terça-feira, 2 de agosto de 2022

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LEITURA ORANTE DO DIA 02/08/2022



LEITURA ORANTE

Mt 14,22-36 - Quando a fé vacila


Meu Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me.
Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis
mais. (Sl 69,2.6).
Preparamo-nos para a Leitura Orante, rezando, com todos:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos o texto: Mt 14,22-36, e observamos pessoas,
palavras, relações, lugares.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
22 Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23 Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24 A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25 Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26 Quando os discípulos o avistaram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27 Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” 28 Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. 29 E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30 Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31 Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32 Assim que subiram na barca, o vento se acalmou. 33 Os que estavam na barca prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” 34 Após a travessia, desembarcaram em Genesaré. 35 Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; 36 e pediam que pudessem ao menos tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram ficaram curados.
Refletindo
Jesus e os discípulos atravessaram o lago e chegaram à região de Genesaré. Ali o povo reconheceu Jesus e avisou todos os doentes das regiões vizinhas. Então muitas pessoas levaram doentes a ele, pedindo que deixasse que os doentes pelo menos tocassem na barra da sua roupa. E todos os que tocavam nela ficavam curados.
Enquanto Jesus reza, sozinho, no monte, os discípulos navegam no lago. Jesus tinha ordenado aos discípulos que subissem no barco e fossem à  frente, para o lado oeste do lago. Para quê? Certamente para testemunhar a outros povos que a nova sociedade se constrói pela partilha, como tinham visto na partilha dos pães e dos peixes. Mas isto não foi fácil. O mar estava agitado. As ondas batiam com força contra o barco. O que significava isto? Significava a resistência dos discípulos e nossa para compreender o projeto de Deus para todos. De madrugada Jesus vai ao encontro deles, caminhando sobre as ondas. Os discípulos, já amedrontados, pensam que é um fantasma. Não reconhecem o Mestre. Ele os acalma dizendo-lhes: “Coragem! Sou eu! Não tenham medo!” E Pedro lança um desafio, como um teste: “Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o Senhor está”. E Jesus aceita: “Venha!” Um desafio ousado, como se Pedro quisesse participar da divindade e do poder de Jesus. Exigia uma grande fé, entrega total, abandono total. Pedro não estava preparado. Sua fé balançou quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar. Jesus atende ao seu pedido de socorro e o salva.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Este texto nos convida a avaliar a nossa fé. Os ventos contrários do texto lido lembram as nossas tempestades. Dizemos que temos fé, que seguimos Jesus, que ele está conosco, mas nos momentos difíceis nos apavoramos como Pedro. Também nós duvidamos quando sentimos os “ventos contrários”. Isso porque ainda não confiamos plenamente em Deus e no seu Projeto de amor.
É assim comigo?
Meditando
E para nós que também, às vezes duvidamos, dizem os bispos da América Latina: "Nestes momentos, com incertezas no coração, perguntamo-nos com Tomé: “Como vamos saber o caminho?” (Jo 14,5). Jesus nos responde com uma proposta provocadora: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Ele é o verdadeiro caminho para o Pai., quem tanto amou ao mundo que deu a seu Filho único, para que todo aquele que nele creia tenha a vida eterna (cf. Jo 3,16). Esta é a vida eterna: “que te conheçam a ti o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo teu enviado” (Jo 17,3). A fé em Jesus como o Filho do Pai é a porta de entrada para a Vida. Como discípulos de Jesus, confessamos nossa fé com as palavras de Pedro: “Tuas palavras dão vida eterna” (Jo 6,68); “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16)." (DAp 101).

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, com o Salmo 118

Ensinai-me a fazer vossa vontade!

1. Afastai-me do caminho da mentira / e dai-me a vossa lei como um presente! – R.
2. Não retireis vossa verdade de meus lábios, / pois eu confio em vossos justos julgamentos! – R.
3. Que se voltem para mim os que vos temem / e conhecem, ó Senhor, vossa Aliança! – R.
4. Meu coração seja perfeito em vossa lei, / e não serei, de modo algum, envergonhado! – R.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é de fé. Em casa, na rua, no trabalho, onde estivermos, em alguma situação ameaçadora ou difícil, vamos aumentar nossa confiança no Senhor, na certeza de que ele nos ajudará.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp

Palavra se fez carne - 2 de agosto, 3ª feira,18ª Semana do Tempo Comum


2 de agosto, 3ª feira,18ª Semana do Tempo Comum


– Hoje é dia 2 de agosto, 3ª feira da 18ª Semana do Tempo Comum.

– No evangelho de hoje o mar está agitado, os discípulos com medo. Jesus aparece, mas os discípulos não o reconhecem. Falta-lhes a luz dos olhos da fé, por isso são tomados pelo terror. Pedro arrisca e pede para caminhar sobre as águas. Precisa da ajuda do Mestre, pois sua fé ainda é vacilante. Exatamente para nos mostrar que só apoiado nele é que se pode avançar sobre o caos da vida. Peça ao Senhor que aumente sua fé, sobretudo quando também estiver vivendo momentos em que o mar da vida estiver muito agitado.

– Escuta o Evangelho segundo Mateus, capítulo 14, versículos 22 a 36:

Depois que a multidão comera até saciar-se, Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: "É um fantasma". E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: "Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!" Então Pedro lhe disse: "Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água". E Jesus respondeu: "Vem!" Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me!" Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: "Homem fraco na fé, por que duvidaste?" Assim que subiram na barca, o vento se acalmou. Os que estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo: "Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!" Após a travessia desembarcaram em Genesaré. Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram, ficaram curados.

– Os discípulos estavam lutando no mar. Em meio a essa ansiedade elevada, eles não foram capazes de reconhecer a presença do Senhor. A ansiedade deles havia chegado a um ponto em que duvidavam que fosse ele. No entanto, o desejo de acreditar compeliu Pedro a sair, e então sua fé vacilou novamente. Quase em contradição com essa dúvida, nos é dito que a multidão (não os poucos escolhidos) o reconhece e deseja alcançar Jesus. Em ambos os cenários temos a presença consistente de Deus. É importante pensar como anda a nossa fé, se a deixamos adormecer diante de qualquer dificuldade e vacilamos diante do primeiro desafio. Peça ao Senhor que aumente sua confiança Nele.

– Quais são as lutas em sua vida neste momento? Em meio a essas lutas, você consegue ver a mão do Senhor te alcançando através das pessoas ao seu redor?

“"Homem fraco na fé, por que duvidaste?" diz Jesus a Pedro. Pedro salta para dentro de água sem pensar; mas quando tira o seu olhar de Jesus, começa a ir ao fundo. Há aqui uma lição para todos nós. Temos de manter o olhar em Jesus, não nas ondas da dúvida e da confusão, que parecem não parar de assolar a nossa vida. Diz assim o poema Deus está cuidando de Ana Jácomo:

Deus está cuidando, mesmo quando não parece.
E o desafio é grande. E o cansaço fala.
E a aparência é a de que o ciclo novo não amanhece.

Deus está cuidando, mesmo quando a dor não dorme.
Quando a paz se ausenta.
Quando a preocupação ocupa todo o território do sorriso.

Deus está cuidando, mesmo quando o medo faz sumir jardim.
Mesmo quando a trajetória é longa.
Mesmo quando nos sentimos sozinhos.

Deus está cuidando da gente.

– Termina sua oração pedindo ao Senhor, que te ajude a não duvidar e, se duvidar, que Ele estenda sua mão misericordiosa para você.

– O SENHOR TE ABENÇOE E TE GUARDE. O SENHOR FAÇA BRILHAR SOBRE TI A SUA FACE E TE SEJA PROPÍCIO. O SENHOR VOLTE PARA TI O SEU ROSTO E TE DÊ A PAZ.


A visita de Deus em meio ao sofrimento | (Mt 14, 22-36) #833 - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 2 de ago. de 2022

Mãe Maria | Dom Walmor – 02/08/2022


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 2 de ago. de 2022

Homilia Diária - 02.08.2022 | “Senhor, salva-me!” - Padre Roger Araújo


Canal do Youtube: Padre Roger Araújo

Publicado em 1 de ago. de 2022

(Mt 14,22-36)

Depois que a multidão comera até saciar-se, Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”
Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir a teu encontro, caminhando sobre a água”. E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” Assim que subiram na barca, o vento se acalmou.
Os que estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” Após a travessia desembarcaram em Genesaré. Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que tocaram, ficaram curados.

Palavra da Salvação, 02/08/2022 com o Padre Arnaldo Rodrigues


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 2 de ago. de 2022

3ª-feira da 18ª Semana do Tempo Comum
Senhor, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.

Evangelho (Mt 14,22-36)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Depois que a multidão comera até saciar-se, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”
28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir a teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram na barca, o vento se acalmou.
33Os que estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” 34Após a travessia desembarcaram em Genesaré. 35Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; 36e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que tocaram, ficaram curados.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia Diária | Como lucrar o “perdão de Assis”? (Terça-feira da 18.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 1 de ago. de 2022

Hoje, dia do Perdão de Assis, a Santa Madre Igreja nos concede a possibilidade de lucrar a indulgência plenária da Porciúncula. Para isso, basta-nos fazer uma piedosa visita à nossa matriz paroquial ou a alguma igreja catedral e ali recitar, com amor e devoção, um Pai-Nosso e o Credo Apostólico. Não nos esqueçamos de cumprir, além disso, as três condições usuais: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Santo Padre. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 02 de agosto, e entenda melhor o que é uma indulgência e como lucrar esta que a Igreja hoje nos concede, tirada dos tesouros superabundantes dos méritos de Jesus Cristo!

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mt 14,22-36 - 02/08/2022


Peça ao Senhor que venha ao seu socorro

“Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo; e começando a afundar, gritou: ‘Senhor, salva-me!’ Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: ‘Homem fraco na fé, por que duvidaste?’” (Mateus 14,30-31).



Meus irmãos, deparamo-nos com este Evangelho, onde o Senhor, depois de ter saciado a fome da multidão, começou, ali, a despedir daquela multidão, enquanto os discípulos foram à frente numa barca. Jesus foi depois. E, na madrugada, o Senhor foi ao encontro deles, andando sobre as águas. Mas os discípulos ficaram assustados, porque viram alguém andando sobre as águas e imaginaram que era um fantasma. E Jesus disse a eles: “Coragem, sou Eu, não tenhais medo!”.
Olha só que interessante: depois dos discípulos terem visto o Senhor realizar milagres, depois deles terem visto o Senhor ensinar, será que multiplicar os pães, realizar tantos milagres, ensinar, já não bastava para que eles acreditassem que Deus estava com eles? E não imaginassem que era uma fantasma? Pois é! Mesmo tendo feito experiências com Deus, eles imaginavam que era um fantasma.
Meus irmãos, também podemos passar por isso. Mesmo nós, na caminhada com Deus, podemos ter experiências de medo, experiências onde nós imaginamos que o mal está à nossa frente, tememos aquele mal e achamos que é um fantasma. Foi isso o que aconteceu com aqueles discípulos. Não era um fantasma, era o Senhor! E o Senhor, então, apareceu a eles, identificaram então que era o Senhor, e Pedro quis andar, quis ir ao encontro de Jesus andando sobre as águas. E Jesus disse: “Vem!”, e Pedro começou a dar os primeiros passos, mas porque veio um vento — como nós escutamos aqui — ele sentiu medo e começou a afundar. Ele pediu socorro a Nosso Senhor, Ele estendeu a mão, e ele pode ser salvo ali.

Ainda que venham os ventos, ainda que você comece a afundar, peça socorro a Nosso Senhor

Meus irmãos, Pedro até esqueceu que sabia nadar, não é? Como pescador experiente, como dono de uma companhia de pesca, ele sabia, com certeza, nadar, mas o medo fez com que até as suas habilidades fossem esquecidas.
Meus irmãos, quando nos esquecemos de que é Deus quem está conosco, que nós estamos com Ele, até mesmo as habilidades que nós temos, esquecemo-nos por causa do medo. O medo cega, o medo, infelizmente, trava até mesmo as nossas habilidades. Não tenhamos medo! E Nosso Senhor, é claro, Jesus chamou a atenção, ali, de Pedro: “Homem fraco na fé!”.
Meu irmão e minha irmã, desperte. Despertemos! Não sejamos fracos na fé, ou, mesmo vindo a fraqueza, façamos como Pedro: peça socorro a Nosso Senhor.
Nosso Senhor chamou a atenção dele, mas o salvou. Não tenha medo também de pedir socorro a Deus, de pedir socorro ao Senhor. Por mais experiente que você seja na sua caminhada de fé, não deixe o medo também tomar conta do seu coração. Coragem! Coragem na sua caminhada cristã, coragem para realizar o seu trabalho, coragem para anunciar o Evangelho. Coragem! Ainda que venham os ventos, ainda que você comece a afundar, peça socorro a Nosso Senhor. Ele vai vir ao seu encontro, Ele vai te socorrer, Ele vai te resgatar, Ele vai me resgatar.
E que o Senhor ajude-nos a viver a nossa caminhada com Ele, fazendo sempre a vontade d’Ele, com coragem. E, mesmo que venha o medo, não tenha receio de pedir socorro.
Peçamos sempre o socorro de Nosso Senhor: “Senhor, ajuda-me!”, você pode gritar aí também, grita no seu coração — “Senhor, ajuda-me, estou afundando!”, “Eu consigo navegar, eu consigo, eu tenho habilidade para isso e para aquilo, mas preciso Senhor do seu socorro”. Sim, que Ele venha em seu socorro porque a nossa dependência deve ser d’Ele e a nossa inspiração sempre vai vir d’Ele, para realizarmos tudo o que Ele deseja de nós.
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 02/08/2022

ANO C


Mt 14,22-36

Comentário do Evangelho

Vacilação de Pedro

Após a partilha dos pães, Jesus envia os discípulos de barco, enquanto despede as multidões e recolhe-se para orar. O temor dos discípulos diante do mar agitado, o não reconhecimento de Jesus que se aproxima e a vacilação de Pedro ao caminhar ao encontro de Jesus são expressões da incompreensão que ainda existia diante da missão de Jesus e de sua própria pessoa. Mateus faz um contraste. Enquanto os discípulos na barca não reconheceram Jesus, ao chegarem a Genesaré, uma região periférica do judaísmo, os habitantes o reconhecem.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, aproxima-me de Jesus de quem brota a salvação e a vida, para que eu possa ser curado do egoísmo que me impede de fazer o bem ao próximo.
Fonte: Paulinas em 07/08/2012

Vivendo a Palavra

‘Despediu a multidão e subiu sozinho ao monte para rezar’. O Mestre ensina o caminho aos discípulos, que hoje somos nós: o profundo gosto pelo encontro com o Pai. Oração de qualidade e não em quantidade, onde nos colocamos na presença carinhosa Pai Misericordioso, entregues à ação do Espírito que, em nós e por nós, dirá as melhores palavras ou nos silenciará.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/08/2012

VIVENDO A PALAVRA

‘Despediu a multidão e subiu sozinho ao monte para rezar’. O Mestre ensina o caminho aos discípulos, que hoje somos nós: o profundo gosto pelo encontro com o Pai. Oração de qualidade e não em quantidade, onde nos colocamos na presença carinhosa do Pai Misericordioso, entregues à ação do Espírito que, em nós e por nós, dirá as melhores palavras ou nos manterá silenciosos.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/08/2018

Reflexão

O fato de Jesus caminhar sobre as águas é causa de assombro para os seus discípulos, principalmente porque, segundo o livro de Jó, somente Deus caminha sobre o mar, de modo que este fato revela aos discípulos que estão diante do verdadeiro Deus que se fez homem e está no meio de nós, mas inicialmente a surpresa é tão grande que gera dúvida em seus corações que, depois de serem iluminados pela fé, os levam ao reconhecimento da pessoa divina que está diante dele. Assim também nós, que recebemos muitas graças de Deus, só o reconheceremos quando nossos corações forem iluminados pela fé, de modo que possamos superar o nosso assombro inicial.
Fonte: CNBB em 02/08/2016

Reflexão

Jesus se afasta de Jerusalém, a cidade que “mata os profetas” (cf. Lc 13,34). João Batista fora degolado. Por precaução, o Mestre busca um lugar deserto, que rapidamente se povoa, pois “as multidões ficaram sabendo”. Ao ver a multidão, Jesus “encheu-se de compaixão”. Compaixão efetiva, geradora de ação concreta e imediata. De fato, Jesus logo “curou os doentes”. E, ao entardecer, veio a fome. Com mentalidade de compra e venda, os discípulos sugerem que Jesus os mande comprar comida. Só quem tinha dinheiro encheria o estômago. Jesus provoca os discípulos a encontrar outra solução (v. 16). Então acontece a partilha do alimento que eles possuem. O pouco de cada um, posto em comum, sacia a fome de todos, e ainda sobra muito. As primeiras comunidades cristãs viveram essa experiência.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 07/08/2018

Reflexão

São muitas as tormentas, que agitam o mar da vida dos seguidores de Jesus, lhes trazendo medo e pavor. Porém, diante de todas elas, o Mestre se faz presença constante, aplacando todas as tempestades que querem levar seus discípulos ao desânimo e inconstância. Depois de se fazer profunda experiência de fé com o Mestre, é preciso passar para outra margem, ir ao encontro de quem mais precisa e mostrar que a força de Jesus é bem maior que as ventanias das injustiças e calamidades. A comunidade unida é sinal visível da vivência autêntica do Evangelho.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

TOCANDO A SALVAÇÃO

A fé pequena dos discípulos contrasta com a do povo de Genesaré, impressionado pelo que Jesus realizava em favor dos desvalidos. Enquanto Pedro foi censurado por ter uma fé demasiado pequena, os habitantes da cidade vizinha ao lago, movidos pela fé, imediatamente, reconheceram Jesus e mandaram avisar o povo da região. Trouxeram até ele "todos os doentes", pedindo-lhe apenas permissão para tocar a orla do seu manto. Nada mais!
Em outros relatos de milagres, Jesus exige uma profissão explícita de fé, antes de atender o pedido de cura. Era um pré-requisito para que o pedido fosse atendido. Isto não acontece no caso do povo que quer tocar-lhe o manto. Basta-lhe a fé implícita que tem no coração. Afinal, se tinham vindo de longe, trazendo os seus doentes, e tinham a certeza de que voltariam para casa curados, é porque confiavam no poder taumatúrgico de Jesus. Se tivessem dúvida, jamais teriam se submetido ao sacrifício de transportar os seus doentes. "E quantos o tocaram, recobraram a saúde!" Isto é um evidente indício de que Jesus captara a sinceridade da súplica daquele povo.
A fé que traziam no coração permitiu-lhes chegar a salvação. Recobrar a saúde significa beber da fonte da verdadeira vida.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, aproxima-me de Jesus de quem brota a salvação e a vida, para que eu possa ser curado do egoísmo que me impede de fazer o bem ao próximo.
Fonte: Dom Total em 02/08/2016

Meditando o evangelho

FÉ VACILANTE

A experiência de se encontrar num pequeno barco, no meio do mar agitado, serviu, para por à prova, a fé dos discípulos de Jesus. A fé vacilante deles não lhes permitiu perceber a presença do Senhor. Por isso, gritaram de pavor, pensando que iriam morrer. No momento de dificuldade, a fé dos discípulos fraquejou.
Pedro, líder da comunidade, também passou pela provação da fé. Jesus foi desafiado por ele, quando este lhe pediu permissão para caminhar sobre as águas. Seria um sinal de que, de fato, o Senhor estava com ele. As palavras - "Se és tu, Senhor! - soam como um desafio.
O apóstolo, porém, já próximo de Jesus, deixou-se vencer pelo medo, quando o vento soprou furioso. E começou a afundar. No auge do desespero, recorreu a Jesus. Este o salvou, censurando-lhe, porém, a pouca fé.
A cena da tempestade transmite uma mensagem importante. É nos momentos de tribulação que a fé do discípulo é posta à prova. Ninguém pode estar seguro de não vacilar. Pedro e os líderes da comunidade vacilaram. Quiçá, por confiar nas próprias forças, prescindindo do Senhor. Foi preciso que o Mestre fosse em seu socorro e os salvasse. De igual modo, a comunidade, esquecendo-se do Senhor, não seria capaz de sobreviver diante das perseguições. Ela só será salva, se segurar na mão estendida de seu Mestre.
Oração
Senhor Jesus, revigora minha fé vacilante, fazendo-me lembrar que tu estás sempre junto de mim, para me estender a mão.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. “Os Vendavais na Vida dos Discípulos”
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Uma boa pergunta para entrarmos de cabeça nessa reflexão: por que os discípulos ficaram com medo e pensaram que Jesus, caminhando sobre as águas na direção deles, era um fantasma? Porque era exatamente o clima das primeiras comunidades cristãs naqueles primeiros anos do cristianismo. Tinham medo porque não sabiam em que ia dar tudo aquilo, segundo, Jesus de Nazaré tinha morrido e portanto, se apareceu andando sobre as águas, era mesmo um fantasma. Era Jesus mas se tratava de uma aparição fantasmagórica, que de concreto nada pode fazer a não ser passar por paredes, andar sobre as águas e outras coisas desse tipo, próprias de um fantasma.
Então no diálogo com Jesus, feito por Pedro, vem a primeira prova de que não é um fantasma, pois Pedro queria saber se era Jesus mesmo, e se ele pudesse fazer as mesmas coisas que Jesus fazia, então sua presença era real. Á ordem de Jesus “Vem” o velho Pedro andou sobre as águas exatamente como Jesus. Jesus tinha o mar sobre seus pés, dominava as forças do mal presente no fundo do mar, segundo os antigos acreditavam, em sua vida Jesus venceu essas forças e agora, á sua Igreja também poderá fazê-lo entretanto...
A Comunidade não supera as Forças do mal com seus próprios recursos, sua capacidade, seu conhecimento sobre o assunto, suas ideologias. Nada disso! Enquanto Pedro caminhava ao encontro de Jesus, isso é, pensava e agia exatamente como o Mestre, conseguia superar as forças malignas dos vendavais e tempestades que assolavam as comunidades.
Mas há momentos desse embate, que nos julgamos perdidos, o medo e o desânimo nos domina, e quando sentimos que tudo vai acabar, isso é, que as forças contrárias ao evangelho e á Igreja, são maiores e mais poderosas do que a nossa Fé, só há uma coisa a fazer: reconhecer que a Salvação vem de Jesus e somente dele! Não é a estrutura da Instituição que nos salva, não são os métodos pastorais ou as estratégias dos movimentos, ou a fama e o sucesso da Igreja na Mídia, mas somente e unicamente Jesus.
Há em nossa Igreja muitas vezes movimentos super bem organizados em nível de arquidiocese, de cidades, de região, de estado e até mundialmente. Que sempre reconheçamos a importância desses movimentos mas tenhamos muito claro que o centro da Salvação está no Cristo anunciado pelo Santo Evangelho. Jesus entra para dentro da barca após tomar Pedro pela mão. Jesus não leva Pedro junto a si, em um lugar exclusivo e isolado, mas ele entra na barca junto com os demais, que ao verem cessar a tempestade professaram a Fé “Tu és verdadeiramente o Filho de Deus!”
Não há nenhum outro lugar, fora da comunidade eclesial, onde se possa fazer essa experiência da presença real do Senhor agindo com os que creem, no combate interminável contra a ventania, as ondas e temporais que tentam em vão afundar essa Barca. Acreditamos no sucesso da missão evangelizadora, por causa do nosso desempenho, ou porque vemos em tudo a ação misteriosa de Jesus, fazendo a Salvação acontecer na vida das pessoas?
Fonte: NPD Brasil em 07/08/2012

HOMILIA DIÁRIA

Salva-me, Senhor!

Postado por: homilia
agosto 7th, 2012

Depois de Jesus ter alimentado, milagrosamente, o povo que estava como “ovelha sem pastor”, manda Seus discípulos navegarem de volta a Genesaré, enquanto Ele despedia as multidões.
Após isso, o Senhor subiu o monte, a sós, para orar. Era uma situação difícil. Ele tinha que se fortalecer mediante a oração para agir sabiamente conforme a vontade do Pai. No crepúsculo do monte, Jesus viu os discípulos ao longe remando, vigorosamente, na escuridão, pois enfrentavam um forte vento contrário.
Em altas horas da madrugada, Seus discípulos O viram andando sobre a água, em vias de ultrapassar o seu barco. Assustados, pensaram que fosse um fantasma. E gritaram, com medo. Nunca haviam visto um fantasma, mas um homem de verdade não podia andar sobre a água assim! Assustados, ficam sem rumo a tomar. Quantas vezes também passamos por “tempestades” nesta vida e, com perplexidade, lutamos para vencer os problemas que nos parecem insolúveis.
Não devemos nos desesperar, porque sabemos que nosso Salvador sabe da nossa situação e virá nos socorrer a tempo. Saiba que o Senhor não se divertiu com a aflição dos discípulos, mas, imediatamente, os tranquilizou: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo”.Pedro se animou tanto – ao vê-Lo andando sobre a água assim – que pediu permissão para fazer o mesmo e ir até Ele.
Aqui vemos a fé de Pedro: estava disposto a fazer uma coisa que era naturalmente impossível, mesmo arriscando sua própria vida naquelas águas perigosas, convicto de que o Senhor Jesus lhe daria o amparo necessário se Ele assim quisesse! A fé é provada pelas obras.
O Senhor disse a Pedro, simplesmente: “Venha!”. O apóstolo desceu do barco e andou sobre a água para ir ter com o Mestre. Não ficou na intenção, mas demonstrou a legitimidade da sua fé. Nossa fé é, muitas vezes, forte na teoria, mas fraca na prática. Sejamos como Pedro, obedecendo às ordens do Senhor: notem que ele pediu que o Senhor o mandasse ir, ele não foi por conta própria. O Senhor aproveitou a ocasião para nos dar uma lição. Pedro estava andando sobre a água, confiante no poder de Cristo para sustê-lo.“Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: ‘Senhor, salva-me!’”
Pedro sentiu o poder do vento e teve medo, porque começou a duvidar. Sabia que ele próprio não tinha condições para andar na água, duvidou do poder do Senhor e, em consequência, começou a afundar.
A lição é que, quando o Senhor nos chama para Si, podemos estar certos de que Ele é poderoso para afastar todos os obstáculos do caminho. Deixemos todo embaraço e pecado, que tão de perto nos rodeia, e corramos, com fé e paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual – pelo gozo que Lhe estava proposto – suportou a cruz, desprezando a afronta para que todos nós fôssemos salvos pela Sua Morte e Ressurreição.
Pedro não procurou nadar – o que parece que ele sabia fazer -, mas, sabiamente, recorreu logo ao Senhor Jesus. Não foi preciso uma oração comprida, cheia de lindos termos de linguística e citações bíblicas, senão ele teria se afogado antes mesmo de terminar; mas curta, objetiva, para a pessoa certa: “Senhor, salva-me!”
No momento mais difícil da sua vida, com grande fé, este deve ser o seu grito: “Salva-me, Senhor!”
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 07/08/2012

HOMILIA DIÁRIA

A fé vence todo o medo

A fé nos mantêm de pé, é o grande antídoto de que precisamos para vencer os medos, os obstáculos e as situações tenebrosas que enfrentamos nesta vida

“Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” (Mateus 14, 27).

Sabemos que quando o medo se apodera de qualquer um de nós, ele vai afogando e suprimindo a nossa fé.
Jesus estava se aproximando de Seus discípulos no mar, porque eles ficaram com medo e apavorados. Jesus os acalmou e disse: “Venham ao meu encontro!”. Pedro começou a andar, ir ao encontro do Senhor, mas quando o vento veio de forma mais forte e intensa, ele começou a temer, tremer e sucumbir, começou a afundar. Pedro iria se afogar e morrer.
Assim acontece conosco também, porque muitos ventos contrários estão vindo contra nós.
Quando estamos parados, quando está tudo tranquilo, está tudo muito bem e caminhamos na fé; entretanto, se vem um vento e sopra um pouco para lá e para cá, começamos a balançar. Quando balançamos em alguma coisa, começamos a temer e ter medo. O medo vai se apoderando de nós e fragilizando o nosso interior, o nosso coração, fé e mente.
Permita-me dizer a você: o medo cria fantasias e fantasmas. Fantasmas não existem, mas, uma vez que nós os criamos, eles passam a existir. E todos os fantasmas criam assombros e assustam-nos, por isso nós os tememos.
Boa parte daquilo que causa medo em nós é criado dentro do nosso coração. O mais duro de tudo isso é aniquilarmos essa fé maravilhosa que Deus colocou em nós. Não tenhamos medo, pois o Senhor está do nosso lado aconteça o que acontecer, venha o que vier! Que venham ventos e tempestades da esquerda ou da direita, mas precisamos nos manter firmes, ancorados, alicerçados no Senhor, porque é Ele quem cuida de nós!
É verdade que muitos ficam desanimados, muitas vezes até desfalecidos, mas não podemos permanecer caídos e nas dúvidas. Precisamos nos levantar! A fé nos mantêm de pé, é o grande antídoto de que precisamos para vencer os medos, os obstáculos e as situações tenebrosas que enfrentamos nesta vida.
Creia e coloque no Senhor a sua confiança, sua fé e esperança, e não iremos desanimar diante das tempestades da vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

Nossos medos enfraquecem nossa fé

Quando alimentamos os medos, eles crescem em nós e viram verdadeiros fantasmas dentro do nosso coração

“Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: ‘Senhor, salva-me!’” (Mateus 14,30).

No Evangelho de hoje, estamos encontrando os discípulos temerosos, em outras palavras, discípulos medrosos. Eles tinham fé, por isso seguiam o Senhor, e nós também temos fé.
Existe a fé confiança e a fé temerosa: cremos e confiamos em Deus, mas temos nossos medos e receios. Às vezes, dentro de nós, nossos medos estão maiores do que nossa própria fé. Quando alimentamos os medos, eles crescem em nós, apoderam-se de nós e viram verdadeiros fantasmas dentro da nossa mente e do nosso coração. Temos medo de sair de casa, medo do futuro, da morte, da doença, medo do que pode ou não acontecer.
Os medos são terríveis, são verdadeiros “diabos” que apavoram a nossa vida e a nossa existência. Precisamos deixar de lado a fé temerosa.
Jesus disse a Pedro: “Homem fraco na fé”. Reconhecemos que somos homens fracos na fé, mas pedimos: “Senhor, socorre a nossa fraqueza. Vem em nosso auxílio e nos dê uma fé confiança e verdadeira”. É pela fé confiança e verdadeira que vamos vencendo os medos. Não quer dizer que deixamos de ter medos, porque eles fazem parte da nossa fragilidade humana, mas nós os combatemos. A fé vai derrubando os medos da nossa vida, ela vai nos colocando de pé na presença do Senhor, vamos enfrentando todas as situações.
O mundo em que estamos é pavoroso, dependendo do que lemos e assistimos, não dá para fechar os olhos diante de tantas barbaridades, crimes e coisas assustadoras.
Vamos entregar a nossa alma, a nossa mente e o nosso coração para as más notícias ou vamos entregar a nossa mente e o nosso coração para a boa nova, para a boa notícia? Vamos deixar que todos esses males entrem em nós e façam de nós pessoas pavorosas, medrosas e tensas o tempo inteiro ou vamos alimentar a nossa fé?
Ter fé não é nos submetermos aos perigos da vida e dizer que nada vai nos acontecer. Há muitas pessoas que tiveram fé, mas foram desastrados, deixaram-se sucumbir, entregaram-se aos perigos da vida e, muitas vezes, nem mesmo Deus pôde os socorrer. Não se trata disso, trata-se de ter um coração, uma mente que coloca em Deus a sua confiança e, por onde anda, pede sabedoria e discernimento.
A fé nos leva para muitos lugares! E em alguns lugares não podemos ir, mas para outros devemos ir. É uma fé que não nos permite viver no medo, mas nos leva adiante, superando os obstáculos da vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 07/08/2018

Oração Final
Pai Santo, infunde em nós o desejo de procurar tua Presença e, diante de Ti, mantém-nos conscientes, encantados e agradecidos pelo Amor que nos dedicas, criando-nos e nos mantendo vivos, cheios de fé, esperança e amor – por Ti, pelos companheiros do caminho e pelo universo encantado em que nos colocaste.. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/08/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, infunde em nós o desejo de procurar a tua Presença e, diante de Ti, mantém-nos conscientes, encantados e agradecidos pelo Amor que nos dedicas, criando-nos e nos mantendo vivos e cheios de Fé, Esperança e Amor. Amor por Ti, Pai querido, pelos companheiros do caminho e pelo universo em que nos colocaste. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/08/2018