-nos coragem para a entrega confiante da nossa vida em tuas mãos. E se alguma preocupação nos ocorrer, que seja o cuidado dos companheiros de caminhada, irmãos que caminham ao nosso lado nesta terra encantada. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/06/2013

Oração Final
Pai Santo, dá-nos discernimento e coragem para fazermos nossa opção radical de vida pelo teu Reino de Amor. Que tenhamos força para vencer a sedução do mundo, anunciando aos irmãos a tua Presença inefável em nós, pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/06/2015

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que nos habitas, ensina-nos a compreender, valorizar e agradecer o dom da nossa existência. Que o nosso corpo, que é o meio que temos para nos comunicar, nos ajude a manifestar aos irmãos da humanidade a tua glória e testemunhar o Amor que dedicas a todos nós. Pelo Cristo, teu Filho que se fez humano em Jesus de Nazaré e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/06/2019

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, em Ti está a Fonte da Vida! Ilumina os teus filhos para que ouçamos, compreendamos e acolhamos a Palavra de Jesus de Nazaré, tornando-as normas de vida em nossos relacionamentos existenciais com os irmãos, com a natureza e contigo. Nós pedimos, Pai que muito amamos, pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/06/2021