domingo, 11 de agosto de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Homilia Diária | Liturgia de Hoje |Palavra do Dia - Padre Adriano Zandoná (Jo 6,41-51) (11/08/24)



Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná

Publicado em 10 de ago. de 2024

Auxílio do anjo do Senhor | (1Reis 19, 4-8) #2069 - Frei Gilson




Publicado em 11 de ago. de 2024

Igreja no serviço evangelizador | Mãe Maria (11/08/2024) - Dom Walmor



Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 11 de ago. de 2024

Homilia Diária - 11.08.2024 | "Eu sou o pão que desceu do céu" - Padre Roger Araújo



Canal do Youtube: Padre Roger Araújo

Publicado em 11 de ago. de 2024

Evangelho de Jesus Cristo segundo João 6,41-51

Naquele tempo, 41os judeus começaram a murmurar a respeito de Jesus, porque havia dito: “Eu sou o pão que desceu do céu”.
42Eles comentavam: “Não é este Jesus o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como pode então dizer que desceu do céu?”
43Jesus respondeu: “Não murmureis entre vós. 44Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai, e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê, possui a vida eterna.
48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.

Homilia Dominical | Três princípios para comungar bem (19.º Domingo do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 10 de ago. de 2024

O que acontece em nós quando recebemos o Corpo e o Sangue de Cristo? Por que esse momento é tão importante, não só para a Santa Missa, mas para toda a nossa vida espiritual? Com que disposições devemos nos aproximar desse sacramento para recebê-lo bem e com fruto? Na homilia deste domingo, em que Nosso Senhor dá sequência a seu célebre discurso sobre o Pão da Vida, Padre Paulo Ricardo apresenta três princípios para comungarmos bem.

A Voz do Pastor, 11/08/2024 com o Cardeal Orani João Tempesta



Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 8 de ago. de 2024

Domingo | 19ª Semana do Tempo Comum

Evangelho (Jo 6,41-51)

Naquele tempo, 41 os judeus começaram a murmurar a respeito de Jesus, porque havia dito: "Eu sou o pão que desceu do céu". 42 Eles comentavam: "Não é este Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como então pode dizer que desceu do céu?" 43 Jesus respondeu: "Não murmureis entre vós. 44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45 Está escrito nos Profetas: 'Todos serão discípulos de Deus.' Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46 Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47 Em verdade, em verdade vos digo, quem crê, possui a vida eterna. 48 Eu sou o pão da vida. 49 Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50 Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51 Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo".

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Jo 6,41-51 - 11/08/2024


O caminho da fé: atraídos por Deus e alimentados pela presença

“Naquele tempo, os judeus começaram a murmurar a respeito de Jesus, porque havia dito: “Eu sou o pão que desceu do céu.” Eles comentavam: “Não é este Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como então pode dizer que desceu do céu?” Jesus respondeu: “Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou, não o atrai. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Eis aqui o pão que desce do céu. Quem dele comer, nunca morrerá. Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão, viverá eternamente, e o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo.” (Jo 6,41-51)



Irmãos e irmãs, dois mistérios profundos nós tocamos na homilia deste domingo. Então, hoje, entendemos que todo o mistério de aproximação de Deus é um caminho, que Ele, de fato, nos atrai. Não sou eu que me lanço, mas o Senhor quem me resgata e me atrai. É o que vimos no Evangelho de hoje. “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o atrai”. Então, permitimos que o mistério da atração de Deus chegue até nós.
Há tantas pessoas que nós gostaríamos que estivessem na caminhada de fé e por vezes reclamamos: “Nossa, por que não se aproximam de Deus?”. Porém, precisamos pôr a nossa confiança na pessoa certa, porque não somos nós quem atraímos as pessoas para Deus, é o Senhor quem as atrai. Esse é o primeiro mistério.
A presença viva de Jesus na Eucaristia

O segundo mistério que tocamos neste Evangelho é quando Jesus diz: “Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna. Eu sou o pão da vida […] é a minha carne dada para a vida do mundo”. Então, Ele se oferece, faz-se alimento, faz-se referência, presença. “O pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” com uma finalidade para a vida do mundo.
Cada um de nós como cristãos, que comungamos o corpo, sangue, alma e divindade de nosso Senhor Jesus Cristo, pode e deve manter a consciência de que a essência e a finalidade de tudo que nós fizermos neste mundo é para isso, para a vida do mundo. E que vida é essa? Nós queremos oferecer para o mundo uma vida que vai para além da existência terrena, mas queremos ter referência da vida eterna.
Jesus fez assim. Jesus viveu assim e é isso que nos ensina com essa palavra. “O pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo.” Recordamo-nos, aqui também, da Eucaristia, sobretudo neste domingo, dia de preceito em que somos alimentados pela palavra e também pela presença d’Ele. Presença que estrutura a nossa existência, presença que estrutura o nosso comportamento, presença que estrutura tudo aquilo que eu faço.
Que, neste dia, toquemos nessas duas realidades. Somos atraídos por Deus, somos atraídos pelo Pai e alimentados pela presença viva de Jesus na Eucaristia e conduzidos neste mundo pela ação do Espírito Santo.
Sobre você desça e permaneça a bênção do Deus Todo-poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Padre Edson Oliveira
Padre Edson Oliveira é brasileiro, membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova no modo de compromisso do Núcleo.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 11/08/2024

ANO B


19º DOMINGO DO TEMPO COMUM

VOCAÇÃO PARA A FAMÍLIA EM VIDA

DIA DOS PAIS

Ano B - Verde

“Quem comer deste pão viverá eternamente!” Jo 6,51

Jo 6,41-51

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Jesus, conhecido como o filho de José e de Maria, se manifesta como o Pão vivo descido do céu, para sustentar nossa caminhada rumo ao Pai celeste. Ele, ainda hoje, continua se revelando na partilha do pão e nas pessoas que incansavelmente lutam para sustentar e proteger a vida. Celebrando o dia dos pais, iniciamos também a Semana Nacional da Família. Que esta liturgia nos impulsione à defender, promover e valorizar nossas famílias.
https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/19-domingo-tempo-comum-ano-b-11-08-2024.pdf

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, somos a família de Deus reunida para a grande ação de graças ao Pai, por Cristo, na força do Espírito Santo. Nascidos da água do Batismo, somos alimentados pela Eucaristia com o Pão da Vida que nos dá salvação. Neste dia em que recordamos a vocação para a vida em família, agradecemos a Deus o cuidado e o amor que nossos pais têm para conosco e pedimos que sejam acolhidos na vida eterna todos os pais já falecidos.
https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-48b-46-19o-domingo-do-tempo-comum.pdf

O PÃO DESCIDO DO CÉU

A primeira leitura, tirada do primeiro livro dos Reis, narra um momento difícil na vida do profeta Elias. Ele recebeu de Deus a vocação de ser profeta: de anunciar a vinda do Messias, do Salvador, que será Jesus. No seu tempo, muitos povos seguiam religiões politeístas e eram supersticiosos: Elias anuncia o Deus Único e Verdadeiro. Por fidelidade ao Deus de Israel, neste momento, fugia de uma grave perseguição: por isso está cansado e desanimado. Cai no sono. De repente, alimenta-se duas vezes com um pão aparecido em pleno deserto e, revigorado por esse alimento (prefiguração da Eucaristia), caminhou durante 40 dias e 40 noites até chegar ao monte de Deus, Horeb. Elias terminará plenamente a sua missão e será levado ao Céu de forma misteriosa.
No Evangelho de João, Jesus faz a promessa da Eucaristia. Anuncia que vai dar-lhes um pão descido do céu. Um alimento diferente das outras comidas: porque é um pão que leva até a vida eterna. “Quem comer do pão que eu darei jamais morrerá”. Por fim, afirma claramente: “Eu sou o Pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”. As pessoas não entendem. É compreensível: sabem que Jesus é o Filho de Maria, que eles conhecem.
Mas Ele diz ser o pão descido do céu. Parece que está delirando, ao dizer que o pão é a sua carne. Jesus fala com um enorme realismo: não está falando em sentido figurado ou simbólico. A Eucaristia não é um símbolo, uma lembrança do Corpo e Sangue de Jesus: mas é realmente sua presença verdadeira, real e substancial. O que Jesus propõe, à primeira vista, parece um absurdo: comer carne e beber o sangue de alguém é repugnante. Jesus reafirma a sua presença real. Não se trata de uma metáfora. Cristo não os deixaria irem embora se usasse uma linguagem figurada. Sempre que usava metáforas, os Evangelistas explicam claramente: por exemplo, quando disse que em três dias reedificaria o templo de Jerusalém, falava da sua Ressurreição no terceiro dia depois da sua Morte. Mesmo assim, muitos decidem abandonar Jesus depois dessa proposta: faltou-lhes a confiança de que Ele encontraria uma forma de dar- -nos a comer a sua carne e beber o seu sangue. E os que continuaram com Cristo somente mais tarde entenderão que Ele dará a sua carne a comer sob a forma de pão e o seu sangue sob a forma do vinho.
Então, Jesus se voltou aos Apóstolos e lhes perguntou: vocês também querem ir embora? Pedro responde manifestando toda a sua confiança e seu amor: “Senhor a quem iremos? Só tu tens palavras de vida eterna. E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus!”
Como eles, nós também queremos permanecer com Jesus e recebê-lo bem na Sagrada Comunhão, aproximando-nos deste sacramento estando bem preparados, se necessário, com a Confissão contrita dos nossos pecados.
Dom Carlos Lema Garcia
Bispo Auxiliar de São Paulo
https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-48b-46-19o-domingo-do-tempo-comum.pdf

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Eu sou o pão da vida


Continuamos a leitura do capítulo sexto do Evangelho de João. Jesus multiplicou os pães e deu início ao discurso sobre o “pão da vida”. Ele mesmo é o “pão da vida”. Os ouvintes não percebem que o pão que comemos cada dia é necessário, mas não é suficiente para nos alimentar inteiramente.
Precisamos de algo mais, ou de alguém mais. Jesus começa então a falar dele mesmo. Ele é o Pão que desceu do céu para dar vida ao mundo. As pessoas não entendem o que Jesus está dizendo e começam a murmurar. A murmuração crescerá e se transformará em crise. Como Jesus pode ser o pão que desceu do céu, se ele nasceu por aqui, é filho de José e sua mãe é conhecida? Como é que ele desceu do céu? Esta conversa está acontecendo na sinagoga de Cafarnaum.
Os judeus estão murmurando e Jesus tenta explicar-lhes que aceitá-lo, crer nele, ouvir e entender seus ensinamentos é uma graça de Deus Pai. Aqueles que vão até Jesus são levados pelo Pai. Ninguém nunca viu o Pai, mas Jesus, sim. A conversa se intensifica e a compreensão vai se tornando difícil. No deserto, o povo comeu o maná, mas um dia morreu. Jesus oferece agora outro pão, que desce do céu. Quem dele comer, nunca morrerá.
Este pão descido do céu é Jesus mesmo, e quem comer desse pão viverá eternamente. Embora não seja fácil aplicar a Jesus a imagem de um pão que se come e dá a vida eterna, pode-se entender que a imagem se aplica à aceitação da pessoa de Jesus e de seus ensinamentos. Jesus, porém, vai adiante e afirma que o pão que ele vai dar é a sua carne para a vida do mundo. A murmuração inicial se transforma agora em crise. Teremos que comer a carne de Jesus?
Um sinal do significado deste pão que alimenta para a vida eterna nos é dado no primeiro livro dos Reis, quando o profeta Elias, cansado e desanimado, desejando a morte no meio do deserto, é tocado por um anjo que lhe oferece o que comer. “Levanta-te e come que o caminho é longo”. Assim aconteceu duas vezes e, com a força daquele alimento, ele caminhou quarenta dias e quarenta noites até o monte de Deus, Horeb.
Lembramos que foi no monte que Jesus começou o discurso do “pão da vida” multiplicando pães e peixes, e voltou para o monte quando quiseram fazê-lo rei. O pão que ele dará é sua carne para a vida do mundo. Jesus está falando da entrega que ele fará de si mesmo na cruz para a salvação do mundo; entrega que ele fará também na última ceia, quando disser que o pão que ele tem nas mãos é o seu corpo.
Na união da ceia com a cruz, em um único ato, Jesus perpetua entre nós a sua presença salvadora. “Reunido com os apóstolos na última ceia, para que a memória da cruz salvadora permanecesse para sempre, ele se ofereceu ‘ao Pai’ como Cordeiro sem mancha e foi aceito como sacrifício de perfeito louvor.” Jesus encontrou um meio de permanecer entre nós de forma sensível. Por isso, todas as vezes que comemos do Pão e bebemos do Cálice, anunciamos a morte do Senhor, até que ele venha.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/eu-sou-o-pao-da-vida-2/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/sou-eu-o-pao-descido-do-ceu-11082024

Reflexão

As autoridades dos judeus estão murmurando, porque Jesus fez uma afirmação solene: “Eu sou o pão que desceu do céu”. Acham que Jesus exagerou na pretensão; que disse uma verdade que não lhe cabe, afinal é pessoa simples, conhecida na região. Jesus dá um basta nesse cochicho com sabor de fofoca: “Parem de murmurar!” E segue explicando que ele vem do Pai e ninguém vem até ele, se o Pai não o atrair. Ora, se está escrito nos Profetas que todos serão instruídos por Deus, talvez os judeus estejam escutando pouco a mensagem do Pai! Os judeus se vangloriavam de ser fiéis a Deus, mas Jesus os aperta: se escutam o Pai e aprendem dele, devem acolher também a Jesus, que viu o Pai e que vem do Pai. Conclui fazendo alusão à Eucaristia: “O pão que eu vou dar é a minha carne, para que o mundo tenha a vida”.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/11-domingo-8/

Reflexão

«Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair»

Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)

Hoje, o Evangelho apresenta o desconcerto que a presença de Jesus causou em seus compatriotas: «Este não é Jesus, o filho de José? Não conhecemos nós o seu pai e a sua mãe? Como pode, então, dizer que desceu do céu?» (Jo 6, 42). A vida de Jesus entre os seus foi tão normal que, ao começar a Proclamação do Reino, aqueles que O conheciam se escandalizaram do que então lhes dizia.
De que Pai lhes falava Jesus que ninguém havia visto? Que pão descido do céu era esse que aqueles que o comessem viveriam para sempre? Ele negava que fosse o maná do deserto porque, os que o comeram, morreram. «E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo» (Jo 6, 51). Sua carne poderia ser um alimento para nós? O desconcerto que Jesus provocava entre os judeus pode também se dar entre nós se nós não nos respondermos a uma pergunta central para nossa vida cristã: Quem é Jesus?
Muitos homens e mulheres, antes que nós, se fizeram esta pergunta, a responderam de uma forma pessoal, foram a Jesus, O seguiram e agora desfrutam de uma vida sem fim e plena de amor. E aos que vão a Jesus, Ele os ressuscitará no último dia (cf. Jo 6, 44). João Cassiano exortava seus monges dizendo-lhes: «‘Aproximai-vos a Deus, e Deus se aproximará de vós’, porque ‘ninguém pode ir a Jesus se o Pai que O enviou não o atrai’ (...). No Evangelho escutamos ao Senhor que nos convida a ir até Ele: ‘Vinde a Mim todos os que estais cansados e esgotados, e eu os farei repousar’». Acolhamos a Palavra do Evangelho que nos aproxima a Jesus cada dia; acolhamos o convite do próprio Evangelho de entrar em comunhão com Ele comendo sua carne, porque «este é o verdadeiro alimento, a carne de Cristo, o qual, sendo a Palavra, fez-se carne para nós» (Orígenes).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Para levar uma vida espiritual, que nos é comum aos anjos e aos espíritos celestes e divinos, é necessário o pão da graça do Espírito Santo e a caridade de Deus» (São Lourenço de Brindisi)

- «Vivemos a Eucaristia com espírito de fé, oração, perdão, penitência, alegria comunitária, preocupação pelos necessitados, na certeza de que o Senhor cumprirá o que nos prometeu: a vida eterna» (Francisco)

«(…) Toda a vida cristã é comunhão com cada uma das Pessoas divinas, sem as separar de forma alguma (…)» (Catecismo da Igreja Católica, n.º 259)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-08-11

Reflexão

Necessitamos de Deus

Rev. D. Pere MONTAGUT i Piquet
(Barcelona, Espanha)

Hoje, Hoje, Cristo —imortal e glorioso— volta a nos lembrar que o Pai é o autêntico protagonista de tudo. Aqueles que o escutam e acreditam nele vivem em comunhão com o que vem de Deus, com o único que o há visto e, assim, a fé é o começo da vida eterna.
A comunhão com a carne de Cristo ressuscitado deve de nos acostumar a pedir, receber e assumir nossa verdadeira condição: estamos feitos para Deus e só Ele sacia plenamente nosso espírito. Mas este pão vivo não só nos fará viver um dia mais além da morte física, mas que nos é dado agora pela vida neste mundo, que ainda é valioso porque há um Sacrifício do qual se beneficiam até os que o ignoram.
—Jesus, é desígnio do Pai — que não nos criou para morrer está ligado à fé e ao amor. Desejo dar uma resposta atual, livre e pessoal a sua iniciativa. Ajuda-me!
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-08-11

Comentário sobre o Evangelho

A Eucaristia: Alimento para a vida eterna


Hoje, vemos a reação dos ouvintes depois de Jesus lhes ter revelado um pouco mais da sua intimidade. Que grande é Deus! Fez-se “pão”, para que O comamos. Está “vivo”! Quem é mais vivo do que Deus eterno? “Descido do céu”: o “sonho dos sonhos”. Mais, não se pode pedir!
- Em vez de ficarem contentes, criticam-no… Pouco antes Jesus tinha-os alimentado com a extraordinária multiplicação dos pães e dos peixes: ninguém discutiu! Agora discutem! Parece que só aceitam “Deus aos bocados”. Deus sim, mas... à distancia. Interessante!, não é?
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-08-11

HOMILIA

ESPIRITUALIDADE BÍBLICO-MISSIONÁRIA

É bela a catequese deste domingo! Já no Livro do Êxodo (1ª leitura do domingo passado), diante da lamúria do povo no deserto, Deus fez chover o maná. O povo deveria sair e recolher o necessário apenas para cada dia. Isso já vem nos lembrar do quanto é necessária a fraternidade, que gera a partilha. Por que recolher a porção de cada dia? Para que não houvesse acúmulo. Aliás, o desejo de acumular está muito presente entre nós. Ainda não arriscamos a vida na gratuidade.
Elias depois de caminhar o dia todo, também reclamou e sentou-se debaixo de uma árvore, pedindo para morrer. Mas Deus tinha outro projeto para ele, e, por isso, o anjo vai tocá-lo duas vezes e dizer-lhe: “Levanta-te e come! Ainda tens um longo caminho a percorrer”. Caminhou muito, quarenta dias e quarenta noites, até chegar ao monte Horeb, o monte de Deus.
Esses dois fatos acima têm o que nos ensinar, pois se relacionam profundamente com o Evangelho. Já há três domingos, Jesus vem nos educando sobre o “Pão da vida”. Se o povo de Israel desanimou durante a marcha para a Terra Prometida, e Elias também desanimou pedindo a morte, os judeus agora murmuram contra Jesus, só porque disse: “Eu sou o pão que desceu do céu”.
Há aqui o problema da falta de fé, a descrença. Diante daquele fato, Jesus aprofunda sua afirmação, seu ensinamento, mostrando que nele tudo se realizava por desígnio divino, ou seja, o plano salvífico do Pai. Ele se fez humano para nos revelar a humanidade perfeita. Ele conhece a vontade do Pai e assume seu projeto, que é comunicar e dar a vida eterna. Por isso, Jesus vai dizer de novo e com mais profundidade: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.
Estes três fatos: o do maná, que caiu do céu; o pão assado entregue a Elias e a incompreensão dos judeus nos levam para o grande diálogo de Jesus, mostrando que Ele é o Pão da vida. Assim, a Sagrada Escritura vem, desde longo tempo, apontando para o mistério da Eucaristia, que Jesus vai instituir junto dos discípulos. O Pão da Eucaristia é para comer, para dele se alimentar, e partir em missão: “Ainda tens um longo caminho”. É esse caminho que temos de percorrer. É bom e bonito adorar a Jesus Sacramentado, porém, é preciso se alimentar dele, do Pão da vida eterna, deixando para trás as acomodações e conveniências, e partindo em missão. Cristo não ficou parado; Ele ia de aldeia em aldeia, de povoado em povoado... E nós? Talvez, ficamos contentes em ir uma vez ou outra à Comunidade... É preciso alimentar-se do Pão da vida e partir, pois “longo é o caminho”.
Redação “Deus Conosco"
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=11%2F08%2F2024&leitura=homilia

Oração
— OREMOS: (instante de silêncio) DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, a quem, inspirados pelo Espírito Santo, ousamos chamar de Pai, fazei crescer em nossos corações o espírito de adoção filial, para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=11%2F08%2F2024&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 11/08/2024

ANO B


19º DOMINGO DO TEMPO COMUM

VOCAÇÃO PARA A FAMÍLIA E A VIDA

DIA DOS PAIS

Ano B - Verde “Quem comer deste pão viverá eternamente!” Jo 6,51

Jo 6,41-51

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Jesus se manifesta como o Pão vivo descido do céu, para sustentar nossa caminhada rumo ao Pai celeste. Ele continua se revelando na partilha do pão e nas pessoas que incansavelmente lutam para sustentar e proteger a vida. Celebrando o dia dos pais, iniciamos também a Semana Nacional da Família, que esta liturgia nos impulsione à defender, promover e valorizar nossas famílias.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, somos a família de Deus reunida para a grande ação de graças ao Pai, por Cristo, na força do Espírito Santo. Nascidos da água do Batismo, somos alimentados pela Eucaristia com o Pão da Vida que nos dá salvação. Neste dia em que recordamos a vocação para a vida em família, agradecemos a Deus o cuidado e o amor que nossos pais têm para conosco e pedimos também que sejam acolhidos na vida eterna todos os pais já falecidos.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Estamos celebrando mais um domingo em que o tema central é a Eucaristia. Jesus, conhecido como o filho de José e de Maria, se manifesta como o Pão vivo descido do céu, para sustentar nossa caminhada rumo ao Pai celeste. Ele, ainda hoje, continua se revelando na partilha do pão e nas pessoas que incansavelmente lutam para sustentar e proteger a vida. Reunimo-nos para nos alimentar com sua palavra e com seu pão, alimentos de vida plena e eterna. Chegamos ao segundo domingo de mês das vocações. Hoje é o dia dos pais. Celebremos em comunhão com todos eles, os primeiros responsáveis por propiciar uma vida digna e feliz aos próprios filhos. Segundo o Papa Bento XVI, "a família, o trabalho e a festa constituem dádivas e bênçãos de Deus para nos ajudar a viver uma existência plenamente humana". Diziam os conterrâneos de Jesus: "Não é este Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como então pode dizer que desceu do céu?" Justamente a família é o lugar principal para o desenvolvimento da fé e para o aprendizado das coisas de Deus. Rezemos, pois, por todas as famílias em dificuldade e peçamos a Deus que a família cristã seja um lar de fé, amor e fraternidade.
Fonte: NPD Brasil em 08/08/2021

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, somos a família de Deus reunida para a grande ação de graças ao Pai, por Cristo, na força do Espírito Santo. Nascidos da água do Batismo, somos alimentados pela Eucaristia com o Pão da Vida que nos dá salvação. Neste dia em que recordamos a vocação para a vida em família, agradecemos a Deus o cuidado e o amor que nossos pais têm para conosco e pedimos também que sejam acolhidos na vida eterna todos os pais já falecidos.

O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO

O sacramento do matrimônio não é uma convenção social, um rito vazio ou o mero sinal externo dum compromisso. O sacramento é um dom para a santificação e a salvação dos esposos, porque “a sua pertença recíproca é a representação real, através do sinal sacramental, da mesma relação de Cristo com a Igreja. Os esposos são, portanto, para a Igreja a lembrança permanente daquilo que aconteceu na cruz; são um para o outro, e para os filhos, testemunhas da salvação, da qual o sacramento os faz participar”. O matrimônio é uma vocação, sendo uma resposta à chamada específica para viver o amor conjugal como sinal imperfeito do amor entre Cristo e a Igreja. Por isso, a decisão de se casar e formar uma família deve ser fruto dum discernimento vocacional.
“O dom recíproco constitutivo do matrimônio sacramental está enraizado na graça do Batismo, que estabelece a aliança fundamental de cada pessoa com Cristo na Igreja. Na mútua recepção e com a graça de Cristo, os noivos prometem- se entrega total, fidelidade e abertura à vida, e também reconhecem como elementos constitutivos do matrimônio os dons que Deus lhes oferece, tomando a sério o seu mútuo compromisso, em nome de Deus e perante a Igreja. Ora, na fé, é possível assumir os bens do matrimônio como compromissos que se podem cumprir melhor com a ajuda da graça do sacramento. (...) Portanto, o olhar da Igreja volta-se para os esposos como o coração da família inteira, que, por sua vez, levanta o seu olhar para Jesus”.
O sacramento não é uma “coisa” nem uma “força”, mas o próprio Cristo, na realidade, “vem ao encontro dos esposos cristãos com o sacramento do matrimônio. Fica com eles, dá-lhes a coragem de O seguirem, tomando sobre si a sua cruz, de se levantarem depois das quedas, de se perdoarem mutuamente, de levarem o fardo um do outro”. O matrimônio cristão é um sinal que não só indica quanto Cristo amou a sua Igreja na Aliança selada na Cruz, mas torna presente esse amor na comunhão dos esposos. Quando se unem numa só carne, representam a aliança do Filho de Deus com a natureza humana. Por isso, “nas alegrias do seu amor e da sua vida familiar, Ele dá-lhes, já neste mundo, um antegozo do festim das núpcias do Cordeiro”.
Embora “a analogia entre o casal marido-esposa e Cristo-Igreja” seja uma “analogia imperfeita”, convida a invocar o Senhor para que derrame o seu amor nas limitações das relações conjugais.
Papa Francisco
Exortação Apostólica Pós-sinodal
Amoris Lætitia, n. 72-73

SOBRE OS PAIS 20 BÊNÇÃO FINAL RITOS FINAIS

Retomamos o caminho das catequeses sobre família. Hoje nos deixamos guiar pela palavra “pai”. Uma palavra mais que qualquer outra querida a nós cristãos, porque é o nome com o qual Jesus nos ensinou a chamar Deus: pai. Hoje o sentido deste nome recebeu uma nova profundidade justamente a partir do modo em que Jesus o usava para se dirigir a Deus e manifestar a sua especial relação com Ele. O mistério abençoado da intimidade de Deus, Pai, Filho e Espírito, revelado por Jesus, é o coração da nossa fé cristã.
“Pai” é uma palavra conhecida por todos, uma palavra universal. Essa indica uma relação fundamental cuja realidade é tão antiga quanto a história do homem. Hoje, toda- via, chegou-se a afirmar que a nossa seria uma “sociedade sem pais”. Em outros termos, em particular na cultura ocidental, a figura do pai seria simbolicamente ausente, dissipada, removida. Em um primeiro momento, a coisa foi percebida como uma libertação: libertação do pai-patrão, do pai como representante da lei que se impõe de fora, do pai como censor da felicidade dos filhos e obstáculo da emancipação e da autonomia dos jovens. Às vezes, em algumas casas, reinava no passado o autoritarismo, em certos casos até mesmo a opressão: pais que tratavam os filhos como servos, não res- peitando as exigências pessoais do crescimento deles; pais que não os ajudavam a empreender o seu caminho com liberdade – mas não é fácil educar um filho em liberdade – ; pais que não os ajudavam a assumir as próprias responsabilidades para construir o seu futuro e o da sociedade.
Isto, certamente, é uma atitude não boa; porém, como acontece muitas vezes, se passa de um extremo a outro. O problema dos nossos dias não parece mais ser tanto a presença invasiva dos pais quanto a sua ausência, a sua falta de ação. Os pais estão, por vezes, tão concentrados em si mesmos e no próprio trabalho e às vezes nas próprias realizações individuais a ponto de esquecer a família. E deixam sozinhos os pequenos e os jovens. Já como bispo de Buenos Aires senti o sentido de orfandade que vivem os jovens; muitas vezes eu perguntava aos pais se brincavam com os seus filhos, se tinham a coragem e o amor de perder tempo com os filhos. E a resposta era ruim, na maioria dos casos: “Mas, não posso, porque tenho tanto trabalho…” E o pai era ausente daquele filho que crescia, não brincava com ele, não, não perdia tempo com ele.
Ora, neste caminho comum de reflexão sobre família, gostaria de dizer a todas as comunidades cristãs que devemos ser mais atentos: a ausência da figura paterna na vida dos pequenos e dos jovens produz lacunas e feridas que podem ser também muito graves. E, de fato, os desvios de crianças e de adolescentes podem, em boa parte, ser atribuídos a esta falta, à carência de exemplos e de guias autoritárias em suas vidas de cada dia, à carência de proximidade, à carência de amor por parte dos pais. O sentido de orfandade que tantos jovens vivem é mais profundo que aquilo que pensamos.
São órfãos na família, porque os pais muitas vezes são ausentes, mesmo fisicamente, da casa, mas sobre- tudo porque, quando estão ali, não se comportam como pais, não dialogam com os seus filhos, não cumprem o seu papel educativo, não dão aos filhos, com o seu exemplo acompanhado de palavras, aqueles princípios, aqueles valores, aquelas regras de vida de que precisam como precisam do pão. A qualidade educativa da presença paterna é tanto mais necessária quanto mais o pai é obrigado pelo trabalho a estar distante de casa. Às vezes parece que os pais não sabem bem qual posto ocupar na família e como educar os filhos. E, então, na dúvida, se abstém, se retiram e negligenciam suas responsabilidades, talvez refugiando-se em uma improvável relação “em pé de igualdade” com os filhos. É verdade que você deve ser “companheiro” do teu filho, mas sem esquecer que você é o pai! Se você se comporta somente como um companheiro em pé de igualdade com o filho, isto não fará bem ao menino.
E vemos este problema também na comunidade civil. A comunidade civil, com as suas instituições, tem uma certa responsabilidade – podemos dizer paterna – com os jovens, uma responsabilidade que às vezes negligencia ou exerce mal. Também essa muitas vezes os deixa órfãos e não propõe a eles uma verdade de perspectiva. Os jovens permanecem, assim, órfãos de caminho seguros a percorrer, órfãos de mestres em quem confiar, órfãos de ideais que aquecem o coração, órfãos de valores e de esperanças que os apoiam cotidianamente. São preenchidos, talvez, por ídolos, mas se rouba o coração deles; são impelidos a sonhar com diversão e prazer, mas não se dá a eles o trabalho; são iludidos com o deus dinheiro, e se nega a eles as verdadeiras riquezas.
E então fará bem a todos, aos pais e aos filhos, escutar novamente a promessa que Jesus fez aos seus discípulos: “Não vos deixarei órfãos” (Jo 14, 18). É Ele, de fato, o Caminho a percorrer, o Mestre a escutar, a Esperança de que o mundo pode mudar, que o amor vence o ódio, que pode haver um futuro de fraternidade e de paz para todos. (...)
Papa Francisco

Comentário do Evangelho

Discurso sobre o pão

Esta fala de Jesus, no evangelho de João, é, ainda, a continuação do longo discurso sobre o pão, pronunciado em Cafarnaum, após a partilha dos pães com a multidão na montanha no outro lado do mar da Galileia. O evangelho de João se caracteriza pela repetição didática de um tema central, reapresentado sob diversas formas associado a outros temas. Agora, ao pão está associado o dom da vida eterna por Jesus.
Jesus testemunha sua origem divina e seu conhecimento do Pai, sendo então rejeitado pelos judeus que conheciam sua origem humilde e comum. Jesus e sua família são tipos comuns em sua terra, Nazaré, onde já vivem há cerca de trinta anos, sem que nada de extraordinário os destaque dos demais. Os três evangelhos sinóticos registram esta rejeição de Jesus. A tradicional identificação de Deus com o "poder" que age com violência a favor do "povo eleito", característica do Primeiro Testamento, impede que reconheçam a revelação amorosa de Deus nos pequenos e humildes.
A atração pelo Pai é a atração pelo seu ensinamento, comunicado por Jesus. Jesus viu o Pai. Ir a Jesus é o passo seguinte: é crer nele e segui-lo. O crer, que implica a adesão concreta ao projeto de Deus, insere o discípulo na vida eterna.
Deus é o Deus da vida. A palavra "vida" é mencionada onze vezes no capítulo seis. A obra de Deus, fruto do seu amor, é o dom da vida plena para todos. O Pai e o Filho comunicam a Vida. Todos são atraídos a Jesus, que foi enviado pelo Pai. Não há, absolutamente, discriminações nem privilégios nesta atração. Com pleno amor e liberdade, o Pai atrai todos ao seguimento de Jesus. Este universalismo significa que a nova comunidade dos seguidores de Jesus não é continuação nem restauração de Israel. Quem comeu o maná, da tradição do Êxodo de Israel, morreu. Agora se trata da constituição de um povo novo, formado pela comunhão de todos os povos de todas as nações, para o qual o valor supremo é a geração, a restauração e o cultivo da vida. É o povo que crê em Jesus e o segue. A este povo é servido o pão descido do céu que dá a vida eterna. Quem comer deste pão não morrerá. Já está participando da vida eterna, inserido na vida divina pela prática do amor, em comunhão com Jesus.
O pão do céu é o pão que dá a vida aos pequenos e excluídos, aos pobres bem-aventurados que sofrem a opressão. É Jesus, o pão partilhado com as multidões, criando laços de fraternidade, solidariedade e amor, no grande banquete do Reino dos Céus, que já acontece aqui na terra. É a comunidade que vive na harmonia e na paz, na bondade, na compaixão e na reconciliação (segunda leitura). Elias foi alimentado por um anjo e caminhou ao encontro com Deus (primeira leitura). Agora, Jesus, com sua palavra e com sua presença, alimenta os discípulos, ao longo dos tempos, fortalecendo-os no seu seguimento. Quem escuta o ensinamento do Pai crê, vai a Jesus e tem a vida eterna.
José Raimundo oliva
Oração
Senhor Jesus, quero conhecer-te sempre mais, deixando-me instruir pelo Pai o qual me revela quem, de verdade, tu és.
Fonte: Paulinas em 12/08/2012

Vivendo a Palavra

O texto ressalta a centralidade da fé em Jesus Cristo, o pão que desceu do céu. Ele é o único que viu o Pai; é a porta, o caminho e o alimento que nos sustenta e nos levará ao abraço eterno e misericordioso. A tentação em que não poucas vezes nós caímos é nos fixarmos não no centro, mas na periferia da nossa fé.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/08/2012

VIVENDO A PALAVRA

O texto ressalta a centralidade da fé em Jesus Cristo, o Pão Vivo que desceu do Céu. Ele é o único que viu o Pai; é a porta, o caminho e o alimento que nos sustenta e nos levará ao abraço eterno do Pai Misericordioso. A tentação em que não poucas vezes nós caímos é nos fixarmos não no centro, mas na periferia da nossa fé.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/08/2018

VIVENDO A PALAVRA

Os conterrâneos de Jesus, em tom de censura, questionavam: “Como pode o filho de José dizer abertamente: ‘Eu desci do céu’?”. Tal afirmação, segundo eles, soava como blasfêmia: que atrevimento era aquele, a ponto de chamar a Deus de Pai? Conheciam a Deus como um juiz distante, ao qual se agradava com a observância dos preceitos da Lei. Além disso, Jesus oferecia a ressurreição como consequência da adesão a sua pessoa. Como seria isso possível, se eles aceitavam a ressurreição apenas como recompensa pelas boas obras praticadas? Jesus aproveitou o ensejo para reforçar seus ensinamentos, reafirmando: “Quem acredita em mim tem a vida eterna”. O debate prossegue, porém, as palavras de Jesus parecem não encontrar boa ressonância naqueles corações endurecidos.

Reflexão

AS VITAMINAS DA CAMINHADA

Ao longo de nossa caminhada, há momentos em que somos fortemente tentados a jogar-nos debaixo de uma árvore frondosa e deixar que o mundo se dane.
Queimadas as reservas da energia e esvaziado o depósito da paciência, parece-nos ter chegado a hora de reviver em nossa história pessoal o drama do profeta Elias: “Agora, Senhor, já chega”.
Mas, enquanto a fé e a esperança continuarem frequentando nosso coração e brilhando em nosso horizonte, iremos descobrindo que os motivos de nossa corrida terão sentido e validade. A meta pode estar longe, mas é bem visível a olho nu. Os meios para alcançá-la são mais que suficientes e estão sempre à nossa disposição.
Contudo, será que nossa caminhada para Deus precisa de meios poderosos? O amor não precisa desses meios: ele é forte por si mesmo, é luminoso por si mesmo, é todo-poderoso por si mesmo e basta a si mesmo.
Um pão assado e um jarro de água pura – este nutriente elementar – é tudo de quanto precisamos para nossa viagem. Basta lembrar que, para nós, eles simbolizam a palavra do evangelho e o sacramento da eucaristia.
Além disso, no fim da linha, há uma verdade que não podemos ignorar: alguém está à nossa espera. Essa certeza, pobre e gloriosa ao mesmo tempo, é a certeza da fé.
Quer dizer que nós não caminhamos rumo ao desconhecido; não andamos rumo ao nada eterno; não buscamos uma pátria imaginária ou um reino inexistente. Bem sabemos que vamos aportar nos braços do Pai, no reino do amor e da felicidade.
Tudo isso nos será possível graças às vitaminas e às energias contidas no alimento da caminhada: aquele pão e aquele vinho, que são o Corpo e o Sangue do Filho amado de Deus.
Pe. Virgílio, ssp
Fonte: Paulus em 12/08/2012

Reflexão

A proposta de Jesus encontra a resistência dos judeus, os quais murmuram porque acham difícil que Deus se manifeste num homem comum, do qual conhecem o pai e a mãe, enfim, num simples mortal. Isso faz lembrar os israelitas caminhando pelo deserto em busca da Terra Prometida: duvidavam que Deus estivesse com eles quando veio a faltar o pão; do mesmo modo, os judeus duvidam da presença de Deus em Jesus. Ao apresentar-se como o pão que desceu do céu, Jesus convida seus seguidores a se alimentarem desse pão. Comer o pão da vida não consiste apenas em comungar na missa do domingo. Comer o corpo de Cristo consiste em nos deixar transformar por ele, assimilar sua pessoa na sua totalidade. Comungar Cristo na missa é comungar com toda a comunidade: suas alegrias, esperanças e desafios. Comunhão é ato comunitário. A partilha do Corpo de Cristo, alimento da eternidade, nos torna cada vez mais unidos ao corpo do Senhor, que é a Igreja. Assim como o pai alimenta os filhos com o fruto do seu trabalho, Jesus nos alimenta com sua proposta de vida.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 12/08/2018

Reflexão

Os conterrâneos de Jesus, em tom de censura, questionavam: “Como pode o fi lho de José dizer abertamente: ‘Eu desci do céu’?”. Tal afirmação, segundo eles, soava como blasfêmia: que atrevimento era aquele, a ponto de chamar a Deus de Pai? Conheciam a Deus como um juiz distante, ao qual se agradava com a observância dos preceitos da Lei. Além disso, Jesus oferecia a ressurreição como consequência da adesão a sua pessoa. Como seria isso possível, se eles aceitavam a ressurreição apenas como recompensa pelas boas obras praticadas? Jesus aproveitou o ensejo para reforçar seus ensinamentos, reafirmando: “Quem acredita em mim tem a vida eterna”. O debate prossegue, porém, as palavras de Jesus parecem não encontrar boa ressonância naqueles corações endurecidos.
Oração
Ó Jesus, pão vivo que desceu do céu, faze-nos compreender a importância de criar comunhão contigo. Dizias: “Quem comer deste pão viverá para sempre”. Comer do pão celeste é assimilar teus ensinamentos e pôr em prática teus mandamentos. Vem, Senhor, transformar a nossa vida e a vida do mundo. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 08/08/2021

Reflexão

CRISTO, O PÃO VIVO DESCIDO DO CÉU

Aíla Luzia Pinheiro Andrade, nj*
(Texto publicado originalmente em Revista Vida Pastoral ano 53 - número 285, julho-agosto de 2012)

I. INTRODUÇÃO GERAL

O alimento e a água dados por Deus ao profeta Elias, que lhe restauram as forças e o sustentam na longa caminhada até a Montanha de Deus, são transparentes figuras da eucaristia e do batismo, que dão a vida eterna e sustentam o cristão no caminho para Deus. A consequência prática disso é que a caminhada do cristão consiste na configuração da própria vida à vida de Cristo, andando no amor e doando-se a Deus e ao próximo.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. Evangelho (Jo 6,41-51): Quem comer deste pão viverá eternamente

Jesus é o pão da vida, aquele que comer deste pão terá a vida eterna. E vida eterna não é a mesma coisa que vida pós-morte. Vida eterna significa vida reconciliada com Deus. Vida essa que já começa aqui, numa existência orientada para Deus, em profunda união com ele, e se prolonga após a morte.
Nesse sentido, quem come desse pão não morrerá. Isso não diz respeito à morte física, porque esta faz parte da realidade humana, da sua condição de ser histórico, finito, contingente. Não morrer, no sentido cristão da palavra, significa que a morte como ruptura definitiva com Deus foi abolida. Se, na existência humana histórica, se pode viver em união com Deus, essa união não termina com a morte. Esta se transforma em passagem para uma vida plena, em que o filho retorna à casa do Pai. Se o cristão vive sua vida reconciliada com Deus, então até mesmo a morte se torna sua aliada, e não uma realidade terrível que o ser humano tenta desesperadamente evitar. Assim como Jesus enfrentou a morte de cabeça erguida, nele nós enfrentamos a morte como vencedores, pois temos nossa vida em Deus.
Quando Jesus afirma: “E o pão que eu darei é minha carne para a vida do mundo”, refere-se à entrega que faz de si mesmo na cruz para a vida do mundo. Como a existência integral de Jesus foi vivida em profunda união com o Pai em prol da humanidade, sua entrega na cruz não é um evento pontual, mas o resultado de tudo o que ele ensinou e viveu. Porque ele se entregou à humanidade durante sua vida inteira, pôde entregar-se finalmente na morte. A existência inteira de Jesus foi oferta agradável ao Pai em prol do ser humano.
O conhecimento desse mistério será acolhido por todos os que vieram a Jesus. Porque serão instruídos pelo Pai, verdadeiros discípulos de Deus, seus seguidores. Ser discípulo de Jesus é a mesma coisa que ser discípulo de Deus, porque o Filho e o Pai estão unidos em solidariedade pela salvação do mundo. O ensinamento que os discípulos aprendem vem do Pai por meio da vida de Jesus.

2. I leitura (1Rs 19,4-8): Come deste pão! Porque o caminho é superior às tuas forças

O profeta Elias vagava em fuga pelo deserto adentro. A certa altura, encontrava-se cansado por ter passado longos dias e noites na viagem. Além do cansaço, estava exausto pelo forte calor do sol; sentia fome e sede e, além disso, oprimia-lhe a solidão do deserto. Nesse estado de coisas, só lhe restava dizer: “Agora basta, Senhor!” (v. 4). Ele pediu a morte – embora isso pareça uma contradição, já que estava fugindo da rainha Jezabel para preservar a própria vida.
Elias está fazendo um êxodo ao contrário, pois, durante 40 anos, o povo foi do deserto para Israel e agora o profeta vai da terra prometida à Montanha de Deus. E, assim como aconteceu aos antepassados, a quem o profeta chama de “pais” (v. 4), Deus providenciou alimento e água para manter a vida do profeta. O texto menciona que o alimento era “pão assado na pedra”, ou seja, o alimento cotidiano de vários povos orientais (cf. Gn 18,6).
Com o alimento e a água, Elias sentiu-se confortável e quis ficar ali acomodado, dormindo. Mas recebeu uma ordem para levantar-se (mesmo termo que significa “ressuscitar”) e dirigir-se até a Montanha de Deus. O texto afirma que o profeta andou 40 dias, fortalecido pelo alimento e pela água, em clara alusão aos 40 anos que os hebreus haviam passado no deserto alimentados pelo maná e pela água tirada da rocha. Elias precisava chegar à Montanha, lugar onde Deus havia confirmado a aliança feita com os patriarcas e seus descendentes e adotado as tribos de Israel como povo escolhido (cf. Ex 3,1).

3. II leitura (Ef 4,30-5,2): Cristo por nós se entregou como oferta de suave odor

A exortação “não contristeis o Espírito Santo” parece estranha. O termo usado também quer dizer “provocar dor” ou “causar pesar”. Essa expressão simbólica significa que os cristãos não devem fazer o oposto daquilo para o qual receberam a unção do Espírito Santo.
O Espírito Santo na vida do cristão é o selo de Deus. Antigamente se marcava qualquer propriedade com um emblema que identificava o dono. Um exemplo atual são os objetos da paróquia, comumente marcados com um carimbo ou etiqueta para indicar a instituição proprietária. O Espírito Santo assegura que somos propriedade do Senhor e que devemos ser empregados completamente no serviço de Deus. Até que chegue “o tempo da redenção”, ou seja, o nosso encontro definitivo com o Senhor, devemos trilhar nosso caminho com firmeza de propósitos e testemunho de vida, sem nunca nos cansarmos de fazer o bem.
Como as crianças gostam de imitar os pais e é assim que aprendem as coisas do dia a dia, da mesma forma os cristãos deveriam seguir o exemplo de Deus. Mas como é possível imitar a Deus? O que significa isso? A resposta está no v. 2: “Andai no amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós a Deus como oferta e sacrifício de suave odor”.
O termo “oferta” significa qualquer oferecimento pelo qual se expressa gratidão por tudo (todas as graças) que se recebe da benevolência de Deus. “Sacrifício” quer dizer aquilo que se oferece quando se perdem, por causa da ruptura do pecado, as graças recebidas de Deus. Por fim, a expressão “de suave odor” significa estar de acordo com o que Deus ordenou, diz-se do sacrifício que agrada a Deus ou que ele aceitou com prazer.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO

O pão e a água, figuras da eucaristia e do batismo, têm o objetivo de levar o cristão a entrar em aliança com Deus, fazer a experiência da ressurreição. São força e sustento na caminhada rumo a Deus. Não nos são dados para que fiquemos acomodados na sombra, mas para enfrentarmos os rigores do deserto. A jornada de Cristo neste mundo foi vivida no amor. Com esse estilo de vida, ele demonstrou gratidão, ofereceu-se para superar a ruptura provocada por nosso pecado e agradou a Deus em tudo. É esse tipo de vida que Cristo nos dá e é assim que devemos viver.
Neste dia em que celebramos a vocação de constituir família, no qual homenageamos especialmente os pais, é bom enfatizar o relacionamento filial que Cristo nos ensinou a ter com Deus. Os meios visíveis (sacramentos) que nos introduzem nessa filiação e, principalmente, a ação de Deus para efetivar esse relacionamento filial. O alimento material é apenas um sinal de tudo o que Deus realizou em nosso favor como Pai amoroso.

* Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente leciona na Faculdade Católica de Fortaleza e em diversas outras faculdades de Teologia e centros de formação pastoral.
Fonte: Instituto Nova Jerusalém em 12/08/2012

Meditando o evangelho

INSTRUÍDOS POR DEUS

Apenas o esforço humano para compreender quem é Jesus revela-se inútil, sem a intervenção de Deus. Visto apenas em sua aparência humana, o Messias foi considerado sob dupla vertente. Alguns o tomavam por uma pessoa extraordinária, detentora de um poder jamais visto. Sua sabedoria fazia-o superior aos rabinos, e sua autoridade em muito os superava. Enfim, uma grande figura humana. Outros, movidos pela inimizade que nutriam por Jesus, consideravam-no blasfemo, eliminador das coisas sagradas da religião. Seus gestos prodigiosos eram interpretados como fruto de pacto com Satanás, e sua presença junto aos pecadores e marginalizados, como expressão de má vida.
Tais considerações são enganosas, por não atingirem o cerne da identidade de Jesus. Só por revelação de Deus é possível conhecer a condição de Filho amado do Pai, enviado como penhor de salvação, portador de vida eterna para a humanidade, e pão da vida, que a alimenta na longa caminhada rumo à casa do Pai.
Por conseguinte, o ser humano não pode conhecer Jesus por iniciativa própria. É o Pai quem coloca, no coração humano, o desejo de conhecer seu Filho. Quem se deixa instruir pelo Pai torna-se discípulo de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, quero conhecer-te sempre mais, deixando-me instruir pelo Pai o qual me revela quem, de verdade, tu és.
Fonte: Dom Total em 12/08/2018 08/08/2021

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O PÃO QUE DÁ A VIDA!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Coisa bonita é quando uma pessoa, que todos julgam importante, se apresenta de maneira simples, sem querer um tratamento especial, que a sua posição ou o cargo lhe conferem.
Certa ocasião, em um encontro em Aparecida, no momento da Santa Missa, os diáconos permanentes adentraram a sacristia da Basílica em horário adiantado, para não causarem transtorno aos demais celebrantes, mas quando começaram a paramentar-se, um funcionário do Santuário informou que o local dos Diáconos estava reservado no sub-solo, de onde entrariam por outro corredor para não atrasar a celebração que seria televisionada, foi quando chegou D. Diógenes, nosso acompanhante do Regional Sul 1, e que iria presidir a Eucaristia, e estranhando não ver os Diáconos se paramentando, foi informado que os mesmos estavam no sub-solo; então pegou seus paramentos e desceu para lá, para descontentamento do cerimoniário que era rigoroso na disciplina com a equipe celebrativa.
O resultado de tal gesto foi que os diáconos acabaram subindo, enquanto ele explicava a um redentorista “Eu também sou um Diácono de Cristo, estou com eles nesse encontro e os quero perto de mim durante a celebração”
Não vai aqui nenhuma crítica à organização e à disciplina, que deve de fato existir nos grandes eventos litúrgicos de uma Diocese, apenas pretendo realçar a postura humilde do nosso Bispo acompanhante, fazendo com que nos sentíssemos um bando de meninos “paparicados” pelo “paizão”.
Jesus gozava de grande estima entre alguns judeus, que viam nele um poderoso profeta, por causa dos seus milagres e prodígios, sempre feitos no Poder de Deus, como os grandes profetas que o povo venerava, mesmo depois de mortos. Mas no momento em que ele afirmou ser o pão vivo descido do céu, a encrenca começou, pois era uma afronta ao Deus Todo Poderoso, que fizera aliança com os seus pais, Aquele que através dos patriarcas conduziu o povo, falou com Moisés, colocando-o como libertador de Israel, derrotou os Faraós do Egito, abriu as águas do mar vermelho, enfim, era inaceitável que esse Deus Grandioso, altíssimo e Santo, estivesse em Jesus de Nazaré, pessoa simples do lugarejo, cuja procedência todos conhecia.
A verdade é que, um Deus na forma humana, era até causa de acusação e condenação á morte, porque ultrajava a todo Israel.
A história daquele povo, e a história da nossa vida, convergem para Jesus, Nele Deus nos atrai, provoca em nós um encanto que nos leva ao desejo de nunca mais nos separar dele, possibilitando a realização da profecia “Todos serão discípulos de Deus”, obviamente tornando-se discípulos de Cristo, quem segue a Jesus, segue ao Pai, quem ouve a Jesus, ouve ao Pai, eles estão em uma comunhão plena, na qual somos inseridos, não por nossos méritos, mas unicamente pela graça.
Os Judeus não acreditavam que o Deus misterioso escondido nos “Sete Véus” do Santo dos Santos, aquele diante do qual Moisés teve de cobrir o rosto, se tornasse assim de repente, alguém comum, que anda com o homem, como no paraíso, fala com ele e torna-se parceiro. Os que se fazem deuses neste mundo, na política, na economia e até mesmo no ambiente religioso, exigem submissão, obediência, adoração e honrarias, ficam sentados nos tronos da imponência, da prepotência, a espera que seus súditos venham lhes beijar os pés.
Divino e humano não podem estar no mesmo espaço, na mesma sala, na mesma mesa, em um mesmo nível. Imagine que o enviado de Deus ia baixar justo na Judéia, na Vilazinha de Nazaré... Como Filho de um carpinteiro, impossível! Entretanto, o Deus portador da Vida, realizador de todas as esperanças do povo, o Libertador por excelência, que tornava eminente o messianismo, estava de fato em Jesus de Nazaré, ele se apresenta como a única alternativa para se chegar ao Pai, como o único que viu o Pai e veio dele, o único que dá aos homens muito mais do que o alimento material, o alimento espiritual que os conduzirá á plenitude da realização humana, e tudo isso requer apenas um ato que é em sua pessoa, aceitar que nele Deus nos estende a mão, caminha conosco, sacia nossa fome, supri todas as nossas necessidades e nos dá a Vida Eterna.
O segundo passo é um pouco mais complicado para a compreensão dos Judeus e também para nós, temos que nos alimentar do seu corpo, do Pão que veio do céu, permitindo assim essa convivência pacífica do divino e humano em nossa vida, acolher a sua carne e sermos uma extensão do seu Ser Divino e Humano, deixando que o seu Espírito comande todas as nossas ações, sem que nos transformemos em super-homens, mas continuando a ser pobres mortais simples e pequenos, porém revestidos da grandeza do Divino, caminhando com ele para uma Vida que é Eterna, e que ultrapassa a qualquer realização humana nesse mundo.
Se não aceitarmos essa Verdade em nosso coração, nunca iremos ver esse novo horizonte descortinado por Jesus de Nazaré, e iremos sucumbir diante da espera inútil, por algo em que não cremos. Que o Senhor sacie nossa fome de Vida Eterna. Amém! (19º. Domingo do Tempo Comum João 6, 41-51)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair - Jo 6,41-51
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz))

Deste lado da vida há muitas interrogações que esperamos sejam respondidas no outro lado. Tinham razão os judeus quando disseram, perguntando: “Este não é Jesus, o filho de José? Como pode, então, dizer que desceu do céu?”. Nós o conhecemos do lado de cá. Ele diz que já existia no lado de lá. João Batista diz que não o conhecemos nem mesmo do lado de cá, quando afirma: “No meio de vós está alguém que não conheceis”. O mesmo João testemunhou, falando dele: “Este é aquele de quem eu disse: o que vem depois de mim passou adiante de mim, porque existia antes de mim”. Ele vem de junto do Pai, que ninguém jamais viu. Ele está entre nós e viu o Pai. Pode, então, dizer com segurança: “Aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo”. Do lado de cá a caminhada é dura. Se temos que chegar ao monte Horeb há um bom deserto a ser atravessado, com areia fofa e pedras duras e, por vezes, com animais peçonhentos. “Levanta-te e come! Ainda tens um caminho longo a percorrer”, disse o anjo ao profeta Elias. E diz hoje a você também: “Levante-se, receba a comunhão e ande. Receba-a não como recompensa de suas boas ações e sim como remédio de sua fraqueza”. Irmã Míria T. Kolling, que Deus chamou a si e agora, entoando um cântico novo, o vê face a face, deixou-nos este belo canto sobre a força da Eucaristia. Leia com atenção a letra e depois cante, cante sozinho, cante com outras pessoas, cante no seu coração: “Quando te domina o cansaço e já não puderes dar um passo, quando o bem ao mal ceder e tua vida não quiser ver um novo amanhecer: Levanta-te e come! Levanta-te e come! Que o caminho é longo, caminho longo! Eu sou teu alimento, ó caminheiro! Eu sou o pão da vida verdadeiro! Te faço caminhar, vale e monte atravessar, pela Eucaristia, Eucaristia! Quando te perderes no deserto e a morte então sentires perto, sem mais forças pra subir, sem coragem de assumir o que Deus de ti pedir: Levanta-te e come! Levanta-te e come! Que o caminho é longo, caminho longo! Quando a dor, o medo, a incerteza tentam apagar tua chama acesa e tirar do coração a alegria e a paixão de lutar não ser em vão. Quando não achares o caminho, triste e abatido, vais sozinho, o olhar sem brilho e luz sob o peso de tua cruz que a lugar nenhum conduz: Levanta-te e come! Levanta-te e come! Que o caminho é longo, caminho longo!” Veja ainda a recomendação da Carta aos Efésios: “Não entristecer o Espírito Santo”. O Espírito é o Amor na Trindade, presente em cada um de nós. Nós o entristecemos com nossas amarguras, exaltações, raivas, gritarias, ofensas e maldades. Ele, porém, se alegra quando pode se manifestar em nossos atos de bondade, compaixão e perdão. Como é bom viver no mesmo amor com o qual Cristo nos amou e se entregou por nós como oferenda e sacrifício de suave odor.
Fonte: NPD Brasil em 08/08/2021

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 12/08/2018

HOMILIA DIÁRIA

Eis o alimento que devemos procurar com todas as nossas forças!

Postado por: homilia
agosto 12th, 2012

“Eu sou o pão da vida”. Esta afirmação é categórica, direta e conclusiva. Usando de uma metáfora baseada no Antigo Testamento, quando os hebreus estavam no deserto e Deus os alimentava com o maná vindo do Céu, Jesus encerra qualquer dúvida quanto à fonte da vida: Ele próprio é o que dá vida.
O pão, na época, era um dos alimentos mais importantes e consumidos, por isso usado como referencial, mas se trata de qualquer alimento. Ora, se eles estavam acostumados com o pão que os alimentava, dava força para o trabalho, logo, este alimento era imprescindível para o sustento do corpo. Jesus, entretanto, não se referiu ao corpo físico, porque Ele era o que alimentava a vida.
O que é a vida senão nossas ações, nosso coração, nossas intenções? Jesus queria ser alimento nestes aspectos. Quantas vezes procuramos saciar nossa fome de alegria, de amor, de paz, e buscamos em tantos lugares, quando só podemos ser saciados com Jesus. Ele é o único que dá vida em abundância. Com Ele nunca teremos fome ou sede de paz, amor, alegria, justiça e verdade em nossas vidas.
Jesus sabia que o povo estava atrás d’Ele por causa do milagre dos pães. Sabia também que queriam fazê-Lo rei, mas o Seu reino não é deste mundo, e o que Ele lhes propõe é que trabalhem pelo alimento que permanece para a vida eterna. Este trabalho é a obra de Deus, a evangelização que Jesus realiza e que nós devemos continuar. Este trabalho consiste em fazer a vontade do Pai. Consiste em dar a vida para salvar este mundo do pecado para que todos, de preferência, mereçam um dia a vida eterna.
Aqueles homens ainda incrédulos e apegados às suas tradições, pedem, exigindo que Jesus faça milagres, sinais espetaculares, como os milagres de Moisés com o maná no deserto. Contudo, esta tradição do maná (“pão”) caído do Céu está superada. O maná, assim como o nosso feijão com arroz de hoje, é alimento para um só dia, e não salva ninguém da morte. Todos os que comeram o maná, vieram a morrer mais tarde.
O que nós precisamos fazer, segundo a explicação de Jesus hoje, é buscar o verdadeiro pão caído do Céu que é Jesus, aquele que se fez alimento para a nossa salvação e que nos foi dado pelo Pai, porque esse é o alimento que permanece para a vida eterna, esse é o alimento que nos guarda para a vida eterna: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue terá a vida eterna”. E ainda: “Quem come a minha carne viverá em mim e eu nele.
É esse o alimento que devemos procurar com todas as nossas forças e com todo o nosso empenho, pois é ele que vai nos fazer merecedores da vida no Paraíso preparado para nós por Deus Pai.
É importante que estejamos preparados para receber este alimento da nossa alma, procurando praticar os ensinamentos de Cristo e evitando o pecado. Na verdade, nunca estamos merecendo receber o Corpo e o Sangue de Cristo. O máximo que conseguimos é ficar menos indignos para comungar. Por isso, é sempre indispensável um exame de nossa consciência antes de nos levantar do banco e entrar na fila da comunhão. Pois, para receber o Pão da Vida, é preciso estar em estado de graça e, se não estiver, será preciso fazer uma boa confissão. Caso contrário, receber a hóstia consagrada indignamente é comer a nossa própria condenação. Por isso, é preferível não comungar naquela Missa e depois procurar um sacerdote, para que na próxima Missa estejamos na fila da comunhão com a consciência tranquila.
O pão descido do Céu é Jesus concebido no ventre de Maria, e que viveu, cerca de trinta anos, uma vida comum na Sua cidade de origem; e depois, cerca de três anos em contato com as multidões, revelando-lhes o Pai que O enviou. Doando-se a fim de comunicar a vida, consagrou-Se à libertação de todos das opressões e da morte, levando a esperança de um mundo novo pela prática do amor. Ser atraído por Jesus e crer n’Ele é segui-Lo, na adesão concreta ao projeto de Deus. Alimentar-se de Jesus é contemplá-lo e seguir Seus passos, como na prefiguração de Elias. Na bondade, na compaixão e no perdão, na fraternidade comunitária e na solidariedade social, na busca da justiça e da paz, entra-se em comunhão com Jesus, Pão da vida eterna.
Que neste “Dia dos Pais”, o Espírito Santo – Espírito de docilidade ao Pai – reforce a disposição de todos os pais em acolher os ensinamentos divinos e colocar-se, resolutamente, na busca do Ressuscitado. Com certeza, os filhos serão os grandes beneficiados pela santidade de vida de seus pais.
Desejo um feliz e abençoado “Dia dos Pais”!
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 12/08/2012

HOMILIA DIÁRIA

Jesus é o alimento que nos dá a vida

Precisamos nos alimentar de Jesus e permitir que Ele seja o alimento da nossa vida

“Eu sou o Pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Eis aqui o Pão que desce do Céu: quem Dele comer, nunca morrerá.” (João 6,48-50)

Precisamos do alimento para nos dá a vida, para que possamos sobreviver. Mas, às vezes, nos centramos no alimento terreno: o arroz e o feijão. O “pão de cada dia” precisamos para a nossa subsistência, para os nossos filhos, entretanto, esse pão não sacia a nossa fome. Porém, por vezes, nos deixa saciados até demais, mas sem permitir que encontremos o sentido da nossa própria vida.
Jesus está dizendo: “Eu sou o Pão da vida. Quem come desse Pão, jamais terá fome”. Precisamos nos alimentar de Jesus e permitir que Ele seja o alimento da nossa vida. Jesus alimenta a nossa espiritualidade, a nossa alma, os nossos sentimentos e os nossos afetos.
A luz de Jesus penetra o nosso interior e dá sentido à nossa vida e à nossa existência. Alimentar-se de Jesus não é apenas receber a Eucaristia. A Eucaristia é o Sacramento por excelência, é o nosso ponto de chegada na dimensão da nossa caminhada espiritual. Mas, nos alimentamos de Jesus quando assumimos em nós os sentimentos d’Ele, o pensamento e a vida d’Ele.
Alimentamo-nos de Jesus quando nos alimentamos de Suas Palavras, quando nos alimentamo-nos da Bíblia que é a Palavra de Deus por excelência. Alimentamos a nossa vida espiritual pela via da oração quando nos colocamos na presença d’Ele, para nos esvaziar de nós e nos preencher da presença do Senhor.
A nossa alma está sedenta, o nosso coração está faminto e anseia pela presença de Deus. Quando vamos ao encontro do Senhor é preciso que esvaziemos a alma e o coração, para que eles se preencham da presença d’Ele. É preciso que os sentimentos e os pensamentos, tão cheios de devaneios, acalmem-se para que Deus direcione a nossa vida.
“Senhor, Tu és o alimento da vida eterna, queremos nos alimentar de Ti para que o nosso coração esteja na eternidade.”
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 12/08/2018

HOMILIA DIÁRIA

Jesus é o pão que sacia a nossa fome

“Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo.” (João 6,51)

Nós, de uma cultura ocidental, temos uma tendência carnívora para nos alimentar. Nossos churrascos, nossos alimentos de cada dia mostram como a carne faz parte da nossa alimentação. Mas independente de qual seja a fonte de nutrientes para nos saciarmos a cada dia, independente de qual seja a dieta, a forma de alimentação que usamos, o que precisamos é nos alimentar bem. Precisamos mesmo cuidar da nossa saúde e procurar viver uma nutrição sadia. Não é deixar de comer; é comer bem, é comer corretamente.
Há uma sede maior, uma fome maior que precisamos cuidar. Não adianta trabalhar só para o pão do cotidiano, não adianta trabalhar somente para termos em casa pão com fartura, comida com fartura porque, às vezes, olhamos para certas casas e as despensas estão cheias, as geladeiras estão repletas, têm tudo quanto é tipo de coisa ali para comer, tem alimento para saciar a fome da madrugada, da manhã, da noite… E parece que o ser humano quanto mais come, mais fome tem, porque nunca está satisfeito, nunca está saciado com o que tem. Vemos que parece que o problema de saúde era falta de alimento, alguns perecem porque não têm o que comer, mas outra humanidade perece porque come demais, come o que não sacia.

A nossa fome só quem pode saciar é Jesus, Ele é o pão da vida

O que nós precisamos olhar, com toda a certeza, é que há uma fome maior na alma, no espírito e no nosso coração, é a fome da plenitude, é a fome da realização plena, é a fome de eternidade, e ninguém pode preencher essa fome. Até podemos recorrer a tantas outras coisas, como as pessoas têm recorrido, há soluções fáceis e mágicas, há propagandas que conduzem: “Eu tenho uma resposta. Tenho uma solução para a sua vida”.
Há cursos com promessas mirabolantes, há pessoas com coisas excitantes: “Eu tenho uma fórmula para resolver a sua vida”, “Eu tenho uma fórmula da felicidade”, tem livros, tem cursos, tem gurus, enfim, mas nada disso resolve. A humanidade carece e padece, e a nossa humanidade está padecendo, está carecendo.
A nossa fome só quem pode saciar é Jesus; Ele é o pão da vida, Ele é o pão que não só nos sacia, mas dá a vida para nossa vida. Se estamos perdendo o sentido e o gosto pela vida, não estamos nos saciando de Jesus, não estamos nos preenchendo de Jesus, não estamos nos alimentando d’Ele, não estamos permitindo que Ele seja o nosso alimento de cada dia, ou talvez nos alimentemos de Jesus quando sobra um tempinho. Mas, na verdade, estamos nos preenchendo com outros alimentos que, no final, só nos deixam mais vazios e não nos preenchem, não nos saciam nem nos dão o sentido pleno da vida.
O pão que eu darei é a minha carne, é essa carne que a nossa carne precisa, é a carne de Jesus, é o sangue de Jesus. Por isso, voltemo-nos para Jesus Palavra, para Jesus Eucaristia, para Jesus o Senhor da vida, para d’Ele nos saciarmos, porque só Ele pode dar sentido pleno a nossa vida e a nossa existência.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 08/08/2021

Oração Final
Pai Santo, nós damos graças pelo Pão Vivo que nos deste e permanece conosco, como prometido, até o fim dos tempos. Dá-nos, Pai amado, discernimento, força e perseverança para seguirmos em todos os passos de nossa vida o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/08/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós agradecemos pelo Pão Vivo que nos deste e permanece conosco, como prometido, até o fim dos tempos. Dá-nos também, Pai querido, discernimento, força e perseverança para seguirmos em todos os passos de nossa vida o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/08/2018

ORAÇÃO FINAL
Ó Jesus, pão vivo que desceu do céu, faze-nos compreender a importância de criar comunhão contigo. Dizias: “Quem comer deste pão viverá para sempre”. Comer do pão celeste é assimilar teus ensinamentos e pôr em prática teus mandamentos. Vem, Senhor, transformar a nossa vida e a vida do mundo. Amém.