terça-feira, 30 de março de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

Tenha uma Semana Santa Abençoada!

Que Deus ilumine a sua Semana Santa!

Uma Semana Santa com muita paz e amor no coração!

Feliz Semana Santa

Tenha uma excelente Semana Santa com muito amor no coração!

Que Deus ilumine a sua Semana Santa!

Tenha uma Semana Santa abençoada!

Aproveite bem a Semana Santa com a sua família e Deus no coração! Feliz Semana Santa!

A Semana Santa chegou! Lembre de sempre carregar Jesus no seu coração! FELIZ SEMANA SANTA!

SEMANA SANTA! A Semana Santa termina no domingo de Páscoa, data em que os religiosos acreditam que Jesus ressuscitou. Feliz Semana Santa!

Tenha uma ótima Semana Santa! Lembre-se: JESUS TE AMA!

Ó Cristo Ressuscitado, da morte vencedor, por Tua Vida e Teu Amor, mostraste a nós a Face do Senhor. Desejo uma Semana Santa de Paz e Amor!

LEITURA ORANTE DO DIA 30/03/2021



LEITURA ORANTE

Jo 13,21-33.36-38 - SEMANA SANTA - Carinho para com o traidor! É possível!?


Começamos, pedindo luzes para bem rezar a Palavra para todos
os que navegam na rede da internet, neste início da Semana Santa:
- Vinde, ó Deus em meu auxílio.
- Socorrei-me sem demora.
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
-  Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Hino

O fel lhe dão por bebida
sobre o madeiro sagrado.
Espinhos, cravos e lança
ferem seu corpo e seu lado.
No sangue e água que jorram,
mar, terra e céu são lavados.

Ó cruz fiel sois a árvore
mais nobre em meio às demais,
que selva alguma produz
com flor e frutos iguais.
Ó lenho e cravos tão doces,
um doce peso levais.

Árvore, inclina os teus ramos,
abranda as fibras mais duras.
A quem te fez germinar
minora tantas torturas.
Leito mais brando oferece
ao Santo Rei das alturas.

Só tu, ó Cruz, mereceste
suster o preço do mundo
e preparar para o náufrago
um porto, em mar tão profundo.
Quis o cordeiro imolado
banhar-te em sangue fecundo.

Glória e poder à Trindade.
Ao Pai e ao Filho Louvor.
Honra ao Espírito Santo.
Eterna glória ao Senhor,
que nos salvou pela graça
e nos remiu pelo amor.

A vós, Trindade clemente,
com toda a terra adoramos,
e no perdão renovados
um canto novo cantamos.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente, o texto: Jo 13,21-33.36-38, e observamos pessoas, palavras, relações, lugares.
Depois de dizer isso, Jesus ficou muito aflito e declarou abertamente aos discípulos:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: um de vocês vai me trair.
Então eles olharam uns para os outros, sem saber de quem ele estava falando. Ao lado de Jesus estava sentado um deles, a quem Jesus amava. Simão Pedro fez um sinal para ele e disse:
- Pergunte de quem o Mestre está falando.
Então aquele discípulo chegou mais perto de Jesus e perguntou:
- Senhor, quem é ele?
- É aquele a quem vou dar um pedaço de pão passado no molho! - respondeu Jesus.
Em seguida pegou um pedaço de pão, passou no molho e deu a Judas, filho de Simão Iscariotes. E assim que Judas recebeu o pão, Satanás entrou nele. Então Jesus disse a Judas:
- O que você vai fazer faça logo!
Nenhum dos que estavam à mesa entendeu por que Jesus disse isso. Como era Judas que tomava conta da bolsa do dinheiro, alguns pensaram que Jesus tinha mandado que ele comprasse alguma coisa para a festa ou desse alguma ajuda aos pobres.
Judas recebeu o pão e saiu logo. E era noite.
Quando Judas saiu, Jesus disse:
- Agora a natureza divina do Filho do Homem é revelada, e por meio dele é revelada também a natureza gloriosa de Deus. E, se por meio dele a natureza gloriosa de Deus for revelada, então Deus revelará em si mesmo a natureza divina do Filho do Homem. E Deus fará isso agora mesmo. Meus filhos, não vou ficar com vocês por muito tempo. Vocês vão me procurar, mas eu digo agora o que já disse aos líderes judeus: vocês não podem ir para onde eu vou.
Simão Pedro perguntou a Jesus:
- Senhor, para onde é que o senhor vai?
Jesus respondeu:
- Você não pode ir agora para onde eu vou. Um dia você poderá me seguir!
Pedro tornou a perguntar:
- Senhor, por que eu não posso segui-lo agora? Eu estou pronto para morrer pelo senhor!
- Está mesmo? - perguntou Jesus. - Pois eu afirmo a você que isto é verdade: antes que o galo cante, você dirá três vezes que não me conhece.
Refletindo
Nesta ceia os apóstolos estão com Jesus.
Entre eles, destacam-se:
João, aquele "a quem Jesus amava",
Simão Pedro, representando as pessoas em busca de identidade
e Judas Iscariotes, o traidor.
Nas refeições solenes, dar um pedaço de pão umedecido no molho era sinal de carinho especial. Jesus entrega este pedaço de pão a Judas Iscariotes. Com isto o Evangelho dá a entender que Jesus ama de maneira extraordinária aquele que o trairá. A traição não foi obra de inimigos de Jesus. Aconteceu por meio de um dos seus apóstolos. Pedro se manifesta distante de Jesus, não só fisicamente, mas precisa da mediação de João para se comunicar com o Mestre. Diz que gostaria de seguir Jesus logo. Isto está implícito na sua pergunta, mas,  em seguida, durante o julgamento de Jesus, vai trai-lo por três vezes.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Também nós nos colocamos à mesa, junto a Jesus.
Em que lugar?
Identificamo-nos com Pedro, João, ou com qual apóstolo?
Meditando
Os bispos, na Conferência de Aparecida falaram da comunidade de amor que nasce da Eucaristia e constrói a unidade. "A Igreja, como "comunidade de amor" é chamada a refletir a glória do amor de Deus que, é comunhão, e assim atrair as pessoas e os povos para Cristo. No exercício da unidade desejada por Jesus, os homens e mulheres de nosso tempo se sentem convocados e recorrem à formosa aventura da fé. "Que também eles vivam unidos a nós para que o mundo creia" (Jo 17,21). A Igreja cresce, não por proselitismo mas "por 'atração': como Cristo 'atrai tudo a si' com a força de seu amor". A Igreja "atrai" quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou (cf. Rm 12,4-13; Jo 13,34)." (DAp 159).

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos ou outras orações, ou com a

VIA-SACRA

1. Jesus é condenado à morte por Pilatos (Mt27,26)

A cada estação, faço um momento de silêncio e depois rezo:
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

2. Jesus carrega a sua Cruz (Mt 27,31)
3. Jesus cai pela primeira vez
4. Jesus encontra a sua Mãe
5. Jesus recebe ajuda de Simão para carregar a Cruz (Mt27.32)
6. Verônica enxuga o rosto de Jesus
7. Jesus cai pela segunda vez sob o peso da Cruz
8. Jesus fala às mulheres de Jerusalém (Lc 23,27)
9. Jesus cai pela terceira vez sob o peso da Cruz
10. Jesus é despojado de suas vestes (Mt 27,35)
11. Jesus é pregado na Cruz
12. Jesus morre na Cruz (Mt 27,50)
13. Jesus é descido da Cruz (Mt 27,59)
14. Jesus é sepultado (Mt 27,60)
15. Jesus ressuscita (Mt 28,5).

Terminamos, rezando o Pai Nosso e fazendo com muita consciência o sinal da cruz:
"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é de acolhimento a Jesus na pessoa dos irmãos. Precisamos de mais conversão. Às vezes somos como Pedro: distante e sem compromisso.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

ir. Patrícia Silva, fsp

HOMILIA - Dar brecha ao pecado é onde tudo começa - Padre José Augusto (30/03/2021)


Canal do Youtube - Canção Nova Play

Publicado em 30 de mar. de 2021

HOMILIA - Nesta semana, a Igreja está triste! - Padre José Augusto (29/03/2021)


Canal do Youtube - Canção Nova Play

Publicado em 29 de mar. de 2021

Judas, Pedro ou João | (Jo 13, 21-33.36-38) #347​ - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 30 de mar. de 2021

Mãe Maria | Dom Walmor - 30/03/2021


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 30 de mar. de 2021

Homilia Diária | Terça-feira da Semana Santa – Comunhão mal feita: um beijo de Judas - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 29 de mar. de 2021

Será que não temos algo de Judas: uma aparência externa de Apóstolo igual aos outros, de predileto de Deus igual aos outros, de amigo de Deus igual aos outros, mas, por dentro, estamos vazios de fé, entregues a uma vida de pecado, de corrupção, que nos leva a beijar traiçoeiramente Jesus? Sim, porque toda comunhão sacrílega é sempre um beijo de Judas. Façamos um exame de consciência sério. É Semana Santa, é tempo de nos confessarmos bem, de nos arrependermos dos nossos pecados, para podermos bem comungar. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 30 de março, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Jo 13,21-33.36-38 - 30/03/2021


Revisemos nossa postura de discípulos de Jesus

“Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: ‘O que tens a fazer, executa-o depressa’” (João 13,27).


Nesta terça-feira da Semana Santa, nós nos colocamos na condição de discípulos de Jesus e olhamos a fragilidade, a fraqueza, os perigos que corremos como seguidores de Jesus se não O seguirmos em Espírito e verdade. Os dois discípulos, sobre os quais contemplamos, na Palavra, a fraqueza é para nós sinal de alerta: quem estiver de pé tenha cuidado para não cair.
Judas Iscariotes era discípulo de Jesus como os outros, era administrador dos bens que aquele grupo possuía, mas ele focou seus olhos nos bens e no dinheiro, mas não focou seu coração em Jesus. O dinheiro falava mais alto para ele do que o Mestre Jesus. Estava na mesa ceando com Jesus, recebendo o pão como os outros receberam, que para nós se torna a Eucaristia, o Corpo do Senhor. Judas não pôde reconhecer, não pôde entrar na comunhão, porque ele tinha outra ambição no seu coração. No momento que recebeu aquele pão, ao invés de receber a graça do Espírito, ele deixou satanás entrar no seu coração.
Que cuidado devemos ter, nós que recebemos a Eucaristia, que recebemos a Palavra de Deus, nós que rezamos, que falamos de Jesus? Cuidado, porque na mesma boca que entra Jesus, Ele pode sair, porque colocamos satanás dentro de nós com sua astúcia, com suas malícias, seus erros e enganos, com nossas vaidades, ilusões, nossa avareza, nosso amor desordenado aos bens materiais.

Olhemos a fragilidade, a fraqueza, os perigos que corremos como seguidores de Jesus

Quantas pessoas querem Jesus em vista da sua ganância, da sua avareza! Quantas pessoas querem Jesus para os seus projetos e interesses pessoais! Quantas pessoas não querem servir a Jesus, mas querem apenas ser servidas por Ele e usá-Lo para os seus interesses. É esse demônio que entra no coração de Judas.
Do outro lado está Pedro, aquele discípulo que sempre foi o mais audacioso, que se coloca à frente, disposto a dar a sua vida por Jesus, mas que, quando colocado à prova, negou o Senhor.
Muitas vezes, parecemos ser corajosos e audaciosos, mas quando a vida nos coloca na verdadeira prova, negamos, ignoramos, desconhecemos, temos medo, receios e não estamos dispostos dar a nossa vida por Jesus até o sangue, como Pedro na sua fraqueza se manifestou.
Que hoje aprendamos a colocar a nossa “barba de molho” para revermos nossas posturas de discípulos e seguidores de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 30/03/2021

ANO B


Jo 13,21-33.36-38

Comentário do Evangelho

Traição fruto do mal

O contexto é o da última ceia, no meio da qual Jesus lava os pés dos seus discípulos. A observação sobre o estado interior de Jesus faz referência às suas palavras que denunciam a incompreensão dos discípulos e a predição da traição por parte de um deles. Todos os discípulos são postos sob suspeita, ou melhor, a traição é uma tentação que diz respeito a todos, em princípio. A traição de Judas é obra de satanás. Não se deve entender, aqui, satanás como um ente pessoal, mas como uma realidade que existe na pessoa humana. Toda traição é fruto do mal que, enigmaticamente, habita o coração do ser humano; pode ser movida pela frustração, pela ambição, pelo medo, por um desvio de caráter, entre outros motivos. Não é diferente para Simão Pedro, pois negação é traição; sua reação primária não se confirmará durante a paixão. Há para ele, como para todos os discípulos, um longo caminho a ser percorrido para o amadurecimento da fé e para uma adesão incondicional à pessoa de Jesus. Será preciso uma verdadeira “metanoia” para que, de fato, eles possam dar a sua vida por Jesus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me viver em sintonia com Jesus, de modo que meus preconceitos não venham a influenciar minha adesão a ele.
Fonte: Paulinas em 15/04/2014

Vivendo a Palavra

Jesus começa a revelar para os Apóstolos o seu destino próximo – o martírio. “Para onde eu vou, vocês não podem ir” – pelo menos, naquela hora, porque quase todos o seguiram, cada um a seu tempo. O que temos nós a dizer com relação à fidelidade a Jesus, à opção fundamental de vivermos como Ele viveu? Renovemos nosso compromisso neste tempo de preparação para a Páscoa.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/04/2014

VIVENDO A PALAVRA

Jesus começa a revelar para os Apóstolos o seu destino próximo – o martírio. «Para onde eu vou, vocês não podem ir» – (Pelo menos, naquela hora, porque todos o seguiram, mas cada um no seu tempo). O que temos nós a dizer com relação à nossa fidelidade a Jesus e à opção fundamental de viver como Ele viveu? Renovemos nosso compromisso neste tempo de preparação para a Páscoa.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/04/2020

vIVENDO A PALAVRa

Um conjunto de discípulos frágeis, havia até um traidor entre eles. E Jesus sabia: era com seres humanos modestos como nós – e não com Anjos – que Ele edificava a sua Igreja. A única regra a ser seguida é que nos amemos como Ele amou, entregando sua Vida para a cura e libertação de todos. Vamos nos revestir de gratidão para seguir o Mestre até o Calvário e chegar com Ele à Ressurreição!

Reflexão

Mesmo entre os discípulos de Jesus, a humanidade, com a sua fraqueza, falou mais alto nos momentos mais difíceis. Todos estão à mesa com ele, celebrando a Páscoa, mas ninguém está pronto para viver a Páscoa de Jesus. Judas Iscariotes abandona a mesa celebrativa para procurar os sumos sacerdotes e trair Jesus. Simão Pedro afirma que dará a vida por Jesus e, como resposta, ouve a profecia de que o negará três vezes ainda naquela noite. Com exceção de João, que esteve acompanhando Jesus até o alto do Calvário, todos os demais se dispersaram.
Fonte: CNBB em 15/04/2014

Reflexão

O que poderia ser uma atividade descontraída e alegre transforma- se em momento de tristeza. Jesus toma refeição com seus discípulos. Está comovido e põe às claras algo que guardava no seu íntimo: no meio de seus discípulos há um traidor. A indicação se dá por um gesto de carinho especial: “Jesus pegou um pedaço de pão, o molhou e o deu a Judas, filho de Simão Iscariotes”. Judas não aceita o amor do Mestre, sai da sala e mergulha na escuridão, no meio da qual refulge o esplendor da glória: “Agora o Filho do Homem foi glorificado”. Pedro, por sua vez, ainda despreparado para seguir o Mestre e morrer com ele, jura fidelidade: “Eu darei a minha vida por ti!”. Jesus lhe fala da negação. Longo caminho Pedro deverá percorrer antes de entregar livremente a vida por Jesus e pelo “rebanho”.
Oração
Amável Jesus, experimentas profunda comoção ao revelar a presença do traidor, membro do teu grupo escolhido. Judas Iscariotes, com efeito, afasta-se da comunidade para organizar o momento de entregar-te aos chefes do povo. Concede-nos, Senhor, profunda firmeza em nossa fé, para nunca te abandonarmos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus  em 07/04/2020

Reflexão

Nos três primeiros dias da Semana Santa, os Evangelhos nos apresentam cenas de refeição, culminando com a ceia do lava-pés na quinta-feira, que abre o Tríduo Pascal. No Evangelho deste dia, temos o plano de Judas, que sai antes de concluir a ceia para entregar o Mestre. Enquanto Jesus revela seu imenso amor pelos seus – a ceia é gesto também de amor, partilha e solidariedade -, um deles o trairá. A traição de Judas e a negação de Pedro demonstram a fraqueza humana. É noite, revela o Evangelho, tempo de sombras, incertezas e traições. Ao mesmo tempo, é noite de glorificação para o Mestre, o qual escolheu os seus, mas não lhes tolhe a liberdade de agirem segundo a própria consciência. Nessa ceia, que acaba se tornando tensa, Jesus não deixa de se dirigir aos seus com o carinhoso nome “filhinhos”, tratando-os como um bom pai trata seus filhos.
Oração
Amável Jesus, experimentas profunda comoção ao revelar a presença do traidor, membro do teu grupo escolhido. Judas Iscariotes, com efeito, afasta-se da comunidade para organizar o momento de entregar-te aos chefes do povo. Concede-nos, Senhor, profunda firmeza em nossa fé, para nunca te abandonarmos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Recadinho

Quais os tipos de traição mais comuns na sociedade de hoje? - Você já se sentiu traído(a) por alguém? - Você tem muitos e verdadeiros amigos? - Você agradece e retribui a Deus os bens que lhe dá? Se retribui, como?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional de 15/04/2014

Comentário do Evangelho

O TRAIDOR IDENTIFICADO

O anúncio da traição foi desconcertante para o grupo de discípulos. Independentemente de qualquer cultura, a traição é sempre um ato abominável. De modo especial, entre pessoas cujas vidas foram postas em comum, e nas quais se deposita toda confiança. Isto explica a surpresa dos discípulos quando Jesus anunciou que um deles haveria de traí-lo. E essa surpresa foi maior, quando o traidor foi identificado com Judas, filho de Simão Iscariotes.
O evangelista João dirá várias vezes que se tratava de um ladrão. Logo, alguém de caráter duvidoso, de quem se pode esperar tudo. A traição seria apenas mais uma manifestação da personalidade malsã deste discípulo. Os evangelhos, em geral, referem-se a Judas como alguém que vendeu sua própria consciência ao aceitar entregar o Mestre por um punhado de dinheiro.
Entretanto, é possível suspeitar de outras razões desta atitude tresloucada. Será que Judas entendeu, de fato, o projeto de Jesus? Terá sido capaz de abrir mão de seus esquemas messiânicos para aceitar Jesus tal qual se apresentava? Estava disposto a seguir um Messias pobre, manso, amigo dos excluídos e marginalizados, anunciador de um Reino incompatível com a violência e a injustiça? Judas esperava tirar partido do Reino a ser instaurado por Jesus. Vendo frustrado o seu intento, não teria tido escrúpulo de traí-lo?
Uma coisa é certa: Judas estava longe de sintonizar com Jesus. Algo parecido acontecia com Pedro, que haveria de negá-lo. Só que este recuou e se converteu à misericórdia do Senhor.
Oração
Pai, faze-me viver em sintonia com Jesus, de modo que meus preconceitos não venham a influenciar minha adesão a ele.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos celebrar de tal modo os mistérios da paixão do Senhor, que possamos alcançar vosso perdão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 15/04/2014

Meditando o evangelho

A TRAIÇÃO DENUNCIADA

A vida de Jesus foi pontilhada de experiências humanas dramáticas. A infidelidade de seus amigos mais íntimos foi, sem dúvida, uma das que mais o fizeram sofrer. Afinal, o chamado, a missão que lhe confiara e os ensinamentos partilhados eram sinais da sua benevolência e amizade.
A denúncia da futura traição de Judas e da negação de Pedro revelam a consciência de Jesus em relação ao grupo de discípulos. Ele deve ter intuído que estes não estavam preparados para enfrentar a provação que se avizinhava.
Judas tinha ideais não totalmente compatíveis com os do Mestre. Os evangelhos frisam seu mau caráter e falta de escrúpulos com os donativos oferecidos para o sustento do grupo. Pedro tinha uma personalidade impulsiva, com arroubos de entusiasmo, mas reticente na hora de defrontar-se com o perigo.
A situação de Judas e a de Pedro não eram isoladas. Os demais discípulos padeciam da mesma insegurança. Assim, na medida em que se aproximava a hora de Jesus, foram também entrando em pânico e acabaram fugindo, deixando o Mestre no mais total abandono.
A vida de Jesus parecia estar fadada a concluir-se com uma enorme frustração. Traído, negado e abandonado pelos amigos, viu ruir um projeto acalentado com muita esperança.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, dá-me forças para permanecer contigo na hora da provação, sem cair na tentação de escolher o caminho fácil da fuga.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele - Jo 13,21-33.36-38
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Comovido, Jesus anuncia a traição de Judas e a negação de Pedro. É Deus com sentimentos humanos. Era noite quando Judas saiu. As trevas encobriram o universo. Pedro vive o entusiasmo do momento. A conversão virá mais tarde.
Fonte: NPD Brasil em 07/04/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Amar, ou Negar e Trair... Você Decide...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Neste evangelho, São João, bem naquele jeito que nós já sabemos, faz uma linda reflexão com uma narrativa às avessas! O leitor com certeza, ao tomar contato com este evangelho, se perguntou, "Mas em uma hora dramática e terrível dessa, quando já o prenúncio de que dois que estão ali na mesa, irão trai-lo e negá-lo no dia seguinte, Jesus começa a falar em Gloria, porque Nele o Pai foi Glorificado?" Se a gente não comentou com alguém, pelo menos pensou, não é?
Fazendo uma releitura diferente dos sinóticos, onde a paixão e morte de Jesus apresenta-se como um quadro desolador ao espírito do leitor, João enxerga na paixão de Jesus a sua Vitória definitiva, a sua definitiva Glorificação, dando-lhe inclusive uma postura de Rei e Juiz, invertendo os papéis com Pilatos. Essa idéia de João não foi algo que surgiu depois, mas desde o início de seus escritos, nas Bodas de Caná, por exemplo, ele afirma a Mãe que "A sua Hora ainda não chegou", não a hora da derrota, do fracasso e do fim do sonho, mas exatamente o contrário, o que está nascendo, o que está surgindo, o Reino firma suas raízes sobre o madeiro da cruz, e é um Reino para sempre, que conduzirá os homens à sua plenitude, é o início da nova criação, um novo horizonte se descortina para toda humanidade.
É olhando nessa perspectiva joanina que agora podemos focar Judas e Pedro. Um que o traiu, e outro que o negou. Dois pecados da mesma gravidade. Judas agiu assim, porque já tinha delineado dentro dele o modelo de Jesus que ele queria e ambicionava, para sair-se vitorioso em suas ambições possivelmente revolucionárias, é difícil fazer um juízo sobre a ação do traidor, talvez o tenha traído porque ele o havia decepcionado, por não ser o modelo que ele havia delineado dentro de si, ou talvez o traiu, por acreditar que na hora decisiva Jesus manifestaria o seu Messianismo poderoso e daria a volta por cima, "virando o jogo". Mas são apenas hipóteses...
Já Pedro o negou por medo de comprometer-se, estava ali como um curioso, nem conhecia o tal homem...Evidentemente que depois, quando seus olhos cruzaram com o de Jesus, Pedro sentiu na alma a dor da sua negação e chorou amargamente, e acreditou na Misericórdia Divina, maior que o seu pecado. Judas não! Possivelmente sentiu que o seu pecado não teria perdão, não acreditava e nunca acreditou que Deus o amaria, com a mesma intensidade, depois da sua traição, e preferiu a loucura da morte, porque a idéia de olhar para os olhos de Jesus, o aterrorizava.
Em nossos tempos, longe do fato histórico que marcou as últimas horas de vida de Jesus, junto aos seus discípulos, é urgente percebermos contritos que, Trair ou Negar a Jesus, é uma questão de ocasião e de oportunidade. Podemos trai-lo sim, quando percebemos que o Jesus que criamos, ou que alguém criou em nossa fantasia, não bate com o Jesus real dos evangelhos, podemos trai-lo quando percebemos que teremos que mudar nosso jeito de ser cristão, mas falta-nos coragem para dizer a verdade e assumi-la em nossas comunidades, talvez medo de perder o cargo, a fama e o prestígio...
Podemos também negá-lo, como Pedro, nos confrontos com a pós modernidade, que nos impõe anti-valores, por medo de perder algo, o prestígio, o status diante dos amigos e da sociedade. Não é fácil dar testemunho cristão nos dias de hoje, e muitas vêzes nos iludimos achando que o nosso testemunho cristão é dado na comunidade, na pastoral, no movimento, se fosse isso, jamais haveriam cruzes, seria fácil demais. No trabalho, na escola, na família, no partido político, como trabalhador, como funcionário público, como profissional autônomo, é exatamente aí nesses ambientes "extra eclesian", fora das fronteiras da comunidade, é aí que negamos ou traímos a nossa Fé, e o evangelho de Cristo. Pelo menos que sejamos sinceros como São Pedro e acreditando na misericórdia Divina, choremos, por nosso amor para com Deus, o próximo e a Igreja, ser ainda tão pequeno...
"Nós vos adoramos Senhor Jesus, e vos bendizemos, porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo"

2. Para onde eu vou, vós não podeis ir - Jo 13,21-33.36-38
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Judas saiu imediatamente. Era noite. Esta é a noite de Judas. Era noite, dentro e fora. Fora, no tempo; dentro, em Judas. Na noite de Pedro cantará o galo, anunciando a chegada da Luz, não dominada pelas trevas.

HOMILIA

A TRAIÇÃO

Estamos na terça feira da Semana Santa. Os textos do evangelho destes dias nos confrontam com os fatos terríveis que levaram à prisão e à condenação de Jesus. Os textos não trazem só as decisões das autoridades religiosas e civis contra Jesus, mas também relatam as traições e negações dos próprios discípulos que possibilitaram a prisão de Jesus pelas autoridades e contribuíram enormemente para aumentar o sofrimento de Jesus.
Nesta ceia estão com Jesus, os apóstolos. Destacam-se João, aquele "a quem Jesus amava", Simão Pedro, representando as pessoas em busca de identidade e Judas Iscariotes, o traidor. Nas refeições solenes, dar um pedaço de pão umedecido no molho era sinal de carinho especial. Jesus entrega este pedaço de pão a Judas Iscariotes. Com isto o Evangelho dá a entender que Jesus ama de maneira extraordinária aquele que o trairá. A traição não é obra de inimigos de Jesus. Acontece por meio de um dos seus. Pedro está distante de Jesus, não só fisicamente, mas precisa da mediação de João para se comunicar com o Mestre.
O anúncio da traição. Depois de ter lavado os pés dos discípulos e de ter falado da obrigação que temos de lavar os pés uns dos outros, Jesus se comoveu profundamente. E não era para menos. Enquanto ele estava fazendo aquele gesto de serviço e de total entrega de si mesmo, ao lado dele um discípulo estava tramando a maneira de como traí-lo naquela mesma noite. Jesus expressa a sua comoção e diz: Em verdade lhes digo: um de vocês vai me trair! Não diz: Judas vai me trair, mas um de vocês. É alguém do círculo da amizade dele que vai ser o traidor.
A reação dos discípulos. Os discípulos levam susto. Não esperavam por esta declaração tão séria de que um deles seria o traidor. Pedro faz um sinal a João para ele perguntar a Jesus qual dos doze iria cometer a traição. Sinal de que eles nem sequer desconfiavam quem pudesse ser o traidor. Ou seja, sinal de que a amizade entre eles ainda não tinha chegado à mesma transparência de Jesus para com eles. João se inclinou para perto de Jesus e perguntou: Quem é?
Jesus indica Judas. Jesus disse: é aquele a quem vou dar um pedaço de pão umedecido no molho. Ele pegou um pedaço de pão, molhou e deu a Judas. Era um gesto comum e normal que os participantes de uma ceia costumavam fazer entre si. E Jesus disse a Judas: O que você tem que fazer, faça logo! Judas tinha a bolsa comum. Era o encarregado de comprar as coisas e de dar esmolas para os pobres. Por isso, ninguém percebeu nada de especial no gesto e na palavra de Jesus. Nesta descrição do anúncio da traição está uma evocação do salmo em que o salmista se queixa do amigo que o traiu: Até o meu amigo, em quem eu confiava e que comia do meu pão, é o primeiro a me trair. Judas percebeu que Jesus estava sabendo de tudo. Mesmo assim, não voltou atrás, e manteve a decisão de trair Jesus. É neste momento que se opera a separação entre Judas e Jesus. João diz que o satanás entrou nele. Judas levantou e saiu. Ele entrou para o lado do adversário (satanás). João comenta: Era noite. Era a escuridão.
Começa a glorificação de Jesus. É como se a história tivesse esperado por este momento da separação entre a luz e as trevas. Satanás (o adversário) e as trevas entraram em Judas quando ele decidiu de executar o que estava tramando. Neste mesmo momento se fez luz em Jesus que declara: Agora o Filho do Homem foi glorificado, e também Deus foi glorificado nele. Deus o glorificará em si mesmo e o glorificará logo! O que vai acontecer daqui para frente é contagem regressiva. As grandes decisões foram tomadas, tanto da parte de Jesus e agora também da parte de Judas. Os fatos se precipitam. E Jesus já dá o aviso: Filhinhos, é só mais um pouco que vou ficar com vocês. Falta pouco para que se realize a passagem, a Páscoa.
O novo mandamento. O evangelho de hoje omite estes dois versículos sobre o novo mandamento do amor e passa a falar do anúncio da negação de Pedro.
Anúncio da negação de Pedro. Junto com a traição de Judas, o evangelho traz também a negação de Pedro. São os dos dois fatos que mais contribuíram para o sofrimento de Jesus. Pedro diz que está disposto a dar a vida por Jesus. Jesus o chama à realidade: “Você dar a vida por mim? O galo não cantará sem que me renegues três vezes”. Marcos tinha escrito: “O galo não cantará duas vezes e você já me terá negado três vezes” (Mc 14,30). Todo mundo sabe que o canto do galo é rápido. Quando de manhã cedo o primeiro galo começa a cantar, quase ao mesmo tempo todos os galos estão cantando. Pedro é mais rápido na negação do que o galo no canto.
O que o texto diz para mim, hoje? Também me coloco na mesa, junto a Jesus. Em que lugar? Identifico-me com Pedro, João, ou com qual apóstolo? Os bispos, na Conferência de Aparecida falaram da comunidade de amor que nasce da Eucaristia e constrói a unidade. A Igreja, como "comunidade de amor é chamada a refletir a glória do amor de Deus que, é comunhão, e assim atrair as pessoas e os povos para Cristo. No exercício da unidade desejada por Jesus, os homens e mulheres de nosso tempo se sentem convocados e recorrem à formosa aventura da fé. Que também eles vivam unidos a nós para que o mundo creia (Jo 17,21). A Igreja cresce, não por proselitismo mas por 'atração': como Cristo 'atrai tudo a si' com a força de seu amor. A Igreja atrai quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou!
Pai, faze-me viver em sintonia com Jesus, de modo que meus preconceitos não venham a influenciar minha adesão a ele.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 15/04/2014

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos reconhecer as nossas fraquezas e entregá-las a  Deus

Hoje, ao olharmos para Judas e para Pedro, queremos reconhecer nossas fraquezas e entregá-las a Deus. Reconhecer que nós, muitas vezes, também negamos o Senhor.

”Respondeu Jesus a Pedro: ‘Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”’ (João 13-38).

Nós, hoje, nesta terça-feira da Semana Santa, estamos acompanhando o drama da fraqueza humana: dois discípulos de Jesus conviveram, dormiram sob o mesmo teto, andaram, comeram com Ele, escutaram Suas palavras, Suas pregações e Seus testemunhos de vida de uma forma muito próxima: Pedro era o primeiro dos apóstolos; Judas Iscariotes era o tesoureiro do grupo, cada um deles, movido por motivações diferentes, traiu o Mestre, o Senhor da vida.
Ainda que o fim de cada um tenha sido distinto, um encontrou a misericórdia, porque se abriu para o perdão de Deus e, o outro, Judas, tenha se desesperado e perdido a salvação, ambos, para nós, representam aquilo que é a nossa fraqueza humana. Nós também conhecemos Jesus, nós andamos com Ele, comemos com Ele, comungamos do Seu Corpo e do Seu Sangue na Eucaristia.
Judas e Pedro estavam na  Última Ceia com Cristo, eles receberam a herança definitiva de Deus, de Jesus no meio de nós: o Corpo e o Sangue do Senhor. E mesmo assim foram tomados pela frieza e pela indiferença; não que, naquele momento, Pedro não estivesse inteiro, mas é que a fraqueza humana, na hora em que o Mestre mais precisou dele, falou mais alto!
Todos nós somos fracos e, hoje, olhamos para Judas e para Pedro e queremos reconhecer nossas fraquezas, nossos limites; reconhecer que nós, muitas vezes, também negamos o Senhor.
Sabem, meus irmãos, o nosso destino só não pode ser o mesmo de Judas, aquele que traiu o Senhor, traiu a si mesmo e perdeu a sua própria vida. Nós precisamos, a cada dia, purificar as nossas fraquezas e entregá-las a Deus, reconhecer que somos fracos, que somos frágeis, que a nossa natureza humana é muito vulnerável e clamar ao Senhor que tenha misericórdia e compaixão de nós; e que nos ajude a sermos firmes no caminho e no seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Judas não se arrependeu de seus pecados, ainda que tenha chorado amargamente pelos seus erros ele não soube se arrepender. Pedro chorou até o último dia de sua vida, foi perdoado pelo Senhor e conheceu a Sua misericórdia.
Nós, hoje, queremos pedir a Deus que nos ajude a reconhecer nossas fraquezas, para que possamos banhá-las no tesouro infinito, no oceano infinito da Sua misericórdia, para que sejamos novamente reconciliados com Deus.
Uma boa confissão, o reconhecimento de nossas faltas e a humilhação diante do Crucificado são o melhor meio de nos purificarmos de nossas faltas e não nos desesperarmos por causa de nossas fraquezas!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/04/2014

HOMILIA DIÁRIA

O mistério da iniquidade age no meio de nós

“Então, Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então, Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa” (João 13,26-27).

A cena da Ceia final de Jesus tem muitos lances, nuances e pontos importantes que precisamos meditar e refletir para entendermos a vida de ontem, de hoje e sempre.
O mistério da graça é o mistério da salvação e do amor que nos salva, mas, no meio de nós, age o mistério da iniquidade e da maldade. Se Deus é aquele que veio salvar, o iníquo é aquele que veio perder. E a quem nós entregarmos o coração, a vida, os pensamentos e os sentimentos, seremos levados. Por isso, queremos que a vida esteja em Jesus, para que o mistério da iniquidade não esteja agindo em nós, não tenha força nem poder sobre a nossa vida.
Judas era muito mais do que discípulo de Jesus, era apóstolo do Senhor, e fazia parte dos Doze escolhidos. Gozava da intimidade do Mestre, ia para todos os lugares e, no grupo, tinha uma responsabilidade fundamental: cuidava do dinheiro do grupo, que era doado pelas pessoas, era responsável por administrar.
O mistério da iniquidade entrou em Judas pelo poder e pela sedução que o dinheiro exerce na vida humana, mas ele não deu ouvidos a Jesus quando precisava, ele não seguiu Jesus com a total entrega da alma e do coração. Deixou a tentação falar mais alto no seu coração, mesmo estando na companhia de Jesus. E o demônio entrou nele logo depois que ele recebeu o pão, a Eucaristia.

O mistério da iniquidade é forte, só não é maior que Deus

Não podemos nos juntar ao grupo dos que querem apedrejar Judas. A brincadeira, sem graça, de apedrejar Judas até as crianças fazem. Que maldade e perversidade!
Judas representa a iniquidade que está em cada um de nós, as nossas próprias infidelidades e quedas. Representa cada um de nós que somos da Igreja, que nos dizemos cristãos e seguidores de Jesus.
Quantas vezes traímos Jesus, quantas vezes participamos da Ceia do Senhor, comungamos do Senhor, mas comungamos também da perversidade e maldade do mundo! Quantas vezes recebemos a Eucaristia na boca, e a própria língua fala mal, fala da vida dos outros e comete atrocidades!
Hoje, e nenhum outro dia, é dia de julgarmos ou condenarmos Judas. Hoje, é dia de colocarmos a nossa barba de molho (como sempre devemos fazer a cada dia), colocarmos o nosso coração no lugar que  ele precisa estar, para meditar e refletir o quanto permitimos ao mistério da iniquidade nos iludir e nos enganar. Digo mais, ele não está só no mundo, ele age em nós, na Igreja, onde quer que estejamos, porque o mistério da iniquidade é forte, só não é maior que Deus.
Permitamos que Deus seja maior em nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 07/04/2020

Oração Final
Pai Santo, inspira-nos a manter silêncio profundo para penetrar, cheios de gratidão, no Mistério da Morte e Ressurreição do Cristo Jesus. Que essa meditação fortaleça nosso compromisso de servir aos irmãos, como discípulos missionários da Igreja do Teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/04/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, inspira-nos a manter silêncio profundo para penetrar, cheios de gratidão, no Mistério da Morte e Ressurreição do Cristo Jesus. Que este retiro quaresmal fortaleça nosso compromisso de servir aos irmãos, como discípulos missionários da Igreja do teu Filho que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/04/2020

oRAÇÃO FINAl
Pai, que amamos e és nossa Fonte de Luz, duas coisas nós pedimos: humildade para reconhecer que somos pecadores e gratidão por sabermos que Tu és misericordioso e nos perdoas. Dá-nos força para seguir ao teu Filho Unigênito, o Cristo que se fez homem, viveu entre nós fazendo o Bem, foi rejeitado, sofreu e morreu, mas Tu O ressuscitaste. E hoje, vivo, contigo reina na unidade do Espírito Santo.