terça-feira, 6 de maio de 2025

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Intenções de oração do Papa Francisco para o ano de 2025

Mensalmente o Pontífice exorta aos fiéis do mundo inteiro para que rezem por uma determinada intenção; o guia serve como um caminho de oração e reflexão ao longo do ano


Para cada mês do ano, o Papa traz consigo uma intenção de oração específica, convidando toda a Igreja a acompanhá-lo nessas preces. São intenções que expressam as preocupações do Santo Padre pela humanidade e pela missão da Igreja. A mobilização fica a cargo da Rede Mundial de Oração do Papa.
Para 2025, Francisco enfatiza 12 desafios: educação, vocações religiosas, famílias em crise, uso das novas tecnologias, condições de trabalho, compaixão, discernimento, convivência comum, relação com a criação, colaboração entre as tradições religiosas, prevenção do suicídio e cristãos em contextos de conflito.
Em cada intenção, a proposta é trazer um apelo global para transformar as orações em “ações concretas”. O desejo do Papa é, através da oração e da ação, promover um mundo mais humano, fraterno e solidário.
Os temas escolhidos são o resultado de um longo processo de discernimento dentro da Igreja, envolvendo vários países e propostas de dicastérios, congregações e serviços da Santa Sé. Ao final, o Papa avalia as propostas recebidas e, com oração e discernimento, define as 12 intenções.

Confira, abaixo, as intenções para cada mês de 2025:

Janeiro: pelo direito à educação
Rezemos para que os migrantes, os refugiados e as pessoas afetadas pela guerra vejam sempre respeitado o seu direito à educação, necessária para construir um mundo melhor.

Fevereiro: pelas vocações à vida sacerdotal e religiosa
Rezemos para que a comunidade eclesial acolha os desejos e as dúvidas dos jovens que sentem o chamamento a servir a missão de Cristo na vida sacerdotal e religiosa.

Março: pelas famílias em crise
Rezemos para que as famílias divididas encontrem no perdão a cura das suas feridas, redescobrindo até nas suas diferenças as riquezas de cada uma.

Abril: pelo uso das novas tecnologias
Rezemos para que o uso das novas tecnologias não substitua as relações humanas, respeite a dignidade das pessoas e ajude a enfrentar as crises do nosso tempo.

Maio: pelas condições de trabalho
Rezemos para que, através do trabalho, se realize toda a pessoa, sejam sustentadas as famílias com dignidade e se humanize a sociedade.

Junho: para crescer na compaixão pelo mundo
Rezemos para que cada um de nós encontre consolo no relacionamento pessoal com Jesus e aprenda do Seu Coração a compaixão pelo mundo.

Julho: pela formação para o discernimento
Rezemos para que aprendamos cada vez mais a discernir, a saber escolher caminhos de vida e a rejeitar tudo o que nos distancie de Cristo e do Evangelho.

Agosto: pela convivência comum
Rezemos para que as sociedades onde a convivência parece mais difícil não sucumbam à tentação do confronto por razões étnicas, políticas, religiosas ou ideológicas.

Setembro: pela nossa relação com toda a criação
Rezemos para que, inspirados em São Francisco de Assis, experimentemos a nossa interdependência com todas as criaturas, amadas por Deus e dignas de amor e respeito.

Outubro: pela colaboração entre as distintas tradições religiosas
Rezemos para que os crentes das diferentes tradições religiosas trabalhem juntos para defender e promover a paz, a justiça e a fraternidade humana.

Novembro: pela prevenção do suicídio
Rezemos para que as pessoas que se debatem com pensamentos suicidas encontrem na sua comunidade o apoio, o cuidado e o amor de que necessitam e se abram à beleza da vida.

Dezembro: pelos cristãos em contextos de conflito
Rezemos para que os cristãos que vivem em contextos de guerra ou de conflito, especialmente no Oriente Médio, possam ser sementes de paz, reconciliação e esperança.

PELAS CONDIÇÕES DE TRABALHO - O Vídeo do Papa - maio 2025

 

Um trabalho digno para todos: a mensagem dos três últimos Papas

O vídeo com a intenção de oração pontifícia para o mês de maio muda de formato com o falecimento de Francisco. Para favorecer a reflexão, o tema sobre o trabalho é apresentado através de mensagens de João Paulo II, Bento XVI e Francisco que reafirmam que as pessoas devem ser prioridade para que, através dele, "cada pessoa se realize, as famílias sejam sustentadas com dignidade e se humanize a sociedade”.

Vatican News

Na publicação anual das intenções de oração para 2025, o Papa Francisco nos convidou a rezar em maio “Pelas condições de trabalho”. Devido à sua morte, em 21 de abril, o vídeo que acompanha esta intenção de oração muda de formato: para favorecer a reflexão, recorda mensagens sobre o tema dos três últimos Papas - João Paulo II, Bento XVI e Francisco.
O Vídeo do Papa de maio foi realizado com a ajuda da Câmara de Comércio de Roma e da Fondazione PRO Rete Mondiale di Preghiera del Papa, divulgado pela Rede Mundial de Oração do Papa e convida “para que, através do trabalho, cada pessoa se realize, as famílias sejam sustentadas com dignidade e se humanize a sociedade”.
As imagens que acompanham as palavras dos Pontífices reúnem diferentes experiências de vida em torno do mundo do trabalho. Em primeiro lugar, vemos uma oficina de carpinteiro, com uma imagem de São José esculpida à mão no século XIX, em madeira de tília, por mestres escultores de Val Gardena. O vídeo ainda traz as várias realidades da Cidadela de Loppiano - a oficina de cerâmica, a cooperativa agrícola, a empresa de embalamento e acabamento de muitos artigos - em que o trabalho é vivido numa perspectiva de comunhão. E não faltam imagens evocativas da exploração de que são vítimas milhões de trabalhadores em várias partes do mundo.

160 milhões de crianças obrigadas a trabalhar

O mundo do trabalho tem estado muito presente no magistério da Igreja desde o final do século XIX: uma consequência do olhar atento dos Papas sobre a realidade e da sua preocupação com o bem espiritual e material das pessoas. Atualmente, segundo dados da ONU e da OIT, 402,4 milhões de pessoas em todo o mundo estão desempregadas; 160 milhões de crianças são obrigadas a trabalhar; 240 milhões de trabalhadores recebem um salário inferior a 3,65 dólares por dia; e mais de 60% da população ativa mundial trabalha na economia informal, o que significa que cerca de 2 mil milhões de pessoas estão privadas de direitos laborais e de proteção social.

Os Papas e o mundo do trabalho

As palavras de Francisco sublinham que o trabalho confere “uma unção de dignidade”: ganhar o pão dá dignidade à pessoa. O próprio Jesus trabalhou como carpinteiro, “um ofício bastante duro” que “não assegurava grandes rendimentos”, e que partilhou com todos os trabalhadores ao longo da história.
Algumas das frases de Bento XVI sublinham a importância primordial do trabalho “para a realização humana e o desenvolvimento da sociedade”. Por conseguinte, o trabalho deve ser “organizado e realizado no pleno respeito da dignidade humana e ao serviço do bem comum”. Ao mesmo tempo, o homem não deve deixar-se “escravizar pelo trabalho (...) pretendendo encontrar nele o sentido último e definitivo da vida”, que só se encontra em Deus.
Por fim, as palavras de São João Paulo II exortam a enfrentar os desequilíbrios económicos e sociais e as situações de injustiça que existem no mundo do trabalho, colocando em primeiro lugar “a dignidade do homem e da mulher que trabalha, a sua liberdade, responsabilidade e participação”. Tudo isto, sem esquecer “aqueles que sofrem por falta de emprego, por salários insuficientes, por falta de meios materiais”. São precisamente estes desequilíbrios e situações de injustiça que tornam necessário rezar para que o centro do trabalho e da vida económica e social seja o ser humano e não o lucro.

Um bem-estar partilhado

"O trabalho”, comenta Lorenzo Tagliavanti, presidente da Câmara de Comércio de Roma, "é como o ar: apercebemo-nos do seu valor quando nos falta. Segundo a Doutrina Social da Igreja, o trabalho é um direito humano fundamental e um elemento decisivo para a realização pessoal de cada um e para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e solidária: tudo aspetos sobre os quais procuramos dar o nosso melhor todos os dias, como instituição de referência da comunidade económica de Roma e da sua Província, ao lado das empresas e dos trabalhadores. Esta intenção de oração, que acompanha o Jubileu dos Trabalhadores e o Jubileu dos Empresários, oferece-nos, portanto, a oportunidade de reafirmar o compromisso assumido em 1831, quando precisamente um Papa - Gregório XVI - fundou a Câmara de Comércio de Roma com decreto do Cardeal Bernetti, Secretário de Estado: prosseguir um modelo de desenvolvimento baseado na cooperação e na atenção ao interesse comum". “Permita-me”, conclui Tagliavanti, "recordar as palavras do Papa Francisco em 2023 a um grupo de empresários franceses: 'se é verdade que o trabalho enobrece o homem, é ainda mais verdade que é o homem que enobrece o trabalho'. É precisamente esta atenção ao homem que motiva o nosso trabalho quotidiano, na busca de um modelo de desenvolvimento orientado para um bem-estar partilhado por todos”.

Trabalho e dignidade

"Outro conceito sublinhado pelos Pontífices é que o valor do trabalho vai muito além do seu aspecto económico. Se perguntarmos a dez crianças o que gostariam de fazer quando crescerem”, comenta Stefano Simontacchi, membro fundador e membro do conselho de administração da Fondazione PRO Rete Mondiale di Preghiera del Papa, “provavelmente obteremos dez respostas diferentes, porque as aspirações de cada um são diferentes: como na parábola dos talentos, de facto, a cada um foi dado o seu, e o trabalho é a possibilidade de o fazer frutificar, de realizar a sua personalidade. No trabalho, de facto, há muito mais do que a independência económica, que também é importante: há o contributo que se dá à sociedade e, para nós, crentes, também a participação na criação divina. O Papa Francisco usou uma expressão muito bonita para definir tudo isto: chamou ao trabalho a “unção da dignidade”, e esta unção da dignidade é o que realmente faz a diferença nas nossas vidas”. Ainda mais nesta era de grandes mudanças, como a inteligência artificial, que nos deve levar a promover sistemas solidários como forma de coesão social. A gratidão, o respeito e a solidariedade devem ser a nossa bússola”.

Trabalho digno, um objetivo prioritário

O diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, Pe. Cristóbal Fones, explica que, para São João Paulo II, o ser humano é chamado ao trabalho exatamente “porque é feito à imagem e semelhança de Deus”: é precisamente o Senhor que lhe dá a possibilidade de participar na sua obra criadora através do trabalho. Na sua encíclica Laborem exercens, João Paulo II diz-nos que, através do nosso trabalho, a dignidade humana, a união fraterna e a liberdade devem multiplicar-se na terra. O trabalho do cristão, unido à sua oração, faz progredir o mundo e, mais importante ainda, contribui para o desenvolvimento do Reino de Deus”.
“Nesta base” - continua o Pe. Fones - "o seu sucessor, Bento XVI, afirma na encíclica Caritas in Veritate que a dignidade da pessoa exige que as escolhas económicas não aumentem a desigualdade e que o trabalho digno para todos seja um objetivo prioritário. Bento XVI assegura que a pobreza é, em muitos casos, o resultado da violação da dignidade do trabalho humano: por vezes as possibilidades da pessoa são limitadas, como no caso do desemprego ou do subemprego; e outras vezes o direito a um salário justo ou à segurança do trabalhador e da sua família não é respeitado”.
Neste sentido, o Pe. Fones sublinha a continuidade do magistério do Papa Francisco com o dos seus antecessores: “o Papa Francisco diz-nos que o trabalho é sagrado. É o meio que temos para construir uma sociedade mais humana: se queremos uma sociedade mais justa, temos de promover o emprego digno, estável, realizado em ambientes saudáveis e com medidas de segurança adequadas, o que implica o respeito pelos direitos fundamentais e a proteção social, bem como um salário que permita às famílias manter uma boa qualidade de vida”.
Isso será possível “se recuperarmos o verdadeiro valor do trabalho, se abandonarmos a lógica do lucro a qualquer custo e colocarmos ao centro as pessoas, especialmente aquelas que hoje não conseguem viver de forma humanamente digna”.
Finalmente, no contexto do Ano Santo de 2025, O Vídeo do Papa adquire uma relevância especial, porque nos dá a conhecer as intenções de oração pontifícia. Para obter a graça da indulgência jubilar, é necessário rezar por estas intenções.

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-05/video-intencao-oracao-maio-trabalho-digno-jpii-bentoxvi-francis.html

INTENÇÕES DE ORAÇÃO DO SANTO PADRE PARA MAIO DE 2025 - Pelas condições de trabalho



Intenção

Rezemos para que, através do trabalho, se realize toda a pessoa, sejam sustentadas as famílias com dignidade e se humanize a sociedade.

ORAÇÃO

Jesus,
Tu conheceste o trabalho neste mundo,
conheces as suas fadigas e alegrias…
Escuta hoje a nossa oração.
Trabalhar é próprio da pessoa humana…
O trabalho é sagrado…
A beleza da terra e a dignidade do trabalho
foram feitas para estar unidas…
A terra torna-se bela quando o homem a trabalha…
Sabes, Senhor, que acreditamos com convicção
nisto que proclamamos,
mas desejamos que se torne plenamente real entre nós.
Entristece-nos que nem todos os irmãos
encontrem trabalho
nem vivam a dignidade de levar pão para casa.
Dá-nos a luz do teu Espírito,
abre os nossos corações,
não permitas que a indiferença nos vença.
Ajuda-nos a recuperar o dom da fraternidade universal.
Pedimos-te um coração grande como o de Jesus
para que acolhamos o chamamento ao trabalho
que dá dignidade às pessoas e às famílias.
Amém.

Reflexão

Este mês, rezemos para que, através do trabalho, toda a pessoa se realize e sejam sustentadas as famílias com dignidade, tornando a sociedade mais humana. O Papa Francisco destaca a importância do trabalho não apenas como meio de subsistência, mas como uma via para a realização pessoal.
Para o Santo Padre, o trabalho digno é um elemento-chave para construir uma sociedade mais humana e justa. Um emprego que respeita a dignidade humana contribui para a coesão social, reduz a desigualdade e promove a paz e a estabilidade.
O Papa criticou diversas vezes as práticas laborais exploradoras, como a escravidão moderna e a precarização do emprego, mas também a busca de lucros à custa dos trabalhadores. Por isso propõe um modelo económico que dê prioridade ao desenvolvimento humano integral, assegurando que todos tenham a oportunidade de prosperar, de modo a que as famílias vivam com dignidade.
O Papa evidencia o valor da solidariedade e da responsabilidade social, tanto das empresas quanto dos consumidores, para promover práticas laborais justas. Isso inclui apoiar políticas que fomentem o emprego digno e consumir de maneira a respeitar o trabalho humano. «Que as vozes dos pobres sejam escutadas neste tempo de preparação para o Jubileu (2025) que, segundo o mandamento bíblico, restitui a cada um o acesso aos frutos da terra... Tudo isto será possível se formos capazes de recuperar o sentido de fraternidade universal, se não fecharmos os olhos diante do drama da pobreza crescente que impede milhões de homens, mulheres, jovens e crianças de viverem de maneira digna» (Papa Francisco)

ATITUDES

Promover um trabalho que humanize
O que podes fazer para que o emprego seja digno e para que o pão ganho com dignidade chegue às famílias? Consegues ajudar de forma concreta uma família que sofre com o desemprego? O teu testemunho e forma de estar responsável no trabalho podem ajudar muito.

Favorecer ambientes de colaboração
Cuidas do teu trabalho e das relações com os teus colegas? Lembra-te que és membro de uma comunidade. Se fizeres bem a tua parte, estás a fazer com que o todo funcione e a criar mais empregos para os outros.

Conhecer e contribuir com os meus talentos
Tu és único e irrepetível. Conheces os teus dons? Colocas os teus dons ao serviço dos outros no teu trabalho? Deus conta contigo para que os faças render para bem de todos.

Partilhar o aprendido
Partilhas o que recebeste de Deus na tua família e nos lugares por onde passas? O que foste aprendendo é para ser oferecido, especialmente àqueles que precisam de aprender a ganhar a vida. Pensa numa forma concreta de mudar a realidade à tua volta.

Cuidar da justiça no trabalho
Abre os teus olhos. Quem, à tua volta, precisa de ajuda, de um trabalho digno? Pergunta ao Senhor o que podes fazer para que a fraternidade não seja apenas uma utopia, pelo menos para aqueles que estão mais perto de ti.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 06/05/2025

ANO C


Jo 6,30-35

Comentário do Evangelho

O Pão da Vida: Jesus Se Revela como Sustento Eterno


A multiplicação dos pães e dos peixes que saciaram uma grande multidão, embora impressionante, não foi suficiente para dissipar a incredulidade de muitos. Esse grupo continuava a pedir mais sinais de Jesus, sem reconhecer as obras que Ele já havia realizado. Queriam ver um sinal escatológico, como a descida do maná, algo que era esperado pela tradição judaica tardia. Contudo, Jesus responde de forma transformadora à sua dúvida.
Ele destaca que não foi Moisés quem deu o maná, mas sim o Pai, que oferece o verdadeiro “Pão do Céu”. Esse pão não é apenas um alimento físico, mas representa a vida eterna que só Ele pode conceder ao mundo. Quando Jesus se apresenta como o “Pão de Deus”, Ele revela que é o único capaz de dar vida eterna, algo que vai além da mera satisfação das necessidades temporais.
Diante disso, surge um clamor entre a multidão: todos pedem por esse pão. Jesus então responde, identificando-se com o “Pão da Vida”. Ele afirma que todo aquele que crer e se alimentar d’Ele jamais passará fome ou sede, um eco do que prometeu à samaritana ao oferecer-lhe a água viva. Assim como o pão e a água, símbolos essenciais de sustento, provêm de Deus, o Cristo é o verdadeiro alimento para a alma, o sustento espiritual que alimenta a fé.
Ao se alimentar de Jesus, tanto por meio da palavra quanto pelos sacramentos, os discípulos não apenas recebem vida, mas se tornam sinais dessa vida para o mundo. O Pão da Vida oferece uma alimentação que vai além do físico, nutrindo a alma e trazendo àqueles que creem uma experiência de vida plena e eterna.
https://catequisar.com.br/liturgia/o-pao-da-vida-jesus-se-revela-como-sustento-eterno/#google_vignette

Comentário do Evangelho

Sou eu o Pão da Vida. Quem vem a mim não terá fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.


A multiplicação dos pães e dos peixes que alimentaram uma multidão parece não ser suficiente para um grupo que continua na incredulidade, ainda pedindo um sinal. Não reconhecem as obras de Deus realizadas pelo Filho. Querem ver a realização escatológica da descida novamente do maná, como se pensava na tradição judaica tardia. Jesus reelabora a fala de seus interlocutores. Não foi Moisés quem “deu”, mas o Pai quem “dá” o “verdadeiro Pão do Céu”. Ele é definido como “Pão de Deus”, porque só ele é capaz de doar a vida eterna ao mundo. Por isso, surge um clamor no meio da multidão, pedindo sempre desse pão. Jesus atende ao pedido identificando-se ele mesmo com o “Pão da Vida”. Todo aquele que crê e recorre a ele jamais perecerá de fome, nem mesmo terá sede, como também foi prometido à samaritana que pedia da água viva. Ambos, pão e água, vindos do próprio Deus que se revelou no Cristo, serão o sustento da comunidade de fé. Ao se alimentar do Senhor, que se doa como alimento pela palavra e pelo sacramento, os discípulos sempre experimentarão e serão sinal de vida para a humanidade.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fonte: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/sou-eu-o-pao-da-vida-quem-vem-a-mim-nao-tera-fome-e-quem-cre-em-mim-nunca-mais-tera-sede--

Reflexão

Deus sempre acompanhou o povo ao longo da história, mas em Jesus se revela de modo pleno e definitivo. Jesus é o Filho de Deus, que veio para salvar o povo e dar o verdadeiro pão da vida. Ele é o pão da vida porque é o único que dá significado à vida humana e que nos sacia definitivamente. Sem ele, a humanidade não tem futuro. Tudo o que ele faz é sinal da sua messianidade, mas, para os que não querem crer, nenhum sinal é suficiente. Na Eucaristia, entramos em comunhão com o pão da vida e deveríamos reconhecer Jesus como o justo, nosso Senhor, mesmo que isso nos conduza ao martírio. Por isso, é importante participar com frequência e intensidade das celebrações eucarísticas, pois elas renovam nossa fé e nossa união com Deus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/6-terca-feira-10/

Reflexão

«É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, nas palavras de Jesus podemos constatar a contraposição e a complementaridade entre o Antigo e o Novo Testamento: o Antigo é a figura do Novo e, no Novo as promessas feitas por Deus aos pais no Antigo chegam a sua plenitude. Assim, o maná que os israelitas comeram no deserto não era o autêntico pão do céu, e sim a figura do verdadeiro pão que Deus, nosso Pai, nos deu na pessoa de Jesus Cristo, a quem enviou como Salvador do mundo. Moisés solicitou a Deus, a favor dos israelitas, um alimento material; Jesus Cristo, em troca, se dá a si mesmo como alimento divino que outorga a vida.
«Eles perguntaram: «Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obra realizas?» (Jo 6,30), exigem incrédulos e impertinentes os judeus. Pareceu-lhes pouco o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes feita por Jesus no dia anterior? Por que ontem queriam proclamar rei a Jesus e hoje já não acreditam nele? Que inconstante é frequentemente o coração humano! Diz são Bernardo de Claraval: «Os incrédulos andam em volta, porque naturalmente, querem satisfazer o apetite, e desprezar o modo de conseguir o fim». Assim sucedia com os judeus: submergidos em uma visão materialista, pretendiam que alguém lhes alimentasse e solucionasse seus problemas, mas não queriam acreditar; isso era tudo o que lhes interessava de Jesus. Não é esta a perspectiva de quem deseja uma religião cômoda, feita sob medida e sem compromisso?
«Senhor, dá-nos sempre desse pão!» (Jo 6,34): que estas palavras, pronunciadas pelos judeus desde seu modo materialista de ver a realidade, sejam ditas por mim com a sinceridade que me proporciona a fé; que expressem realmente um desejo de alimentar-me com Jesus Cristo e de viver unidos a Ele para sempre.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Na nova aliança, temos um pão celestial e uma bebida de salvação que santificam alma e corpo. Porque do mesmo modo que o pão é conveniente para a vida do corpo, assim o Verbo o é para a vida da alma» (São Cirilo de Jerusalém)

- «O homem tem fome de algo mais que do maná do deserto. Como os que escutavam a Jesus seguiam sem o entender, Ele o repete de um modo inequívoco: “Eu sou o pão da vida. O que vem a mim não passara fome, e o que acredita em mim não passara nunca sede” (Jo 6,35)» (Bento XVI)

- «O dilúvio e a arca de Noé prefiguravam a salvação pelo Baptismo, tal como a nuvem, a travessia do Mar Vermelho e a água do rochedo eram figura dos dons espirituais de Cristo; e o maná do deserto prefigurava a Eucaristia, “o verdadeiro Pão do céu” (Jo 6,32)» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1094)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-05-06

Reflexão

João 6: A Lei se fez Pessoa

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje volta a ressoar o “Eu sou” de Jesus. Ele termina de pedir-lhes que se apressem pelo alimento que permanece para a vida eterna. O homem, em realidade tem fome de algo mais que do maná do deserto. O dom que alimente ao homem enquanto homem deve ser superior, deve de estar a outro nível.
É a Torá esse outro alimento? Através dela, o homem pode de algum modo fazer da vontade de Deus o seu alimento. Sim, a Torá é “pão” que vem de Deus; mas só nos mostra, por assim dizer, a sombra de Deus. «O pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo» (Jo 6,33). Como os que lhe escutavam seguiam sem entendê-lo, Jesus lhes repete de um modo inequívoco: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede» (Jo 6,35).
—A Lei fez-se Pessoa!
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-05-06

Comentário sobre o Evangelho

Jesus é o pão vivo que desceu do céu


Hoje, as pessoas pedem a Jesus um milagre para acreditarem n’Ele. No tempo de Moisés o povo judeu alimentou-se no deserto durante anos com o “maná” (uma espécie de pão muito fino que aparecia no chão todas as manhãs). Mas o Senhor responde-lhes que quem dá o verdadeiro “pão do céu” é o Pai.
- Quem é o pão que desceu do céu? É o próprio Jesus, enviado pelo Pai. Por isso, se estás com Jesus nunca mais terás fome: terás paz e alegria.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-05-06

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

A mensagem que ouvimos das leituras de hoje nos chama a ter o coração aberto à ação do Espírito Santo e a reconhecer Jesus como o Pão da vida.
Vivemos horas difíceis! Como Estêvão, na hora da angústia, precisamos confiar na ação misericordiosa de Deus que vem em nosso socorro, dando-nos o conforto de sua graça. Isso se completa quando, no Evangelho, vemos o próprio Jesus dizendo ser o Pão da vida. Esse conforto que Deus nos oferece é Ele mesmo se fazendo socorro, conforto e esperança para todos nós, quando sofremos alguma situação, seja ela qual for.
O Pão da vida quer nos alimentar para que, fortalecidos por Ele, sejamos capazes de abraçar causas justas que gerem vida, assim como Estêvão, o primeiro Mártir da Igreja. Ser mártir hoje não significa derramar o sangue literalmente, mas ser presença de Cristo em todas as circunstâncias que a vida nos apresenta.
Oração
Ó DEUS, que abris as portas do reino do céu aos renascidos da água e do Espírito Santo, aumentai em vossos fiéis a graça que lhes destes para que, purificados de todo pecado, não sejam privados de nenhuma promessa de vossa bondade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=06%2F05%2F2025&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 06/05/2025

ANO C


Jo 6,30-35

Comentário do Evangelho

Jesus o Pão de Deus

Os anônimos judeus perguntam pelos sinais que poderiam levá-los a crer que Jesus é o enviado do Pai. Esses sinais seriam uma obra espetacular que não deixasse dúvidas acerca da identidade de Jesus. Mas isso contradiria a própria natureza do sinal. A insistência dele sobre o maná dado durante a travessia pelo deserto permitirá a Jesus avançar sua reflexão sobre o pão verdadeiro. Em primeiro lugar, Jesus parece desfazer um equívoco. O maná não era do céu, mas foi dado por Deus (cf. Ex 16,8), e não por Moisés. Mas o maná recolhido toda manhã, à exceção do sábado (cf. Ex 16,26-29), durava poucas horas. É prometido um pão do céu, dado por Deus. Desse pão verdadeiro, o maná era somente tênue figura. Jesus é o pão descido do céu, que sustenta quem nele crê e é capaz de dar vida ao mundo. Jesus é o pão de Deus.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, dá-me sensibilidade para perceber que a presença de Jesus, na nossa história, é a grande obra que realizaste: dar-nos a vida eterna.
Fonte: Paulinas em 16/04/2013

Comentário do Evangelho

O pão descido do céu.

A multidão saciada e que insistentemente procura Jesus e é por ele flagrada no seu interesse e equívoco, interroga-o acerca do sinal ou da obra que ele realiza. Lembremos que na boca dos opositores de Jesus e da multidão a palavra “sinal” tem um sentido muito diferente do que o empregado pelo evangelista no livro dos sinais. Para eles, “sinal” é uma obra espetacular, quase cinematográfica, sobrenatural, em benefício de quem a realiza. O sinal seria para eles uma prova inequívoca da verdadeira identidade de Jesus. É o que satanás sugere a Jesus ao provocá-lo para saltar do pináculo do Templo (Mt 4,5-7; Lc 4,9-11). Uma vez mais parece que os que interrogam Jesus estão mergulhados no equívoco: não foi Moisés quem, na travessia do deserto, havia dado ao povo o maná, mas Deus mesmo (cf. Ex 16,4). Mais ainda, o maná era somente figura do verdadeiro pão que Deus haveria de dar e que, agora, efetivamente dá ao seu povo. Jesus Cristo é esse pão descido do céu, isto é, dado por Deus, que sustenta quem nele crê e nele põe a sua confiança.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me sensibilidade para perceber que a presença de Jesus, na nossa história, é a grande obra que realizaste: dar-nos a vida eterna.
Fonte: Paulinas em 06/05/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Sou eu o Pão da Vida


Jesus sabia que as pessoas o procuravam por terem comido o pão e o peixe. Pedem agora um sinal para poder acreditar nele. Acabaram de ver a multiplicação dos pães. O que querem, porém, não é um sinal. É pão. Continuam insistindo no pão dado de graça e lembram que Moisés tinha dado pão para o povo no deserto. Jesus lhes explica que o verdadeiro pão do céu não é aquele do deserto, e sim o pão que o Pai vai dar e que desce do céu para a vida ao mundo.
Jesus falava de si mesmo. Ele é o pão que alimenta para a vida eterna. Ele mata a fome e a sede para sempre. Pedem então que Jesus lhes dê sempre desse pão, pensando em um pão material que mataria a fome de uma vez. Jesus, porém, não falava do pão que comemos como alimento do corpo. Ele não pensa só no corpo. Ele está falando de um alimento para a vida da pessoa humana em todas as suas dimensões. Não entendem o que Jesus está dizendo. Entendem, porém, que precisam do pão que se come cada dia, que é um símbolo para todos os nossos alimentos. Jesus oferece mais, oferece a si mesmo como alimento que sustenta na caminhada para a Páscoa eterna.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 16/04/2024

Vivendo a Palavra

O maná, ‘pão que veio do céu’, apenas prefigurava o verdadeiro Pão do Céu, que é o Cristo Jesus, Caminho, Verdade e Vida. Muitas vezes nós nos esquecemos disso e, como aquele povo no deserto, que ainda não recebera a Boa Notícia do Reino, continuamos a pedir ao Pai Misericordioso riquezas, poder e prazeres.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/04/2013

Vivendo a Palavra

Jesus é, antes e acima de tudo, aquele que É. Houve ocasião em que Ele disse apenas ‘Eu sou’. Em outras, acrescentava: a Luz do Mundo, a Porta das Ovelhas, o Bom Pastor, a Ressurreição e a Vida, Mestre e Senhor, Caminho, Verdade e Vida. Quem é Jesus para mim?
Fonte: Arquidiocese BH em 06/05/2014

VIVENDO A PALAVRA

Jesus nos ensina a identificar o verdadeiro Pão que desce do Céu: «O pão de Deus é aquele que dá vida ao mundo.» Será que o jeito de ser cristão que nós anunciamos aos irmãos nos leva a viver com mais esperança, alegria e gratidão? Ou – quem sabe? – nossa prática religiosa é mais um fardo sobre os ombros nossos e deles?
Fonte: Arquidiocese BH em 17/04/2018

VIVENDO A PALAVRA

O maná, o ‘pão que veio do céu’, apenas prefigurava o verdadeiro Pão do Céu, que é o Cristo Jesus – Caminho, Verdade e Vida. Muitas vezes nós nos esquecemos disso e, como aquele povo no deserto, que ainda não recebera a Boa Notícia do Reino, continuamos a pedir ao Pai Misericordioso que nos dê riquezas, poder e prazeres...
Fonte: Arquidiocese BH em 07/05/2019

VIVENDO A PALAVRA

A fé é um salto no escuro. Ela não é gerada por sinais e prodígios, mas gera milagres. Fé não é a demonstração racional e lógica, como se fosse um teorema matemático, mas expressa a nossa entrega confiante e agradecida nos braços do Pai Misericordioso. Uma experiência de vida que, ao fazê-la, descobrimos que ela é o Caminho da Alegria e da Felicidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/04/2020

VIVENDO A PALAVRA

Jesus nos ensina a identificar o verdadeiro Pão que desce do Céu: «O Pão de Deus é Aquele que dá Vida ao mundo.» Será que o jeito de ser cristão que nós adotamos e anunciamos aos irmãos nos leva a viver com mais sabedoria, esperança, alegria e gratidão? Ou – infelizmente, quem sabe? – nossa prática religiosa é mais um fardo sobre os nossos ombros?
Fonte: Arquidiocese BH em 20/04/2021

Reflexão

Quem vai até Jesus não terá mais fome e quem crer nele não terá mais sede. Jesus coloca à nossa disposição não os bens transitórios desse mundo, mas os verdadeiros bens, aqueles que são perenes, que são eternos. Por isso, é muito importante que as pessoas conheçam Jesus. Somente a partir do conhecimento da sua pessoa e do seu reconhecimento como Filho de Deus é que as pessoas poderão desfrutar dos dons do alto que o Pai nos concede por meio de Jesus e podem ter a verdadeira vida, pois ele é o Pão da Vida, o Pão da verdadeira saciedade, que sempre se dá a todos nós em alimento para a vida eterna.
Fonte: CNBB em 16/04/2013

Reflexão

Um dos caminhos que temos para conhecer melhor a pessoa de Jesus é o sacramento da eucaristia. Porém, esse caminho exige de todos nós uma postura de fé diante dele e uma abertura para as realidades que estão além da materialidade. As pessoas que só buscam a saciedade material e procuram Jesus apenas para a satisfação desse tipo de necessidade são incapazes de buscar o alimento que não se perde e que nos leva a reconhecer que Jesus é aquele que o Pai marcou com o seu selo. Essas pessoas não são capazes de ver que Jesus é o enviado do Pai e, por isso, não acreditam nele.
Fonte: CNBB em 06/05/2014

Reflexão

As multidões pedem a Jesus um sinal grandioso, à semelhança do maná, “o pão que veio do céu” e que os antepassados comeram no deserto. Não levam em conta a “multiplicação” dos pães e peixes do dia anterior. Jesus procura trazê-los à nova realidade: “o verdadeiro pão que vem do céu” é uma pessoa, é ele próprio, o Messias, o Filho de Deus. A missão do Messias não é dar espetáculo, não é impressionar com fatos extraordinários. Seu grande sinal é dar a vida. Não só mediante sua morte na cruz. Sua vida, ele a entrega diariamente em favor do povo, sobretudo do povo marginalizado e oprimido: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Jesus é o pão que nos traz vida em abundância. Precisamos entrar em comunhão com ele.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 17/04/2018

Reflexão

O maná, “o pão que veio do céu”, foi dado ao povo faminto no deserto como ato benevolente de Deus. Mas o maná satisfazia apenas as necessidades temporais. Jesus oferece muito mais, ao dar o alimento capaz de apagar para sempre as necessidades mais profundas de toda pessoa e da sociedade. E este alimento é ele mesmo em pessoa. Jesus é o grande dom entregue pelo Pai à humanidade que caminha tateando pelas estradas do mundo. Jesus é o verdadeiro sinal do amor de Deus, o caminho único que leva ao Pai. Com fé esclarecida e viva disposição para aderir a Jesus, façamos ecoar, em nossas liturgias e no íntimo de cada um de nós, o pedido pelo pão celeste: “Senhor, dá-nos sempre desse pão!”.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 07/05/2019

Reflexão

As multidões pedem a Jesus um sinal grandioso, à semelhança do maná, “o pão que veio do céu” e que os antepassados comeram no deserto. Não levam em conta a “multiplicação” dos pães e peixes do dia anterior. Jesus procura trazê-los à nova realidade: “o verdadeiro pão que vem do céu” é uma pessoa, é ele próprio, o Messias, o Filho de Deus. A missão do Messias não é dar espetáculo, não é impressionar com fatos extraordinários. Seu grande sinal é dar a vida. Não só mediante sua morte na cruz. Sua vida, ele a entrega diariamente em favor do povo, sobretudo do povo marginalizado e oprimido: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Jesus é o pão que nos traz vida em abundância. Precisamos entrar em comunhão com ele.
Oração
Ó Jesus, pão de Deus, tu disseste: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. És o pão descido do céu, pão que dá vida ao mundo. Confiantes, te pedimos: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 28/04/2020

Reflexão

A multidão acaba de presenciar o dom dos pães e, mesmo assim, pede a Jesus que lhe mostre algum sinal – semelhante ao maná, entendido como dado por Moisés – para acreditar nele e legitimar sua missão. Não entenderam o significado da multiplicação e, por isso, pedem outros sinais. Jesus esclarece que o maná não foi dado por Moisés, mas foi dom de Deus. O pão de Deus é o que desce do céu para dar vida à humanidade. Quando pedem desse pão, Jesus, pela primeira vez, se autoproclama “Eu sou”. E Jesus conclui: “Quem vem a mim não terá mais fome, e quem acredita em mim não terá mais sede”. Comer e beber são necessidades vitais do ser humano. O Mestre revelou isso ao alimentar a multidão. Mas agora ele pede um passo a mais: reconhecer que ele satisfaz o “desejo por vida sem fim”. Segui-lo e acolher sua Palavra é viver conforme sua proposta de vida.
Oração
Ó Jesus, pão de Deus, tu disseste: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. És o pão descido do céu, pão que dá vida ao mundo. Confiantes, te pedimos: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 20/04/2021

Reflexão

As multidões pedem a Jesus um sinal grandioso, à semelhança do maná, “o pão que veio do céu” e que os antepassados comeram no deserto. Não levam em conta a “multiplicação” dos pães e peixes do dia anterior. Jesus procura trazê-los à nova realidade: “o verdadeiro pão que vem do céu” é uma pessoa, é ele próprio, o Messias, o Filho de Deus. A missão do Messias não é dar espetáculo, não é impressionar com fatos extraordinários. Seu grande sinal é dar a vida. Não só mediante sua morte na cruz. Sua vida, ele a entrega diariamente em favor do povo, sobretudo do povo marginalizado e oprimido: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Jesus é o pão que nos traz vida em abundância. Precisamos entrar em comunhão com ele.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus em 16/04/2024

Reflexão

«É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, nas palavras de Jesus podemos constatar a contraposição e a complementaridade entre o Antigo e o Novo Testamento: o Antigo é a figura do Novo e, no Novo as promessas feitas por Deus aos pais no Antigo chegam a sua plenitude. Assim, o maná que os israelitas comeram no deserto não era o autêntico pão do céu, e sim a figura do verdadeiro pão que Deus, nosso Pai, nos deu na pessoa de Jesus Cristo, a quem enviou como Salvador do mundo. Moisés solicitou a Deus, a favor dos israelitas, um alimento material; Jesus Cristo, em troca, se dá a si mesmo como alimento divino que outorga a vida.
«Eles perguntaram: «Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obra realizas?» (Jo 6,30), exigem incrédulos e impertinentes os judeus. Pareceu-lhes pouco o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes feita por Jesus no dia anterior? Por que ontem queriam proclamar rei a Jesus e hoje já não acreditam nele? Que inconstante é frequentemente o coração humano! Diz são Bernardo de Claraval: «Os incrédulos andam em volta, porque naturalmente, querem satisfazer o apetite, e desprezar o modo de conseguir o fim». Assim sucedia com os judeus: submergidos em uma visão materialista, pretendiam que alguém lhes alimentasse e solucionasse seus problemas, mas não queriam acreditar; isso era tudo o que lhes interessava de Jesus. Não é esta a perspectiva de quem deseja uma religião cômoda, feita sob medida e sem compromisso?
«Senhor, dá-nos sempre desse pão!» (Jo 6,34): que estas palavras, pronunciadas pelos judeus desde seu modo materialista de ver a realidade, sejam ditas por mim com a sinceridade que me proporciona a fé; que expressem realmente um desejo de alimentar-me com Jesus Cristo e de viver unidos a Ele para sempre.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Na nova aliança, temos um pão celestial e uma bebida de salvação que santificam alma e corpo. Porque do mesmo modo que o pão é conveniente para a vida do corpo, assim o Verbo o é para a vida da alma» (São Cirilo de Jerusalém)

- «O homem tem fome de algo mais que do maná do deserto. Como os que escutavam a Jesus seguiam sem o entender, Ele o repete de um modo inequívoco: “Eu sou o pão da vida. O que vem a mim não passara fome, e o que acredita em mim não passara nunca sede” (Jo 6,35)» (Bento XVI)

- «O dilúvio e a arca de Noé prefiguravam a salvação pelo Baptismo, tal como a nuvem, a travessia do Mar Vermelho e a água do rochedo eram figura dos dons espirituais de Cristo; e o maná do deserto prefigurava a Eucaristia, “o verdadeiro Pão do céu” (Jo 6,32)» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1094)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 16/04/2024

Reflexão

João 6: A Lei se fez Pessoa

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje volta a ressoar o “Eu sou” de Jesus. Ele termina de pedir-lhes que se apressem pelo alimento que permanece para a vida eterna. O homem, em realidade tem fome de algo mais que do maná do deserto. O dom que alimente ao homem enquanto homem deve ser superior, deve de estar a outro nível.
É a Torá esse outro alimento? Através dela, o homem pode de algum modo fazer da vontade de Deus o seu alimento. Sim, a Torá é “pão” que vem de Deus; mas só nos mostra, por assim dizer, a sombra de Deus. «O pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo» (Jo 6,33). Como os que lhe escutavam seguiam sem entendê-lo, Jesus lhes repete de um modo inequívoco: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede» (Jo 6,35).
—A Lei fez-se Pessoa!
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 16/04/2024

Recadinho

Quais os motivos que levam você a praticar a religião? - Cite um sinal da manifestação de Deus em sua vida. - Nós também não corremos o risco de nos preocuparmos somente com as coisas deste mundo? - Você trabalha pelo “alimento que dura para a vida eterna”? Como?
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 06/05/2014

Meditação

“Quem vem a mim não terá fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.” Depois de tudo o que viram, ainda queriam que Jesus desse uma demonstração de seu poder de Salvador. Ele deixa claro que não veio trazer-lhes o pão material, mas sim o pão da vida, a vida que atende a todos os nossos anseios e dura para sempre. Se queremos ter certeza disso, existe apenas um caminho: crer nele, reconhecê-lo como Filho de Deus. Nunca mais teremos fome nem sede.
Oração
Ó DEUS, que abris as portas do reino do céu aos renascidos da água e do Espírito Santo, aumentai em vossos fiéis a graça que lhes destes para que, purificados de todo pecado, não sejam privados de nenhuma promessa de vossa bondade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 16/04/2024

Comentário sobre o Evangelho

Jesus é o pão vivo que desceu do céu


Hoje, as pessoas pedem a Jesus um milagre para acreditarem n’Ele. No tempo de Moisés o povo judeu alimentou-se no deserto durante anos com o “maná” (uma espécie de pão muito fino que aparecia no chão todas as manhãs). Mas o Senhor responde-lhes que quem dá o verdadeiro “pão do céu” é o Pai.
- Quem é o pão que desceu do céu? É o próprio Jesus, enviado pelo Pai. Por isso, se estás com Jesus nunca mais terás fome: terás paz e alegria.
Fonte: Family Evangeli - Feria em 16/04/2024

Comentário do Evangelho

A IDENTIDADE PROVADA

Por mais espetaculares que fossem os milagres, sobrava sempre uma ponta de desconfiança a respeito de identidade de Jesus. Exigia-se dele provas mais e mais contundentes de sua condição de Messias, Filho de Deus.
Moisés havia alimentado o povo, na dura caminhada pelo deserto, com o maná vindo do céu, comprovando ser, deveras, enviado de Deus. Para ser aceito, também Jesus teria de realizar um feito de tal magnitude, que não seria possível duvidar ser ele, de fato, o enviado de Deus.
A resposta de Jesus às suspeitas do povo foi sutil. Ele negou ter sido Moisés o autor do milagre no deserto. Quem alimentou o povo faminto foi o Pai. Além disso, o alimento de outrora não era o alimento verdadeiro, como o que Jesus oferecia agora: o pão que desce do céu para trazer vida ao mundo.
A multidão estava diante de um milagre, que era urgente reconhecer: Jesus. Ele é o milagre do Pai, seu dom excelente, prova de sua benevolência para com uma humanidade faminta, que caminha errante pelos desertos do mundo. É a única possibilidade de salvação, para quem não quer desfalecer pelo caminho. É o sinal permanente do amor do Pai, a indicar os rumos da pátria prometida.
Não tem cabimento a multidão exigir milagres de Jesus. Basta o sinal oferecido pelo Pai. Quem o acolhe coloca-se no caminho da salvação.
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Espírito de benevolência, afasta de mim toda desconfiança, e conduze-me à uma fé sólida no Ressuscitado, sinal do amor do Pai para conosco.
Fonte: Dom Total em 06/05/2014 07/05/2019

Oração
Ó Deus, que abris as portas do reino dos céus aos que renasceram pela água e pelo Espírito Santo, aumentai em vossos filhos e filhas a graça que lhes destes para que, purificados de todo pecado, obtenham os bens que prometestes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 06/05/2014

Meditando o evangelho

QUE MILAGRES REALIZAS?

A questão apresentada a Jesus põe em xeque a idoneidade e a credibilidade de sua missão. Era como se estivessem pedindo suas credenciais. Se não pudesse provar que estava agindo com autoridade, seria um simples impostor.
Servindo-se de uma brecha oferecida por seus interlocutores, o Mestre lhes sugere uma reflexão. Segundo eles, no passado, Moisés havia revelado a veracidade de sua missão ao alimentar a multidão com o maná descido do céu. Também, Jesus deveria fazer algo para provar quem ele era.
A ponderação de Jesus levanta dúvidas sobre uma crença inquestionável: o milagre não fora realizado por Moisés, mas pelo Pai. Este, sim, foi quem alimentou o povo na sua penosa marcha pelo deserto. O Pai estava tomando novamente a mesma providência de alimentar seu povo. Só que, agora, o maná era seu próprio Filho. Por isso, este podia apresentar-se como "o pão da vida", capaz de saciar a fome e a sede de quantos se deixassem atrair por ele.
Por conseguinte, antes de mais nada, era mister perceber o sinal que o Pai estava realizando na pessoa de seu Filho. Qualquer outro milagre seria inútil, se este sinal fundamental não fosse percebido.
A perspicácia teológica dos interlocutores de Jesus estava sendo posta à prova.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, dá-me sensibilidade para perceber que a presença de Jesus, na nossa história, é a grande obra que realizaste: dar-nos a vida eterna.
Fonte: Dom Total em 17/04/201828/04/2020 20/04/2021

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Religião do Deus Providente.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

No meio da multidão que procura Jesus, como no evangelho de ontem, há grupos que já tem uma raiz religiosa, portanto uma Tradição antiga como a Religião de Israel. Esse grupo, com quem hoje neste evangelho, Jesus está debatendo, traz no coração e na mente essa Cultura Religiosa do “Deus Providente”, que foi em verdade a experiência profunda dos seus pais com o Deus da Aliança.
No fundo o grupo reflete a cultura de hoje, quando se trata de religião, onde o Deus da Providência tem que dar e oferecer Segurança, Saúde, Prosperidade aos Crentes que Nele creem. Busca-se neste sobrenatural que é o Divino, coisas que nem sempre se pode ter.
Que garantia podemos ter de que, ao sair de nossa casa não seremos assaltados? Ou quem sabe, vítimas fatais de um acidente de trânsito? Que garantias podemos ter de que no final da tarde ainda teremos o nosso emprego. Que garantias podemos ter de que a esposa seja boa, os nossos filhos sejam bons e não nos tragam nenhum problema? Resposta para todas essas perguntas: Nenhuma! Então no Fenômeno Religioso da atualidade, essas perguntas para as quais não temos respostas, deixamos com Deus em quem confiamos, e que, se formos bons cristãos, pessoas de oração, participantes da comunidade, frequentadores assíduos de celebrações e Sacramentos, Dizimistas Zelosos, nos livrará de tudo isso.
Observem como se comporta um cristão quando vítima de alguma fatalidade, logo vem a queixa e o questionamento: Por que justamente comigo isso aconteceu, Senhor? É como se nos queixássemos, “Puxa Deus! Por que o Senhor não fez nada para evitar que isso acontecesse comigo que sou Servo tão fiel?”
Diante da fatalidade há pessoas que abandonam a comunidade, a Vida de Fé. Por que? Porque confiaram em um Deus que não os conseguiu livrar do Mal das tragédias inesperadas. Resumindo bem, para o homem da pós modernidade, Religião significa Segurança! Naquilo que eu não posso resolver nem mudar, tenho um Deus que faz por mim. Parece que é obrigação da Divindade oferecer-me Segurança e Proteção contra todos os males que possam me atingir.
O jogador que entra em campo, toca no gramado e faz o sinal da Cruz, está buscando proteção para seu corpo e seu time. Deveria ser outro o significado, ao fazer o sinal da cruz, “Estou em comunhão com o meu Deus, na prática desse esporte”. O Sinal da Cruz, que é um gesto de comprometimento de se viver na comunhão com a Trindade, virou um amuleto de sorte, um gesto de superstição.
O evangelho de hoje mostra bem essa cultura muito presente no Israelita mais Fiel: o tamanho da minha Fé é do mesmo tamanho das obras que Deus realizou em minha vida! E eles tinham fortes e boas razões para acreditar nisso: afinal seus antepassados foram libertos das garras dos Egípcios, um Deus que abriu as águas do mar, deu-lhes água, pão e carne em toda a travessia do deserto. O grande problema desse grupo que debate com Jesus, e do homem “Religioso” da Pós Modernidade, é o de não querer mudar, saindo da Religião do “Venha anos o Vosso Reino” para a Religião do comprometimento total. Conversão é isso, compreender no fundo da alma e do coração, que Jesus o Filho de Deus não nos deu o Pão, mas Ele se fez Pão, para nutrir a nossa Fé e o nosso Amor, para também nós nos fazermos pão, que sustenta e fortalece a Vida do outro. Religião é doação, desapego, esvaziamento, para servir os outros.
Se não compreendermos isso, continuaremos no mesmo refrão desse grupo, diante de Jesus: Que sinal nos fazes pare possamos crer em ti? A Fé autêntica e verdadeira vem bem antes do milagre, ela brota da Palavra Viva do Santo Evangelho, que me torna um colaborador na edificação do Reino de Deus.

2. O pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Jesus sabia que as pessoas o procuravam por terem comido o pão e o peixe. Pedem agora um sinal para poder acreditar nele. Acabaram de ver a multiplicação dos pães. O que querem, porém, não é um sinal. É pão. Continuam insistindo no pão dado de graça e lembram que Moisés tinha dado pão para o povo no deserto. Jesus lhes explica que o verdadeiro pão do céu não é aquele do deserto, e sim o pão que o Pai vai dar e que desce do céu para a vida ao mundo. Jesus falava de si mesmo. Ele é o pão que alimenta para a vida eterna. Ele mata a fome e a sede para sempre. Pedem então que Jesus lhes dê sempre desse pão, pensando num pão material que mataria a fome de uma vez. Jesus, porém, não falava do pão que comemos como alimento do corpo. Ele não pensa só no corpo. Ele está falando de um alimento para a vida da pessoa humana em todas as suas dimensões. Não entendem o que Jesus está dizendo. Entendem, porém, que precisam do pão que se come cada dia, que é um símbolo para todos os nossos alimentos. Jesus oferece mais, oferece a si mesmo como alimento que sustenta na caminhada para a Páscoa eterna.
Fonte: NPD Brasil em 17/04/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. JESUS, O PÃO VERDADEIRO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nesse Evangelho, a multidão faz um grande esforço para buscar Jesus e seus discípulos, pegam os barcos disponíveis por ali e fazem a travessia até chegar a Cafarnaum, onde ele estava na outra margem do lago. Como hoje há também uma multidão que se esforça, dentro de suas igrejas, a buscarem Jesus. A pergunta é: o que essas pessoas buscam? O que elas veem em Jesus Cristo?
As respostas variam muito, há os que buscam a cura de uma enfermidade, outros buscam a prosperidade em troca de um dízimo altíssimo, outros até buscam os sacramentos, mas sem compreender nada sobre eles, não é errado buscar coisas materiais ou pedi-las a Deus, por intercessão de Jesus Cristo, o problema, é quando nada mais enxergamos nele, além disso, cura física, patrimônio, ganhos financeiros um bom emprego com um ótimo salário, a libertação de toda e qualquer angústia que nos traga algum sofrimento físico ou moral.
Entretanto, sabemos muito bem que tudo isso, um belo dia vai ficar para trás: nosso corpo saudável, nossos bens materiais, nossa carreira profissional, tudo isso são coisas perecíveis, mas que, no entanto, muitas vezes estão no centro de nossas atenções, e a vida vai girando sempre em torno daquilo que podemos ter de bom, em todos os aspectos, e a religião entra como a grande aliada do homem, pois se me submeto a uma religião, Deus me recompensa dando-me tudo àquilo que preciso, para viver bem. É exatamente com essa intenção que nos dias de hoje, uma grande multidão lota alguns templos nas grandes metrópoles.
Mas esta reflexão é válida para todos nós cristãos, porque parece que não sabemos bem o que queremos, e nos contentamos apenas com a casca da fruta, colocamos nossa atenção na embalagem do produto, em resumo, nos contentamos com tão pouco, quando Jesus nos oferece um tesouro inestimável, algo novo, inédito e valiosíssimo, mas a multidão não quer arriscar deixar de lado a religião de Moisés, a cuja tradição estavam ligados, “O que faremos para praticar as obras de Deus?” Para eles Moisés era até agora a maior referência, porque garantiu alimento para o povo no deserto, e bastava cumprir a lei que já estava no caminho certo.
Não precisava pensar e nem comprometer-se com nada, bastava não fazer nada de errado, e pronto, o resto era com Deus! “Que milagres fazes, para que vejamos e creiamos em ti, que obras realizas?” Em outras palavras, o que vamos ganhar se te seguirmos.
Hoje em dia, com o fenômeno religioso que se apresenta como uma resposta diante dos inúmeros problemas existenciais, a religião mais procurada é aquela que oferece maiores vantagens, não exige muito sacrifício nem comprometimento, é quase que o princípio do melhor custo benefício, investir bem pouco e ganhar muito. Muitas vezes, pensando desse modo, acabamos pecando, quando valorizamos mais a quantidade do que a qualidade, vendo nisso um indicativo de crescimento em nossas comunidades.
Crer naquele que o Pai enviou, não significa deixar tudo por conta de Jesus, antes, é tê-lo como nossa referência única e autêntica, despojando-nos do Velho Homem e renovando os sentimentos de nossa alma, revestindo-nos do homem novo, criado a imagem e semelhança de Deus, em verdadeira justiça e santidade. Não é importante o TER, mas o SER, é isso que Jesus nos oferece, um novo ser, totalmente livre para tomar decisões e fazer escolhas na vida, a partir de Jesus Cristo, aquele que nos renovou por completo com sua obra redentora.

2. Senhor, dá-nos sempre desse pão!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas -  comece o dia feliz)

Eles não perceberam o alcance dos sinais que Jesus tinha feito, sobretudo o da multiplicação dos pães. Pedem então o sinal que lhes interessa: pão e peixe de graça, sem muito trabalho. Na ocasião, quiseram até fazer Jesus rei. Seria um ótimo governante, que daria o peixe sem ensinar a pescar. Argumentam com o maná do deserto, um alimento que caía do céu e bastava recolher pela manhã. Moisés deu esse pão. E Jesus, o que é que dá? A resposta de Jesus os encaminha para o que realmente importa. O verdadeiro pão do céu é Jesus, que veio dar vida ao mundo. Ele é o Pão da vida. Quem vem a ele não terá mais fome, quem nele crê não terá mais sede. O povo, porém, estava pensando no pão que mata a fome do corpo. Como não terá mais fome nem terá mais sede quem crê em Jesus? Nós cremos em Jesus e precisamos trabalhar para ter o pão de cada dia. Ele não cai do céu como o maná no deserto. Na verdade, cremos em Jesus, mas não saímos da realidade terrestre na qual estamos inseridos. Estando em profunda sintonia com Jesus, Pão da vida, fazemos a teologia das realidades terrestres que nos ensina a construir um mundo no qual a multiplicação dos pães se torna realidade.
Fonte: NPD Brasil em 07/05/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Manjare... Manjare, camina sempre...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Meu saudoso Pai sempre dizia essa frase, em seu italiano caipira, para nos dizer da necessidade de comer, para poder caminhar. Há no antigo testamento uma bonita prefiguração da Eucaristia, em uma passagem com o Profeta Elias, quando tendo vencido os deuses dos cananeus, e sofrendo dura perseguição e ainda jurado de morte pela perversa Rainha Jezabel, o profeta a caminho do Horeb, deitou-se em baixo de uma árvore disposto a ficar por ali, tal era o eu cansaço e desânimo. Mas o anjo lhe apresenta um pedaço de pão e uma jarra de água o exortando "Levanta-te e come, o caminho é longo..."
Jesus se apresenta como pão enquanto um alimento especial, que os conduzirá para longe, onde a travessia do deserto era "fichinha". Para os seus interlocutores, o maior sinal fora o de Moisés, que havia dado aos seus pais no deserto um maná que os alimentou todos os dias até que terminassem a travessia. A visão dos seus interlocutores, e também do homem da pós-modernidade, não consegue vislumbrar nada além desta vida terrena. Parece que todos os objetivos e metas a serem alcançadas se limitam a esta vida terrena.
Ao se apresentar como o Pão verdadeiro que dá a Vida ao mundo, Jesus está ensinando que o Maná foi apenas um meio que Deus providenciou para que o Povo alcançasse uma Vida Nova na terra prometida, mas o Pão que é Cristo, ele próprio é a Vida que Deus dá aos homens. Não é um alimento apenas para a alma e nem apenas para o corpo, mas para o homem em sua integridade, como Filho de Deus, destinado a chegar á Plenitude da Vida em uma terra que não se limita mais a uma região geográfica, como foi com o Povo da Antiga Aliança, mas algo que como aquele povo nem conseguimos vislumbrar, mas que se tornou uma esperança Viva no Novo Moisés que é Jesus Cristo, aquele que caminha á nossa frente, e que nos conduzirá a esta terra onde corre leite e mel, onde não teremos mais nenhuma limitação.

2. Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? - Jo 6,30-35
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Quando pedem a Jesus um sinal, esperando que mais uma vez ele multiplique o pão, Jesus responde falando de si mesmo: “Eu sou o pão da vida”. Ele é o alimento que mata a fome para sempre. Quem nele crê nunca mais terá sede. Estamos ouvindo Jesus, que, para ficar presente entre nós, instituiu o sacramento da Eucaristia. Sacramento é um sinal sensível e eficaz da graça. É representado por algum elemento material que pode ser visto e percebido pelos sentidos. Na Eucaristia, o sinal sensível é o pão e o vinho. Eles indicam que a graça, que é o próprio Jesus, está presente. Vemos pão e vemos vinho, mas a realidade é o corpo e o sangue do Senhor. Santo Tomás de Aquino, compondo a Missa de Corpus Christi, escreveu para a Sequência: “Se não vês nem compreendes, gosto e vista tu transcendes, elevado pela fé. Pão e vinho, eis o que vemos; mas ao Cristo é que nós temos em tão ínfimos sinais”. O pão já não é pão, o vinho já não é vinho. A aparência encobre a realidade, que é a presença de Jesus Cristo em corpo e sangue, alma e divindade. Eis a razão pela qual participamos da Missa. Ela torna presente e atual diante de nós o que aconteceu na ceia e no calvário.
Fonte: NPD Brasil em 28/04/2020

HOMILIA

EUCARISTIA: LUGAR PRIVILEGIADO DE ENCONTRO

A multidão pede e exige de Jesus um sinal forte, um milagre espetacular. O povo estava querendo ou esperando um Messias poderoso, capaz de "botar pra correr" os opressores romanos. Notem que mais tarde Jesus vai dizer que "o meu reino não é deste mundo".
A verdade é que o povo não estava entendo muito bem "qual era a de Jesus". Jesus se apresenta como o único alimento que nos satisfaz plenamente. Ele se identifica como próprio pão que alimenta a vida eterna em nós. "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede."
Jesus não está falando da sede de um copo de água nem a fome de um prato de comida necessariamente. Mas sim, da sede e da fome ou necessidade de se embriagar para fugir ou se esquecer da realidade sofrida com tantas frustrações. Porque aquele que se embebe de Jesus igual a uma esponja embebida em água, não terá necessidade de nenhuma fuga alucinante para se sentir bem. Conheci uma senhora solteirona e incrédula, que quando entrava em depressão, se recuperava fazendo compras. Tem gente na mesma situação, que se vinga comendo, e comendo. Outros bebendo uma dúzia de cerveja, e assim por diante. Nada disso adianta porque longe de Deus não existe felicidade. Porque só Jesus mata a nossa sede, e a nossa fome, de querer mais e mais bens materiais, e prazeres de todos os tipos existentes nesta vida passageira.
O Pai é quem dá o verdadeiro pão do céu”. O verdadeiro pão que alimenta a nossa alma e mata a nossa fome vem do céu e nos é dado pelo próprio Pai. Precisamos nos colocar numa perspectiva espiritual para entendermos as palavras de Jesus. Ele fala ao coração do homem e não à sua mente ou ao seu entendimento humano. Jesus é o pão que desceu do céu, o pão que foi providenciado pelo Pai. O Pai deu ao mundo o verdadeiro alimento para a alma do homem: Seu próprio Filho Jesus.
A multidão pedia a Jesus um sinal como o que ocorrera no tempo em que Moisés conduzia o povo de Israel no deserto, quando caiu do céu o “maná”, como alimento. O povo atribuía a Moisés o milagre que acontecera, no entanto, como disse Jesus, o verdadeiro pão nos é dado pelo próprio Pai. “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”!
O pão da vida é Jesus que nós experimentamos na Palavra e na Eucaristia que hoje nos alimenta e sustenta a nossa caminhada espiritual. Muitas vezes nós como aquela multidão pedimos a Jesus um sinal que nos faça ter o entendimento do céu e desejamos ter comunhão com o Pai. No entanto, a Palavra e a Eucaristia são o grande sinal do céu para nós. Na verdade, nós somos muito felizes, pois temos acesso ao verdadeiro Pão que vem do céu saciar a nossa fome e a nossa sede de Deus. Comungando o Corpo e o Sangue de Jesus e meditando com a Sua Palavra nós estamos entrando em comunhão plena com o próprio Deus.
Você sente a necessidade de se alimentar com o Corpo e o Sangue de Jesus? O que você tem feito para provar deste Pão? Você tem se abastecido da Palavra do Senhor todos os dias? E com que frequência você tem alimentado a sua alma?
Pai, dá-me sensibilidade para perceber que a presença de Jesus, na nossa história, é a grande obra que realizaste: dar-nos a vida eterna.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 06/05/2014

REFLEXÕES DE HOJE

TERÇA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 06/05/2014

HOMILIA DIÁRIA


Postado por: homilia
abril 16th, 2013

No texto de ontem, João terminava com a resposta de Jesus: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. Apesar do milagre da multiplicação dos pães – e de tantos outros sinais – ainda assim o povo O interroga: “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obras fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”. Ante esta atitude, chegamos à conclusão de que mesmo pedindo a Jesus pão do céu, a multidão não desejava mais que pão terreno para esta vida e a fome daqui.
Não será muitas vezes a nossa atitude diante de Jesus? Quando vamos à Santa Missa, quando rezamos em nosso grupo de oração, em casa, na adoração, no Terço… O que pedimos a Deus por meio de Jesus? Pão do céu ou terreno?
Quando o Senhor nos chama a fazer qualquer coisa de grande novidade, nasce sempre em nós alguma resistência, desviando a nossa atenção para não assumirmos o risco que isso implica. E então resmungamos, reclamamos e pedimos que Ele dê provas da sua ação na nossa vida: “Que milagre o Senhor vai fazer para a gente ver e crer no Senhor? O que é que o Senhor pode fazer?”
Mas, Jesus não se assusta diante disso, conduz-nos pacientemente a colher e a gostar da beleza e do “pouco” que Ele sempre nos oferece. É como se dissesse: “É verdade que Moisés recebeu grandes dons, mas aquilo que o Pai vos quer dar agora, em Mim, é infinitamente maior. Trata-se do pão que Deus dá. Do pão que desce do céu e dá vida ao mundo”.
Jesus revela em nós o desejo interior de recebermos o seu dom, ainda que não compreendamos o fim e a profundidade do seu conteúdo e das suas implicações. É o que acontece na Eucaristia: se nos aproximamos dela para nosso alimento, não é porque a compreendamos totalmente, mas só porque o Senhor nos fez descobrir que nela Ele nos dá o seu amor.
Ele próprio diz: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede e o pão de Deus é o que desce do céu para dar a vida ao mundo”.
Meu irmão, apesar da nossa vida estar sujeita a tantas fomes e misérias, apesar de muita gente não querer ouvir falar de vida melhor para além desta, eu lhe convido a pedir ao Senhor não o pão deste mundo, mas o que desceu do céu e, sobretudo, a dizer como o salmista: “Em vossas mãos, Senhor, entrego a minha vida” aqui, em troca dessa que o Senhor me oferece.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 16/04/2013

HOMILIA DIÁRIA

Jesus é o Pão que nos dá a vida eterna!

Só Jesus pode saciar a nossa fome, só Jesus pode saciar a nossa sede! Jesus é o Pão da vida eterna. Que sejamos saciados por Sua presença amorosa no meio de nós!

”Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.” (João 6, 35)

Nós continuamos a catequese de Jesus sobre o sentido da vida a partir do Pão da vida, que é Ele mesmo! No capítulo seis do Evangelho de São João, vemos que aquela multidão ficou maravilhada, surpresa, mas, ao mesmo tempo, saciada com aquele milagre que Jesus fez multiplicando o pão para eles. Por isso o Senhor continua a nos explicar o sentido mais profundo do pão.
Como precisamos dos alimentos, de comer a cada dia para ficarmos saciados, bem e satisfeitos, para termos forças e não desanimarmos nem perecermos! A fome mata, desanima, aniquila as pessoas e provoca desequilíbrios. A fome é uma coisa terrível e maldosa, por isso é um mal a ser combatido.
Como nós precisamos saciar a nossa fome! Contudo não se trata simplesmente de comer um pão, comer um alimento e assim já se sentir satisfeito. Às vezes, comemos até demais, nos alimentamos demais e por vezes até mal demais, porque não é a quantidade de alimentos que resolve a nossa fome, mas a qualidade deles. É a quantidade de nutrientes, vitaminas e os nutrientes corretos para equilibrar o nosso organismo que favorecem uma alimentação correta. Do mesmo jeito caminha a nossa alma, caminha o nosso espírito, caminha o nosso ser. Como nós precisamos ser alimentados, meu Deus!
Quando não nos alimentamos espiritualmente do alimento correto, nós nos alimentamos de porcarias, de coisas que não fazem bem; nós nos alimentamos de coisas erradas, que são, na verdade, paliativos que não nos conduzem para a eternidade. Não é porque falam do bem, não é porque falam de espiritualidade, não é porque falam de Deus que este ou aquele lugar nos dão o alimento correto para nossa alma e para o nosso espírito.
Só Jesus pode saciar a nossa fome, só Jesus pode saciar a nossa sede. É Ele mesmo quem nos diz: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (cf. João 6, 35 ). E quem crê na Sua Palavra, nos Seus ensinamentos, nunca mais irá buscar respostas para as decisões da vida em outros lugares que não dão a verdadeira resposta para a vida, nem o verdadeiro sentido para a existência!
Toda a sede e fome que nós temos de eternidade está na pessoa de Jesus. Que sejamos saciados pela Sua presença amorosa no meio de nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 06/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos ter comunhão com Jesus

É preciso ter comunhão com Jesus, é preciso comungar dos sentimentos e pensamentos d’Ele

“Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.” (João 6,32-33)

Os judeus saciaram-se do maná que desceu do Céu. O pão que veio por meio de Moisés foi um contentamento momentâneo para eles, pois o verdadeiro Pão veio do Céu.
O Pão que nos dá vida veio do Céu, e temos de nos aproximar d’Ele. Todas as vezes que falamos do Pão do Céu, a nossa referência vai para a Eucaristia, mas antes da Eucaristia ser o sacramento da presença de Jesus no meio de nós, ela remete-nos ao próprio Jesus. Há uma maneira de comungar a Eucaristia sem receber Jesus e, muitas vezes, cometemos esse deslize, esse erro gravíssimo. Aproximamo-nos da comunhão sem a devida consciência, sem o verdadeiro discernimento dessa presença real e verdadeira mas, sobretudo, não buscamos ter comunhão com Aquele que estamos recebendo; acreditamos que basta comungar que já estamos salvos.
Não é apenas a “comunhão Eucaristia” que nos salva, é a comunhão Eucaristia vivida e celebrada na vida, é a Eucaristia que precisa estar estendida em tudo aquilo que fazemos. É preciso ter comunhão com Jesus, é preciso comungar dos sentimentos e pensamentos d’Ele. Muitas vezes comungamos do “Pão”, mas não comungamos dos sentimentos de Jesus; comungamos da Eucaristia, mas não comungamos dos pensamentos d’Ele. Há situações onde recebemos a Eucaristia todos os dias, mas os pensamentos e os sentimentos estão bem longe de Deus.
A Eucaristia é o pão da vida, é o pão que desce do Céu para dar vida ao mundo. E que vida é essa? A vida de acordo com o Reino dos Céus. O pão nos permite ser transformados, transubstanciados pelo corpo do Senhor.
A nossa humanidade precisa permitir ser transubstanciada e transformada na vida que Deus trouxe para nós. Comungar do Pão do Céu não é apenas receber a Eucaristia; comungar do Pão do Céu é permitir que a Eucaristia realize a mudança em nós. Precisamos nos transformar no bom trigo de Cristo, para sermos “pão de Deus” na vida dos nossos irmãos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 17/04/2018

HOMILIA DIÁRIA

Cristo é o pão que dá vida ao mundo

“Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. (João 6,32-33)

Nosso Pai maravilhoso, bondoso e misericordioso é digno de todo louvor, honra, glória e de toda bênção, porque Ele nos sacia, alimenta-nos e cuida de nós. O Pai poderia nos alimentar de diversas formas, como Ele nos alimenta com toda a natureza criada tão rica em elementos para saciar a nossa fome e nossa sede, mas o Pai sabe que nós temos fome de eternidade, temos sede d’Ele, sede do Céu; e se não nos preenchermos dessa fome, iremos nos saciar com alimentos estragados.
Assim como estamos deixando bons alimentos para não comermos qualquer coisa, e o nosso organismo está se estragando e estamos adquirindo e assimilando tantas doenças, é porque comemos tantos alimentos, tantas bobagens que nos estragam. No nosso interior, não é diferente, na nossa vida psicológica, psíquica, espiritual, também estamos nos alimentando de qualquer coisa, estamos nos preenchendo com intelectualismos, filosofias e psicologias. Todas elas têm a sua importância, mas o homem e a mulher de Deus se alimentam de Deus em primeiro lugar.
O jovem de Deus ou qualquer pessoa que vai se formar em uma área, apaixona-se por alguma ciência, aplica-se, debruça-se; e é bonito ver a determinação, ver a pessoa se debruçar por aquilo que ela acredita e corre atrás.

Precisamos buscar, com mais intensidade, o único pão que nos sacia: Jesus

Precisamos correr atrás para nos alimentar de Deus, porque Ele fez a parte d’Ele e nos deu Seu Filho como alimento para nos alimentar e preencher a nossa vida.
Só Jesus é o alimento que o Pai nos dá, é o Pão de Deus, o Pão que desce do Céu e dá vida ao mundo; este mundo em que vivemos, que é feito de aparências, onde parece que todos estão vivos, estão bem, todos cheios de cores! Na televisão, só mostram coisas belas, então, você coloca uma “capa” para esconder o que está por trás, para não mostrar o quanto as pessoas estão tristes, deprimidas, depressivas, oprimidas, magoadas e feridas no corpo, na alma e no espírito.
A verdade é que o mundo é um verdadeiro ambulatório onde estamos sempre na emergência para salvar almas, vidas e corações. O remédio nós temos, o alimento nós temos, mas é como um paciente que está na UTI, mas o medicam de forma errada: ele se alimenta de forma errada e vai perecer, porque não foi bem cuidado.
Deus viu e está vendo que o mundo está numa verdadeira UTI, e Ele mesmo veio salvar e resgatar os Seus, para que não pereçam.
É preciso que nos alimentemos d’Ele, que nos permitamos ir a Ele, porque quem vai ao Pai não tem fome nem sede, pois Ele mesmo nos sacia, preenche-nos com a Sua presença. Em meio às circunstâncias em que estamos, precisamos buscar, com mais intensidade, o único pão que nos sacia, e Ele se chama Jesus, o Pão que desce do Céu para dar vida ao mundo, para dar vida a nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 07/05/2019

HOMILIA DIÁRIA

Jesus sacia a nossa fome de eternidade

“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.” (João 6,35)

Jesus é o Pão da vida! Precisamos purificar a visão que temos sobre o pão, pois, olhamos para ele, aquele que compramos na padaria ou no mercado, como algo que serve para saciar a nossa fome. O pão é o símbolo do alimento, e o alimento é tudo que precisamos na vida para não perecermos.
O quanto é importante termos o alimento e quanta falta faz não termos o alimento. A carência dos alimentos nos leva a perecer pela fome de alimentos, pela indigência e pela miséria. Quantos sofrem porque não têm o pão de cada dia para comer, mas o excesso desses alimentos também gera sérios problemas para a nossa saúde e para a nossa própria saúde e subsistência humana. Há os que morrem porque não têm o que comer e os que morrem porque comem mais do que é devido e a saúde se complica.
Precisamos saber usar o alimento de cada dia e precisamos ter o alimento de cada dia. O alimento que temos ou o alimento que falta para alguns é para nos dar a vida terrena, esses não saciam a nossa sede de eternidade, não preenchem a fome mais profunda da alma e do coração.

Precisamos nos voltar para Jesus, nos alimentarmos d’Ele para não padecermos da fome de eternidade

Como estamos carentes. Eu sei o que é a carência de alimentos, sei o que é passar fome, mas sei o quanto é duro também ter fome de amor, de eternidade e de verdadeiros valores.
Podemos ver na crise que vivemos, o quanto a humanidade está carente. Imaginávamos que a carência era somente para uma classe de pessoas que foram excluídas do pão de cada dia. Essa carência existe porque a humanidade não se alimentou do alimento da eternidade, porque a humanidade não se alimenta de Deus.
Quando não nos alimentamos de Deus nos tornamos egoístas, orgulhosos, soberbos e vaidosos. Nós nos preocupamos com o nosso pão, com a nossa despensa, com os alimentos que estão perecendo, com a nossa geladeira que está cheia e nem usamos tudo.
É falta de Deus, é falta do coração estar aberto para a graça de Deus. Ninguém alimenta o outro de verdade quando não se alimenta do amor de Deus em seu coração.
Quando Deus realmente é o nosso alimento, quando nos alimentamos d’Ele, saciamos a nossa fome e saciamos a fome dos outros,  não da fome de alimento que faz muitos perecerem, e sim da fome de eternidade e de amor a qual toda a humanidade perece, todos nós passamos e vivemos.
Precisamos nos voltar para Jesus, nos alimentarmos e nos preenchermos d’Ele para não padecermos à fome de eternidade. Ele é o nosso alimento e quem n’Ele crê é saciado na sua fome e na sua sede.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/04/2020

HOMILIA DIÁRIA

O Pão que desce do Céu alimenta a nossa alma

“Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.” (João 6,33)

Jesus está nos apresentando o verdadeiro pão, o verdadeiro alimento. Já acordamos sedentos e famintos, passamos o dia pensando no que vamos comer, mas há uma sede mais profunda, há uma fome que inquieta a nossa alma e o nosso coração e, muitas vezes, descontamos nos alimentos do cotidiano aquilo que é a sede mais profunda da alma, aquilo que é a fome mais funda do coração do homem.
Partimos para os alimentos, para as bebidas; outros partem para o cigarro, para as drogas, para uma sexualidade errada, aquilo que é a fome que o nosso interior tem.
A nossa alma e o nosso coração estão sedentos da verdade e da eternidade, o nosso coração e o nosso interior têm sede do verdadeiro alimento, têm sede de algo que sacie aquilo que dentro de nós está vazio. E preenchemos com os alimentos desse mundo a sede que é eterna, a fome que é infinita dentro do nosso coração.
Só Deus pode saciar a nossa fome, só o amor divino pode saciar a nossa sede, por isso, Jesus está afirmando que o Pão que desce do Céu é aquele dá vida, é aquele que sacia e, verdadeiramente, alimenta a fome e a sede da alma.

Precisamos nos voltar para Aquele que é o Pão da Vida

É preciso dizer, de forma categórica, que precisamos nos alimentar de Deus, precisamos nos preencher d’Ele. Precisamos deixar que aquela sede e vazio que estão em nós nos sacie de Deus, porque senão iremos nos alimentar dos alimentos e elementos do mundo que são até paliativos, ou seja, iludem, enganam, disfarçam, mas não resolvem. Você está com sede, toma tanta coisa, toma refrigerante, isso e aquilo, mas não resolve, você apenas engana a sua sede, porque há uma sede muito mais profunda e inquieta que perturba o nosso ser.
Precisamos nos saciar de Deus, nos preencher d’Ele porque precisamos nos voltar para Aquele que é o Pão da Vida.
Recebemos Jesus na Eucaristia, na Palavra, na prática do amor, mas é mais do que receber, é se alimentar, é saciar-se, não é esperar que assim como eu como um pão e esse já me enche, me preenche, não é simplesmente esperar que abrindo a Bíblia ou comungando a Eucaristia, de uma forma mágica, já estarei todo resolvido.
A Eucaristia é Jesus quem entra em nós, mas precisamos entrar na Eucaristia, mergulhar a nossa vida na Eucaristia. A Palavra de Deus é Ele quem entra em nós, mas eu preciso entrar na Palavra, penetrar nela, mergulhar, me saciar e me entregar a ela para que a obra de Deus vá se realizando, vá saciando, vá preenchendo os vazios da minha alma e do meu coração.
Não seja simplesmente aquela pessoa que foi à Missa, que comungou, mas não entrou em comunhão com Deus; não seja aquela pessoa que abriu a Bíblia, mas não contemplou, não entrou na ação renovadora de Deus na alma e no coração.
É preciso ter comunhão com Deus, e comunhão com Ele é mergulhar a nossa vida em Deus e deixar que Ele esteja presente em todas as áreas da nossa vida, é saciar-se, preencher-se e alimentar-se d’Ele, é viver na presença de Deus em tudo que realizarmos nessa vida.
É preciso saciar-se do pão que dá vida e traz sentido para a nossa existência.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 20/04/2021

HOMILIA DIÁRIA

Aceitemos Jesus como o Senhor da vida

“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.” (João 6,35)

Amados irmãos e irmãs, que maravilha poder escutar isso do próprio Jesus: “Eu sou o pão da vida, quem vem a mim não terá mais fome, quem crê em mim nunca mais terá sede”. O importante, meu irmão, deste Evangelho, é que todos ouviram Jesus e todos escutaram o seu Evangelho.
Só que existem duas coisas importantes: aqueles que aceitaram Jesus na sua vida, e aqueles que rejeitaram Jesus na sua vida. Quem aceita Jesus muda a vida, muda o seu jeito de falar, suas atitudes, o seu modo de tratar as pessoas. Quem não acolhe Jesus e quem O rejeita é aquele que vai arrumar pretexto para continuar na mesma vidinha, na vida velha.
Jesus está dizendo: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede”. O que significa isso? Aceitação, adesão a Cristo como único Senhor, único Salvador, e é isso que a liturgia vem nos trazer no dia de hoje, aceitar Jesus como Senhor da nossa vida. É o senhorio de Jesus, porque, meus irmãos, quando nós trazemos isso de forma concreta na nossa vida, tornamo-nos pessoas melhores. Se eu era uma pessoa irritada, não serei mais, e vou controlar isso; se eu tenho o costume de ter atitudes mundanas pagãs, quando eu encontro Jesus e O aceito na minha vida, isso já não mais comporta a minha pessoa, que segue Cristo, que é batizado, cheio do Espírito Santo. Isso, meu irmão, minha irmã, precisa ser o termômetro para dizer se você vive uma vida em Deus ou não quando as atitudes são tocadas pela graça de Deus. Por isso, Jesus está afirmando: “Eu sou o pão da vida, quem crê em mim não terá mais sede, não terá mais fome, mas terá a vida eterna”. Olha como isso é forte, como isso precisa transformar o nosso coração!

Jesus é o pão da vida, é aquele que pode saciar o nosso coração

 Eu mesmo, meu irmão, minha irmã, eu era uma pessoa que ninguém queria ficar perto, eu era uma pessoa chata demais, porque não tinha a presença real de Cristo na minha vida, e onde eu chegava, as pessoas saíam de perto, porque pensavam: “Ah, vem lá o Ricardo, chato, que fica murmurando, que fica reclamando, o que fica falando mal das pessoas, que é mentiroso”. Mas quando eu tive a minha vida tocada pela graça de Deus, eu comecei a agregar as pessoas para perto de mim. Antigamente, antes de conhecer Jesus, eu afastava as pessoas de mim; agora, conhecendo Jesus com o meu testemunho, com meu jeito de falar, com meu jeito de olhar, com meu jeito de tratar as pessoas, tudo foi mudando.
Percebe-se que quem aceita Jesus e quem O traz para sua vida, tem as suas atitudes transformadas pela graça de Deus. Por quê?  Porque Ele é o Pão da vida, Ele é Aquele que pode saciar o nosso coração. Aquele jovenzinho, antes de conhecer Jesus no ano de 2000, procurava ter uma vida que agradasse as pessoas, queria ser visto por elas. Mas quando eu me encontrei com Jesus e escutei isso d’Ele, que Ele é o pão da vida, que poderia saciar toda a fome e sede que havia no meu coração, tudo mudou.
Agora, meu irmão, minha irmã, a minha esperança e a minha confiança são todas depositadas n’Ele, por isso, hoje, eu posso dizer que sou uma pessoa nova!
Hoje, você pode dizer também que aceita Jesus na sua vida? Pode dizer: Ele também me transformou numa pessoa nova! Que Deus lhe dê essa graça, e que Ele lhe dê essa força para aceitá-lo como Senhor e Salvador da sua vida.
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Ricardo Rodolfo
Padre Ricardo Rodolfo é brasileiro, nascido em 15 de junho 1982. Natural de São José dos Campos (SP), é membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova desde 2009 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: Canção Nova em 16/04/2024

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a reconhecer o teu verdadeiro dom – o Cristo Jesus, teu Filho Unigênito que se fez nosso Irmão – para que possamos repetir para os peregrinos deste mundo o anúncio que Ele nos fez: o tempo se cumpriu e o Reino do Céu já está em nós e no nosso meio!. Pelo mesmo Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/04/2013

Oração Final
Pai Santo, mergulhados no inefável Mistério do Cristo Jesus, nós pedimos que o teu Espírito nos inspire profunda gratidão e nos dê a consciência de que somos discípulos com a missão de anunciar ao mundo que o Reino de Amor está muito próximo – ele está dentro de nós! Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/05/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, inspira-nos para que saibamos discernir os sinais do teu Amor no cotidiano da vida: na natureza com que nos presenteias e na humanidade que segue o seu caminho de volta para a tua Casa – onde nos aguardas com teu abraço de Pai que tem ternura materna. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/04/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a reconhecer o teu verdadeiro Dom – o Cristo Jesus, teu Filho Unigênito que se fez nosso Irmão – para que possamos repetir para os peregrinos deste mundo o anúncio que Ele mesmo nos fez: o tempo se cumpriu e o Reino do Céu já está em nós e no nosso meio! Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/05/2019

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que estás no Céu e, estando também em nós, trazes contigo o Céu para este Planeta-jardim que nos emprestas; faze de nós fontes do Amor que já mora em nossos corações; que a tua Luz não seja embaçada por nosso egoísmo, mas brilhe para iluminar o caminho que é nosso e dos companheiros que nos deste nesta vida. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/04/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai nosso, que tanto amamos, és a Fonte da Sabedoria! Inspira-nos para que saibamos discernir os sinais do teu Amor no cotidiano da vida: na Natureza que nos emprestas e na Humanidade que segue conosco o caminho de volta à tua Casa – onde nos aguardas com o abraço de Pai que tem ternura maternal. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/04/2021