sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

NOVENA DE NATAL - NONO DIA (15 a 23/12/2023)


NOVENA DE NATAL - NONO DIA

9º Dia - Ser Missionário
1. Canto

Vem, Senhor, Jesus, o mundo precisa de ti (bis)
Ao mundo falta AMOR. Tu és AMOR.
Vem, Senhor Jesus!

2. Saudação

Com. - A graça e a paz do Senhor estejam conosco
Todos - Ele está no meio de nós!

Somos discípulos e missionários daquele que vem!

Com. - Senhor Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida.
Todos - Tende piedade de nós..

3. Motivação: Documento de Aparecida

Com. - Em sintonia com a V Conferência de Aparecida, hoje o tema de nossa novena é SER MISSIONÁRIO.

Leitor 1 - "O chamado que Jesus, o Mestre faz, implica numa grande novidade. Na antiguidade, os mestres convidavam seus discípulos a se vincular com algo transcendente e os mestres da Lei propunham a adesão à Lei de Moisés. Jesus convida a nos encontrar com Ele e a que nos vinculemos estreitamente a Ele porque é a fonte da vida (cf. Jo 15,1-5) e só Ele tem palavra de vida eterna (cf. Jo 6,68). Na convivência cotidiana com Jesus e na confrontação com os seguidores de outros mestres, os discípulos logo descobrem duas coisas originais no relacionamento com Jesus. Por um lado, não foram eles que escolheram seu mestre foi Cristo quem os escolheu. E por outro lado, eles não foram convocados para algo (purificar-se, aprender a Lei...), mas para Alguém, escolhidos para se vincular intimamente a sua pessoa (cf. Mc 1,17; 2,14). Jesus os escolheu para “que estivessem com Ele e para enviá-los a pregar” (Mc 3,14), para que o seguissem com a finalidade de “ser d’Ele” e fazer parte “dos seus” e participar de sua missão. O discípulo experimenta que a vinculação íntima com Jesus no grupo dos seus é participação da Vida saída das entranhas do Pai, é se formar para assumir seu estilo de vida e suas motivações (cf. Lc 6,40b), viver seu destino e assumir sua missão de fazer novas todas as coisas.". (DAp 131).

4. Palavra de Deus

Com. - Tomemos agora a Palavra de Deus onde Ele se revela a nós.

Canto - Envia tua Palavra, Palavra de salvação, que vem trazer esperança, aos pobres, libertação.

Leitor 2 - Leitura bíblica (Ler na Bíblia: Jo 20,21-22).

(Alguns momentos de silêncio)

5. Partilha

Com. - Ouvimos na palavra de Jesus Mestre Ressuscitado que chama e nos envia em missão e para isto nos dá o Espírito Santo. Partilhe com a comunidade a sua experiência de missionário, missionária no seu ambiente de trabalho, na família, entre os amigos. Coloque sua palha na manjedoura. Conforme formos partilhando, vamos acrescentando palhas na manjedoura.

(Momentos para partilha dos participantes).

Canto: Ave Maria, Ave Maria, Ave Maria, Mãe de Jesus.


6. Oração

Com. - Rezemos com toda a Igreja

- Senhor Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, rosto humano de Deus e rosto divino do homem, acendei em nossos corações o amor ao Pai que está no céu e a alegria de sermos cristãos.

- Vinde ao nosso encontro e guiai nossos passos para seguir-vos e amar-vos na comunhão de vossa Igreja, celebrando e vivendo o dom da Eucaristia, carregando nossa cruz, e ungidos por vosso envio.

- Dai-nos sempre o fogo de vosso Santo Espírito, que ilumine nossas mentes e desperte entre nós o desejo de contemplar-vos, o amor aos irmãos, sobretudo aos aflitos, e o ardor por anunciar-vos no início deste século.

- Discípulos e missionários vossos, queremos remar mar adentro, para que nossos povos tenham em Vós vida abundante, e com solidariedade construam a fraternidade e a paz.

Todos: Senhor Jesus, vinde e enviai-nos!

Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós. Amém.

7. Canto

Enquanto se canta, coloca-se na manjedoura a imagem de Jesus menino e as demais figuras do presépio.

Envia tua Palavra, Palavra de salvação, que vem trazer esperança, aos pobres, libertação.


8. Despedida e Bênção

Jesus Divino Mestre seja para ti a verdade que ilumina, o caminho da santidade, a vida plena e eterna. Que ele te guarde e defenda. Plenifique de todos os bens a ti e a todos os que amas. (Alberione)

Todos cantam NOITE FELIZ e se cumprimentam

Noite feliz, noite feliz,
O Senhor, Deus de amor
Pobrezinho nasceu em Belém.
Eis na lapa Jesus nosso bem.
Dá-nos paz, ó Jesus!
Dá-nos paz, ó Jesus!



Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Sugestões de atitudes concretas:

- Visitar alguém levando uma mensagem de Natal, um pequeno presente.
- Participar com a comunidade das celebrações do Natal.
- Imprimir e pintar o desenho, que será postado após, e as pessoas que participam da novena podem escrever uma mensagem de Natal para alguém (um vizinho, um amigo, parentes etc)

UM DOS GESTOS CONCRETOS - PARA CRIANÇA

Imprimir e pintar o desenho abaixo e as pessoas que participam da novena podem escrever uma mensagem de Natal para alguém (um vizinho, um amigo, parentes etc



Palavra da Salvação, 22/12/2023 com o Padre Rafael dos Santos



Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 21 de dez. de 2023

Sexta-feira, 3ª Semana do Advento

Evangelho (Lc 1,46-56)

Naquele tempo, 46 Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48 porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49 porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50 e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem.
51 Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52 Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53 Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54 Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55 conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56 Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Palavra da Salvação, 21/12/2023 com o Padre Rafael dos Santos



Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 20 de dez. de 2023

Quinta-feira, 3ª Semana do Advento

Evangelho (Lc 1,39-45)

39 Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40 Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42 Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” 43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44 Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45 “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Palavra da Salvação, 20/12/2023 com o Padre Rafael dos Santos



Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 19 de dez. de 2023

Quarta-feira, 3ª Semana do Advento

Evangelho (Lc 1,26-38)

26 No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28 O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29 Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30 O anjo então disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32 Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33 Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34 Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35 O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36 Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37 porque para Deus nada é impossível”. 38 Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia Diária | Uma vigília perpétua de amor (Sexta-feira da 3.ª Semana do Advento) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 21 de dez. de 2023

Recostado ao colo maternal de Maria, o Menino Jesus, embora dormisse docemente, permanecia em vela no íntimo de seu Coração sacratíssimo. Pois a sua alma, unida substancialmente à pessoa do Verbo de Deus, via e abraçava sem cessar a cada um de nós, tanto no presépio de Belém, como uma criança indefesa, quanto no altar da Cruz, como Cordeiro inocente conduzido ao matadouro. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 22 de dezembro, e reforcemos nossas orações para bem celebrarmos o próximo Natal.

Homilia Diária | Por amor, Deus se fez vulnerável (Quinta-feira da 3.ª Semana do Advento) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 20 de dez. de 2023

Todos sabemos na prática que amar é deixar-se ferir. De fato, quando nós amamos, baixamos o “escudo” com que nos protegemos do mundo e, de coração aberto, damos à pessoa amada acesso irrestrito aos segredos de nossa alma. E não há nada pior do que ver esse amor desprezado ou não correspondido. É uma dor tão profunda que o próprio Deus, assumida a nossa natureza humana, não quis furtar-se a ela, sentindo em seu Coração sagrado a tristeza causada pela nossa ingratidão e indiferença à sua caridade infinita. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 21 de dezembro, e consolemos com amor o divino Menino, que chora por ver-se esquecido e tão desprezado.

Homilia Diária | Por que chorava o Menino Jesus? (Quarta-feira da 3.ª Semana do Advento) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 19 de dez. de 2023

Quanto mais se aproxima a celebração do Natal, mais vamos nos dando conta de como somos amados por Deus. Jesus Cristo, ao nascer dentro de poucos dias, será aninhado no colo de Maria, e ali, vertendo lágrimas de amor, oferecidas ao Pai para a nossa salvação, começará a purificar-nos do nosso pecado e, com seus sofrimentos, conquistar-nos uma alegria sem fim. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 20 de dezembro, e peçamos a Cristo, nosso Redentor, que nos permita participar de seu choro santíssimo.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Lc 1,46-56 - 22/12/2023


A exemplo de Maria, preserve a humildade em seu coração

“Maria disse: ‘A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor.’” (Lucas 1,46-50)



A Liturgia da Palavra de hoje coloca-nos diante de uma das passagens mais belas das Sagradas Escrituras: Maria completamente imersa, na alegria pelo cumprimento da esperança do seu povo, entoa, expressa esse cântico de glorificação a Deus.
Maria exulta de alegria porque o Senhor visitou a Sua vida e fez da sua humildade um instrumento pelo qual a salvação tornou-se possível a todos os homens do seu tempo, mas também dos tempos futuros. Por isso, todas as gerações proclamam Maria como a Bem-Aventurada.
Maria entoa o Magnificat em nome de toda a humanidade; do seu povo, mas também de todos os povos. Tendo como base as Sagradas Escrituras, Maria engrandece o Senhor do qual nos vem a salvação.
A salvação vem de Deus, a salvação vem do Senhor, e a alegria de Maria está justamente em ser serva, em se fazer serva de Deus, serva do Senhor, Aquela que colaborou com um projeto de salvação.

Maria louva e agradece a Deus pelos feitos que Ele realizou por meio da sua humildade

Esse cântico pode ser, justamente, considerado como a autobiografia de Maria. Ela deixa transparecer os sentimentos da sua alma. A alma de Maria se torna visível por meio desse cântico, uma alma que engrandece a Deus pelo dom da salvação.
Essas palavras, ao mesmo tempo, mostram em Maria um modelo concreto e sublime que devemos seguir, ajuda-nos também a compreender que o que atraiu a benevolência de Deus sobretudo foi a humildade do seu coração. Maria reconhece que tudo vem de Deus, que toda grandeza deve ser elevada a Ele.
Por último, esse cântico exalta o cumprimento das promessas e a fidelidade de Deus ao povo escolhido: “Deus escolheu o seu povo Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, como havia prometido a nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.
Maria, cheia de dons divinos, compreende que esses dons são uma manifestação da misericórdia de Deus ao seu povo — nós que também nos tornamos o povo de Deus —, e n’Ela Deus cumpre as suas promessas com uma generosidade grandiosa. Por isso, Maria louva e agradece a Deus pelos feitos que Ele realizou por meio da sua humildade.
Que também possamos aprender de Maria a sermos humildes e a sermos instrumentos de salvação, sermos aqueles que se colocam como servos desse Deus que realiza grandes coisas.
Desça sobre vós a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antonio
Padre Bruno Antonio de Oliveira é Brasileiro, nasceu no dia 18/10/1987, em Lavras, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2012 no modo de compromisso do Núcleo.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 22/12/2023

ANO B


Lc 1,46-56

Comentário do Evangelho

Maria pronuncia seu cântico

Respondendo à saudação de Isabel, Maria pronuncia seu cântico, no qual, com brevidade, apresenta a obra salvífica de Deus, em relação a ela, à humanidade em geral e aos remanescentes de Israel. Em relação a Maria, Deus fez grandes coisas. Ela, serva humilde, foi escolhida para ser mãe do Filho de Deus, o Salvador. Ela é a primeira bem-aventurada do Reino. Em relação à humanidade, Deus, pela encarnação e vida de Jesus, subverte as sociedades e as religiões: liberta e promove os pobres e humildes, derruba os poderosos e distribui os bens dos ricos. E, aos descendentes do arameu Abraão, em Israel, vem confirmar sua misericórdia, em face das suas infidelidades históricas, oferecendo-lhes também a salvação. A fé de Maria é uma fé humilde, consciente e comprometida com a causa dos pobres.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, faze-me sensível à espiritualidade daquela que escolheste para ser mãe de teu Filho, porque ela penetrou, de modo admirável, em teu mistério de amor.
Fonte: Paulinas em 22/12/2012

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Proclama minha alma a grandeza do Senhor


O Magnificat ou Cântico de Maria possui pontos de contato com alguns Salmos e, sobretudo, com o Cântico de Ana, que está em 1 Samuel 2,1-10. O louvor de Maria é dirigido a Deus, que olhou para a sua pequenez, deu-lhe o dom da maternidade e escutou os anseios do seu povo, ao oferecer ao mundo o Messias. O espírito messiânico renova a face da Terra. Maria representa Israel, o servo do Senhor, sofrido e socorrido por Deus.
Deus olhou a pequenez de Maria e lhe deu não somente a graça da maternidade como também a graça maior de ser a mãe do Messias. Depois, Maria recorda a ação libertadora de Deus na vida dos pobres de Israel, renovando a justiça e a esperança. Há um resto de Israel: pobres, doentes, abandonados, gente considerada impura, ignorante…
São pessoas excluídas pela estrutura política do Império Romano; pobres explorados pelos ricos e poderosos; impuros e ignorantes que são marginalizados pela estrutura religiosa do judaísmo, que perdeu a capacidade de dar o sentido de esperança aos sofridos. O Cântico indica o rumo que será trilhado por Jesus, retirando o povo das situações de sofrimento, pecado e morte.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa

Vivendo a Palavra

Aprendamos com Maria quem é o nosso Deus: aquele que olha para os humildes e despreza os soberbos; enche de bens os famintos e se lembra da misericórdia prometida aos nossos pais. Um Pai que ensina a solidariedade entre os irmãos, o cuidado com todos e a generosidade para com os carentes.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/12/2012 e 22/12/2018

VIVENDO A PALAVRA

Só mesmo uma vida em oração permanente poderia oferecer a Maria, menina toda feita de ternura e delicadeza, a força e firmeza com que aceitou e viveu a missão que lhe anunciou o Anjo. Que nós aprendamos com Maria a descobrir que a oração – encontro pessoal com o Pai Misericordioso – é a fonte da nossa Fé, a força da nossa Esperança e a certeza do nosso Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/12/2017

VIVENDO A PALAVRA

Só mesmo uma vida em oração permanente poderia oferecer a Maria, menina toda feita de ternura e delicadeza, a força e a firmeza com que aceitou e viveu a missão que lhe anunciou o Anjo. Que nós aprendamos com Maria a descobrir que a oração – encontro vivo e surpreendente com o Pai Misericordioso – é a fonte da nossa Fé, a força da nossa Esperança e a certeza do nosso Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/12/2020

Reflexão

Maria reconhece, no canto do magnificat, que Deus realizou maravilhas em sua vida, mas que esta realização não foi somente para ela e que não é um fato isolado na história do povo de Deus, de modo que as maravilhas que Deus realiza nela são, na verdade, para todo o povo de Deus, uma vez que pelo seu Filho virá a salvação para todos os povos. Sendo assim, devemos compreender que quando Deus realiza maravilhas nas nossas vidas, essas maravilhas não são apenas para nós, mas a todas as pessoas a partir de nós, e quando Deus realiza maravilhas nas vidas das outras pessoas, também somos beneficiados por ele.
Fonte: CNBB em 22/12/2012

Reflexão

Hino alegre e vibrante que Maria canta por causa das maravilhas que Deus opera em favor do povo. O cântico mostra que Maria estava em total sintonia com a mensagem dos profetas e o espírito dos salmos, nos quais ela se inspira. Enquanto proclama a grandeza do Senhor, ela estremece de alegria em Deus que a escolheu para ser a mãe do Salvador. Consciente de que todas as gerações vão considerá-la feliz, ela realça a misericórdia de Deus para com os pobres e “aqueles que o temem”. Igualmente destaca a justiça de Deus que provoca na sociedade verdadeira reviravolta: “Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes”. Sublinha, enfim, a lealdade do Senhor que cumpre suas promessas “em favor de Abraão e de sua descendência para sempre”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 22/12/2018

Reflexão

Hino alegre e vibrante que Maria canta por causa das maravilhas que Deus opera em favor do povo. O cântico mostra que Maria estava em total sintonia com a mensagem dos profetas e o espírito dos salmos, nos quais ela se inspira. Enquanto proclama a grandeza do Senhor, ela estremece de alegria em Deus, que a escolheu para ser a mãe do Salvador. Consciente de que todas as gerações vão considerá-la feliz, ela realça a misericórdia de Deus para com os pobres e “aqueles que o temem”. Igualmente destaca a justiça de Deus, que provoca na sociedade verdadeira reviravolta: “Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes”. Sublinha, enfim, a lealdade do Senhor, que cumpre suas promessas “em favor de Abraão e de sua descendência para sempre”.
Oração
Senhor Jesus, com tua mãe, exultamos de alegria em Deus, nosso Salvador. Pois, conforme ela exclamou, o Todo-poderoso realizou grandes benefícios em seu favor, seu nome é Santo e sua misericórdia perdura de geração em geração. Derrubou dos tronos os poderosos e exaltou os humildes. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 22/12/2020

Reflexão

Depois de receber as saudações e as felicitações de Isabel, Maria proclamou o belo hino do Magnificat. Nesse cântico, ela não exalta a si mesma, mas ao Deus misericordioso. Tudo aquilo que se realiza por meio dela é obra do Todo-Poderoso. Ela recorda a ação de Deus ao longo da história da salvação desde Abraão, o pai na fé do povo de Israel. Desde a libertação do povo da escravidão no Egito, Deus se posiciona do lado dos pobres, derrubando os poderosos de seus tronos. O cântico aponta para o caminho que será trilhado pelo seu Filho. Deus espera que os pobres e os humilhados sejam os protagonistas de uma nova sociedade alicerçada na justiça que liberta. Assim como realizou em Maria sua obra, Deus espera que também nós nos coloquemos em atitude de disponibilidade, para que ele continue realizando sua ação libertadora.
Oração
Senhor Jesus, com tua Mãe, exultamos de alegria em Deus, nosso Salvador. Pois, conforme ela exclamou, o Todo-Poderoso realizou grandes benefícios em seu favor, seu nome é Santo e sua misericórdia perdura de geração em geração. Derrubou dos tronos os poderosos e exaltou os humildes. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 22/12/2021

Reflexão

Hino alegre e vibrante que Maria canta por causa das maravilhas que Deus opera em favor do povo. O cântico mostra que Maria estava em total sintonia com a mensagem dos profetas e o espírito dos Salmos, nos quais ela se inspira. Enquanto proclama a grandeza do Senhor, ela estremece de alegria em Deus, que a escolheu para ser a mãe do Salvador. Consciente de que todas as gerações vão considerá-la feliz, ela realça a misericórdia de Deus para com os pobres e “aqueles que o temem”. Igualmente destaca a justiça de Deus, que provoca na sociedade verdadeira reviravolta: “Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes”. Sublinha, enfim, a lealdade do Senhor, que cumpre suas promessas “em favor de Abraão e de sua descendência para sempre”.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 22/12/2022

Reflexão

Depois de receber as saudações e as felicitações de Isabel, Maria proclamou o belo hino do Magnificat. Nesse cântico, ela não exalta a si mesma, mas ao Deus misericordioso. Tudo aquilo que se realiza por meio dela é obra do Todo-poderoso. Ela recorda a ação de Deus ao longo da história da salvação desde Abraão, o pai na fé do povo de Israel. Desde a libertação do povo da escravidão no Egito, Deus se posiciona do lado dos pobres, derrubando os poderosos de seus tronos. O cântico aponta para o caminho que será trilhado pelo seu Filho. Deus espera que os pobres e os humilhados sejam os protagonistas de uma nova sociedade alicerçada na justiça que liberta. Assim como realizou em Maria sua obra, Deus espera que também nós nos coloquemos em atitude de disponibilidade, para que ele continue realizando sua ação libertadora.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»

Rev. D. Francesc PERARNAU i Cañellas
(Girona, Espanha)

Hoje, o Evangelho da Missa apresenta à nossa consideração o Magnificat, que Maria entoou, repleta de alegria, em casa da sua parente Isabel, mãe de João Batista. As palavras de Maria trazem-nos reminiscências de outros cânticos bíblicos, que Ela bem conhecia e tinha recitado e contemplado em tantas ocasiões. Porém, agora aquelas mesmas palavras têm, nos seus lábios, um sentido muito mais profundo: o espírito da Mãe de Deus transparece nelas e elas mostram-nos a pureza do seu coração. A Igreja fá-las suas, todos os dias, na Liturgia das Horas quando, ao rezar Vésperas, dirige ao céu aquele mesmo canto com que Maria se alegrava, bendizia e dava graças a Deus por toda a Sua magnanimidade.
Maria obteve a graça mais extraordinária que nunca nenhuma outra mulher recebeu nem receberá: foi eleita por Deus, entre todas as mulheres da História, para ser a Mãe daquele Messias Redentor que a Humanidade esperava há séculos. É a mais elevada honra jamais concedida a um ser humano, e Ela recebe-a com total singeleza e humildade, dando-se conta de que tudo é graça, dádiva, e que Ela nada é perante a imensidão do poder e da grandeza de Deus, que Nela fez coisas grandiosas (Lc 1,49). Uma grande lição de humildade para todos nós, filhos de Adão e herdeiros de uma natureza humana profundamente marcada por aquele pecado original, cujas consequências arrastamos, dia após dia.
Estamos já a chegar ao fim do tempo do Advento, tempo de conversão e de purificação. Hoje é Maria quem nos ensina o melhor caminho. Meditar a oração da nossa Mãe – querendo fazê-la nossa – nos ajudará a ser mais humildes. Santa Maria nos ajudará, se o pedimos com confiança.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Maria disse: 'A minha alma proclama a grandeza do Senhor.' Por isso —ela diz— ofereço todas as forças da alma em ação de graças e dedico-me com todo o meu ser, os meus sentidos e a minha inteligência para contemplar com gratidão a grandeza daquele que não tem fim» (São Beda o Venerável)

- «Na casa de Isabel e Zacarias, ouvimos o “Magnificat”, este grande poema que nos chega dos lábios, ou melhor, do coração de Maria, inspirado pelo Espírito Santo. ‘A minha alma engrandece ao Senhor’… Maria é grande precisamente porque não quis tornar-se grande” (Bento XVI)

- «Adorar a Deus é reconhecer, com respeito e submissão absoluta, o “nada da criatura”, que só por Deus existe. Adorar a Deus é, como Maria no “Magnificat”, louvá-Lo, exaltá-Lo e humilhar-se, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas e que o seu Nome é santo (...)» (Catecismo da Igreja Católica, n. 2.097)

Reflexão

O “Magnifacat” da Virgem Maria

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, ainda em casa de Isabel e Zacarias, ouvimos o “Magnificat”, este grande poema que nos chega dos lábios, ou melhor, do coração de Maria, inspirado pelo Espírito Santo. “A minha alma engrandece —“magnificat”— o Senhor: Aí se expressa todo o programa de sua vida: Não colocar-se Ela no centro, mas deixar esse espaço a Deus. Maria é grande, precisamente porque ela mesma não se engrandeceu. Ela sabe que só se Deus é grande o homem também é grande.
O Magnificat é original, mas, ao mesmo tempo, é um “tecido” bordado com “fios” do Antigo Testamento, feito da Palavra de Deus. Então, entendemos que Maria estava como “em casa”: Vivia da Palavra de Deus e estava impregnada por ela. Era penetrada pela sábia luz divina, e por isso era tão nobre, tão bondosa, tão radiante de amor.
—“Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz”: bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus!

Reflexão

O pecado original: a liberdade humana teme à grandeza de Deus

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Maria deseja que Deus seja grande no mundo. Não teme que Deus nos possa tirar algo da nossa liberdade, com a sua grandeza. Ela sabe que, se Deus é grande, também nós somos grandes. O facto de que os nossos antepassados pensassem o contrário foi o núcleo do pecado original.
Temiam que se Deus tivesse sido grande demais teria tirado algo da sua vida. Pensavam que deveriam pôr Deus de lado a fim de ter espaço para eles mesmos. Esta foi também a maior tentação da época moderna, dos últimos três ou quatro séculos. Mas, onde desaparece Deus, o homem não se torna grande; ao contrário, perde a dignidade divina, perde o esplendor de Deus no seu rosto. No fim resulta somente o produto de uma evolução cega e, como tal, pode ser usado e abusado. Foi precisamente quanto a experiência desta nossa época confirmou.
—Apliquemos isto à nossa vida. É importante que Deus seja grande entre nós, na vida pública e na vida privada.

Meditação

São duas as atitudes de Maria: louvor e alegria. Louva reconhecendo a grandeza e o poder do Senhor. Alegra-se, porque Ele é bom e misericordioso, e olha para ela, sua pequena criatura. Sabe que é a escolhida, e os homens e as mulheres de todos os tempos reconhecerão sua felicidade, por ser gratuitamente amada, e por ver que a misericórdia de Deus se abre a todos que a aceitam.
Oração
Deus de misericórdia, vendo o ser humano entregue à morte, quisestes salvá-lo pela vinda do vosso Filho; fazei que, ao proclamar humildemente o mistério da encarnação, entremos em comunhão com o Redentor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze Santuário - Deus Conosco em 22/12/2022

Meditação

Usando lembranças e expressões da Escritura, Maria abre seu coração. Reconhece que Deus fez maravilhas em seu favor, alegra-se, canta com a voz e todo o seu ser. Canta a misericórdia do Senhor que sempre se faz o protetor dos pequenos e dos pobres, que mantém sua fidelidade através de todos os tempos, e agora vem para realizar as promessas de salvação feitas a seu povo.
Oração
Ó DEUS, vendo o ser humano entregue à morte, quisestes salvá-lo pela vinda do vosso Filho Unigênito; fazei que, ao proclamarmos humildemente o mistério da encarnação, mereçamos entrar em comunhão com o Redentor. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Comentário sobre o Evangelho

O Magnificat de Maria: «A minha alma engrandece o Senhor»


Hoje, ficamos impressionados com a resposta de Nossa Senhora perante os louvores da sua prima Isabel. Maria responde com uma oração que já é tradicional, chamada “Magnificat”. Ela não tem medo de Deus e, por isso, proclama a Sua grandeza. Louva o Senhor com gratidão e alegria, recordando os benefícios que Deus tinha concedido a Israel durante séculos.
- Sabes por que Herodes teve medo de Jesus? Porque não rezava! e, portanto, não entendeu que Deus é infinitamente bom.

Meditando o evangelho

O SENHOR FEZ EM MIM MARAVILHAS

O hino de louvor, proclamado por Maria ao visitar Isabel, resumiu a pedagogia divina no mistério da salvação. Para salvar a humanidade, Deus contou com instrumentos humildes, como foi o caso de Maria, que não passava de uma simples serva. A salvação resultava da misericórdia divina, presente ao longo da história da humanidade e manifestada na vida de quantos foram tementes a Deus. Por outro lado, a salvação consistia na desarticulação dos esquemas erguidos por pessoas soberbas, que se bastavam a si mesmas, davam as costas para Deus e se prevaleciam do próximo. A segurança dessas pessoas seria arrasada, reduzindo-as a uma situação de total indigência. Só assim haveriam de ter consciência da inutilidade dos bens acumulados. A atitude de Deus com os pobres, os humildes e com quem se faz servidor é radicalmente oposta: os humildes serão elevados e valorizados; os famintos, saciados; os abatidos, reerguidos. Tudo isto é obra do amor.
Maria trazia no ventre aquele que fora destinado por Deus para instaurar a salvação da humanidade. Sinal evidente de que Deus não se esquecia de sua promessas e não abandonava os que necessitavam de salvação. As maravilhas realizadas na vida de Maria seriam, por conseguinte, indício das maravilhas que o Senhor iria realizar na vida de cada ser humano. Toda a humanidade tinha, pois, como Maria, motivos para engrandecer o Senhor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu saiba reconhecer as maravilhas realizadas pelo Pai, na vida de Maria e na história da humanidade.
Fonte: Dom Total em 22/12/2017 22/12/2018

Meditando o evangelho

UMA CONFISSÃO DE FÉ

O Magnificat é uma verdadeira proclamação de fé. Nele Maria abre o coração para falar do Deus em quem crê, e qua chamou para colaborar na obra da redenção da humanidade. Daquele Deus de Jesus, o Filho enviado como Messias de Israel.
Maria acredita num Deus que se serve de mediações muito simples para realizar grandes coisas. Por isso, ele a escolheu, humilde serva, como colaboradora de seu projeto de salvação. Os soberbos e poderosos nada são diante de Deus. Antes, estão fadados à ruína. Para ele, só os humildes gozam de prestígio.
Trata-se, também, de um Deus fiel à suas promessas. Embora tenha falado num passado muito distante, sua palavra ainda é plenamente válida. O envio do Filho Jesus realiza essas promessas. Ele vem como Messias, com a missão de realizar as esperanças de Israel e mostrar todo o amor de Deus pela humanidade.
Este amor tem os pobres, os famintos e os oprimidos como destinatários privilegiados. Deus ergue-se contra toda espécie de opressão e tirania a que são submetidos, manifestando em favor deles "a força do seu braço". Neste clima de solidariedade divina com os pobres, o Messias Jesus apresenta-se numa extrema pobreza, totalmente encarnado no mundo dos que devem escutar a Boa Nova da libertação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que nos torna humildes, liberta-me de todo orgulho e soberba que me impedem de estar, como Maria, disponível para um serviço humilde ao Senhor.
Fonte: Dom Total em 22/12/2021

Meditando o evangelho

A ESPIRITUALIDADE DE MARIA

O louvor brotado dos lábios de Maria respondendo à exultação de sua prima Isabel, revela o centro de sua espiritualidade, sintonizada com a fé do povo de Israel. A piedade  refletida no Magnificat é a de uma judia fiel à mais pura tradição religiosa de seu povo.
Reconhecendo-se humilde servidora, ela comunga com os pobres de todos os tempos, cuja confiança estava depositada integralmente em Deus. Ela partilha, também, da bem-aventurança da pobreza proclamada por Jesus, na condição de serva de Javé.
Sua espiritualidade estava em consonância com a dos antigos profetas, em luta intransigente pela causa da justiça e pela transformação das relações interpessoais. Maria acreditava em Deus que não pactua com a injustiça, e está sempre pronto a arrancar de seus tronos, erguidos às custas do suor alheio, os ricos prepotentes. Pelo contrário, coloca-se ao lado dos pobres, tomando as dores dos perseguidos e injustiçados, e reerguendo-os de sua humilhação.
Sobretudo, Maria sabia-se toda entregue ao Deus-misericórdia, sempre pronto a realizar grandes coisas em favor de seus fiéis, de acordo com as suas promessas. Embora se sucedam as gerações, o amor de Deus permanece inalterado. Têm ainda plena vigência as promessas feitas aos patriarcas, pois sua palavra divina é imutável para sempre.
Tudo isto era motivo de alegria para a mãe do Filho de Deus.
Fonte: Dom Total em 22/12/2020 e 22/12/2022

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Pai, faze-me sensível à espiritualidade daquela que escolheste para ser mãe de teu Filho, porque ela penetrou, de modo admirável, em teu mistério de amor.
Fonte: Dom Total em 22/12/2020

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O cântico de Maria se eleva a Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Tendo ido às pressas às montanhas da Judeia para ajudar Isabel em sua gravidez, Maria cantou um hino de gratidão a Deus pela sua imensa misericórdia. Este cântico bíblico, o Magnificat, é cantado todos os dias no fim das Vésperas do Ofício Divino. Maria engrandece o Senhor e se alegra porque ele olhou para ela e para ela fez coisas grandiosas. A misericórdia de Deus se estende a todas as gerações e, a partir daquele momento, todas as gerações proclamarão que Maria é feliz, é bem aventurada. Nenhuma voz pode se calar nesse louvor a Maria, a não ser a dos poderosos e dos orgulhosos de coração. Os humildes e famintos com ela glorificarão a Deus. A misericordiosa acolhida de Israel por Deus, prometida a Abraão, acontece agora, no encontro das duas mães. O cântico de Maria se eleva a Deus e ressoa nas montanhas de Judá, na alegria do Espírito Santo, juntamente com Isabel, Zacarias e José, seus familiares e amigos e todos os que celebram a misericórdia de Deus.
Fonte: NPD Brasil em 22/12/2017

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Sua misericórdia se estende de geração em geração
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Disse o Papa Francisco num dos seus sermões que o Magnificat é o cântico da esperança, é o cântico do povo de Deus no seu caminhar através da história. É o cântico de muitos santos e santas, alguns conhecidos, outros – muitíssimos – desconhecidos, mas bem conhecidos por Deus: mães, pais, catequistas, missionários, padres, freiras, jovens, e também crianças, avôs e avós. Eles enfrentaram a luta da vida, levando no coração esperança dos pequenos e dos humildes. Maria diz: “A minha alma engrandece ao Senhor...” Este cântico é particularmente intenso, onde o Corpo de Cristo hoje está sofrendo a Paixão. Onde está a Cruz, para nós cristãos, há esperança, sempre. Se não há esperança, nós não somos cristãos. Por isso gosto de dizer: não deixeis que vos roubem a esperança. Que não vos roubeis a esperança, porque esta força é uma graça, um dom de Deus que nos leva para a frente, olhando para o Céu. E Maria está sempre lá... cantando com eles o Magnificat da esperança.
Fonte: NPD Brasil em 22/12/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O CANTO DE MARIA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Há nas relações humanas uma virtude um tanto fora de moda que se chama Gratidão, pois em uma sociedade onde a Gratuidade cedeu espaço para o mercantilismo e as relações interesseiras, ser grato a alguém parece que não tem muito sentido. A palavra “muito obrigada” virou apenas uma cortesia, um mero formalismo, da boca para fora.
O Canto de Maria, na casa de Isabel, denominado de Magnificat, não é apenas um "muito obrigado a Deus" porque Ele atendeu a seus interesses, concedeu-lhe um favor solicitado, pois diferente da troca ou barganha, a relação de Deus com os homens é pautada pela gratuidade, sem que haja qualquer merecimento da parte de quem é agraciado.
Ser grato a Deus e cantar-lhe um hino de ação de graças quando todos os nossos interesses foram atendidos conforme nosso desejo e pedido é uma obrigação. Eu pedi, Deus me atendeu, e agora estou obrigado a agradecer... Se o modo de Deus agir fosse esse, o Cristianismo não teria passado de uma seita dentro do judaísmo, que possivelmente nem chegaria ao primeiro século de existência. Olhemos com atenção esse canto de Maria...
Primeiro que Deus não espera de nós a gratidão, e nem quer Ele nos ver prostrados, agradecidos pelo bem que ele nos fez, esse tipo de coisa só existe nas relações humanas, quando vivemos a procura de quem "alise" o nosso ego, somos pequenos e bem frágeis, ainda não temos a Generosidade de Deus, que se doa e se entrega, sem esperar absolutamente nada em troca. Não há ser humano, por mais altruísta que seja, que esteja imune a esse sentimento, todos nós, sem exceção, esperamos alguma forma de gratidão, ainda que se faça de graça, por idealismo, a gratidão por parte do outro nos faz um bem imenso, não vejo isso como um pecado...
Primeiro vamos notar que Maria não olha para si e nem para seus interesses ou planos que, aliás, eram outros, por isso na afirmação "O Todo Poderoso fez grandes coisas em meu favor", Maria está rezando com o seu povo que alimentava a grande Esperança Messiânica.
Ester prefigura Maria que, gozando dos favores do Rei, quando este lhe estende o Cetro para que ela faça o seu pedido, Ester intercede pelo povo. Maria canta as grandezas de Deus porque em seu íntimo já está Aquele que irá cumprir todas as promessas feitas a Abraão.
Diante de Deus, quem se esvazia de si mesmo, ficará repleto da Graça Divina, mas quem, ao contrário se encher de orgulho e vaidade, vai ficar desapontado justamente porque diante de Deus e da sua obra, se sentirá vazio, por isso os pobres e humildes serão exaltados e irão se fartar, enquanto que os ricos se sentirão pobres, no sentido de sentirem falta de alguma coisa que a riqueza material não consegue oferecer.
Maria será exaltada e sempre lembrada de Geração em Geração, justamente por ser ela a prova inequívoca de que a ação Divina é marcada pela gratuidade, e a partir de Maria todos poderão também experimentar desse Amor Divino que se esvazia daquilo que é, ocultando a Divindade em nossa carne.
Em Maria e sempre com ela, todos os que se fazem pobres e pequenos diante de Deus, percorrerão esse mesmo caminho, que conduz o Homem a comunhão plena com Deus, seu destino final, que não está perdido lá no passado, mas está á frente, como promessa de Deus que irá se cumprir...
Essa é a MARAVILHA que Deus realizou, não só em Maria, mas em todos nós, com a encarnação do Verbo Divino...

2. A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador - Lc 1,46-56
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Imersa na alegria do seu Senhor, Maria engrandece o nome do Deus que se dignou a olhar para ela em sua pequenez. Fez nela e por ela grandes coisas. Em sua misericórdia revelou-se a todos os que o respeitam, mostrou a sua força, dispersou os orgulhosos, derrubou os poderosos, exaltou os humildes, saciou os famintos, despediu os ricos de mãos vazias e acolheu Israel. Com os olhos fixos em Deus, Maria olha para o mundo e sua história. Deus é o salvador poderoso que faz grandes coisas. Seu nome é santo e grande é a sua misericórdia. Ele entra na história humana com braço forte. Há projetos orgulhosos nos corações, há poderosos sentados em tronos, há muitos famintos e poucos ricos. No entanto, Deus se dignou a olhar para ela em sua pequenez, porque ele se põe ao lado dos pequenos e dispersa os pretenciosos. Herodes, porém, continua lá com seu poder e sua maldade, poderosos cobiçam tronos e há Lázaros sentados à porta do rico. E Maria? “Voltou para casa!”
Fonte: NPD Brasil em 22/12/2020

HOMILIA DIÁRIA

A graça não escolhe pessoas orgulhosas e soberbas, mas os humildes

Postado por: homilia
dezembro 22nd, 2012

”A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador…” Este cântico do Magnificat é a celebração jubilosa e o resumo de toda a história da Salvação, a qual Maria retoma em todas as etapas desde as origens. Essa história é conduzida por Deus sem interrupção e, como critério, o Seu amor misericordioso à exaltação dos humildes e dos pobres.
Na narrativa do evangelista Lucas, por ocasião da visitação de Maria à sua prima Isabel, após a saudação da jovem, Isabel a proclama bendita e bem-aventurada. Concluindo o diálogo, Maria entoa o cântico de ação de graças, consagrado na tradição católica como o “Magnificat”. Este hino, bem como o cântico de Zacarias (“Benedictus”) e o de Simeão (“Nunc Dimitis”) foram colhidos por Lucas dentre a tradição das comunidades cristãs e inseridos na sua narrativa das infâncias de João Batista e de Jesus.
Apenas as pessoas sabem ser humildes e simples, por isso, as puras de coração são tocadas pela virtude da gratidão e, consequentemente, louvam e glorificam Deus como o fez Maria.
É uma coisa grandiosa quando um homem se põe de joelhos diante de Deus. E aquele que fica de joelho encontra o seu verdadeiro lugar, dá o sentido da proporção e da medida, afirma que nada é e que Deus é tudo.
É pura verdade e justiça a Sua misericórdia sobre aqueles que O temem. A lei da graça que se realiza em Maria se torna universal. Com o seu “sim” e neste canto de louvor, ela nos ensina que Deus realiza a sua graça quando o homem se convence da necessidade que tem dela. Só quem é cônscio de sua pobreza alcançará a riqueza que produz. A graça não escolhe pessoas orgulhosas e soberbas, mas os humildes; não os poderosos, mas os fracos; não os saciados, mas os famintos.
O cântico de Maria é uma apresentação do Deus revelado por Jesus ao longo do Evangelho de Lucas. É o Deus que subverte as sociedades e as religiões estruturadas sobre o poder. É o Senhor que liberta e promove os pobres e oprimidos, derruba os poderosos e distribui os bens da criação para todos. A fé de Maria é uma fé humilde, consciente e comprometida com a causa dos pobres.
Quem confia sabe esperar, mas quem tende à autossuficiência não é capaz de entender o que isso significa. A conversão exige que mudemos nossos pensamentos e percebamos a presença de Deus no mundo.
Sejamos como Maria que, compreendendo o tempo de Deus, cantou o “Magnificat” na casa de Isabel.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 22/12/2012

HOMILIA DIÁRIA

Enchamos a nossa alma de Deus

Quando vivemos uma relação de comunhão com Deus, a nossa alma exulta de: alegria; louvores; ação de graças e reconhecimento

“Maria disse: ‘A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada.” (Lucas 1,46-49)

Hoje, entramos na alma, no espírito de Maria e encontramos n’Ela uma mulher agradecida, que engrandece ao Senhor, que louva, bendiz e agradece a Deus por tudo aquilo que Ele realizou n’Ela, por Ela e para toda a humanidade.
Uma alma agradecida é uma alma reconhecida. É aquela que reconhece a graça; essa alma é reconhecida por Deus e aquele que é reconhecido por Ele, reconhece a graça d’Ele, a qual, habita o coração e na alma.
No mundo em que vivemos, onde há um espírito de muito negativismo, muitas reclamações, murmurações do mundo, esse não reconhece a grandeza de Deus; precisamos ser pessoas de ação de graças, de profunda gratidão a Deus. Quando vivemos uma relação de comunhão com Deus, a nossa alma exulta de: alegria, louvores, ação de graças e reconhecimento. Primeiro, pelo poder, pela grandeza, bondade e ação de Deus por estar no meio de nós.
Ainda que não sejamos dignos e estejamos contaminados pela maldade, pelo pecado; ainda que tenhamos desprezado a Deus com a vida, com os atos; Ele faz questão de viver, habitar e estar no meio de nós. É por isso que nós temos que engrandecer, agradecer, louvar, bendizer e adorar esse Deus vivo e presente no meio de nós!
Maria é a mulher da ação de graças, é a mulher que reconhece que tudo o que há n’Ela é prodígio, ação e poder de Deus. Hoje, pegamos os lábios da Virgem Maria para purificar os nossos próprios lábios. Se a boca fala daquilo que o coração está cheio, Maria estava cheia de Deus. E quem está cheio de Deus, o coração engrandece, louva e bendiz a Ele.
Queremos, nesse tempo de graça, nos enchermos de Deus, queremos que Ele habite plenamente em nós para que possamos, também, com a “boca” louvá-Lo, bendize-Lo, engrandecê-Lo, e exultar de alegria n’Aquele que é o Deus da nossa vida, que vive e habita no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 22/12/2017

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos descobrir a graça de servir a Deus

A humildade de coração é a virtude mais essencial e necessária para uma alma servir a Deus

“Maria disse: ‘A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor.’” (Lucas 1,46-48)

Maria estava cantando para engrandecer e agradecer ao Senhor Deus Todo-poderoso por aquilo que Ele realizou nela, e não foram poucas coisas, foram muitas coisas que o Senhor realizou na vida e no coração daquela que é a humilde serva do Senhor.
Se pudéssemos responder quem é, de fato, a Virgem Maria, tão amada, tão querida, cultuada no meio de nós, como ela mesmo exclamou: “Todas as gerações hão de chamar-me de bendita”. Quem é ela? Ela é a humilde serva do Senhor.
Três palavras são importantes: humilde, serva e Senhor. A humildade de coração é a virtude mais essencial e necessária para uma alma servir a Deus, uma alma que não se deixa preencher pelo orgulho, pela soberba nem pelas vaidades da vida. A alma se enche da graça de Deus quando ela se esvazia de si mesma e se preenche da presença divina. Humildade é reconhecer a grandeza do Senhor e a nossa pequenez, é depender de Deus, é confiar n’Ele e saber que em todas as coisas Ele cuida de nós.
Ser humilde não é nos colocarmos acima dos outros nem nos sentirmos melhores do que os outros, mas é nos fazermos servidores dos outros, servos de Deus, servindo os outros. Por isso, Maria é a humilde serva e está para servir, ela não veio para ser servida, para ser engrandecida. Exaltemos a Virgem Maria por aquilo que ela foi em toda a sua vida: um serviço pleno a Deus em todo o seu ser.
Como hoje, mais do que em todos os tempos, precisamos descobrir e redescobrir a graça de servir, porque, no mundo que valoriza e exalta acima de tudo o individualismo e cada um pensa em si, nas suas coisas e nos seus interesses, a dificuldade é para Deus encontrar servos humildes, pessoas que tenham almas realmente abertas para o outro, que não estejam simplesmente focados em si, nas suas coisas, nas suas necessidades, mas sabem fazer isso para além de suas próprias ocupações, estão abertas para servir a Deus, para obedecer-Lhe, para ir ao encontro do outro.
Hoje, com Maria, exaltamos o Deus poderoso, grande, que olha para Seus humildes servos e faz, no coração de cada um, a sua obra acontecer. Aquilo que Deus realizou no coração de Maria, Ele quer realizar no coração de cada um de nós.
Sejamos humildes e servos, e a graça de Deus permanecerá em nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 22/12/2018

HOMILIA DIÁRIA

Busquemos, na humildade, o nosso sentido de viver

“Maria disse: ‘A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva’. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada.” (Lucas 1,47-48)

Faço parte da geração bendita, geração bem-aventurada que proclama e reconhece em Maria a Bem-aventurada, porque Deus, o Todo-poderoso, realizou grandes maravilhas, realizou nela todas as obras de misericórdia prometidas aos nossos pais.
Desde Abraão, o primeiro patriarca, e passando por todas as gerações proféticas, Deus nos prometeu o Divino Salvador, e todas as profecias se cumprem em Maria. É por isso que o coração dela se alegra e exulta para engrandecer a Deus, para louvá-Lo, bendizê-Lo, agradecer-Lhe e proclamar a Sua grandeza.
Não se engane! Maria não está se engrandecendo, não está se exultando, ela está exultando em Deus e exaltando o Senhor Deus, porque Ele olhou para a humildade dela.

A humildade tem um lugar no trono da glória de Deus

Deus olha para os corações humildes, para aqueles que se rebaixam, para aqueles que realmente buscam, na humildade, a razão e o sentido da sua vida. É Maria quem está dizendo que Deus derruba os poderosos, os orgulhosos e os soberbos de seus tronos.
A verdade é que cada um vai se deixando iludir, enganar-se por aquilo que é, por aquilo que faz, por aquilo que sonha e busca; e vai construindo seu trono de grandeza, de importância e vaidade. E nós sabemos que não importa a idade, quando caímos de nossas vaidades, o tombo é grande.
A pessoa chega lá em cima e se sente grande, importante… Mas vem um sobro, e a vida da pessoa se esvai; e então ela vira pó, como tudo é pó. De que lhe valeu os títulos, os nomes e a prepotência? Porque todos passam, mas a humildade permanece.
A humildade tem um lugar no trono da glória de Deus, porque ela é exaltada por toda a eternidade. A humildade jamais passa. É por isso que os humildes permanecem, é por isso que a nossa humildade prevalece diante da presença de Deus.
É hora de nos despirmos de todo orgulho, de toda soberba e vaidade, para que, com toda a humildade de coração, assim como Maria, possamos também acolher a salvação de Deus.
Deus abençovocê!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 22/12/2020

HOMILIA DIÁRIA

Jesus é a verdadeira alegria que preenche o seu coração

“Maria disse: ‘A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva.'” (Lucas 1,46-47)

Exultamos com o coração de Maria, exultamos com aquilo que Deus realizou na vida d’Ela, porque, por meio d’Ela, realizou a salvação de toda a humanidade. Maria vibra, exulta, engrandece, agradece, louva e bendiz o Senhor, nosso Deus. O seu espírito, ou seja, todo o seu ser é movido por uma alegria única: a alegria de ter Jesus.
Quando olhamos para a nossa história, muitas vezes, vamos nos deter em acontecimentos tristes, difíceis, vamos nos deter em situações complicadas e vamos dizer: “Estou sem chão”, “Estou sem luz”, “Estou sem direção”; é que, na verdade, paramos diante dos nossos problemas e dos acontecimentos humanos da nossa vida e não nos detemos na graça de Deus que vem ao nosso encontro. A grande graça que Deus nos dá é o seu próprio Filho, Jesus Nosso Senhor, e isso para nós é motivo para exultarmos de alegria, ainda que tenhamos motivos para ficarmos tristes por isso ou por aquilo.

Há uma alegria que toma conta de nós sem igual, a alegria dos humildes, a alegria das almas que são saciadas pela misericórdia

Nenhuma tristeza, nenhuma decepção, nenhuma ilusão pode ser maior do que a alegria da visita de Deus ao nosso coração e à nossa vida. Precisamos ser tomados pela verdadeira alegria, não é aquela alegria onde sou movido por bebida, por isso e por aquilo; é a alegria da graça, é a alegria da júbilo divino, é a alegria da alma que toca na graça de Deus e a graça de Deus que toca a alma, o coração e a nossa vida. É a alegria de quem se faz humilde porque Deus eleva os humildes, mas Ele derruba do trono os soberbos. Se Deus não está me elevando ou elevando a minha alma e o meu coração, posso saber que existe um “trono” dentro de mim de muito orgulho, de muitas soberbas e de muitas maldades.
Permitamos que esse tempo da graça realize uma graça sublime em nós e que derrube toda e qualquer ilusão que vem da soberba e do orgulho da nossa alma. Quando não fazemos isso na vida, a morte, quando vem, realiza com força, por isso, a morte é sofrida para tantos. Agora, quando vamos morrendo a cada dia, há uma alegria que toma conta de nós sem igual, a alegria dos humildes, a alegria das almas que são saciadas pela misericórdia, pela bondade, pela ternura e pela presença de Deus; a alegria de ser tomado pela graça de Deus. Por isso, Maria está exultando, Ela não está se exaltando, pelo contrário, está se rebaixando, para que Deus apareça e cresça; e Ela seja, como sempre, a humilde serva do Senhor.
Que a vinda de Deus cresça em nós, que a graça d’Ele apareça em nós, para que a nossa alma rejubile de alegria em Deus, nosso Salvador.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 22/12/2021

HOMILIA DIÁRIA

Reconheça a misericórdia do Senhor em sua vida

“Maria disse: ‘A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.’” (Lucas 1,46-47)

O Evangelho nestes dias é uma sequência do anúncio e da resposta da Virgem Maria, da visita à sua prima Isabel. E dentro da visita à sua prima Isabel, Maria entoa o Cântico do Magnificat, Ela engrandece o Senhor.
Maria foi elogiada pela sua prima: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” (Lucas 1,43). Maria não quis os méritos para si, mas reconheceu a bondade e a misericórdia de Deus que a visitou.
É claro que, quando lemos a Escritura e vemos os passos da Virgem Maria, conseguimos encontrar n’Ela os méritos, mas Ela é a serva do Senhor simplesmente, Ela não quer os méritos para si. Por isso, Ela entoou este Cântico, louvando o Pai do Céu, porque foi visitada, porque Ela foi e teve a graça de ser a Mãe de Jesus.

É por misericórdia que Nosso Senhor nos visita e está no meio de nós

Meus irmãos, nós também podemos e devemos nos alegrar porque o Senhor veio nos visitar; e Ele veio estar conosco. Mesmo na nossa pequenez, nas nossas limitações, nos nossos pecados, o Senhor veio também ao encontro da nossa fraqueza, Ele veio ao encontro das nossas debilidades. Que bonito!
Agora, devemos nos engrandecer por causa disso? Claro que não, mas devemos louvar o Pai do Céu porque Ele se dignou em estar conosco também. É por misericórdia, meus irmãos, que Nosso Senhor nos visita; e Ele está no meio de nós.
Não temos méritos, é pura misericórdia do Senhor. Se Maria reconheceu que a misericórdia a visitou, quanto mais nós, pecadores, limitados e frágeis. Hoje, vamos voltar o nosso olhar e o nosso coração a Deus para agradecê-Lo.
Obrigado, Senhor, por tudo, a minha alma também engrandece o Senhor. Não os meus méritos, não as minhas qualidades, não as minhas capacidades que, por misericórdia, o Senhor me concedeu. Mas, antes de tudo, Senhor, bendito seja o Teu nome. A minha alma engrandece o Senhor, porque me visitou e quis estar comigo.
Obrigado, Senhor, e que, por misericórdia, o Senhor também nos use como instrumentos, como colaboradores da Sua misericórdia na vida dos nossos.
A bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 22/12/2022

Oração Final
Pai Santo, que a disponibilidade generosa de Maria, servindo à prima Isabel, não seja para nós apenas uma cena do passado, mas inspiração para a nossa vida cotidiana. Dá-nos coragem e força, Pai amado, para seguirmos Maria nos caminhos de Jesus, o Cristo, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/12/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, prepara o nosso coração para acolher o Menino Jesus. Nós cremos, Pai Amado, mas aumenta a nossa fé! Faze-nos lembrar sempre do exemplo de Maria, que elegeste Mãe do Verbo Encarnado. Que ela nos ensine como seguir nesta vida os passos de seu Filho Jesus, o Cristo, teu Unigênito que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/12/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que a disponibilidade generosa de Maria, servindo à prima Isabel, não seja para nós apenas uma cena admirável que ficou no passado, mas inspiração para a nossa vida cotidiana. Dá-nos coragem e força, amado Pai, para seguir Maria nos caminhos de Jesus, o Cristo, teu Filho Unigênito que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/12/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai, que és a fonte da Misericórdia, prepara o nosso coração para acolher o Menino Jesus. Nós cremos, amado Pai, mas aumenta a nossa Fé! Faze-nos lembrar sempre do exemplo de Maria, que elegeste Mãe de Jesus. Que ela nos ensine como seguir nesta vida os passos do seu Filho amado, o Cristo, tua Palavra Criadora que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/12/2020


QUE O MENINO JESUS NASÇA,


TODOS OS DIAS EM SEU CORAÇÃO.