sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 30/01/2021

ANO B


Mc 4,35-41

Comentário do Evangelho

Confiança e fidelidade à Palavra de Deus

Depois de uma série de ensinamentos em parábolas (Mc 4,1-34), Jesus faz com os seus discípulos uma nova travessia “para a outra margem”, trajeto que parece habitual para eles. Se não todos, a maioria dos seus discípulos conhecia muito bem o mar da Galileia, habituados a ter esse lugar como local de trabalho. Situado a 210 metros abaixo do nível do mar, o fenômeno de ventos que agitam as águas e provocam como que ondas, é conhecido. A força dos ventos, a agitação das águas que invadem o barco, o desespero e o medo dos discípulos contrastam com a tranquilidade de Jesus, que dorme. Ao ser acordado pelos discípulos, põe-se em pé e, com a palavra determinada, a mesma dirigida aos demônios (cf. Mc 1,25), domina a fúria do vento e do mar. No Antigo Testamento, é Deus quem acalma a fúria das ondas e conduz os seus ao porto seguro (cf. Sl 107,29). O texto é a ocasião para proclamar a divindade e a vitória de Cristo sobre o mal. Para o discípulo, o texto é um apelo à confiança, a não se deixar dominar pelo medo. No tempo da angústia e da aflição, é a fé no Senhor que permanece conosco e deve nos dominar e conduzir (cf. Sl 107,25-30).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, concede-me uma fé profunda que permita manter-me sereno em meio às tribulações desta vida, certo de que está comigo o Senhor.
Fonte: Paulinas em 01/02/2014

Vivendo a Palavra

Tanto naquela barca, com os Apóstolos, quanto na nossa caminhada por este mundo encantado, o Cristo está presente. Até o fim dos tempos, Ele está conosco! Portanto, há razão para não termos medo das ondas do mar da vida, por mais revoltas e tormentosas que elas estejam. Este deve ser o nosso testemunho.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/02/2014

VIVENDO A PALAVRA

O Mestre continua perguntando: Por que vocês são tão medrosos? Vocês ainda não têm fé? A nossa resposta só pode ser com um jeito renovado de viver o seguimento de Jesus: enfrentando os obstáculos com alegria e confiança, livres de medos e cheios de generosidade para os companheiros de viagem.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/01/2018

VIVENDO A PALAVRA

Jesus ensina que o medo não pode conviver com a Fé. O Evangelho hoje nos mostra: de um lado, a fragilidade bem humana dos discípulos – amedrontados, como nós ficamos muitas vezes, diante do mar revolto da vida; e, do outro, a certeza que temos da presença divina de Jesus, que está sempre Vivo ao nosso lado, ainda que possamos pensar que Ele esteja dormindo…

Reflexão

Existem muitas coisas na nossa existência que nos deixam com medo, desde coisas simples, como o medo de insetos inofensivos, até coisas verdadeiramente terríveis, que podem em questão de segundos aniquilar a nossa vida, como é o caso de terremotos ou guerras nucleares. Além disso, temos os nossos fantasmas que criamos e que nos metem medo, como por exemplo o medo de escuro ou de almas do outro mundo. Mas existem pessoas que possuem também um medo muito grande do próprio Deus, e isso acontece porque não foram capazes de descobri-lo como amor e de buscarem um relacionamento amoroso com ele, fazendo do próprio Deus um fantasma a mais nas suas próprias vidas.
Fonte: CNBB em 01/02/2014

Recadinho

Os discípulos estão com medo, pois a fé deles ainda é pequena. O medo é um grande empecilho para a fé. Deveríamos perguntar-nos: - Quais são meus medos? - O que me impede de anunciar o Evangelho em meu ambiente de vida? - O mar do Reino espera que eu navegue por ele com firmeza e segurança. Consigo? Como?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 01/02/2014

Reflexão

A travessia “para a outra margem do lago” indica evangelizar em território não judeu. Desafio tanto para Jesus quanto para os discípulos: que obstáculos encontrariam em terras pagãs, eles que já eram perseguidos em território judeu? A agitação das águas simboliza as ideias fixas dos discípulos: eles continuavam apegados a seu nacionalismo, acreditando que os judeus eram uma raça superior aos outros povos. Convencidos desse modo de pensar, os discípulos censuram Jesus, que dorme e não os apoia. Jesus acalma a tempestade. Faz cessar as pretensões judaicas. Dessa vez é Jesus quem repreende os discípulos: “Por que vocês são medrosos? Ainda não têm fé?”. Jesus, que fora perseguido pelas autoridades dos judeus e por seus próprios familiares, agora enfrenta o medo dos discípulos. O nosso medo.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 27/01/2018

Reflexão

Embora esteja com seus discípulos na barca, Jesus dorme, isto é, não deixa sentir sua presença. Então levanta-se uma grande “tempestade de vento”, pondo em perigo a travessia. Qualquer missão sem Jesus está fadada ao fracasso. Assustados, os discípulos despertam a Jesus, chamando-lhe a atenção pela falta de apoio: “Não te importas que morramos?”. Jesus se importa, sim, mas também censura a falta de fé e confiança dos discípulos. Todos precisamos enfrentar os perigos exteriores e interiores (forças estranhas dentro de nós) para evitar o naufrágio. Os discípulos ainda não se dão conta de quem é realmente Jesus (Filho de Deus), mas constatam que ele tem poder sobre a natureza, o que é uma prerrogativa somente de Deus.
ORAÇÃO
Ó Jesus Mestre, os discípulos se assustam com as impetuosas ondas que se lançam para dentro da barca. São as tribulações do caminho, nossas dúvidas, medos, indecisões. Vem em nosso socorro, Senhor, e alimenta-nos com a tua Palavra e com a eucaristia, para superarmos os obstáculos da caminhada. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditando o evangelho

SERENO EM MEIO À TEMPESTADE

A serenidade de Jesus contrasta com o pavor dos discípulos, na cena em que as águas do lago estavam revoltas. A mensagem veiculada é clara: o discípulo do Reino deve manter-se tranqüilo nos momentos difíceis, sabendo que o Senhor está com ele.
Quando puseram-se a executar a ordem de Jesus – "Passemos para a outra margem!" – os discípulos não contavam com uma tempestade iminente. É bem verdade que, no lago da Galiléia, aconteciam terríveis tempestades de uma hora para outra, sem que se pudesse prevê-las. Os discípulos, pois, foram tomados de surpresa. Por isso, o medo de morrer apoderou-se deles, por estarem despreparados para enfrentar uma situação daquelas.
Para surpresa deles, depararam-se com Jesus "dormindo, na popa, sobre um travesseiro", como se nada estivesse acontecendo. Parecia indiferente ao perigo da morte! Apavorados, os discípulos foram despertá-lo, censurando-lhe a insensibilidade diante do perigo que os ameaçava. O Mestre, porém, os repreendeu, por demonstrarem falta de fé.
O discípulo que confia no Senhor sabe manter-se firme e sereno nas perseguições ou derrotas, sem desesperar-se, mesmo diante da morte iminente, pois ele tem Jesus consigo! A serenidade do Mestre, dormindo enquanto as ondas sacudiam o barco, é a imagem da tranqüilidade que o discípulo deve ter, quando sofre tribulações. Só a fé poderá possibilitar-lhe uma tal experiência!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, concede-me uma fé profunda que permita manter-me sereno em meio às tribulações desta vida, certo de está comigo o Senhor.
Fonte: Dom Total em 27/01/2018

Meditando o evangelho

A NECESSIDADE DA FÉ

Pouco a pouco, os discípulos foram firmando sua fé em Jesus. Nele depositavam plena confiança. Seu Mestre era veraz no que falava e fazia; não era um impostor. Seu modo de falar do Reino de Deus revelava sua superioridade em relação a todos os demais mestres, pois pregava com autoridade. Seu jeito de falar de Deus revelava que ele estava tão próximo de Deus, como jamais alguém estivera. Os discípulos consideravam-no o Messias esperado. Entretanto, os momentos de provação e dificuldade é que testam a solidez da fé. Nem sempre os discípulos foram capazes de superar as perseguições, sem negar sua fé no Senhor. Quando sobrevinham tempestades, fraquejavam. Então era preciso ter cautela para evitar precipitações. A presença de Jesus junto aos seus discípulos em dificuldade estava sempre garantida. Mesmo quando parecia não ter mais jeito, a não ser morrer, lá estava ele, numa forma de presença discreta, mas atenta e ativa, para socorrer a comunidade em apuros, e salvá-la. A salvação dependia disto: reconhecer a presença do Senhor e recorrer à sua ajuda. De fato, ele estava mais próximo do que os discípulos podiam imaginar. Donde a necessidade premente da fé. O Senhor protege a comunidade das investidas do mal. Os discípulos, por estarem em suas mãos, não têm por que temer seus adversários.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de confiança inabalável, dá-me firmeza necessária para confessar minha fé no Senhor Jesus, em meios às tempestades desse mundo.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O vento parou, e fez-se uma grande calmaria
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Os milagres de Jesus beneficiam as pessoas que o procuram, mas ele também mostra o seu poder sobre os elementos da natureza. Acalmou a tempestade e falou com o vento e com o mar como se fala com alguém. Ele estava no barco dormindo, quando veio uma forte ventania e as ondas se jogavam para dentro do barco. Os discípulos o acordam e lhe perguntam se não se importava com o que estava acontecendo. Criticam Jesus por estar dormindo enquanto o barco se enchia de água. Ora, Jesus simplesmente estava dormindo. Quando acordou, tomou logo uma providência e se fez a calmaria. Chamou então os discípulos de medrosos e sem fé. Com isso quis dizer que, se tivessem fé, teriam eles mesmos acalmado a tempestade? Em outra ocasião Jesus já lhes tinha dito: “Se vocês tivessem fé do tamanho de um grão de mostarda, mandariam uma árvore se plantar no mar e ela obedeceria”. Teriam os mortais tal poder com o dom da fé? Parece que sim. Então, que o Senhor aumente a nossa fé.
Fonte: NPD Brasil em 27/01/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Não tenham medo! Eu estou aqui!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Na minha infância, nunca tive um quarto só para mim e dormia no quarto dos meus pais, minhas irmãs tinham um quarto para elas, meu irmão já saudoso, dormia na sala, e eu o Caçula Felizardo dormia no quarto dos pais. Confesso que tinha medo de escuro e depois que todas as luzes de apagavam me vinha um grande temor mas o pensamento de que meus pais estavam ali ao meu lado, ainda que estivessem dormindo, me dava uma grande tranquilidade.
Os discípulos não tiveram essa tranquilidade, Jesus estava ali, porém dormia, mas sua presença deveria ser suficiente para que os discípulos não entrassem em pânico. Aqui é bom recordar que o evangelho retrata a experiência de uma comunidade, um modo de dizer como é que eles viviam a Fé no Ressuscitado. Não se trata de uma reportagem sensacionalista de um dia de pânico para um grupo de pescadores…
Primeiro, porque eles não tinham medo de tempestade, pois eles estavam acostumados àquela vida. Segundo, muito estranho que Jesus consiga recostar a cabeça em um travesseiro e dormir tranquilamente em um barquinho que não era nenhum Transatlântico, em meio a um temporal e ventania...
O ápice do relato do evangelho está no final, quando os discípulos cheios de medo e admiração diziam entre eles "Quem é este a quem até o vento e o mar obedecem?". Que vento e que mar se refere o texto? Exatamente as contrariedades, os aborrecimentos, os desencontros e incompreensões, as perseguições, enfim, tudo quanto parece querer afundar o tênue barquinho da nossa Igreja, a Força de Jesus nela presente, impõe seu domínio sobre os ventos contrários.
Não devemos querer fazer da nossa Igreja um poderoso Titanic, ela sempre será um frágil barquinho, castigada de todos os lados pelo vento implacável das contrariedades, é este o método de Deus, a vitória vem sempre de "virada", o nosso barquinho superará todos os navios Titanic que velejam no mar dessa Vida, só ele e quem nele estiver, irá cruzar a linha de chegada ancorando no Porto Seguro da Vida Eterna, aonde, pela vontade Divina, todo ser humano deverá chegar...

2. Passemos para a outra margem! - Mc 4,35-41
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

No mar da Galileia, tudo parecia calmo, quando, de repente, surgiu uma tempestade. Os discípulos se agitam. Jesus permanece calmo e tranquilo. Tranquilo até demais. Ele dorme. Os discípulos reagem diante da tranquilidade de Jesus. Será que ele não se importa conosco e com o que está acontecendo? Deus não se importa comigo? Não podia me livrar dos problemas que enfrento cada dia? Por que permite esta tempestade? E aquelas outras na minha casa, no meu trabalho, nas minhas amizades? Essa é a vida de cada dia com suas surpresas e suas revoltas. “Coisas da vida”, diríamos. Jesus se levanta, se revela e provoca a fé dos discípulos. Ele está lá. Parecia ausente, mas está lá. O vento e o mar lhe obedecem. Você acredita nisso? Faça o teste, sem tentar a Deus. A fé é um dom de Deus presente na vida do discípulo que crê com serenidade. Feita a experiência, vem a pergunta: “Quem é este?”. Não era um copo d’água. Era tempestade. Mas aprenda a não fazer tempestade em copo d’água.

HOMÍLIA DIÁRIA

Só Deus pode perdoar os nossos pecados!

Deus não tem dificuldade nenhuma em perdoar nossos pecados, por maiores que eles sejam; o grande problema é nós reconhecermos o pecado que cometemos.

”Davi disse a Natã: ‘Pequei contra o Senhor’. Natã respondeu-lhe: ‘De sua parte, o Senhor perdoou o teu pecado, de modo que não morrerás!”’ (2 Samuel 12,13).

Nós continuamos meditando hoje as consequências do pecado de Davi para a sua própria vida, e o mais duro: a coisa mais perniciosa que o pecado lança para dentro de nós é a maldita da hipocrisia. A hipocrisia é a incapacidade de reconhecermos o nosso mal, o nosso erro, o nosso pecado e, termos a capacidade de enxergar o mal e pecado dos outros.
É por isso que Natã se apresenta, hoje, a Davi, conta-lhe uma parábola de um homem injusto, que não querendo abrir mão de nenhuma de suas ovelhas para banquetear a quem estava indo à sua casa, vai pegar a ovelha de um pobrezinho para poder fazer o seu banquete. Davi fica indignado com a atitude desse homem, desejando a morte a esse homem e que pague quatro vezes mais pelo crime que cometera. Natã respira fundo, olha nos olhos de Davi e diz: ”Esse homem és tu, Davi!”.
Davi agora entende e ”cai por terra as suas escamas”, entende que o seu pecado, o seu erro, pode estar encoberto para as pessoas, mas diante de Deus está a sua falha; está dentro da sua consciência.
Não esconda os seus pecados, reconheça-os! O problema não é o tamanho do pecado, pequeno ou grande, o problema é a maneira hipócrita como nós, muitas vezes, nos escondemos debaixo dos nossos pecados.
Nós nos tornamos, muitas vezes, rigorosos e rígidos com o erro dos outros, como se nós não tivéssemos pecados debaixo do tapete! Davi foi tomado pela nobre virtude do arrependimento, a contrição bateu forte no coração dele, prostrou-se com a face por terra, em lágrimas e em jejum, e pediu a Deus perdão pelos seus pecados. Ele reconheceu que errou. (cf. II Samuel 12, 16-17).
Sabem, meus irmãos, Deus não tem dificuldade nenhuma em perdoar nossos pecados, por maiores que sejam eles; o grande problema é nós conseguirmos reconhecer o pecado que cometemos, porque é uma tendência nossa enganarmos a nós mesmos, acharmos que enganamos os outros, sobretudo a Deus.
A Igreja não o acusa e ninguém o acusa, muito menos Deus o acusa, não acuse a mim nem acusa você! Mas eu e você precisamos ter a virtude da humildade, da verdadeira contrição de reconhecer quando falhamos, dar pecado ao nome de pecado, dar ao erro o nome de erro, dar à fraqueza o nome de fraqueza e não nos escondermos embaixo de desculpas, porque, senão, o pecado cresce em nós. E pior do que o pecado é a hipocrisia, é nos acostumarmos ao mal como se ele fosse um bem: “Ninguém viu, ninguém reparou, fica por isso mesmo”.
Que Deus nos dê a consciência dos nossos limites e dos nossos pecados e nos perdoe, para que possamos nos arrepender a cada dia de nossas falhas.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/02/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

A confiança em Deus vence os nossos medos

Todas as vezes que colocamos em Deus a nossa confiança, Ele vence os nossos medos

“Os discípulos o acordaram e disseram: ‘Mestre, estamos perecendo e Tu não te importas?’ Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!’” (Marcos 4,38-39).

Os discípulos de Jesus estavam na barca e, de repente, começa uma ventania muito forte começa e as ondas se agitam, de modo que a barca começa a encher. Fico pensando no temor, no tremor que tomou conta do coração daqueles discípulos e, mais ainda, no desespero que se apossou do coração deles, pois até esqueceram que o Mestre estava ali.
Quando começamos a enfrentar tempestades da vida, quando as coisas começam a se agitar demais dentro de nós, também nos esquecemos que Jesus está ao nosso lado. Entendemos errado, a nossa compreensão não é correta, achamos que Jesus não está conosco e que, por isso, as coisas começaram a se agitar. Mas, Ele sempre está conosco, quando o mar se agita, quando os ventos contrários vêm ao nosso encontro.
Não vamos correr atrás das tempestades e dos ventos contrários, vamos nos colocar ao lado de Jesus, porque Ele está ao nosso lado. Quando as coisas começarem a “agitarem-se” de um lado para o outro na nossa vida, não nos apavoremos.
É necessário, acima de tudo, termos serenidade. Só se resolve qualquer coisa na vida, inclusive, as coisas mais agitadas que vêm para nós, se não perdemos a serenidade de espírito. Não se trata de frieza e indiferença, trata-se de confiança, de fé; trata-se de deixar o nosso espírito ser tomado pelo Espírito de Jesus. Só vamos ordenar para que se cale, para que fique no seu lugar os ventos contrários, os mares que se agitam, as ondas que vem para o nosso lado, quando tivermos serenidade de espírito.
O desespero é a perda da fé e da esperança. Muitas vezes perdemos a graça, mas não porque Deus não nos deu a Sua graça, pelo contrário, a perdemos porque nos desesperamos.
Quando nos desesperamos dizemos: “Eu não estou colocando em Deus a minha confiança”. Não adianta acharmos que o grito, o desespero farão com que Deus nos atenda.
Deus nos atende sempre quando n’Ele colocamos a nossa confiança, a nossa esperança e não nos deixamos levar pela desesperança manifestada pelo desespero, pelos gritos. Todas as vezes que colocamos em Deus a nossa confiança, Ele vence os nossos medos, temores e receios, aquilo que nos atinge, nos assusta e nos desespera.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 27/01/2018

Oração Final
Pai Santo, faze-nos uma comunidade de fé, confiante no teu poder, mas, acima de tudo, na tua Misericórdia. Que testemunhemos ao mundo a certeza de que já estamos contigo, embora ainda não em plenitude, no teu Reino de Amor, unidos ao Cristo Jesus, tu Filho que se fez nosso Irmão e ao Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/02/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos sempre a certeza de tua presença em nós e no meio de nós, especialmente nos momentos mais frágeis da caminhada, em que imprevistos parecem ameaçar nossa vida e a própria fé. Ajuda-nos, Pai Amado, a oferecer aos irmãos de caminhada o testemunho da confiança e da coragem. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/01/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, nossos lábios Te louvarão para sempre! Por toda nossa vida, em especial nas horas mais difíceis, firma em nós a certeza de que contamos com a presença fraterna e libertadora de Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão. Ele não apenas está ao nosso lado ou no nosso meio, mas mora em nós, que O recebemos na Eucaristia para partilhá-Lo com os irmãos. Pai, porque esse Mistério é tão grande, aumenta a nossa fé!

LITURGIA DIÁRIA - 30/01/2021


Tema do dia

SENHOR, NOSSOS LÁBIOS TE LOUVARÃO PARA SEMPRE

A Carta aos Hebreus nos propõe o tema de hoje: a Fé. Em seu texto, o Autor nos conduz a uma profunda e rica reflexão sobre a pessoa e a vida de Abraão; e conta como e porque ele se tornou o símbolo e o pai da Fé para toda a sua descendência. No Evangelho, Jesus também fala da Fé – que, infelizmente, não poucas vezes tem nos faltado…

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

Sábado da 3ª Semana Do Tempo Comum
Cor: Verde


Primeira Leitura (Hb 11,1-2.8-19)
3ª Semana Comum | Sábado - 30/01/2021

Leitura da Carta aos Hebreus.

Irmãos, 1a fé é um modo de já possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se veem. 2Foi a fé que valeu aos antepassados um bom testemunho. 8Foi pela fé que Abraão obedeceu à ordem de partir para uma terra que devia receber como herança, e partiu, sem saber para onde ia. 9Foi pela fé que ele residiu como estrangeiro na terra prometida, morando em tendas com Isaac e Jacó, os coerdeiros da mesma promessa. 10Pois esperava a cidade alicerçada que tem Deus mesmo por arquiteto e construtor. 11Foi pela fé também que Sara, embora estéril e já de idade avançada, se tornou capaz de ter filhos, porque considerou fidedigno o autor da promessa. 12É por isso também que de um só homem, já marcado pela morte, nasceu a multidão “comparável às estrelas do céu e inumerável como a areia das praias do mar”. 13Todos estes morreram na fé. Não receberam a realização da promessa, mas a puderam ver e saudar de longe e se declararam estrangeiros e migrantes nesta terra. 14Os que falam assim demonstram que estão buscando uma pátria, 15e se se lembrassem daquela que deixaram, até teriam tempo de voltar para lá. 16Mas agora, eles desejam uma pátria melhor, isto é, a pátria celeste. Por isto, Deus não se envergonha deles, ao ser chamado o seu Deus. Pois preparou mesmo uma cidade para eles. 17Foi pela fé que Abraão, posto à prova, ofereceu Isaac; ele, o depositário da promessa, sacrificava o seu filho único, 18do qual havia sido dito: “É em Isaac que uma descendência levará o teu nome”. 19Ele estava convencido de que Deus tem poder até de ressuscitar os mortos, e assim recuperou o filho — o que é também um símbolo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo Responsorial (Lc 1)
3ª Semana Comum | Sábado - 30/01/2021

— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!
— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!

— Fez surgir um poderoso Salvador na casa de Davi, seu servidor, como falara pela boca de seus santos, os profetas desde os tempos mais antigos.
— Para salvar-nos do poder dos inimigos e da mão de todos quantos nos odeiam. Assim mostrou misericórdia a nossos pais, recordando a sua santa Aliança.
— E o juramento a Abraão, o nosso pai, de conceder-nos que, libertos do inimigo, a ele nós sirvamos sem temor em santidade e em justiça diante dele, enquanto perdurarem nossos dias.

Evangelho (Mc 4,35-41)
3ª Semana Comum | Sábado - 30/01/2021


Passemos para a outra margem!

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” 36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração pardepois dlea Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.