domingo, 10 de novembro de 2013

FELIZ SEGUNDA-FEIRA!!! - "Ó Senhor, Tu nos fazes prosperar, tudo o que conseguimos é feito por Ti." Isaías 26,12

DESEJO A TODOS UMA SEMANA ABENÇOADA COM A GRAÇA DA INTERCESSÃO DA VIRGEM SANTÍSSIMA. PAZ E BENÇÃO...

BOA NOITE!! - "Agora que o clarão da luz se apaga, a vós nós imploramos, Criador: com vossa paternal misericórdia, guardai-nos sob a luz do vosso amor. " Liturgia das Horas


"Agora que o clarão da luz se apaga,
a vós nós imploramos, Criador:
com vossa paternal misericórdia, 
guardai-nos sob a luz do vosso amor. "
Liturgia das Horas

As 38 questões para o Sínodo sobre a família

Cidade do Vaticano (RV) – “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização” é o título do Documento preparatório para a III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que será realizada de 5 a 19 de outubro do próximo ano.

O Documento contém um questionário sobre questões concernentes a vários aspectos da vida familiar. Confira aqui:

“Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”

Divulgado documento preparatório para o Sínodo dos Bispos de 2014

Publicado em: 05/11/2013

Abertura do último Sinodo dos Bispos (3)
O Vaticano divulgou nesta terça-feira (5) o documento preparatório do próximo Sínodo dos Bispos, que será realizado em outubro de 2014. O texto apresenta problemáticas pastorais que a família enfrenta na atualidade.
O Santo Padre convocou a III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que será realizada no Vaticano, de 5 a 19 de Outubro do próximo ano, tendo como tema ‘Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização’, para promover uma reflexão e propor soluções pastorais comuns em pontos importantes relativos à família.

Quem me segurou foi Deus - Diacono Nelsinho Correa




Quem Me Segurou Foi Deus

Nelsinho Corrêa

Quem me segurou foi Deus

Quem me segurou foi Deus com seu amor de Pai
Quem me segurou foi Deus
Quem cuidou de mim foi Deus com seu amor de Pai
Quem me amparou foi Deus

Eu quis ser fiel e o pecado como um fel 
Amargurou meu coração
Daí eu quis fugir, da vida desistir, Deus não deixou.

Quem me segurou foi Deus com seu amor de Pai
Quem me segurou foi Deus
Quem me compreendeu foi 
Deus quando eu chorei demais
Quando se perde alguém parece 
que se perde a paz

Ele também chorou quando Lázaro morreu
E se compadeceu, chora comigo a minha dor
Mas ressuscita a alegria e o amor

Não dá mais pra voltar - Padre Jonas Abib




Não dá mais pra voltar

Padre Jonas Abib

Não dá mais pra voltar, o barco está em alto mar
Não dá mais pra voltar, o barco está em alto mar
Não dá mais pra negar

o mar é Deus e o barco sou eu
E o vento forte que me leva pra frente
é o amor de Deus.

Não dá nem mais pra ver o porto que era seguro
Eu sou impulsionado a desbravar um novo mundo.

Rumo ao Altar - Toca de Assis


Rumo ao Altar
Quando entro nesta procissão, não consigo explicar
Entrego o meu coração que somente quer te amar
Como a noiva que caminha rumo ao altar
E o noivo a te esperar
Jesus teu Corpo e Sangue me sustenta
Jesus toda minh'alma se estremece
Jesus és razão da minha vida
És o amor, o amor (1.º vez)
O motivo maior do meu viver (2.º vez)
Não, não há momento igual a este, não, não há lugar melhor
Não há nada que se possa comparar a esse amor que me faz feliz
Somos a noiva que caminha rumo ao altar
E o noivo bem aqui a nos esperar

Mãe de futuro bispo ouviu do médico: “Você precisa abortar, seu filho vai ser um monstro”.

No último dia 11 de outubro, o papa Francisco nomeou dom Andrew Cozzens como o novo bispo auxiliar de St. Paul, Minneapolis, nos Estados Unidos. É uma das tantas nomeações que o santo padre faz e que poderia ter passado despercebida se não fosse pelo fato de que a mãe do novo bispo, dona Judy, narrou a história da sua gravidez para o jornal The Catholic Spirit, revelando que Andrew teria sido abortado se ela tivesse ouvido os conselhos do próprio médico.
Ela não ouviu. E a história de Andrew não passou despercebida. Ele foi ordenado sacerdote em 1997, aos 28 anos, e agora é professor de Teologia Sacramental e responsável pela liturgia no seminário diocesano.

Você sabia que:


O purificador é um pano de linho com o que se enxagüa e purifica o cálice depois de haver sido consumida a água e o vinho da segunda purificação.

Dia da semana: Domingo - Dedicado a: Ressurreição de Cristo - Santíssima Trindade




Domingo é o dia do Senhor
Por: Padre Kleber F. Danelon 
Coordenador da Assessoria Litúrgica da Diocese de Piracicaba

TERÇOS – VÍDEOS

TERÇO DA DIVINA PROVIDÊNCIA
 

TERÇO DE CURA E LIBERTAÇÃO
 

TERÇO DA FÉ
 

TERÇO DO ESPÍRITO SANTO
 

TERÇO DA LIBERTAÇÃO CANTADO - JOÃO GREGÓRIO

TERÇO DA MISERICÓRDIA - VÍDEOS






"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!

Oração do Angelus - Padre Antonello - VÍDEO


LITURGIA DAS HORAS

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Mensagens diárias prá vc

Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo


Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos





Santo André Avelino - 10 de Novembro

Santo André Avelino
1520-1608
Lanceloti Avelino nasceu no ano 1520, em Castelnuovo, uma província que pertencia ao então reino de Nápoles. Os pais, João e Margarida, muito religiosos, criaram o filho dentro dos ensinamentos de Cristo. Na época oportuna, enviaram o pequeno Lanceloti para estudar com o tio, pároco da vizinha Senise. Lá ele começou sua vida religiosa exercitando-se no apostolado catequético dos jovens da cidade. Em 1545, já era um sacerdote.

São Leão Magno - 10 de Novembro





O santo de hoje mostrou-se digno de receber o título de "Magno", que significa Grande, isto porque é considerado um dos maiores Papas da história da Igreja, grande no trabalho e na santidade. São Leão Magno nasceu em Toscana (Itália) no ano de 395 e depois de entrar jovem no seminário, serviu a diocese num sacerdócio santo e prestativo.

LITURGIA DIÁRIA - O Domingo – Crianças

Dia 10 – Missa 32º Domingo Comum

Firmes na esperança!


Compromisso da Semana:

Nesta semana em que comemoramos a Proclamação da República, procuremos, no próximo encontro de catequese, refletir sobre o que esta comemoração significa para a vida de nosso país e para nossa própria vida.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 10/11/2013

10 de Novembro de 2013

Ano C


Lc 20,27-38

Comentário do Evangelho

Deus é surpreendente.

Agora, é a vez dos saduceus. Eles não são propriamente um grupo religioso, mas uma espécie de aristocracia ligada ao Templo de Jerusalém. Eles não acreditam na ressurreição dos mortos (cf. v. 27; At 23,8), ao contrário dos fariseus. Considerando o modo como eles apresentam o caso, a ressurreição na concepção deles é uma espécie de prolongamento ou repetição da vida presente. O caso apresentado por eles é absurdo e, provavelmente, com o intuito de ridicularizar a fé na ressurreição (vv. 19-23). Para isso, recorrem à lei do levirato (= cunhado): “Se dois irmãos viverem juntos e um deles morrer sem filhos, a viúva não sairá de casa para casar-se com um estrangeiro; seu cunhado se casará com ela e cumprirá com ela os deveres legais de cunhado; o primogênito que nascer continuará o nome do irmão morto, e assim não se apagará o nome dele em Israel” (Dt 25,5-6). Na resposta, Jesus revela a ignorância deles: interpretam mal a Escritura e desconhecem o poder de Deus, supondo que a morte anularia o poder de Deus. Eles pensavam, como dissemos, que a ressurreição fosse continuidade da vida terrena. Engano! Deus é surpreendente. É preciso se abrir à novidade de Deus e nele esperar: os que forem julgados dignos de participar do mundo futuro e da ressurreição dos mortos não se casam; e já não poderão morrer” (vv. 35-36). Pensaram poder falar da ressurreição prescindindo de Deus. Ora, sem a relação ao Deus dos vivos, a própria Escritura é letra morta. Jesus faz remontar a Moisés a crença na ressurreição: “Que os mortos ressuscitam, também foi mostrado por Moisés, na passagem da sarça ardente, quando chama o Senhor de ‘Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó’” (v. 37).
 A ressurreição não pode ser pensada como pura e simples continuidade de nossa vida terrestre. Há uma ruptura com nossa vida neste mundo: “Neste mundo, homens e mulheres casam-se”, mas no mundo futuro e na ressurreição não se casam (v. 34.35). Os ressuscitados têm um ponto em comum com os anjos: eles não podem mais morrer; logo, não necessitam de descendência. Deus é o Deus dos vivos (cf. v. 38): “Ninguém de nós vive e ninguém de nós morre para si mesmo, porque se vivemos é para o Senhor que vivemos, e se morremos é para o Senhor que morremos” (Rm 14,7-8).

Vivendo a Palavra

Os textos lidos conduzem ao mergulho no mistério da ressurreição – razão da nossa Esperança –, de que Paulo afirmou que se não existe ressurreição a nossa fé é vã. O cainho bom talvez não seja tentar compreender, mas aceitar com a pureza e a gratidão de uma criança que recebe um presente de seu pai.

Recadinho


Também nós corremos o risco de nos apegarmos a um materialismo exagerado? - Em que depositamos nossa felicidade? - Sabemos reconhecer os grandes dons de Deus? - Preocupamo-nos com a vida eterna? - Em que consistem nossas preocupações? - O que podemos fazer em nosso ambiente de vida para combater o materialismo exagerado?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

REFLEXÕES DE HOJE


10 DE NOVEMBRO - DOMINGO


VEJA MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO

Liturgia comentada
Eles estão vivos! (Lc 20,27-38)
Sim, nossos mortos estão vivos. Não “dormem”, em animação suspensa, como aqueles ricaços norte-americanos que, tomados por um câncer até aqui incurável, mandaram congelar seu corpo em nitrogênio líquido, à espera da evolução da ciência médica... Com a morte, nossa alma se separa do corpo. Este, lançado à terra, com o respeito e a veneração devidos àquele que foi por tantos anos o “templo do Espírito Santo” (cf. 1Cor 6,19), logo se desfará em seus elementos químicos originais.
Mas é imortal a nossa alma espiritual. Vive para sempre, à espera do novo corpo que lhe será dado na ressurreição da carne, conforme professamos ao rezar o “Símbolo dos Apóstolos”.
Vive onde? – alguém perguntaria. Ora, Vive em Deus! Os ramos da videira não são podados pela morte. Os membros do Corpo de Cristo, depois de uma vida em comunhão com Cristo-Cabeça, irrigados pela mesma circulação da Graça, não são amputados pela morte. Esta comunhão (sýssomos, um só corpo com Cristo, sýnaimos, um só sangue com Cristo – na expressão de São Cirilo de Jerusalém!) permanece e se projeta além de nossa morte.
De outra forma, como poderíamos entender a disposição de S. Teresinha do Menino Jesus de “passar o céu trabalhando na terra”, se a Pequena Teresa estivesse toda anestesiada, à espera da Segunda Vinda?! Não estivessem vivos os nossos mortos, como poderiam cumprir a “permanência do amor” lá no céu, mesmo quando já não exista espaço para a fé e a esperança, como ensina o Apóstolo Paulo (cf. 1Cor 13,8).
Desde o início, quando celebrava a Eucaristia sobre o túmulo do fiel martirizado na véspera, a Igreja sempre soube que nossos mortos celebravam conosco, junto aos coros dos anjos, reunidos em volta do altar. Esta “memória” mística se manifesta nas expressões rituais típicas de cada Oração Eucarística: o “memento” (do verbo meminisse = lembrar) dos mortos, paralelamente ao “memento” dos vivos. É que o sacrifício de Cristo-Cabeça é inseparável do sacrifício de seus membros, que o celebram e atualizam por Cristo, com Cristo, em Cristo.
É em Cristo que nossos mortos vivem, após uma vida em comunhão com Ele. Foi a promessa de Jesus em seu discurso eucarístico (Jo 6,51): “Eu sou o pão vive que desce do céu. Quem comer deste pão viverá para a eternidade.”
Orai sem cessar: “O Senhor resgata a vida de seus servos!” (Sl 34,23)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br

10 de novembro – 32º DOMINGO DO TEMPO COMUM

O DEUS DOS VIVOS E NÃO DOS MORTOS

I. INTRODUÇÃO GERAL

A fé na ressurreição é algo recente para o mundo antigo e não foi aceita por todos. Acreditar na ressurreição era um escândalo no mundo pagão. Jesus explica o fato da ressurreição a partir do próprio Deus. Os patriarcas devem estar vivos de alguma maneira, pois com eles sempre esteve o Deus da vida. Contra quaisquer objeções grosseiras por parte dos descrentes, a fé na ressurreição dá ânimo para o enfrentamento do martírio, pois ressuscitar é chegar ao pleno desenvolvimento da vocação humana. A ressurreição significa que todas as dimensões da vida serão transfiguradas à maneira do Cristo ressuscitado. O fundamento da fé na ressurreição é a fidelidade divina. Porque Deus é fiel ele não permitirá que a morte tenha a última palavra. Dessa forma, a fé na ressurreição é a motivação para a fidelidade humana diante das piores torturas ou da morte. Deus nos guardará e confirmará nossa fé na vinda de Cristo.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. Evangelho (Lc 20,27-38): Não mais poderão morrer
O texto de hoje nos oferece uma rica reflexão sobre a ressurreição dos mortos, tema ainda pouco compreendido também nos dias de hoje. Muitos cristãos hodiernos pensam como os saduceus, pois não entendem o que seja ressurreição. Por isso, a pergunta feita a Jesus retrata não apenas a descrença dos saduceus daquela época, mas faz eco ao que muitos cristãos pensam hoje.
Os saduceus aceitavam apenas os livros da Torah (Pentateuco) como Palavra de Deus. E a fé em uma ressurreição pessoal não surgiu até quando foi escrito o livro de Daniel (cf. Dn 12,2), portanto, não se encontra na Torah. A pergunta que fizeram a Jesus tomou por base uma norma da Torah, a lei do levirato (Gn 38,8; Dt 25,5-10). Segundo essa lei, um homem teria que casar com a cunhada viúva (caso o irmão falecido não tivesse deixado um filho homem para herdar seus bens), dessa forma se garantia que o falecido teria uma descendência e que suas propriedades permaneceriam na família. Nesse caso, se sete irmãos sucessivamente tivessem se casado com a mesma mulher, qual deles seria o marido legítimo quando todos ressuscitassem?
A intenção dessa pergunta é ridicularizar a fé na ressurreição, mostrando que é algo incompatível com o mandamento do levirato e, portanto, contra a Torah. Então, a fé na ressurreição seria um absurdo. A resposta de Jesus rejeita o princípio sobre o qual se fundamenta a narrativa proposta pelos saduceus, segundo o qual a ressurreição seria apenas uma projeção e um prolongamento da vida terrestre. Jesus mostra que a lei do levirato tinha por objetivo apenas garantir a conservação da vida terrena, mas em nada se referia à vida após a morte.
Jesus responde aos saduceus a partir do texto de Ex 3,6, esclarecendo que a ressurreição está implícita na Torah. Jesus faz uma distinção entre o mundo presente e o mundo vindouro, para sublinhar a diferença radical do futuro que Deus prepara para os justos. Estes participam da vida de Deus, estão em profunda comunhão com ele, não mais submetidos à ameaça da morte. São semelhantes aos anjos, ou seja, na ressurreição a procriação não é mais necessária para a preservação da vida. Portanto, o corpo ressuscitado deve ser diferente do corpo terreno.
Ao referir-se à autoridade de Moisés, Jesus afirma de maneira inequívoca o fundamento da fé no Deus vivo e verdadeiro, o qual mantém uma relação de comunhão com os fiéis no pós-morte.
A Escritura não pretende explicar como será a vida eterna, mas reafirmar o aspecto fundamental da fé cristã de que a vida não acaba com a morte, ela permanece de outra forma, plenificada, transformada. Na ressurreição se realiza a finalidade do ser humano, viver junto a Deus, numa vida sem fim, numa comunhão incondicional e infinita.

2. I Leitura (2Mc 7,1-2.9-14): O Rei do Universo nos ressuscitará
O texto mostra, primeiramente, que os justos preferem morrer a pecar (7,2), perder a vida a negar a fé. No tempo da grande perseguição religiosa retratada pelo texto do segundo livro dos Macabeus, as pessoas que, naquela época, eram consideradas as mais fracas foram as primeiras a oferecer a resistência da fé contra a intolerância religiosa.
Esse trecho de 2Mc expõe os elementos principais de uma teologia do martírio e da ressurreição dos justos: (1) é necessário, antes, estar disposto a morrer que pecar (v.2); (2) Deus tem misericórdia de quem é fiel a ele (v.6); (3) Deus nos deu a vida e, por amor a ele, devemos estar dispostos a perdê-la (v.11); (4) se morremos por causa da fé, seremos ressuscitados para uma vida eterna (v.7.9).
Isso significa que sem uma fé na ressurreição não há como enfrentar o martírio. A confiança daqueles jovens estava depositada unicamente na fidelidade do Deus da vida (7,7-9) o qual não abandonará na morte aqueles que preferiram morrer a negar a fé.

3. II Leitura (2Ts 2,16 – 3,5): O Senhor é fiel
O autor da carta ora a Jesus Cristo e a Deus Pai, pedindo-lhes que os destinatários tenham uma fé firme enquanto vivem em um mundo descrente. A hostilidade dos adversários (3,2) aponta para o fato de que muitas pessoas não apenas rejeitam a fé, mas também tentam impedir a propagação do evangelho.
Apesar disso, os tessalonicenses devem seguir adiante sem se deixar intimidar pelas dificuldades (v. 3-5), pois o Senhor sempre estará com eles e guiará seus corações para o amor de Deus e para a esperança perseverante de Cristo (v. 5). Isso significa que os tessalonicenses devem imitar a perseverança que Cristo demonstrou durante os sofrimentos pelos quais passou. Apesar dos ambientes hostis, os tessalonicenses devem ser pacientes e perseverantes até a vinda de Cristo.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

Os textos de hoje refletem sobre o tema central da fé cristã, a ressurreição. Contudo, é importante deixar claro que ressurreição não é a mesma coisa que reanimação de um cadáver, como pensavam os saduceus. Ressurreição é transformação da vida humana em outra realidade para além do tempo e da história. Por ser uma realidade meta-histórica, não há categorias históricas que possam explicitar essa experiência, a não ser metaforicamente. Uma imagem boa para se pensar a ressurreição é a metáfora da borboleta. Uma lagarta entra no casulo e, depois de um tempo, transforma-se em borboleta. A antiga lagarta passará a viver uma vida nova numa nova roupagem, já não estará mais presa ao chão.
A ressurreição é vida plena em Deus. É a realização da intenção divina ao criar o ser humano para estar com ele no Éden. Durante a caminhada histórica, o ser humano aprende a cultivar o jardim de sua existência em meio a dificuldades, perseguições e aridez. Mas o desejo de estar no jardim de Deus e a certeza de que ele está empenhado para realizar esse anseio fundamental da humanidade confortam o ser humano nessa busca de comunhão, fazendo-o perseverar mesmo em tempos de perseguição, pois sabe que a morte é a passagem deste mundo para uma realidade nova, onde Deus será tudo em todos.
Aíla Luzia Pinheiro Andrade
Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje - BH), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas). 
E-mail: aylanj@gmail.com.

10 de novembro – 32° DOMINGO COMUM
EM NOME DA FELICIDADE
 Há dias em que a vida parece vazia, uma angústia insiste em nos pôr para baixo. Há dias em que o mundo parece não ter jeito, em que tudo vira um caos. Há dias em que só sabemos reclamar. A liturgia de hoje quer nos tornar despertos para uma realidade nova. Deus não nos fez para a tristeza, nem para o desânimo, muito menos para o fracasso. Ele nos criou para a felicidade plena.
Nesta celebração, aprendemos uma lição para a vida: a felicidade é um presente! Presente de Deus. E ninguém tem o direito de nos roubar essa dádiva. No mundo há quem queira poder mais do que Deus. Há quem se considere dono das coisas e das pessoas, da vida, e por isso busca impor sofrimento aos outros, atirar fardos sobre os ombros de muitos. A firmeza dos sete jovens, na primeira leitura, mostra que quem confia em Deus não baixa a cabeça nas dificuldades, perseguições, angústias e calamidades. A firmeza deles nos diz hoje que não devemos desistir do projeto de Deus em nossa vida. Não devemos trocar o projeto de Deus pelos projetos egoístas.
Jesus Cristo é, por excelência, modelo da adesão e da fidelidade a Deus. A comunidade cristã tem a garantia de que, caminhando na estrada de Jesus, está segura. Não está imune à dor, ao sofrimento, porque ainda vivemos num mundo marcado pelo pecado. Mas a vida é mais que o sofrimento presente. Desde agora os cristãos, em Jesus Cristo, experimentam a certeza da felicidade. Nós ressuscitamos com ele todo dia e, no futuro, teremos a vida plenamente realizada. É o que chamamos de salvação. Não se trata de algo somente para um futuro distante. A salvação acontece no agora, na labuta diária.
Trata-se do nosso testemunho de fé vivido na história. A salvação é dom de Deus, é a graça divina agindo em nós. As orientações da segunda leitura vão justamente  no sentido de dizer à comunidade que é preciso ter os pés firmes no chão para alcançar a eternidade. Não somos salvos como que num passe de mágica. Jesus nos salvou por amor, esvaziando-se totalmente. Também somos chamados a nos esvaziar do egoísmo e nos encher da alegria do serviço ao próximo, aos mais necessitados de vida, aos tristes e desiludidos do mundo. Nada de orgulho. Tudo o que fizermos é fruto da graça de Deus. Sem ela, todo esforço seria inútil.
Veja-se a atitude dos saduceus no evangelho. Eles faziam parte de uma classe aristocrática de homens ape­gados à lei escrita. Conservadores, pretendiam manter a situação para não comprometerem os benefícios políticos, sociais e eco­nômicos de que desfrutavam. Na controvérsia com Jesus, parecem totalmente convencidos de sua sabedoria. Não se dão conta, porém,de que a sabedoria verdadeira supera os rigores da lei. A sabedoria verdadeira é Jesus. Ele é a plenitude da lei. Ele é a ressurreição e a vida. Quem nele crê, mesmo que morra, viverá (Jo 11,25).
Pe. Antonio Iraildo Alves de Brito, ssp
 10 de novembro: 32º domingo comum
VIDA PRESENTE E FUTURA
Entram em cena, neste domingo, os casos de duas famílias, com sete irmãos cada uma, para ilustrar o mesmo tema: a ressurreição dos mortos. O primeiro (primeira leitura) é histórico e o segundo (evangelho) é fictício. O caso do evangelho, proposto pelos saduceus, que negavam a ressurreição, vem questionar a crença na vida após a morte. Querem testar Jesus a respeito do despropósito, segundo eles, da fé na vida eterna.
Jesus, percebendo a malícia dos seus opositores e não se prendendo à lei do levirato, desmascara-os e esclarece que a vida após a morte não é continuação da presente. As preocupações e as questões desta vida não perdurarão na eternidade. A vida de ressuscitados será diferente da que temos hoje.
O que será da pessoa após a morte? Eis uma questão que está sempre na cabeça de qualquer mortal – também dos cristãos. Outra questão que nos incomoda: Por que temos de morrer? O certo é que, alguns antes e outros depois, todos morreremos.
A fé na ressurreição não nos aliena da vida nem nos tira da história; ao contrário, mergulha-nos nela e nos torna os seus principais artífices, ao procurarmos moldar a sociedade segundo o projeto de Deus, na qual todos tenham seu lugar e todos se realizem como seres humanos.
Desde que nasce, a pessoa convive com a vida e a morte. Às passagens pelas várias etapas da existência humana correspondem perdas e conquistas. Para haver ressurreição, passagem para uma vida melhor, faz-se necessária a morte. Vida e morte, duas irmãs inseparáveis, são parte de nossa experiência terrena e nos acompanham no dia a dia.
A realidade do pós-morte continua sendo um mistério, embora nossa fé nos garanta que a vida não se limita aos anos deste mundo. A fé no além da morte deveria nos levar à reflexão e à valorização da vida presente. A ressurreição precisa ser vista como a plenitude do viver cotidiano: inicia-se com o nascimento e plenifica-se com a morte.
Pe. Nilo Luza, ssp

Liturgia de 10.11.2013
Cremos na ressurreição e na vida eterna
Canal do youtube: Dermeval Neves


A Voz do Pastor (10/11/13)
A pergunta sobre a ressurreição
Canal do Youtube: arqrio



LEITURA ORANTE

Lc 20,27-38 - Creio na Ressurreição!



Preparo-me para a Leitura Orante, com todos os que navegam pela internet, professando a fé:
Creio
Creio em Deus-Pai, todo poderoso,
criador do céu e da terra
e em Jesus Cristo seu único filho, Nosso Senhor
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo
nasceu da Virgem Maria
Padeceu sob Pôncio Pilatos
Foi crucificado, morto e sepultado
desceu a mansão dos mortos
ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus
está sentado à direita de Deus Pai, todo poderoso,
de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos
Creio no Espírito Santo,
na Santa Igreja Católica
na comunhão dos Santos
Na remissão dos pecados
na ressurreição da carne
na vida eterna
 Amém.

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia?
 
Leio atentamente, na Bíblia,  o texto: Lc 20,27-38 e observo pessoas, palavras,
relações, lugares.
Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, os quais negam a ressurreição, e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a mulher para dar descendência ao irmão’. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. Também o segundo e o terceiro se casaram com a mulher. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de qual deles? Pois os sete a tiveram por esposa”. Jesus respondeu-lhes: “Neste mundo, homens e mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos de participar do mundo futuro e da ressurreição dos mortos não se casam; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos; serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. Que os mortos ressuscitam, também foi mostrado por Moisés, na passagem da sarça ardente, quando chama o Senhor de ‘Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó’. Ele é Deus não de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele”.

Jesus responde aos saduceus, afirmando que a ressurreição está baseada no poder e na fidelidade de Deus. Cita o Livro de Moisés, em Êxodo 3,6.15-16. Não fala da imortalidade natural da alma, mas do poder vivificante de Deus. A história dos saduceus sobre o casamento dos sete diferentes homens vale para a existência terrena. Com a ressurreição, não é assim. Pois, a ressurreição não tem estas categorias de espaço e tempo. A resposta de Jesus não concorda com o conceito de ressurreição dos fariseus e dos saduceus. Jesus propõe, assim, uma revisão no seu modo de pensar e não atrelar as coisas de Deus a seus próprios esquemas. “Deus não é Deus dos mortos e sim Deus dos vivos”.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Meu Deus é o Deus dos vivos como propõe Jesus?
Ou, fico ainda com conceitos e idéias de um Deus dos mortos?
Em Aparecida, na V Conferência, os bispos disseram: “No exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Com o pecado, optamos por um caminho de morte. Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão, que nos faz participar do triunfo do Ressuscitado e inicia um caminho de transformação” (DAp 351).

3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
 
Rezo, renovando minha fé na ressurreição:
Creio
Creio em Deus Pai, Todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo,
Seu único Filho, Nosso Senhor,
Que foi concebido pelo Espírito Santo.
Nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
Foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos,
Ressuscitou ao terceiro dia,
Subiu aos céus,
Onde está sentado à direita de Deus Pai
E donde há de vir julgar os vivos e os mortos,
Creio no Espírito Santo,
Na santa Igreja católica,
Na comunhão dos santos,
Na remissão dos pecados,
Na ressurreição da carne,
Na vida eterna. Amém.

4. Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
 
Meu novo olhar é de renovada fé. Sinto que minha fé é pequena, por isso, durante o dia repetindo várias vezes a oração de uma pessoa do Evangelho: "Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!" (Mc 9,24).

Bênção
O Senhor nos abençoe e nos guarde!
 
O Senhor nos mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de nós!
O Senhor nos mostre seu rosto e nos conceda a paz!’ (Nm 6,24-27).
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, sei que é pequena a minha fé. Mas sei também que é grande a minha vontade de crer. Ajuda-me, Pai amado, a guardar no coração e anunciar com minha vida o Mistério da Ressurreição para o qual nos conduz o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.