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sábado, 3 de junho de 2023
São Carlos Lwanga e companheiros - 03 de Junho
Neste dia, celebramos a memória destes grandes mártires que na África testemunharam o nome de Jesus. Carlos Lwanga era chefe dos pajens, que serviam na corte do rei Muanga da Uganda.
Acontece que a entrada da evangelização na África, sofreu muito pelas invasões dos homens brancos, por isso os missionários tinham que ser homens verdadeiramente de Deus, ou seja, de caridade, pois facilmente eram confundidos como colonizadores. Depois da entrada dos padres que fizeram um lindo trabalho de evangelização que atingiu Carlos Lwanga e outros, o rei se revoltou e decretou pena de morte para os que rezassem.
São Carlos, depois de muito se preparar junto com seus companheiros, apresentou-se diante do rei com o firme propósito de não negar a fé, por isso foi queimado vivo diante de todos. Seguindo o irmão na fé, nenhum deles renegou, até que em 1887 o último deles morreu afogado, como parte dos corajosos mártires de Uganda, na África.
São Carlos Lwanga e companheiros, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2019
São Carlos Lwanga e companheiros, "queremos rezar até a morte"
Padroeiro da Juventude Africana
Atraído pelos Missionários da África, chamados de “Padres brancos”, fundados pelo Cardeal Lavigerie, Carlos Lwanga, que pertencia ao clã Ngabi, foi alcançado pela força do Evangelho em 1885. Ele se tornou o chefe dos jovens pajens que serviam a corte do rei Mwanga em Uganda, na África, que há pouco haviam se convertido, sendo ele um exemplo e um incentivador desses fiéis seguidores da fé católica. E recebendo em 1934, pelo Papa Pio IX, o título de Padroeiro da Juventude Africana.
Evangelização na África
Devido às diferenças culturais e aos sofrimentos decorrentes da colonização, a evangelização na África foi um processo doloroso. Os missionários tinham que ser homens verdadeiramente de Deus, de caridade, para que não fossem confundidos com os colonizadores. Pouco tempo depois da entrada dos padres que foram causa da conversão de Carlos e seus companheiros, o rei se revoltou e decretou pena de morte para os que rezassem.
“Exemplo de morte”
Um pajem de dezessete anos, chamado Dionísio, foi visto ensinando religião. Assim, de próprio punho, o rei atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando por toda a noite, e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte.
Usou este exemplo para avisar que mandaria matar todos os que rezavam.
Preparação para a morte
Diante de toda essa situação, Carlos, depois de muito se preparar junto com seus companheiros, batizando os que ainda não haviam sido batizados, apresentou-se diante do rei com o firme propósito de não negar a fé, seguido de outros quinze, quando, em sua corte, o rei separou os pajens entre os que rezavam e os que não rezavam:
“Todos aqueles entre vocês que não têm intenção de rezar podem ficar aqui ao lado do trono; aqueles, porém, que querem rezar reúnam-se contra aquele muro”.
“Mas vocês rezam de verdade?”, perguntou o rei.
“Sim, meu senhor, nós rezamos realmente”, respondeu em nome de todos, Carlos.
“E querem continuar rezando?”
“Sim, meu senhor, até a morte”.
“Então, matem-nos”, decidiu bruscamente o rei, dirigindo-se aos algozes.
Pureza
Além do ódio à religião, acredita-se que o rei também estava movido pelo ódio a Santa Pureza, já que essa formação de pajens, muitas vezes, eram obrigados a satisfazer os desejos impuros do rei.
Prisão e Martírio
Para aumentar o sofrimento dos condenados, foram transferidos para uma prisão em Namugongo, sofrendo ultrajes e violência durante todo o caminho pelos soldados do rei.
Em 3 de junho de 1886, na expectativa de evitar mais conversões, o rei decretou a mortes de Carlos, que foi queimado vivo diante de todos. Dirigindo suas últimas palavras a um dos jovens que viriam a morrer com ele: “Pegarei na tua mão. Se tivermos que morrer por Jesus, morreremos juntos, de mãos dadas”.
Fé fecunda
A tentativa foi frustrada: seguindo o irmão na fé, nenhum deles – jovens de até vinte anos – renegou, até que, em 1887, o último deles morreu afogado, como parte dos corajosos mártires de Uganda, na África.
Todos rezaram até o fim. E um deles dizia ao morrer: “Uma fonte, que tem muitas fontes, jamais secará. Quando nós não existirmos mais, outros virão depois de nós”.
Beatificação e Canonização
São Carlos Lwanga e os 22 mártires de Uganda foram beatificados, em 1920, por Bento XV. E, 30 anos depois de declarado Padroeiro da Juventude Africana, o Papa Paulo VI, em 1964, canonizou esse grupo de mártires.
A minha oração
Meu Jesus, ensina-me a testemunhar a fé como o fizeram estes servos fiéis Teus. Que, enquanto eu viver, o Senhor me conceda a graça da oração constante, da perseverança nos Teus ensinamentos e do amor à Tua Santa Pureza. Que eu possa ser parte dessa fonte que nunca deixa de jorrar a Tua água que é fonte de libertação e salvação. Conceda-me, Jesus, pela intercessão de São Carlos e de todos os seus jovens companheiros, uma fé muito além do meu entendimento e um coração abandonado à Tua vontade. Assim seja!
São Carlos Lwanga e companheiros, rogai por nós!
Outros santos e santas celebrados em 03 de junho:
- São Cecílio, na atual Tunísia, presbítero, que conduziu São Cipriano à fé de Cristo. († s. VI)
- Santo Hilário, em Carcassonne, atualmente na França, atualmente na França, que é considerado o primeiro bispo desta cidade, no tempo em que os Godos difundiam nesta região a heresia ariana.(† s. VI)
- Santa Clotilde, rainha, na atual França, cujas orações induziram o seu esposo Clodoveu, rei dos Francos, a abraçar a fé de Cristo; depois da morte do seu esposo, recolheu-se na basílica de São Martinho, para não mais ser considerada como rainha, mas serva de Deus. († 545)
- São Lifardo, presbítero, também na atual França, que levou vida eremítica. († s. VI)
- Santa Oliva, virgem, Em Anágni, na Campânia, região da Itália. († s. VI/VII)
- São Coengeno ou Quevino, na Irlanda, abade, que fundou um mosteiro, no qual, segundo a tradição, foi pai e diretor de muitos monges. († 622)
- São Gens, bispo de Clermont, na atual França, cujo corpo foi sepultado em Manglieu, na igreja do mosteiro por ele construído com o hospício anexo. († c. 650)
- Santo Isaac, mártir, em Córdova, região da Espanha que, sendo monge, desceu do mosteiro de Tábanos à praça pública para discutir com sobre a verdadeira religião e foi por isso condenado à morte. († 851)
- São Davino, hoje na Toscana, região da Itália, que, de origem armena, vendeu todos os bens e se fez peregrino por Cristo, até que, depois de visitar a Terra Santa e a basílica dos Apóstolos, morreu atingido pela enfermidade. († 1051)
- São Morando, na atual Suiça, monge, natural da Renânia, que, ordenado presbítero, fez a peregrinação a Compostela e, ao regressar, se tornou monge de Cluny, fundando depois o mosteiro onde concluiu a sua intensa vida. († 1115)
- Beato André Caccióli, na Umbria, região da Itália, o primeiro presbítero agregado aos Frades Menores, que recebeu o hábito da Ordem das mãos de São Francisco e assistiu à sua morte.(† 1254)
- São Cono, na região da Itália, monge, que na sua irrepreensível observância monástica e inocência de vida, pela graça de Deus, em breve tempo chegou ao grau mais sublime das virtudes. († s. XIII)
- Beato Francisco Ingleby, na Inglaterra, presbítero e mártir, que, depois de ter estudado no Colégio dos Ingleses em Reims, por exercer o sacerdócio na sua pátria, foi conduzido, no reinado de Isabel I, ao suplício do patíbulo. († 1580)
- São João Grande, na região da Espanha, religioso da Ordem de São João de Deus, que resplandeceu pela sua grande caridade para com os presos, os abandonados e os marginados e morreu contagiado pela peste dos doentes que tratava. († 1600)
- Beato Carlos Renato Collas de Bignon, na França, presbítero da Sociedade de São Sulpício e mártir, que era Reitor do Seminário Menor de Bourges, quando, durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio, foi encarcerado numa galera e morreu coberto de chagas infecciosas. († 1794)
- São Pedro Dong, no Vietnã, mártir, pai de família, que preferiu sofrer atrozes tormentos a pisar a cruz e, porque quis gravar na sua face as palavras “verdadeira religião” em vez de “falsa religião”, foi degolado no tempo do imperador Tu Duc. († 1862)
- Beato José Oddi (Diogo), próximo à Roma, religioso da Ordem dos Frades Menores, insigne pela sua intensa oração e simplicidade de vida. († 1919)
- O falecimento de São João XXIII, Papa, cuja memória se celebra no dia 11 de outubro.
Fontes:
- Martirológio Romano
- Arquisp
- Vaticannews
- Padrepauloricardo.org
- Paulus
– Pesquisa e redação: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova
Santos Carlos Lwanga e companheiros
Santos Carlos Lwanga
e companheiros mártires
+ 1886
O povo africano talvez tenha sido o último a receber a evangelização cristã, mas já possui seus mártires homenageados na história da Igreja Católica. O continente só foi aberto aos europeus depois da metade do século XIX. Antes disso, as relações entre as culturas davam-se de forma violenta, principalmente por meio do comércio de escravos. Portanto, não é de estranhar que os primeiros missionários encontrassem, ali, enorme oposição, que lhes custava, muitas vezes, as próprias vidas.
A pregação começou por Uganda, em 1879, onde conseguiu chegar a "Padres Brancos", congregação fundada pelo cardeal Lavigérie. Posteriormente, somaram-se a eles os padres combonianos. A maior dificuldade era mostrar a diferença entre missionários e colonizadores. Aos poucos, com paciência, muitos nativos africanos foram catequizados, até mesmo pajens da corte do rei. Isso lhes causou a morte, quase sete anos depois de iniciados os trabalhos missionários, quando um novo rei assumiu o trono em 1886.
O rei Muanga decidiu acabar com a presença cristã em Uganda. Um pajem de dezessete anos chamado Dionísio foi apanhado pelo rei ensinando religião. De próprio punho Muanga atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando por toda uma noite e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte. Usou o exemplo para avisar que mandaria matar todos os que rezavam,isto é, os cristãos.
Compreendendo a gravidade da situação, o chefe dos pajens, Carlos Lwanga, reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o batismo e prepararam-se para um final trágico. Nenhum desses jovens, cuja idade não passava de vinte anos, alguns com até treze anos de idade, arredou pé de suas convicções e foram todos encarcerados na prisão em Namugongo, a setenta quilômetros da capital, Kampala. No dia seguinte, os vinte e dois foram condenados à morte e cruelmente executados.
Era o dia 3 de junho de 1886, e para tentar não fazer tantos mártires, que poderiam atrair mais conversões, o rei mandou que Carlos Lwanga morresse primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais, com alguns sendo queimados vivos.
Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920. Carlos Lwanga foi declarado "Padroeiro da Juventude Africana" em 1934. Trinta anos depois, o papa Paulo VI canonizou esse grupo de mártires. O mesmo pontífice, em 1969, consagrou o altar do grandioso santuário construído no local onde fora a prisão em Namugongo, na qual os vinte e um pagens, dirigidos por Carlos Lwanga, rezavam aguardando a hora de testemunhar a fé em Cristo.
Fonte: Paulinas em 2014
São Carlos Lwanga e companheiros (mártires)
São Carlos Lwanga e companheiros (mártires)
São Carlos Lwanga e seus 21 companheiros sofreram o martirio durante o reinado de Mwanga. Por volta do ano 1885. O rei reuniu a corte numa manhã dando uma ordem estranha: "Todos entre vocês que não têm intenção de rezar podem ficar aqui ao lado do trono; aqueles, porém, que querem, rezar reúnam-se contra aquele muro". O chefe dos pagens, Carlos Lwanga, foi o primeiro a seguir até o muro, sendo seguido por outros quinze. O rei perguntou então, mas vocês rezam de verdade?. Sim meu senhor, nos rezamos. respondeu Carlos em nomes dos companheiros que ficara a noite toda rezando. Querem continuar rezando?. Sim meu senhor, até a morte. Então, matem-nos, decidiu bruscamente o rei, dirigindo-se aos algozes. Rezar, tinha-se tornado sinônimo de ser cristão, e era absolutamente proibido no reino de Mwanga, rei de Buganda, região que atualmente faz parte da Uganda.
Carlos Lwanga foi o primeiro a ser assassinado, foi queimado lentamente a começar pelos pés. Kalemba Murumba, foi abandonado numa colina com as mãos e os pés amputados, morrendo de hemorragia. André Kagua, foi decapitado e o último João Maria, f02 de Junho - São Marcelino e São Pedro.
São Marcelino era sacerdote e São Pedro cumpria o ministério de exorcista. Foi relatado por São Damasco que quando menino ouviu do próprio carrasco dos Santos o relato da morte deles. O algoz referiu que havia disposto a decapitação dos dois no centro de um bosque justamente para não ficar nenhuma lembrança: ambos tiveram de limpar com as próprias mãos a pequena superfície que ia banhar-se de sangue.
Os corpos desses mártires ficaram escondidos por algum tempo, numa límpida gruta, até que, impulsionada pela devoção, Lucila, piedosa matrona, deu-lhe digna sepultura. Desde 1751 a basílica dos santos Marcelino e Pedro, edificada sobre alicerces que parecem remontar à segunda metade do século IV e onde se encontra talvez a morada de um dos dois santos titulares, esta localizada onde avia Labicana cruza com a via Merulana , nas proximidades de São João de Latrão e Santa Maria Maior. Foi lançado em um pântano.
São Carlos Lwanga e os 21 mártires ugandenses, foram beatificados por Bento XV e canonizados por Paulo VI no dia 18 de outubro de 1964, na presença dos padres do Concílio Vaticano II, e o próprio Paulo VI consagrou em 1969 o altar do grandioso santuário que surgiu em Namugongo, onde os três pajens guiados por Carlos Lwanga quiseram rezar até a morte.
São Marcelino era sacerdote e São Pedro cumpria o ministério de exorcista. Foi relatado por São Damasco que quando menino ouviu do próprio carrasco dos Santos o relato da morte deles. O algoz referiu que havia disposto a decapitação dos dois no centro de um bosque justamente para não ficar nenhuma lembrança: ambos tiveram de limpar com as próprias mãos a pequena superfície que ia banhar-se de sangue.
Os corpos desses mártires ficaram escondidos por algum tempo, numa límpida gruta, até que, impulsionada pela devoção, Lucila, piedosa matrona, deu-lhe digna sepultura. Desde 1751 a basílica dos santos Marcelino e Pedro, edificada sobre alicerces que parecem remontar à segunda metade do século IV e onde se encontra talvez a morada de um dos dois santos titulares, esta localizada onde avia Labicana cruza com a via Merulana , nas proximidades de São João de Latrão e Santa Maria Maior. Foi lançado em um pântano.
São Carlos Lwanga e os 21 mártires ugandenses, foram beatificados por Bento XV e canonizados por Paulo VI no dia 18 de outubro de 1964, na presença dos padres do Concílio Vaticano II, e o próprio Paulo VI consagrou em 1969 o altar do grandioso santuário que surgiu em Namugongo, onde os três pajens guiados por Carlos Lwanga quiseram rezar até a morte.
São Carlos Lwanga e Companheiros
Nascimento | No séc. XIX |
Local nascimento | África |
Ordem | Leigos |
Local vida | Uganda - África |
Espiritualidade | Sete anos após a chegada dos primeiros missionários católicos a Uganda, teve início a perseguição religiosa. Cerca de cem católicos foram mortos por sua fidelidade à Fé. Dessas mortes, 22 foram documentadas de modo suficiente para, após rigoroso exame, a Igreja reconhecer que tinham sido verdadeiros martírios. Os 22 Mártires de Uganda foram canonizados em 1964 e tinham a idade que variava de 15 a 25 anos. O principal deles, São Carlos Lwanga, que era pajem do régulo pagão Mwanga: foi queimado vivo porque não quis deixar de ser católico. Outros sofreram diversos gêneros de suplícios. No coração da África, na metade do século XIX, evocamos os célebres mártires da Uganda: SÃO CARLOS LWANGA e seus companheiros. Sua adesão à fé cristã e seu amor à raça negra fizeram com que a África se tornasse, para nós a esperança cristã. Os mártires de Uganda foram canonizados em 1961, como os primeiros santos do continente africano. |
Local morte | Uganda |
Morte | No ano de 1886 |
Fonte informação | Santo nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Deus, nosso Pai, que o vosso Reino se estabeleça no coração da história humana, no seio de cada povo, e faça nascer um novo céu e uma nova terra. Não permitais, Senhor, que as segregações raciais, os preconceitos culturais, a ganância dos poderosos, as guerras fratricidas, as discórdias individuais e coletivas retardem o advento do vosso Reino no mundo. Inspirai cada um de nós para que comece a mudar o mundo, mudando sua própria mentalidade e libertando-se de preconceitos ideológicos e de tabus culturais que nada engrandecem a causa humana. Fazei-nos compreender que todos somos irmãos e filhos de um mesmo Pai, que sois vós. |
Devoção | À fé cristã e ao amor à raça negra |
Padroeiro | Dos negros |
Outros Santos do dia | Isaac (monge); Paula (virgem); Pergentino, Laurentino, Luciliano, Meninos Cláudio e Pássio, Paulo e Dionísio (mártires); Hilário (bispo), Cecílio, Alberto, Atanásio (confs); Oliva (virgem); Clotilde (rainha). Fonte: ASJ em 2014 |
LEITURA ORANTE DO DIA 03/06/2023
LEITURA ORANTE
Mc 11,27-33- Autoridade do amor
Começamos pedindo luzes do Espírito Santo
para todos que nos encontramos neste espaço digital,
para bem rezarmos a Palavra:
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto: Mc 11,27-33, e observamos
as palavras de Jesus que fala sobre autoridade.
Depois voltaram para Jerusalém. Quando Jesus estava andando pelo pátio do Templo, chegaram perto dele os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes dos judeus que estavam ali e perguntaram:
- Com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu autoridade para fazer isso?
Jesus respondeu:
- Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Se me derem a resposta certa, eu direi com que autoridade faço essas coisas. Respondam: quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas?
Aí eles começaram a dizer uns aos outros:
- Se dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: "Então por que vocês não creram em João?" Mas, se dissermos que foram pessoas, ai de nós!
Eles estavam com medo do povo, pois todos achavam que, de fato, João era profeta. Por isso responderam:
- Não sabemos.
- Então eu também não digo com que autoridade faço essas coisas! - disse Jesus.
Refletindo
Neste encontro de Jesus com os doutores da lei, fica comprovado que é difícil convencer quem se recusa a crer. Sobretudo, depois que viram e testemunharam claramente a autoridade de Jesus como Filho de Deus. Como a intenção dos líderes não era saber, mas confundir, Jesus lhes responde utilizando o estilo rabínico: com outra pergunta.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Como vivemos este amor anunciado por Jesus?
Mais que isto:
Este preceito do amor é nosso distintivo?
Meditando
Os bispos, na Conferência de Aparecida, falaram da autoridade de Jesus que é amor. "A admiração pela pessoa de Jesus, seu chamado e seu olhar de amor despertam uma resposta consciente e livre desde o mais íntimo do coração do discípulo, uma adesão de toda sua pessoa ao saber que Cristo o chama por seu nome (cf. Jo 10,3). É um "sim" que compromete radicalmente a liberdade do discípulo a se entregar a Jesus, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6). É uma resposta de amor a quem o amou primeiro "até o extremo" (cf. Jo 13,1). A resposta do discípulo amadurece neste amor de Jesus: "Te seguirei por onde quer que vás" (Lc 9,57). (DAp 136)
3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Dispomo-nos a colaborar com Jesus Mestre na
sua missão para todos e rezo:
Trindade Santa,
na sua rede de comunicação eu me coloco.
Acolho a tua Palavra.
Sob a ação do Espírito Santo,
transformo-a em motivação da minha vida.
Por mandato do Filho, Jesus Cristo, assumo a missão de levar
pelo mundo inteiro e a todas as pessoas o teu Evangelho.
Pai nosso, proponho colaborar com todos os meios -
relações interpessoais, sociais e neste ambiente da web -
para que a comunhão e a solidariedade seja uma realidade
em nosso mundo! Amém.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual o nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é de acolhimento da autoridade de Jesus.
Sou seu/sua discípulo e missionário.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Palavra se fez carne - 03 de junho, sábado, 8ª Semana do Tempo Comum
03 de junho, sábado, 8ª Semana do Tempo Comum
- Hoje é 03 de junho, sábado da 8ª Semana do Tempo Comum
- No evangelho de hoje voltamos a Jerusalém com Jesus e os discípulos. Com as lideranças religiosas Jesus tem certo atrito. Jesus nos convida a uma atitude de abertura e acolhida sinceras diante das pessoas que manifestam opiniões e perspectivas distintas, e até opostas das minhas. Aprender a escutar a outra pessoa sem pré-juízos e pré-conceitos é um passo essencial na construção do Reino. Reza isso em seu coração.
- Escuta o evangelho de Marcos, capítulo 11, versículos 27 a 33:
Naquele tempo, Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém. Enquanto Jesus estava andando no Templo, os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciãos aproximaram-se dele e perguntaram: "Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?" Jesus respondeu: "Vou fazer-vos uma só pergunta. Se me responderdes, eu vos direi com que autoridade faço isso. O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondei-me". Eles discutiam entre si: "Se respondermos que vinha do céu, ele vai dizer: 'Por que não acreditastes em João?' Devemos então dizer que vinha dos homens?" Mas eles tinham medo da multidão, porque todos, de fato, tinham João na qualidade de profeta. Então eles responderam a Jesus: "Não sabemos". E Jesus disse: "Pois eu também não vos digo com que autoridade faço essas coisas".
- Neste encontro de Jesus com os doutores da lei, fica comprovado que é difícil convencer quem se recusa a crer. Sobretudo, depois que viram e testemunharam claramente a autoridade de Jesus como Filho de Deus. Jesus lhes responde utilizando o estilo dos rabinos: com outra pergunta. O tema de fundo é a relação de Jesus com o Pai pois perguntam: “Quem te deu autoridade para fazer isso?" Não acreditam nele, mas ainda têm receio de provocar o povo que o segue. Sua iniciativa de um diálogo é apenas uma desculpa para tentar impor sua perspectiva e postura. Reza para que em sua vida isso não seja assim.
- Por onde sentes que passa a autoridade de Jesus? Sentes na sua vida a necessidade de questionar Jesus?
- “Quem te deu autoridade para fazer isso?", perguntam a Jesus. A recusa de Jesus de engajar em diálogos não autênticos nos questiona sobre a necessidade de ter sempre a razão, a ideia mais prática/eficaz, a perspectiva mais ampla e verdadeira. O Espírito nos leva a um desejo de crescer em humildade, de ser consciente de sermos criaturas e, portanto, necessitados de contínuo processo de contraste, crescimento, mudança de postura.
- Senhor, ajuda-me para que minhas palavras sejam autênticas, purifica em mim toda duplicidade e falsidade. Cria em mim um coração disposto ao diálogo transformativo: ensina-me a escutar o que é diferente das minhas opiniões e critérios sem pré-juízos nem pré-conceitos. Não é fácil acolher o que é distinto, oposto, diferente. Dá-me o dom da humildade para reconhecer que não sou dono/a da verdade e que sempre há espaço para crescer.
- Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Deixe Deus conduzir você! | Mc 11,27-33 | Padre Adriano Zandoná (03/06/23)
Publicado em 2 de jun. de 2023
Evangelho (Mc 11,27-33)
Naquele tempo, Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém. Enquanto Jesus estava andando no Templo, os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciãos aproximaram-se dele e perguntaram: “Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” Jesus respondeu: “Vou fazer-vos uma só pergunta. Se me responderdes, eu vos direi com que autoridade faço isso. O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondei-me”. Eles discutiam entre si: “Se respondermos que vinha do céu, ele vai dizer: ‘Por que não acreditastes em João?’ Devemos então dizer que vinha dos homens?” Mas eles tinham medo da multidão, porque todos, de fato, tinham João na qualidade de profeta. Então eles responderam a Jesus: “Não sabemos”. E Jesus disse: “Pois eu também não vos digo com que autoridade faço essas coisas”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
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