domingo, 7 de outubro de 2018

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

MEU DIA EM SINTONIA COM O ALTO - 07/10/2018



































Nossa Senhora do Rosário de Pompéia - 07 de Outubro



Comemoração litúrgica: 07 de outubro.

Também nesta data: "N. S. do Rosário; Santos: Helano, Mateus de Mântua ,e Osita";

No ano de 79 ocorreu a famosa erupção do Vulcão Vesúvio,  que sepultou a cidade pagã de Pompéia (Sul da Itália).  Ali a aristocracia romana gostava de passar o tempo com entretenimentos e  foi surpreendida pela súbita destruição.

Nossa Senhora do Rosário - 07 de Outubro




Maria apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão
Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.
A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus.

LEITURA ORANTE DO DIA - 07/10/2018



LEITURA ORANTE

Mc 10,2-16 - Ninguém separe o que Deus uniu!


Mês Missionário
Tema: Enviados para testemunhar o Evangelho da paz
Lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8)

Saiba mais:

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando, com todos os internautas:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Biblia, o texto: Mc 10,2-16,
e observo as recomendações de Jesus.
Alguns fariseus, querendo conseguir uma prova contra ele, perguntaram:
- De acordo com a nossa Lei, um homem pode mandar a sua esposa embora? Jesus respondeu com esta pergunta:
- O que foi que Moisés mandou? Eles responderam:
- Moisés permitiu ao homem dar à sua esposa um documento de divórcio e mandá-la embora. Então Jesus disse:
- Moisés escreveu esse mandamento para vocês por causa da dureza do coração de vocês. Mas no começo, quando foram criadas todas as coisas, foi dito: "Deus os fez homem e mulher. Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa." Assim, já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu. Quando já estavam em casa, os discípulos tornaram a fazer perguntas sobre esse assunto. E Jesus respondeu:
- O homem que mandar a sua esposa embora e casar com outra mulher estará cometendo adultério contra a sua esposa. E, se a mulher mandar o seu marido embora e casar com outro homem, ela também estará cometendo adultério. Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças a Jesus para que ele as abençoasse, mas os discípulos repreenderam aquelas pessoas. Quando viu isso, Jesus não gostou e disse:
- Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele. Então Jesus abraçou as crianças e as abençoou, pondo as mãos sobre elas.
Refletindo
Vê-se neste trecho que a lei de Moisés (Dt 24,1-3) tentava proteger os direitos da mulher, mesmo concedendo vantagem ao homem. Os fariseus querem "conseguir uma prova contra ele, Jesus". Apresentam-lhe a questão, partindo de Moisés, supondo que Jesus negue a lei. Jesus aceita o desafio. Refere-se ao Gênesis e ao Deuteronômio.
Reporta-se ao projeto original de Deus (Gn 1,27) que busca a igualdade entre os cônjuges e a entrega total e duradoura que une. "Ninguém separe o que Deus uniu", diz Jesus.
Cônjuge vem de conjugar, significa "unir sob um jugo", apegar-se e aderir.
O relato encerra com a apresentação das crianças a Jesus, inicialmente repreendidas pelos discípulos. Jesus responde com a frase: "Deixem que as crianças venham a mim". E as abençoou.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Fala-me de ensinamentos e gestos de Jesus que devem ser assumidos por mim e por toda pessoa cristã.
Meditando
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram:
"Cremos que "a família é imagem de Deus que em seu mistério mais íntimo não é uma solidão, mas uma família". Na comunhão de amor das três Pessoas divinas, nossas famílias têm sua origem, seu modelo perfeito, sua motivação mais bela e seu último destino.
Visto que a família é o valor mais querido por nossos povos, cremos que se deve assumir a preocupação por ela como um dos eixos transversais de toda ação evangelizadora da Igreja. Em toda diocese se requer uma pastoral familiar "intensa e vigorosa" para proclamar o evangelho da família, promover a cultura da vida, e trabalhar para que os direitos das famílias sejam reconhecidos e respeitados." (DAp 434, 435).

3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo,
Oração do Mês Missionário 2018
Deus Pai, Filho e Espírito Santo,
nós Vos louvamos e bendizemos
pela Vossa comunhão,
princípio e fonte da missão.
Ajudai-nos, à luz do Evangelho da paz,
testemunhar com esperança,
um mundo de justiça e diálogo,
de honestidade e verdade,
sem ódio e sem violência.
Ajudai-nos a sermos todos irmãos e irmãs,
seguindo Jesus Cristo
rumo ao Reino definitivo.
Amém.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é orientado pelo que disseram os bispos na Conferência de Aparecida:"Jesus nos diz: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14,6). Ele é o verdadeiro caminho para o Pai., quem tanto amou ao mundo que deu a seu Filho único, para que todo aquele que nele creia tenha a vida eterna (cf. Jo 3,16)".(DA, 101.)

Bênção
A bênção do Deus de Sara, Abraão e Agar,
a bênção do Filho, nascido de Maria,
a bênção do Espírito Santo de amor, que cuida com carinho,
qual mãe cuida da gente, esteja sobre todos nós. Amém!

Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

Leitura Orante
27° Domingo Tempo Comum, 07 de outubro de 2018


VOLTAR AO PRINCÍPIO PARA CRIAR ALGO NOVO

“Desde o princípio da criação, macho e fêmea Deus os fez.” (Mc 10,6)

Texto Bíblico: Marcos 10,2-16

1 – O que diz o texto?

O Mestre Jesus, em sua itinerância missionária, depara-se com diferentes perguntas sobre aspectos da vida, pessoal ou comunitária. Todas elas acabam se revelando uma ocasião privilegiada para Ele anunciar a Boa Notícia do Reino.
No evangelho deste domingo, partindo da pergunta que lhe fazem Jesus não foca tanto na questão do divórcio (ou repúdio), quanto no lugar e na dignidade da mulher; sua resposta vai centrar-se em outra direção, pela qual não lhe haviam perguntado.
Para Jesus, não se pode tolerar uma lei machista segundo a qual o marido pode abandonar a sua esposa como se fosse uma mercadoria; os dois são pessoas com a mesma dignidade.
O que isso significa é bem simples: situar o homem e a mulher em pé de igualdade. Ou, dito de outro modo, desativar o machismo que, como ainda hoje em nosso contexto, leva a considerar a mulher como “propriedade” do homem ou, ao menos, como aquela que deve estar ao seu serviço.
É claro que tais atitudes machistas contradizem flagrantemente aquele primeiro princípio bíblico que falava de “ser os dois uma só carne”.
Ao renunciar sacralizar a sociedade patriarcal de sua época, Jesus restituiu à sua fonte original a relação entre homem e mulher, o matrimônio e a família.
Mulheres e homens aparecem em seu projeto como iguais, sem prioridade de um sexo sobre o outro.
No discipulado igualitário de Jesus, as mulheres encontraram espaço para se desenvolver em liberdade, rompendo a submissão à ordem patriarcal.
Jesus as emancipou e as fez companheiras itinerantes, em companhia dos homens, para escândalo daqueles que olhavam o corpo da mulher como perigoso e contaminante.

2 – O que o texto diz para mim?

Na realidade, a atitude de Jesus é coerente com toda sua trajetória. Se algo fica claro, no relato evangélico, é seu posicionamento decidido a favor dos “últimos”, dos “pequenos”, das “crianças”, das mulheres...
Por tudo isso, não parece casual que, depois do relato no qual defende a igualdade da mulher com relação ao homem, apareça a cena de Jesus abraçando as crianças.
Seja qual for o motivo da pergunta feita pelos fariseus, a resposta de Jesus vai se centrar neste ponto: a “intuição primeira” (e, portanto, também o “horizonte”) para a qual tende a relação amorosa entre homem e mulher: “o que Deus uniu o homem não separe”. Mas Deus não une pelas leis canônicas e sim pelo amor cuja intenção é a plena comunhão entre duas pessoas. Uma coisa é a indissolubilidade canônica e outra é a fidelidade que o casal deve atualizar cada dia e em cada instante de sua convivência.
No meio de uma cultura marcadamente machista e patriarcal, Jesus desativou o machismo e rompeu com tabus intocáveis, adotando uma atitude de reconhecimento e valorização da mulher em nível de igualdade com o homem; e isso desde “o princípio”, ou seja, por vontade divina. Em um contexto no qual o mundo feminino era invisível, Jesus o fez visível, superando preconceitos e atitudes de dominação.

3 – O que a Palavra me leva a experimentar?

Sei que o ser humano se humaniza quando em companhia, e uma estável relação de casal alcança o grau mais profundo de realização humana. Esta é a chave de todo o discurso de Jesus.
Este projeto matrimonial é para Jesus a suprema expressão do amor humano. É Deus mesmo que atrai mulheres e homens para viverem unidos por um amor livre e gratuito. O matrimônio é a verdadeira escola do amor. Nenhuma outra relação humana chega a tal grau de profundidade.
O amor não é puro instinto, não é paixão, não é interesse, não é simples amizade nem simples desejo de um querer mútuo. É a capacidade de ir ao(à) outro(a) e encontrar-se com ele(ela) como pessoa, para que, no mútuo crescimento e experimentando-se como dom, ambos possam se ajudar para serem mais humanos. E uma das qualidades mais bonitas do amor é que deve estar crescendo toda a vida.
“O amor é faísca de Javé” (Cant. 8,6-7)
Nesse sentido, o matrimônio não é uma realidade estática, mas dinâmica, é chama divina, é mudança, é abertura ao novo, é projeto a ser construído cotidianamente a dois, é movimento na direção de um “Amor maior”, “amar melhor”, fundado sobre o amor incondicional de Deus.
A questão fontal, portanto, não é só disciplinar, de ascese e de uma moral rígida, mas a mística do amor; sem ela, o matrimônio se reduz a “um castelo de cartas” que se desmonta facilmente.
O Vat. II define a vida matrimonial como “comunhão de vida e de amor”.

- Comunhão de amor. Não de amor como mero enamoramento transitório; homem e mulher uniram-se em matrimônio não só porque se queriam, senão para plenificar o amor entre ambos.
- Comunhão de vida, porque prometeram percorrer, mutuamente unidos, o caminho de sua vida, não meramente “até que a morte os separe”, mas “até que a vida inteira, percorrida em uníssono, os una por completo”.

4 – O que a Palavra me leva a falar com Deus?

Senhor, ao envelhecer juntos, meta desafiante, consuma-se o matrimônio.
Assim é que se realiza a vida juntos, fazendo-se companhia digna, ajudando-se mutuamente a se tornarem mais humanos; uma companhia experimentada como dom, com alegrias e sombras, querendo-se muito e também sendo mútuo suporte, mesmo no outono da vida.
Por isso, ao falar de “indissolubilidade matrimonial”, é preciso assumir com lucidez e serenidade o caráter processual da relação de “duas pessoas unindo-se” em “comunhão de vida e amor”.
Os trâmites legais que certificam o consentimento conjugal se firmam em um momento. Mas a união de duas pessoas em “comunhão de vida e amor” não é momento, mas processo; não tem efeito instantâneo a partir de uma declaração legal, nem de uma fusão biológica, nem de um artifício mágico, nem sequer de uma benção religiosa; não é uma foto estática e morta, mas um processo dinâmico e vivo.
A expressão “sim, eu quero”, não é uma fórmula mágica que produz automaticamente um vínculo indissolúvel. Para o casamento, basta meia hora. Para a consumação do matrimônio “de maneira humana”, é preciso uma vida inteira.
Por isso, ao invés de usar a expressão “um casal unido”, dever-se-ia optar por esta outra: “um casal unindo-se”. O casamento é um momento, mas o matrimônio é um processo; o matrimônio deve ser reinventado, reconstruído cada dia. Isso implica ser criativo na maneira de vivê-lo, buscar novas expressões, novos gestos... A cada dia, o casal deveria dizer um ao outro: “Hoje eu te recebo novamente como minha esposa/meu esposo, e te prometo ser fiel, na alegria e na tristeza...”.
A indissolubilidade matrimonial não é um caráter selado a fogo como um carimbo, mas uma meta, fim e horizonte do processo em direção a uma profunda unidade de vida: “Serão os dois um só ser” (Gen 2,24); unidade sem costuras, na qual não se nega a diferença, mas esta fica integrada ou abraçada na Unidade maior que nada deixa fora.

5 – O que a Palavra me leva a viver?

“Projeto a dois”, mas sem anular a identidade, a originalidade do outro. O amor faz do homem e da mulher não “duas metades” que se encontram, mas dois inteiros que se doam, e que generosamente acolhem e transbordam o Amor de Deus semeado em seus corações, desde sempre.
Por isso, nas congratulações do dia do casamento, este deveria ser o desejo expresso aos noivos: “que realizeis vossa união, acompanhando-vos mutuamente através de uma longa vida”.
Toda opção vocacional - matrimônio, vida consagrada, sacerdócio, solteiro(a) - é marcada com o selo do “sim”. É preciso, continuamente, reencantar o “sim” e carregá-lo de sentido, de afeto, de ternura... Sim que se prolonga...
O “sim” proclamado diante de Deus torna-se sagrado, compromete, faz cúmplice...
Não é um “sim” que se fecha, mas que se expande, repercute nos outros, desencadeia outros “sins”... Sim com a marca da coragem, da ousadia... que arranca do imobilismo e desperta o sentido dos pequenos “sins” cotidianos.
Fazer memória dos “sins” que significaram um salto qualitativo na própria vida.

Fonte:
Bíblia Novo Testamento – Paulinas: Marcos 10,2-16
Pe. Adroaldo Palaoro, sj

Sugestão:
Música: Duas velas amorosas – fx 10 (03:57)
Autor e intérprete: padre Zezinho, scj
Coro: Beto, Betinho, Tiago Amaral, Ana Clara, Giba, Maria Diniz
CD: Quando Deus se calou
Gravadora: Paulinas Comep