segunda-feira, 26 de novembro de 2018

LEITURA ORANTE DO DIA - 25/11/2018



LEITURA ORANTE

Jo 18,33b-37 - O Reino da Verdade


Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se encontram neste ambiente virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nó.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Jo 18,33b-37
Pilatos tornou a entrar no palácio, chamou Jesus e perguntou:
- Você é o rei dos judeus?
Jesus respondeu:
- Esta pergunta é do senhor mesmo ou foram outras pessoas que lhe disseram isso a meu respeito
- Por acaso eu sou judeu? - disse Pilatos. - A sua própria gente e os chefes dos sacerdotes é que o entregaram a mim. O que foi que você fez?
Jesus respondeu:
- O meu Reino não é deste mundo! Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus seguidores lutariam para não deixar que eu fosse entregue aos líderes judeus. Mas o fato é que o meu Reino não é deste mundo!
- Então você é rei? - perguntou Pilatos.
- É o senhor que está dizendo que eu sou rei! - respondeu Jesus. - Foi para falar da verdade que eu nasci e vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz.
Refletindo
Pilatos interroga Jesus. Seu questionamento é político. O evangelista João pouco falou  do Reino de Deus, mas neste diálogo com Pilatos, faz uma teologia da realeza do Mestre. E Jesus responde às perguntas definindo que tipo de Reino é o seu. Os adversários de Jesus não compreendiam e não lhes era conveniente crer no Reino de Jesus. Isto porque, primeiro, é um Reino que não é deste mundo. É muito mais, é de Deus. Depois, é um Reino da verdade. E Jesus afirma que esta é sua missão, e foi para isto que nasceu. Sendo um Reino da verdade, não pertence a ele a hipocrisia, a mentira, a falsidade, a corrupção, as segundas intenções, a fraude. Era difícil de compreender.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Meditando
Os bispos, na Conferência de Aparecida, lembraram: “Jesus Cristo é o Reino de Deus que procura demonstrar toda sua força transformadora em nossa Igreja e em nossas sociedades. N'Ele, Deus nos escolheu para que sejamos seus filhos com a mesma origem e destino, com a mesma dignidade, com os mesmos direitos e deveres vividos no mandamento supremo do amor. O Espírito colocou este germe do Reino em nosso Batismo e o faz crescer pela graça da conversão permanente graças à Palavra de Deus e aos sacramentos." (DAp, 382).
E eu me interrogo:
Como me sinto como pessoa batizada, membro do Reino de Deus?
Sinto que onde vivo são respeitados os direitos e deveres?
Vivo numa constante conversão ao Reino?

3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração do bem-aventurado Alberione.
“Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém”.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pelo Reino proposto por Jesus.
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Irmã Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

Leitura Orante
Cristo Rei, 25 de novembro de 2018


REALEZA INTERIOR, NOSSO SER VERDADEIRO

“Quem é da verdade ouve a minha voz” (João18,37)

Texto Bíblico: João 18,33-37

1 – O que diz o texto?

É muito importante que tenhamos uma pequena ideia sobre o momento e o motivo que levou o Papa Pio XI, em 1925, a instituir a festa de Cristo Rei. A Igreja estava perdendo seu poder e seu prestígio, acossada pela modernidade. Com esta festa, tentou-se recuperar o terreno perdido frente a um mundo secular, laicista e descrente. Na encíclica o papa dava as razões para instituir a festa: “recuperar o reinado de Cristo e de sua Igreja”.
Jesus acreditou na força da semente, no poder do fermento, na criatividade dos pobres, no dinamismo incomparável do Espírito, mas a partir de dentro, a partir da humanização dos corações.
Por isso, Jesus é Rei porque deixou transparecer sua “realeza interior”: o que n’Ele era mais humano e divino, a sua verdade, seu ser verdadeiro..., no mais profundo de si mesmo. Realeza que se visibilizava no encontro com o outro. Jesus destravava e ativava a realeza escondida em cada um, desvelava a verdade mais nobre presente nas profundezas de cada pessoa.
Dentro do processo de Jesus frente a Pilatos, segundo o quarto Evangelho, ocupa um lugar destacado a questão sobre a verdade; ali o título de “rei” é identificado com ser “testemunha da verdade”.
Jesus é consciente, como os grandes sábios, de viver na verdade de si mesmo, porque se adentrou no “território” de sua verdadeira identidade. A Verdade estava na sua atitude de vida. Esta era a Verdade.

2 – O que o texto diz para mim?

Ao confessar Cristo como Rei universal queria-se, com isso, veicular o desejo de que também a Igreja fosse testemunha e participante já aqui na terra dessa realeza; em outras palavras, uma realeza de Cristo reconhecida, redundava inevitavelmente em uma igreja respeitada, favorecida pelo Estado, com alto status na sociedade, forte e organizada, que, embora já não podendo mais revestir-se de poder político temporal, pelo menos pudesse participar dele através de uma relação estreita e harmoniosa.
A intenção da festa pode ser boa, mas o título atribuído a Jesus não poderia ser de seu agrado. Embora muitos estejam ainda centrados na visão de uma Igreja que busca poder, prestígio, riqueza... a partir da imagem do Cristo Rei, na realidade, o que celebra é uma radical mudança de linguagem: Jesus rei servidor, que se coloca a serviço dos mais desfavorecidos, sem poder, sem glória, sem pompas...
Pode conservar o título, mas mudar a maneira de entendê-lo; Jesus é “Rei do Universo” quando a paz, o amor e a justiça reinarem em todos os rincões da terra, quando todos forem testemunhas da verdade, quando em todos os ambientes a mesa do Reino se tornar mesa de inclusão e de acolhida...
Portanto, qualquer conotação que o título tenha com o poder e com as pompas, esvazia a mensagem de Jesus. Uma coroa de ouro na cabeça, um cetro brilhante nas mãos, um manto tecido de brocados e pedras preciosas, são muito mais degradantes que a coroa de espinhos e a cana que os soldados colocaram em suas mãos no momento do seu julgamento. Ali, diante do poder violento e corrupto de Pilatos, Jesus, açoitado e coroado de espinhos, se mostra sereno e revela a plena humanidade de um Rei sem reino; um rei das nações de exilados, do povo sem lar, dos desamparados..., que prefere o poder do amor ao poder da força e da violência.

3 – O que a Palavra me leva a experimentar?

Há uns domingos atrás, Jesus me dizia que aquele que queria ser o primeiro, deveria ser o último, e aquele que queria ser grande deveria ser o servidor de todos. Esse afã de identificar Jesus com o poder e a glória, não será acaso uma maneira de justificar meu afã de poder, de prestígio, de me impor sobre outros? Não será porque eu cristã temo projetado n’Ele minha necessidade de grandeza?
Reinar e ter poder são objetos de desejo de extraordinária magnitude e fascínio para o ser humano. Seu brilho encanta e seduz; sua proposta é extremamente atraente; para muitos, é a suprema ambição.
Não há ser humano que não tenha sido tentado pelo canto desta sereia.
“Reinar”. Em meu mundo reina o terror, reina a miséria, reina a exploração, reina a vingança, reina o negócio sujo, reina a violência, a intolerância, o preconceito...
Quando em meu mundo reinar a confiança mútua, quando todos viverem a cultura do encontro, quando não houver excluídos nem sofredores, quando os negócios forem honrados, quando eu for capaz de compartilhar e de acolher o diferente..., então posso começar a atribuir o título de Rei a Jesus e proclamar que Ele reina.

4 – O que a Palavra me leva a falar com Deus?

Senhor, o convite de Jesus é, portanto, absolutamente inclusiva: toda pessoa que, a partir de uma atitude de busca sincera e humilde, se “adentre” na experiência de sua própria verdade, sentirá necessariamente a “sintonia” com Ele, assim como com todos aqueles e aquelas que o seguem e vivem de maneira verdadeira e transparente.
Portanto, o verdadeiro sentido do seguimento de Jesus e a fé madura em Deus não se reduzem à segurança e firmeza em umas determinadas verdades; mais importante que as verdades de meu saber é a humanização de minhas atitudes.
“Vim ao mundo para dar testemunho da verdade”. Jesus não se refere a verdades doutrinais ou científicas; Ele está falando da autenticidade de seu Ser; Ele está falando da verdade de seu Ser e da verdade de todo ser humano. Jesus é rei porque vive na verdade, vive na transparência; Ele é verdadeiro porque revela o que é mais nobre em seu coração e no coração de todos os seguidores e seguidoras; não usa máscara, é pura transparência do rosto do Pai.
Jesus é o Homem autêntico, a referência de ser humano, o ser humano verdade. Jesus é a última referência para todo aquele que queira deixar transparecer em sua vida a verdadeira qualidade humana.
Em certo sentido, poder-se-ia dizer que a verdade não passa pela mente, mas pela vida; nem pelo pensar de uma determinada maneira, mas por ser e viver de um modo humano e inspirador.
Por isso, frente ao fanatismo e intolerância que denota fechamento e estreiteza de vida, a verdade requer abertura humilde, questionamento e flexibilidade.

5 – O que a Palavra me leva a viver?

O importante não é ter a verdade, mas ser verdadeiro. A pessoa verdadeira pode entrar em ressonância e em sintonia com a verdade do outro.
O intolerante, o preconceituoso julga ser dono da verdade e quer impô-la sobre os outros. A verdade não é um dogma e sim um caminho. Quanto mais verdades absolutas, mais estreito vai ficando o meu mundo. A humanidade busca a verdade, mas também pode asfixiá-la. Costuma-se calar a verdade que incomoda. Também existe sempre a tendência de querer impor, pela força, pelo medo, aquilo que se acredita ser verdadeiro. “A verdade também pode ter suas vítimas”.
* o que há de verdade e o que há de mentira em meu seguimento de Jesus? Onde há verdade que me humaniza e onde há mentira que me atrofia?

Fonte:
Bíblia Novo Testamento – Paulinas: João 18,33-37
Pe. Adroaldo Palaoro, sj

Sugestão:
Música: Conhecereis a verdade – fx 05 (04:23)
Autor e intérprete: Zé Vicente
CD: Zé Vicente da esperança
Gravadora: Paulinas Comep

HOMILIA - Viver em santidade - Padre Edilberto Carvalho (25/11/18)


Canal do Youtube - Canção Nova Play

Publicado em 26 de nov de 2018

Categoria - Entretenimento

Homília Diária - Mãe Maria - 25/11/18 - Dom Walmor Oliveira de Azevedo


Canal do Youtube: Arquidiocese de Belo Horizonte

Publicado em 24 de nov de 2018

Apresentado pelo Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, o programa Mãe Maria é um tempo dedicado à reflexão e oração, à luz do Evangelho proposto pela liturgia de cada dia. Inspirada no exemplo de Nossa Senhora, a reflexão ilumina a realidade, o caminhar da Igreja e a vida de cada discípulo missionário de Cristo Jesus.

Categoria - Sem fins lucrativos/ativismo

A VOZ DO PASTOR - 25/11/18 - Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo - Domingo - Dom Orani João Tempesta


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 22 de nov de 2018

Anúncio do Evangelho (Jo 18,33b-37)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 33bPilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?” 34Jesus respondeu: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
35Pilatos falou: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” 36Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. 37Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?”
Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Categoria - Pessoas e blogs

O fardo leve do Reino de Cristo (Homilia Dominical.428: Solenidade de Cristo Rei) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 24 de nov de 2018

O que significa para nós, católicos, celebrar neste domingo a solenidade de Cristo Rei? É o que responde Padre Paulo Ricardo em mais esta homilia dominical: http://bit.ly/2DUMH0a.
Deixar Cristo reinar significa colocar-se debaixo do governo de um pai “manso e humilde de coração”, que outra coisa não deseja senão a salvação de seus filhos. Ele nos chama para si, toma nossas dores e nos ensina o caminho correto para a felicidade: “Aprendei de mim”, diz o Senhor, “e achareis repouso para vossas almas”.

Categoria - Educação

HOMÍLIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Jo 18,33b-37 - 25/11/2018


Submetamos a nossa vida ao reinado de Cristo

Renunciemos ao reinado do maligno para nos submetermos ao reinado de Cristo

“Jesus respondeu: ‘Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz’.” (João 18,37)

Encerrando o Ano Litúrgico, celebramos a Solenidade de Cristo, Rei do Universo. Quando nos referimos ao reinado de Cristo, precisamos tirar da cabeça aquilo que compreendemos como os reinos desse mundo, até porque, os reinos desse mundo são temporais, materiais, políticos, ideológicos, são reinos que correspondem à humanidade passível, que logo passa.
Estamos nos referindo ao Reino eterno de Cristo, ao Reino que o Pai concedeu a Ele sobre todo o Universo. Onde Cristo Reina? Onde está o Reino de Cristo? Onde acontece o reinado de Jesus no meio de nós?
O reinado de Jesus acontece naquilo que Ele mesmo está dizendo, Ele não nega, Ele está pregado na Cruz e estão acusando Ele, estão fazendo sarcasmo dizendo: “Tu és Rei”. Ele não nega: “Eu Sou Rei, mas o Meu Reino não é deste mundo”. Quando Ele diz que o seu Reino não é deste mundo, Ele está se referindo ao mundão que não se rendeu a Deus, ao mundo que não O aceitou como Rei e Senhor. O Reino de Jesus é de todos aqueles que ouvem a sua voz, de todos aqueles que amam a verdade divina, a verdade de Deus e se rendem a essa verdade.
O Reino de Cristo não é um reino de mentiras, de fantasias e nem de hipocrisias. O Reino de Cristo é o reino da verdade, daqueles que se submetem à verdade de Deus, à verdade que nos liberta do pecado, do erro, da mentira, da maldade; aquela verdade que nos liberta das trevas e do príncipe deste mundo que é o maligno que, com suas seduções, maldades e enganos, seduz a tantos. Renunciemos ao reinado dele para nos submetermos ao reinado de Cristo.
A primeira coisa para pertencermos ao Reino de Deus é aceitar a verdade, isto é, largar a mentira, assumir Jesus como o nosso único Senhor e Salvador, permitir que Ele reine nos nossos corações, na mente, na vontade de cada um de nós, permitir que Ele governe nossos pensamentos, nossos sentimentos e nossas intenções.
“Senhor, somente a Ti quero render o meu coração, a minha alma e tudo aquilo que sou. Ao Teu reinado quero submeter a minha vida. Reina no meio de nós, reina em nossas casas, em nossas famílias, na sociedade em que estamos.”
Não quero ser utópico, preciso ser real. O Reino de Cristo acontece no meio de nós, somente nos corações que se rendem a Ele, somente nas mentes que se rendem a Ele. Até nós que, muitas vezes, estamos na Igreja, não permitimos que Cristo reine entre nós. Ele é Rei e Senhor daqueles que proclamam o Seu Senhorio e rendem a sua vida aos cuidados de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova


HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 25/11/2018

ANO B



NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO

ANO B - Branco

“O meu Reino não é deste mundo.”

ABERTURA DA CAMPANHA PARA A EVANGELIZAÇÃO

ENCERRAMENTO DO ANO DO LAICATO

DIA NACIONAL DO LEIGO

Jo 18,33b-37

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Na conclusão do ano litúrgico recordamos a centralidade de Cristo na história da Salvação e, exultantes em sermos contemplados no projeto divino, O proclamamos Senhor do Universo. Ele, princípio e fim último da existência, convida-nos a tomar lugar em seu reino de justiça e paz, vivenciando, agora, o início de Seu reinado, que experimentaremos plenamente na eternidade. Esta é a missão da Igreja, vivenciada por todos os seus membros, de modo muito particular pelos leigos, chamados a testemunhar tal realidade nos mais diversos ambientes da sociedade.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, com a solenidade de hoje, encerramos o ano litúrgico, aclamando Cristo como Rei e Senhor do Universo, centro de nossas vidas e de toda história. O reinado de Cristo é de paz e de justiça, de vida e de verdade, e nos compromete a todos para que assumamos nossa missão de sermos seus discípulos e discípulas. Nesta Eucaristia, agradeçamos ao Senhor a disponibilidade de tantos leigos e leigas que se colocam a serviço do Reino de Deus.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A Solenidade de Cristo Rei - Jesus Rei do Universo encerra o ano litúrgico - Ano B - e nos prepara solenemente para as festividades do Ciclo do Natal que se inicia no próximo domingo com o Primeiro Domingo do Advento. Jesus Cristo nos revela como devemos agir em nossas vidas com humildade e total aceitação de sermos servos de Deus. Como tal, precisamos estar sempre dispostos e abertos a servir aos nossos irmãos e irmãs, amando a todos incondicionalmente como Jesus nos ama.

TESTEMUNHAS DO REINO DE CRISTO

O mundo não anda sem rumo, nem gira o universo como se não tivesse ninguém no comando... O mundo não está orientado para o caos, mas para a salvação. A festa de Cristo Rei, no final do ano litúrgico, indica que a nossa história pessoal, como também a história da humanidade e do mundo criado, caminha para uma meta. No final de tudo, está Deus, como esteve no início de tudo e ao longo de todo o percurso da nossa história.
Jesus Cristo, Senhor do Universo, é o caminho e a verdade, que nos conduzem à vida e à felicidade sem fim. Ele é nossa companhia no caminho, o pão que nos dá força, a luz que nos ilumina e dá sabedoria para edificarmos este mundo sob a inspiração e a atração do reino de Deus: “reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de justiça, de amor e de paz.” Enquanto vivemos neste mundo, somos testemunhas e servidores do reino de Cristo e de Deus. Este é o supremo bem para nós e para o mundo.
Hoje também é o “dia nacional do leigo” e se encerra o “ano nacional do leigo”, no Brasil. Todos os batizados, membros da Igreja, são um o povo de testemunhas e servidores do reino de Deus, chamados a edificar o mundo no bem, na justiça, na caridade e na paz.
Os leigos e leigas, de maneira especial, são os missionários do reino de Cristo e de Deus no meio das estruturas do mundo secular: na família, no trabalho, na educação, nos muitos espaços das competências profissionais, nas muitas responsabilidades públicas e na vida política. O Brasil tem muita necessidade da presença e da atuação dos cristãos leigos.
Estamos concluindo o primeiro ano do sínodo arquidiocesano de São Paulo. Durante este ano, procuramos ter uma renovada consciência sobre a vida e a missão da Igreja na cidade de São Paulo, onde Deus habita. Somos testemunhas de Deus nesta Metrópole: “sereis minhas testemunhas em Jerusalém, na Samaria e até os extremos do mundo” (cf At 1,8).
É aqui que Deus nos chama a sermos “sal da terra e luz do mundo”, quer pessoalmente, quer através das nossas organizações e instituições eclesiais. A Igreja Católica de São Paulo, com todos os seus membros, através de tudo o que faz parte dela, tem a missão de testemunhar o reino de Deus nesta cidade imensa! Precisamos aprofundar o testemunho do reino de Deus através do nosso agir cristão, em conformidade com o Evangelho de Cristo.
Concluindo este ano litúrgico, convido a todos a agradecermos juntos a Deus pelos muitos benefícios recebidos ao longo deste ano. E vamos nos dispor para seguir caminhando com Cristo através das diversas etapas de nossa vida, como bons discípulos e servidores do seu reino. A recompensa final será grande e será a participação na glória do seu reino eterno.
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

Comentário do Evangelho

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do universo

Neste último domingo do ano litúrgico, celebramos a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do universo. Enquanto Rei, e como tal, Jesus Cristo é o pastor que reúne, cuida e conduz às pastagens verdejantes o rebanho de Deus. A sua vida e a sua presença gloriosa (Mt 28,20) iluminam o ser humano, fazendo com que cada um esteja diante da verdade de si mesmo. No evangelho da solenidade de hoje, Jesus está na sua paixão, diante de Pilatos, sendo acusado de malfeitor pelos chefes do povo (cf. Jo 18,30); ele que viveu a sua existência fazendo o bem e manifestando às pessoas o amor e a misericórdia de Deus. Jesus sofreu um processo injusto, sendo acusado de se opor a César, de dizer-se rei e de querer tomar o poder (cf. Jo 18,12). Pilatos começa por perguntar se Jesus era rei. Ele não responde diretamente a questão, mas põe ao Procurador romano outra questão. Depois, Jesus responde a Pilatos que o seu reino não é deste mundo, não é de ordem política, por isso, não há nenhum homem que o possa defender. Jesus não tem nenhuma ambição política. Nós nos lembramos de que, depois da multiplicação dos pães, as pessoas vão atrás de Jesus para pegá-lo e fazê-lo rei, derrubar o poder romano e estabelecer outro reino, o Reino de Deus (cf. Jo 6,14-15). Jesus não partilha absolutamente dessa ideia. Ele sabe, e assim o deu a conhecer, que o Reino de Deus não é dessa ordem, nem pode estar fundado na violência. Por isso, ele se retira, só, para a montanha, a fim de rezar. Os discípulos partilhavam dessa ideia. Basta nos recordarmos de que, no Getsêmani, Pedro tira a espada da bainha e corta a orelha de Malco. Jesus o retém, pois não queria ser defendido, mas fazer a vontade do Pai. O Reino de Deus que Jesus anuncia não se faz pelas armas e pela violência, ele é radicalmente diferente de todas as realezas terrestres e políticas. É algo totalmente novo. O Reino que ele quer se estabelece pela oferta de sua própria vida por amor. Jesus mesmo disse: “ninguém tem maior amordo que aquele que dá a vida por seus amigos”(Jo 15,13). No centro do seu reino não está um projeto político, mas o amor, cuja fonte é o Pai. Em tudo o que Jesus fez e ensinou ele manifestou esse imenso amor do Pai pela humanidade. O que o Cristo quer é estabelecer o reino do amor no mundo. Deus deseja a justiça e a paz, mas ele quer fazer reinar no mundo o amor.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor Jesus, aceita-me como membro do Reino que vieste implantar na história humana, deixando que Deus seja o Senhor da minha vida.
Fonte: Paulinas em 22/11/2015

Vivendo a Palavra

O fim de um ano litúrgico nos induz, naturalmente, a considerar a fugacidade – não só da nossa vida, mas de tudo o que nos cerca. É uma oportunidade e um chamado forte para que firmemos nossa opção radical pelos tesouros do Reino de Deus, que as traças não roem, a ferrugem não corrompe e os ladrões não roubam.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/11/2015

VIVENDO A PALAVRA

O término do ano litúrgico nos convida a reexaminar nossa caminhada. Ocasião própria para darmos graças ao Pai pela vida e pela fé. Não nos coloquemos como protagonistas, pensando no que fizemos – ou não fizemos… –, mas procuremos lembrar com gratidão a Presença constante do Pai junto a nós em todo o caminho percorrido.

Reflexão

Pilatos convoca Jesus para o interrogar, pois os adversários o acusavam de se proclamar rei. Nesse diálogo, Jesus esclarece a natureza de sua missão e afirma que seu reino “não é deste mundo”. Mas, que tipo de rei ele é? Eis uma questão que provoca tanto questionamento ainda em nossos dias. Ao dizer que seu reinado não é deste mundo, muitos tomam isso como motivo para se desligar dos acontecimentos do cotidiano; justificam a fuga das responsabilidades e se fecham em suas práticas devocionais. Isso está longe da proposta de Jesus. O reinado de Jesus é de paz, justiça e fraternidade. Valores que compõem a proposta de Jesus e que seus seguidores são chamados a concretizar sempre mais. Tarefa nada fácil, mas necessária; caso contrário, o “projeto de Deus” continuará sempre longe. Jesus não quer usurpar nenhum poder constituído, apenas propõe outro modelo: um poder a serviço dos mais pobres e necessitados. Opção preferencial que a Igreja da América Latina assumiu.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o Evangelho

A REALEZA DE JESUS

A proclamação da realeza de Jesus deve ser entendida a partir do projeto de Reino anunciado por ele. Os modelos humanos não ajudam a compreender a condição de rei aplicada a Jesus. Seu reino não depende dos esquemas deste mundo, e sim, do querer do Pai.
Por ocasião da paixão de Jesus, as autoridades judaicas apresentaram-no como um subversivo, cujo ideal era tornar-se rei dos judeus, libertando o povo da opressão romana. Jesus, porém, recusou-se a se apresentar como um concorrente de Pilatos. O termo reino tinha, para ele, um significado muito diferente daquele que lhe davam os romanos. O reino de Jesus está sob o senhorio do Pai, que deseja ver todos os seus filhos viverem em comunhão. É um reino de verdade e de justiça, pois nele não se admite nenhuma espécie de marginalização ou opressão; tampouco, que se recorra ao dolo e à mentira para se prevalecer sobre os demais.
No Reino de Deus, a autoridade é serviço. Quem é grande, se faz pequeno; para ser o primeiro, é necessário tornar-se o último. A violência e o ódio aí não têm lugar. Quem quer fazer parte desse Reino deve saber perdoar e estar sempre disposto a se reconciliar.
Este é o Reino que Jesus veio implantar na história humana. Os adversários de Jesus estavam longe de poder compreendê-lo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, aceita-me como membro do Reino que vieste implantar na história humana, deixando que Deus seja o Senhor da minha vida.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. UM REINO QUE NÃO É DAQUI
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A resposta de Jesus à Pilatos, de que o seu reino não é deste mundo, poderá ser mal interpretado, se não se conhecer o contexto do evangelho e o mal entendimento poderá resultar em uma religião extremamente espiritualista, alienada e descomprometida com as realidades terrestres que nos cercam. O cristão sempre tem que ter os pés no chão da história e o olhar no paraíso onde o reino irá atingir a sua plenitude pois o reino de Jesus não é uma utopia mas realidade concreta.
A igreja celebra neste domingo a Festa de Cristo Rei que marca o encerramento do ano litúrgico e convida-nos a refletir sobre a realeza de Jesus porque muito mais que súditos, com ele reinamos e vamos construindo o reino já nesta vida. Importante entendermos que não se trata de dois reinos, um terrestre e um celeste, mas de um único reino que um dia se tornará visível para toda humanidade.
Em sua vida pública Jesus viveu momentos em que poderia declarar-se rei, aliás, o povo e os próprios discípulos em alguns desses momentos quiseram faze-lo um rei porém, Jesus sempre fugiu desse populismo que não leva a nada a não ser alimentar a vaidade humana.
A confirmação de sua realeza diante de Pilatos, se dá em um momento dramático quando Jesus está totalmente só e indefeso pois os amigos mais chegados o abandonaram, o povo, a quem ele saciou a fome, instigado pelas lideranças religiosas, haviam pedido a sua condenação, preferindo libertar Barrabás. É portanto um momento de fracasso total e vergonhosa humilhação sendo assim, nessas condições totalmente desfavoráveis, que Jesus confirma que é rei.
Portanto, podemos compreender em um primeiro momento, que reinar com Jesus significa percorrer o difícil caminho do discipulado que vai sempre na contra mão dos projetos humanos, que buscam o Poder e o Ter como as únicas alternativas se ter o domínio não só de um grupo mas de todas as nações da terra, em um absolutismo cruel que atropela e faz sucumbir todos os sonhos e ideais de um povo, desencadeando ódio e violência entre classes, levantando barreiras entre as nações.
Neste sentido Jesus é o único rei que une e congrega todas as nações da terra, no mandato dos seus discípulos sua ordem foi bem clara: ”Ide a todas as nações”. Os grandes impérios humanos que existiram e que ainda vão existir, todos sem exceção irão se acabar porque só o Reino de Deus é eterno e jamais passará. Assim como no passado o rei Davi unificou o norte e o sul, Jesus unificou o mundo inteiro e o seu reino não terá fim.
A arma poderosa que Jesus usou, para expandir o seu reino e torna-lo conhecido no mundo inteiro, não foi o poder bélico de um exército grandioso, nem tão pouco a coragem e valentia dos seus seguidores, que no primeiro confronto com o poder, fugiram todos deixando o mestre entregue nas mãos dos seus perseguidores.
Também não fez uso do poder econômico já que nasceu, viveu e morreu pobre, muito menos utilizou o poder divino para impor à força o seu reino. Mas empregou a força do amor!
Amor que ele manifestou em tantos gestos de acolhimento e misericórdia com os pobres e pecadores pois Jesus nunca quis destruir os que se opuseram ao seu reino mas ao contrário, quis ganha-los oferecendo também a eles a salvação enquanto que os reinos do mundo destroem e eliminam quem se interpõe em caminho Jesus constrói, restaura, renova e edifica o homem todo, sem distinção de raça, cor ou religião.
Por isso como Igreja, sinal deste reino no meio dos homens, muito mais que súditos ou meros simpatizantes somos todos discípulos que devem ter o coração sempre aberto a Deus e aos irmãos, manifestando em nossos gestos e palavras aquele mesmo amor que na manhã de um domingo irrompeu da escuridão da morte derrotando para sempre todas as forças do mal, inaugurando um reino que é definitivo.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isso de mim?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Pilatos pergunta a Jesus se ele é o Rei dos Judeus. Jesus responde que seu Reino não é daqui, não é deste mundo. No entanto, “eu sou rei”, diz ele. Ele veio ao mundo para dar testemunho da verdade e quem é da verdade escuta a sua voz. Esta é a verdade: ele é rei. Seu poder é eterno e não lhe será tirado. Seu Reino não se dissolverá. Ele é o soberano dos reis da terra. E porque nos ama, por seu sangue libertou-nos dos nossos pecados e fez de nós um reino de sacerdotes para Deus, seu Pai. Olhamos para o alto e vemos chegando com as nuvens aquele que foi transpassado. Todos os povos da terra batem no peito e agora reconhecem que a ele foi dada a soberania, a glória e a realeza. [...]
Quando o Apocalipse cita a profecia de Zacarias, que dizia: “Quanto àquele que eles transpassaram, eles o lamentarão como se fosse a lamentação de um filho único; eles o chorarão como se chora sobre o primogênito”, o autor do Apocalipse está dizendo que os reis desta terra reconhecem que não foram da verdade e não ouviram a voz da verdade. Esta é a hora do julgamento. Os que ouvem a voz da verdade têm diante de si um modelo a ser implantado nesta nossa terra.
O modelo é Cristo Rei, Verbo de Deus que se fez homem para humanizar este mundo. Este rei, pregado na cruz e coroado de espinhos, mata em sua própria carne a inimizade e mostra em sua Paixão a crueldade do pecado do mundo, não tanto a crueldade exercida sobre a pessoa de Jesus, mas a crueldade de uns exercida sobre outros num mundo desumano. Seus seguidores trabalharão para estabelecer já neste mundo o Reino de Deus que se consumará na eternidade.
Todas as instituições humanas passam por crise e necessitam ser revistas, reformadas e até substituídas. Os discípulos de Cristo vivem nas instituições humanas como consciência crítica, movimentando as águas para que as instituições respondam às necessidades dos homens e das mulheres de cada época, fazendo os governantes ouvirem a voz da verdade.

REFLEXÕES DE HOJE

25 DE NOVEMBRO-DOMINGO


VEJA AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO

HOMILIA DIÁRIA

O único que reina em nossa vida é Jesus Cristo

Não existe outro rei no meio de nós, não existe outro soberano no meio de nós, não existe ninguém que possa reinar mais em nossa vida do que Cristo Jesus, Nosso Senhor

“Jesus Cristo é a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra.” (Ap 1, 5)

Celebramos, hoje, com muita alegria, a Solenidade de Cristo, Rei do Universo. É o último domingo do Ano Litúrgico, e Cristo é aquele que abra e fecha, Ele é o “A” e o “Z”, o Alfa e Ômega, o princípio e a consumação de todas as coisas. Foi a Ele que o Pai entregou todas as realidades, Ele é o Rei soberano de todo o universo.
Se existe algum rei no meio de nós; se existe o rei da bola, o rei do rock, rei do futebol, rei de tantas coisas, o único que, de fato, reina em nossa vida para toda eternidade é Cristo Jesus, Nosso Senhor.
A Liturgia, hoje, quer, na verdade, coroar toda a nossa vivência de fé expressando essa verdade: Jesus Cristo é o Senhor dos nossos filhos, das nossas famílias, das nossas casas, de tudo aquilo que somos. Jesus Cristo é Rei, é o Senhor!
Não é uma afirmação alegórica, porque existem muitos reis apenas por alegoria, existem muitos reis que são reis apenas de forma figurativa. Cristo não é um rei figurativo nem alegórico; Ele é Rei, porque todas as coisas foram entregues a Ele.
Entre os eleitos de Deus e aqueles que se submetem ao Seu Reino só há um Rei, não existe outro soberano no meio de nós, não existe ninguém que possa reinar mais em nossa vida do que Cristo Jesus, Nosso Senhor!
A nossa fé, muitas vezes, caminha no descompasso. Andamos desnorteados para isso e para aquilo, porque nos submetemos a outros reis da Terra, quando, na verdade, o nosso coração pertence a um único Rei: Cristo Jesus, Nosso Senhor.
Neste domingo, renovemos a nossa consagração e a nossa entrega ao Senhor. Renovemos a entrega de nossa casa, de nossa família, a vida de cada um de nós à soberania de Cristo Jesus. Queremos proclamar o senhorio d’Ele em nossa vida, queremos exaltá-Lo como Nosso Rei, como Nosso Senhor. E só a Ele pertence a honra, a glória, o poder, a adoração e o nosso coração!
Misericórdia de nós, Senhor, quando deixamos que outras forças, que outros sentimentos reinem em nossa vida. Queremos somente nos submeter a Ti, queremos que seja o único Rei soberano de nossa vida.
Eis-nos aqui, Senhor, somos Teus amigos, somos Teus servos, e ao Teu Reino queremos entregar a nossa vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 22/11/2015

Oração Final
Pai Santo, nós te damos graças por tua presença em nós neste ano que termina. Celebrando hoje a festa da Realeza do Cristo Jesus, nós nos preparamos para iniciar nova etapa, seguindo-O pelos caminhos da vida, junto com nossos companheiros da humanidade. Abençoa-nos no mesmo Jesus, teu Filho e Rei do Universo, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/11/2015

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos discípulos missionários da Igreja. Conscientes do nosso batismo, sejamos sacerdotes, para consagrar-Te este mundo em que vivemos; profetas, para anunciar aos irmãos a chegada em nós do teu Reino de Amor e reis, para servir a todos, seguindo os passos de Jesus de Nazaré, o Cristo-Rei, teu Filho que, humilde, se fez nosso Irmão e, ressuscitado, contigo reina na unidade do Espírito Santo.