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domingo, 4 de agosto de 2024
Mês das Vocações 2024
Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
Mês das Vocações 2024
“Pedi, pois ao Senhor da Messe” (Mt 9,38)
O mês de agosto é especial para a Igreja, pois recordamos e rezamos por todas as vocações. Igreja: uma sinfonia vocacional é o tema e o lema: “Pedi, pois, ao Senhor da Messe” (Mt 9,38). Ao longo de todo o ano litúrgico a Igreja utiliza alguns meses do ano para algumas celebrações especiais, como por exemplo: Mês da Bíblia em setembro, mês das Missões em outubro, mês do Rosário e das missões em outubro, mês de Maria em maio, e o mês vocacional em agosto conforme estamos falando. São os meses temáticos.
Durante esse mês de agosto recordamos no primeiro Domingo a vocação ao ministério ordenado, somos convidados a rezar por todos os diáconos, padres e bispos para que sejam perseverantes em sua vocação. E ainda, pedir à Deus mais operários para messe, pois a messe é grande e os operários são poucos. Temos que rezar para que mais jovens deem o sim a Deus e perseverem no caminho, pois sem sacerdotes não teremos Eucaristia e sem Eucaristia não teremos Igreja.
No segundo domingo do mês recordamos a vocação à família e à paternidade, recordando o dia dos pais. Ao longo dessa semana somos convidados a refletir sobre a importância da família na sociedade e como cada família pode ser sinal da presença de Deus para a sociedade. É nas famílias que se aprendem os verdadeiros valores, e aprende-se as primeiras orações do cristão. A família é a Igreja doméstica e família que reza unida permanece unida. “Família e amizade” é o tema da Semana Nacional da Família.
No terceiro domingo do mês recordamos a vocação a vida religiosa e consagrada, os religiosos animam a vida da Igreja e ajudam em diversas pastorais nas inúmeras paróquias onde atuam. Muitos religiosos também estão à frente de paróquias e comunidades, ou ainda, à frente de escolas, hospitais e casas de acolhida. Iniciamos com a Solenidade da Assunção de Maria que nos mostra o nosso destino final do qual a Vida Consagrada é sinal. Rezemos para que muitos jovens possam abraçar a vocação, a vida religiosa e consagrada e as diversas congregações possam continuar a sua missão.
Por fim, recordamos a vocação laical e de catequistas, todos os batizados são chamados a ser sacerdotes, profetas e reis, e ainda, discípulos e missionários de Jesus. Os leigos podem servir em diversas pastorais da paróquia, principalmente como catequistas, falando de Jesus e anunciando-testemunhando do Reino de Deus para as crianças. Os catequistas são o braço direito do padre, e ensinam em nome de Deus e da Igreja. Ser catequista do mesmo modo que qualquer outra vocação é um dom, um chamado de Deus, por isso, rezemos pela perseverança daqueles que já são catequistas, e que novas pessoas possam aceitar esse chamado.
A Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida consagrada da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) junto com o Serviço de Animação Vocacional, Pastoral Vocacional definiu a temática para o mês vocacional desse ano de 2024: “Igreja como uma sinfonia vocacional” e lema: Pedi, pois, ao Senhor da messe (Mt 9,38).
O tema e o lema escolhido para o mês vocacional desse ano vai de encontro com o Ano da Oração que permeia a vida da Igreja nesse ano em preparação ao Jubileu da Esperança do próximo ano. A Igreja deve estar em plena “sinfonia” de oração pedindo novas vocações para a Igreja. O Tema é um pedido de súplica conforme Jesus nos ensinou em que devemos pedir ao Senhor novos operários para a messe, pois a messe é grande e os operários são poucos.
Nos dias de hoje é urgente que tenham muitos operários na messe para levar adiante a Palavra de Deus. Algumas pessoas se encontram perdidas e necessitadas do anúncio da Palavra de Deus. Precisamos de sacerdotes que vão aos hospitais, asilos, cemitérios, e visitar os doentes em casa. O povo de Deus precisa de sacerdotes que cuidem do rebanho, e como nos diz o Papa Francisco, a Igreja precisa de sacerdotes que “sintam o cheiro das ovelhas”.
Para tudo isso é necessário que rezemos para que não faltem sacerdotes e que ninguém fique sem assistência religiosa e sacramental. É necessário ser uma Igreja em saída, e para isso tem de haver sacerdotes dispostos para tal missão. Temos que ser sinal do Cristo Ressuscitado para aqueles que precisam, e iluminar o mundo que está obscuro, com a luz de Cristo.
Rezemos por todas as vocações pedindo ao Senhor operários para a messe, pois a messe é grande e os operários são poucos. Que sobretudo os jovens se sintam atraídos por Deus e respondam com alegria ao chamado do Senhor. Em cada semana desse mês vocacional peçamos ao Senhor bons padres, bons pais de família, bons religiosos e religiosas e bons leigos a serviço do Reino.
Cada batizado é chamado por Deus a uma vocação em específico, pode ser para o ministério ordenado, para a vida consagrada e religiosa, para constituir família ou ainda para ser catequista. A maneira de descobrir qual é a nossa vocação é através da oração, no silêncio escutar Deus e responder com o Sim. Após ouvir o chamado de Deus e responder afirmativamente, procure o sacerdote e comece o discernimento vocacional. Depois de um tempo de discernimento descobrirá se aquela vocação ao qual recebeu o chamado é de fato aquela que gostaria.
Temos que abraçar a vocação com alegria, não podemos ser catequistas, padres, pais de família ou religiosos tristes e amargurados. Deus não chama ninguém para ser triste, mas a vocação deve expressar a alegria em servir ao Senhor. E lembrar que antes de tudo em qualquer vocação servimos à Deus, até mesmo em família, quando é ensinado aos filhos a importância de rezar ao Senhor.
Como fruto do mês vocacional podemos promover ou incrementar em nossas paróquias o Serviço de Animação Vocacional (SAV), sempre com plantões de atendimento para acolher quem queira tirar as dúvidas sobre a vocação. Através do serviço de animação vocacional paroquial é possível encaminhar os jovens para uma conversa com o padre da paróquia e depois o possível encaminhamento para o serviço de animação vocacional arquidiocesano.
Que Deus nos abençoe e a Virgem Maria, mãe das vocações, direcione os passos de todos os vocacionados, para que possam fazer a escolha certa. Amém.
São João Maria Batista Vianney - 04 de Agosto
Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D’Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica.
Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia “acertar” o passo com o seu batalhão.
Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade).
João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia “pagã”, chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias; tanto assim que suspirou o Santo:
Neste meio, tenho medo até de me perder”. Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação.
Dessa forma, consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão). Portanto, São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo tempo tudo de Deus.
Foi canonizado pelo papa Pio XI, no ano de 1925. Foi proclamado padroeiro dos sacerdotes e no dia de sua festa passou a ser celebrado o Dia do Padre.
São João Maria Vianney, rogai por nós!
Conheça 10 fatos sobre a vida de São João Maria Vianney.
Assista ao vídeo!
Fonte: Canção Nova em 2021
São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes
[1786 -1859]
Origens
São João Maria Vianney nasceu no ano de 1786 em Dardilly, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto. Desde a infância ele dizia que queria ser sacerdote.
Rude camponês
Ele enfrentou a resistência do pai para seguir a vida religiosa. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade ele foi para o Seminário de Écully. No local ele encontrou dificuldades por causa de sua falta de instrução. Os professores e superiores o consideravam um rude camponês, que não conseguia acompanhar os estudos, principalmente filosofia e teologia.
Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor, já que não era considerado capaz de guiar consciências. Três anos depois, conseguiu a liberação para exercer o apostolado plenamente.
Conversão de uma cidade
Foi então designado vigário geral na cidade de Ars-sur-Formans, conhecida pelos vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias. Porém, ele reverteu essa triste realidade após treze anos de exemplo caridade, piedade e perseverança. A igreja ficava lotada e todos queriam confessar-se.
A fama de santidade de João Maria Batista Vianney percorreu toda a Europa. Muitas pessoas iam até a paróquia de Ars para ver o padre e para confessar-se com ele.
Páscoa
A sua vida sacerdotal durou 40 anos. Ele morreu em 1859 com 73 anos. João Maria Batista Vianney foi canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, mas já era venerado como santo.
Foi proclamado padroeiro dos sacerdotes e no dia de sua festa passou a ser celebrado o Dia do Padre.
Minha oração
“São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, peço a vossa intercessão para não desistir dos meus objetivos apesar das dificuldades, como fostes a vossa vida sacerdotal. Inspira-me a sempre estar junto a Deus. Amém.”
São João Maria Vianney, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 4 de agosto:
- Comemoração de Santo Aristarco de Tessalónica, que foi discípulo do Apóstolo São Paulo.
- Em Roma, junto à Via Tiburtina, os santos Justino e Crescenciano, mártires. († 258)
- Em Társia, na Bitínia, atualmente na Turquia, Santo Eleutério, mártir. († s. IV)
- Na antiga Pérsia, Santa Ia, mártir no tempo do rei Sapor II. († c. 362)
- Em Tours, na Nêustria, na hodierna França, a comemoração de Santo Eufrónio, bispo. († 573)
- Na floresta de Panaia, perto de Catanzaro, na Calábria, região da Itália, Santo Onofre, eremita. († 995)
- Em Split, na Dalmácia, na atual Croácia, São Rainério, bispo e mártir. († 1180)
- Em Bolonha, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Cecília, virgem. († 1290)
- Em Londres, na Inglaterra, o Beato Guilherme Horne, mártir, monge na Cartuxa desta cidade. († 1540)
- Em Montréal, no Quebec, província do Canadá, o Beato Frederico Janssoone, presbítero da Ordem dos Frades Menores. († 1916)
- Em Madrid, na Espanha, o Beato Gonçalo Gonçalo, religioso da Ordem de São João de Deus e mártir. († 1936)
- Em Barcelona, também na Espanha, os beatos mártires José Batalla Parramon, presbítero, José Rabasa Bentanachs e Gil Rodício Rodício, religiosos da Sociedade Salesiana. († 1936)
- No campo de concentração de Dachau, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Henrique Krzystofik, presbítero e mártir. († 1942)
- Fontes:
- vatican.va e vaticannews.va
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- Arquisp.org.br
– Produção e edição: Bianca Vargas
São João Maria Batista Vianney
São João Maria Batista Vianney
1786-1859
João Maria Batista Vianney sem dúvida alguma, se tornou o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes". Ele nasceu em 8 de maio de 1786, no povoado de Dardilly, ao norte de Lyon, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto. Gostava de freqüentar a igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote.
Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que freqüentou por dois anos apenas, porque tinha de trabalhar no campo. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler e falar francês, pois em sua casa se falava um dialeto regional.
Para seguir a vida religiosa, teve de enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade ele foi para o Seminário de Écully, onde os obstáculos existiam por causa de sua falta de instrução.
Foram poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio. Para os professores e superiores, era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos, especialmente de filosofia e teologia. Entretanto era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.
Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém para Deus ele era um homem extraordinário e foi por meio desse apostolado que o dom do Espírito Santo manifestou-se sobre ele. Transformou-se num dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.
Durante o seu aprendizado em Écully, o abade Malley havia percebido que ele era um homem especial e dotado de carismas de santidade. Assim, três anos depois, conseguiu a liberação para que pudesse exercer o apostolado plenamente. Foi então designado vigário geral na cidade de Ars-sur-Formans. Isso porque nenhum sacerdote aceitava aquela paróquia do norte de Lyon, que possuía apenas duzentos e trinta habitantes, todos não-praticantes e afamados pela violência. Por isso a igreja ficava vazia e as tabernas lotadas.
Ele chegou em fevereiro de 1818, numa carroça, transportando alguns pertences e o que mais precisava, seus livros. Conta a tradição que na estrada ele se dirigiu a um menino pastor dizendo: "Tu me mostraste o caminho de Ars: eu te mostrarei o caminho do céu". Hoje, um monumento na entrada da cidade lembra esse encontro.
Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa, mas também severa, conseguiu mudar aquela triste realidade, invertendo a situação. O povo não ia mais para as tabernas, em vez disso lotava a igreja. Todos agora queriam confessar-se, para obter a reconciliação e os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.
Na paróquia, fazia de tudo, inclusive os serviços da casa e suas refeições. Sempre em oração, comia muito pouco e dormia no máximo três horas por dia, fazendo tudo o que podia para os seus pobres. O dinheiro herdado com a morte do pai gastou com eles.
A fama de seus dons e de sua santidade correu entre os fiéis de todas as partes da Europa. Muitos acorriam para paróquia de Ars com um só objetivo: ver o cura e, acima de tudo, confessar-se com ele. Mesmo que para isto tivessem que esperar horas ou dias inteiros. Assim, o local tornou-se um centro de peregrinações.
O Cura de Ars, como era chamado, nunca pôde parar para descansar. Morreu serenamente, consumido pela fadiga, na noite de 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos de idade. Muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo. O seu corpo, incorrupto, encontra-se na igreja da paróquia de Ars, que se tornou um grande santuário de peregrinação. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes e o dia de sua festa, 4 de agosto, escolhido para celebrar o Dia do Padre.
Fonte: Paulinas em 2015
São João Maria Vianney
São João Maria Vianney
Comem. litúrgica: 04 de agosto.
Também nesta data: São Lugaido e Santa Iá
“Por onde passam os Santos, Deus com eles passa”. Foi no ano de 1772, que um santo mendigo, Bento José Labre, passando por Dardilly, se hospedou na humilde casa dos Vianney. A benção de Deus entrou com ele naquela mansão; pois poucos anos depois, nasceu lá aquele que no mundo inteiro é conhecido por João Vianney – o santo Cura d’Ars. Que eficácia maravilhosa da esmola! Deus dá a pobres camponeses um filho, que vem a ser um dos seus grandes servidores, recompensando assim uma obra de caridade, que dispensaram a um pobre mendigo.
João Batista Maria Vianney nasceu e foi batizado em 8 de maio de 1786. Desde a infância, manifestava uma forte inclinação à oração e um grande amor ao recolhimento. Muitas vezes era encontrado num canto da casa, jardim ou no estábulo, rezando, de joelhos, as orações que lhe tinham ensinado: o Padre-Nosso, a Ave-Maria, etc. Os pais, principalmente a piedosa mãe, Maria Belusa, cultivavam no filho esse espírito de religião e de piedade.
A França achava-se agitadíssima com os horrores da revolução e como os sacerdotes estivessem exilados ou encarcerados, não foi possível a João Vianney encontrar um mestre, que lhe desse algumas instruções sobre as ciências elementares. Era natural, pois, que passasse a mocidade entregue aos trabalhos do campo. Entretanto João continuava as práticas de piedade com todo fervor e o pecado era para ele coisa conhecida só de nome. Fez a primeira Comunhão numa granja, sendo que a perseguição religiosa não permitia o culto público nas igrejas.
Amainado o temporal da revolução, Vianney achou um grande amigo e protetor, na pessoa do Padre M. Balley, vigário de Ecully, que descobrira na alma de João qualidades superiores, que deviam ser aproveitadas e cultivadas, para a maior glória de Deus. Se era grande o fervor, admirável a virtude do jovem Vianney, se melhor mestre não podia haver do que o Padre Balley, tudo parecia desfazer-se diante de uma barreira, que se levantava insuportável: a falta de inteligência do estudante. Não fora a persistência imperturbável do santo sacerdote, Vianney teria desanimado, diante das dificuldades, que se lhe afiguravam invencíveis. Com as orações e a caridade redobrada que dispensava aos pobres, Vianney alcançou a graça de poder continuar os estudos com algum proveito. Quando estava prestes a ser recebido no seminário, veio-lhe ordem de apresentar-se à autoridade militar de Bayonne. Foram baldados os esforços do Padre Balley para obter isenção do serviço militar, para o protegido e pareciam aniquiladas de vez todas as esperanças. Vianney, caiu doente e passou quatorze meses nos hospitais de Lyon e de Roanne.
Passado esse tempo, ninguém mais se lembrou dele para o serviço militar e só assim pode matricular-se no pequeno Seminário de Verrières e mais tarde no grande Seminário de Santo Irineu. Mestres e alunos eram unânimes em conceder a Vianney a palma quanto à virtude e santidade entre os condiscípulos. O preparo intelectual do jovem, porém, era tão deficiente, que os mestres não se viram com coragem de apresentá-lo para a ordenação.
O vigário geral do Cardeal Fesch, Mons. Courbon, que em última instância devia decidir a questão, deu consentimento para que Vianney fosse admitido ao sacerdócio e o jovem, teólogo recebeu as santas Ordens a 9 de agosto de 1815. Vianney, contava já 29 anos.
Os primeiros três anos do sacerdócio passou-os na companhia e sob a direção do primeiro mestre e amigo, Padre Balley. Este faleceu e a Cúria episcopal nomeou Vianney Cura d’Ars. O novo campo de ação era o mais ingrato possível. Ars era um lugar sem religião. A Igreja deserta, os sacramentos não eram freqüentados, o trabalho no domingo, a freqüência de bailes e cabarés estavam na ordem do dia. Vianney, vendo o estado das coisas, teve ímpetos de abandonar tudo. “Que vou fazer aqui?” – exclamou. – Neste meio nada farei e tenho medo até de perder-me”. Mas logo o seu zelo se lhe reanimou. Fixou residência na matriz e sua primeira ocupação era rezar pela conversão dos paroquianos. Desde a manhã à noite, com pequenas interrupções, ficava de joelhos diante do altar do Santíssimo Sacramento. As frugalíssimas refeições ele mesmo as preparava.
Depois começou a procurar as famílias. Nas visitas lhes falava de Deus, dos Santos, das coisas da religião. Se bem que a maior parte não lhe ligasse importância, um ou outro reparava na batina rota e velha, na modéstia e piedade, no aspecto austero e mortificado do vigário. Pouco a pouco o povo ficou conhecendo o pároco, cujas orações e mais ainda o exemplo, acabaram por franquear-lhe o caminho aos corações de todos. Alguns começaram a freqüentar a santa Missa.
O número daqueles que acompanhavam o piedoso Cura na recitação do rosário, todas as tardes, crescia de dia para dia e depois de algum tempo, o Santíssimo não ficava nenhuma hora durante o dia, sem adorador. A Comunhão freqüente foi pelo Santo Cura introduzida na paróquia, com muita felicidade. Para as senhoras se fundou a Confraria do Rosário e para os homens a Irmandade do Santíssimo Sacramento.
Tendo assim elevado a certa altura a vida religiosa na paróquia, Vianney passou a combater os abusos. O zelo de pastor dirigiu-se principalmente contra os cabarés, as danças e a profanação do domingo. Sem recorrer a meios rigorosos e ameaças, fazendo, pelo contrário, prevalecer a caridade, Vianney conseguiu que um cabaré após outro, se fechasse. Quanto à dança, os espíritos se dividiram em duas correntes: uma a favor da campanha do vigário e outra contra. Veio a festa de São Sixto, padroeiro do lugar. O baile fazia parte integrante do programa dos festejos profanos. Fizeram-se os convites do costume. Mas a decepção dos moços foi grande, quando à hora do baile, nenhuma moça lá apareceu. E o baile não se realizou.
Restava ainda restabelecer o domingo, em toda a sua dignidade. Tão freqüentes, tão insistentes e persuasivas eram as exortações do vigário, a respeito do trabalho no domingo, que determinaram mudança completa no pensamento do povo, que em seguida, passou a observar, com todo o rigor, o descanso dominical.
Ars estava renovada. Os vícios já não existiam. Abusos foram extirpados. Todos queriam ser bons cristãos. Respeito humano era coisa desconhecida em Ars. Incorreria na censura pública quem não quisesse praticar a religião. Não se ouvia mais nenhuma blasfêmia; não existia inimizade alguma em Ars. Ao toque do Ângelus os homens se descobriam e interrompiam o trabalho, para rezar as Ave-Marias. O confessionário se via assediado, até altas horas da noite. Aos domingos a igreja estava sempre repleta, por ocasião das missas, das vésperas, do catecismo e do terço. Foi preciso o vigário alargar a matriz e construir novas capelas, como as de São João Batista, de Santa Filomena, de Ecce Homo e a dos Santos Anjos.
Conhecendo a grande miséria das almas e os perigos em que se achavam as pobres órfãs, Vianney fundou na paróquia um asilo, a que deu o nome de “Providência”. Para as asiladas era um pai que sacrifícios não media, para que nada lhes faltasse. Essa fundação, em si tão útil e boa, foi para Vianney uma fonte de desgostos. Mais de uma vez lhe sobreveio o desânimo e profundamente desgostoso, exclamava: “Ah ! se tivesse sabido o que quer se dizer ser sacerdote, eu teria procurado a minha salvação na Cartuxa ou na Trappa”. Por duas vezes tentou fugir de Ars para ver-se livre do pesado fardo do ministério pastoral.
O segredo dos grandes resultados espirituais, na paróquia de Ars, estava unicamente na santidade do Cura. Vianney era homem da oração e da penitência. A um colega que o visitou e dolorosamente se queixou do triste estado em que se achava, perguntou: “Rezastes entre lágrimas? Não é bastante. Jejuastes já? Deitastes-vos sobre o chão duro e tomastes a disciplina? Se ainda não o fizestes, não penseis ter feito tudo”. O que a outros aconselhava ele o praticava. Levava vida de extrema pobreza. Dos pobres da paróquia era Vianney o mais pobre. Possuía uma só batina e esta cheia de remendos. O estado do chapéu era tal, que provocava o riso dos colegas. Vianney não possuía nada e nada guardava. E quanto bem não fez às órfãs, e aos pobres! A vida austeridade, em nada difere da vida Cura d’Ars, com a dos grandes eremitas do deserto do Egito. Quando muito, tomava três refeições cheias por semana, e que refeições! O “cardápio” não constava senão dumas ervas cruas, pão seco e água. O sono era um repouso de duas horas apenas. Quando se tratava da conversão dum pecador, mais apertava o jejum, e a cama trocada pelo chão. A saúde de Vianney era fraquíssima. O Santo sofria cruciantes dores nos intestinos, dores de cabeça violentas. Vinte vezes esteve doente e vinte vezes se curou subitamente, fato que grande admiração causou aos médicos. Houve quem lhe dissesse que suas penitências excediam os limites do lícito e Vianney respondeu-lhe: “O Senhor não sabe que meus pecados exigem um tratamento como este”. Além destas práticas comuns de penitência, Vianney usava ainda outras como: a flagelação, o cilício, etc.
Se com aquela santa vida agradava a Deus, tanto mais provocava as iras do inimigo, que o perseguia com toda a sorte de malefícios, chegando a ponto de fisicamente o maltratar. As influências diabólicas devem ser atribuídas também às calúnias, de que Vianney foi vítima. Tudo isso, porém, não conseguia roubar-lhe o contentamento íntimo e a alegria da alma.
Nos últimos anos o organismo lhe denunciava um estado de fraqueza extraordinário. Quando rezava o terço na igreja, sua voz era quase imperceptível. No mês de maio de 1843 lhe sobreveio uma forte pneumonia, que lhe pôs em grande perigo a vida. Vianney pediu que lhe administrassem os santos Sacramentos do Viático e da extrema Unção. Aprovado pela expectativa da morte, o Santo invocou uma grande Padroeira Santa Filomena pedindo que o curasse, ainda que fosse necessário um milagre. Santa Filomena, curou-o e consolou-o com sua aparição.
Vianney possuía um grande amor ao Santíssimo Sacramento. Este amor, este fogo se manifestava nas visitas que fazia a Jesus na Eucaristia, nas alocuções e principalmente na Santa Missa. Quem o via celebrar, tinha a impressão do celebrante ver o próprio Nosso Senhor. Deste amor lhe brotava o culto aos grandes amigos de Deus: a São João Batista, a São José, a Santa Filomena, sua padroeira por excelência e à Santíssima Virgem. Daí também o zelo infatigável pela conversão dos pecadores.
Vianney não era só pastor das almas de Ars. Deus quis que o pobre Cura fosse o Apóstolo universal do século. A santidade do pobre Vianney atraía as almas, que nas suas necessidades o procuravam, para a ele se confessar e dele receber conselhos e conforto. Esta afluência durou trinta anos e só por uma intervenção sobrenatural pode ser explicada. As peregrinações a Ars começaram em1826. De 1835 em diante, o número anual de peregrinos que procuravam o Cura d’Ars, excedia a 80.000. Eram leigos e sacerdotes, bispos e cardeais, sábios e ignorantes, que vinham ajoelhar-se-lhes aos pés. Em 1843 recebeu um coadjutor e os missionários diocesanos vinham de vez em quando lhe prestar serviços também. Inúmeros eram os milagres que se operaram na humilde casa do Cura d’Ars. Tão numerosas eram as curas, devidas à intervenção de Vianney, que alguém um dia lhe disse: “Senhor Cura, basta que digais apenas: quero que estejas curado e a cura está feita”. Vianney ouvia os doentes em confissão e dirigia-os à capela de Santa Filomena. Era lá que os milagres se efetuavam. Só Deus sabe quantas conversões se realizaram em Ars, quantas almas lá encontraram a paz desejada.
Vianney morreu a 4 de agosto de 1859, mas a sua memória ainda está viva e glorioso se lhe tornou o túmulo. Declarado “venerável” por Pio IX, em 1925 lhe foi conferida a honra dos altares, pela solene canonização proferida pelo Papa Pio XI.
Reflexões:
E’ o imortal merecimento do Pe. Balley, ter descoberto e cultivado a vocação sacerdotal de seu pequeno paroquial João Batista Vianney. Não fossem o zelo e o interesse verdadeiramente paternais desse sacerdote, a Igreja não teria talvez o grande Santo d’Ars, padroeiro dos párocos. A bibliografia conta-nos as dificuldades insuperáveis quase com que o estudante Vianney tinha que lutar, para chegar ao sacerdócio. A boa vontade, o trabalho esforçado, a oração, tiveram como recompensa o apoio da divina graça, que fez do pobre menino de Dardilly um grande Santo, glória da sua terra e da Igreja de Deus.
Conta-se Ainda que ao aproximar-se a sua ordenação, o vigário geral reunido com alguns padres, ponderaram a inconveniência em lhe conceder o sacramento da Ordem, porque João Batista “era muito burro”, conforme comentaram entre si num momento de reunião, não com maldade, mas com a sinceridade de quem estava convencido da incapacidade intelectual de quem iria assumir tão elevado cargo. Nesse momento, João Batista estava chegando e ouviu ainda na ante-sala o constrangedor comentário. Ali ele aguardou a saída dos padres, e foi ter com o vigário. Antes de iniciar a conversação, o santo lhe pediu licença e disse: “Padre, se com uma atiradeira feita da mandíbula de um burro, Davi conseguiu derrubar Golias, imagine o que o senhor poderá fazer tendo nas mãos um burro inteiro!” Estas palavras foram suficientes para revogar a intenção do vigário que, logo em seguida, o enviaria à comunidade de Ars.
De fato, mais que Davi diante de Golias, nosso santo assumiu a paróquia com número ínfimo de católicos, sendo o restante do povo, pagão e completamente entregue aos divertimentos profanos e toda espécie de imundícies e vícios. Na fraqueza do santo, Deus manifestou a força, na limitação intelectual, sabedoria. A pregação, o apostolado, os milagres resultaram em sucessivas conversões. As árvores secas esverdearam e belos frutos de santidade multiplicaram extraordinariamente no campo do Senhor. Pouco antes de morrer, o Cura D’Ars pôde contemplar o resultado: Praticamente toda a cidade convertida.
Boas vocações vem do céu; é Deus que as dá. “Grande é a messe, diz Nosso Senhor, e poucos são os operários; pedi, pois ao Senhor da messe, para que mande operários para a sua messe”. Grande é a messe do Senhor e poucos são os Padres. São as famílias que devem fornecer as vocações; é das famílias que Deus, o Senhor da messe quer escolher seus operários. Trabalhemos, pois, cada um no lugar que Deus lhe determinou na sociedade, pela santificação da família, pela compreensão da sublimidade do sacerdócio; rezemos, para que o reino de Cristo se firme cada vez mais nas famílias; o reino de Cristo com seu espírito de sacrifício e de oração; rezemos pela santificação dos pais, das mães; pais santos, mães santas, que não deixam a Igreja sem sacerdotes. Da árvore do matrimônio virá o fruto santo do sacerdócio.
De São João Batista Vianney são as seguintes considerações, apropriadas aos nossos tempos:
1. “Devemos trabalhar para tornar-nos merecedores de receber a Santíssima Eucaristia todos os dias. Se não nos é possível comungar diariamente substituamos a Comunhão real pela espiritual, que pode ser feita a cada instante; e nós devemos ter o desejo ardente de receber Deus Nosso Senhor.
A Comunhão é para a alma o que o sopro é para o fogo, que está para apagar-se. – Ide à Comunhão, ide a Jesus! Ide viver dele para viver com Ele. Não digais que tendes muito que fazer. Não disse Nosso Senhor: Vinde a mim: vós que trabalhais e vos achais sobrecarregados? Não digais que não sois dignos. Tendes razão, mas é verdade também que d’Ele precisais. Se Nosso Senhor tivesse tido em vista a vossa dignidade, jamais teria instituído o belo sacramento do amor. Não digais que sois tão miseráveis. Gostaria mais de vos ouvir dizer que estais muito doentes e por isso deixais de chamar o médico. – Todos os seres necessitam do alimento para viver.
O alimento da alma é Deus. A alma só de Deus pode viver e nada mais a satisfaz, senão Deus”.
2. Sobre as danças dizia Vianney: “Vede meus irmãos, as pessoas que vão ao baile, deixam o Anjo da Guarda na porta e é um demônio que lhe toma o lugar, de modo que há no salão tantos demônios, quantos são os dançarinos”.- Se no tempo de Vianney assim já era, o que diria ele, se visse determinadas danças de hoje, que são a vergonha do nosso século? Especialmente em bailes onde a impureza jorra, a pancadaria impera, a violência produz desgraça? Isto bem conhecemos pela imprensa que, diariamente noticia consumo de drogas, brigas intensas, assassinatos fúteis em boates movidas por músicas frenéticas, embalos alucinantes e letras escandalosamente malignas.
3. A respeito da santidade do domingo, ouviu-se Vianney muitas vezes dizer: “Vós trabalhais, mas o ganho arruína o vosso corpo e a vossa alma. Se perguntasse àqueles que no domingo trabalham: Que estais a fazer? Eles poderiam responder: Estou vendendo a minha alma ao demônio; Estou crucificando Nosso Senhor; estou renegando o meu batismo!... Oh! Como se engana aquele que aproveita do domingo, pensando que ganha mais dinheiro! Vós tendes a convicção de que tudo depende do vosso trabalho; é engano. Ora vem uma doença, um acidente... é preciso tão pouca coisa... uma tempestade, uma chuva... Deus tem tudo na mão; ele pode vingar-se quando e como quer... Conheço dois meios para empobrecer: “Trabalhar no domingo e roubar bens alheios”.
Fonte: Página Oriente em 2015
S. João Maria Vianney, o Cura d'Ars | |
Nascimento | Maio de 1786 |
Local nascimento | D'Ars, na França |
Ordem | Presbítero |
Local vida | Espanha |
Espiritualidade | Conhecido também como Cura D'Ars, S. João de Vianney era um camponês de mente rude e, segundo contam, tinha poucos dotes pessoais. Teve que se esconder por algum tempo por haver desertado do exército napoleônico na marcha e nem sequer tinha consciência da a gravidade desse ato, sequer tinha conseguido acertar o passo com o batalhão! Seus mestres de seminário ficavam muito desanimados com seu péssimo desempenho mental, intelectual. Mas devido ao modelo de piedade que era, o Vigário geral resolveu promovê-lo e deixar que a providência se encarregasse do resto. Em 1815, deram-lhe as ordens Sagradas. Porém havia uma condição: não poderia confessar por julgarem-no incapaz de guiar as consciências. Após um ano de aprendizado com o abade Balley, em Ecculy, foi para Ars, primeiramente com o título de vigário capelão e depois veio a ser vigário ou cura. Dez anos depois, a cidade foi transformada de tal modo, que as quatro hospedarias e as tavernas, que viviam cheias, foram fechadas, dando espaço à povoação das igrejas, sendo hoje meta de peregrinações. O vigário era severo, mas isso não anulava sua excessiva bondade e generosidade. Era capaz de trocar sua batina desbotada pelos trajes de outra pessoa, caso estivessem em pior estado. Porém, São João Maria Vianney, na sua simplicidade e humildade, converteu e fortaleceu a fé de muitos fieis. Nos quarenta anos de pastoreio, Deus concedeu a ele muitos dons que lhe permitiam compreender e aconselhar os fiéis que com ele confessavam. Hoje é conhecido como um dos mais famosos dos confessores da história da Igreja. Levantava-se a 1 hora da manhã para m,se mergulhar na oração. As 6, rezava a santa missa, seguida por uma longa ação de graças. Depois conversava até cerca das 10 h com os peregrinos e confessava até as 11. Comia pouco e retornava ao confessionário, onde permanecia e após o almoço, lá estava a multidão a lhe esperar para falar-lhe. Retornava a Igreja as 14 da tarde, orava as vésperas e compoletas e novamente entrava no confessionário onde somente saia à noite para dormir e novamente se levantar a 1 hora da madrugada. Morreu aos setenta e três anos. Foi canonizado em 1925 pelo papa Pio XI e em 1929 foi proclamado patrono dos párocos. |
Local morte | Ars, ano norte de Lión, França |
Morte | 4 de agosto de 1859, aos 73 anos. |
Fonte informação | Santo Nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Ao homem foi confiada uma nobre missão: rezar e amar. Nisto consiste a sua felicidade. Rezar nada mais é do que estar em união com Deus. Quando o nosso coração é puro e está unido a Deus, somos consolados e plenificados com a sua ternura. Somos iluminados pela sua luz divina. Nesta íntima união, Deus e a alma assemelham-se a dois pedaços de cera que se fundem. Não podem mais viver separados. Nada existe de mais maravilhoso do que a união de Deus com a sua criatura limitada e insignificante. Esta felicidade ultrapassa qualquer conhecimento. Falhamos porque somos incapazes de rezar. Deus, entretanto, permitiu, na sua bondade, falarmos à ele. Nossa oração é como um incenso agradável à Deus. Meus filhos, pequenos são os vossos corações, mas a oração dilata-os e os torna capazes de amar a Deus. |
Devoção | Sacramento da Confissão. Conversão das almas. |
Padroeiro | Dos Sacerdotes e Párocos |
Outros Santos do dia | Outros santos do dia: Agábio, Arístarco, Atão,Varos,Nreseh,Barxavor, manacir (Márts); Baldomero, Cêntola e Helena, Crescêncio e Justino, Eleutério, Epifânio, Esidoro(Mátrs); Eudóxia Onofre, Peregrino, Macorato e Vivenciano,(márts); Rainiero(bispo); Perpétua e Tertuliano (Márts) Fonte: ASJ em 2015 |
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