ANO C
Lc 21,12-19
Comentário do Evangelho
É na vitória de Jesus Cristo que deve estar apoiada a esperança dos cristãos.
Nosso texto é a continuidade do discurso escatológico de Jesus. Discurso muitas vezes desconcertante em razão da linguagem apocalíptica utilizada. A propósito das perseguições e da morte, é preciso pôr a vida nas mãos de Deus: em primeiro lugar, como dissemos, será uma ocasião de dar testemunho (cf. v. 13) e, em segundo lugar, de confiar que é Deus quem inspira, da força e protege a causa de seus eleitos. Nos Atos dos Apóstolos, o próprio Lucas relata a atitude de Pedro e João, perseguidos pelas autoridades judaicas: “Quanto a eles, deixaram o Sinédrio muito alegres por terem sido julgados dignos de sofrer humilhações pelo Nome” (At 5,41). É na vitória de Jesus Cristo que deve estar apoiada a esperança dos cristãos: “No mundo tereis tribulações, mas coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33). Com São Paulo podemos, então, nos perguntar: “Quem nos separará do amor de Cristo?”. E com ele respondermos: nada nem ninguém (Rm 8,31-39).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, dá-me uma fé profunda que me possibilite perseverar nos momentos de dificuldade, sem abrir mão da tarefa que recebi: levar adiante o projeto de Jesus.
Vivendo a Palavra
O texto exala confiança – confiança que devemos ter na Presença do Senhor. Nem mesmo nos preocupemos com o que, ou como dizer, porque o Espírito, em nós e por nós, dirá a Palavra necessária no momento adequado. Simplesmente, acreditemos e nos entreguemos, dóceis, nas mãos do Pai misericordioso.
VIVENDO A PALAVRA
O texto exala confiança – a confiança que devemos ter na Presença do Senhor. Nem mesmo nos preocupemos com o que dizer, ou como dizer, porque o Espírito, em nós e por nós, guardará silêncio ou dirá a Palavra necessária no momento adequado. Simplesmente, acreditemos e nos entreguemos, dóceis, agradecidos e confiantes, nas mãos do Pai misericordioso.
Reflexão
Ganhar a vida eterna significa ser capaz de lutar no dia a dia pelos valores que a caracterizam. Mas os valores que caracterizam a vida eterna são completamente diferentes dos valores que caracterizam a nossa sociedade de hoje, sendo que a conseqüência dessa diferença é o conflito, que é seguido da perseguição, do ódio e, muitas vezes, da morte. Mas quem de fato acredita na vida eterna e a deseja ardentemente para si assume o projeto de Deus e os valores do Reino dos céus e luta constantemente por eles, não temendo a perseguição e desafiando até mesmo a morte, porque sabe que nada o separará da vida e vida em abundância.
Reflexão
O livro dos Atos dos Apóstolos comprova, mediante inúmeros fatos, a veracidade desse discurso de Jesus. É a reviravolta provocada pela implantação do Reino de Deus. Por que a pregação do evangelho causa tanta agitação na sociedade? Porque há um grupo de poderosos que se recusam a mudar suas atitudes de prepotência, exploração e opressão do povo. Querem manter seus privilégios. Então se trava uma luta sem tréguas entre os discípulos de Jesus, que corajosamente pregam a Boa-Nova, e aqueles que preferem conviver com a injustiça. Cristãos e cristãs são reprimidos, aprisionados, levados aos tribunais para prestar conta de suas atitudes e de sua fé. Mas têm a garantia da assistência de Jesus: “Eu darei a vocês palavras e sabedoria, às quais nenhum dos adversários conseguirá resistir ou rebater”.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Recadinho
Procuro entender a vida dos santos para entender como deve ser minha vida? - Ainda hoje, em alguns países, há grande perseguição aos cristãos. Rezo por eles para que permaneçam fiéis? - Com a liberdade religiosa que temos em nosso país, procuro dar bom testemunho de fé? - Jesus prometeu que estaria sempre conosco. Aproveito de sua presença em minha vida para deixar que tome conta de meu coração? Quando chegarem a perseguição e os sofrimentos, é sinal que o fim está próximo! O desafio é... perseverar, confiantes, pois o Espírito estará conosco. Os verdadeiros cristãos sempre foram perseguidos. Mas, após os sofrimentos, vem a glória! É certo, pois, que dias melhores virão... a quem for fiel!
Comentário do Evangelho
O SOFRIMENTO DO DISCÍPULO
A perseguição e o sofrimento do discípulo são tidos por Jesus como sinais premonitórios do fim. O testemunho de seu nome atrairia de tal forma a ira dos inimigos que estes lançariam mão de toda sorte de maldade contra os seguidores do Mestre. Sofrimento, perseguição, prisões, acusações na sinagoga, morte e ódio era o que lhes aguardava. Até mesmo, a perseguição por parte dos próprios familiares. Tudo isso por causa da fidelidade ao Mestre Jesus. Era preciso, pois, avivar neles a chama da perseverança. Tarefa desafiadora!
Não obstante isso, nos momentos mais difíceis os discípulos receberiam a ajuda divina, de forma que não precisariam preparar a própria defesa. Receberiam, também, uma sabedoria tão sublime, capaz de levá-los a convencer seus adversários.
Além da perseverança, os discípulos necessitarão de uma grande fé em Deus. "Nem um só cabelo cairá de vossa cabeça" - garante Jesus ao grupo de discípulos, facilmente contamináveis pelo medo. A luta, afinal de contas, é do Mestre. Os discípulos são unicamente seus mediadores. O Pai os protege, preservando-os do mal, porque é o Senhor. Ninguém como Deus tem nas mãos a vida dos discípulos, e, por conseguinte, tem o poder de livrá-los do mal.
Oração
Espírito que me livra do mal, não permitas que eu sucumba às forças do egoísmo e do mal, mesmo tendo de suportar sofrimentos e perseguições.
Meditando o evangelho
A PERSEVERANÇA QUE SALVA
O futuro dos discípulos do Reino descortina-se num horizonte de perseguições, falsos testemunhos, prisões e até de morte. Essa seria a sorte de Jesus. Não poderia ser diferente a de quem, como ele, assumiu idêntico projeto de fidelidade ao Reino.
Exige-se, do discípulo, coragem e perseverança. O discípulo corajoso não teme diante da perspectiva de ser levado perante reis e governadores, por causa de sua fé. E saberá desempenhar sua missão de servidor do Reino até as últimas conseqüências. O discípulo perseverante não fica a meio caminho, nem se deixa vencer pelo desânimo ou cansaço. Sua fé está tão solidamente fundada, que arrisca tudo para atingir sua meta: a comunhão definitiva com o Pai.
Fator de segurança é a promessa de Jesus: colocar na boca do discípulo corajoso e perseverante as palavras necessárias para se defender diante das calúnias e dos falsos testemunhos. Ele pode se despreocupar, porque lhe será dada uma sabedoria, de origem divina, a qual ninguém será capaz de contradizer.
Portanto, o discípulo goza da contínua assistência do Espírito Santo, do qual lhe vem a força para resistir, mesmo à pressão de seus entes queridos. Desta forma, dará testemunho do senhorio de Deus em sua vida e será sinal do Reino para seus próprios perseguidores.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, faze-me perseverar na fé e no serviço aos irmãos, mesmo em meio a tribulações, de modo que eu seja uma testemunha autêntica do Reino.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Águas Turbulentas
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Há uma música belíssima de Elvis Presley que se chama "Bridge Over Troubled Water" e que se traduz "Como uma Ponte sobre as águas turbulentas". Nesse evangelho Jesus encoraja seus discípulos, principalmente os da comunidade de Lucas, quase no final do primeiro século da Era Cristã, a resistirem firmes a perseguição que iniciou-se mais ou menos no ano de 54 pelo Império Romano, mas os primeiros perseguidores do cristianismo foram os Judeus que viam os cristãos como uma seita.
Haveria alguma relação dos fatos vividos por essas comunidades, com as nossas comunidades atuais?
Todos falam da liberdade para se professar a Fé, desde que seja uma religião que não atrapalhe a Pós-modernidade, seus usos e costumes, desde que essa religião não venha querer ditar normas para se viver. A Igreja jamais foi contra o avanço e progresso do homem, suas conquistas científicas, sua rápida evolução na tecnologia, na comunicação, na medicina, no campo da informática, mas sempre tem algo a dizer aos homens quando a Vida humana é colocada em segundo plano, e ela tem a sua dignidade desrespeitada.
Pode se dizer que não há uma perseguição sistemática contra quem é cristão, entretanto, basta tomar posição publicamente diante de algo polêmico que envolva a Vida do Homem, e que contrarie os ensinamentos do Santo Evangelho, e a pessoa com certeza vai estar arrumando uma bela de uma encrenca. Na fábrica onde trabalhei conheci um Cristão evangélico, que por ocasião do carnaval, recusou-se a ajudar na distribuição de preservativos em sua seção, em uma campanha feita pela Área de Medicina Industrial, o rapaz posicionou-se contrário alegando que para combater a AIDS o mais importante era orientar os jovens sobre a promiscuidade do que incentivá-los dando-lhes o preservativo, este é um pensamento cristão, por isso, foi o que bastou para que o seu superior mudasse o relacionamento para com ele, perdendo o prestígio no ambienta de trabalho. Também conheci uma jovem que passou a ser mal vista pela patota da escola, quando descobriram que ela era virgem, porque queria casar-se casta como ensina a Igreja.
Esses e outros exemplos acontecem todos os dias nos mais variados ambientes de ensino ou de trabalho, e mostra que ser cristão comprometido com o evangelho, não é coisa tão fácil na pós-modernidade.
O que Jesus afirma nesse evangelho, é que ele próprio será a força e a coragem de quem se mantiver fiel, exatamente como uma ponte, sobre a qual poderemos atravessar para chegar incólumes do outro lado, permanecendo fiéis naquilo que cremos.
Bridge Over Troubled Water: Como uma ponte sobre as águas turbulentas eu irei me colocar...
2. Por causa do meu nome - Lc 21,12-19
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Descrevendo a ruína de Jerusalém e anunciando o fim do mundo, o evangelista anuncia o “tempo do testemunho da Igreja”. Os seguidores de Jesus formam uma comunidade, que chamam de Igreja. Ela experimentará tribulações como as vividas nos dias da destruição da Cidade Santa e de seu Templo, e as anunciadas para o fim dos tempos. Pela perseverança, os cristãos salvarão a própria vida, lemos no Evangelho. Mais uma vez somos chamados a depositar nossa confiança em Deus e não nos cavalos, como diz o salmista. Vivemos situações de violência, mas não somos a favor das guerras nem das armas, tampouco de uma paz inerte. Tempos atrás, nas tribulações contemporâneas, falávamos de firmeza permanente. Somos ativamente contra a violência, levamos avante com firmeza nossas convicções sobre os valores humanos e divinos propostos por Cristo e seu Evangelho. Estamos dispostos a combater o bom combate, como fez o apóstolo Paulo, completando a corrida e guardando a fé. Nenhum fio de cabelo cairá da nossa cabeça e nossa boca dirá palavras acertadas. Tudo será ocasião para darmos testemunho da nossa esperança.
Liturgia comentada
Nem um só cabelo! (Lc 21, 12-19)
Jesus falava como o povo. Usava figuras extraídas do dia-a-dia: lírios e pardais, redes e lamparinas, agulhas e camelos. Mesclava todos os “mundos”: o feminino (com a massa de pão e os remendos da roupa velha) e o masculino (os denários e os banquetes); o urbano (dos mendigos) e o rural (dos semeadores); o adulto (com os tribunais) e o infantil (com os folguedos na praça).
No Evangelho, Jesus fala de um fio de cabelo. Nada menor, mais insignificante! Aliás, mera excreção do organismo. Em outras passagens, Jesus fala das mãos (que vale a pena amputar, antes que perder o Reino!), dos olhos (atrapalhados por traves), dos ouvidos (que não querem ouvir), dos rins (que devem estar sempre cingidos, na prontidão para o caminho).
Hoje, quase microscopicamente, o Mestre chama a atenção para um simples “fio de cabelo”. Sua intenção é dizer que, mesmo nas perseguições orquestradas pelos sequazes do anticristo, entre maçonarias e cárceres, tiranos e régulos, podemos confiar na divina proteção, pois “nem um fio de cabelo se perderá de vossa cabeça”.
Sem esta confiança, Paulo não enfrentaria a oposição de seus compatriotas, um Francisco Xavier não atravessaria mares e oceanos naquelas casquinhas de noz que chamavam de “navios”. Sem a certeza de que o Senhor está de nosso lado, Maximiliano Kolbe não se ofereceria para morrer em lugar do outro condenado. Sem a convicção de que Deus caminha conosco, Madre Teresa não teria trocado a segurança de seu convento pelas agruras da vida no sórdido lixão de Calcutá...
É verdade que nos iludimos por longo tempo. Chegamos a crer que a adesão ao Evangelho nos granjearia fama e poder, aplausos e benesses. Como servos de Deus, ocuparíamos lugar nos palanques do mundo, entre as autoridades civis, militares e... eclesiásticas. Graças a Deus, esse tempo passou. Acabou. Hoje, a mídia zomba da Igreja, crucifica os ministros de Jesus no calvário das manchetes. Prega um anti-Evangelho feito de ódio e sarcasmo. A propaganda induz ao pecado. Os Parlamentos legitimam o aborto, chancelam a eliminação de nossos velhinhos. Daqui em diante, ninguém pedirá o batismo para lucrar. Ninguém abraçará o Cristo para se mascarar.
Agora, sabemos que ser cristão é navegar contra a corrente, viajar na contramão. Mas nem um fio de cabelo cairá de nossa cabeça – garante Jesus!
Orai sem cessar: “Aclamemos o rochedo que nos salva!” (Sl 95 [94], 1)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
HOMILIA
PERSEGUIÇÕES E SOFRIMENTOS: CAMINHO PARA A VIDA
Jesus continua falando sobre as perseguições que os
discípulos sofrerão. Estas advertências estão inseridas na fala de Jesus ao
fazer o envio missionário. As provações dos discípulos de Jesus têm um alcance
escatológico, isto é, anteciparão não só a destruição de Jerusalém,
mas também a própria Parusia. Os discípulos serão perseguidos, tanto pelas
sinagogas judaicas, como por reis e governadores gentios.
Nos evangelhos sinóticos encontramos conjuntos de textos escatológicos,
com estilo apocalíptico, que prenunciam o fim dos tempos, de maneira trágica,
com a volta do "Filho do Homem". Este estilo literário reproduz a
forma encontrada no Primeiro Testamento, no qual, a partir do Dia de Javé, dia
de terror para o mundo, porém, de glória para Israel, se elaborou uma
literatura apocalíptica. A presença destes textos no Segundo Testamento é o
reflexo da antiga tradição das primeiras comunidades de convertidos do
judaísmo. Tais textos são encontrados, em bloco, nos "discursos
escatológicos", em Mateus (cap. 24-25) e em Marcos (cap. 13), e em dois
discursos em Lucas. A invariabilidade das sentenças dos textos, nos três
evangelhos, leva a supor que os evangelistas recorreram às mesmas fontes de
tradição, especificamente escatológicas.
O discurso escatológico em Marcos prioriza o
prenúncio da destruição de Jerusalém, à qual é associada a vinda do Filho do
Homem. No discurso escatológico de Mateus, as sentenças sobre a destruição de
Jerusalém e sobre a vinda do Filho do Homem estão entremeadas. Lucas, em um
primeiro discurso, destaca o tema escatológico da vinda do Filho do Homem
(17,22-37) e, em outro, retoma este tema a partir do tema da destruição de
Jerusalém, incluindo também a perseguição contra os discípulos missionários
(21,5-36). No início do ministério de Paulo havia uma expectativa da volta
iminente de Jesus, a parusia. Contudo, essa expectativa surtiu efeito negativo,
na medida em que muitos passaram a viver uma vida ociosa e desordenada. Com o
tempo, a expectativa da parusia foi desaparecendo, dando lugar à consciência da
presença atual de Jesus nas comunidades dos discípulos, que lutam por um mundo
novo possível.
O testemunho, nas perseguições e diante dos
tribunais, não é resultado da eloqüência, mas, sim, do abandono confiante nas
mãos de Deus. É o próprio Jesus é que dá ao discípulo as palavras adequadas a
serem proferidas diante dos tribunais. Lucas tinha em mente o testemunho de
Estevão e outros mártires. As comunidades dos discípulos, comprometidas com a missão,
ao longo da história, têm vivido sob as diversas provações impostas pelos
poderosos. A perseverança nas tribulações, suportadas em nome de Jesus, é o
caminho para a vida. Dá-me Senhor a graça da perseverança nas tribulações afim
de que eu tenha vida plena em Vós.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
HOMILIA DIÁRIA
Precisamos ter fibra para abraçar o Evangelho
Nós precisamos ter fibra para abraçar o Evangelho e fazer dele a causa da nossa vida
“É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!” (Lc 21,19).
Meus amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, nós temos escutado os Evangelhos escatológicos. Nesses últimos dias do Tempo Comum e às portas de entrada do Advento, a Liturgia nos remete aos acontecimentos finais de nossa vida, os quais nos preparam para a vinda definitiva do Senhor ao nosso meio. Por isso, somos chamados a ser firmes em nossa fé, porque um sinal muito claro que marca os seguidores de Jesus é a tribulação, a perseguição e a provação.
Levando uma vida em Deus corretamente, não tenhamos dúvidas de que seremos incompreendidos e julgados pelos outros. No entanto, não tenhamos medo nem receio, mas permaneçamos firmes no Senhor, mesmo sabendo que o mundo em que vivemos é antideus, isto é, contrário à vontade d’Ele. É só permanecermos firmes na fé que o Senhor nos dará a graça da perseverança final.
Muitos que seguiam o Senhor desanimaram e deixaram o caminho d’Ele; outros preferiram enveredar-se pelas estradas da vida. Nós não podemos dizer que não vamos passar por estes caminhos, pois, muitas vezes, sem Deus querer, caímos, nos perdemos neste mundo, somos levados pelos nossos desejos, pelas intuições e vontades pessoais.
O que nós precisamos é pedir a Deus a graça da perseverança, da fortaleza e da resistência ao mal para continuarmos firmes no combate até o fim. O que nós precisamos é ter fibra para abraçar o Evangelho e fazer dele a causa da nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Oração Final
Pai Santo, faze da Igreja uma testemunha fiel do teu Amor inefável. Que nós, discípulos evangelizadores, mostremos ao mundo a nossa fé, fundamentada no Teu Filho feito homem; a nossa esperança Inabalável na salvação; e nosso amor fraterno a toda a humanidade. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze da Igreja uma testemunha fiel do teu imenso Amor. Que nós, discípulos evangelizadores, mostremos ao mundo a nossa fé, fundamentada no Teu Filho Unigênito – o Cristo – feito homem em Jesus de Nazaré; a nossa esperança Inabalável na salvação; e nosso Amor fraterno a toda a humanidade. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.