sábado, 24 de setembro de 2022

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

NOVENA DAS ROSAS DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS - DE 22 A 30 DE SETEMBRO - FESTA: 01 DE OUTUBRO


ORAÇÃO

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (faça o pedido da graça que deseja) - se for conforme a Vossa Santíssima vontade e para salvação de minha alma. Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Teresinha, cumprindo mais uma vez sua promessa de que ninguém Vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida.

"Reza-se em seguida 24 vezes:

"Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos e séculos, amém." Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós.
Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave Maria

NOVENA A SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS - De 22 a a 30 de setembro - 4º DIA


De 22 a a 30 de setembro, unamo-nos em oração com a
Família dos Devotos de Santa Teresinha.

Introdução ( todos os dias):

Em nome do Pai...

Canto: Abre, Senhor, os meus lábios pois quero entoar a canção que vem da fonte da vida e toma o meu coração. Abre,Senhor, os meus lábios e toma o meu coração.

ORAÇÃO: Deus Pai de ternura infinita, Cristo Jesus, Cordeiro de vida eterna, Espirito Santo, amor do Pai e do Filho, imploramo-vos as luzes e devoção necessárias para louvar o vosso nome, na vida e santidade de vossa serva Santa Teresinha do menino Jesus. Que o amor , por vós derramado na vida desta filha do Carmelo e da Igreja, possa espalhar-se generosamente em nossa vida e na vida daqueles(as) por quem rezaremos esta novena. Amém.

(Aqui se apresentam a Deus as intenções para a novena)

 DIA
O Pai nos acolhe em sua misericórdia

Santa Teresinha: "Eu espero na justiça do Bom Deus e em sua misericórdia, porque Ele é justo e compassivo, lento em punir e abundante em misericórdia. Conhece nossa fragilidade e lembra-se de que somos apenas pó."

Palavra de Deus: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e quem crê em mim nunca mais terá sede..." (Jo 6,35).

ORAÇÃO: Cristo Jesus que fostes o grande ofertório ao Pai para trazer-nos vida plena, fazei com que possamos crescer na capacidade de amar, confiar e lançar-nos sempre mais nos braços do Pai, que é justiça e misericórdia. Que a vossa presença em nós, Pão da vida eterna, comprometa-nos a sermos presenças que partilham vida; sejamos solidários e promotores da misericórdia que brota do Pai. Amém.

(Rezar uma dezena do terço pelos evangelizadores)

AGRADECIMENTO
(para todos os dias da novena)

Ó Deus, que nos permitis louvar a vossa bondade infinita e proclamar os vossos benefícios na vida de Santa Teresinha do Menino Jesus, dai-nos, pela sua intercessão, semearmos ao nosso redor inúmeras graças vindas de Vós. Que nosso testemunho e presença de fé engrandeçam ainda mais o coro solene dos anjos e santos que, dia e noite, celebram a vossa misericórdia e majestade. Abençoai-nos Senhor Deus, pela intercessão de Santa Teresinha, nesta novena que celebramos a Vós, Pastor que nos conduz, fonte de água viva, caminho, verdade e vida. Amém.

Canto:
Viver de Amor - Santa Teresinha do Menino Jesus por Ir. Kelly Patrícia

Viver de amor é dar sem medida sem
na terra salário reclamar.
Ah! sem contar eu dou, pois
convencida de que quem ama
não sabe calcular. (bis)

Ao divino Coração transbordante de
fineza. Eu dei tudo e leve corro com ardor.
Não tenho mais que minha única riqueza: viver de amor! (bis)

Viver de amor é banir todo temor
toda lembrança das faltas do passado,
de meus pecados, vestígio algum eu vejo, eu vejo,
Ao fogo divino um a um foi apagado.

Chama sagrada, ó dulcíssima fornalha.
Minha morada eu fixo em teu ardor
Jesus, é aí, que eu canto com alegria: eu vivo de amor! (bis)

Viver de amor, que estranha loucura,
diz-me o mundo, ah! cessa de cantar,
não percas teu perfume, tua vida
utilmente procura empregar. (bis)

Amar-te, Jesus, que perda fecunda!
Todos os meus perfumes são teus, pra sempre
Eu vou cantar ao sair deste
mundo: eu morro de amor! (bis)


HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 24/09/2022

ANO C


Lc 9,43b-45

Comentário do Evangelho

Jesus coloca os discípulos de sobreaviso.

Esta perícope se liga à profissão de fé de Pedro (9,18-22). A admiração das pessoas por tudo o que Jesus fazia (v. 43b) obriga Jesus a colocar os discípulos de sobreaviso: “Prestai bem atenção às palavras que eu vou dizer...” (v. 44a). É preciso não se deixar levar pelas aparências, nem se seduzir pelo sucesso. O v. 44b é o segundo anúncio da paixão, feito aqui de modo sintético em relação ao primeiro, que se seguiu à profissão de fé de Pedro. Trata-se de esclarecer os discípulos de que tipo de “Cristo de Deus” é Jesus, e o qual eles estão seguindo. Jesus busca tirar os discípulos de qualquer tipo de equívoco ou ilusão ligados à sua pessoa e à sua missão.
Os discípulos não compreendiam (v. 45) ou não podiam compreender, pois até então eles partilhavam com seus contemporâneos de uma ideia de Messias que não tinha a ver com o que se realizava em Jesus de Nazaré. Será preciso passar pela paixão e cruz para que, aí sim, pela Luz da Ressurreição de Cristo, a escama de seus olhos seja tirada.
Carlos Alberto Contieri, sj
Fonte: Paulinas em 28/09/2013

Comentário do Evangelho

Um Messias que passa pelo sofrimento e pela morte

Trata-se do segundo anúncio da paixão, morte e ressurreição. É preciso não se deixar levar pelo entusiasmo e menos ainda pela euforia. A admiração das pessoas por tudo o que ouviam e viam Jesus fazer não pode ser para os discípulos uma tentação que os disperse da novidade do messianismo vivido e revelado por Jesus. Por isso, Jesus põe os seus discípulos de sobreaviso. É preciso não se deixar iludir pelas aparências nem seduzir pelo sucesso. Jesus busca prevenir os discípulos contra qualquer tipo de equívoco a respeito de sua missão ou ilusões ligadas à sua pessoa. Os discípulos não compreendem ou não podiam compreender, e, quem sabe, não queriam compreender. A incompreensão dos discípulos mostra que eles, até certo ponto, partilhavam com seus contemporâneos uma ideia de Messias que não se coadunava com a realizada em Jesus de Nazaré. A ideia de um Messias que tivesse que passar pelo sofrimento e pela morte não estava contemplada na esperança messiânica de Israel. A comunidade primitiva terá que fazer um enorme esforço para justificar diante do judaísmo o fato de Jesus, proclamado como Messias e Senhor, ter sofrido a morte dos desgraçados.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, dá-me a graça de considerar a paixão de Jesus a partir de teu modo de pensar. Só então compreenderei que se tratou da prova máxima de fidelidade a ti.
Fonte: Paulinas em 26/09/2015

Vivendo a Palavra

O que estava escondido para os discípulos foi desvendado pelo Espírito Santo, que nos faz compreender qual é a porta estreita e o caminho áspero que levam ao Reino do Pai a que Jesus se referira antes. É bom que lembremos sempre disso: o nosso caminho deve ser o mesmo caminho de Jesus.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/09/2013

Vivendo a Palavra

A Pessoa de Jesus sempre causou admiração. O povo estava admirado e admirados continuamos todos nós. Mas vai um longo caminho entre o êxtase e o seguimento do Mestre; entre ficarmos maravilhados com a glória dos milagres e aceitarmos a entrega – de Jesus e nossa! – nas mãos dos homens pela causa do Reino de Deus.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/09/2015

VIVENDO A PALAVRA

O Filho do Homem continua sendo entregue e sofrendo nas mãos dos homens, mas isso está escondido para os nossos olhos… Cristo vive nos nossos irmãos – especialmente nos marginalizados e excluídos pelo sistema econômico-social que criamos – e espera sobriedade, solidariedade, fraternidade e compaixão dos seguidores do Caminho de Jesus de Nazaré.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/09/2020

Reflexão

Muitas pessoas encontram dificuldades para compreender o que Jesus nos fala, e essas dificuldades existem porque verdadeiramente não conhecem Jesus e não comungam as suas propostas e os seus valores. A única contribuição que podemos dar para que essas pessoas possam compreender Jesus é, auxiliados pela graça divina, nos lançarmos num verdadeiro trabalho missionário, juntamente com toda a Igreja, no sentido de possibilitar às pessoas um verdadeiro encontro com o Divino Mestre, a fim de que possam de fato conhecê-lo, compreender a sua Palavra e viver o seu Evangelho.
Fonte: CNBB em 28/09/2013 e 24/09/2016

Reflexão

Era geral a admiração por Jesus e sua obra. Beneficiava o povo com ensinamentos, curas de doenças, perdão dos pecados e reintegração social dos marginalizados. Jesus era um homem de Deus. Como admitir que ele seria capturado e condenado pelas autoridades de Jerusalém, e terminaria pregado numa cruz? Isso não cabia na cabeça dos discípulos. Por isso, Jesus replica o que já anunciara outras vezes: “O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens” A morte de Jesus na cruz nos introduz na esfera dos planos de Deus, mistério que escapa à nossa compreensão. Após a ressurreição, Jesus dirá aos discípulos de Emaús: “Era preciso que o Messias sofresse tudo isso e entrasse na sua glória” (Lc 24,25-26). O cristão é aquele que segue Cristo, primeiro nos sofrimentos, depois na glória.
Oração
Ó Jesus Messias, tuas poderosas obras causavam grande admiração em teus discípulos. Por isso, não compreendiam que serias entregue “nas mãos dos homens”. Voltas a explicar-lhes que, para nos salvar, tu te submeteste aos limites humanos. Pelo mau uso da liberdade é que os homens te crucificaram. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 26/09/2020

Reflexão

Jesus vive um momento de muitos elogios, todos o admiram. Esse clima deixa os discípulos felizes e até ludibriados com o sucesso do Mestre. Por isso mesmo não conseguem entender o anúncio da tragédia da Paixão. Dom Helder Camara certa vez disse: “Quando te cantarem loas e jogarem mantos sob os teus pés, conta os dias entre o Domingo de Ramos e a Sexta-feira Santa”. A morte de Jesus na cruz nos introduz na esfera dos planos de Deus, mistério que escapa à nossa compreensão. Após a ressurreição, Jesus dirá aos discípulos de Emaús: “Era preciso que o Messias sofresse tudo isso e entrasse na sua glória” (Lc 24,25-26). O cristão é aquele que segue Cristo, primeiro nos sofrimentos, depois na glória.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditação

Os discípulos corriam o risco de se entusiasmarem demais pelos milagres que presenciavam. - Nós também corremos o risco do apego a coisas exteriores apenas? - Jesus realizava prodígios. Mas seu fim era a Cruz! - Não pode ocorrer o mesmo em nossa vida? - E então, não corremos o risco do orgulho e da prepotência? - Às vezes nos sentimos fracos diante das cruzes da vida. Lembramo-nos nestas ocasiões de pedir a Deus que aumente nossa fé? - Somos constantes no pedir as luzes do Espírito Santo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 28/09/2013

Meditando o Evangelho

A INCOMPREENSÃO DO SOFRIMENTO

A forma como Jesus introduz sua admoestação aos discípulos demonstra a gravidade de sua fala: "Prestem bastante atenção ao que vou dizer a vocês!" De fato, a revelação de seu destino haveria de pegar desprevenidos os discípulos. Eles jamais poderiam imaginar o que o Mestre lhe queria comunicar.
Os discípulos haviam conhecido um aspecto da realidade de Jesus: seu poder taumatúrgico, sua capacidade de fazer-se próximo dos pobres e dos pequeninos, sua autoridade para veicular ensinamentos jamais ouvidos, sua relação profunda com o Pai. Embora os mestres da Lei e os fariseus demonstrassem má vontade, as multidões ouviam-no empolgadas. Aderir a ele parecia ser um passo acertado.
Quando Jesus anunciou estar "para ser entregue nas mãos dos homens", os discípulos foram incapazes de compreender plenamente estas palavras, pois lhes pareciam obscuras. E receavam pedir explicações ao Mestre.
A revelação de Jesus colocou em xeque tudo quanto os discípulos pensavam a seu respeito. Pensá-lo sofredor, humilhado, aviltado nas mãos dos inimigos seria demais. Isto significava o fracasso das esperanças acalentadas até então.
Só Jesus era capaz de compreender que a perspectiva de morte não significava o fracasso de seu projeto. Aí, também, se realizava o desígnio do Pai.

Oração
Espírito de sintonia com Jesus, dá-me inteligência para compreender a morte de Jesus, na perspectiva da realização do projeto do Pai, e não como frustração.
Fonte: Dom Total em 26/09/2015

Meditando o evangelho

PALAVRAS OBSCURAS

O anúncio da paixão que se aproximava soou, aos ouvidos dos discípulos de Jesus, como palavras obscuras. Eles se maravilhavam com os feitos de Jesus, manifestações de um poder até então desconhecido. Suas palavras cheias de sabedoria e autoridade não deixavam margem para dúvida: ele só poderia ter vindo de Deus. A maneira lúcida como enfrentava os adversários, impedindo que o enredassem em suas artimanhas, dava margem para nutrirem fundadas esperanças a respeito dele.
Por isso, o anúncio de que o "Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens" tomou-os de surpresa. Estavam despreparados para compreender que o caminho de ingresso no Reino passaria, inevitavelmente, pela cruz. Eram incapazes de compreender que o ministério de Jesus, enquanto fundado na dinâmica do Reino, estava fadado a estabelecer uma luta feroz contra seus opositores. E como Jesus se recusaria a lançar mão de meios violentos para se defender, embora pudesse suplicar a intervenção do Pai, chegaria o tempo em que não teria como se safar da fúria sangüinária de seus inimigos.
A compreensão dos discípulos só seria superada se fossem capazes de avaliar os acontecimentos ligados a Jesus, a partir da ótica de Deus. Apegados à sua mentalidade humana, estariam condenados a permanecer na obscuridade. Ainda que interrogassem Jesus e tivessem melhores informações, haveriam de continuar na mesma situação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, dá-me a graça de considerar a paixão de Jesus a partir de teu modo de pensar. Só então compreenderei que se tratou da prova máxima de fidelidade a ti.
Fonte: Dom Total em 24/09/2016 e 26/09/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Ressurreição
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

De alguém que está em seu auge, admirado, conhecido, respeitado; vislumbrando um sucesso maior ainda e consequentemente a conquista do poder, falar sobre sua morte é no mínimo de mau agouro. “Isola”, dirá alguém, batendo três vezes com, o nó do dedo em uma madeira.
Humanamente falando, tudo caminhava bem na missão de Jesus, e aos olhos dos discípulos aquele era um “Trem Bão”, podiam confiar que tudo iria dar certo. Nos dias de hoje ainda temos, infelizmente, um grande número de discípulos que pensam assim, “Encontrei Jesus e a minha vida agora é linda e maravilhosa, tudo está dando certo e a cada dia ele realiza novas maravilhas”. Jesus transformou-se no maior e mais poderoso amuleto da sorte.
Mas logo os seus discípulos ficaram decepcionados, quando Jesus começou a dizer-lhes “O Filho do Homem há de ser entregue nas mãos dos Homens”. A cabeça daqueles primeiros seguidores de Jesus, certamente deu um “nó”. Como poderia tal coisa? Então, o Filho do Homem, vitorioso e que viria nas nuvens, na visão de Daniel, passaria pelo fracasso de ser entregue nas mãos dos homens?
É bom explicar que, o conceito de Ressurreição ainda era bem precário para os discípulos e a morte biológica era mesmo o fim de tudo. Depois viria o Xeol, a mansão dos mortos e nada mais. O Reino Messiânico era terreno e o Xeol escapa do domínio de Deus. Jesus não fala só da morte, mas da morte e ressurreição, portanto, a morte não é mais o fim de uma etapa, mas apenas parte de um processo onde a Vida é requalificada, tornando-se Vida Eterna.
Portanto, não tendo ainda aprimorado o pensamento teológico sobre a morte, e não tendo, portanto, esta visão de algo em sua plenitude, os discípulos têm medo de fazer perguntas e assim, permanecem na obscuridade sobre o mistério da morte.
A Ressurreição de Jesus será a chave para se compreender a morte, que ilumina e dá sentido ao viver humano. Isso não é mais obscuro para a humanidade, Jesus desvendou o mistério, e o Cristão caminha em busca de algo que Jesus já nos deu, mas que ainda não se realizou plenamente. Mas parece que o Homem arrogante e prepotente dos nossos tempos, ainda está longe de compreender essa Verdade e tem medo de enfrentá-la, tentando responder com a mera razão, a uma questão que só pode ter resposta na Fé em Jesus Cristo, Senhor da Vida e da Morte, Senhor do Céu e da Terra.

2. Todos se admiravam com tudo o que Jesus fazia - Lc 9,43b-45
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Herodes queria ver Jesus. Qual Jesus? Pedro disse que Jesus era o Cristo de Deus. Qual Cristo, o da glória ou o da cruz? A resposta exata será: o que foi glorificado na cruz. Eles não compreendiam o que Jesus queria dizer quando anunciou: “O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens”. Jesus pediu que prestassem muita atenção a essas palavras. Ele está comunicando algo importante que é preciso compreender bem. Os discípulos não compreenderam porque tinham em mente outra imagem do Messias, e tinham receio de perguntar. Podiam entender o significado aberto da frase: Jesus vai ser preso e vai morrer. Não era, porém, esta a imagem que tinham, como todo o povo de Israel, do Messias prometido. Jesus já havia feito um primeiro anúncio de sua paixão, morte e ressurreição. O anúncio de hoje é o segundo. O medo de perguntar, que os discípulos têm, se explica aqui em Lucas pela seriedade do anúncio. No Evangelho de Marcos, Pedro reagiu quando Jesus fez o primeiro anúncio, e Jesus também reagiu. Chamou Pedro de satanás e mandou que se afastasse. Em Marcos, o medo de perguntar se explica pela reação de Jesus contra Pedro. Lucas não menciona a atitude de Pedro no primeiro anúncio da paixão. No primeiro anúncio, Lucas mostrou as consequências do tipo de morte de Jesus para os discípulos de todos os tempos: renúncia e cruz. Naquele momento não entenderam e não estavam querendo entender.
Fonte: NPD Brasil em 26/09/2020

REFLEXÕES DE HOJE

SÁBADO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 28/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

Dou a vida pelo ideal que acredito?

Muitos de nós precisam dar a vida por aqueles ideais que acreditamos. Que Jesus nos dê força para caminharmos com fidelidade no projeto que nos propomos a viver.

“O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens” (Lc 9,44).

Jesus está profetizando a Sua própria morte, Ele profetizando o caminho da cruz que Ele há de traçar por causa da Sua pregação, da Sua Palavra e da Sua vida.
Neste primeiro momento, os discípulos não entendem àquilo que Jesus está dizendo, apodera-se deles um medo, uma insegurança, uma incerteza. Como foi difícil para os seguidores d’Ele, compreenderem aquilo que iria acontecer com seu Mestre.
Diante do anúncio daquilo que vai acontecer com Jesus, não é que Ele está desistindo da vida, muito pelo contrário, Ele está reafirmando o projeto do Reino de Deus, está dizendo: “Eu vou até as últimas consequências para implantar o Reino do Pai aqui na Terra, no meio de nós, nem que seja preciso dar a minha própria vida”.
A consequência lógica da insistência e da fidelidade de Jesus ao projeto do Pai é a Sua morte, é Ser entregue nas mãos dos homens; o preço da Sua coerência, do Seu amor à verdade consiste em perder a própria vida.
Muitos de nós precisam dar a vida por aqueles ideais que acreditamos; é a mãe que dá a vida por causa dos seus filhos, o homem ou a mulher que dá a vida por causa do seu casamento; é o profeta, é o discípulo de Cristo que dá a sua vida pelo Evangelho. Tudo o que nós fazemos tem os seus riscos, mas o mais importante é termos fidelidade àquilo que nós acreditamos.
Se você é pai e mãe, casado ou casada, você é capaz de dar a sua vida por causa da sua família. Você vai lutar por ela, empenhar-se, sacrificar-se por ela e, muitas vezes, vai morrer um pouquinho a cada dia por causa desse projeto, por causa desse bem maior e mais sublime que é a sua família.
Aprendamos, hoje, com o Mestre Jesus que nós precisamos ir até as últimas consequências por causa dos ideais nobres que nós acreditamos: o Evangelho, a causa maior do Reino de Deus, a família. São esses valores no qual nós queremos aplicar em nossa vida.
Que Jesus, hoje, nos dê força, coragem, estímulo para continuarmos caminhando com fidelidade no projeto que nos propomos a viver.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 28/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

No sofrimento ficamos mais próximos de Jesus Cristo

É importante dar sentido, é não sofrer inutilmente, é não parecer que o sofrimento veio para nos castigar. Porque, todo o sofrimento humano vivido como plena oblação, entrega, oferta a Deus é redentora, salvadora.

O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens” (Lucas 9, 44).

Os discípulos não podiam entender o significado e o alcance de tamanha revelação e declaração da parte de Jesus: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens” (Lucas 9, 44).
Parece meio obscuro, duro demais de entender ou acreditar, é como se Jesus estivesse dizendo: ‘Eu também sou tão humano quanto os outros homens, e eles [ os homens] também podem me fazer sofrer. E não fugirei do sofrimento, não fugirei dessa condição humana que assumirei na plenitude!’.
Sabe, meus irmãos, precisamos, cada vez mais, conhecer-nos, identificar-nos, espelhar-nos no Cristo Jesus, Aquele que assumiu a natureza humana. Quando contemplamos o Cristo Jesus, na Sua totalidade, vamos entender que Ele, ao mesmo tempo, é tão divino, mas é tão homem como nós. Isso vai dar mais sentido ao nosso jeito de ser humano, saberemos compreender melhor, viver melhor, redimensionar melhor as nossas dores, os nossos sentimentos, os estigmas que passamos na vida.
Porque, não há nada mais duro do que a pessoa que sofre, que passa por doenças, enfermidades, que vive infortúnios em sua vida, achar que é um castigado, achar que Deus não a ama ou qualquer coisa parecida; se nem Seu Filho foi livre das contradições da humanidade, nenhum de nós, também, nos veremos livres dela.
As contradições da humanidade acontecem em todos os âmbitos da sociedade. Quem neste mundo não sofre? Pode ser que uns sofram mais, outros menos, mas aqui não é a comparação numérica, não é a comparação proporcional, o tamanho do sofrimento de um ou de outro. O que é importante, é dar sentido, é não sofrer inutilmente, é não parecer que o sofrimento veio para nos castigar. Porque, todo o sofrimento humano vivido como plena oblação, entrega, oferta a Deus é redentora, salvadora. Todo o sofrimento humano bem aceito e bem vivido nos torna mais próximos de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Por isso, se Ele, o Filho do Homem, vai ser entregue nas mãos dos homens como rejeitado e desprezado, nós, muitas vezes, sofremos também a rejeição e o desprezo, mas estamos unidos a Cristo Jesus que assume a nossa humanidade.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

Afastemos a tristeza do nosso coração

Deixe a tristeza passar, deixe-a ir embora. Se ela bater à sua porta, veja porque está batendo, mas não dê moradia a ela dentro do seu coração e da sua vida

Tira a tristeza do teu coração e afasta a malícia do teu corpo, pois a adolescência e a juventude são vaidade. Lembra-te do teu Criador nos dias da juventude (Eclesiastes 12,1).

A Primeira Leitura da Missa de hoje é do Livro do Eclesiastes, que traz uma sabedoria singular, sobretudo para os nossos jovens ou para a fase da juventude que todos nós passamos na nossa vida.
Começo com esse versículo: Lembra-te do teu Criador nos dias da juventude”. O “lembrar” aqui não é ter uma lembrança, de vez em quando lembrar-se de Deus. É, acima de tudo, ter consideração, ter na mente, na memória, nos sentimentos, afetos e decisões a presença d’Aquele que nos criou.
Lembrar significa não deixar Deus em segundo ou terceiro plano na vida de cada um de nós, sobretudo de nossos jovens, mas fazer d’Ele o Senhor, o condutor da nossa própria vida. Duas coisas são importantes: a primeira delas é afastar a tristeza do nosso coraçãoSabemos que a tristeza matou e mata muitas pessoas aos poucos, vai tirando o sentido, o gosto, o sabor, a vitalidade dos dias. A tristeza entra como algo que corroí os nossos sentimentos, afetos e a nossa vontade.
A tristeza é um mal terrível! Não podemos ficar tristes. Mas como não entristecer? “É impossível não sentir tristeza!”. Jesus entristeceu-se. Mas não dá para entregarmos nossa alma à tristeza. Ficamos tristes por um momento, por uma situação, por uma circunstância específica da vida, mas não podemos transformar a nossa vida numa lamuria sem fim, numa tristeza incontável. É verdade que há momentos em que a tristeza chega, machuca, dilacera e arrebenta com a nossa alma, com o nosso coração e com todo o nosso ser. Ficamos até resignados e entristecidos.
Deixe-me dizer a você: deixe a tristeza passar, deixe-a ir embora. Se ela bater à sua porta, veja porque ela está batendo, mas não dê moradia a ela dentro do seu coração e da sua vida. A segunda coisa: afaste a malícia do seu corpo. Todo jovem, adolescente, sente a força e a tentação da malícia dentro do coração; a malícia que nos leva a fazer o mal e, muitas vezes, quer transformar o nosso corpo em objeto de sedução.
É possível, com a graça de Deus, vencermos toda a tentação que a malícia provoca em nós a partir do nosso olhar, porque, se o olho é a luz do corpo, todo o nosso corpo, mente, alma e espírito estarão iluminados se deixarmos que o nosso olho seja iluminado pela graça de Deus. Mas se o nosso olho está contaminado, levado pelas impurezas deste mundo, vamos olhar para as pessoas com aquele olhar da malícia e da maldade.
A Palavra de Deus, que nos purifica, quer dizer aos jovens e a cada um de nós: Deus, em primeiro lugar. Renuncie à tristeza e a toda malícia da alma e do coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 24/09/2016

HOMILIA DIÁRIA

A verdadeira glória é a que vem da cruz

“Então Jesus disse a seus discípulos: ‘Prestai bem atenção às palavras que vou dizer: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens’” (Lucas 9,43b-44).

Jesus está enfatizando uma verdade, uma realidade que Ele vai encarar e que já assumiu no Seu coração: a verdade de não ser aceito, de ser rejeitado e, sobretudo, de ser entregue por causa daquilo que Ele trouxe, o Reino de Deus. Ele vai ser rejeitado, maltratado, julgado, condenado, crucificado e morto.
Ele começa a preparar os Seus discípulos para que possam compreender isso, mas os discípulos não podiam compreender ou não entraram no significado de tamanho mistério. Porque, na verdade, é aquele olhar que temos do triunfo. Para nós a vida em Deus é sempre triunfante, até escutamos alguns chavões: “Quem está em Deus não passa pelo mal”. “Quem está em Deus não experimenta derrotas”. “Quem está em Deus não tem sofrimentos”. “Quem está em Deus não tem doenças”. Não é verdade, isso é ilusão, isso é uma visão distorcida do Reino de Deus.
Quem está em Deus passa por aquilo que os humanos passam, porque Jesus, o Filho de Deus, o servo de Deus experimentou as maldições humanas na Sua própria carne, rejeitado, maltratado, crucificado, zombado e foi de todas as formas humilhado.

Toda a glória que não passa pela cruz é mundana, é do espírito do mundo

Quando passarmos pelas humilhações da vida, não as tratemos como castigo de Deus, como desprezo de Deus ou qualquer coisa que a mentalidade mundana dentro da fé criou, de forma alguma.
Abramos a mente e o coração porque os discípulos não se abriram para compreender e, por isso, abandonaram o Mestre quando passaram pelas provações, pelas privações, quando viram tudo que acontecia a Ele.
Muitos de nós abandonam Jesus quando estão doentes, enfermos, quando são caluniados, injustiçados, dizendo: “Eu não mereço isso”. E Jesus merecia o que passou, sofreu e viveu? De forma alguma. Mas sobre toda cruz vivida em Deus, vem o triunfo da glória. Toda a glória que não passa pela cruz é mundana, é do espírito do mundo.
O mundo tem a sua glória, as glórias mundanas estão aí, estão coroando e exaltando. As glórias mundanas são para quem é orgulhoso, soberbo, vaidoso, mas são glórias que não salvam, mas levam o ser humano a se perder no emaranhado de confusões, sentimentos e de tantas coisas da vida.
A verdadeira glória é a que vem da cruz e dela não se envergonhou Jesus. Pelo contrário, abraçou, foi todo humilhado e desprezado, nem aparência humana tinha, mas é essa glória que Ele abraçou, a glória da rejeição, a glória de ser rejeitado, mas ser coerente com aquilo que era o Reino dos Céus.
Peçamos a Deus a ciência divina para abraçarmos a nossa cruz de cada dia e não para buscarmos as glórias humanas. A glória que nos interessa é aquela que vem do coração de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/09/2020

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a carregar em paz a nossa cruz, nos passos do nosso Mestre. Que o façamos com alegria, grande esperança e amor, na certeza de que seguindo Jesus, já nesta terra – planeta-jardim que nos emprestas – vivemos sinais do teu Reino. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/09/2013

Oração Final
Pai Santo, os discípulos tinham medo de perguntar... Dá-nos coragem, Pai amado, para mergulharmos no mais profundo do Mistério de teu Filho Unigênito, feito humano em Jesus de Nazaré, não apenas para nos encantarmos com Ele, mas para segui-lo pelos caminhos desta vida rumo ao teu Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/09/2015

ORAÇÃO FINAL
Pai muito amado, que nos deste através dos santos irmãos gêmeos Cosme e Damião o exemplo da vivência evangélica da caridade, da fraternidade e da compaixão, ensina-nos a reconhecer em cada companheiro da caminhada a face de teu Filho Jesus e nos faze fraternos e ousados, para que nos tornemos ‘o próximo mais próximo’ para cada um deles. Pelo mesmo Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/09/2020