quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

Santo Estevão - 26 de Dezembro




Santo Estêvão, primeiro mártir de toda a história católica

Santo Estêvão é chamado de Protomártir, foi o primeiro mártir de toda a história católica
Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:
“Estêvão, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: ‘Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra Moisés e contra Deus’. E amotinaram o povo e os Anciãos e Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: ‘Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou’. E todos os que estavam sentados no Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo”.
Num longo discurso, Estêvão evoca a história do povo de Israel, terminando com esta veemente apóstrofe:
“‘Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e não a guardastes’. Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e disse: ‘Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus’. E levantando um grande clamor, fecharam os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão que invocava Deus e dizia: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito’. Depois, tendo posto os joelhos em terra, gritou em voz alta: ‘Senhor, não lhes contes este pecado’. E dizendo isto, adormeceu”.
Santo Estêvão, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2020

Santo Estêvão, o Protomártir

Diácono

Origens

Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. Cheio do Espírito Santo, Estêvão, foi um dos primeiros a seguir os Apóstolos de Jesus. Acredita-se que ele era grego ou judeu, educado na cultura helênica. Estimado entre a Comunidade de Jerusalém, seu nome aparece nos Atos como o primeiro, entre os sete, que foram eleitos para ajudar na missão dos Apóstolos.

Ato dos Apóstolos

Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos, encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:
“Estêvão, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: ‘Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra Moisés e contra Deus’. E amotinaram o povo e os Anciãos e Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: ‘Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou’. E todos os que estavam sentados no Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.”

São Estevão: suas palavras custaram sua vida

Discurso

Num longo discurso, Estêvão evoca a história do povo de Israel, terminando com esta veemente apóstrofe:
“’Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e não a guardastes’. Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e disse: ‘Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus’. E levantando um grande clamor, fecharam os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão que invocava Deus e dizia: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito’. Depois, tendo posto os joelhos em terra, gritou em voz alta: ‘Senhor, não lhes contes este pecado’. E dizendo isto, adormeceu.”

Santo Estêvão e São Paulo

Páscoa

As palavras de Santo Estêvão custaram a sua vida. Gritavam em alta voz e apedrejaram-no. Entre os que aprovaram a sua morte, estava Saulo, que, mais tarde, se tornou São Paulo, Apóstolo dos gentios. Enquanto Estêvão era apedrejado, pedia que Jesus perdoasse seus assassinos.

Igreja de Saint-Étienne

O lugar de seu martírio em Jerusalém situa-se, de acordo com a Tradição, um pouco fora da Porta de Damasco, onde surge a igreja de Saint-Étienne.

Minha oração

“Vós que exerceste a excelência da diaconia no serviço do Senhor e na entrega total de si, também nos ensine a servir o Senhor de todo o coração, como aos nossos irmãos com a alegria e santidade. Dai-nos o dom de servir e amar como vós o fizestes pois somos um dom para o outro. Amém”

Santo Estêvão, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 26 de dezembro

Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, São Dionísio, papa. († 268)
- Comemoração de São Zenão, bispo de Maiuma, na Palestina. († d. 400)
- Em Roma, na Via Tiburtina, junto de São Lourenço, o sepultamento de São Zósimo, papa. († 418)
- Em Sardes, na Lídia, na hodierna Turquia, Santo Eutímio, bispo e mártir. († 824)
- Em Madrid, na Espanha, Santa Vicenta Maria López Vicuña, virgem, que fundou e difundiu o Instituto das Filhas de Maria Imaculada. († 1890)
- Em Barcelona, também na Espanha, o Beato Lamberto Carlos (Jaime Mases Boncompte), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. († 1936)
- Em Song-Khon, localidade da Tailândia, as beatas mártires Inês Fila e Luzia Khambang, virgens das Irmãs Amantes da Cruz, e também Águeda FutaCecília ButsiBibiana Hampai e Maria Phon(† 1940)
- Em Dragali, localidade do Montenegro, o Beato Segundo Pollo, presbítero de Vercelas. († 1941)

Fonte:
Martirológio Romano
- Vaticannews.va
- Vatican.va

– Produção e edição: Melody de Paulo

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

Santo Estevão

Protomártir (+35)

O primeiro mártir cristão aparece nos Atos dos Apóstolos por ocasião de uma desavença, talvez a primeira, surgida na comunidade cristã de Jerusalém depois da Ascensão de Jesus: "[...] surgiram murmurações dos helenistas contra os hebreus. Isto porque, diziam aqueles, suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária".
A primeira comunidade cristã, para viver integralmente o preceito da caridade fraterna, pusera à disposição das pessoas todos os bens, distribuindo diariamente o suficiente para o sustento. Tal incumbência foi confiada a sete ministros da caridade, chamados diáconos, escolhidos entre homens dignos, "de boa reputação, repletos do Espírito e de sabedoria".
Entre estes sete destacava-se Estêvão, "homem cheio de fé e do Espírito Santo", o qual não se limitava à caridade material, mas desempenhava um verdadeiro e próprio apostolado da palavra. E o fazia com tanto zelo e sucesso que os judeus "chegando de improviso, arrebataram-no e o levaram à presença do Sinédrio. Aí apresentaram testemunhas falsas que depuseram: Este homem não cessa de falar contra este lugar santo e contra a Lei. Pois ouvimo-lo dizer repetidamente que esse Jesus, o Nazareu, destruíra este Lugar e modificará os costumes que Moisés nos transmitiu". Era a mesma acusação levantada contra Jesus dois anos antes.
A pregação de Estêvão baseava-se em uma visão católica do cristianismo, ue desagradava aos próprios judeus ainda ligados ao nacionalismo hebraico. Diante do tribunal judaico, Estêvão, "cheio de graça e de poder", procurou iluminar aquelas mentes fechadas à mensagem evangélica, demonstrando que Deus se revela também fora dos limites do templo santo.
Todavia, quando se preparava para expor a doutrina universal do Messias, encarnado em Jesus, como definitiva manifestação de Deus, seus acusadores impediram-no de prosseguir e "dando grandes gritos, taparam os ouvidos e precipitaram-se sobre ele. E, arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo".
Isso é o que dizem os Atos dos Apóstolos. Depois, no século V, um 'Martyrium Stephani' teceu em torno da heroica figura do primeiro mártir uma lenda rica em pormenores. O reencontro de suas relíquias, ocorrido em 415, por obra do padre Luciano de Kefar-Gamla, tornou ainda mais popular esse santo.
Contam-se em Roma umas três dezenas de capelas e igrejas [a ele consagradas], das quais a mais famosa, Santo Estêvão Redondo, no Monte Célio, erigida pelo papa Simplício, no século V, foi lugar de peregrinações dos próprios pontífices.
Retirado do livro: 'Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente', Paulinas Editora.
Fonte: Paulinas em 2015

Santo Estêvão


Na história do catolicismo, muitos foram os que pereceram, e ainda perecem, pagando com a própria vida a escolha de abraçar a fé cristã. Essa perseguição mortal, que durou séculos, teve início logo após a Ressurreição de Jesus. O primeiro que derramou seu sangue por causa da fé cristã foi Estêvão, considerado por isso o protomártir.
Vividos os eventos da Paixão e Ressurreição, os Doze apóstolos passaram a pregar o evangelho de Cristo para os hebreus. A inimizade, que estava apenas abrandada, reavivou, dando início às perseguições mortais aos seguidores do Messias. Mas com extrema dificuldade eles fundaram a primeira comunidade cristã, que conseguiu estabelecer-se como um exemplo vivo da mensagem de Jesus, o amor ao próximo.
Assim, dentro da comunidade, tudo era de todos, tudo era repartido com todos, todos tinham os mesmos direitos e deveres. Conforme a comunidade se expandia, aumentavam também as necessidades, de alimentação e de assistência. Assim, os apóstolos escolheram sete para formarem como "ministros da caridade", chamados diáconos. Eram eles que administravam os bens comuns, recolhiam e distribuíam os alimentos para todos da comunidade. Um dos sete era Estêvão, escolhido porque era "cheio de fé e do Espírito Santo".
Porém, segundo os registros, Estêvão não se limitava ao trabalho social de que fora incumbido. Não perdia a chance de divulgar e pregar a palavra de Cristo, e o fazia com tanto fervor e zelo que chamou a atenção dos judeus. Pego de surpresa, foi preso e conduzido diante do sinédrio, onde falsos testemunhos, calúnias e mentiras foram a base de sustentação para a acusação. As testemunhas informaram que Estêvão dizia que Jesus de Nazaré prometera destruir o templo sagrado e que também queria modificar as leis de Deus transmitidas a Moisés.
Num discurso iluminado, Estêvão repassou toda a história hebraica, de Abraão até Salomão, e provou que não blasfemara contra Deus, nem contra Moisés, nem contra a Lei, nem contra o templo. Teria convencido e sairia livre. Mas não, seguiu avante com seu discurso e começou a pregar a palavra de Jesus. Os acusadores, irados, o levaram, aos gritos, para fora da cidade e o apedrejaram até a morte.
Antes de tombar morto, Estêvão repetiu as palavras de Jesus no Calvário, pedindo a Deus perdão para seus agressores. Fazia parte desse grupo de judeus um homem que mais tarde se soube ser o apóstolo Paulo, que, na época, ainda não estava convertido. O testemunho de santo Estevão não gera dúvidas, porque sua documentação é histórica, encontra-se num livro canônico, Atos dos Apóstolos, fazendo parte das Sagradas Escrituras.
Por tudo isso, quando suas relíquias foram encontradas em 415, causaram forte comoção nos fiéis, dando início a um fervoroso culto de toda a cristandade. A festa de santo Estevão é celebrada sempre no dia seguinte ao da festa do Natal de Jesus, justamente para marcar a sua importância de primeiro mártir de Cristo e um dos sete escolhidos dos apóstolos.
Fonte: Catolicanet em 2015

São Estevão, Protomártir

A São Estevão lhe chama "protomártir" porque foi o primeiro mártir de toda a história católica. São Estevão era um dos homens de confiança dos apóstolos; falou e defendeu muito bem Jesus, que entre os judeus gerou certo desconcerto. Por tal razão, a tradição assinala que foi levado ante o Tribunal Supremo da Nação, o Sanedrín, para ser acusado com falsas testemunhas, os quais argumentaram que Estevão afirmava que Jesus ia destruir o templo e a acabar com as leis de Moisés.
Entretanto, o santo não se atemorizou, e pelo contrário, pronunciou um impressionante discurso no qual foi recordando toda a história do povo do Israel (Atos 7) e através do qual exortou aos judeus a retificar, repreendendo-os por ter chegado ao extremo de não só não reconhecer ao Salvador, mas também de havê-lo, além disso, crucificado.
Cheios de ira, estes o arrastaram fora da cidade e o apedrejaram.
Os que o apedrejavam deixaram seus vestidos junto a um jovem chamado Saulo (o futuro São Paulo que se converterá pelas orações deste mártir) e que aprovava aquele delito. Enquanto o apedrejavam, Estevão dizia: "Senhor Jesus, recebe meu espírito". E de joelhos disse com forte voz: "Senhor, não leves em conta este pecado". E dizendo isto, morreu.
Os cristãos o resgataram e deram a seu corpo digna sepultura.

Santo Estevão

NascimentoNo século I
Local nascimentoJerusalém
OrdemDiácono
Local vidaJerusalém
EspiritualidadeEstevão teve o privilégio de viver junto aos apóstolos na primeira comunidade cristã e seus esforços eram reconhecidos por todos. Com o rápido crescimento da comunidade os amigos de Jesus tiveram que confiar o serviço da assistência diária a sete ministros da caridade, que passaram a ser chamados de "diáconos" e Estevão foi um dos escolhidos. Com muito afinco passou a dedicar-se a esse trabalho, principalmente como pregador da Palavra. Durante uma de suas inflamadas pregações foi preso e levado ao Sinédrio, tribunal do antigo povo judaico. Lá, falsas testemunhas apresentaram-se para dizer que Estevão havia dito que Jesus viera para acabar com as tradições de Moisés. Sem esmorecer, Estevão passou a narrar a história hebraica, mostrando-lhes que não havia blasfemado contra a Lei de Moisés,. mas não poderia deixar de dizer que Jesus viera como a maior e última manifestação de Deus, que Ele era o Messias esperado. Os judeus ficaram tão revoltados que arrastando-o da cidade, apedrejaram-no até matá-lo.
Local morteJerusalém
MorteNo século I
Fonte informaçãoOs santos de cada dia
OraçãoDeus, nosso Pai, Santo Estêvão escolheu "o caminho da liberdade corajosa e da fidelidade do Espírito". Dai-nos, pois, o discernimento do Espírito, para que cumpramos o vosso projeto de amor, sem falsificar e deturpar o vosco Evangelho. Não recaiam sobre nós as suas graves palavras: Homens teimosos, insensíveis e fechados à vontade de Deus! Vocês sempre resistiram ao Espírito Santo. Vocês são como foram seus pais! A qual dos profetas os pais de vocês não perseguiram? Eles mataram aqueles que anunciavam a vinda do Justo, do qual agora vocês se tornaram traidores e assassinos. Vocês receberam a Lei, promulgada através dos anjos, e não a observaram. (Atos 7, 51)
DevoçãoÀ pregação da palavra
PadroeiroDos construtores civis
Outros Santos do diaFrei Galvão (padroeiro da Construção Civil assim como santo Estevão (diác e protomártir); Máximo (mártir); Dionísio, Zízimo (os.) Arquelau, Zenão, Abadio (bispo); Evaristo (ab) Teodoro, Adelardo (confs); Cristina (recl) Constantino (monge).
Fonte: ASJ em 2015

Natal do Senhor - Celebração do nascimento de Jesus Cristo - 25 de Dezembro




Hoje, toda a Igreja celebra o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo

Acompanhemos o testemunho da Palavra de Deus a respeito deste acontecimento que transformou a história da humanidade:
“…José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: ‘Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor’.” (Lc 2,4-11)
Por isso hoje celebramos a eterna solidariedade do Pai das Misericórdias que, no seu plano de amor, quis o nascimento de Jesus, que é o verdadeiro Sol, a Luz do mundo. Este não é um dia de medo e nem de desespero, é dia de confiança e de esperança, pois Deus veio habitar no meio de nós, e assim encher-nos da certeza de que é possível um mundo novo. Solidário conosco, Ele nos quer solidários neste dia de Glória que refulge ao redor de cada um de nós!
Sendo assim, tudo neste dia só tem sentido se apontar para o grande aniversariante deste dia: o Menino Deus!
Presépios, árvores, enfeites, banquetes e os presentes natalícios representam os presentes que os Reis Magos levaram até Jesus, mas não são estes símbolos a essência do Natal. O importante, o essencial, é que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, renovadora, e que a partir daí, possamos sempre caminhar na sua luz solidária deste Deus Único e Verdadeiro, que nos quer também solidários uns com os outros!
Vivamos com muita alegria este dia solidário, que o Senhor fez para nós!
Um Santo Natal para você e para a sua família!
Fonte: Canção Nova em 2020

O Menino Jesus nasceu, viva o Natal do Senhor!

Solenidade do Natal

Etimologia do termo Natal

O nome “Natal” está repleto de sugestões reais e fantásticas, de fé e devoção, tanto artísticas quanto filosóficas e teológicas. Nome simples e complexo, comum e erudito, divino e humano e, ao mesmo tempo, é um nome cheio de mistérios. Sua etimologia remonta ao adjetivo latino natalis, com o significado de natal, no sentido de “algo relativo ao nascimento”, que, por sua vez, deriva do particípio perfeito natus, do verbo nasci “nascer”.

A data do natal

O culto oriental ao Sol foi perpetrado na época romana, desaguando no culto ao deus Mithras. Também é representado como uma criança que mata um touro sagrado, daí o termo tauroctonia, ou seja, o culto reservado a Mithras. A origem histórica do Natal não é totalmente certa e segura. Existem muitas e variadas hipóteses para explicá-lo. Talvez, a data de 25 de dezembro, como dia de celebração do nascimento de Cristo, tenha sido fixada para substituir uma festa pagã dedicada ao nascimento do Sol (Mithras). O Dies Natalis Solis Invicti, que o imperador Aureliano havia oficializado em 274, precisamente em 25 de dezembro.

A antiga festa popular

As comemorações do nascimento do Sol, consistindo no acendimento de grandes fogueiras em sinal de festividade. Em torno das fogueiras, o povo se reunia para festejar comendo e bebendo, como em todas as festas populares. Neste período, celebravam-se também as Saturnálias, (de 17 a 23 de Dezembro), em honra de Saturno, deus da agricultura, durante as quais ocorriam trocas de presentes e banquetes sumptuosos, em que participavam também os escravos como cidadãos livres, que também receberam presentes de seus mestres.

Natal: da festa popular a Solenidade Cristã

A data do Natal Cristão

A instituição do Natal cristão convergia para o culto solsticial. Os dois cultos, o da novidade cristã e o popular e camponês do mundo pagão se entrelaçaram às autoridades eclesiásticas, e, para evitar abusos e mal-entendidos, decidiram celebrar e proclamar 25 de dezembro apenas a Natividade de Cristo. Com alguma probabilidade, este é um exemplo bastante significativo de como a política do cristianismo primitivo absorveu e transformou uma tradição pagã com um novo conteúdo. Claro que essa substituição não foi isenta de consequências, pois as tradições custam a morrer. No Natal de 460, o Papa Leão I ainda recorda a presença do culto do Sol na cidade de Roma.

O Nascimento do Menino Jesus

As primeiras referências, portanto, à festividade do Natal cristão datam da primeira metade do século IV, quando a primeira menção histórica à celebração da Natividade de Cristo se encontra no ano 336, conforme especifica o Chronographes, o mais antigo Calendário cristão que chegou até hoje, escrito em 354 pelo calígrafo do Papa Dâmaso, o estudioso romano Furius Dionysius Philocalus. Certamente, algumas referências escriturísticas devem ter influenciado a escolha do dia 25 de dezembro, como, por exemplo, o texto do profeta Malaquias, que chama o Cristo, que nasceria daquela que deve dar à luz em Belém, com o nome do “Sol da Justiça” (3, 20). Assim, temos a identificação da data de 25 de dezembro como o dia do nascimento do Menino Jesus.

Os Fundamentos Bíblicos da Celebração

Revelação para São Paulo

O autêntico significado do Natal cristão tem seu fundamento no grande desígnio de Deus, revelado por Paulo em dois importantes textos.

O Primeiro Texto

A Primeira: “Bendito seja Deus, o Pai do Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos céus em Cristo. Nele [Cristo] nos escolheu antes da criação do mundo, para sermos santos e imaculados diante dele na caridade, nos predestinando  para sermos seus filhos adotivos [do Pai] por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade. E isto para louvor e glória de sua graça, que ele nos deu em seu Filho amado” (Ef 1:3-6).

O Segundo Texto

E a outra: “Ele [Cristo] é a imagem do Deus invisível, gerado antes de toda criatura; porque por meio dele foram criadas todas as coisas, as que estão no céu e as que estão na terra, as visíveis e as invisíveis: Tronos, Dominações, Principados e Poderes. Todas as coisas foram criadas por meio dele e para ele. Ele é o primeiro de todas as coisas e todas existem nele” (Cl 1, 15-18).

Uma reflexão

Os dois textos têm algumas características em comum: o desígnio de Deus, riqueza de títulos e universalidade das afirmações. A intenção de Paulo é conhecer o desígnio secreto de Deus ad extra, baseado no “bom prazer da vontade do Pai”. Está tudo centrado na predestinação de Cristo, da qual depende também a predestinação do homem, com a diferença de que a de Cristo é absoluta e a do homem condicionado.

O Mediador entre Deus e os homens

Sempre atual

O discurso de Paulo está no presente porque a predestinação de Cristo, da qual provém todos os benefícios para o homem, é sempre atual. Por isso, celebra-se Cristo como o único Mediador entre Deus e os homens e entre os homens e Deus, ou como diríamos com o latim medieval omnia a Deo per Christum et omnia a Deo in Christum

A História da Solenidade mais esperada pelos Cristãos

História Litúrgica

Desde o início, os cristãos celebravam o que o Senhor Jesus fez pela salvação da humanidade. Todos os domingos, na “Páscoa semanal” e a festa anual, no domingo após a primeira lua cheia de primavera, a Páscoa.  No início do século IV, o calendário litúrgico começou a mudar, dando mais valor à experiência “histórica”​​ de Jesus. Na Sexta-feira Santa comemorava-se a morte de Jesus e também a Última Ceia.

O Nascimento de Jesus

Neste prisma, temos o Natal, o nascimento de Jesus, sobre o qual, em 336, temos o primeiro testemunho, depois do qual, veio a festa do Natal oriental da Epifania, em 6 de janeiro. Esta data era associada à festa civil pagã do “Natal do Sol Invencível” (“Natale Solis Invicti”), que o imperador Aureliano havia introduzido, em 274, em homenagem à divindade siríaca do Sol de Emesa, celebrada, precisamente, no dia 25 de dezembro.

A Solenidade

A Solenidade do Natal é a única festa que podia ser celebrada com quatro Missas próprias: véspera, noite, amanhecer e dia. Os textos dessa solenidade são os mesmos para os três Anos Litúrgicos. Trata-se de uma escolha que visa aprofundar e valorizar, quase em câmara lenta, o Acontecimento que mudou o curso da história: Deus se fez homem!

Como pensar o Natal hoje?

O sentido do Natal

O Natal de Nosso Senhor Jesus recorda-nos que Deus está presente em todas as situações. Pensamos que Ele está ausente ou nas quais achamos que Ele não pode estar. A nossa fé estimula-nos a viver o tempo natalino com maior serenidade e esperança! Deus está aqui, tão presente que, talvez ou com certeza, nos convida a rever nossos costumes; convida-nos a lembrar que, assim como Ele veio para nos salvar, também nós, através d’Ele, só podemos nos salvar se caminharmos juntos, se aprendermos a cuidar uns dos outros. Somos convidados a ser uma “manjedoura”, onde os outros possam se alimentar do pão da amizade, do amor, da misericórdia, da esperança.

Um convite

O Senhor oferece-se a nós para que possamos dar seu testemunho com a nossa vida. Como cristãos, somos convidados a assumir a esperança desta humanidade desnorteada e solitária, a sermos sentinelas da nova manhã, para que as trevas deste tempo sejam rompidas pela Luz, que vem do Senhor Jesus.

Minha oração

“Ó Senhor que vos revelastes tão pequenino e frágil, um Deus escondido na humanidade, porém, não menos poderoso. Concedei a nós a sabedoria para te encontrar nesses mistérios e a certeza da tua presença no meio de nós, todos os dias. Salvai-nos de nossas mazelas e durezas tornando-nos mais humildes e humanos assim como tu o fizeste. Amém.”

Um Santo Natal para você e para a sua família!

Outros santos e beatos celebrados em 25 de dezembro

- Em Roma, a comemoração de Santa Anastásia, mártir de Sírmium. († s. III/IV)
- Em Roma, no cemitério de Aproniano, junto à Via Latina, Santa Eugénia, mártir. († s. III/IV)
- Em Roma, junto à Via Latina, os santos Jovino e Basileu, mártires. († s. III/IV)
- No mosteiro de Cluny, na Borgonha, região da França, o Beato Pedro o Venerável, abade. († 1156)
- Em San Severino, nas Marcas, região da Itália, o Beato Bentivóglio de Bónis, presbítero da Ordem dos Mínimos. († 1232)
- Em Unzen, cidade do Japão, o Beato Miguel Nakashima, religioso da Companhia de Jesus e mártir. († 1628)
- Em Rivarolo, localidade do Piemonte, região da Itália, a Beata Antónia Maria Verna, virgem, fundadora da Congregação das Irmãs da Caridade do Imaculado Coração de Ivrea.  († 1838)
- Em Roma, a Beata Maria dos Apóstolos, virgem, de origem alemã, que fundou na Itália, o Instituto das Irmãs do Divino Salvador. († 1907)
- Em Cracóvia, na Polónia, Santo Alberto, religioso, célebre pintor, que  fundou as Congregações dos Irmãos e das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco. († 1916)
- Em Bári, na Apúlia, região da Itália, a Beata Elias de São Clemente, virgem da Ordem das Carmelitas Descalças. († 1927)

Fonte:
Martirológio Romano
- Vaticannews.va
- Vatican.va

– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

– Produção e edição: Melody de Paulo

Natal de Jesus

A encarnação do Verbo de Deus
assinala o início dos "últimos tempos",
isto é, a redenção da humanidade por
parte de Deus. Cega e afastada de
Deus, a humanidade viu nascer a luz
que mudou o rumo da sua história.

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e nós vimos a sua glória..." (Jo 1,14).
A encarnação do Verbo de Deus assinala o início dos "últimos tempos", isto é, a redenção da humanidade por parte de Deus. Cega e afastada de Deus, a humanidade viu nascer a luz que mudou o rumo da sua história. O nascimento de Jesus é um fato real que marca a participação direta do ser humano na vida divina. Esta comemoração é a demonstração maior do amor misericordioso de Deus sobre cada um de nós, pois concedeu-nos a alegria de compartilhar com ele a encarnação de seu Filho Jesus, que se tornou um entre nós. Ele veio mostrar o caminho, a verdade e a vida, e vida eterna. A simbologia da festa do Natal é o nascimento do Menino-Deus.
No início, o nascimento de Jesus era festejado em 6 de janeiro, especialmente no Oriente, com o nome de Epifania, ou seja, manifestação. Os cristãos comemoravam o natalício de Jesus junto com a chegada dos reis magos, mas sabiam que nessa data o Cristo já havia nascido havia alguns dias. Isso porque a data exata é um dado que não existe no Evangelho, que indica com precisão apenas o lugar do acontecimento, a cidade de Belém, na Palestina. Assim, aquele dia da Epifania também era o mais provável em conformidade com os acontecimentos bíblicos e por razões tradicionais do povo cristão dos primeiros tempos.
Entretanto, antes de Cristo, em Roma, a partir do imperador Júlio César, o 25 de dezembro era destinado aos pagãos para as comemorações do solstício de inverno, o "dia do sol invencível", como atestam antigos documentos. Era uma festa tradicional para celebrar o nascimento do Sol após a noite mais longa do ano no hemisfério Norte. Para eles, o sol era o deus do tempo e o seu nascimento nesse dia significava ter vencido a deusa das trevas, que era a noite.
Era, também, um dia de descanso para os escravos, quando os senhores se sentavam às mesas com eles e lhes davam presentes. Tudo para agradar o deus sol.
No século IV da era cristã, com a conversão do imperador Constantino, a celebração da vitória do sol sobre as trevas não fazia sentido. O único acontecimento importante que merecia ser recordado como a maior festividade era o nascimento do Filho de Deus, cerne da nossa redenção. Mas os cristãos já vinham, ao longo dos anos, aproveitando o dia da festa do "sol invencível" para celebrar o nascimento do único e verdadeiro sol dos cristãos: Jesus Cristo. De tal modo que, em 354, o papa Libério decretou, por lei eclesiástica, a data de 25 de dezembro como o Natal de Jesus Cristo.
A transferência da celebração motivou duas festas distintas para o povo cristão, a do nascimento de Jesus e a da Epifania. Com a mudança, veio, também, a tradição de presentear as crianças no Natal cristão, uma alusão às oferendas dos reis magos ao Menino Jesus na gruta de Belém. Aos poucos, o Oriente passou a comemorar o Natal também em 25 de dezembro.
Passados mais de dois milênios, a Noite de Natal é mais que uma festa cristã, é um símbolo universal celebrado por todas as famílias do mundo, até as não-cristãs. A humanidade fica tomada pelo supremo sentimento de amor ao próximo e a Terra fica impregnada do espírito sereno da paz de Cristo, que só existe entre os seres humanos de boa vontade. Portanto, hoje é dia de alegria, nasceu o Menino-Deus, nasceu o Salvador.
Texto: Paulinas Internet
Fontes: Paulinas e Catolicanet em 2015

A Natividade de Nosso Senhor Jesus

Quando haviam completado os acontecimentos que deviam preceder o advento do Messias, de acordo com os vaticínios dos antigos profetas, Jesus chamado o Cristo, Filho de Deus eterno, encarnou-se no seio da Virgem Maria e, feito homem, nasceu dela para a redenção da humanidade. Da queda de nosso primeiros pais, a sábia e misericordiosa providência de Deus tinha disposto gradualmente todas as coisas para a realização de suas promessas e o cumprimento do maior de seus mistérios: a encarnação de seu divino Filho.
Naquela época, o Imperador Augusto emitiu um decreto para fazer um censo no qual todas as pessoas deviam registrar-se em um lugar determinado segundo suas respectivas províncias, cidades e famílias. Até Belém, perto da cidade de Jerusalém, chegaram São José e a Virgem Maria procedentes de Nazaré, e estando ali, chegou-lhe a hora da Virgem dar a luz, trazendo para o mundo a seu divino Filho a quem envolveu em tecidos e o recostou na palha do presépio.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=379

NATAL DO SENHOR

25 de dezembro


Também  nesta data: Nossa Senhora de Belém, Mártires de Nicomédia, Santos Jacó e Anastácia

"Hoje  é a festa do Nascimento  de Nosso  Senhor  Jesus  Cristo sobre a terra". Com estas palavras a  Igreja anuncia  o grande dia de hoje, que é o aparecimento na terra do Filho de  Deus feito homem.  O Evangelho de  São Lucas conta o  Nascimento de  Nosso  Senhor, como segue:  "Aconteceu naqueles dias que saiu um edito de Cesar Augusto, para que fosse  alistado  todo o  mundo. Este  primeiro alistamento foi feito por Cirino, governador da  Síria. E iam  todos se alistar, cada um na sua cidade natal.   E subiu  também José  da  Galiléia, da cidade  de  Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, para se alistar com sua  esposa Maria, que estava grávida. Aconteceu , porém, que estando  ali, se completaram os dias  em que devia dar à luz. E deu  à luz o Filho primogênito  e  envolveu-o  em paninhos e  reclinou-o numa manjedoura, porque  não havia lugar para eles na estalagem. E  naquela  mesma região estavam uns pastores, vendo alternadamente e  guardando, nas vigílias  da  noite, o rebanho.
E eis  que  se  lhes apresentou um Anjo do Senhor  e  a  claridade de Deus cercou-os de  resplendor, e tiveram grande temor. O Anjo, porém , disse-lhes: "Não  temais;  porque eis que  vos  anuncio um grande gozo, e  que o  será para todo o povo. É  que hoje  vos nasceu na cidade de Davi o Salvador, que é o Cristo Senhor.  E este  é o  Sinal para vós:  Achareis  um menino  envolto em paninhos  e  posto  numa manjedoura.   E subitamente  apareceu o  Anjo com uma multidão da milícia celeste, louvando a  Deus  e  dizendo:  "Glória a Deus  no mais alto dos  céus e  paz na terra aos  homens  de  boa vontade".  E aconteceu  que  depois que os Anjos se retiraram para o céu, os pastores falavam entre si, dizendo:   "Passemos  até Belém e  vejamos que é isto que sucedeu, que é que o Senhor nos mostrou. E vieram a  toda pressa e acharam  Maria e José e o Menino posto na manjedoura. E vendo isto, conheceram a verdade do que  se  lhes havia dito acerca deste Menino. E todos que os ouviram falar, se admiraram do que lhes  haviam referido os  pastores".
O Nascimento de  Nosso Senhor está cheio de mistérios. Considera  em primeiro lugar, porque  o Filho Unigênito de Deus quis vir  ao mundo em tanta pobreza, em lugar tão desprezível, na estação de inverno, nas trevas da noite e  longe da sociedade. Porque  não quis celebrar seu aparecimento na capital, em Jerusalém, em um dos muitos  palácios que lá havia, rodeado de todo  conforto? São Bernardo diz:
"Não  penseis que  tudo isto  tivesse  acontecido por  acaso. A criança não escolhe  a  hora e o dia do nascimento, porque  para escolher  lhe  falta liberdade e  uso  da  razão. Com Jesus  Cristo não se dá isto. Ele, Deus feito homem, podendo determinar tempo e Lugar, escolheu justamente o que era agradável  à natureza humana e  à  Santíssima Virgem. Porque  procedeu assim?  Os Santos Padres respondem:  Primeiro:  para nos mostrar mais claramente  seu grande amor  e  incitar-nos  a  amá-lo  também. Se Cristo  tivesse vindo numa estação mais agradável; se tivesse escolhido  a  magnificência  e  comodidade de um palácio, sem dúvida haveríamos de  reconhecer-lhe  o amor para conosco que agora  mais ainda realça, vendo-o nascer em pobreza, numa  gélida noite e numa  estrebaria. Segundo: Cristo o Senhor, já desde o nascimento quis mostrar-nos  o caminho para o céu e  ensinar-nos pelo  exemplo o que mais  tarde nos disse  pela palavra. Não só o Menino Jesus como também  a  gruta, o presépio, os paninhos nos dizem  que o caminho do céu é áspero e íngreme, e não há outro  para nós, se nos  queremos  aproveitar para o aparecimento de  Nosso  Senhor.  A concupiscência  da  carne e dos  olhos, a soberba da vida são as raízes de  todos  os pecadores  e as  causadoras  da  desgraça dos homens.
A pobreza do Menino Jesus ensina-nos a  necessidade  da humildade, da cruz e  do sofrimento, como meios de  combater os vícios, de desapegar-nos do mundo, e  servir a Deus com toda a  pureza. Tudo isto nos mostra e exemplo de  Cristo no presépio. Dizem os  Santos Padres, que o presépio de Belém é o púlpito, a  tribuna  do  Deus Menino.
Os ensinamentos  de  Nosso Senhor devem ser por nós imitados, quer nos tenham sido transmitidos  por palavras,  quer pelo exemplo.  Do pobre nascimento de  Cristo devemos  aprender  duas  coisas:  Primeiro, amemos o Menino de Belém.  E segundo, tornemo-nos semelhantes  ao Menino de Belém!"
Demos  ao menino Jesus o nosso mais sincero e  ardente amor, e imitemo-lo nas virtudes da  pobreza  e  da  humildade. Ao Menino Jesus é aplicável a  palavra  que mais tarde  o Divino Mestre, quando  pôs um menino no meio dos  Apóstolos disse:  "Se  não vos  converterdes e  não vos  tornardes  semelhantes às crianças, não entrareis no reino dos céus".
Eis  o que o Menino Jesus  nos ensina ao nascer: desprezar  os bens  do mundo, para alcançar os bens  eternos.
Reflexões
Foi  a  obediência ao Pai Eterno  que fez Jesus  Cristo descer do  céu e nascer em condições  tão humildes. Deitado  no presépio, o Menino  Jesus já podia  dizer:  "Eu faço sempre  o que  a  meu Pai agrada" ( Jo 8,29).   Como mais tarde  foi  obediente  até à cruz, obediente  também foi até  à gruta de Belém.  Obedece tu também a Deus, observa-lhe os mandamentos e procura fazer sempre o que lhe agrada. Por amor de ti o Salvador sofreu indigência, frio, desprezo; e tudo isto com a maior paciência.  Se te vierem sofrimentos e  tribulações, não te perturbes e  lembra-te de Jesus.
"Jesus, que já sofrestes por mim, quando neste  mundo entrastes, eu  quero  sofrer por vosso amor. Se é este o caminho  para o céu, como no-lo mostrastes, e desde criança nele andastes, nele eu vos quero seguir".
Fonte: Página Oriente em 2017

NATAL de Nosso Senhor Jesus Cristo

Nascimento25 de dezembro
Local nascimentoBelém
Local vidaNazaré
EspiritualidadeDesde a criação do mundo, os exegetas afirmam que a humanidade tem 5199 anos. Quando Nosso Senhor Jesus Cristo nasceu, o calendário se reiniciou: Século I d.C. Jesus, o Messias esperado por tantos séculos, veio ao mundo para nos salvar e este é o fato central da história da humanidade, pois com Adão e Eva (que significa o primeiro homem e a primeira mulher) perdemos o paraíso pelo pecado da desobediência e da soberba. Com a Mãe Santíssima, Maria e seu Santíssimo esposo Espírito Santo, São José como pai adotivo e esposo adotivo de Nossa Senhora em Jesus Cristo, entrou a salvação. O paraíso se reabriu para os que creram. E abriu-se pela obediência e humildade de Nossa Mãe Santíssima e sua Sagrada Família.
Local morteJerusalém
Fonte informaçãoSanto Nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoTu, ó Menino Deus, filho de Maria e de José, és a luz que rompe a escuridão, nos cega e nos seduz, transfigura nossos olhares e nos enche de santas visões, de profecias venturosas, de promessas de Novos Céus e Nova Terra, rompe nossas cadeias, cura nossas chagas, afugenta nossos medos, desesperos, pavores e alucinações. Convoca-nos para ser um povo livre, fraterno, alegre e esperançoso. Tu, Menino, Deus forte, Senhor dos Exércitos, Ternura e Misericórdia, Deus conosco para sempre, na claridade de sua luz dissipa nosso sono. Que venham seus anjos, querubins e serafins (mensageiros do Senhor). Que se abra em nosso peito um largar, e se erga um moinho; que a uva seja pisada, e o trigo moído; nesse Natal o bom vinho seja por todos bebido, que o pão seja por todos repartido, que a vida seja preservada e mantida, e a paz e a justiça floresçam em nosso chão.
DevoçãoÀ salvação de toda a humanidade
Outros Santos do diaSanta Efigênia (casa protegida); N.As de Belém; Susana, Anastácia, Noélia, Eugênia, Filipe, Cláudia, Sérgio, Abdo, Proto e Jacinto (márts); Maelan (bispo).
Fonte:
ASJ em 2015