domingo, 21 de janeiro de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LEITURA ORANTE DO DIA 21/01/2024



LEITURA ORANTE

Mc 1,14-20 - 5º Domingo da Palavra de Deus - "Permanecei na minha Palavra" (Jo 8,31)


A celebração do quinto Domingo da Palavra de Deus, instituído pelo Papa Francisco em 30 de setembro de 2019, será em 21 de janeiro de 2024. O lema desta edição foi tirado do Evangelho de João: "Permanecei na minha Palavra" (Jo 8,31). 

- A nós, na Casa Comum, centrados no pilar da Palavra, 
a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparamo-nos para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre,
sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto Mc 1,14-20
14Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo:
15“O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
16E, passando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
17Jesus lhes disse: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”. 18E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus.
19Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes;
20e logo os chamou. Eles deixaram seu pai, Zebedeu, na barca com os empregados e partiram, seguindo Jesus. 
Refletindo
Jesus inicia seu ministério na Galileia. Anuncia o Reino. E resume seu Projeto em conversão - "arrependam-se" -, e na fé no Evangelho. Começa a formar sua equipe de evangelização. Chama os primeiros apóstolos: Pedro, André, Tiago e João. Como eram pescadores de profissão, ele os chama a serem pescadores de gente.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Qual palavra mais nos toca o coração?
Refletimos:
O que o texto nos diz no momento?
O nosso Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo?
Meditando
Mais uma vez nos falam os bispos que estiveram reunidos na Conferência de Aparecida"O chamado que Jesus, o Mestre faz, implica numa grande novidade. Na antiguidade, os mestres convidavam seus discípulos a se vincular com algo transcendente e os mestres da Lei propunham a adesão à Lei de Moisés. Jesus convida a nos encontrar com Ele e a que nos vinculemos estreitamente a Ele porque é a fonte da vida (cf. Jo 15,1-5) e só Ele tem palavra de vida eterna (cf. Jo 6,68). (DAp 131)

O Papa Francisco diz:
"A Palavra de Deus é capaz de abrir os nossos olhos, permitindo-nos sair do individualismo que leva à asfixia e à esterilidade, enquanto abre a estrada da partilha e da solidariedade".

Para vivenciar o 5º Domingo da Palavra de Deus, aqui estão algumas pistas são  algumas pistas são oferecidas pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização às quais somamos iniciativas próprias da nossa realidade:
- valorizar o lugar da Palavra na celebração litúrgica;
- familiarizar-se com os livros da Palavra na liturgia: o lecionário e o evangeliário;
- acolher a Palavra (evangeliário) na procissão de entrada, trazida por um diácono e depositada sobre o altar até a sua proclamação ou deposta num pequeno trono que sublinhe a sua centralidade, como foi feito no Concílio Ecumênico Vaticano II;
- valorizar a proclamação da Palavra e capacitar os seus proclamadores; cantar o salmo, valorizar a bênção com o evangeliário, dada depois da proclamação do Evangelho e acolhida num silencio orante, acompanhado pelo sinal da cruz;
- expressar veneração à Palavra após a sua proclamação, expondo o evangeliário à veneração dos fiéis, que pode ser expressa por um beijo, um toque, uma inclinação, um canto ou mesmo um aplauso;
- entregar ritualmente a Bíblia aos fiéis que não a possuem, estimulando-os a ler, a escutar nela a Palavra de Deus e a transmiti-la, ou ainda aos catequistas que neste ano exercerão este ministério da Palavra;
- promover um tempo de oração com a Leitura Orante da Bíblia; incentivar a escuta e a entronização da Bíblia nas famílias; realizar gincanas bíblicas com os coroinhas, acólitos e crianças, adolescentes e jovens da catequese e dos grupos de jovens; convidar as comunidades cristãs separadas para partilhar uma celebração da Palavra;
- promover a leitura contínua do evangelho durante um período de tempo na Igreja ou na praça, com bons leitores, locutores locais, pessoas de renome etc;
- encontrar os grupos de círculo bíblico para motivação missionária, a partir da importância do encontro ao redor da Palavra;
- por fim, começar iniciativas que envolvam a Palavra de Deus e possam se prolongar ao longo do ano e da vida da comunidade.

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos com a Palavra
Senhor,
abre minha mente, meus ouvidos e
meu coração à tua Palavra.
Que ela seja para mim Caminho, Verdade e Vida.
Que a luz da Palavra ilumine e dê sentido à minha vida.
Que na tua Palavra eu encontre coragem, esperança e,
principalmente, aprenda a amar.
Aumenta minha fé para que  conheça e viva
mais intensamente a teu Evangelho.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso olhar será iluminada pela Palavra e pela
nossa vida que "permanece" na sua LUZ.
Vamos olhar o mundo e a vida sob o "prisma da Palavra de Deus".

Bênção
Recebamos a bênção do
bem-aventurado Alberione:
Jesus Divino Mestre seja para ti:
a verdade que ilumina,
o caminho da santidade,
a vida plena e eterna.
Que ele te guarde e defenda.
Plenifique de todos os bens
a ti e a todos que amas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp

- Neste domingo da Palavra, 21 de janeiro, às 9h30, hora italiana, (05h30 hora do Brasil), o Papa presidirá a celebração eucarística na Basílica de São Pedro e, em seguida, com o objetivo de reavivar a responsabilidade que os fiéis têm no conhecimento da Sagrada Escritura, presenteará os participantes da Missa com o Evangelho de Marcos.

Palavra se fez carne - 21 de janeiro, 3º Domingo do Tempo Comum


21 de janeiro, 3º Domingo do Tempo Comum


- Hoje é dia 21 de janeiro, 3º Domingo do Tempo Comum

- O tema do Tempo está presente no evangelho deste domingo. Com Jesus chega um “novo tempo”, um tempo decisivo para a história da humanidade. É Deus quem irrompe de maneira definitiva na temporalidade. A partir desse momento, a história fica dividida em dois tempos: o anterior e o posterior ao nascimento de Jesus. O Senhor do tempo faz de Jesus o centro e o ponto de referência do tempo dos homens.

- Com o coração e ouvidos abertos, escute o evangelho de Marcos, capítulo1, versículos 14 a 20.

Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: "O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!" E, passando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus lhes disse: "Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens". E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus. Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes; e logo os chamou. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus.

- Jesus começa proclamando a Boa Notícia de Deus; este anúncio original sintetiza toda sua missão: não é em vão que Marcos coloca na boca de Jesus estas primeiras palavras: “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo”. Trata-se da Boa Nova, ou seja, tudo aquilo que “buscamos”, na realidade, já está próximo. E para acolher esta Boa Nova faz-se necessária uma profunda conversão. Começa um tempo novo, uma história nova. Deus não nos deixa sozinhos frente aos nossos conflitos, sofrimentos e desafios. Quer construir, conosco e junto a nós, uma vida mais humana. Para isso, é preciso mudar a maneira de pensar e de agir; é preciso aprender a viver crendo nesta Boa Notícia.

- Há um dado, um tanto quanto estranho no chamado de Jesus: parece ser um chamado que quase não tem programa. Ele afirma simplesmente: “sereis pescadores de homens”. O que isto quer dizer para você?

- "Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens", diz Jesus. Encontrar-se com Jesus é encontrar-se com o Reino de Deus. Diz o Pe. Adroaldo Palaoro:

“Jesus não só se deixou mobilizar pelo “sonho do Reino”, mas foi também capaz de seduzir e mover outras pessoas a participarem desse mesmo sonho; sua presença inspiradora era capaz de despertar nos outros o melhor de si mesmos e de mobilizá-los. Por isso, os primeiros discípulos deixaram-se impactar pela força do seu chamado e foram capazes de dar uma nova direção às suas vidas.”

- Termine sua oração dizendo respondendo ao chamado que ele também te faz para ser “pescador de homens”. Peça que ele te ajude e dê coragem para ser seu fiel discípulo no mundo de hoje.

- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém!


Deus é o nosso Senhor | Mc 1,14-20 | Padre Adriano Zandoná (21/01/24)



Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná

Publicado em 20 de jan. de 2024

Anúncio do Evangelho (Mc 1,14-20)

Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
E, passando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
Jesus lhes disse: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”.
E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus.
Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes; e logo os chamou. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O chamado de Deus em nossa vida | (Mc 1, 14-20) #1367 - Frei Gilson




Publicado em 21 de jan. de 2024

Alegria da conversão | Mãe Maria (21/01/2024) - Dom Walmor



Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 21 de jan. de 2024

A Voz do Pastor, 21/01/2024 com o Cardeal Orani João Tempesta



Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 18 de jan. de 2024

3º Domingo do Tempo Comum

Evangelho (Mc 1,14-20)

14 Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15 “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
16 E, passando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
17 Jesus lhes disse: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”.
18 E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus.
19 Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes; 20 e logo os chamou. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia Dominical | Já é hora de abandonar o pecado! (3.º Domingo do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 20 de jan. de 2024

O processo de conversão depende de instrumentos exteriores (como pregadores, diretores espirituais, parentes e amigos), mas também da ação interior da graça divina, que a todo momento nos exorta e chama à conversão. No Evangelho deste domingo, Jesus adverte que o tempo já se completou, e que precisamos nos converter. Mas, de nada adianta o Senhor nos alertar, se não tomarmos a firme decisão de chorar as nossas misérias, abandonar o pecado e voltar para Deus. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo, 21 de janeiro, e pare de adiar sua mudança de vida.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mc 1,14-20 - 21/01/2024


Não deixe de crer no Evangelho de Cristo

“Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: ‘O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!’ E, passando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus lhes disse: ‘Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens’.” (Marcos 1,14-17)



Meus irmãos e minhas irmãs, minha saudação a todos que acompanham o nosso canal da Homilia Diária. Agradeço imensamente todos os comentários que, todos os dias, vocês postam, escrevem, as mensagens de orações. Deus abençoe a cada um!
Estamos na leitura do texto de Marcos, neste Ano Litúrgico, e depois da festa do batismo de Jesus, o Senhor começa, na Galileia, a sua missão. Vimos no Evangelho uma forma sintética de todo o Evangelho que chamamos de Querigma fundamental. São quatro verbos que aparecem aqui: duas afirmativas e duas imperativas.
“O tempo se completou” — a ocasião boa que diz o Evangelho. A palavra usada aqui, no grego, é kairós, ou seja, o momento propício para se fazer algo. O tempo se completou, não tem a ver com o nosso krónos (o tempo cronológico), mas com o kairós de Deus, é o tempo de Deus, é o momento oportuno, é uma ocasião para não se perder a oportunidade de ser de Deus, de voltar-se para Ele, de buscá-Lo e de colocá-Lo no centro da nossa vida.

É maravilhoso ler os livros de espiritualidade, de devoções, mas não podemos deixar de ler o Evangelho

Essa é a iniciativa que o Senhor toma ao iniciar a sua pregação. A pregação querigmática é: voltai para o Senhor porque o tempo se completou, ou seja, é agora o tempo favorável, é o momento oportuno. E Ele completa: “O Reino está próximo”, não é a proximidade de uma distância, mas é saber que Deus está aqui e agora, porque Jesus é o reino presente no meio de nós.
O Reino de Deus se chama Jesus Cristo; e Ele está com você neste momento, agora, da sua vida, neste momento que você está enfrentando.
Como eu disse, agora vem as duas imperativas: “Convertei-vos” e “crede no Evangelho”; convertei-vos, mudai a vossa mentalidade, o vosso jeito de pensar e de agir.
O Evangelho apresenta o chamado dos primeiros discípulos, é a expressão justamente desse “voltar-se” para Deus — deixe o que você está vivendo e volte-se para Deus.
Jesus chama uma dupla de irmãos —  não li o Evangelho todo, mas depois Ele chama Tiago e João. Jesus chama os sócios, aqueles que trabalhavam juntos na companhia de pesca, porque Jesus quis a Igreja, Ele quis formar a sua Igreja.
Que erro pensar: Jesus sim; e Igreja não, porque é fundamental neste Evangelho o elemento eclesiológico. Jesus quis formar uma comunidade de discípulos. Por fim: “Crede no Evangelho”. O que estamos fazendo do Evangelho de Cristo é a pergunta. Uma conveniência aos nossos moldes.
É maravilhoso ler os livros de espiritualidade, de devoções etc., mas não podemos deixar de ler o Evangelho e não deixar de crer na interpretação autêntica do Magistério da Igreja, ou seja, aquela leitura global do texto sagrado, o Evangelho na sua totalidade.
Neste domingo, a Primeira Leitura traz o chamado de Jonas, o profeta desobediente, mas que depois se dobra à vontade de Deus. Vamos desejar esse caminho novo, vamos desejar conhecer a estrada do Senhor e realizar em tudo a Sua santa vontade.
Sobre todos vós desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 21/01/2024

ANO B


3º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano B - São Marcos - Cor Verde

“Segui-me e Eu farei de vós pescadores de homens.”

Mc 1,14-20

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum propõe-nos a continuação da reflexão iniciada no passado domingo. Recorda, uma vez mais, que Deus ama cada homem e cada mulher e chama-os à vida plena e verdadeira. A resposta do homem ao chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus. A resposta é pessoal, mas o compromisso é comunitário.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, neste domingo em que celebramos o Mistério Pascal de Jesus, fazemos memória do chamado que Ele fez aos primeiros discípulos para o seguirem e serem enviados em missão. Da mesma forma, Ele nos chama hoje para vivermos no amor e anunciar a salvação onde quer que estejamos. Viver no amor de Deus é nossa vocação; amar com este mesmo amor é a garantia de nossa salvação. Hoje, a Igreja no mundo inteiro celebra “Dia da Palavra de Deus”, instituído pelo Papa Francisco. Que, por esta Eucaristia, o Senhor nos dê a graça de permanecer na sua Palavra!

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum propõe-nos a continuação da reflexão iniciada no passado domingo. Recorda, uma vez mais, que Deus ama cada homem e cada mulher e chama-os à vida plena e verdadeira. A resposta do homem ao chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus. A resposta é pessoal, mas o compromisso é comunitário.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, neste domingo em que celebramos o Mistério Pascal de Jesus, fazemos memória do chamado que Ele fez aos primeiros discípulos para permanecerem com Ele e serem enviados em missão. Da mesma forma, Ele nos chama hoje para vivermos no amor e anunciar a salvação onde quer que estejamos. Viver no amor de Deus é nossa vocação; amar com este mesmo amor é a garantia de nossa salvação. Hoje, recordamos também o “Dia da Palavra de Deus”, instituído pelo Papa Francisco. Que a Palavra do Senhor seja para nós, especialmente hoje, alimento de salvação!

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Irmãos e irmãs, O tempo: eis o que está em destaque nesta celebração. Ele é dom precioso que recebemos de Deus e deve ser bem aproveitado e bem vivido. O apelo de conversão e mudança precisa ser acolhido no momento presente, não podemos deixar para o futuro. Agora é a hora de agir, o tempo da graça e da opção pelo evangelho. Participe dignamente da Santa Missa deste domingo e ouça com atenção o que Ele nos fala por meio das leituras sagradas.
Fonte: NPD Brasil em 24/01/2021

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum propõe-nos a continuação da reflexão iniciada no domingo passado. Recorda, uma vez mais, que Deus ama cada homem e cada mulher e chama-os à vida plena e verdadeira. A resposta do homem ao chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus. A resposta é pessoal, mas o compromisso é comunitário.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, neste domingo em que celebramos o Mistério Pascal de Jesus, fazemos memória do chamado que Ele fez aos primeiros discípulos para permanecerem com Ele e serem enviados em missão. Da mesma forma, Ele nos chama hoje para vivermos no amor e anunciar a salvação onde quer que estejamos. Viver no amor de Deus é nossa vocação; amar com este mesmo amor é a garantia de nossa salvação.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum propõe-nos a continuação da reflexão iniciada no passado domingo. Recorda, uma vez mais, que Deus ama cada homem e cada mulher e chama-os à vida plena e verdadeira. A resposta do homem ao chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus. A resposta é pessoal, mas o compromisso é comunitário.
Fonte: NPD Brasil em 21/01/2018

NA FORÇA DA PALAVRA DE DEUS

Na abertura da Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Aperuit illis”, quando instituiu o 3º Domingo do Tempo Comum como o Domingo da Palavra de Deus, o Papa Francisco, disse: “Um dos últimos gestos realizados pelo Senhor Ressuscitado, antes de sua Ascensão, foi abrir o entendimento para que seus discípulos compreendessem as Escrituras (cf. Lc 24,45). Jesus aparece-lhes, parte o pão, toma a refeição com eles e abre-lhes o entendimento à compreensão da Sagrada Escritura, revelando àqueles homens temerosos e desiludidos, o sentido do mistério pascal, ou seja, que Ele, segundo os desígnios eternos do Pai, devia sofrer a paixão e ressuscitar dos mortos para oferecer a conversão e o perdão dos pecados (cf. Lc 24,46-47); e promete o Espírito Santo que lhes dará a força para serem testemunhas deste mistério de salvação (cf. Lc 24,49)”. A Palavra de Deus é uma luz a guiar nossos passos para que o Rei da Glória seja o centro de nossa vida.
Com o propósito de evitar a poluição visual na cidade de São Paulo, tornando a paisagem mais agradável e ordenada, com autoria do ex-prefeito - à época - foi publicada no Diário Oficial da Cidade, em 26/12/2006, a Lei Cidade Limpa (Nº 14.223), proibindo a propaganda em outdoors no território do município. Não quero discutir a validade da lei, mas contar que lembrei-me de um outdoor que a Rádio 9 de Julho - organismo de comunicação de nossa Arquidiocese - instalou em várias paróquias que cediam seus espaços. Este outdoor dizia: “A gente também toca Roberto Carlos, mas o Rei aqui é outro!” Um louvável mote publicitário, certamente! Para uma emissora que se propõe à evangelização, ter a clareza do reinado de Jesus Cristo, é um ponto de partida obrigatório. A Paróquia onde eu trabalhava cedeu espaço para um desses outdoors e, na primeira homilia após a instalação, perguntei: nossa vida, nossas ações de cada dia, revelam o Rei verdadeiro? O que fazemos é revelação de Deus ou das trevas?
Então, façamos parcerias com Deus, com as coisas de Deus, com Aquele que veio para nos livrar das amarras da morte, que deseja guiar nossa vida por caminhos seguros. Não sejamos possessivos, arrogantes, avarentos, desonestos. Sejamos gratos, generosos, verdadeiros, justos. Assemelhar-se a Jesus: eis o segredo! Sejamos presença de Jesus! Que ouçamos o rei do Iê- -iê-iê, o rei do baião... mas quem deve tocar nosso coração é a presença do sagrado, a presença do céu: Nosso Senhor e Salvador. Sua Boa Nova traz um novo ideal, uma nova luz para qualquer caminhada que se proponha alcançar a vida eterna. Na jornada de cada dia, trilhando um caminho novo, amparados e guiados pela Palavra de Deus, sairemos das masmorras escuras para onde o pecado nos conduziu, e onde quer nos manter cativos.
Ponderemos: a Sagrada Escritura nos conduzirá ao mundo novo para o qual o Senhor nos quer levar. É possível? Sim! Para que aconteça, todavia, deveremos abandonar pesados fardos à beira da estrada a fim de seguirmos o Senhor que nos chama. Conforme o Evangelho de hoje, assim fizeram os primeiros discípulos: imediatamente largaram tudo e O seguiram. Estejamos dispostos a experimentar essa graça de Deus para que, desimpedidos, possamos segui-lo, adorá-lo e anunciá-lo até os confins...
Dom Jorge Pierozan
Bispo Auxiliar de São Paulo

SAGRADA ESCRITURA: UMA PALAVRA SEMPRE NOVA

Quando a Sagrada Escritura é lida com o mesmo Espírito com que foi escrita, permanece sempre nova. O Antigo Testamento nunca é velho, uma vez que é parte do Novo, pois tudo é transformado pelo único Espírito que o inspira. O texto sagrado inteiro possui uma função profética: esta não diz respeito ao futuro, mas ao hoje de quem se alimenta desta Palavra. Afirma-o claramente o próprio Jesus, no início do seu ministério: “Cumpriu- se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir” (Lc 4, 21). Quem se alimenta dia a dia da Palavra de Deus tornasse, como Jesus, contemporâneo das pessoas que encontra; não se sente tentado a cair em nostalgias estéreis do passado, nem em utopias desencarnadas relativas ao futuro.
A Sagrada Escritura desempenha a sua ação profética, antes de mais nada, em relação a quem a escuta, provocando-lhe doçura e amargura. Vêm à mente as palavras do profeta Ezequiel, quando, convidado pelo Senhor a comer o rolo do livro, confessa: “Ele foi, na minha boca, doce como o mel” (3, 3). Também o evangelista João revive, na ilha de Patmos, a mesma experiência de Ezequiel de comer o livro, mas acrescenta algo de mais específico: “Na minha boca era doce como o mel; mas, depois de o comer, as minhas entranhas encheram-se de amargura” (Ap 10, 10).
A doçura da Palavra de Deus impele- nos a comunicá-la a quantos encontramos na nossa vida, expressando a certeza da esperança que ela contém (cf. 1 Ped 3, 15-16). Entretanto a amargura apresenta-se, muitas vezes, no fato de verificar como se torna difícil para nós termos de a viver com coerência, ou de constatar sensivelmente que é rejeitada, porque não se considera válida para dar sentido à vida. Por isso, é necessário que nunca nos abeiremos da Palavra de Deus por mero hábito, mas nos alimentemos dela para descobrir e viver em profundidade a nossa relação com Deus e com os irmãos.
Outra provocação que nos vem da Sagrada Escritura tem a ver com a caridade. A Palavra de Deus apela constantemente para o amor misericordioso do Pai, que pede a seus filhos para viverem na caridade. A vida de Jesus é a expressão plena e perfeita deste amor divino, que nada guarda para si, mas a todos se oferece sem reservas. Na parábola do pobre Lázaro, encontramos uma indicação preciosa.
Depois da morte de Lázaro e do rico, este vê o pobre no seio de Abraão e pede para Lázaro ser enviado a casa dos seus irmãos a fim de os advertir sobre a vivência do amor do próximo para evitar que venham sofrer os mesmos tormentos dele. A resposta de Abraão é incisiva: “Têm Moisés e os Profetas; que os escutem!” (Lc 16, 29). Escutar as sagradas Escrituras para praticar a misericórdia: este é um grande desafio lançado à nossa vida. A Palavra de Deus é capaz de abrir os nossos olhos, permitindo-nos sair do individualismo que leva à asfixia e à esterilidade enquanto abre a estrada da partilha e da solidariedade.
Papa Francisco
Motu Proprio “Aperuit Illis”, 12-13

QUAL A REAL NECESSIDADE DE UM SÍNODO PARA A IGREJA DE SÃO PAULO?

O sínodo é uma forma de reunião na Igreja, muito presente a partir do Concílio Vaticano II. A Igreja deseja reunir o povo de Deus para discutir, aprofundar temas e caminhos para a nova evangelização. Ao longo dessa caminhada do sínodo arquidiocesano, têm surgido algumas perguntas, e uma delas é sobre a real necessidade desse tipo de reunião para a Igreja em São Paulo.
Muitas outras dioceses do mundo têm realizado sínodos com a finalidade de aprofundar a própria identidade e também de traçar novos rumos para a evangelização. Essa é a primeira vez que a Arquidiocese de São Paulo realiza um sínodo, e a sua necessidade reside na própria realidade desta grande cidade e desta grande Arquidiocese, com um povo de Deus sempre a caminho, engajado, trabalhando e evangelizando, que deve compreender melhor a própria realidade.
Todos são convidados a se informar sobre o sínodo arquidiocesano para participar bem e para que haja ampla compreensão da realidade para traçar caminhos futuros.
Você tem dúvidas sobre o sínodo arquidiocesano?

Comentário do Evangelho

O chamado dos discípulos

O início do ministério de Jesus está em continuidade com a pregação de João Batista: é um apelo à conversão. De que se trata quando se fala de conversão? A conversão é crer no Evangelho; é fé na pessoa de Jesus Cristo, ele que é a Boa-Notícia de Deus para a humanidade; é fé na palavra de Jesus, que é portadora de um sopro que faz viver. Sem essa confiança não é possível reconhecer a vida e a vinda do Verbo de Deus como dom, nem acolhê-lo. Em seguida, temos um relato típico de vocação, baseado em 1Rs 19,19-21. O chamado dos quatro primeiros discípulos por Jesus é precedido pelo “olhar” de Jesus. Não há nada de imediatismo, nem de precipitação. É olhar que supõe consideração, conhecimento que ultrapassa a aparência; é uma ação que leva em consideração a dilatação do tempo. Se o chamado é feito sucessivamente às duas duplas de irmãos, ele deve ser considerado na sua unidade como exigência para o seguimento de Jesus: desapego tanto dos laços afetivos pessoais como das coisas. Sem essa liberdade não é possível viver a vida de Cristo. Note-se que se o chamado é feito utilizando-se de um advérbio que supõe o presente e a urgência da resposta, a missão é dada utilizando a forma verbal no futuro. É possível considerar que entre o chamado e o exercício da missão há o discipulado, isto é, o tempo em que se aprende a ser como o Mestre (cf. Mt 10,25).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, torna-me solícito em atender o convite à conversão, proclamado por Jesus. Que eu não perca a chance que me é dada de aderir, com sinceridade, ao teu Reino.
Fonte: Paulinas em 13/01/2014

Comentário do Evangelho

A conversão é fé na palavra e na pessoa de Jesus Cristo

O livro do profeta Jonas é utilizado nos evangelhos de Lucas e Mateus; ambos os evangelistas apresentam os ninivitas como exemplo de conversão (Mt 12,41; Lc 11,29-32): eles ouviram a pregação de Jonas e deram provas do desejo de converterem-se. Os contemporâneos de Jesus, ao contrário, resistem a ouvi-lo e, por isso, não podem reconhecer nas obras e palavras de Jesus a presença de Deus. Em Mt 12,40, Jonas, que passou três dias no ventre de uma baleia, é apresentado como figura de Cristo, que passou três dias no sepulcro, antes de ressuscitar dos mortos. Mas o mais importante no trecho do livro do profeta Jonas é o acento na misericórdia de Deus, que se estende a todos os povos, mesmo aos inimigos de Israel. O Deus de Israel é um Deus sempre pronto a perdoar (cf. Jr 18,7-8), um Deus que deseja que todos se convertam. No evangelho, depois da prisão de João Batista, Jesus começa o seu ministério público. Há uma distinção entre o tempo do Batista e o de Jesus, do qual João é o precursor. Termina o tempo da promessa; é inaugurado, agora, com Jesus, o tempo da realização da promessa. Mas a missão de Jesus começa dando continuidade ao convite de conversão do Batista. Na boca de Jesus, a conversão tem conteúdo bastante preciso: trata-se de crer no Evangelho. A conversão é, então, fé na palavra e na pessoa de Jesus Cristo, Filho de Deus. Trata-se de um convite universal, dirigido a todos os povos, a abrirem-se à palavra de Jesus para reconhecerem na sua obra o mistério de Deus. Sem essa confiança, não é possível reconhecer em Jesus o tempo da visita salvífica de Deus nem colher os frutos da salvação. Ao convite à conversão, segue-se o primeiro relato de vocação do evangelho de Marcos, baseado em 1Rs 19,19-21. O olhar penetrante de Jesus, que conhece a pessoa para além de qualquer aparência, pois conhece o coração de cada uma, precede o chamado. O chamado sucessivo feito às duas duplas de irmãos deve ser considerado na sua unidade. Nas duas ocasiões são postas condições válidas e exigidas de todos os que respondem positivamente ao apelo do Senhor. Para seguir Jesus é preciso desapego das coisas materiais e dos laços afetivos. Sem essa liberdade não será possível viver a vida de Jesus Cristo. O advérbio de tempo utilizado mostra a urgência da resposta que deve ser generosa, sem condições da parte daquele que é chamado e aceita o convite.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor, vos agradecemos pelas vocações que chamastes para servir o vosso povo.
Fonte: Paulinas em 25/01/2015

COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Farei de vós pescadores de homens


João Batista foi preso. Herodes tentou silenciar a voz do Precursor, mas ela ressoou ainda mais forte em Jesus. Ele vai para a Galileia e proclama o Evangelho de Deus. Já não é o Precursor quem fala. É a própria Palavra que se faz ouvir: “Completou-se o tempo. O Reino de Deus está próximo”. Deus está chegando com poder para governar seu povo.
O Reino é uma realidade atual e que ainda vai acontecer. O Reino acontecerá plenamente no fim dos tempos, mas já há sinais de sua realização no tempo presente. O Reino de Deus, no presente e no futuro, é central na proclamação de Jesus. Ele usou conscientemente a expressão “Reino de Deus”, que não era comum na tradição judaica. Ele falou sobre o Reino e o mostrou em seus atos.
O Reino de Deus não é um lugar ou um sistema político. É antes um acontecimento de Deus, que chega de forma dinâmica com poder para governar o mundo. Jesus caminha à beira do mar da Galileia, vê Simão e André, Tiago e João e os chama para serem pescadores de gente. Novamente o verbo “seguir”, agora com o verbo “deixar”.
Eles deixam tudo e seguem Jesus para pescar gente. O que significa isso na prática? Pescar peixe eles sabiam. Pescar gente, vão ter que aprender. Começarão a aprender logo, já no sábado, na sinagoga de Cafarnaum, na libertação de um possesso. Como fez João Batista, Jesus anuncia o Evangelho de Deus dizendo: “Completou-se o tempo, e o Reino de Deus está próximo”. Este é o Evangelho de Deus.
É preciso converter-se para acreditar nele. “Convertam-se e creiam no Evangelho”, creiam nesta Boa Notícia, que o tempo se completou e o Reino está próximo de vocês. Como sempre, é preciso ouvir o que Jesus diz e ver o que ele faz, para compreender o anúncio do Evangelho de Deus. Isso supõe de nossa parte uma boa disposição. Por isso o convite para a conversão, presente no Livro de Jonas.
Jonas pregou aos ninivitas a conversão, e Deus viu o que os ninivitas fizeram. Viu as suas obras, seus atos concretos. Viu que eles tinham, de fato, se convertido de seu mau caminho. Gestos e atitudes devem comprovar que deixamos tudo, principalmente o mau caminho, para seguir Jesus com decisão. “A figura deste mundo passa”, escreve Paulo aos Coríntios.
Os que tomaram a decisão de deixar tudo e seguir Jesus sabem que isso é verdade. Por isso, com a ajuda do Espírito Santo são capazes de distinguir o que é essencial do que é acidental, o que é necessário do que é contingente, o que é principal do que é secundário. Está escrito em Mateus que “importa praticar estas coisas sem omitir aquelas”. É preciso fazer isso sem deixar de fazer o resto.
Seguimos o Cristo com liberdade, saboreando com alegria tudo o que convém à missão que ele nos confiou, deixando de lado o que não convém, não constrói e escraviza. Não se trata, portanto, de deixar o esposo ou a esposa e tornar-se celibatário; não se trata de não chorar, não se alegrar, não fazer compras, não tirar proveito das coisas boas deste mundo. Trata-se de agir com sabedoria, e a sabedoria se adquire não nos submetendo ao esquema deste mundo e exercitando a sensibilidade fraterna.
Urgências e prioridades devem nos levar a não nos fixarmos na figura do mundo que passa, e sim fixar o coração onde estão as verdadeiras alegrias. A verdadeira alegria se encontra no Reino de Deus, que, em última análise, é o próprio Jesus. Deixaram as redes, deixaram o pai e seguiram Jesus.
Cônego Celso Pedro da Silva,

VIVENDO A PALAVRA
O Evangelho mostra o poder de sedução dos convites de Jesus. Nós somos levados a imaginar o semblante do Mestre: tinha a força de quem sabe o que quer e para onde vai; a generosidade de quem deseja a companhia dos irmãos; a delicadeza de quem sabe incluir os esquecidos pelos diversos preconceitos; e o amor de quem sabe que é profundamente amado pelo Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/01/2018

VIVENDO A PALAVRA

O Evangelho mostra o poder de sedução dos convites de Jesus. Nós somos levados a imaginar o semblante do Mestre: tinha a força de quem sabe o que quer, e para onde vai; a generosidade de quem deseja a companhia dos irmãos; a delicadeza de quem sabe incluir os esquecidos pelos diversos preconceitos; e o amor de quem sabe que é profundamente amado pelo Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/01/2021

Reflexão

A pregação inicial de Jesus é um grande convite à mudança, e esta mudança tem como consequência o discipulado, o seguimento de Jesus. De fato, quem se converte verdadeiramente faz com que Jesus se torne o centro da sua própria vida e a razão da sua existência, e o discipulado é a grande manifestação dessa centralidade de Jesus, que pode acontecer tanto por meio das vocações de especial consagração, como a sacerdotal ou religiosa, como através da vocação laical, que leva o cristão a testemunhar a presença de Jesus em todos os meios em que vive e a ser fermento, sal e luz no meio da sociedade.
Fonte: CNBB em 13/01/2014

Reflexão

João é preso, e assim termina sua jornada. Jesus entra em cena, dirige-se à Galileia e proclama a Boa-nova do Reino de Deus. Cumpriu-se uma etapa e inicia nova era de vida. Grande tarefa a ser cumprida. Para isso chama colaboradores. Começa convocando duas duplas de irmãos, que abandonam a profissão de pescadores e partem imediatamente para a nova missão: pescadores de seres humanos. Jesus não inicia sua atividade na Judeia, em Jerusalém – centro político, religioso e cultural – mas na Galileia, região desvalorizada de gente simples e pobre, mais próxima ao mundo pagão. A partir dos pobres, chega o Reino de Deus. O papa Francisco insiste na necessidade de a Igreja se voltar para os pobres e ir às periferias geográficas e sociais das grandes cidades. Diz ele: “No anúncio evangélico, falar de ‘periferias existenciais’ descentraliza e, habitualmente, temos medo de sair do centro. O discípulo-missionário é um descentrado: o centro é Jesus Cristo, que convoca e envia. O discípulo é enviado para as periferias existenciais”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 21/01/2018

Reflexão

Até este ponto do Evangelho de Marcos, foi João Batista que ocupou o centro das atenções. João, porém, ao ser preso, sai de cena e abre espaço para o ingresso do Messias. Jesus surge consciente do que lhe compete realizar: implantar o Reino de Deus. E, nas suas primeiras palavras, deixa entrever em que consiste buscar o Reino: “Arrependam-se e acreditem no Evangelho”. Converter-se é abandonar o passado com vista a assumir vida nova, tendo à frente uma referência indispensável e digna de total confiança, Jesus. Quatro homens, em pleno exercício de sua profissão, são abordados por Jesus e dele recebem uma desafiadora proposta: ser pescadores de gente para o Reino de Deus. Trata-se de um projeto revolucionário, esperado durante séculos pelos antepassados.
ORAÇÃO
Ó Jesus, incansável pregador do Evangelho, caminhas entre pescadores de peixes, convidando-os a ser pescadores de gente. Chamas Pedro e seu irmão, André; depois, dois filhos de Zebedeu, Tiago e João. Exiges que deixem a profissão e a família, a fi m de ajudar-te na implantação do Reino. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 24/01/2021

Reflexão

João Batista sai de cena e aparece Jesus com firme vontade de começar a missão. Anuncia que o Reino de Deus está ao alcance de todos, porém acrescenta uma exigência: “Arrependam- se e acreditem no Evangelho”. Começa a formar o grupo dos seus seguidores, ao qual dedicará tempo de qualidade e ensinamentos adequados. Lança um convite a dois pescadores, Simão e seu irmão André: “Farei de vocês pescadores de gente”. Certamente sem compreender o alcance da proposta, os dois deixam o trabalho e seguem a Jesus. Outros dois irmãos, Tiago e João, fazem o mesmo: deixam no barco o pai e os companheiros de profissão e vão atrás de Jesus. Grande poder de atração exerce Jesus sobre os jovens pescadores; admirável desapego deles ao deixar a ocupação habitual e se enveredarem rumo ao desconhecido!
(Dia a dia com o Evangelho 2024)

Reflexão

«Convertei-vos e crede na Boa Nova»

Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué
(Manresa, Barcelona, Espanha)

Hoje a Igreja convida-nos a nos converter e, com Jesus, nos diz: «Convertei-vos e crede na Boa Nova» Por tanto, devemos fazer o que nós diz Jesus Cristo, corrigindo e melhorando o que seja necessário.
Toda ação humana conecta com o desígnio eterno de Deus sobre nós e com a vocação a escutar Jesus, segui-lo em tudo e para tudo e, proclamá-lo tal como o fizeram os primeiros discípulos, tal como o fizeram e procuramos fazê-lo milhões de pessoas.
Agora é a oportunidade de encontrar a Deus em Jesus Cristo; agora é o momento de nossa vida que empalma com a eternidade feliz ou desgraçada; agora é o tempo que Deus nos oferece para encontrar-nos com Ele, viver como seus filhos e fazer que os acontecimentos diários tenham a carga divina que Jesus Cristo —com sua vida no tempo — lhes imprimiu.
Não podemos perder a oportunidade presente!: Esta vida mais ou menos comprida no tempo, mas sempre curta, pois «a figura deste mundo passa» (1Cor 7,31). Depois, uma eternidade com Deus e com seus fieis na vida e felicidade plenas, ou longe de Deus —com os infiéis—na vida e infelicidade totais.
Assim, as horas, os dias, os meses e os anos, não são para mal gastá-los, nem para aposentar-se e passá-los sem pena nem glória com um simples “vamos indo”. São para viver —aqui e agora— o que Jesus proclamou no Evangelho salvador: viver em Deus, amando-o todo e a todos. E, assim os que amaram —Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe; os santos; os que foram fiéis até o fim da vida terrenal— puderam escutar: «‘Parabéns, servo bom e fiel! (...): Vem participar da alegria do teu senhor!’» (Mt 25,23).
Convertamo-nos! Vale a pena!: amaremos, e seremos felizes desde agora.
Pensamentos para o Evangelho de hoje

«A autêntica fé não conhece a dilação. Enquanto lhe ouviram, acreditaram, lhe seguiram e se converteram em pescadores de homens» (São Jerônimo)

- «Deus nos espera e nos acompanha. Isto é o amor eterno do Senhor. Eterno, mas concreto. Um amor incluso artesanal, porque Ele vai construindo a história e vai preparando o caminho para cada um de nós. Isto é o amor de Deus» (Francisco)

- «O mistério pascal da cruz e ressurreição de Cristo está no centro da Boa-Nova que os Apóstolos, e depois deles a Igreja, devem anunciar ao mundo. O desígnio salvífico de Deus cumpriu-se de “uma vez por todas” (Heb 9,26) pela morte redentora do seu Filho Jesus Cristo» (Catecismo da Igreja Católica, n° 571)

Reflexão

O “Reino de Deus” é uma realidade que inclui vários aspectos

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Jesus revela-nos a mensagem central do “Evangelho”: o Reino de Deus está próximo! Há uma paragem no tempo, acontece algo novo. E é pedida aos homens uma resposta a este dom: conversão e fé. Mas aquilo a que Jesus chama “Reino” é uma realidade complexa.
Historicamente, os Padres da Igreja ofereceram três linhas de interpretação: 1) “Cristológica”: Jesus é o “Reino”; não se trata de um espaço de domínio como os reinos da terra, é Ele próprio; “Mística”: o Reino de Deus encontra-se essencialmente dentro do homem, não se encontra em nenhum mapa: o seu lugar é no interior do crente; aí cresce, e desde aí atua. 3) “Eclesial”: o Reino de Deus e a Igreja relacionam-se entre si de diversos modos, e estabelecendo entre si uma identificação maior ou menor.
—Metodologicamente, é inadmissível reconhecer como “próprio de Jesus” somente um aspecto do todo; só aceitando todo o conjunto de matizes podemos aproximar-nos da sua mensagem e deixar-nos guiar por Ele.

Recadinho

Como você vive a vocação que Deus lhe deu? - Tem consciência de que junto com o convite Deus dá as graças necessárias? - Como sua comunidade encara a realidade dos vocacionados? - O que de concreto se faz pelas vocações específicas? - Nossa vida é sempre o testemunho de alguém que crê no Evangelho?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 13/01/2014

Comentário sobre o Evangelho

Jesus chama Pedro, André, João e Tiago para segui-lo


Hoje, imaginamos Jesus a “pescar” os seus primeiros apóstolos: Simão e seu irmão André depois, os filhos de Zebedeu, ou seja, Tiago e João… E assim até aos nossos dias. “Pesca-os” para que sejam “pescadores de homens”.
- Graças a eles e a muitos outros corajosos, que se lhes seguiram durante séculos, nós somos cristãos: e também temos de ser “pescadores” que ajudem a Humanidade!

Meditando o evangelho
OS SEGUIDORES DE JESUS

Dois traços marcaram o ministério de Jesus desde os seus primórdios. Ele não foi um pregador solitário, apegado à tarefa recebida do Pai, sem partilhá-la com ninguém. Pelo contrário, quis contar com colaboradores que o ajudassem a levar a cabo sua missão. Os escolhidos foram pessoas simples, pescadores do lago da Galiléia, cujas vidas se transformaram totalmente, a partir do encontro com o Senhor. Eles foram convidados a deixar tudo e seguir o Mestre, que lhes deu como missão saírem pelo mundo, atraindo as pessoas para Deus. Um horizonte novo despontou para eles. O desafio lançado por Jesus foi acolhido com generosidade. Nada os impediu de romper com o mundo e seguir o Mestre.
Outro traço do ministério de Jesus: ao chamar os discípulos e confiar-lhes uma missão, o Senhor deu a entender que sua obra deveria ser levada adiante e expandir-se, a partir da sementinha lançada por ele. Jesus anunciou a chegada do Reino e realizou sinais indicadores de sua presença. Durante sua vida terrena, não se poupou para fazer o Reino acontecer. Agora, cabia aos discípulos levar adiante o anúncio da Boa-Nova, para que o apelo do Reino atingisse a todos, sem distinção. Jesus colocou diante deles um mar diferente, a humanidade inteira, onde a função de pescadores haveria de continuar. Era hora de pescar muitas pessoas para Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, faze-me ter sempre mais consciência de ter sido chamado para colaborar contigo no anúncio da Boa-Nova do Reino a toda humanidade.
Fonte: Dom Total em 13/01/201425/01/201521/01/2018 24/01/2021

Oração
Ó Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 13/01/2014

Oração
Deus eterno e todo-poderoso, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor, para que possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 25/01/2015

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Eu farei de vós pescadores de homens
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Começamos a leitura do Evangelho do ano, escrito por São Marcos, com a apresentação do projeto de Jesus. Ele vem pregar o Evangelho de Deus, isto é, que o tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Devemos nos converter e acreditar no Evangelho. O que significa Evangelho de Deus: tempo que se completa, Reino de Deus? Os termos são claros, mas o conteúdo, não! A resposta se encontra nas palavras e nos gestos de Jesus. Observando o que ele faz e o que ele diz podemos perceber o que significa o Evangelho de Deus com o tempo que se completa e o Reino que se aproxima. Ele anuncia o seu projeto e logo chama companheiros para trabalharem com ele.
Os primeiros chamados no Evangelho de Marcos são Simão Pedro e André, Tiago e João. São chamados para ser pescadores de gente. Antes pescavam peixes, que ao sair da água morriam, e poderão continuar pescando como antes. No entanto, seu tempo agora será dedicado a pescar seres humanos para que não morram. Eles vão trabalhar com Jesus em favor do ser humano. Jesus veio para as pessoas e forma uma primeira comunidade em favor delas. Começamos a perceber o que significa que o tempo se completou e o Reino está próximo. No centro do projeto de Jesus está a pessoa humana, homens e mulheres de todos os tempos. As ações de Jesus vão mostrando porque ele veio até nós, para que começou a formar uma comunidade de discípulos, o que significa Evangelho, tempo e Reino. Aquele que é divino veio humanizar o que é humano.
Completou-se o tempo, não o nosso, mas o tempo de Deus. O Reino está próximo, o Reino de Deus, não o nosso. O nosso tempo é medido pelas horas do relógio. O tempo de Deus não tem tempo. É um acontecimento. Acontece aqui e agora. É um acontecimento pleno que nos tira do círculo fechado dos dias e das horas e nos projeta à eternidade. É este o momento certo para que alguma coisa aconteça, e o que deve acontecer é o Reino. O Reino também é acontecimento, que se faz pouco a pouco, todos os dias, até se realizar plenamente.
Jesus não age só. Busca mediações e complementaridades. Por isso chama algumas pessoas, que deixam tudo e dão início ao discipulado para fazerem acontecer imediatamente o tempo pleno e o Reino. Imediatamente porque tudo deve ser feito logo e de uma vez, já que o tempo está pleno e o Reino, próximo. No primeiro capítulo do seu Evangelho, Marcos repete onze vezes o advérbio “imediatamente”, ou “logo”, entre outras razões porque o tempo se completou e o Reino está próximo.
Jonas devia ir a Nínive, mas não foi imediatamente. Primeiro fugiu, depois andou apenas um dia na cidade, que era grande e eram necessários três dias para percorrê-la. As expectativas de Deus se encarnam e se limitam no nosso tempo, mas se recuperam na conversão. Os ninivitas se converteram com a pregação de Jonas. Na pregação de Jesus também há um convite à conversão: “Convertam-se e creiam no Evangelho”.
O tempo se faz curto e se abrevia. A figura deste mundo passa. Há urgência em proclamar a Boa Notícia de Deus. Jesus chama imediatamente e imediatamente se deixa tudo para segui-lo. Isto é real e isto é possível porque já aconteceu e continua acontecendo. Se não todos, pelo menos alguns, de forma significativa, deixam tudo por um amor maior e dedicam-se à causa do Reino. Engrossam as fileiras iniciadas pelos quatro primeiros e as multiplicam para que não falte presença onde se faz necessário.
Fonte: NPD Brasil em 21/01/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Na ínfima Galiléia começa algo novo para a humanidade
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Longe dos Palácios dos Poderosos do Império Romano, e do sistema religioso centralizado no Templo de Jerusalém, sem nenhuma comunicação prévia aos Escribas, Doutores da Lei e outros homens importantes da Comunidade Judaica, lá na desprezível Galiléia dos pagãos algo de totalmente novo começa a acontecer depois que João foi preso... Quanta ingenuidade dos poderosos achando que prendendo João Batista iriam calar a voz de Deus...
Sai de cena alguém que era somente uma voz do deserto, para entrar na vida pública aquele que é o próprio Verbo Encarnado, não foram os homens que interromperam a chegada do Reino de Deus anunciado por João, mas foi a vontade de Deus que fez chegar o tempo oportuno que havia se completado, de agora em diante Deus  não mandará avisos, Ele próprio vai falar e tornar-se caminheiro junto ao seu povo...
Um projeto grandioso como esse, o único, verdadeiro e mais importante para toda humanidade, começa na Galiléia, Deus não se alia aos poderosos para fazer o Reino acontecer, mas busca os mais fracos e desprezíveis, que esperam por algo novo e guardam no coração a esperança de uma mudança para melhor, mas que só dependa de Deus, seu desígnio e sua iniciativa.
A Igreja de Cristo não pode querer construir o reino fazendo parceria com Instituições poderosas, pois o Reino não depende de nenhum poder humano, nem de algum sistema econômico ou ideologia política partidária, mesmo porque, no sistema conhecido como Padroado, Igreja e estado caminhavam juntos no poder, dentro de um imperialismo que só atrasou a Missão da Igreja de Evangelizar.
É essa a verdadeira e sincera conversão, romper com todo e qualquer sistema que queira manipular o homem e ser o Dono da Vida, o Homem é Filho de Deus e a Vida um dom que pertence unicamente a ele. Conversão é mudança de mentalidade e de atitude, uma volta e uma busca permanente de Deus a única Fonte de Vida. Os primeiros seguidores de Jesus eram simples pescadores, considerados impuros diante do sistema religioso juntamente com outras categorias marginalizadas e desprezadas.
Eles conhecem Jesus, ouvem suas palavras e a sua proposta de darem uma "guinada de 90 graus" em suas vidas e aceitam com sinceridade de coração. Não foram arrebatados dentro do templo, não entraram em êxtase em uma espécie de encantamento, mas Jesus de Nazaré os procurou em seu ambiente de trabalho, na labuta diária,  com as mãos cheirando peixe.
Impactados pelo anúncio de Jesus, não pediram um tempo para pensarem n o assunto, afinal, deixar para trás trabalho e família, não é coisa que se possa fazer da noite para o dia... Mas o nosso evangelho, que não é uma reportagem jornalística, apenas quer nos mostrar a urgência que devemos ter ao responder o Senhor que nos chama para algo novo. Em nossa labuta diária, através de pessoas e acontecimentos Jesus continua a nos chamar, Ele poderia, de maneira violenta nos arrebatar e invadir a nossa vida, mas com a humildade de sempre, m manifestada na sua encarnação, vida, paixão e morte na cruz, nos faz uma proposta e um convite...
Afinemos bem os nossos ouvidos e o nosso coração, e não percamos mais tempo, vamos responder com generosidade a este chamado, como fizeram aqueles primeiros discípulos, que deixando tudo para trás, o seguiram...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens - Mc 1,14-20
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

João Batista foi preso. Herodes tentou silenciar a voz do Precursor, mas ela ressoou ainda mais forte em Jesus. Ele vai para a Galileia e proclama o Evangelho de Deus. Já não é o Precursor quem fala. É a própria Palavra que se faz ouvir. “Completou-se o tempo. O Reino de Deus está próximo.” Deus está chegando com poder para governar o seu povo. O Reino é uma realidade atual e que ainda vai acontecer. O Reino acontecerá plenamente no fim dos tempos, mas já há sinais de sua realização no tempo presente. O Reino de Deus, no presente e no futuro, é central na proclamação de Jesus. Ele usou conscientemente a expressão “Reino de Deus”, que não era comum na tradição judaica. Ele falou sobre o Reino e o mostrou em seus atos.
O Reino de Deus não é um lugar ou um sistema político. É antes um acontecimento de Deus, que chega de forma dinâmica com poder para governar o mundo. Jesus caminha à beira do mar da Galileia, vê Simão e André, Tiago e João e os chama para serem pescadores de gente. Novamente o verbo “seguir”, agora com o verbo “deixar”. Eles deixam tudo e seguem Jesus para pescar gente. O que significa isso na prática? Pescar peixe eles sabiam. Pescar gente, vão ter que aprender. Começarão a aprender logo, já no sábado, na sinagoga de Cafarnaum, na libertação de um possesso.
Como fez João Batista, Jesus anuncia o Evangelho de Deus dizendo: “Completou-se o tempo, e o Reino de Deus está próximo”. Este é o Evangelho de Deus. É preciso converter-se para acreditar nele. “Convertam-se e creiam no Evangelho”, creiam nesta Boa Notícia, que o tempo se completou e o Reino está próximo de vocês. Como sempre, é preciso ouvir o que Jesus diz e ver o que ele faz, para compreender o anúncio do Evangelho de Deus. Isso supõe de nossa parte uma boa disposição.
Por isso o convite para a conversão, presente no Livro de Jonas. Jonas pregou aos ninivitas a conversão, e Deus viu o que os ninivitas fizeram. Viu as suas obras, seus atos concretos. Viu que eles tinham, de fato, se convertido de seu mau caminho. Gestos e atitudes devem comprovar que deixamos tudo, principalmente o mau caminho, para seguir Jesus com decisão. “A figura deste mundo passa”, escreve Paulo aos coríntios. Os que tomaram a decisão de deixar tudo e seguir Jesus sabem que isso é verdade. Por isso, com a ajuda do Espírito Santo são capazes de distinguir o que é essencial do que é acidental, o que é necessário do que é contingente, o que é principal do que é secundário.
Está escrito em Mateus que “importa praticar estas coisas sem omitir aquelas”. É preciso fazer isso sem deixar de fazer o resto. Seguimos o Cristo com liberdade, saboreando com alegria tudo o que convém à missão que ele nos confiou, deixando de lado o que não convém, não constrói e escraviza. Não se trata, portanto, de deixar o esposo ou a esposa e tornar-se celibatário; não se trata de não chorar, não se alegrar, não fazer compras, não tirar proveito das coisas boas deste mundo.
Trata-se de agir com sabedoria, e a sabedoria se adquire não nos submetendo ao esquema deste mundo e exercitando a sensibilidade fraterna. Urgências e prioridades devem nos levar a não nos fixarmos na figura do mundo que passa, e sim fixar o coração onde estão as verdadeiras alegrias. A verdadeira alegria se encontra no Reino de Deus, que, em última análise, é o próprio Jesus. Deixaram as redes, deixaram o pai e seguiram Jesus.
Fonte: NPD Brasil em 24/01/2021

Liturgia Comentada

Crede no Evangelho! (Mc 1,14-20)
Uma pregação muito simples. Um discurso sóbrio, reduzido ao essencial: fazer penitência, crer no Evangelho. E que será isso: crer no Evangelho?
Se o Evangelho é uma Boa Notícia - o anúncio de que a salvação está ao nosso alcance e o Salvador está no meio de nós -, o primeiro passo da fé é aderir a Jesus Salvador.
Certamente, esta adesão trará exigências e rupturas, como deixar o lago das pescarias, a barca da família e... o velho pai Zebedeu. Os mercenários ficarão (cf. Mc 1,20). Os crentes partirão...
Crer no Evangelho é aceitar a simplicidade dos pobres, que tudo esperam de um Pai providente, o mesmo que alimenta os pardais e reveste de ouro os lírios do campo.
Crer no Evangelho é abrir mão do troco e da vingança, estendendo a mão sem rancores ao inimigo de ontem (que, talvez, venha a ser também o inimigo de amanhã).
Crer no Evangelho é trocar o conforto e as sedas dos palácios pela poeira das estradas e a multidão suada das praças, pois é ali que se encontram os preferidos de Deus.
Crer no Evangelho é acolher a bem-aventurança lançada sobre os perseguidos e caluniados “por causa da justiça”, e alegrar-se com os insultos e as mentiras dos adversários.
Crer no Evangelho é erguer bem alto a lâmpada que Deus acendeu em nossas vidas, mesmo sabendo que seremos apedrejados e, do canto mais escuro, alguém estará gritando: “Apaga! Apaga!”
Crer no Evangelho é repetir a Palavra ouvida, conservando os pingos dos iii e dos jjj, ainda que isto signifique ser contra o aborto legal e a enxurrada de homossexualismo.
Crer no Evangelho é lutar pela vida, de modo incondicional, mesmo a vida do homicida que está no corredor da morte, à espera de uma injeção letal.
Crer no Evangelho é sentar-se à mesa com Jesus, tirar as sandálias, deixar-se lavar e subir até o Calvário, com um ombro de Cireneu oferecido ao Mestre.
Crer no Evangelho é descer ao túmulo em paz, pois a Ressurreição da carne é uma certeza para nós...
Orai sem cessar: “Creio! Ajuda a minha falta de fé!” (Mc 9,24)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 13/01/2014

HOMILIA

JESUS COMEÇA O SEU TRABALHO

Segundo a narração de Marcos (1, 16-29) e de Mateus (4, 18-22), o cenário da vocação dos primeiros Apóstolos é o lago da Galileia. Jesus acabara de iniciar a pregação do Reino de Deus, quando o seu olhar se pousou sobre dois pares de irmãos: Simão e André, Tiago e João. São pregadores, empenhados no seu trabalho quotidiano. Lançam as redes, consertam-nas. Mas outra pesca os aguarda. Jesus chama-os com decisão e eles seguem-no imediatamente: agora serão “pescadores de homens” (cf. Mc 1, 17; Mt 4, 19). Lucas, ainda que siga a mesma tradição, faz uma narração mais elaborada (5, 1-11). Ele mostra o caminho de fé dos primeiros discípulos, esclarecendo que o convite para o seguimento lhes chega depois de terem ouvido a primeira pregação de Jesus e experimentam os primeiros sinais prodigiosos por ele realizados. Em particular, a pesca milagrosa constitui o contexto imediato e oferece o símbolo da missão de pescadores de homens, que lhes foi confiada. O destino destes “chamados”, de agora para o futuro, estará intimamente ligado ao de Jesus. O apóstolo é um enviado mas, ainda antes, um “perito” em Jesus.
Precisamente este é o aspecto realçado pelo evangelista João desde o primeiro encontro de Jesus com os futuros Apóstolos. Aqui o cenário é diferente. A presença dos futuros discípulos, provenientes também eles, como Jesus, da Galileia para viver a experiência do batismo administrado por João, esclarece o seu mundo espiritual. Eram homens na expectativa do Reino de Deus, desejosos de conhecer o Messias, cuja vinda estava anunciada como iminente.
Para eles, é suficiente a orientação de João Baptista que indica em Jesus o Cordeiro de Deus (cf. Jo 1, 36), para que surja neles o desejo de um encontro pessoal com o Mestre. As frases do diálogo de Jesus com os primeiros dois futuros Apóstolos são muito expressivas. À pergunta: “Que procurais?”, eles respondem com outra pergunta: “Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?”. A resposta de Jesus é um convite: “Vinde e vereis” (cf. Jo 1, 38-39). Vinde para poder ver. A aventura dos Apóstolos começa assim, como um encontro de pessoas que se abrem reciprocamente. Começa para os discípulos um conhecimento direto do Mestre. Vêem onde mora e começam a conhecê-lo. De fato, eles não deverão ser anunciadores de uma idéia, mas testemunhas de uma pessoa. Antes de serem enviados a evangelizar, deverão “estar” com Jesus (cf. Mc 3, 14), estabelecendo com ele um relacionamento pessoal. Sobre esta base, a evangelização não será mais do que um anúncio daquilo que foi experimentado e um convite a entrar no mistério da comunhão com Cristo (cf. 1 Jo 13).
A quem serão enviados os Apóstolos? No Evangelho parece que Jesus limita a sua missão unicamente a Israel: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 15, 24). De modo análogo parece que ele circunscreve a missão confiada aos Doze: “Jesus enviou estes Doze, depois de lhes ter dado as seguintes instruções: “Não sigais pelo caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos. Ide, primeiramente, às ovelhas perdidas da casa de Israel”” (Mt 10, 5s.). Uma certa crítica moderna de inspiração racionalista tinha visto nestas expressões a falta de uma consciência universalista do Nazareno. Na realidade, elas devem ser compreendidas à luz da sua relação especial com Israel, comunidade da aliança, em continuidade com a história da salvação. Segundo a expectativa messiânica as promessas divinas, imediatamente dirigidas a Israel, ter-se-iam concretizado quando o próprio Deus, através do seu Eleito, reunisse o seu povo, como faz um pastor com o rebanho: “Eu virei em socorro das minhas ovelhas, para que elas não mais sejam saqueadas… Estabelecerei sobre elas um único pastor, que as apascentará, o meu servo David; será ele que as levará a pastar e lhes servirá de pastor. Eu, o Senhor, serei o seu Deus, e o meu servo David será um príncipe no meio delas” (Ez 34, 22-24). Jesus é o pastor escatológico, que reúne as ovelhas perdidas da casa de Israel e vai à procura delas, porque as conhece e ama (cf. Lc 15, 4-7 e Mt 18, 12-14; cf. também a figura do bom pastor em Jo 10, 11ss.). Através desta “reunião” o Reino de Deus é anunciado a todas as nações: “Manifestarei a minha glória entre as nações, e todas me verão executar a minha justiça e aplicar a minha mão sobre eles” (Ez 39, 21). E Jesus segue precisamente este caminho profético. O primeiro passo é a “reunião” do povo de Israel, para que assim todas as nações, chamadas a reunir-se na comunhão com o Senhor, possam ver e crer.
Assim os Doze, chamados a participar na mesma missão de Jesus, cooperam com o Pastor dos últimos tempos, indo também eles, em primeiro lugar, até às ovelhas perdidas da casa de Israel, isto é, dirigindo-se ao povo da promessa, cuja reunião é o sinal de salvação para todos os povos, o início da universalização da Aliança. Longe de contradizer a abertura universalista da ação messiânica do Nazareno, a inicial limitação a Israel da sua missão e da dos Doze torna-se assim o seu sinal profético mais eficaz. Depois da paixão e da ressurreição de Cristo este sinal será esclarecido: o caráter universal da missão dos Apóstolos tornar-se-á mais explícito. Cristo enviará os Apóstolos “a todo o mundo” (Mc 16, 15), a “todas as nações” (Mt 28, 19); (Lc 24, 47), “até aos extremos confins da terra” (At 1, 8). E esta missão continua. Continua sempre o mandato do Senhor de reunir os povos na unidade do seu amor. Esta é a nossa esperança e este é também o nosso mandato: contribuir para esta universalidade, para esta verdadeira unidade na riqueza das culturas, em comunhão com o nosso verdadeiro Senhor Jesus Cristo.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 13/01/2014

HOMILIA

Espiritualidade Bíblico-Missionária

Neste domingo continuamos a reflexão já iniciada no domingo passado sobre a disponibilidade para a missionariedade. Está clara a Palavra nesses dois domingos que Deus conta com as pessoas para o anúncio do Reino. Porque nos ama, também nos chama para estar com Ele, para bebermos da fonte da vida plena e verdadeira. Porém, já há de ficar claro que as coisas não acontecem automaticamente, pois devo me integrar com o desejo de Deus, ou seja, Ele me chama, mas se não escuto seu chamado, se não me esforço para que haja conversão, então, as coisas não vão se realizar.
Jonas foi chamado por Deus para anunciar a conversão em Nínive. Mesmo se esquivando, não pôde escapar do projeto divino. Mesmo sendo um povo pagão, Deus estava ali, pois seu amor é inconfundível e não tem limites ou fronteiras. O que aconteceu depois de toda a resistência de Jonas? Ele foi anunciar a conversão, e os ninivitas se dispuseram a escutar o chamado de Deus, a percorrer o caminho da conversão e da salvação.
Aí está uma resposta importante para os nossos dias. Deus espera nossa resposta, independente de lugar social e cultural, de raça ou de nação. Ele nos oferece a plenitude da vida. O sentido da Leitura da Profecia de Jonas assemelha-se bastante com a atitude de Jesus na Galileia. Jesus volta do deserto e vai para a Galileia para anunciar o Reino, a Boa Notícia: “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
Jesus também faz o convite para a conversão que, aliás, é necessária sempre. Convida-nos para estarmos com Ele, no caminho dele, junto dele. Porém, para ser uma Comunidade dele é preciso a conversão, o abraço à realidade do Evangelho e de nosso tempo e lugar. Sem a mudança do coração não haverá adesão, união à pessoa de Jesus. Conversão é isso, é adesão à pessoa de Jesus.
Passando à beira do mar da Galileia, Jesus foi convidando aqueles pescadores, homens simples, que deixaram as redes e seguiram a Jesus. O Senhor chama a partir de onde estou. Por isso, Jesus passa hoje pelas nossas escolas, famílias, pelo meio da sociedade, e faz ressoar seu convite para a conversão, para a vida junto dele.
Há uma continuidade entre a vocação dos Apóstolos e a vida da Igreja hoje. Cada um de nós recebeu e recebe continuamente o chamado à conversão e ao seguimento de Jesus. A nossa resposta é a da conversão e da fé. A Igreja nasce do chamado de Cristo. A vocação a “pescador de homens” significa chamar os outros. Jesus nos chama para que chamemos os outros, os que ainda não são seus discípulos ou já não o são mais.
Redação “Deus Conosco”

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 24/01/2021

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 21/01/2018

REFLEXÕES DE HOJE

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 13/01/2014

HOMILIA DIÁRIA

O Reino de Deus está próximo

O Reino de Deus acontece quando nós nos convertemos e quando nós cremos no Evangelho!

Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: ”O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!” (Mc 1, 14-15)

O tempo de Deus no meio de nós já se completou; o tempo de Deus no meio de nós já está realizado, o tempo das promessas de Deus no meio de nós está cada dia mais se concretizando. E é por isso que o Reino de Deus está próximo de nós.
O Reino está próximo, no meio de nós, do qual começamos a fazer parte quando nos abrimos para esta realidade. A primeira delas é ao nos ”converter”, a palavra ”converter” tem um sentido muito profundo biblicamente falando, quer dizer ”mudar”. A palavra ”converter” quer dizer: “Se eu sou uma coisa, agora eu preciso passar a ser outra coisa. Eu vi uma coisa desta maneira, agora estou vendo de outra maneira”.
A conversão é própria das pessoas que se abrem para a graça do Reino de Deus. Ninguém de nós pode abraçar o Reino de Deus e permanecer a mesma pessoa, a não ser que nós não nos abramos para aquilo que o Reino traz para nós; a não ser que o nosso coração fique fechado e simplesmente escute a Palavra, mas não permitamos que ela faça uma obra em nosso interior.
Conversão quer dizer ”metanoia”, isto é, mudança de mentalidade. Eu já não penso da mesma forma como as pessoas normalmente pensam, eu não penso no mundo e nas realidades existentes nele como o mundo pensa; pois, quando eu me converto para o Reino de Deus, a minha mentalidade é a do Reino de Deus. Porque, infelizmente, muitas pessoas, mesmo na Igreja, mesmo servindo a Deus, fazem isso com uma mentalidade ainda pagã, não com a mentalidade de Jesus, não com a mentalidade do Evangelho, não com a mentalidade do Reino de Deus.
A ”conversão” significa abraçar um novo estilo de vida, um nova maneira de pensar, agir e de viver na sociedade. Por isso Jesus diz que o Reino de Deus acontece quando nós nos convertemos e quando nós cremos no Evangelho. O Evangelho é vida e passa a ser vida dentro de nós, ele nos dá a direção, o caminho pelo qual devemos seguir e trilhar para termos a mentalidade de Jesus.
Este tempo da graça que estamos vivendo, em um novo ano, é mais um convite para que a nossa vida seja transformada pela mentalidade do Evangelho!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 13/01/2014

HOMILIA DIÁRIA

A mudança de vida acontece quando acolhemos o Evangelho

Quem vai moldar, quem vai, na verdade, tornar a nossa mente de acordo com a mente de Cristo é a nossa proximidade com o Evangelho!

“Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!” (Marcos 1, 14-15)

Jesus está na Galileia, percorrendo toda aquela região Ele anunciava e pregava o Reino de Deus. E você tantas vezes já se perguntou: “O que Jesus veio fazer entre nós?” Ele veio, de forma primordial, pregar o Reino de Deus, anunciar o Evangelho. E na pregação do Evangelho, no anúncio do Evangelho, todas as demais coisas vão acontecer.
A primeira delas é a conversão e a mudança de vida. Quando Jesus anuncia o Reino de Deus e quando este é anunciado em qualquer pregação e por qualquer pregador, isso deve despertar em nós o desejo, a sede e a vontade de mudança de vida. Sim, nós não podemos ouvir Jesus sem ser interpelados em nosso interior!
Algumas pessoas até acham que, quando o padre está falando, está pregando, quando estão ouvindo a Palavra de Deus: “Ah, isso aqui serve para minha mulher! Isso é para o meu marido! Isso é para o meu filho!”. Pode até ser, porque a Palavra é para todos e ela chega a todos os corações, mas se primeiro essa Palavra não for para nós é sinal de que o nosso coração não se abriu ainda para acolher a Palavra de Deus, que chega de forma única e singular ao nosso coração!
“Converter-se e crer no Evangelho” quer dizer que precisamos ter uma mudança de mentalidade, mudar nossos conceitos. Às vezes vivemos uma vida errada e achamos que essa vida, que o que fazemos e falamos está correto. Quem vai moldar, quem vai, na verdade, tornar a nossa mente de acordo com a mente de Cristo é a nossa proximidade com o Evangelho! Converter-se quer dizer mudar as atitudes, mudar a forma de agir, de falar, de pensar e de orientar a nossa própria vida.
A palavra “conversão” tem um sentido de inversão, nós invertemos as coisas. A nossa vida caminhava para uma direção e Jesus muda a direção e o caminhar da nossa vida. A conversão é uma coisa diária, exige de nós o crer e o acreditar na força e no poder do Evangelho; ela nos permite ser transformados e tocados a cada dia por esse Evangelho, que é a Palavra de salvação, de restauração, de cura e de perdão para toda a nossa vida.
Quando escutamos Jesus, quando deixamos que Ele nos fale por intermédio do Seu Evangelho, a mudança e a conversão começam a acontecer! Jesus anunciava o Reino de Deus e saía olhando, procurando, como um bom pescador, onde estariam os bons semeadores da Sua Palavra. E por isso Ele olha para esse ou para aquele outro, como no Evangelho de hoje em que Ele vê André e seu irmão Simão lançando a rede ao mar, e diz-lhes: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens” (Marcos 1, 17).
Aquilo que você realiza você pode fazê-lo para o bem do Reino de Deus! Você pode se tornar um advogado de Deus, não precisa ser necessariamente um advogado da Igreja, mas sê-lo [advogado de Deus] lá onde você exerce a sua advocacia. Da mesma forma, você pode se tornar um médico, um doutor, um engenheiro, um jornalista, não importa qual seja a sua profissão, ou ser uma simples dona de casa (que bênção!) e naquilo que você faz se tornar um apóstolo do Senhor. Basta que você O escute, basta que você não separe a sua fé da sua vida, e que a sua vida seja iluminada pela sua fé; assim Jesus poderá usá-lo e conduzir aquilo que você faz e realiza.
Deus abençoe você!

HOMILIA DIÁRIA

O Evangelho transforma a nossa vida

O Evangelho tem o poder transformador e renovador que o mundo tanto necessita

“O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!” (Marcos 1,15)

Muitos de nós perguntamos onde o Reino de Deus vai chegar, onde o Reino de Deus vai se estabelecer no meio de nós. A verdade é que o Reino de Deus já está no meio de nós, ele está próximo de nós. O Reino de Deus é construído a cada dia por cada um de nós.
Jesus instaurou no meio de nós o Reino de Deus e nos aproximou, colocou-nos dentro dele. Mas, para entrar no Reino de Deus é preciso se converter, mudar a mentalidade, a cabeça, os nossos pensamentos e, muitas vezes, as nossas próprias convicções.
Com a mentalidade mundana, com as coisas do mundo, não conseguimos aderir ao Reino de Deus, por isso é necessário crer no Evangelho. E para tal, não é simplesmente dizer “amém”, mas é ter a convicção de que o Evangelho vivido e praticado na nossa vida faz o Reino de Deus acontecer.
O Evangelho transforma a nossa vida, as nossas famílias, as nossas casas, a nossa sociedade. Ele tem o poder transformador e renovador que o mundo tanto necessita!
Se olharmos para a história, veremos homens e mulheres ao longo desses mais de dois mil anos, que foram totalmente renovados e transformados, porque levaram a vida segundo o Evangelho.
No meio de nós, nos dias de hoje, encontramos tantas pessoas que são para nós testemunhas vivas de que o Evangelho faz milagres em nossa vida. Precisamos testemunhar isso para o mundo também, porém, se não nos convertemos, se apenas observamos o Evangelho, o achamos bonito e maravilhoso, isso não é suficiente para nos converter e transformar.
O convite de Jesus: “Segue-me” é feito a nós a cada dia, para nos tornamos Seus discípulos, para que em nossa vida o Evangelho seja praticado.
O Reino de Deus está vivo e presente no meio de nós quando nos convertemos. Quando aceitamos o Evangelho, o Reino de Deus acontece no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 21/01/2018

HOMILIA DIÁRIA

O Evangelho realiza mudanças em nosso coração

“Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: ‘O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!’” (Marcos 1,14-15)

A Palavra de Deus que vem hoje ao nosso encontro coloca-nos diante do chamado de Jesus. Ele está entre nós nos chamando, convocando e convidando-nos; e o primeiro chamado é para a conversão.
Todos nós precisamos nos converter, porque o Reino de Deus está aí, e para entrar nele é preciso mudar a mentalidade, é preciso realmente deixar que essa nossa forma humana, mundana, mesquinha e materialista que adquirimos ao longo da vida, dos fatos e dos acontecimentos se converta na mentalidade do Evangelho.
Por isso, é preciso crer no Evangelho, por isso é preciso ser transformado por ele, é preciso abraçá-lo, porque o Evangelho em nós realiza a obra de Deus.
O tempo se completou. Não fique esperando um novo tempo, não fique esperando novidades no tempo; o tempo é agora, ele se faz presente agora. Por isso, escutemos o chamado de Jesus, convertamo-nos para o Evangelho e permitamos que ele realize mudanças de atitudes na nossa vida e no nosso coração.

Precisamos, todos os dias, aprender a viver, a mudar-se, aprender a lógica de Jesus e do Evangelho

Jesus, que nos chama para a conversão diária, também nos chama para sermos Seus seguidores, Seus discípulos. É por isso que Ele chama Simão e André, seu irmão; chama Tiago, que chama João, seu irmão; por isso Ele chama a mim e você para estarmos com Ele, para fazermos companhia a Ele e, sobretudo, para aprendermos com Ele, para fazermos parte da Sua escola. É escola de vida, do Evangelho, escola de mudança, de transformação e conversão.
Ninguém se converte da noite para o dia, mas precisa, todos os dias, aprender a viver, a mudar-se, aprender a lógica de Jesus e do Evangelho.
Não espere para depois da morte para entrar no Reino dos Céus, porque ele está no meio de nós. No entanto, você precisa, hoje, escutar Jesus, escutar o chamado que Ele realiza em seu coração. É preciso escutá-Lo para amá-Lo; e uma vez que O amamos, possamos segui-Lo, e seguindo-O possamos permitir que a nossa vida seja transformada por Ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 24/01/2021

Oração Final
Pai Santo, dá-nos coragem para entrar pela porta estreita da conversão e perseverança para levá-la adiante pelos caminhos ásperos da vida até o derradeiro instante da nossa peregrinação. Que sejamos testemunhas da presença de teu Reino de Amor em nós e no nosso meio, nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/01/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, arranca de nós o egoísmo, qualquer pretensão de méritos pessoais e o desejo íntimo da gratidão ou, pelo menos, do reconhecimento dos irmãos. Faze-nos transparentes e nos dá a consciência de que tudo é dom de tua Graça e que nós somos apenas testemunhas do teu Amor. Por Jesus, Teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/01/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai que adoramos, teu Amor vale mais do que a Vida. Arranca de nós o egoísmo, qualquer pretensão de ter méritos pessoais ou o desejo da gratidão e do reconhecimento dos irmãos. Faze-nos transparentes e nos dá a consciência de que tudo é Dom de tua Graça e que nós somos apenas testemunhas do teu Amor misericordioso. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão, e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/01/2021

Oração
DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, dirigi nossas ações segundo a vossa vontade, para que, em nome do vosso dileto Filho, mereçamos frutificar em boas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.