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sexta-feira, 1 de novembro de 2024
Solenidade de todos os Santos - 01 de Novembro
Solenidade de todos os Santos
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação
“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).
Todos os santos de Deus, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2014
Solenidade de todos os santos
Essa importante solenidade, chamada por alguns de “Páscoa de outono,” é celebrada pela Igreja, que, mais uma vez, não olha para si mesma, mas olha para o céu e lhe aspira. De fato, a santidade é um caminho para o qual todos somos chamados a trilhar sob o exemplo desses nossos “irmãos mais velhos”, que nos são propostos como modelos, porque aceitaram ser encontrados por Jesus, rumo ao qual se encaminharam com confiança, com seus desejos, fraquezas e sofrimentos. “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”. Hoje a nossa Mãe Igreja nos convida a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. É um convite a olharmos para o Alto, pois, neste mundo escurecido pelo pecado, eles brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, como São João havia dito: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).
Todos esses combatentes de Deus merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho atuando na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida desses modelos acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças. Esses constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perder o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).
Essa festa de esperança, que nos recorda o objetivo da nossa vida, tem raízes antigas: no século IV, começou a celebração dos mártires, comuns para as diferentes Igrejas. Os primeiros sinais desta celebração foram encontrados em Antioquia, no domingo após o dia de Pentecostes, sobre a qual já falava São João Crisóstomo. Entre os séculos VIII e IX, esta festa começou a difundir-se também na Europa, e, em Roma, de modo particular, no século IX. Ali, o Papa Gregório III (731-741) quis que esta festa fosse comemorada no dia 1º de novembro, que coincidia com a consagração de uma Capela, na Basílica de São Pedro, dedicada às relíquias “dos santos Apóstolos, dos Santos mártires e confessores e de todos os Justos, que chegaram à perfeição e descansam em paz no mundo inteiro”. Na época de Carlos Magno, esta festa já era muito conhecida como ocasião para a Igreja, que vagueia e sofre na Terra, mas que olha para o céu, onde estão seus irmãos mais gloriosos.
A memória litúrgica dedica um dia especial a todos aqueles que se uniram com Cristo em sua glória. Eles não nos são indicados apenas como arquétipos, mas invocados também como protetores das nossas ações. Os Santos são os filhos de Deus que atingiram a meta da salvação e que vivem, na eternidade, aquela condição de bem-aventurança expressa por Jesus no discurso da Montanha, narrado no Evangelho de Mateus (5,1-12). Os Santos são aqueles que também nos acompanham no nosso percurso de imitação de Jesus, que nos leva a ser pedra angular na construção do Reino de Deus. Neste dia, a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).
Oração:
“Jesus, que o mundo salvastes, dos que remistes cuidais, E vós, Mãe santa de Deus, por nós a Deus suplicai. Os coros todos dos Anjos, patriarcal legião, profetas de tantos méritos, pedi por nós o perdão. Ó precursor do Messias, ó Ostiário dos céus, com os Apóstolos todos, quebrai os laços dos réus. Santa Assembleia dos Mártires; vós, Confessores, Pastores, Virgens prudentes e castas, rogai por nós pecadores. Que os monges peçam por nós e todos que o céu habitam: a vida eterna consigam os que na terra militam. Honra e louvor tributemos ao Pai e ao Filho também, com seu Amor um só Deus, por todo o sempre. Amém.”
Todos os santos de Deus, rogai por nós!
Referências:
vaticannews.va
Catecismo da Igreja Católica
Fonte: Canção Nova em 2021
Solenidade de Todos os Santos de Deus
Solenidade
Origens
A Solenidade de Todos os Santos de Deus é chamada por alguns de “Páscoa de outono,” é celebrada pela Igreja, que, mais uma vez, não olha para si mesma, mas olha para o céu e lhe aspira. De fato, a santidade é um caminho para o qual todos somos chamados a trilhar sob o exemplo desses nossos “irmãos mais velhos”, que nos são propostos como modelos, porque aceitaram ser encontrados por Jesus, rumo ao qual se encaminharam com confiança, com seus desejos, fraquezas e sofrimentos. “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).
Raízes Antigas
A solenidade tem raízes antigas: no século IV, começou a celebração dos mártires, comuns para as diferentes Igrejas. Os primeiros sinais desta celebração foram encontrados em Antioquia, no domingo após o dia de Pentecostes, sobre a qual já falava São João Crisóstomo.
Difusão da Festa
Entre os séculos VIII e IX, esta festa começou a difundir-se também na Europa, e, em Roma, de modo particular, no século IX. Ali, o Papa Gregório III (731-741) quis que esta festa fosse comemorada no dia 1º de novembro. A data foi escolhida porque coincidia com a consagração de uma Capela, na Basílica de São Pedro, dedicada às relíquias “dos santos Apóstolos, dos Santos mártires e confessores e de todos os Justos, que chegaram à perfeição e descansam em paz no mundo inteiro”. Na época de Carlos Magno, esta festa já era muito conhecida como ocasião para a Igreja, que vagueia e sofre na Terra, mas que olha para o céu, onde estão seus irmãos mais gloriosos.
É a festa da esperança, que nos recorda o objetivo da nossa vida
Memória Litúrgica
A memória litúrgica dedica um dia especial a todos aqueles que se uniram com Cristo em sua glória. Eles não nos são indicados apenas como arquétipos, mas invocados também como protetores das nossas ações. Todos os Santos são os filhos de Deus que atingiram a meta da salvação. Eles vivem, na eternidade, aquela condição de bem-aventurança expressa por Jesus no discurso da Montanha, narrado no Evangelho de Mateus (5,1-12).
Companheiros na Imitação de Cristo
Os Santos são aqueles que nos acompanham no nosso percurso de imitação de Jesus. Eles nos levam a ser pedra angular na construção do Reino de Deus. Neste dia, a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).
Um Interesse Humano
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.
Convite para olhar para o Alto
A Igreja nos convida a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. É um convite a olharmos para o Alto, pois, neste mundo escurecido pelo pecado, eles brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, como São João havia dito: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).
Somos chamados a imitar o exemplo de Santidade
Sinal do Espírito Santo
Todos esses combatentes de Deus merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho atuando na Igreja e na sociedade.
Modelos para os fiéis
Portanto, a vida desses modelos acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças. Esses constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perder o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).
Oração:
“Jesus, que o mundo salvastes, dos que remistes cuidais, E vós, Mãe santa de Deus, por nós a Deus suplicai. Os coros todos dos Anjos, patriarcal legião, profetas de tantos méritos, pedi por nós o perdão. Ó precursor do Messias, ó Ostiário dos céus, com os Apóstolos todos, quebrai os laços dos réus. Santa Assembleia dos Mártires; vós, Confessores, Pastores, Virgens prudentes e castas, rogai por nós pecadores. Que os monges peçam por nós e todos que o céu habitam: a vida eterna consigam os que na terra militam. Honra e louvor tributemos ao Pai e ao Filho também, com seu Amor um só Deus, por todo o sempre. Amém.”
Minha oração
“Na solenidade de todos os santos, recordamos que é possível ser santo, recordamos que é possível contar com suas orações e intercessão, por isso pedimos as graças que precisamos no tempo presente e a conversão dos pecadores da nossa família e amigos. Amém.”
Todos os Santos de Deus, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 01 de novembro
- Em Terracina, litoral do Lácio, na atual Itália, São Cesário, mártir. († data inc.)
- Em Dijon, na Gália Lionense, França, São Benigno, presbítero e mártir. († data inc.)
- Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo Austremónio, bispo. († s. III)
- Em Paris, na Gália Lionense, França, São Marcelo, bispo. († s. IV f.)
- No território de Bourges, na Aquitânia, França, São Rómulo, presbítero e abade. († s. V)
- Em Tívoli, no Lácio, na atual Itália, São Severino, monge. († c. s. VI)
- Em Milão, na Lombardia, na Itália, São Magno, bispo. († s. VI)
- Em Bayeux, na Gália Lionense, hoje na França, São Vigor, bispo, que foi discípulo de São Vedasto. († a. 538)
- Em Angers, na Nêustria, na França, São Licínio, bispo. († c. 606)
- Em Larchant, cidade do Gatinais da Aquitânia,na França, São Maturino, presbítero. († c. s. VII)
- No território de Thérouanne, em Flandres, França, Santo Audemaro, bispo dos Morinos. († c. 670)
- Em Sansepolcro, na Úmbria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Rainério de Arezzo, religioso da Ordem dos Menores. († 1304)
- Em Lisboa, Portugal, São Nuno de Santa Maria , religioso da Ordem dos Carmelitas. († 1431)
- Em Shimabara, no Japão, os beatos Pedro Paulo Navarro, presbítero, Dionísio Fujishima e Pedro Onizuka Sandayu, religiosos da Companhia de Jesus, e Clemente Kyuemon, mártires. († 1622)
- Em Hai Duong, cidade do Tonquim, hoje Vietnam, Jerónimo Hermosilla e Valentim Bérrio Ochoa, bispos, e Pedro Almató Ribeira, presbítero, da Ordem dos Pregadores. († 1861)
- Em Munique, na Alemanha, o Beato Ruperto Mayer, presbítero da Companhia de Jesus. († 1945)
- Em Mukacevo, cidade da Ucrânia, o Beato Teodoro Jorge Romzsa, bispo e mártir(† 1947)
Fonte:
- Catecismo da Igreja Católica
- Martirológio Romano
- Vaticannews.va
– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
Todos os santos
Festa de Todos os Santos
“Alegrando-se todos no Senhor nesta solenidade...”: assim reza a antífona de entrada. É a Igreja militante que honra a Igreja triunfante e presta à incomensurável multidão de santos que povoam o Reino dos Céus a homenagem que ela não pode prestar individualmente a cada um deles — como sucede no calendário cristão.
“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus”, promete Jesus no sermão da montanha. Quem são os pobres, segundo Jesus? São as “testemunhas de Deus”, para usar uma expressão de Isaías. Com os pobres, apoderaram-se do Reino dos Céus os mansos, os puros de coração, os misericordiosos, os pacíficos, aqueles que sofrem e que têm fome e sede de justiça, em um mundo no qual vige sempre a lei do mais forte, os perseguidos por causa da justiça e todos quantos são vítimas inocentes da calúnia, da maledicência, da pública ofensa ou do vilipêndio dos manipuladores da opinião pública.
Folheando as páginas deste livro, o leitor pôde encontrar esses sinais em todos os santos que tiveram fé na promessa do Reino dos Céus: a vergonha das violências, dos ultrajes, das torturas e humilhações de que foram alvo, e sobretudo da prova extrema do martírio, da dor física e moral, da aparente derrota do bem e do triunfo dos maus. Os fiéis são convidados a alegrar-se e a exultar com todos esses santos que “passaram à melhor vida”.
A fé nos assegura, diz são Paulo, que somos realmente filhos de Deus e herdeiros do reino, mas esta realidade não é plenamente completa em nosso corpo de carne. Vivemos na esperança, e esta se torna certeza em razão do que cremos.
A origem dessa festa remonta ao século IV. Em Antioquia, celebrava-se no primeiro domingo depois de Pentecostes. No século VII, a data foi fixada em 13 de maio, Dia da Consagração do Panteão a santa Maria dos Mártires. Naquele dia, fazia-se descer da clarabóia da grande cúpula uma chuva de rosas vermelhas. Gregório IV removeu a celebração para o dia 1º de novembro, depois da colheita de outono, quando era mais fácil encontrar alimento para os numerosos peregrinos que, depois dos trabalhos do verão, dirigiam-se em peregrinação à Cidade dos Mártires.
(Retirado do livro "Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente", Paulinas Editora)
Fonte: Paulinas em 2014
Dia de Todos os Santos
A Igreja Católica chamou "Santos" a aqueles que se dedicaram para que sua própria vida lhe seja o mais agradável possível a Nosso Senhor.
Há uns que foram "canonizados", ou seja, declarados oficialmente Santos pelo Sumo Pontífice, por isso por sua intercessão se conseguiram admiráveis milagres, e porque depois de ter examinado minuciosamente seus textos e de ter feito uma cuidadosa investigação e interrogatório às testemunhas que os acompanharam em sua vida, chegou-se à conclusão de que praticaram as virtudes em grau heroico.
Para ser declarado "santo" pela Igreja Católica se necessita toda uma série de trâmites rigorosos. Primeiro uma exaustiva investigação com pessoas que o conheceram, para saber se na verdade sua vida foi exemplar e virtuosa. Se for possível comprovar pelo testemunho de muitos que seu comportamento foi exemplar, é declarado "Servo de Deus". Se por detalhadas investigações se chega à conclusão de que suas virtudes, foram heroicas, é declarado "Venerável". Mais tarde, se por sua intercessão se consegue algum milagre totalmente inexplicável por meios humanos, é declarado "Beato". Finalmente se conseguir um novo e maravilhoso milagre por ter pedido sua intercessão, o Papa o declara "santo".
No caso de alguns Santos o procedimento de canonização foi rápido, como por exemplo, para São Francisco de Agarram e Santo Antônio, que só durou 2 anos.
Pouquíssimos outros foram declarados Santos seis anos depois de sua morte, ou aos 15 ou 20 anos. Para a imensa maioria, os trâmites para sua beatificação e canonização duram 30, 40, 50 e até cem anos ou mais. Depois de 20 ou 30 anos de investigações, a maior ou menor rapidez para a beatificação ou canonização, depende de quem obtém mais ou menos logo os milagres requeridos.
Os Santos "canonizados" oficialmente pela Igreja Católica são vários milhares. Mas existe uma imensa quantidade de Santos não canonizados, mas que já estão gozando de Deus no céu. A eles especialmente está dedicada esta festa de hoje.
Dias de Todos os Santos
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LEITURA ORANTE DO DIA 01/11/2024
LEITURA ORANTE
Lc 14,1-6 - Abram de par em par as portas a Cristo!
- A todos nós, que nos encontramos neste espaço,
a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparamo-nos para a Leitura, rezando:
Oração ao romper a luz do dia
Bendita seja a luz do dia,
bendito seja Quem tudo cria,
bendito seja o fruto sagrado
da sempre puríssima Virgem Maria.
Amém.
Invocamos o Espírito Santo
Oração ao Espírito Santo ( São Paulo VI)
Ó Espírito Santo,
dai-me um coração grande,
aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora,
fechado a todas as ambições mesquinhas,
alheio a qualquer desprezível competição humana,
compenetrado do sentido da santa Igreja!
Um coração grande,
desejoso de tornar-se semelhante
ao Coração do Senhor Jesus!
Um coração grande e forte para amar todos,
para servir a todos,
para sofrer por todos!
Um coração grande e forte
para superar todas as provações,
todo tédio, todo cansaço,
toda desilusão, toda ofensa!
Um coração grande e forte,
constante até o sacrifício, se for necessário!
Um coração cuja felicidade é
palpitar com o Coração de Cristo e cumprir,
humildemente a vontade do Pai.
Amém.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente, o texto: Lc 14,1-6, e observamos as
pessoas e suas atitudes diante de Jesus.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
1 Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. 2 Diante de Jesus, havia um hidrópico. 3 Tomando a palavra, Jesus falou aos mestres da Lei e aos fariseus: “A Lei permite curar em dia de sábado ou não?” 4 Mas eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. 5 Depois lhes disse: “Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?” 6 E eles não foram capazes de responder a isso.
Refletindo
Mais uma vez a questão do sábado. Jesus toma refeição na casa do fariseu. Outros fariseus participam da ceia. Alguém disse que a pergunta de Jesus - "A nossa Lei permite curar no sábado ou não?" é um desafio. Depois ele comenta argumentando sobre o salvar o boi ou o filho que cai no poço num dia de sábado. Os fariseus se calam porque não tinham como contra argumentar. Este banquete, em que Jesus oferece a cura e a libertação para o homem, é uma figura do banquete eucarístico e do banquete celeste onde ninguém deve ficar excluído.
Um pouco antes, Jesus havia dito que o sábado foi feito para a pessoa. "Ele estava ensinando numa sinagoga em dia de sábado.
Há muitos outros textos bíblicos relacionados a este, lembrando que para Deus o amor é a prioridade e está acima de tudo.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Quais outros textos, este nos recorda?
Qual palavra mais nos toca o coração?
Por acaso colocamos resistência à ação de Deus em nossa vida?
Meditando
Os bispos recordaram em Aparecida que Bento XVI, no início de seu Pontificado, fazendo eco a seu predecessor, o Servo de Deus, João Paulo II, disse: "Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e nos dá tudo. Quem se dá a Ele, recebe cem por um. Sim, abram, abram de par em par as portas a Cristo e encontrarão a verdadeira vida." (DAp 15)
3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos a Ladainha por todos os santos
Senhor, tende piedade de nós
Cristo, tende piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós
Pelo mistério da vossa santa Encarnação, livrai-nos, Senhor.
Pela vossa Vinda, livrai-nos, Senhor.
Pelo vosso Nascimento, livrai-nos, Senhor.
Pelo vosso Batismo e santo Jejum, livrai-nos, Senhor.
Pela vossa Cruz e Paixão, livrai-nos, Senhor.
Pela vossa Morte e Sepultura, livrai-nos, Senhor.
Pela vossa santa Ressurreição, livrai-nos, Senhor.
Pela vossa admirável Ascensão, livrai-nos, Senhor.
Pela vinda do Espírito Santo Consolador, livrai-nos, Senhor.
No dia do Juízo, livrai-nos, Senhor.
Pecadores que somos, nós vos rogamos: ouvi-nos.
Para que nos perdoeis, nós vos rogamos: ouvi-nos.
Para que vos digneis governar e conservar a vossa santa Igreja, nós vos rogamos: ouvi-nos.
Para que vos digneis conservar na santa religião o Sumo Pontífice e todas as ordens a hierarquia eclesiástica, nós vos rogamos: ouvi-nos.
Para que vos digneis humilhar os inimigos da santa Igreja, nós vos rogamos: ouvi-nos.
Para que vos digneis conceder a paz e a verdadeira concórdia aos reis e príncipes cristãos, nós vos rogamos: ouvi-nos.
Para que vos digneis confortar-nos e conservar-nos em vosso santo serviço, nós vos rogamos: ouvi-nos.
Para que vos digneis retribuir, com os bens sempiternos, a todos os nossos benfeitores, nós vos rogamos: ouvi-nos.
Para que vos digneis dar e conservar os frutos da terra, nós vos rogamos: ouvi-nos.
Para que vos digneis conceder o descanso eterno a todos os fiéis defuntos, nós vos rogamos: ouvi-nos.
Para que vos digneis atender-nos, nós vos rogamos: ouvi-nos.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, e viver a minha fé cristã sem medo, com olhar fixo na meta: o céu.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
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