terça-feira, 21 de março de 2023

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 21/03/2023

ANO A


Jo 5,1-16

Comentário do Evangelho

Misericórdia que liberta

O texto do evangelho é o relato do terceiro de uma série de sete sinais realizados por Jesus, segundo o evangelho de João. Tudo está centrado na iniciativa de Jesus. Se o relato localiza o episódio em Jerusalém e, especificamente, junto à piscina de Bezata (= casa da misericórdia), em que se depositava grande expectativa terapêutica, o autor não lhe confere nenhuma importância, mas focaliza a pessoa de Jesus. O longo período de duração da enfermidade contrasta com a cura mediante a palavra eficaz de Jesus. Para aquele enfermo, cuja doença, fruto do pecado, o leitor não é informado, o tempo da espera acabou, pois é por meio de Jesus e não das águas borbulhantes da piscina que ele é liberto do pecado e da enfermidade. O relato tem um tom de controvérsia, pois a cura é feita em dia de sábado. Interpelado pelos judeus, o homem curado menciona a palavra eficaz do Senhor que não somente é superior ao sábado, mas realiza plenamente o descanso sabático pela prática da misericórdia que liberta. No entanto, o apego a um modo de pôr em prática a lei impedirá os judeus de reconheceram naquela palavra de Jesus o sinal que conduz a Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, aproxima-me de Jesus, de quem jorra a fonte da vida, para que eu possa ser curado de todas as doenças e enfermidades que me afastam de ti.
Fonte: Paulinas em 01/04/2014

Vivendo a Palavra

O apego à letra da Lei não raras vezes nos faz esquecer o seu espírito. Para Jesus, o importante era o bem do homem. Para as autoridades, era o cumprimento estrito da Lei. Estejamos vigilantes, para que o mesmo não aconteça conosco, em nossos dias. Amar o próximo é querer o seu bem: que ele viva plenamente.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/04/2014

VIVENDO A PALAVRA

O apego à letra da Lei não raras vezes nos faz esquecer do seu Espírito. Para Jesus, o importante era o Bem do homem. Para as autoridades do Templo, era o cumprimento estrito da regra. Estejamos vigilantes, para que o mesmo não aconteça conosco hoje. Amar o próximo é querer e promover o seu bem: que ele viva plenamente.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/03/2020

VIVENDO A PALAVRA

No Evangelho que ouvimos, Jesus de Nazaré mostra que o Amor ao próximo não deve ser aprisionado por convenções humanas. Escolhe curar no sábado, consciente de que violava um preceito que era considerado importante em Israel. O Mestre queria nos encorajar a fazer o bem e libertar sempre o irmão, não importam lugar, nem tempo, nem interdições burocráticas.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/03/2021

Reflexão

Muitas vezes, as pessoas que sofrem diferentes formas de males possuem uma fé muito grande no poder de Deus, mas de algumas formas são impedidas de chegar até ele e receber as suas graças, condição indispensável para a superação de seus males e sofrimentos. É o caso do paralítico, que acreditava no poder de Deus e na cura que viria pela ação do anjo ao agitar a água, mas era impedido pelos outros que entravam primeiro na piscina. Assim também acontece hoje quando criamos uma série de regras e preceitos humanos que dificultam a participação de muitos na vida divina e um relacionamento pessoal com ele, que é a fonte de todas as graças que nos dão vida em abundância.
Fonte: CNBB em 01/04/2014

Reflexão

Jesus, fonte de água viva, cura um homem que sempre esteve doente. “Você quer ficar bom?”– a pergunta de Jesus parece despertar alguém que vive conformado com sua situação: Você quer mesmo recuperar a saúde? Só é possível ajudar a quem permite ser ajudado. A ordem de Jesus revela compaixão e eficácia (v. 8). O homem saiu andando. Até aqui, sem problemas. A encrenca começa porque a cura se dá em dia de sábado. Ora, o descanso sabático é, para os judeus, um dos preceitos mais sagrados. Querem barrar o homem que caminha livremente carregando sua maca. Não conseguem acolher a bondade do Senhor, que devolve a saúde, a vida nova e a felicidade a uma pessoa que viveu todo o tempo prisioneira da doença. Permanecem cegos e, nessa condição, começam a “perseguir Jesus”.
Oração
Amável Jesus, em dia de sábado restituis ao homem paralítico os movimentos das pernas e a capacidade de andar. Imensa alegria e vida nova ao recém-curado, e desconforto aos fariseus, que logo desencadeiam uma perseguição contra ti. Queremos permanecer para sempre contigo, ó Salvador nosso. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 24/03/2020

Reflexão

Nesse texto, temos o terceiro sinal do Evangelho de João: a cura de um paralítico doente havia 38 anos (uma geração?). Esse doente é um perdedor nessa corrida em busca da cura, não tinha ninguém que o ajudasse no momento oportuno. De repente, surge Jesus para animá-lo e devolver-lhe a saúde e o convida a carregar a própria cama. Esse gesto provoca conflito com os judeus, que lhe perguntam quem o autorizou a carregar a cama em dia de sábado. Com esse gesto, o Mestre mostra que a vida vale mais que as Leis e que estas deveriam estar a serviço da vida. Deus, na pessoa de Jesus, está sempre ao lado de quem necessita. Está sempre disponível para animar a esperança de quem está caído. São muitos também em nossos dias os que estão caídos à margem da sociedade esperando uma oportunidade e uma ajuda para recuperar a dignidade.
Oração
Amável Jesus, em dia de sábado restituis ao homem paralítico os movimentos das pernas e a capacidade de andar. Imensa alegria e vida nova ao recém-curado, e desconforto aos fariseus, que logo desencadeiam uma perseguição contra ti. Queremos permanecer para sempre contigo, ó Salvador nosso. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 16/03/2021

Reflexão

Jesus, sensível a tudo e a todos que estão ao seu redor, percebe o homem que há muitos anos vive à margem de tudo e de todos. À espera de que alguém o jogue na piscina assim que as águas se agitarem, o homem doente simboliza a estagnação ou paralisia provocada pelo pecado e pelo sistema, que amarra as pessoas e impede que elas conquistem sua autonomia e independência. Diante do bem que foi realizado, Jesus encontra opositores; pois o arranjo social, político, econômico e religioso olha e busca a manutenção da estrutura que o caracteriza e não necessariamente o bem daqueles e daquelas que necessitam de cuidado e meios para que suas vidas sejam restabelecidas. Gestos do passado podem ainda ser reproduzidos em nossas comunidades hoje. Observemos e ajamos para que ao nosso redor a vida de todos tenha igual valor e prevaleça.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 29/03/2022

Reflexão

Em Jerusalém, centro do poder econômico, religioso e político, Jesus depara-se com uma multidão de doentes. Toma a iniciativa e, sem nada exigir, restitui a saúde a um paralítico que, havia muitos anos, esperava por uma remota cura. O recém-curado sai transitando livremente no meio da multidão. Em vez de celebrar a nova vida do ex-paralítico e congratular-se com Jesus que o libertou da paralisia, os judeus ficam indignados contra um e outro por fazerem “essas coisas em dia de SÁBADO”. Ao encontrar mais tarde o homem que foi curado, Jesus o chama à conversão, para que sua libertação seja completa. Jesus se coloca a favor da vida e da libertação das pessoas; seus adversários, ao invés, preferem mantê-las paralisadas e oprimidas.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Jesus o viu e, perguntou-lhe: Queres ficar curado?»

Rev. D. Àngel CALDAS i Bosch
(Salt, Girona, Espanha)

Hoje, São João nos fala da cena da piscina de Betsaida. Parecia, mais uma sala de espera de um hospital: «Muitos doentes ficavam aí deitados: eram cegos, coxos e paralíticos, esperando que a água se movesse» (Jo 5,3). Jesus se deixou cair por ali.
É curioso! Jesus sempre está no meio dos problemas. Ali onde há algo para “libertar”, para fazer feliz às pessoas, ali está Ele. Os fariseus, ao contrário, só pensavam em se era sábado. Sua má fé matava o espírito. A má baba do pecado gotejava de seus olhos. No há pior surdo que o que aquele não quer entender.
O protagonista do milagre levava trinta e oito anos de invalidez. «Jesus viu o homem deitado e ficou sabendo que estava doente havia muito tempo. Então lhe perguntou: «Você quer ficar curado?» (Jo 5,6), disse-lhe Jesus. Fazia tempo que lutava em vão porque não havia encontrado a Jesus. Finalmente, havia encontrado ao Homem. Os cinco pórticos da piscina de Betsaida retumbaram quando se ouviu a voz do Mestre: «Jesus disse: ‘Levante-se, pegue sua cama e ande’» (Jo 5,8). Foi questão de um instante.
A voz de Cristo é a voz de Deus. Tudo era novo naquele velho paralítico, gastado pelo desânimo. Mais tarde, São João Crisóstomo dirá que na piscina de Betsaida se curavam os enfermos do corpo, e no Batismo se restabeleciam os da alma; lá, era de quando em quando e para um só enfermo. No Batismo é sempre e para todos. Em ambos os casos se manifesta o poder de Deus através da água.
O paralítico impotente na beira da água, não te faz pensar na experiência da própria impotência para fazer o bem? Como pretendemos resolver, sozinhos, aquilo que tem um alcance sobrenatural? Não vês cada dia, ao teu redor, uma constelação de paralíticos que se “movem” muito, mas que são incapazes de separar-se de sua falta de liberdade? O pecado paralisa, envelhece, mata. Devemos pôr os olhos em Jesus. É necessário que Ele —sua graça— nos submerja nas águas da oração, da confissão, da abertura de espírito. Eu e você podemos ser paralíticos eternos, ou portadores e instrumentos de luz.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Temos de sentir desgosto de nós próprios quando pecamos, pois o pecado desgosta ao Senhor. E, devido a que no estamos livres de pecado, pelo menos tentemos ser parecidos com Deus no nosso desgosto pelo que a Ele lhe desgosta» (São Agostinho)

«A Igreja tem sempre as suas portas abertas. A igreja é a casa de Jesus e Jesus acolhe. Se a alguém está ferido, o que faz Jesus? ¿Ele lhe castiga por estar ferido? Não, Ele vai e carrega-o nos seus ombros. E esto é misericórdia» (Francisco)

-«Jesus praticou actos, como o perdão dos pecados, que O manifestaram como sendo o próprio Deus salvador. Alguns judeus, que, não reconhecendo o Deus feito homem viam n'Ele ‘um homem que se faz Deus’ (Jo 10,33, julgaram-no como blasfemo» (Catecismo da Igreja Católica, n.º 594)

Recadinho

Minha oração é confiante e perseverante? - Como respeito o dia do Senhor que para nós hoje é o domingo? - Quais sacramentos da Igreja recebo e com que frequência? - Como se explica o fato de tanta gente sofrer muito e ser realmente feliz? - Como podemos manifestar gratidão a Deus pelas maravilhas que Ele realiza?
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 01/04/2014

Meditação

“É sábado! Não podes carregar tua cama. Aquele que me curou disse: Pega tua cama e anda”. Aquele homem era sensato. Se Jesus podia curá-lo, podia também mandar que carregasse a cama no sábado. Os adversários de Jesus não eram tão sensatos. Em vez de se perguntar de onde lhe vinha tanto poder, aproveitavam uma oportunidade para o acusar, mesmo tendo de apelar para uma interpretação humana e estreita do mandamento de Deus. É, o preconceito cega-nos.
Oração
Ó Deus, que a fiel observância dos exercícios quaresmais prepare o coração dos vossos filhos e filhas para acolher com amor o mistério pascal e anunciar ao mundo a salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Meditando o evangelho

COLABORANDO COM O PRÓXIMO

A presença de Jesus era aquilo que faltava para que o paralítico obtivesse a cura desejada. O imenso desejo de ser curado levou-o, durante 38 longos anos, à piscina de Betesda, cujas águas, ao pôr-se em movimento, restituíam a saúde ao primeiro que nelas entrasse. No entanto, por ser paralítico, aquele homem não tinha agilidade suficiente para antecipar-se aos demais doentes. Resultado: permanecia ali, curtindo sua esperança de cura, enquanto outros eram miraculados.
A chegada de Jesus abriu-lhe a inesperada perspectiva de ser curado, sem necessidade do contato com as águas revoltas. E o milagre aconteceu. A seguir, obedecendo à ordem de Jesus, ele pegou a cama na qual jazia, e pôs-se a caminhar, sem dificuldade.
Este fato evangélico ajuda-nos a descobrir um sentido novo, na paixão de Jesus. Tal qual este doente de Jerusalém, toda a humanidade encontrava-se como que paralisada por causa do pecado, ansiando, ardentemente, pela libertação. Por si mesmas, as pessoas não conseguiriam atingir este objetivo. Necessitaram, pois, da ajuda de Jesus, cuja vida consistiu em colaborar para que todos nós pudéssemos superar a paralisia do pecado, e caminhar livremente para Deus. Em última análise, todos somos como o paralítico. Só Jesus, por sua morte e ressurreição, pode propiciar-nos a libertação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de acolhida, torna-me sensível para eu reconhecer que, pela morte e ressurreição de Jesus, o Pai possibilitou a minha salvação.
Fonte: Dom Total em 24/03/2020

Meditando o evangelho

VIDA E MORTE

O episódio evangélico está perpassado pelo tema da vida e da morte.
Aí se fala de doenças e de doentes: uma multidão de enfermos está postada na piscina de Betesda nutrindo no coração a esperança de recobrar a vida. Há entre eles uma verdadeira porfia nesta corrida pela vida, pois quem tocasse primeiro na água borbulhante, seria agraciado com a cura.
Neste contexto, Jesus é presença de vida que passa quase despercebida. Ele transita no meio da multidão abatida pela doença e pela morte. Seu poder vivificador será usado com comedimento e discrição. A vida jorrará não da água da piscina, e sim da força de sua palavra eficaz. Sua pessoa será a fonte da vida.
O pobre paralítico, impossibilitado de mover-se depressa, foi quem experimentou a ação vivificante desta nova fonte, Jesus. E recobrou, para além da vida física, sua vida social e religiosa. Superada a marginalização em que se encontrava, abriu-se para ele uma nova perspectiva de vida.
Entretanto, este cenário de vida foi transtornado pela perspectiva de morte que despontou no horizonte de Jesus. Os judeus decidiram matar quem dera a vida, eliminando-a no seu nascedouro. Quem dera a vida corria o risco de ser morto, pelo fato mesmo de ter-se posto a serviço da vida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, aproxima-me de Jesus, de quem jorra a fonte da vida, para que eu possa ser curado de todas as doenças e enfermidades que me afastam de ti.
Fonte: Dom Total em 01/04/2014 16/03/2021

Oração
Ó Deus, que a fiel observância dos exercícios quaresmais prepare o coração dos vossos filhos e filhas para acolher com amor o mistério pascal e anunciar ao mundo a salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 01/04/2014

Meditando o evangelho

UM GESTO SOLIDÁRIO

Traço característico da ação de Jesus foi sua solidariedade com os excluídos. Ele foi extremamente sensível com os marginalizados da vida social e religiosa. Os doentes eram uma destas categorias. Naquele tempo, a doença era considerada como castigo de Deus por possíveis pecados cometidos. Sendo assim, suas vítimas eram impedidas de participar das liturgias do templo, e mesmo mantidas longe do espaço sagrado e do ambiente social.
Ao chegar na Cidade Santa, Jesus dirigiu-se ao lugar onde se concentrava um grande número de doentes: a piscina de Betesda. Aí permaneciam à espera que as águas da piscina borbulhassem, para, ao contato com elas, conseguir a cura.. Entre eles, estava um doente que talvez fosse o mais excluído de todos. Havia 38 anos, esperava que alguém lhe fizesse a caridade de aproximá-lo das águas, quando se pusessem a borbulhar. Outros menos afetados pela doença e talvez com a ajuda alheia, chegavam antes dele. Foi precisamente ele, o paralítico, o escolhido por Jesus para ser objeto de sua misericórdia. Com uma só palavra, o Mestre o curou.
Contudo, o miraculado não percebeu a animosidade dos judeus contra Jesus. Estes estavam à procura de um pretexto para eliminar o Mestre. Foi o próprio homem, que tinha sido curado, quem apresentou-lhes um: Jesus o havia curado em dia de sábado.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, és solidário com os excluídos e te manifestaste como senhor da vida. Que também eu seja solidário com os marginalizados da sociedade.
Fonte: Dom Total em 29/03/2022

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Mergulhando nas águas borbulhantes...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Imaginem a cena nos pórticos em redor da piscina de Betesda, tomada de cegos, coxos e paralíticos, quando é dada a largada começa a correria e o esforço dos coitados dos deficientes em conseguir chegar e se jogar na piscina, e pelo que entendi, só um por vez era curado. Havia aqueles que tinham sorte e traziam seus acompanhantes que os guiavam ou o carregavam até a piscina, mesmo assim, era uma verdadeira disputa para ver quem chegava primeiro. O problema não era a cura em si, mas superar os demais e chegar á frente de todos...
Nosso pobre paralítico nem isso tem, fica em seu lugarzinho e quando é dada a largada o coitado até tenta, mas inutilmente, sempre alguém, melhor das pernas passa á sua frente. Há 38 anos ele sonha com uma cura física, mas pelo jeito iria morrer paralítico se Jesus não aparecesse por ali. A pergunta de Jesus parece bem óbvia "Queres ficar curado?". Se o cara estivesse estressado, iria responder de maneira indelicada "Não, só estou aqui me bronzeando um pouco". Mas prestemos atenção nessa pergunta, Jesus não perguntou se ele queria chegar á piscina, mas se queria ser curado, o que é diferente...
Mas o paralítico entendeu dessa forma, isso é, a cura era o de menos, a dificuldade era chegar na piscina, sua resposta assim o demonstra "Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada, enquanto vou, já outro desceu antes de mim". Trata-se de alguém que só enxerga na ótica do sistema, nada vê e nem experimenta fora de sua religião, o que fazia dele um paralítico, não penso, Deus pensa por mim, não preciso fazer nada, Deus fará por mim, nem tenho vontade própria.
Poderão argumentar que a resposta está correta e o paralítico expõe sua necessidade, precisa de alguém que o carregue até o tanque. Talvez Jesus esteja ali, se oferecendo para fazê-lo. Entretanto, Jesus supera tudo quanto a religião possa oferecer, ele não precisa de nenhum método de cura, fórmula mágica ou rito misterioso, simplesmente vai dizer ao paralítico "Levanta-te, toma o teu leito e anda".
A cura que as águas borbulhantes propiciavam, provém de Deus, ora, a presença de Jesus dispensava, portanto, qualquer rito. A reflexão leva nossas comunidades cristãs a pensar, que é muito grande o perigo de supervalorizarmos o rito e o formalismo religioso, tornando secundária a ação da Graça de Deus, que está em tudo e em todos como algo essencial.
Qual o perigo desse modo de pensar? Nos atermos á cura física que é o caso desse homem ex paralítico. Jesus o encontrou no templo e o exortou a uma conversão profunda e sincera, que iria lhe trazer muito mais do que a simples cura. "Não tornes a pecar". Mas qual pecado? Podemos nos perguntar...
Exatamente o pecado de deixar passar desapercebido em nossa relação com Deus, aquilo que é o essencial, transformando a religião em uma barganha para atender aos nossos interesses, menosprezando assim a verdadeira e única água borbulhante, a Fonte de água Viva que é Jesus Cristo.

2. Encontrava-se ali um homem enfermo havia trinta e oito anos... - Jo 5,1-16
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus está em Jerusalém, numa piscina, com seus discípulos. Os discípulos devem estar onde Jesus está, e ele os levou à piscina de Betesda ou Bezata. Quem mais estava lá? Diz o Evangelho que estavam lá muitos doentes, cegos, coxos e paralíticos, e um homem enfermo havia trinta e oito anos. Eram os excluídos da festa e, com eles, Jesus e seus discípulos.
Fonte: NPD Brasil em 24/03/2020

HOMILIA

A CURA DE UM PARALÍTICO

Segundo São João por cinco vezes Jesus foi para Jerusalém por ocasião da grande festa do templo. Enquanto para alguns a ida à Jerusalém é motivado pela participação nos ritos judaicos, para comer e beber. Para Jesus o motivo é outro.
É sim o anúncio do seu projeto. Ele quer lançar mãos à obras a vontade de Deus seu Pai. Dar a conhecer a todo o mundo que está chegando a hora em que o príncipe deste mundo será derrotado. Novos céus e a nova terra estão para chegar. E os verdadeiros adoradores já não dependerão das paredes do Templo de Jerusalém e nem tão pouco das sinagogas. Eles hão de adorar o Pai em espírito e em verdade.
Numa destas idas e voltas ao Templo e precisamente na Porta das ovelhas onde costumavam estar os pagãos, negociadores, cambistas e outros, dá conta da enfermidade que infernizava a vida daquele homem. Curando um paralítico ali presente, Jesus revela ser a fonte do amor e da vida para todos. Em contradição, os judeus promotores da festa religiosa perseguem Jesus por sua prática misericordiosa e libertadora.
Muitas vezes, as pessoas que sofrem diferentes formas de males possuem uma fé muito grande no poder de Deus, mas de algumas formas são impedidas de chegar até ele e receber as suas graças, condição indispensável para a superação de seus males e sofrimentos. É o caso do paralítico, que acreditava no poder de Deus e na cura que viria pela ação do anjo ao agitar a água, mas era impedido pelos outros que entravam primeiro na piscina. Assim também acontece hoje quando criamos uma série de regras e preceitos humanos que dificultam a participação de muitos na vida divina e um relacionamento pessoal com ele, que é a fonte de todas as graças que nos dão vida em abundância.
Apresenta-te também tu a Jesus e diz para Ele: não tenho quem me ajuda. Enquanto eu vou outros descem antes de mim... E Ele que tudo pode te dirá. Pega a tua maca, cama e vai para a casa que tua fé te salvou.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 01/04/2014

REFLEXÕES DE HOJE

TERÇA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 01/04/2014

HOMILIA DIÁRIA

A cura dos enfermos está nas mãos de Deus

Caminhando nos nossos exercícios quaresmais, convido você a ser uma mão de Deus; a ser a mão de Jesus que pegue na mão do seu irmão e o leve para ser curado da sua enfermidade.

”O doente respondeu: ‘Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”’ (João 5,7).

O Evangelho de hoje nos mostra a situação deste homem, que tanto sofria com a sua enfermidade, estava ali doente à beira da piscina de Betesda, porque muitos doentes iam até esse lugar, no entanto, todos passavam na frente dele. E sempre que ele tentava chegar lá, outro vinha à sua frente e ele nunca conseguia chegar até a água que poderia curá-lo da sua enfermidade.
Imagine por que sofrimento não passava este filho de Deus, afinal de contas, havia trinta e oito anos que ele se encontrava doente e ninguém podia fazer nada por ele, ninguém podia pegá-lo pela mão e levá-lo até a piscina para que ali fosse lavado, curado, renovado e santificado.
Deixe-me dizer uma coisa a você: nós, muitas vezes, estamos em busca da nossa cura, da nossa restauração e da nossa salvação e vamos passando, assim, na frente dos demais, atropelando os outros e deixando os nossos irmãos para trás. E não nos damos conta de que outros estão também sofridos, necessitados e precisando apenas de alguém que os pegue pela mão e os leve para a casa do Senhor; os leve para o hospital, os leve para serem cuidados, tratados e abençoados.
Quantos filhos e filhas de Deus estão largados! Vejo tantos velhinhos nos asilos da vida e ninguém faz nada por eles! Muitas vezes, estão lá e nem seus filhos vão visitá-los, anos e anos sem ninguém fazer nada por eles. E quantos doentes há em cima do leito de uma cama, dentro de casa; quanta gente sofrendo, deprimida, debilitada e precisando de uma mão amiga!
Caminhando nos nossos exercícios quaresmais, convido você a ser uma mão de Deus; a ser a mão de Jesus que pegue na mão do seu irmão e o leve para ser curado da sua enfermidade. Leve-o a um hospital, a uma clínica, leve-o para ser cuidado, leve-o à Igreja, leve-o para que se encontre com o Senhor. Mas, não vá correndo, atropelando a todos e a tudo para encontrar a sua cura. A grande cura do coração é saber cuidar do outro que está  à nossa frente, nas estradas da vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/04/2014

HOMILIA DIÁRIA

Lembremos do próximo que precisa de nossa ajuda

“Jesus disse: ‘Levanta-te, pega tua cama e anda’. No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua cama e começou a andar” (João 5,8-9).

Há tanto tempo esse homem sofria! Há 38 anos, ele tentava receber ajuda, mas ninguém fazia nada por ele. Uma crença dizia que as águas da piscina borbulhavam, e quem entrasse nessa piscina poderia ficar curado. Aquele homem, no entanto, não conseguia chegar até as águas quando elas subiam. Ele até fazia um esforço humano e sobrenatural, mas, quando estava chegando, outros passavam à sua frente.
Sabemos que, na hora do aperto, é assim: cada um por si e Deus por todos. Na hora que a coisa aperta, ninguém lembra de ajudar o outro, ninguém está preocupado com a dor ou se o outro precisa mais do que nós. Esse homem estava ali há 38 anos, e ninguém ligava para ele.
No meio de nós, há pessoas deixadas de lado, esquecidas, maltratadas, sofridas há um ano, há 10 anos, há 20 anos, há 38 anos. Nem olho para o tempo cronológico que essa pessoa esteja, o fato é que há muitos no meio de nós que estão largados pela falta de cuidado, compaixão e ternura da nossa humanidade egoísta, orgulhosa e soberba, onde cada um cuida de si, onde cada um está à procura do seu médico e do seu tratamento.

Na hora que a coisa aperta, ninguém lembra de ajudar o outro, ninguém está preocupado com a dor

Quando você já levou alguém para fazer uma consulta? Quando você já levou alguém para rever a sua saúde? Quando você levou alguém que não tem condições a um hospital? Quando você já ofereceu a sua mão para socorrer a mão do outro que não consegue andar? Quando você já sentou ao lado de alguém para poder cuidar dele?
Há muitos que estão morrendo pela depressão do desprezo, do descuido, da solidão e do abandono. Há muitos que estão deixados de lado, porque está todo mundo correndo atrás de si, está todo mundo se felicitando com o que consegue para si. Há os que estão sorrindo às custas da tristeza de muitos, há quem tem tirado do pobre o seu lugar na fila do hospital público, porque há pessoas que têm condições de ter o seu plano de saúde, pagar seus médicos, mas, por privilégios, ocupam o lugar do pobre que não tem outro meio de ser socorrido.
Como a nossa natureza humana é egoísta, como só pensamos em nós! É cada um por si neste mundo selvagem em que estamos. Há fileiras de pessoas que morrem a cada dia! Bastava um cuidado, bastava receberem atenção, bastava alguém para ter um médico ou um cuidado humano básico para aquelas pessoas.
Jesus, o Divino Médico, vê o que ninguém quer ver, olha o que ninguém olha. Ali estava esse homem, há 38 anos largado, deixado de lado. Jesus se voltou para ele com Seu olhar bondoso e misericordioso: “Quer ser curado, meu filho?”. Ele respondeu: “Senhor, eu até quero, mas não tem ninguém que cuide de mim”.
O grito desse homem é o grito de tantos ao nosso lado. Não há ninguém que cuide, que olhe e dê atenção. Sejamos o olhar de Jesus para tantos que precisam de nós.
Deus abençovocê!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 24/03/2020

HOMILIA DIÁRIA

Sejamos o canal da cura para o próximo

“O doente respondeu: ‘Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente’. Jesus disse: ‘Levanta-te, pega tua cama e anda’” (João 5,7-8).

Essa piscina de Betesda tem um significado grande para aquele povo, porque era ali que os doentes, cegos, coxos e paralíticos depositavam, muitas vezes, a esperança de serem curados. Havia ali um poder místico e sobrenatural, havia uma crença de que o anjo descia naquelas águas e concedia uma força de cura, por isso muitos acorriam àquela piscina para serem purificados e, ao mesmo tempo, curados.
Muitos conseguiam a graça, porém, cada um por si, cada um corria atrás da sua cura, daquilo que precisava. É aquele velho ditado que colocamos na nossa cabeça: “Cada um por si e Deus por todos”.
Devemos ser todos por todos, porque Deus é para todos. O Pai é nosso e o Pão que Ele nos dá é para todos. Quem dera se deixássemos de lado esse nosso egoísmo, essa nossa visão individualista de vida, de nos preocuparmos somente conosco e o resto do mundo pouco importa.

Precisamos levar uns aos outros para o canal da bênção, da graça e da cura

Estamos enfrentando um drama terrível em toda a humanidade, a pandemia do Covid-19 que atinge a todos. Estamos procurando a cura, estamos procurando nos livrar desse mal, mas sempre escutamos as vozes egoístas: “O importante é que eu não peguei”, “O importante é que peguei, mas não tive nada”, “O importante é que meus sintomas foram leves”, “Que bom que na minha casa ninguém pegou”, “Eu peguei, mas graças a Deus sou forte e consegui ser curado”.
Muitas pessoas estão ficando para trás, estão morrendo, doentes, estão esquecidas, estão sofrendo. O egoísmo de muitos gera o sofrimento de tantos. É para esse homem do Evangelho de hoje que Jesus olha, porque fazia 38 anos que ele buscava ser curado, mas nunca conseguia porque todos passavam à sua frente e o deixavam para trás. “Senhor, não tem ninguém que me leve à piscina”, é um grito não só desespero, mas, ao mesmo tempo, de abandono. Que triste era a situação desse homem! Não tinha uma mão amiga, uma mão de irmãos, não tinha uma mão fraterna que o conduzisse às fontes de cura.
Que Jesus cure o nosso egoísmo, o nosso individualismo e a nossa soberba de pensarmos só em nós. Assim como esse homem foi levado por Jesus, precisamos levar uns aos outros para o canal da bênção, da graça e da cura. A começar em mim, que sejamos curados do nosso individualismo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 16/03/2021

HOMILIA DIÁRIA

O seu sofrimento atrai a compaixão de Jesus

“Naquele tempo, houve uma festa dos judeus, e Jesus foi a Jerusalém. Existe em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Betesda em hebraico. Muitos doentes ficavam ali deitados – cegos, coxos e paralíticos . Aí se encontrava um homem, que estava doente havia trinta e oito anos. Jesus viu o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe: ‘Queres ficar curado?’ O doente respondeu: ‘Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente’. Jesus disse: ‘Levanta-te, pega a tua cama e anda’” (João 5,1-3.5-8).

Jesus gosta dos lugares onde existe a dor humana, Ele tem preferência por lugares onde existe o sofrimento. O sofrimento atrai a compaixão e a misericórdia de Jesus, isso diz muito para nós. Se você está passando por um sofrimento, se está passando por uma situação de dor, seja ela física, emocional, psicológica, Jesus está muito perto de você porque Ele era atraído sempre pelo sofrimento humano, muito diferente de nós que, às vezes, mantemos à distância de segurança, da indiferença em relação aos problemas das pessoas, ao sofrimento das pessoas, e isso o nosso coração precisa tanto se converter. O Senhor se aproxima de quem O invoca, de quem se encontra no meio do sofrimento e da tribulação.
O personagem de hoje está diante, à beira da piscina, esse lugar de graça, onde acontecia um fenômeno muito particular: o anjo do Senhor agitava aquela água e o primeiro que entrasse era agraciado. Era uma espécie de uma loteria, uma “Mega-Sena”, porque era uma única pessoa privilegiada. Agora, podemos mergulhar a nossa vida em Jesus.
Jesus é essa piscina em que o Espírito agita essa água constantemente e podemos mergulhar todos os dias n’Ele, a todo momento da nossa vida; e também receber d’Ele as Suas graças.
Aparece esse homem que há 38 anos estava sofrendo de uma enfermidade. Trinta e oito anos na Palavra de Deus é quase uma geração — 40 anos era uma geração. Veja, esse homem passou praticamente a sua vida inteira experimentando o sofrimento. Uma coisa aqui é interessante: parece que esse homem já havia se identificado com a sua doença. Esse homem já havia, de tal modo, se identificado com a sua doença que foi necessário Jesus fazer uma pergunta. Pare e pense um pouco, alguém sofrendo há 38 anos de uma enfermidade, será que não queria ser curado? É óbvio que essa pessoa queria a cura, mas por que Jesus faz essa pergunta? “Queres ficar curado?”.

Jesus gosta dos lugares onde existe a dor humana, Jesus tem preferência por lugares onde existe o sofrimento

Porque aquele homem já havia sepultado dentro dele o desejo da vida, aquele homem já estava morto em vida porque ele estava imóvel, estava parado na sua enfermidade. E Jesus precisava tocar de novo no desejo daquele homem de viver, Ele precisava ir dentro. Não era só a cura física que aquele homem precisava, mas Jesus precisava curar o interior daquele homem, precisava curar o desejo de vida no coração daquele homem, tanto que ele diz: “Senhor, ninguém me ajuda. Quando a água é agitada, chego sempre atrasado”.
Uma pessoa que está sempre chegando atrasada na vida, que está sempre atrás, e aí Jesus reconhece que aquele homem precisava se mover aqui dentro. É essa cura que Jesus precisa fazer em nós, porque, muitas vezes, nós nos fixamos — com todo respeito — nos fixamos nas curas físicas e nos esquecemos da cura mais importante, que é a cura do coração. Aqui dentro não pode ficar nada paralisado!
Por isso, Jesus diz: “Levanta-te, pega a tua cama e anda”. Alguém que escutou por 38 anos: “Alguém já entrou na piscina”, “Já acabou a graça”, “Já terminou”, agora escuta: “Pega a tua cama e anda, vai para tua casa”, é a salvação que chega na vida desse homem, é a voz de Cristo que chega também na minha vida e na sua vida, dizendo: “Levanta-te, pega a tua cama e anda”.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a liberdade interior de procurar sempre o bem maior para nosso próximo, ainda que a interpretação literal do mandamento pareça dizer outra coisa. Queremos seguir com alegria e gratidão os passos do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/04/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos a liberdade interior de procurar sempre o bem maior para nosso próximo, ainda que a interpretação literal do mandamento pareça dizer outra coisa. Queremos seguir com alegria e gratidão os passos do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/03/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, nossa alma tem sede de tua Presença! Faze-nos compreender o que é o Amor – o teu Amor! – e nos dá sabedoria, coragem força para vivê-Lo em nossas relações com os companheiros que colocaste ao nosso lado nesta jornada de volta ao Lar Paterno. Nós pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/03/2021