quinta-feira, 4 de abril de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Oitava da Páscoa


Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a oitava da Páscoa. Poderíamos chamá-los também de “pequena oitava”, em confronto com a “grande oitava” das sete semanas, sem, contudo, querermos diminuir com isto, a sua importância. Seus primórdios, entendidos como um período celebrado com liturgia especial, remontam, no mínimo, ao começo do século IV, e mesmo até à segunda metade do século III, como é fácil de deduzir das homilias recém-descobertas de Astério Sofita sobre os salmos. Astério chama o dia da oitava de “segundo ‘oitavo dia’”.
A liturgia desta oitava era marcada não só pelo mistério pascal, como também pela consideração para com os neobatizados que durante as celebrações diárias da eucaristia eram introduzidos mais profundamente nos mistérios dos sacramentos da iniciação, recebidos na noite da Páscoa. As homilias pascais de Astério, já mencionadas, podem ser apontadas como o exemplo mais antigo de tais “catequeses mistagógicas” de que temos conhecimento. As mais famosas, entretanto, são as cinco catequeses de Cirilo (João?), bispo de Jerusalém, da segunda metade do século IV, e os escritos “De mysteriis” (Sobre os mistérios) e “De sacramentis” (Sobre os sacramentos), da autoria de Ambrósio. Segundo Agostinho, a oitava da Páscoa é uma “ecclesiae consensio”, um costume unânime da Igreja, tão antigo quanto a Quadragesis (a Quaresma). Os fiéis deviam suspender seus trabalhos nesses dias, e tomar parte nas cerimônias diárias.
Esta semana era chamada antigamente também “semana branca” ou “semana das vestes brancas”. No Oriente é conhecida também como semana da renovação. Inicialmente ela só terminava no domingo, o qual, por isso, tinha o nome de domingo das vestes brancas (domingo in albis). A partir do século VII, as vestes brancas dos neófitos eram depostas já no sábado, em consequência da antecipação da celebração da noite pascal para o Sábado Santo.
Os cânticos de entrada da oitava de Páscoa da liturgia romana, executados pelo coro à entrada dos neófitos em vestes brancas, eram enfaticamente sintonizados com a presença dos recém-batizados e proclamavam a salvação por eles recebida. Assim lemos (ainda hoje) na segunda-feira: “O Senhor vos introduziu na terra onde correm leite e mel: e sua lei esteja sempre em vossos lábios, aleluia!”; na terça-feira: “Deu-lhes a água da sabedoria, tornou-se a sua força...”; na quarta-feira: “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino...”; na quinta-feira: “Senhor, todos louvaram, unânimes, a vossa mão vitoriosa...”; na sexta-feira: “O Senhor conduziu o seu povo na esperança e recobriu com o mar seus inimigos”; no sábado: “O Senhor fez seu povo sair com grande júbilo; com gritos de alegria, os seus eleitos, aleluia!”; e por fim, no domingo branco (domingo in albis): “Como crianças, recém-nascidas, desejai o puro leite espiritual para crescerdes na salvação, aleluia!
Adolf Adam
(in O Ano Litúrgico, Paulinas, 1982, pag. 86-87)

Fonte: CNBB

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 01/04/2024

ANO B


Mt 28,8-15

Comentário do Evangelho

Amou até o fim

O texto de hoje é a continuação do episódio de Maria Madalena e da “outra Maria” que, ao raiar do primeiro dia, foram ao túmulo de Jesus, receberam a revelação de que ele havia ressuscitado e, por mandato do Anjo do Senhor, saíram para contar aos discípulos, “como havia dito” (cf. Mt 28,1-7). Há uma afirmação da identidade de Jesus: o Crucificado é o que ressuscitou (cf. vv. 5-6). O conteúdo do anúncio a ser feito aos discípulos – “ele ressuscitou!” – contém uma promessa, uma vez que o Ressuscitado se oferece ao reconhecimento: “… Ele vos precede na Galileia. Ali o vereis” (v. 7). No caminho é o próprio Senhor que alcança as duas mulheres e se dá a conhecer. Ele repete o mesmo envio já feito pelo Anjo: “Ide anunciar a meus irmãos que vão para a Galileia. Lá me verão” (v. 10).
A alegria (vv. 8.9) é dom e, ao mesmo tempo, critério para o reconhecimento e acolhida de Jesus Cristo Ressuscitado. Ao anúncio das mulheres, contrasta o silêncio e a mentira dos guardas.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, ajuda-me a superar os esquemas mundanos que rompem a fraternidade e me reduzem aos esquemas do pecado, impedindo que eu me faça servidor do meu próximo.
Fonte: Paulinas em 01/04/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Não temais! Ide anunciar a meus irmãos


Os que eram batizados na Vigília Pascal recebiam uma veste branca, com a qual permaneciam até a celebração do domingo seguinte. Durante a oitava da Páscoa lemos passagens dos Evangelhos que nos põem em contato com aqueles que viram o Ressuscitado. São Mateus nos conta que Maria Madalena e Maria de Tiago foram até o sepulcro e que um anjo fulgurante removeu a pedra e sentou-se sobre ela.
Os guardas ficaram paralisados de medo e o anjo disse às mulheres que Jesus tinha ressuscitado. Elas foram contar aos discípulos e, no caminho, Jesus veio ao encontro delas. Jesus pede para dizerem aos discípulos, que ele chama de irmãos, para irem à Galileia, onde o verão. Entretanto, os soldados foram pagos para dizer que, enquanto dormiam, os discípulos vieram roubar o corpo.
Cônego Celso Pedro da Silva,

Vivendo a Palavra

O Mestre deseja que os discípulos o encontrem novamente na Galiléia. Que eles voltem ao ambiente humilde das aldeias e encontrem, na simplicidade do cotidiano os sinais do Reino que Ele quis anunciar e, desde já, viver entre os irmãos. Seria bom que nós compreendêssemos esse desejo do Senhor!
Fonte: Arquidiocese BH em 01/04/2013

VIVENDO A PALAVRA

Recordemos as palavras iniciais do Ressuscitado: ‘Alegrem-se, não tenham medo’ e a demonstração de que continuava atento aos discípulos e desejava encontrá-los. Estes são os sentimentos naturais dos que seguem o Caminho em busca da Verdade e da Vida, Caminho nosso, pois descobrimos que, com Jesus, o Reino de Deus já está em nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/04/2018

VIVENDO A PALAVRA

«Alegrem-se!» e «Não tenham medo.» As primeiras palavras do Ressuscitado podem e devem ser assumidas como regra para convivência fraterna na comunidade que formamos. A Igreja que Jesus sonhou e quis que nós realizássemos é assim: alegre e corajosa. Bem parecida com o modelo que o Papa Francisco está buscando viver com ousadia e Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/04/2020

VIVENDO A PALAVRA

Através das mulheres, Jesus manda seu recado pra os apóstolos: «Voltem para a Galileia, pois lá vocês me encontrarão.» Galileia, para os apóstolos era o lugar de suas vidas diárias habituais. Para nós, a Galileia é o nosso lugar de trabalho, de convivência com os companheiros. É aí, ao lado dos irmãos, que encontramos o Irmão Maior, Cristo Jesus e, com Ele, o Pai, que é rico em Misericórdia.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/04/2021

Reflexão

A ressurreição de Jesus, assim como a sua vida e a sua morte, tornou-se causa de divisão. Os que não creem fazem tudo e usam de todos os meios para negarem o fato. Apesar de saberem a verdade e as consequências que acarretariam suas mentiras, os sumos sacerdotes e os anciãos, que ouviram das únicas testemunhas do fato da ressurreição a narrativa do fato, pagam para que tudo fique oculto e a ressurreição seja negada. Mas para quem nele crê, a ressurreição é motivo de grande alegria, é motivação para que a notícia seja espalhada rapidamente, mas principalmente é ocasião para o encontro pessoal com o ressuscitado.
Fonte: CNBB em 01/04/2013

Reflexão

Dois modos de admitir que Jesus ressuscitou: o testemunho das mulheres e a tramoia das autoridades religiosas para abafar o fato. As mulheres deparam-se com o sepulcro vazio e a aparição do Ressuscitado, que fala com elas; quanto aos sumos sacerdotes, pretendem dar uma explicação ao fenômeno, negando a ressurreição de Jesus. Não admitem que foram derrotados; inventam uma história paralela. Recorrem à mentira e, para sustentá-la, dão “bastante dinheiro aos soldados”. Caem no ridículo ao lutar contra as evidências. Vencedor da morte, Jesus dá aos discípulos o título de irmãos e, por meio das mulheres, recomenda que se dirijam à Galileia. Foi aí, longe de Jerusalém, centro do poder, que Jesus começou seu ministério, escolhendo seus discípulos, continuadores de sua obra.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 02/04/2018

Reflexão

Dois modos de admitir que Jesus ressuscitou: o testemunho das mulheres e a tramoia das autoridades religiosas para abafar o fato. As mulheres deparam-se com o sepulcro vazio e a aparição do Ressuscitado, que fala com elas; quanto aos sumos sacerdotes, pretendem dar uma explicação ao fenômeno, negando a ressurreição de Jesus. Não admitem que foram derrotados; inventam uma história paralela. Recorrem à mentira e, para sustentá-la, dão “bastante dinheiro aos soldados”. Caem no ridículo ao lutar contra as evidências. Vencedor da morte, Jesus dá aos discípulos o título de irmãos e, por meio das mulheres, recomenda que se dirijam à Galileia. Foi aí, longe de Jerusalém, centro do poder, que Jesus começou seu ministério, escolhendo seus discípulos, continuadores de sua obra.
Oração
Ó Cristo ressuscitado, terminados os dias escuros de tua Paixão e Morte, eis que a tua resplendente luz volta a iluminar o mundo, e tua presença gloriosa inunda de entusiasmo e esperança nossos corações. Torna-nos, Senhor, anunciadores de tua ressurreição para os povos de todos os tempos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 13/04/2020

Reflexão

Depois dos acontecimentos trágicos de Sexta-feira Santa, os discípulos e discípulas de Jesus tentam se recuperar do triste acontecimento. Tendo visitado o túmulo onde o Mestre fora posto, as mulheres, ao regressarem, encontram-se com o Ressuscitado. Este as convida para que anunciem aos outros que o esperem na Galileia. Galileia é lugar do início da Boa-Nova de Jesus e também dos seus seguidores. As mulheres, portanto, são as primeiras testemunhas da ressurreição e as primeiras a anunciá-la aos seus seguidores. A alegria volta a reinar naqueles que tinham desanimado por causa dos acontecimentos passados. O medo já não assusta mais aqueles que se acovardaram diante da morte do Mestre. Cristo ressuscitado revela-se àqueles que se abrem ao amor e à fé. As mulheres o buscaram, porque o amavam, e o encontraram. Todos os que o buscam com amor o encontram.
Oração
Ó Cristo ressuscitado, terminados os dias escuros de tua paixão e morte, eis que a tua resplendente luz volta a iluminar o mundo, e tua presença gloriosa inunda de entusiasmo e esperança nossos corações. Torna-nos, Senhor, anunciadores de tua ressurreição para os povos de todos os tempos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 05/04/2021

Reflexão

Dois modos de admitir que Jesus ressuscitou: o testemunho das mulheres e a tramoia das autoridades religiosas para abafar o fato. As mulheres deparam-se com o sepulcro vazio e a aparição do Ressuscitado, que fala com elas; quanto aos sumos sacerdotes, pretendem dar uma explicação ao fenômeno, negando a ressurreição de Jesus. Não admitem que foram derrotados; inventam uma história paralela. Recorrem à mentira e, para sustentá-la, dão “bastante dinheiro aos soldados”. Caem no ridículo ao lutar contra as evidências. Vencedor da morte, Jesus dá aos discípulos o título de irmãos e, por meio das mulheres, recomenda que se dirijam à Galileia. Foi aí, longe de Jerusalém, centro do poder, que Jesus começou seu ministério, escolhendo seus discípulos, continuadores de sua obra.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)

Reflexão

«E saindo às pressas do túmulo, com sentimentos de temor e de grande alegria, correram para dar a notícia aos discípulos»

Rev. D. Joan COSTA i Bou
(Barcelona, Espanha)

Hoje, a alegria da ressurreição faz das mulheres que foram ao túmulo, mensageiras valentes de Cristo. «Uma grande alegria» sentem em seus corações pelo anuncio do anjo sobre a ressurreição do Mestre. E foram «correndo» do túmulo a anunciar aos Apóstolos. Não podem ficar inativas e seus corações explodiriam se não o comunicavam a todos os discípulos. Ressoam em nossas almas as palavras de Paulo: «O amor de Cristo nos impele» (2Cor 5,14).
Jesus faz se o «encontradiço»: o faz com Maria Madalena e a outra Maria —assim agradece e paga Cristo sua ousadia de buscá-lo muito cedo pela manhã— e também o faz com todos os homens e mulheres do mundo.
As reações das mulheres ante a presença do Senhor expressam as atitudes mais profundas do ser humano diante de Aquele que é o nosso Criador e Redentor: a submissão—«abraçaram seus pés» (Mt 28,9)— e a adoração. Que grande lição para apreender a estar diante de Cristo Eucaristia!
«Não tenhais medo» (Mt 28,10), diz Jesus às santas mulheres. Medo do Senhor? Nunca, se é o Amor dos amores! Temor de perdê-lo? Sim, porque conhecemos a própria debilidade. Por isso abracemo-nos bem forte aos seus pés. Como aos Apóstolos no mar embravecido e os discípulos de Emaús peçamos-lhe: Senhor, não nos deixes!
E o Mestre envia as mulheres a anunciar a boa nova aos discípulos. Essa é também tarefa nossa, e missão divina desde o dia do nosso batismo: anunciar a Cristo por todo o mundo, «para que todo o mundo possa encontrar a Cristo, para que Cristo possa percorrer com cada um o caminho da vida, com a potência da verdade (...) que contem o mistério da Encarnação e da Redenção, com a potência do amor que irradia dela» (João Paulo II).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Oh mensagem cheia de felicidade e beleza! Aquele que para nosso bem se fez homem à nossa semelhança, sendo o Filho Unigénito do Pai, quer fazer de nós seus irmãos e, ao levar a sua humanidade para o Pai, arrasta atrás de si todos aqueles que já são da sua raça» (São Gregório de Niza)

- «Hoje, mais do que nunca, a adoração é necessária. Uma das maiores perversões do nosso tempo é o facto de nos ser proposta a adoração do humano, pondo o divino de lado. Os ídolos que causam a morte não merecem culto, apenas o Deus da vida merece adoração e glória» (Francisco)

- «Maria de Mágdala e as santas mulheres, que vinham terminar de embalsamar o corpo de Jesus, sepultado às pressas, devido à chegada do Sábado, na tarde da Sexta-feira Santa, foram as primeiras a encontrar o Ressuscitado. Assim, as mulheres foram as primeiras mensageiras da Ressurreição de Cristo para os próprios apóstolos. Foi a eles que Jesus apareceu em seguida, primeiro a Pedro, depois aos Doze. Pedro, chamado a confirmar a fé de seus irmãos, vê portanto, o Ressuscitado antes deles, e é baseada no testemunho dele que a comunidade exclama: "É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão" (Lc 24,34).» (Catecismo da Igreja Católica, nº 641)

Reflexão

Adorar é reconhecer desde a humildade a grandeza infinita de Deus

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos do Papa Francisco)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, mas que nunca, se faz necessário a adoração. Adorar é prostar-se, é reconhecer desde a humildade, a grandeza infinita de Deus. Só más que nunca, se Só a verdadeira humildade pode reconhecer a verdadeira grandeza, e reconhecer também o pequeno que pretende apresentar-se como grande.
Uma das maiores perversões de nosso tempo é que nos propõem adorar o humano deixando de lado o divino. “Só ao senhor adorarás” é o grande desafio ante tantas propostas de nada e de vazio. Não adorar os ídolos contemporâneos com seus cantos de sereias, é o grande desafio de nosso presente. Ídolos que causam morte não merecem adoração alguma, só o Deus da vida merece adoração e gloria.
Adorar é dizer “Deus” e dizer “vida”. Adorar é ser testemunha alegres de sua vitória, é não deixarmos vencer pela a grande tribulação e gostar antecipadamente da festa do encontro com o cordeiro, o único digno de adoração e em quem celebramos o triunfo da vida e do amor sobre a morte e o desamparo.

Reflexão

A adoração

Rev. D. Joan COSTA i Bou
(Barcelona, Espanha)

Hoje as mulheres que foram ao túmulo sentem uma grande alegria em seus corações por causa do anuncio do anjo sobre a ressurreição do Mestre. E saem "correndo": seus corações explodiriam se não o comunicam a todos os discípulos. Jesus se faz o "encontrado": o faz com Maria Madalena e a outra Maria... E com todos os homens.
Pela sua encarnação, Deus uniu-se, de algum jeito, a todo homem. As reações das mulheres ante a presença do Senhor expressam as atitudes mais profundas do ser humano ante nosso Criador e Redentor: a submissão— pois se "seguraram" a seus pés— e a adoração. A adoração é a submissão terna que, em sua totalidade, só devemos dar a Deus.
—"Não tenhais medo", nos diz Jesus. Medo do Senhor? Nunca, Ele é o Amor dos amores! Medo de perdê-lo? Sim, porque conhecemos a própria debilidade. Por isto, seguramos bem forte seus pés: Senhor não nos deixe!

Comentário sobre o Evangelho

Maria Madalena e outras mulheres encontram Jesus ressuscitado e o adoram


Hoje as mulheres encontraram o sepulcro vazio. Jesus não está ali: ressuscitou! Vão correndo dizer aos Apóstolos. Pelo caminho lhes aparece Jesus Cristo. Elas não têm nenhuma dúvida: beijam os pés de Jesus.
Enquanto isso, em Jerusalém os sumos sacerdotes do Templo fazer correr o falso rumor de que Jesus não ressuscitou, senão que seu corpo que estava no sepulcro, foi roubado...
—Jesus, creio que vives e que me amas. Quero —como as santas mulheres— beijar teus pés.

Meditando o evangelho

UMA FALSA EXPLICAÇÃO

Os judeus adeptos da sinagoga divulgaram falsas explicações a respeito da ressurreição de Jesus no contexto da controvérsia com os cristãos. Foram tentativas de esvaziar o elemento central da fé cristã, reduzindo ao descrédito tudo quanto se dizia a respeito do Senhor. Com isto, buscava-se dar um xeque-mate no que se configurava como uma nova seita no interior do judaísmo.
Uma falsa explicação consistiu em dizer que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus, num momento de descuido dos soldados romanos que vigiavam o sepulcro. O túmulo vazio, portanto, resultava de uma fraude grosseira.
Os cristãos rebateram tal acusação. Os soldados prestaram-se para mentir, grosseiramente, por terem sido subornados. O dinheiro fê-los ocultar a verdade e propagar uma reconhecida mentira!
Ao rebater a falsa acusação, os cristãos tornavam seus acusadores testemunhas do evento maravilhoso acontecido com Jesus. Eles sabiam que o corpo do Mestre não se encontrava mais no sepulcro, embora desconhecessem como isto acontecera. Também desconheciam as reais dimensões do que se passara. Tinham apenas consciência de não terem tirado o corpo de Jesus do sepulcro. Faltava-lhes ainda saber que tinha sido o Pai quem o ressuscitara.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, faze-me compreender que a ressurreição de Jesus é obra do teu amor por ele e por toda a humanidade.
Fonte: Dom Total em 02/04/201813/04/2020 05/04/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. ANUNCIANDO A RESSURREIÇÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)

A ressurreição do Senhor foi uma surpresa para os discípulos. Embora tivessem sido alertados, ela os pegou desprevenidos. Daí a sensação desencontrada de temor e alegria. Temor, porque se tratava de avizinhar-se do mundo dos mortos, e as Escrituras proibiam, terminantemente, qualquer prática deste tipo. Alegria, porque renascia a esperança de reencontrar-se com o amigo querido, que havia sido crucificado.
Quando as mulheres, que tinham ido ao túmulo de Jesus, foram alertadas a respeito da ressurreição, saíram, às pressas, para comunicar esta notícia extraordinária aos discípulos. Este foi o início de uma missão que haveria de varar os séculos e se espalhar pelo mundo inteiro. A ressurreição constitui o âmago do anúncio evangélico, que seria confiado como missão aos discípulos. De fato, estes se caracterizam por sua condição de anunciadores da ressurreição.
Por outro lado, independentemente de uma missão específica, quem se encontra com o Ressuscitado não consegue conservar apenas para si esta experiência que provoca uma reviravolta na existência humana. A ressurreição do Senhor oferece ao discípulo uma nova perspectiva de vida. Porque Jesus ressuscitou, vale a pena viver, apesar das derrotas e dos fracassos, uma vez que ele se tornou penhor de vida e esperança. É preciso sempre anunciar isto ao mundo!
Oração
Espírito de alegria, faze meu coração transbordar de júbilo pela ressurreição do Senhor, tornando-me anunciador desta maravilha do amor do Pai.
Fonte: NPB Brasil em 01/04/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Jesus veio ao encontro dos discípulos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Os que eram batizados na Vigília Pascal recebiam uma veste branca, com a qual permaneciam até a celebração do domingo seguinte. Estamos hoje no Domingo da deposição das vestes brancas, e durante a oitava da Páscoa lemos passagens dos quatro Evangelhos que nos põem em contato com aqueles que viram o Ressuscitado. São Mateus nos conta que Maria Madalena e Maria de Tiago foram até o sepulcro e que um anjo fulgurante removeu a pedra e sentou-se sobre ela. Os guardas ficaram paralisados de medo e o anjo disse às mulheres que Jesus tinha ressuscitado. Elas foram contar aos discípulos e, no caminho, Jesus veio ao encontro delas. Jesus pede para dizerem aos discípulos, que ele chama de irmãos, para irem à Galileia, onde o verão. Entretanto, os soldados foram pagos para dizer que, enquanto dormiam, os discípulos vieram roubar o corpo.
Fonte: NPB Brasil em 02/04/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. As primeiras Testemunhas... Essas Mulheres Maravilhosas
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

As mulheres são as primeiras testemunhas do fato que veio a se tornar o centro de toda Fé Cristã: a Ressurreição do Senhor!
Consideradas graças a um certo machismo, como sexo frágil, e ainda hoje tentando fazer delas um mero objeto, na Santa Igreja a mulher ocupa um papel de destaque.
Basta ver que tudo começou com elas, primeiro Maria de Nazaré, de cujo SIM ao Projeto Divino, permitiu vir até nós o Salvador do Mundo, sempre discreta, sem pretensão de ocupar cargos importantes na comunidade primitiva, Maria é modelo da primeira cristã e primeira discípula de Jesus.
Na celebração pascal, quando vai acontecer a nova criação a partir de SEGUNDA FEIRA DA OITAVA a ressurreição do Senhor, quem está lá á frente de todos, para ver e experimentar os primeiros momentos dessa nova humanidade ressurgida da Graça de Deus: elas, as mulheres novamente.
Viram o túmulo vazio, sinal de que o Senhor havia irrompido das profundezas da morte, ouviram a catequese do anjo e compreenderam... diz o texto, com certo medo, mas também cheias de alegria elas se afastaram do túmulo, deixando para trás a morte para assumirem a Vida nova que dali irrompera na Gloria de Deus.
Toda essa abertura á Revelação Divina permitiu-lhes experimentar o Cristo Vivo, a quem reconhecem como Deus e se prostram a seus pés para adorá-lo. Jesus as encoraja e as envia em missão, são as primeiras missionárias da nossa Igreja e vão fazer o feliz anúncio ao restante da comunidade, os discípulos de Jesus entre eles Pedro, o Chefe da Igreja recém-nascida.
Se quiserem fazer essa experiência podem conferir, em nossa Igreja, nas pastorais e movimentos, as mulheres são a maioria esmagadora, pois Deus sabia que poderia contar com elas, mesmo com toda fragilidade, são sensíveis e sempre abertas á Boa Nova do Evangelho!
Os guardas, tanto como as mulheres também viram o túmulo vazio, mas descrentes na Boa Nova e fechados para a possibilidade da Graça de Deus, também partem até a cidade, para anunciarem aos poderosos da Religião Oficial. Quando a gente não se permite fazer a experiência de Jesus em nossa Vida, quando nos recusamos a crer e a se abrir á revelação que acontece em Jesus Ressuscitado, começamos a viver á nossa vida a partir de uma mentira. Foi o que fizeram os Judeus, que deram propina aos guardas do sepulcro para que eles espalhassem a notícia de que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus.
Louvemos a Deus por nossas mulheres que se doam, corajosas, intrépidas, cheias de ternura e que enfeitam com a sua feminilidade ás nossas comunidades. E aos que veem no Cristianismo apenas uma Mentira, clamemos para que a misericórdia do Pai os alcance e os envolva. Amém.

2. O próprio Jesus veio-lhes ao encontro e disse: Alegrai-vos! - Mt 28,8-15
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Correr para encontrar o Senhor, correr para dar aos irmãos uma boa notícia. Outros correm para difundir mentiras. Deram dinheiro aos soldados para que mentissem. Corremos para falar, transmitir, comunicar o quê? Temos a tendência de correr para contar novidades ou para tomar conhecimento das últimas. Na Exortação Apostólica sobre a Santidade, o Papa Francisco lembra que também os cristãos podem fazer parte de redes de violência verbal por meio da internet. Tolera-se a difamação e a calúnia, chegando-se a excluir qualquer ética a respeito da fama alheia. Todos temos direito à boa fama, mesmo quando estamos errados. É preciso corrigir e até punir sem destruir a imagem alheia. Diz o Papa, citando São Tiago, que “nisto se manifesta como a língua descontrolada ‘é um mundo de iniquidade; e, inflamada pelo Inferno, incendeia o curso da nossa existência’”.
Fonte: NPD Brasil em 13/04/2020

HOMILIA DIÁRIA

Com Cristo passamos da morte para a vida

Postado por: homilia
abril 1st, 2013

Esta é a notícia mais importante para a humanidade de todos os tempos: você e eu somos enviados a anunciar: “Cristo ressuscitou!” Ressuscitando, Ele venceu o mal e a morte; derrotou o pecado e as suas consequências. Ressuscitando, garantiu vida plena em abundância, vida eterna para nós.
O mal e a morte estão presentes no nosso mundo, mas não têm mais a última palavra; Cristo ressuscitado venceu-os para sempre. Com Cristo nós também venceremos o mal que nos cerca. Com Cristo passamos da morte para a vida.
Mais uma vez, o anúncio da Ressurreição do Senhor vem tornar mais firme a nossa esperança diante dos desafios e dificuldades que encontramos no nosso dia a dia, pois Cristo ressuscitou, está vivo no meio de nós! Ele caminha conosco e orienta a nossa história pessoal, familiar e comunitária.
Desejo que Jesus ressuscitado se faça presente na sua vida e na de todos os homens com a sua força de vida nova e de paz. Que você se deixe alcançar pelo Ressuscitado que sempre infunde coragem e paz. Desejo que você, como os discípulos de Emaús, deixe-se envolver pessoalmente pelo Ressuscitado e, assim, torne-se melhor discípulo e missionário d’Ele, pois a sua ordem como Ressuscitado é: “Não tenhais medo. Ide dizer aos meus irmãos que partam para a Galileia e lá me verão!”
A “Galileia” de hoje é a sua casa, são os seus familiares, vizinhos, colegas e amigos a quem você deve anunciar – sem medo de nada nem de ninguém – que Ele ressuscitou verdadeiramente como havia dito.
A você e a toda sua família continuo desejando uma Feliz e Santa Páscoa!
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 01/04/2013

HOMILIA DIÁRIA

O Ressuscitado vence o medo do nosso coração

O Senhor Ressuscitado é Aquele que vai curando a nossa vida de tantas tensões e medos que nós vivemos

“Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão.” (Mateus 28,10)

As mulheres partiram depressa para o sepulcro, elas estavam com medo, mas ao mesmo tempo, correram com grande alegria, porque queriam dar a notícia do túmulo vazio aos discípulos. A notícia de que o Senhor estava vivo trouxe grande alegria ao coração daquelas mulheres, mas não foi uma alegria suficiente para vencer o medo que ainda apavorava o coração delas.
Neste tempo Pascal, no qual somos iluminados nesta segunda-feira da Oitava da Páscoa, é um tempo em que somos convidados para irmos ao encontro do Ressuscitado e permitir que Ele apareça em nossa vida, apareça nas situações mais obscuras da nossa mente e vença o medo do nosso coração.
O Senhor Ressuscitado é Aquele que vai curando a nossa vida de tantas tensões e medos que nós vivemos. As mulheres estavam com medo de que aquilo que aconteceu com Jesus, pudesse acontecer com elas: serem perseguidas, presas, mortas; porque eram seguidoras de Jesus. Elas não queriam abandoná-Lo, nunca deixaram de acreditar n’Ele, mesmo Ele estando morto, entretanto, o problema não foi a fé, mas foi a fé abalada pelo medo.
Quando olhamos para a nossa vida, sabemos quantos abalos o medo provoca em nós. O medo provoca abalos em nossa própria estrutura interior, nas nossas emoções, nos nossos sentimentos, nos nossos afetos, nas nossas decisões e escolhas na vida. Temos medo de não dar certo; medo de nos decepcionarmos; medo de sermos repreendidos; medo de não conseguirmos. Temos medo até do que vai acontecer depois da morte; temos medo das situações.
O medo vai criando barreiras dentro de nós, ele nos aprisiona. O medo não só nos torna pessoas medrosas, mas também, arranca a nossa coragem, tira o nosso estímulo, nos deixa aprisionados dentro de uma caverna. Por causa do medo nós nos encolhemos, não saímos para testemunhar que Ele está vivo.
Permitamos que Jesus venha curar os medos do nosso coração. A palavra de ordem d’Ele é justamente essa: “Não tenhais medo”; “Ide anunciar”; e não podemos anunciar com medo, não podemos realizar a obra de Deus com eficácia, se o medo toma conta do nosso coração.
Que o Ressuscitado, Aquele que venceu a morte; vença tudo aquilo que o medo provoca em nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 02/04/2018

HOMILIA DIÁRIA

O medo rouba a nossa verdadeira alegria de viver

“As mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria para dar a notícia aos discípulos.” (Mateus 28,8)

As mulheres estavam temerosas e medrosas mesmo depois de terem encontrado Jesus, o Ressuscitado. Foi uma mistura de medo e de alegria. Alegria porque se encontraram com o Ressuscitado, mas medo dos homens e das circunstâncias, medo de como poderiam ser recebidas e aceitas.
Também é assim a nossa vida, temos a alegria de sermos discípulos de Jesus, a alegria de saber que Ele está vivo, a alegria de pertencermos a Jesus, o Ressuscitado, mas, muitas vezes, o medo fala mais alto do que a alegria da Ressurreição.
Temos medo das circunstâncias, medo do amanhã, medo do que não conseguimos e medo de todas as incertezas que o tempo provoca em nós. É preciso dizer que a fé precisa vencer a todo o medo da nossa alma e do nosso coração. Precisamos, sim, nos ocupar, cuidar da vida, das situações e das coisas, mas mais do que isso, é preciso vencer a todo e a qualquer medo.
Tudo o que nos faz sermos movidos pelo medo, vai nos corroendo, nos abatendo, nos enfraquecendo e roubando a nossa alegria de viver. Quantas vezes nos encontramos deprimidos, sem gosto pela vida; quantas vezes nos encontramos para baixo porque razões humanas nos foram tiradas e não nos alegramos, não sorrimos.

Olhemos todos para Jesus e encontremos n’Ele a alegria de viver

É preciso ressuscitar a alegria e a vida. Onde está o seu sentido e a sua razão de viver? O que, de fato, dá alegria para a sua vida? Alguns, para se alegrarem, precisam da bebida; outros, das drogas; outros, precisam de outros meios para poderem se alegrar. São alegrias humanas e passageiras que, muitas vezes, deixam um profundo vazio na alma, uma angústia que vai nos corroendo e nos matando aos poucos.
Estou falando da verdadeira alegria que somente Deus pode nos dar. É uma alegria serena e mansa, que nos leva a nos alegrarmos com o verdadeiro sentido da vida. Não precisamos ficar sorrindo para tudo quanto é lado, dando gargalhadas, mas é a certeza de que a nossa vida tem sentido; é a certeza de que encontramos uma razão para viver.
Meu encontro com Jesus Ressuscitado foi a transformação da minha vida, tenho todas as penúrias da vida, todas as situações difíceis e complicadas que todo o ser humano passa e vive. Tenho os desalentos que encontro em cada caminho desta vida, mas não tiro o meu olhar de Jesus vivo e ressuscitado. Cada vez que olho para Jesus e paro de olhar para mim, para os meus problemas e para as situações tenebrosas da vida, encontro a alegria e a razão de viver.
Encontre-se hoje com Jesus, olhe para Ele, para de olhar para si, para os seus problemas e para a vida dos outros. Olhemos todos para Jesus e encontremos n’Ele a alegria de viver.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 13/04/2020

HOMILIA DIÁRIA

A luz de Cristo vence os medos da nossa alma

“Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão.” (Mateus 28,10)

A Ressurreição de Jesus traz ao nosso coração a alegria que a nossa alma tanto necessita. A alegria que vem do coração de Deus vence os nossos medos.
Todos os discípulos estavam tomados pelo medo, eles viviam de portas fechadas, com medo do que poderia acontecer, do que os judeus poderiam fazer com eles. “Se fizeram isso com Jesus, imagina o que farão conosco”, e viviam então trancados.
Sabemos que o medo trava, tranca, nos coloca reféns dele e nos aprisiona. A grande vitória do Cristo Crucificado, Ele vivo e ressuscitado, é vencer o medo que toma conta de toda a face da Terra, o medo que invade o nosso coração e nos traz incertezas, dúvidas, inquietações, temores e receios.

A alegria que o Ressuscitado traz é para vencer um medo menor ao maior de todos os medos

Só a luz de Cristo vence os medos da alma e do coração, só a luz de Cristo traz esperança para as expectativas humanas. Primeiro, Cristo vence os medos do nosso cotidiano, os medos que nós enfrentamos no dia a dia, medo de não dar conta, medo de não suportar, o medo de não vencer; os medos que, muitas vezes, criamos porque alimentamos falsas expectativas.
O Senhor elimina também do coração humano aquilo que é falso, que é ilusão e que engana, porque, se nos prendemos a isso, caímos em abismos, e o Cristo quer nos libertar dos abismos que, muitas vezes, caímos ao longo da nossa vida, porque colocamos e criamos expectativas em torno de fantasias e daquilo que não é verdadeiro.
Coloquemos em Deus, nos apoiemos n’Ele, porque é Ele que traz a verdadeira alegria que o nosso coração precisa para vencermos os medos que vamos acumulando ao longo da vida.
As pessoas têm medo da morte, nós tememos à morte; e a morte exerce um poder de domínio sobre nós que tememos a ela, que nos angustiamos ao pensar nela. Mas, se a morte é o inimigo mais temido, ele foi vencido, a morte não é mais para ser temida porque ela foi vencida pelo Cristo na Cruz.
A alegria que o Ressuscitado traz é para vencer um medo menor ao maior de todos os medos: o temor da morte. Não precisamos temer, não precisamos desanimar, não é viver a vida se arriscando, achando que nada vai nos acontecer. Eu vou cuidar para viver e viver bem a cada dia da minha vida, mas a minha vida não será plena, se caminho movido por medos, inclusive, pelo medo da morte.
Cristo nos trouxe a vida e ressuscitou dos mortos, para dizer que n’Ele a alegria é plena, em Deus a alegria é eterna.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

Oração Final
Pai Santo, queremos voltar à nossa inocência de crianças do teu Reino. Ensina-nos, Pai amado, a buscar nas coisas simples da vida os sinais do teu Amor; a substituir o orgulho e a pretensão de saber muitas coisas pela alegria de amar o nosso próximo. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/04/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos a simplicidade de Pedro. Em sua humildade, ele nos falou com sabedoria sobre Jesus de Nazaré: toda essência e somente a essência do Mistério do teu Filho Unigênito que se fez homem como nós, proclamada com palavras e com o testemunho da sua vida. Faze-nos mensageiros alegres do teu Amor de Pai que também é Mãe. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/04/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ajuda-nos a ouvir, assimilar e viver as lições deixadas pelo Nazareno com a sua vida. Que aprendamos a não ficar parados, acomodados, mas a sair do nosso conforto em busca dos irmãos, para anunciar-lhes que o Reino de Amor já está em nós (ainda que não em plenitude), trazido pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/04/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai nosso, Fonte da Sabedoria, faze-nos sensíveis para perceber tua Presença carinhosa em nós, nos irmãos que caminham conosco, na natureza que nos envolve de encantamento e nos sinais dos tempos que vivemos. E nos dá força para anunciar, cheios de gratidão, a tua Presença misericordiosa na nossa História. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/04/2021