sábado, 14 de novembro de 2020

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar, as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir, a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover, a paz que vamos semear, a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 14/11/2020

ANO A


Lc 18,1-8

Comentário do Evangelho

Perseverança da súplica

A parábola não é uma descrição fiel da realidade. Ela visa, sem se preocupar com a lógica da descrição, transmitir uma mensagem. A caracterização do juiz que “não temia a Deus, nem respeitava homem algum” (v. 2), isto é, que procede arbitrariamente não levando em consideração nem Deus nem os homens, serve para enfatizar a importância da perseverança da súplica da viúva e ressaltar o cuidado de Deus para com os seus escolhidos (cf. vv. 7-8a). A finalidade da parábola é mostrar que Deus não abandona os que ele escolheu; é ele quem os socorre e defende. A Comunidade que o Cristo reúne deve ser perseverante na oração. A oração sustenta o testemunho de toda a Igreja e nutre o dinamismo missionário da Comunidade eclesial (ver: At 2,42-47; 12,1-19). O “atraso da parúsia” é um convite a viver a adesão da fé através da fidelidade do testemunho pela palavra e pela ação que acompanha o anúncio cristão.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me pobre e simples diante de ti, de modo que minhas súplicas sejam atendidas, pois jamais deixas de atender a quem se volta para ti na humildade de coração.
Fonte: Paulinas em 16/11/2013

Vivendo a Palavra

O Mestre assegura que Deus fará justiça – e bem depressa. Abastecidos por esta certeza, nós podemos, mais do que pedir, como aquela viúva, desde já agradecer ao Pai por sua misericordiosa atenção a nós, seus filhos amados. Testemunhemos para os irmãos a nossa confiança na Providência Divina.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/11/2013

Vivendo a Palavra

Nosso Mestre usa dos meios didáticos para mostrar-nos a necessidade da oração constante. No texto, mostra que até um juiz injusto pode ser vencido pela insistência de uma pobre viúva. Que diremos, então, com relação ao nosso Deus? Ele está sempre ao nosso lado, é Pai e é misericordioso!
Fonte: Arquidiocese BH em 12/11/2016

VIVENDO A PALAVRA

Muito mais do que fazia aquela viúva, que apelava para o juiz injusto, Jesus nos ensina a entregar nas mãos misericordiosas do Pai do Céu a nossa vida, os nossos sonhos e a nossa disposição de viver fraternalmente na Comunhão dos Santos – a sua e nossa Igreja – tornando-nos para os irmãos sinais do Reino de Amor.

Reflexão

A parábola do juiz iníquo nos mostra, como o próprio São Lucas nos diz, a necessidade da oração constante e da confiança em Deus que sempre ouve as nossas preces. Porém devemos ver qual a preocupação de Jesus no que diz respeito ao conteúdo da oração. O juiz não quer fazer justiça para a viúva e depois a faz por causa da insistência dela. A partir disso, Jesus nos fala sobre a justiça de Deus, ou seja, que o Pai fará justiça em relação aos que a suplicam. Deste modo, vemos que Jesus exige que a nossa oração não seja mesquinha, desejando apenas a satisfação das necessidades temporais, mas sim a busca dos verdadeiros valores, que são eternos.
Fonte: Liturgia da Palavra em 16/11/2013

Reflexão

Os fracos, os sem voz e sem vez, os que sofrem opressão sem ninguém que os defenda, todas essas categorias estão aqui bem representadas pela viúva. Ela não se acomoda, não concorda com a injustiça. Pede, reclama, insiste para ser atendida. Após tanta amolação por parte da viúva, o juiz corrupto, por motivo egoísta, acabou cedendo (v. 5). A conclusão da parábola apoia-se no contraste: de um lado, o juiz sem coração; de outro, o Deus misericordioso. Aquele solucionou o problema da mulher indefesa. Com maior razão, o Deus de bondade haverá de socorrer “seus escolhidos”, já que a justiça é transparente, imediata, simples. A questão recai sobre o tema da fé. Não é Deus que está em falta conosco; nós é que precisamos de conversão e fé mais profunda.
Oração
Ó Jesus, Mestre de oração, tua parábola nos mostra a importância de “rezar sempre e nunca desanimar”. E realças a disposição e a benevolência do Pai celeste para atender as súplicas diárias de seus filhos e filhas. Mas, acrescentas, é fundamental que tenhamos profunda fé. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Recadinho

Rezo? - Em que momentos? - Em que situações? Em que consiste minha oração? - Procuro pedir a Deus: o que é justo, de modo persistente, o que é para meu bem, e deixando que “seja feita a sua vontade?” O juiz foi "dobrado", não por uma decisão sua de corrigir seus atos, nem foi por persistência da viúva. Ele sabia que a causa dela era justa. Mas foi a persistência da viúva que o levou a render-se a suas súplicas! Persistência! Esta é uma das chaves de uma oração eficaz!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 16/11/2013 e 12/11/2016

Meditando o evangelho

O CLAMOR DO POBRE

Jesus ilustrou seu ensinamento, a respeito do dever de orar sem jamais desanimar, com a parábola da pobre viúva às voltas com um juiz iníquo. Sua doutrina tem como pano de fundo um tema freqüente na literatura sapiencial do Antigo Testamento: a predisposição divina a ouvir e atender o clamor dos pobres. Pode-se falar em parcialidade de Deus em favor de seus preferidos. Ele ouve a prece de quem é tratado injustamente e jamais rejeita a súplica do órfão e da viúva, quando extravasam suas queixas. O grito dos pobres atravessa as nuvens e o Altíssimo não descansa enquanto não intervém em favor deles. Deus está sempre pronto para defender a causa do humilde e indefeso. Em suma, coloca-se a favor dos fracos e assume a causa deles.
Pelo contrário, ele rejeita a oração dos injustos e prepotentes, cujas mãos estão manchadas de sangue e só são usadas para oprimir e massacrar. E, se voltam para Deus, é só para falar com soberba e arrogância. Resultado: sua oração jamais obterá o beneplácito divino!
A oração do discípulo do Reino deve ser a do pobre que só conta com a proteção divina, pois, fora de Deus, não tem a quem recorrer. Sua oração será perseverante, uma vez que está sempre seguro de ser atendido, mesmo que isso possa demorar.
Se um juiz iníquo acabou sendo movido pela insistência de uma pobre viúva, quando mais o Pai misericordioso se deixará mover pelo clamor de seus filhos queridos.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, faze-me pobre e simples diante de ti, de modo que minhas súplicas sejam atendidas, pois jamais deixas de atender a quem se volta para ti na humildade de coração.
Fonte: Dom Total em 12/11/2016

Meditando o evangelho

ORAR SEM DESANIMAR

Jesus serviu-se de um fato da vida cotidiana para recomendar aos discípulos a rezar sem desanimar, e manter firme a esperança de serem atendidos por Deus.
Uma pobre viúva, não tendo como fazer valer seus direitos, recorreu a um juiz, cuja fama era de não ser temente a Deus, nem ter respeito pelas pessoas. Por ser mulher, pobre e viúva, ela estava em total desvantagem. Sendo mulher, não tinha nenhum prestígio, numa sociedade onde só o homem tinha valor. Sendo pobre, carecia de recursos materiais para se confrontar com o explorador. Sendo viúva, não tinha amparo social. Sem dinheiro, só podia contar com a honestidade dos juízes. Ela, porém, não se deu por vencida. Enfrentou a situação, com garra e determinação, até que o juiz fizesse valer o seu direito. Sua vitória foi fruto da perseverança.
Diante disso, os discípulos foram instados a recorrer, com perseverança a Deus, justo juiz, na certeza de serem atendidos. Se um juiz iníquo, sem fé e sem lei, foi demovido de sua insensibilidade por causa da insistência de uma pobre viúva, de quanto mais será capaz o discípulo que pede, sem desfalecer, ao Pai de misericórdia!
Todavia, é preciso ter uma fé inabalável. Existia, realmente, no coração dos discípulos, uma fé assim?
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, dá-me uma fé firme, que me leve a rezar sempre, na certeza de ser atendido pela misericórdia do Pai.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O Clamor de quem não tem com quem contar.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Neste evangelho o enfoque é a viúva, todas as luzes estão voltadas para ela, o Juiz faz um papel secundário embora de certa forma represente Deus, mas é bom já ir avisando que Deus não é um Juiz, e muito menos um Juiz iníquo, descrente e insensível como esse tal Senhor. Lucas precisa de um figurante para contracenar com a viúva, esta sim, a Dona do espetáculo, todas as atenções estão voltadas para ela, simplesmente porque a sua oração, feita com confiança e insistência, convenceu o Magistrado a lhe fazer justiça contra alguém que a oprimia e explorava.
Costuma-se dizer que a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, só que com Deus não é assim, Ele jamais mediria forças com o Ser Humano, nem teria graça, contudo, o que Lucas nos diz nesse evangelho é algo muito bonito e que precisamos pensar.
A oração dos pequenos e dos fracos é a fraqueza de Deus. Ele é Poderoso e Onipotente, mas se derrete todo, quando chega até ele o clamor dos pobres e pequenos da sociedade. Como esse Juiz, Deus tem lá suas razões e desígnios para atender ou não nossas orações, que geralmente se tornam uma lista infindáveis de pedidos, para ele fazer mil coisas a nosso favor, parece que o Plano de Deus não é muito do jeito que nós queremos e daí tentamos persuadi-lo a mudar, para que sejamos favorecidos. Não é dessa oração pidonha que fala o evangelho...
A oração da viúva é uma oração de quem não tem nenhuma segurança, não pode contar com ninguém, e nem com nada, está fadada a ser explorada pelos espertalhões, até acabar na miséria, se é que ainda não está... Ela sabe que sua vida e seu destino dependem daquele juiz, que não é boa gente, muito pelo contrário. Entretanto, ela não desiste, embora tivesse tudo para agir assim, estava sozinha, não tinha quem a defendesse, fatalmente o seu adversário levaria vantagem na demanda, pois sempre os mais fortes e importantes vencem as contendas na sociedade onde o TER sempre fala mais alto que o SER.
De mais a mais o Juiz é iníquo, isso é, deixa-se subornar, igual alguns ilustres magistrados do nosso tempo que deixam a justiça prá lá, quando se trata de levar "algum" para o próprio bolso. Que chances terá a coitada da viúva nessa situação? Obviamente nenhuma. Mas ela não desiste, não tira o time de campo, não desanima e faz plantão na porta da casa do Juiz.
A perseverança da viúva e a sua insistência e confiança naquilo que pedia, acabou convencendo o Juiz, que "bateu o martelo" a seu favor. Diante do clamor do pobre e do pequeno, Deus não permanece insensível e fará justiça a favor dele. Sabendo do lado de quem Deus está, e a quem ele ouve, seria importante que a comunidade pudesse ser o coração, os olhos e os ouvidos de Deus, sempre aberto para favorecer a causa daqueles que não tem quem olhe e se interesse por eles.
Quanto as nossas orações o que temos pedido a Deus? Se não houver nelas um desejo sincero de comprometer-se com o Reino que Jesus inaugurou, e que pertence aos pobres e pequenos, se for ela uma oração egoísta, voltada para nós, nossas conveniências e interesses, dificilmente seremos atendidos... E o e-mail vai voltar.

2. Mas o Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar fé sobre a terra? - Lc 18,1-8
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Se o Filho do Homem viesse agora, encontraria fé sobre a terra? Eu creio que o Reino está em atividade, agindo no meio do mundo? Creio que haverá justiça na terra, mesmo se for como resultado de muita insistência? Creio que o rosto do Reino é a justiça feita à viúva desprotegida? Percebo que a falta de justiça torna as pessoas agressivas? Por que a viúva agrediria o juiz? Um juiz prestativo, atencioso, pronto a fazer justiça sem nenhum aceno à corrupção, seria ameaçado? O profeta Jeremias vê Deus sendo chamado de “Nossa Justiça”, quando brotar um rebento justo da casa de Davi, que virá para realizar “o que é direito, justo e verdadeiro sobre a terra”. Jesus muitas vezes disse que acontece aquilo que acreditamos. Acreditamos que, rezando bastante a Deus e insistindo muito junto aos representantes do povo, conseguiremos uma terra sem males ou mil anos de paz? Deus, que é a “Nossa Justiça”, quer ver a justiça que é nossa!

HOMILIA

A JUSTIÇA DE DEUS É AMOR PARA TODOS

A viúva de que Jesus fala no Evangelho, fazia parte de um grupo bastante exposto a abusos legais, judiciais e jurídicos porque não podiam subornar nem pagar. A viúva procurava o juiz pedindo justiça contra seu adversário. Mas, o juiz era iníquo. Não temia a Deus e nem respeita as pessoas. Por isso não atendia o caso do julgamento daquela mulher. Mas, sentindo-se incomodado por tantos apelos da viúva, ele resolveu atendê-la. E Jesus comenta: se aquele juiz iníquo, para não ser incomodado, atendeu àquela mulher, muito mais e sem demora, Deus que é bom e justo, vai ajudar o seu povo. A fé e a confiança neste Deus justo e bom deve animar os que crêem.
Viúva importuna. As viúvas têm um lugar de destaque na Bíblia. Na época de nosso Senhor eram, até cer­to ponto, desprezadas, e constituíam presa fácil para qualquer homem que não tivesse princípios. Eram pobres e portanto não tinham al­guém para protegê-las e resgatá-las. Sua única esperança era recorrerem aos que administravam a justiça para que interviessem a seu favor. Quase sempre despertavam pena e, por isso, a sua impotência em defen­der-se era reconhecida com miseri­córdia pela lei judaica. “A nenhuma viúva afligireis” (Êx 22,22-24; Dt 10,18; 24,17). A religião pura inclui o cuidado para com as viúvas em sua aflição (Tg 1,27).
Não nos foi revelado qual era a sua causa urgente. Ela fora injustiçada e buscava apenas justi­ça na questão com o seu adversário. O juiz era insensível e não tinha pena; no entanto, a viúva “ia ter com ele” — “vinha continuamente” (Lc 18,3), como devemos ir ao trono da graça se o nosso pedido inicial não for atendido. Insistia tanto que, fi­nalmente, o juiz sem coração cedeu e resolveu atendê-la, “para que en­fim não volte, e me importune mui­to”. Os discípulos provavelmente ri­ram, quando ouviram esse toque de humor. Bem, a sua persistência pre­valeceu e, no final, conseguiu do re­lutante juiz a justiça de que precisa­va e merecia.
Juiz iníquo. A conduta desse juiz testifica “A desorganização e corrupção generalizadas da justiça que prevaleciam sob o governo da Galiléia e Peréia na época”. Não há dúvida de que o caso que Jesus apre­sentou aqui tenha sido extremo. Po­rém havia representantes da lei cuja consciência estava morta. O que te­mos aqui era um homem que não ti­nha Deus. Ele não era religioso e nem mesmo humanitário. Nunca se preocupava com Deus ou com os ho­mens. Cuidava apenas de si mesmo. Como judeu ele agia em contradição à lei, a qual decretava que se esta­belecessem juizes nas cidades, em todas as tribos, e proibia rigorosa­mente juízos distorcidos, acepção de pessoas ou subornos (Dt 16,18-19). Esse juiz era descaradamente cor­rupto. Ele justificou a viúva somen­te porque o importunava e ele não queria ser molestado fisicamente.
A característica notável dessa parábola, a essa altura, é que o juiz viu a si mesmo da mesma maneira que Cristo se referiu a ele. Jesus dis­se sobre ele: “Certo juiz que não te­mia a Deus nem respeitava o ho­mem”. Levado a agir por causa da persistência da viúva, lemos que o juiz “disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os ho­mens”. Disse consigo! Esse juiz in­justo não pensava em Deus nem na viúva —apenas em si mesmo, preo­cupado em não ser forçado a fazer o que quer que fosse. Esse homem ti­nha prostituído uma posição privilegiada.
Juiz divino e justo. Examinando como nosso Senhor aplicou essa sua parábola, torna-se surpreendente que ele tenha comparado os negóci­os de Deus não com os de um bom homem, mas com os de um homem mau e sem Deus, e essa característi­ca apenas dá ainda mais poder à parábola. Há um contraste muito grande entre tudo o que o juiz era e o que Deus não é. Tudo o que Deus é, o juiz não era. Deus é exatamente o oposto em caráter a tudo o que o juiz era. Quando dividimos o ensinamento da parábola em partes menores, temos, primeiramente, a boa vontade de Deus em ouvir e res­ponder aos pedidos dos que lhe pertencem. “Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que os faça es­perar?” Por causa da soberania e onisciência de Deus, ele responde às orações segundo a sua própria von­tade. Ele se restringe à “perfeição do seu próprio Ser e pela permissão humana”. A expressão “fazer justi­ça”, referindo-se ao juiz injusto, e aqui a Deus, significa a efetivação de sua vingança, não no sentido de vingança, mas de justificação ou justiça. Quando tratados injustamente, os seus eleitos podem estar certos de que ele os justificará.
“Clamam de dia e de noite” expressa a mesma idéia da ordem do Senhor sobre “o dever de orar sem­pre”. Se o injusto juiz, por fim, rea­giu ao lamento da viúva simples­mente para se ver livre dela, não res­ponderá Deus, que é completamen­te justo, às orações dos que lhe per­tencem, que trabalham debaixo da injustiça e opressão? Se um simples sentimento egoísta prevaleceu sobre o homem perverso, muito mais ain­da os santos podem esperar de Deus. Se a importunação e a perseverança da viúva finalmente prevaleceram, muito mais ainda essas virtudes pre­valecerão com relação a Deus. Se estivermos bem com Deus, saberemos que da mesma forma que ele nos ele­geu, também nos fará justiça e nos responderá. Podemos esperar um tratamento melhor da parte de um Deus de amor, do que de um juiz sem coração.
“Ainda que os faça esperar”. O juiz suportou por muito tempo a vi­úva e, às vezes, Deus parece tam­bém estar indiferente às nossas pe­tições. George Müller orou por mais de cinqüenta anos pela salvação de um amigo, até que ele se converteu. Muitas vezes a interferência huma­na é o maior obstáculo para que as nossas orações sejam respondidas. Além disso, um dos propósitos da oração que Deus demora a atender, é a fortificação da nossa fé e da nos­sa paciência. Não sabemos o tempo e os caminhos de Deus. “Ele tudo fará” (SI 37,5). Deus não tem que acordar no meio da noite; ele tam­bém não é egoísta; ele não se nega a ajudar de forma abundante. Quando aparentemente Deus segu­ra a reposta aos pedidos de seus fi­lhos, ele faz isso com sabedoria e amor.
“Quando, porém, vier o Filho do homem, achará fé na terra?” Aqui o Senhor retorna à mensagem profé­tica do capítulo anterior. Quando ele voltar para destruir toda a injustiça do mundo, será que encontrará ain­da alguma fé na terra? Com Certe­za! Haverá muita fé depositada em objetos falsos. A fé entregue aos santos será um artigo raro. Nosso dever supremo, apesar de toda oposição e tribulações, é manter a fé —”tende fé em Deus” (Mc 11,22-24).
Nossa palavra final é que a viúva não prevaleceu por causa de sua eloqüência ou por sua elaborada petição. Suas palavras foram poucas, somente seis: “Faz-me justiça contra o meu adversário”. Seu clamor foi curto e explícito. Ele nada disse sobre a sua condição como viúva, sua família ou sua opinião sobre o juiz iníquo, Tudo que ela queria era justiça contra o seu adversário. Deus nos assegura que ouve e responde nossas orações e isso deve nos incentivar a pedir insistente­mente. Os elos da corrente que nos ligam ao céu e traz o céu até a terra, são os elos das nossas orações.
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "Na história do amor trinitário, Jesus de Nazaré, homem como nós e Deus conosco, morto e ressuscitado, nos é dado como Caminho, Verdade e Vida. No encontro de fé com o inaudito realismo de sua Encarnação, podemos ouvir, ver com nossos olhos, contemplar e tocar com nossas mãos a Palavra de vida (cf. 1 Jo 1,1), experimentamos que "o próprio Deus vai atrás da ovelha perdida, a humanidade doente e extraviada. Quando em suas parábolas Jesus fala do pastor que vai atrás da ovelha desgarrada, da mulher que procura a dracma, do pai que sai ao encontro de seu filho pródigo e o abraça, não se trata só de meras palavras, mas da explicação de seu próprio ser e agir"(DAp 242).
Deus para mim é este Juiz bondoso que vai ao encalço de quem se perdeu? A justiça de Deus é amor para todos. Sinto-me uma pessoa amada, acolhida, ouvida por Deus?
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 16/11/2013

Liturgia comentada

Bem depressa... (Lc 18, 1-8)
Nos dois pólos da parábola, uma pobre viúva injustiçada e um juiz iníquo. Nada mais atual! Pobres espoliados de seus direitos e magistrados corrompidos...E o tempo que passa. Dia após dia. Semana após semana. Ano após ano. Da parte do juiz, a mesma iniquidade. Do lado da viúva, a invencível perseverança...
Gosto de imaginar que aquela pobre mulher tinha alugado uma terrinha, ou um imóvel, parte da herança deixada pelo finado marido, e o inquilino ganancioso se recusava a pagar os aluguéis. Por isso, ia ao juiz e não desanimava de reivindicar os seus direitos.
Até que o homem mau se cansa. É sempre assim. O bem é incansável. O mal tem fôlego curto. E o juiz, que sabe muito bem de sua maldade – “Não temo a Deus nem respeito os homens!” (cf. v. 4) -, começa a temer por uma reação mais forte da pobre viúva e, quando menos se esperava, dá-lhe uma sentença favorável. Faz-se, enfim, a justiça.
A situação da parábola é, agora, utilizada por Jesus para uma lição magistral: se um homem tão ruim acabou fazendo justiça, diante da insistência da velhinha, quanto mais nos fará justiça o Pai do céu, que é bom e justo? Logo, da parte de Deus nada temos a temer. Mas...
Sim, o problema está do nosso lado: somos capazes de perseverar na oração até o tempo da resposta de Deus? Ora, ninguém persevera se não tem a fé. Daí a dúvida de Jesus (a única dúvida do Mestre em todos os Evangelhos!): “Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso ainda achará fé sobre a terra?”
Em todo caso, Jesus nos anima com a garantia: Deus nos atenderá “bem depressa”. Mesmo que não possamos avaliar exatamente o que seja “bem depressa” para um Deus que vive imerso na eternidade (onde não há relógios nem minutos), podemos estar certos de que seremos atendidos “nesta vida”. Mergulhados na História até o pescoço, temos nosso olhar voltado para o eterno. Peregrinamos na terra, mas somos cidadãos do céu. Não devemos achar caro, como preço da eternidade com Deus, o tempo de espera (e esperança) que gastamos cá em baixo.
Orai sem cessar: “Antes mesmo que clamem, eu lhes responderei;"
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 16/11/2013

HOMILIA DIÁRIA

A oração que agrada o Senhor é a do coração perseverante

A oração que agrada o Senhor é a do coração perseverante, que não enjoa de rezar, não desiste, não se cansa; renova suas forças e permanece em Deus.

“Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” (Lc 18,8)

Amados irmãos e irmãs em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a parábola de Jesus nos conta a necessidade de uma oração firme, persistente e, sobretudo, insistente. A oração que agrada o Senhor é a do coração perseverante, que não enjoa de rezar, não desiste, não se cansa; renova suas forças e permanece em Deus.
A viúva do Evangelho de hoje, de quem, oportuna ou inoportunamente, o juiz quer se ver livre e, por isso, concede-lhe o que ela tanto pede, é a nossa figura diante de Deus. A forma de sermos insistentes com o Senhor é não desanimarmos em nossa oração. Muitas vezes, precisamos ser chatos com Deus – no bom sentido da palavra.
Sabe aquela criança que pega no pé da mãe? “Mãe, eu quero! Mãe, eu quero!”. A mãe, para deixar o menino sossegado, dá o que ele quer. Assim devemos ser com Deus, devemos pedir com insistência: “Senhor, é o que eu quero! É disso que eu preciso! Quero a Sua intervenção sem desanimar jamais”.
Quando não desanimamos, quando a nossa oração é persistente, pode demorar meses, anos, pode ser até que “morramos” na oração e na súplica, mas Deus jamais irá nos desapontar. Se Ele não nos der algo da forma como pedimos ou esperamos, é porque Ele conhece a profundidade das coisas e dos acontecimentos, Ele nos dará cem vezes mais do que merecemos ou ousamos pedir. E se o que Ele tem para nos dar for muito pequeno para esta Terra, Ele nos dará em plenitude na eternidade. O que não podemos fazer é deixar de pedir com insistência, é fazer com que a nossa oração seja perseverante.
Só quem persevera em Deus alcança o que quer do Seu coração.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova em 16/11/2013

HOMILIA DIÁRIA

A nossa oração tem de ser insistente

A nossa oração tem de ser como a da viúva: insistente, persistente e consistente. Deve ser a oração de quem acredita, de quem busca e tem confiança

Escutai o que diz este juiz injusto. E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele?” (Lucas 18, 7)

A parábola que Jesus nos conta sobre essa viúva, essa mulher insistente que, dia e noite, vai à porta do juiz pedir que faça justiça para com ela, é para nós um exemplo de como deve ser a nossa oração: insistente, perseverante e sem desânimo.
Assim como a viúva está batendo à porta desse juiz: “Por favor, atenda-me! Veja a minha situação!”, não podemos fazer a oração dos acomodados. A nossa oração tem de ser como a da viúva: insistente, persistente e consistente. Deve ser a oração de quem acredita, de quem busca e tem confiança; oração de quem sabe quem é nosso Pai.
Esse juiz é injusto, entretanto, nosso Pai é justo! Se esse juiz injusto foi capaz de ceder a essa viúva, porque ela foi insistente demais com ele, você acha que nosso Pai não fará justiça? É verdade que a justiça de Deus não é a nossa, pois Ele não é justiceiro, é justo! A primeira coisa que Jesus faz é podar e polir o nosso coração, para que ele procure compreender numa dimensão muito maior as realidades da vida que não conseguimos entender. Por isso, Deus não é aquele Pai que nos dá da forma que pedimos, Ele nos dá melhor. Primeiro, guarda-nos para Ele, não quer que percamos o elo da salvação, e isso é fundamental da nossa súplica, da nossa confiança.
Muitos dizem: “Já pedi tanta coisa para Deus e não fui atendido! Já pedi tanto para Deus e não consegui!”. Essa é a resposta dos desanimados ou daqueles que não conseguem mergulhar o coração na conformidade com Deus. A palavra “conformidade” usada aqui não é para ser entendida simplesmente de forma passiva: “Tem que ser assim, porque Deus quer!”. Não é verdade que as coisas estão assim porque Deus quer; muitas coisas estão erradas, não deram certo, porque Ele não queria que fossem assim. Aquela criança pela qual oramos, aquele doente que rezamos por ele e veio a falecer… Não podemos simplesmente dizer e nos conformarmos, abaixarmos a cabeça e dizer: “Foi Deus quem quis!”.
É uma aplicação muito errada da compreensão da vontade de Deus. Primeiro, porque o Pai não quer que nos revoltemos, pois Ele quer que lutemos pela vida, pela verdade e justiça. Mas há muitas coisas que impedem o Reino de Deus de acontecer: são limites e situações humanas, coisas que não compreendemos com os nossos limites. Não podemos deixar de ser insistentes com Deus, de buscarmos, no coração d’Ele, que o nosso coração esteja unido a Ele. Não podemos deixar de buscar a justiça, a verdade e a presença de Deus no meio de nós. É o que nosso mundo, nossa vida mais necessitam.
Se, em algum momento ou situação da sua vida, nossa fé nos deixou desanimados ou nossas orações não foram ouvidas ou atendidas, isso é mais um motivo para orarmos com mais insistência, confiança, esperança de que não podemos viver sem a presença amorosa de Deus. Não desanime da oração, porque nessa vida até podemos perder tudo, mas a fé jamais.
A pergunta final de Jesus é: “Quando o Filho do homem vier, ainda encontrará fé sobre a Terra?”. Senhor, que possamos perder tudo nessa vida, mas jamais a nossa fé, porque sem ela perdemos a orientação, o sentido, a direção de eternidade.
A nossa vida não se resume ao momento presente, mas ela é muito mais plena. Precisamos da fé para que ela guie, oriente e conduza nosso viver.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 12/11/2016

Oração Final
Pai Santo, nós cremos em Ti. Aumenta a nossa fé! Faze com que o Amor, que tanto desejamos viver, alimente a nossa Esperança/certeza de estarmos um dia em teu Reino, com o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/11/2013

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a orar! Ajuda-nos, Pai querido, a calar nossas palavras para dar lugar à nossa sensibilidade e Te perceber silenciosamente bem perto de nós – até, mesmo, dentro de nós! – conduzindo-nos pelas estradas do teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/11/2016

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, dá-nos vontade, coragem, e força para trabalhar pela Justiça e para o Bem dos nossos irmãos, mas dá-nos também humildade para reconhecer que tudo que temos e somos é dom do teu Amor infinito. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

LITURGIA DIÁRIA - 14/11/2020


Tema do dia

PAI, DÁ-NOS FORÇA PARA TRABALHAR PELO BEM DOS NOSSOS IRMÃOS

Na sua Terceira Carta, João – que se intitula ‘o ancião’ – se dirige à Comunidade – ‘a senhora’ – e aqui, de forma carinhosa e terna, fala diretamente a Gaio, um certo líder local. Recomenda a hospitalidade aos missionários itinerantes, virtude que é sempre oportuno lembrar, deve ser característica da nossa Igreja pelos tempos afora.

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

Sábado da 32ª Semana Do Tempo Comum
Cor: Verde


Primeira Leitura (3Jo 5-8)
32ª Semana do Tempo Comum | Sábado - 14/11/2020

Leitura da Terceira Carta de São João.

5Caríssimo Gaio, é muito leal o teu proceder, agindo assim com teus irmãos, ainda que estrangeiros. 6Eles deram testemunho da tua caridade diante da Igreja. Farás bem em provê-los para a viagem de um modo digno de Deus. 7Pois, por amor do Nome, eles empreenderam a viagem, sem aceitar nada da parte dos pagãos. 8A nós, portanto, cabe acolhê-los, para sermos cooperadores da Verdade.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo Responsorial (Sl 111)
32ª Semana do Tempo Comum | Sábado - 14/11/2020

— Feliz aquele que respeita o Senhor!
— Feliz aquele que respeita o Senhor!

— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!
— Haverá glória e riqueza em sua casa, e permanece para sempre o bem que fez. Ele é correto, generoso e compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos.
— Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua lembrança permanece eternamente!

Evangelho (Lc 18,1-8)
32ª Semana do Tempo Comum | Sábado - 14/11/2020


Mas o Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar fé sobre a terra?

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração pardepois dler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.