sábado, 4 de fevereiro de 2012

BOM DIA - FELIZ DOMINGO

 orkut e hi5, Domingo, coelhinho, rosa, buenos dias, glitter para orkut

BOM FIM DE SEMANA

BOA NOITE

São João de Brito - 4 de Fevereiro




São João de BritoNasceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1647. Seu pai, Salvador Pereira de Brito; sua mãe, D. Brites Pereira. No ano de 1640, seu pai foi enviado pelo rei Dom João IV para ser governador no Brasil, lugar onde faleceu. São João de Brito, com sua mãe e seus irmãos, ficaram na corte. Desde cedo, São João dava testemunho da busca de viver em Deus.

Com sua saúde fragilizada, certa vez os médicos chegaram a perder as esperanças, mas sua mãe, voltando-se para o céu em oração e intercessão, fez também uma promessa a São Francisco Xavier e o pequeno João recobrou a saúde milagrosamente.

São João passou um ano com uma batina, pois isso fazia parte do cumprimento da promessa; mais do que isso, Deus foi trabalhando a vocação em seu coração até que, com 15 anos apenas, ele entrou para a Companhia de Jesus.

Em 1673, foi ordenado sacerdote e enviado para evangelizar na Índia. Viveu em Goa, depois no Sul da Índia, onde aprofundou-se nos estudos e todo aquele lugar, toda aquela região conheceu o ardor deste apóstolo.

Homem que comunicava o Evangelho com a vida, ele buscava viver a inculturação para que muitos se rendessem ao amor de Deus num diálogo constante com as culturas, o que não quer dizer que sempre encontrou acolhimento.

Junto aos povos de Maravá, ele evangelizou e muitos foram batizados; mas, ao retornar desta missão, ele e outros catequistas acabaram sendo presos por soldados pagãos e anticristãos e fizeram de tudo para que este sacerdote santo renunciasse a fé, mas ele renunciou a própria vida e estava aberto para o martírio se fosse preciso. O rei chegou a condená-lo, mas um príncipe quis ouvir a doutrina que ele espalhava e muitos mudavam de vida, abandonavam os deuses e a conclusão daquele príncipe pagão era de que aquela doutrina era justa e santa. São João foi libertado junto com os outros.

Não demorou muito, por obediência, voltou para Portugal, mas o seu coração queria, de novo, retornar para a Índia e até mesmo ser mártir. Foi o que aconteceu.

Passado um tempo, após dar seu testemunho em vários colégios dos jesuítas, ser sinal para Portugal do quanto o amor a Cristo e à Igreja não pode ter medidas. Retornando à Índia, novamente evangelizando em Maravá, foi preso. Desta vez, até um príncipe pagão chegou a se converter. Mas o rei se revoltou, mandou prender aquele padre. No ano de 1693, ele foi degolado. Sofreu muito antes disso, mas tudo ofereceu por amor a Cristo e pela salvação das almas.

São João de Brito, modelo para todos nós de que o amor a Cristo, à Igreja e a salvação das almas não pode ter medidas.

São João de Brito, rogai por nós!

FONTE DE PESQUISA: Canção Nova

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 04/02/2012

4 de Fevereiro de 2012

Marcos 6,30-34

Comentário do Evangelho

A compaixão de Jesus

Com este texto Marcos prepara a primeira narrativa da partilha dos pães. Encontramos aqui um relato básico, com vários temas que se repetem ao longo dos evangelhos: a) os discípulos já estão em missão e mantêm contato com Jesus; b) Jesus preocupa-se com o seu resguardo e o dos discípulos, em lugar deserto, para repouso e tempo "para comer", ou seja, para alimentarem-se da palavra e da oração; c) eles estão continuamente sendo assediados pelas multidões; d) a multidão é insistente e Jesus tem compaixão por eles; e) Jesus ensina muitas coisas. São estas as situações fundamentais na missão: a) manter-nos em contato com Jesus, em comunidade, no recolhimento e na oração; b) acolhermos a todos que vêm a nós, particularmente os mais excluídos, sem rejeições; c) estarmos preparados para o "ensino", não como algo intelectual, mas como descoberta e revelação da presença de Jesus na vida das pessoas. A compaixão é a característica maior que nos move à prática libertadora. 

José Raimundo Oliva



Vivendo a Palavra

A imagem do Pastor trazendo a ovelha à volta do pescoço, terna e forte, deveria seduzir-nos, como Igreja de Jesus, para que estejamos sempre dispostos para o exercício da solidariedade geral ao rebanho, sem prejuízo da acolhida individual a cada uma das ovelhas: uma relação delicada de artesanato e não uma linha de montagem ou produção em série com preocupação estatística.

http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php


Reflexão

Devemos colocar a nossa felicidade onde se encontram os verdadeiros valores. As pessoas que vivem segundo os valores desse mundo colocam a sua felicidade nas coisas do mundo. São pessoas materialistas e hedonistas, marcadas pelo desejo do acúmulo de bens materiais e de poder e também na busca desenfreada de todos os prazeres proporcionados por este mundo, como é o caso do sexo e dos vícios em geral. São pessoas insatisfeitas porque na verdade foram criadas à imagem e semelhança de Deus e só podem ser satisfeitas plenamente em Deus, uma vez que são abertas ao infinito. Somente quem coloca a sua felicidade nos valores eternos encontra em Deus a sua plena satisfação.




Não seja ‘burocrata do sagrado’, mas propagador da compaixão do Pai

Postado por: homilia

fevereiro 4th, 2012


Pegando a frase do Evangelho “a multidão estava como que ovelhas sem pastor”, Jesus atrai para si o título de Pastor. Este atributo recebe a sua justificação na observação do evangelista ao interpretar os sentimentos do coração do Senhor: vendo as multidões que O seguiam, Jesus se compadeceu delas, teve compaixão.
Mestre, desde o início da Sua missão, Jesus convida os discípulos – e a todos nós! – a manifestar aos homens o amor de Deus por eles.
Em poucas linhas, podemos ter o quadro da vida de Jesus Nazareno com os apóstolos e a multidão do povo: a intimidade do Senhor com o grupo dos Doze visando à formação destes, a atividade intensa da vida pública de Jesus e dos apóstolos, o entusiasmo do povo pelo Senhor, a Sua disponibilidade apesar da fadiga, por fim, os sentimentos profundos de Jesus diante desse povo errante e sedento de Deus. É assim que Deus olha para mim e para você, bem como para toda a sua família e os homens no mundo inteiro. Deus deseja e quer que todos O procuremos: “Havia ali tanta gente, chegando e saindo“.
Embora com o desejo e a vontade de atender a todos, Jesus, juntamente com os apóstolos, ressalta a necessidade de um descanso, após as tarefas apostólicas. Para dizer que também o missionário precisa de descanso. Um tempo de retiro, de recuperação das energias, de intimidade com Deus. Foi por isso que, quando os discípulos voltam empolgados com os resultados da missão, a primeira reação do Mestre é convidá-los para uma retirada, para que refaçam as forças.
Jesus tem critérios que não correspondem ao grande critério da sociedade nossa: o da eficácia. Para Ele, os apóstolos não eram “máquinas”, mas, em primeiro lugar, pessoas humanas que necessitavam ser tratadas como tais.
O trabalho – mesmo o trabalho missionário – não é absoluto. Jesus reconhece a necessidade de um equilíbrio entre todos os aspectos da vivência humana. Aqui há uma lição para muitos cristãos engajados hoje: embora devamos nos dedicar ao máximo no apostolado, não devemos descuidar da nossa vida particular, da nossa saúde, do cultivo de valores espirituais e do relacionamento afetivo com os outros. Caso contrário, estaremos esgotados em pouco tempo, meras “máquinas” ou “funcionários” do sagrado, que não mostram ao mundo o rosto compassivo do Pai, mas que por dentro são “ocos”!
O texto ressalta a compaixão de Jesus para com o povo com uma característica específica: era um povo muito sofrido, rejeitado e desprezado pelos chefes político-religiosos da época. Diante de tal cenário, muitas vezes, Cristo nem tinha tempo para comer. E quando Ele se retirava, o povo ia atrás d’Ele.
O que atraía tanta gente? Com certeza, não foi em primeiro lugar a doutrina, nem os milagres, mas o fato de irradiar compaixão, de demonstrar duma maneira concreta o amor compassivo de Deus. Jesus não teve “pena” do povo, não teve “dó” dos sofridos. Teve “compaixão” das pessoas, literalmente, sofria junto com elas, e tinha uma empatia com os sofredores, a qual se transformava numa solidariedade afetiva e efetiva.
Este traço da personalidade de Jesus desafia a Igreja e os seus ministros hoje, para que não sejam “burocratas do sagrado”, mas irradiadores da compaixão do Pai.
Infelizmente, muitas vezes, as nossas igrejas mais parecem repartições públicas do que lugares do encontro com a comunidade que acredita no amor misericordioso de Deus e na compaixão de Jesus! A frieza humana frequentemente marca as nossas atitudes, pregações e cuidado pastoral. Num mundo que exclui, que marginaliza e que só valoriza quem consome e produz, o texto de hoje nos desafia a nos assemelharmos cada vez mais a Cristo, irradiando compaixão diante das multidões que hoje – mais do que nunca! – estão como que ovelhas sem pastor.

Padre Bantu Mendonça



Leitura Orante 

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando 
com todos os internautas: 

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 

Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo. 
Espírito Santo, tu que vieste dos céus abertos, do Pai, e que permaneceste conosco, em Jesus, 
tu que habitas, pela fé, nos nossos corações, 
abre-nos à Palavra! 
Seja a nossa inteligência e a nossa vontade, 
terreno bom, 
onde tu possas trabalhar com liberdade, 
de modo que a nossa vida 
seja sinal eloquente da tua caridade. 
Amém. 

1. Leitura (Verdade) 

O que diz o texto do dia? 

Leio atentamente, na Bíblia, o texto: 
Mc 6, 30-34, 
e observo a atenção de Jesus aos que sofrem. 

Os apóstolos voltaram e contaram a Jesus tudo o que tinham feito e ensinado. Havia ali tanta gente, chegando e saindo, que Jesus e os apóstolos não tinham tempo nem para comer. Então ele lhes disse: 
- Venham! Vamos sozinhos para um lugar deserto a fim de descansarmos um pouco. 
Então foram sozinhos de barco para um lugar deserto. Porém muitas pessoas os viram sair e os reconheceram. De todos os povoados, muitos correram pela margem e chegaram lá antes deles. Quando Jesus desceu do barco, viu a multidão e teve pena daquela gente porque pareciam ovelhas sem pastor. E começou a ensinar muitas coisas. 
Jesus "teve pena daquela gente". Nós, Igreja, temos o mesmo sentimento. 

Como dizem os bispos em Aparecida: 

"Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão (cf. Lc 10,29-37; 18,25-43)."
 (DAp 32). 

2. Meditação (Caminho) 

O que o texto diz para mim, hoje? 

Tenho os mesmos sentimentos de Jesus Cristo e da Igreja?
 Como olho as pessoas que estão "à beira do caminho" ou que parecem "ovelhas sem pastor"? 

3.Oração (Vida) 

O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a 

Oração a Nossa Senhora dos cuidados Humanos 
Dom Hélder Câmara 

Mãe, me alegra tanto 
ver o globo em tuas mãos! 
Mas é globo muito pequeno 
e temo que dentro dele 
nossas grandes angústias 
sofram muita redução. 
Olho de novo e descubro: 
o globo pequeno 
tem justamente a virtude 
de reduzir ao tamanho exato 
os dramas que nos parecem imensos 
e no entanto cabem e sobram 
na concha de duas mãos. 

4.Contemplação (Vida e Missão) 

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 

Meu novo olhar é voltado para os que mais sofrem. 

I. Patrícia Silva, fsp 

LITURGIA DIÁRIA - 04/02/2012


Primeira leitura (1º Reis 3,4-13)

Sábado, 4 de Fevereiro de 2012
4ª Semana Comum



Leitura do Primeiro Livro dos Reis.

Naqueles dias, 4o rei Salomão foi a Gabaon para oferecer um sacrifício, porque esse era o lugar alto mais importante. Salomão ofereceu mil holocaustos naquele altar.
5Em Gabaon, o Senhor apareceu a Salomão, em sonho, durante a noite, e lhe disse: “Pede o que desejas e eu to darei”. 6Salomão respondeu: “Tu mostraste grande benevolência para com teu servo Davi, meu pai, porque ele andou na tua presença com sinceridade, justiça e retidão de coração para contigo. Tu lhe conservaste esta grande benevolência, e lhe deste um filho que hoje ocupa o seu trono.
7Portanto, Senhor meu Deus, tu fizeste reinar o teu servo em lugar de Davi, meu pai. Mas eu não passo de um adolescente, que não sabe ainda como governar. 8Além disso, teu servo está no meio do teu povo eleito, povo tão numeroso que não se pode contar ou calcular. 9Dá, pois, a teu servo, um coração compreensivo, capaz de governar o teu povo e de discernir entre o bem e o mal. Do contrário, quem poderá governar este teu povo tão numeroso?” 10Esta oração de Salomão agradou ao Senhor. 11E Deus disse a Salomão: “Já que pediste estes dons e não pediste para ti longos anos de vida, nem riquezas, nem a morte de teus inimigos, mas sim sabedoria para praticar a justiça, 12vou satisfazer o teu pedido; dou-te um coração sábio e inteligente, como nunca houve outro igual antes de ti.13Mas dou-te também o que não pediste, tanta riqueza e tanta glória como jamais haverá entre os reis, durante toda a tua vida.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 118)


Sábado, 4 de Fevereiro de 2012
4ª Semana Comum


— Ó Senhor, ensinai-me os vossos mandamentos!
— Ó Senhor, ensinai-me os vossos mandamentos!

— Como um jovem poderá ter a vida pura? Observando, ó Senhor, vossa palavra.
— De todo coração eu vos procuro, não deixeis que eu abandone a vossa lei!
— Conservei no coração vossas palavras, a fim de que eu não peque contra vós.
— Ó Senhor, vós sois bendito para sempre; os vossos mandamentos ensinai-me!
— Com meus lábios, ó Senhor, eu enumero os decretos que ditou a vossa boca.
— Seguindo vossa lei me rejubilo muito mais do que em todas as riquezas.


Evangelho (Marcos 6,30-34)


Sábado, 4 de Fevereiro de 2012
4ª Semana Comum




Jesus alimenta uma multidão


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 30os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. 31Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer. 32Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. 33Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles. 34Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

São Brás - 3 de Fevereiro




São BrásO santo de hoje nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.

Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.

Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.

São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local.

São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.

Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.

Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.

São Brás, rogai por nós!

FONTE DE PESQUISA: Canção Nova

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 03/02/2012

3 de Fevereiro de 2012 

Marcos 6,14-29

Comentário do Evangelho


As consequências da profecia

Nesta narrativa de Marcos podemos ver a importância de João Batista na tradição das primeiras comunidades. Percebe-se uma ironia sobre o ridículo das motivações de Herodes e os grupos de poder que o cercam. 
Em forte contraste, um banquete de aniversário para comemorar a vida termina com a morte: uma cabeça degolada servida em um prato. Marcos faz também um contraste entre este banquete de Herodes com os poderosos e a partilha do pão de Jesus com o povo, que vem narrada a seguir. Pode-se ver aqui, também, uma prefiguração do julgamento e da execução de Jesus. 
O poder resiste e mata aqueles que se levantam, comunicando liberdade e vida. 



Vivendo a Palavra

Herodes queria ver Jesus. Ele era um homem dividido entre a admiração, a curiosidade e o medo. Mas foi vencido pelo orgulho, desafiado por uma jovem dançarina que colocou à prova a firmeza de sua promessa. Uma figura comum na história dos homens de todos os tempos.

http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php


Reflexão

Todas as pessoas que participam da missão de Jesus, participam também do seu tríplice múnus: sacerdotal, profético e real. Participam do sacerdócio de Cristo através da busca da santificação pessoal e comunitária, da oração, da intercessão, etc. Participa do múnus profético através da palavra que denuncia o pecado e anuncia o Reino e participa do múnus régio pelo serviço aos irmãos e irmãs. A participação no múnus profético exige compromisso com a verdade e os valores morais, que atrai a ira de todos os que são contrários à proposta de Jesus, e, como no caso de João Batista, acarreta em ódio, vingança, perseguição e pode até levar à morte.



Nada deve nos separar do banquete da vida com Deus


Postado por: homilia

fevereiro 3rd, 2012



No Evangelho de hoje, estamos à volta com dois banquetes. Em ambos, há um paradoxo: no banquete da “morte”, celebrava-se o aniversário (a vida) do rei Herodes. O outro banquete que  nos é apresentado é o da “vida”, no qual o ponto central é o martírio de São João Batista.
No primeiro banquete – o da morte – os convivas são norteados pela emoção meramente humana e terrena. Fazem contratos e juramentos sem pensar nas consequências, são norteados pela ganância, pelo querer “aparecer” fazendo-se valer do prazer e do poder temporal.
No segundo banquete temos João Batista e os seus discípulos que lutam por uma causa justa e verdadeira. Têm os olhos em Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida. Seus olhos estão fitos no céu de onde lhes vem a salvação, por isso, não temem nada nem ninguém. Desafiam o poder temporal. Defendem a justiça, a honestidade e enfrentam o martírio.
Martírio é uma palavra de origem grega que se traduz em testemunho, profecia e que implica a doação da própria vida.
A vida é sempre um dom de Deus e não deveria nunca ser tirada antes do tempo. Elias, que foi o maior dos profetas, escapou de Jezabel que queria matá-lo: “Elias levantou-se e partiu para salvar a vida” (I Rs 19,3). Jesus também, quando soube que queriam matá-Lo, fugiu diante deles (cf. Lc 4,29-30; Jo 8,59). Portanto, o martírio não deve ser buscado por ninguém. Em última palavra, o martírio é uma graça de Deus. Mas, dele não se deve fugir, se é necessário dar o testemunho e para defender a vida do povo.
Jesus também nos ensina que não devemos ter medo daqueles que matam o corpo (cf. Mt 10,28; Lc 12,4). Por isso, dar a vida é a melhor forma de amor e de tê-la em plenitude, a exemplo de Jesus que nos amou até o extremo (cf. Jo 13,1). O máximo do amor é dar a vida pelos seus. Deste modo, a vida não é tirada, mas é dada livremente (cf. Jo 10,18).
No mundo em que constantemente somos surpreendidos por inúmeras notícias de injustiças sociais, violências, terrorismo, etc., os sinais dos tempos indicam-nos que Jesus está próximo. Sua vinda é iminente. Precisamos nos fazer os santos do derradeiro momento. No momento em que a Igreja vai passar por seus momentos de provação, isto é, de perseguição, urge nossa entrega total a Deus e uma renúncia a tudo o que o mundo nos oferece e que poderá nos separar do banquete da vida com Deus e em Deus.
Fujamos dos inúmeros banquetes da morte que “a torto e a direito” o mundo nos oferece. No momento em que as trevas insinuarão cobrir a Igreja de Deus, precisamos andar na Luz, buscar a Luz. “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (Jo 1,7). O que isso significa senão que participamos do banquete da vida com Deus?
João apontou para Jesus, dizendo àqueles que vinham a Ele que se arrependessem sinceramente a fim de que Deus pudesse fazer neles morada. Empenhemo-nos na busca do Senhor na oração e roguemos a Ele para que sejamos, a exemplo de João Batista, corajosos na fé, dando a nossa vida se preciso for. Entretanto, nossa oração precisa ser um diálogo íntimo com o Senhor capaz de testemunhar com nossa vida – e se for necessário com o martírio do nosso corpo diante das perseguições – que os cristãos passarão nos tempos em que vivemos. Quando um mártir testemunha, pelo sofrimento e morte dos membros de Seu corpo, Cristo sofre, morre e ressuscita novamente.
Será que hoje em dia eu e você temos a coragem de João Batista para dizer aos “Herodes” de hoje: “Pela nossa Lei tu não podes te casar com a esposa do teu irmão“, a ponto de sofrermos prisões e morrermos por Cristo, que é a Verdade e a Vida?
De acordo com Tertuliano “o sangue dos mártires é a semente de novos cristãos”. Estamos prontos para ser “sementes derradeiras” da Igreja ou precisamos ainda por meio da oração deixar o Espírito Santo fazer de nós verdadeiros soldados da fé que, na luta contra as forças malignas que buscam dominar o mundo – personificadas nos governos e atos iníquos – dão sua  vida para que o Reino de Deus estabeleça-se, de fato, no mundo?
Pai, que as contrariedades da vida jamais me intimidem e impeçam de ser um seguidor fiel e autêntico, procurando cumprir a minha missão de afastar os homens e as mulheres do banquete da morte e convidá-los a participar plena, consciente e ativamente do banquete da vida.

Padre Bantu Mendonça


Leitura Orante 

Preparo-me para a Leitura Orante da Palavra, 
rezando com todos que estão na
 rede da internet, 
invocando o modelo perfeito de comunidade: 

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 

1. Leitura (Verdade)
 
- O que a Palavra diz?
 
Leio atentamente, na Bíblia, 
Mc 6,14-29. 

João Batista foi morto porque pregou a verdade sem meias medidas Ele condenou o casamento ilícito de Herodes com Herodiades. Com tristeza, o fraco Herodes mandou que João fosse executado para realizar o pedido de Herodiades: a cabeça de João Batista. 

"Cristo atrai-nos continuamente para dentro do seu Corpo, edifica o seu Corpo a partir do centro eucarístico, que para Paulo é o centro da existência cristã, em virtude da qual todos, como também cada pessoa pode experimentar de modo muito pessoal: ele me amou e entregou-se a si mesmo por mim". (Bento XVI, Basílica de São Paulo fora dos Muros, Abertura do Ano Paulino, 2008.) 

2. Meditação (Caminho) 

- O que a Palavra diz para mim? 

Parece que o caso deste "banquete da morte" se repete hoje, com outras nuances. A dissimulação,as meias verdades, o fazer calar a verdade se repetem. Tenhamos a coragem de nos perguntar: 

- Uso de estratégias para fugir da verdade, também em pequenas coisas? 

- Prefiro as aparências do que sofrer pelo bem, pelo que é correto? 

- Sacrifico alguém para defender uma idéia, um modo de agir, o sentir, que eu sei não é coerente com meu ser cristão/ã? 

3. Oração (Vida) 

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus? 

O papa Paulo VI fez uma oração ao Espírito Santo que posso rezar agora: 

Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, 
Aberto à Vossa silenciosa 
E forte palavra inspiradora, 
Fechado a todas as ambições mesquinhas, 
Alheio a qualquer desprezível competição humana, 
Compenetrado do sentido da santa Igreja! 
Um coração grande, 
Desejoso de tornar-se semelhante 
Ao Coração do Senhor Jesus! 
Um coração grande e forte 
Para amar todos, 
Para servir a todos, 
Para sofrer por todos! 
Um coração grande e forte 
Para superar todas as provações, 
Todo tédio, todo cansaço, 
Toda desilusão, toda ofensa! 
Um coração grande e forte, 
Constante até o sacrifício, 
Quando for necessário! 
Um coração cuja felicidade 
É palpitar com o Coração de Cristo 
E cumprir humilde, fiel e virilmente 
A vontade do Pai. 
Amém. 

4. Contemplação (Vida) 

Viverei cada momento do dia de hoje, de forma transparente, em coerência com a Palavra de Jesus Mestre: 

"Diga apenas "sim" quando é "sim"; e "não", quando é "não". O que você disser além disso, vem do Maligno"
 (Mt 5,37) 

Bênção 

- Deus nos abençoe e nos guarde. 
Amém. 

- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. 
Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. 
Amém. 

- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. 
Amém. 

I. Patrícia Silva, fsp 



LITURGIA DIÁRIA - 03/02/2012



Primeira leitura (Eclesiástico 47,2-13)

Sexta-Feira, 3 de Fevereiro de 2012
São Brás



Leitura do Livro do Eclesiástico.

2Como a gordura, que se separa do sacrifício pacífico, assim também sobressai Davi, entre os israelitas. 3Brincou com leões como se fossem cabritos e com ursos, como se fossem cordeiros. 4Não foi ele que, ainda jovem, matou o gigante e retirou do seu povo a desonra? 5Ao levantar a mão com a pedra na funda, ele abateu o orgulho de Golias. 6Pois invocou o Senhor, o Altíssimo, e este deu força a seu braço direito e ele acabou com um poderoso guerreiro e reergueu o poder do seu povo.
7Assim foi que o glorificaram por dez mil e o louvaram pelas bênçãos do Senhor, oferecendo-lhe uma coroa de glória. 8Pois esmagou os inimigos por toda a parte, e aniquilou os filisteus, seus adversários, abatendo até hoje o seu poder. 9Em todas as suas obras dava graças ao Santo Altíssimo, com palavras de louvor: 10de todo o coração louvava o Senhor, mostrando que amava a Deus, seu criador. 11Diante do altar colocou cantores, que deviam acompanhar suavemente as melodias. 12Deu grande esplendor às festas e ordenou com perfeição as solenidades até o fim do ano: fez com que louvassem o santo Nome do Senhor, enchendo o santuário de harmonia desde a aurora.
13O Senhor lhe perdoou os seus pecados, e exaltou para sempre o seu poder; concedeu-lhe a aliança real e um trono glorioso em Israel.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 17)


Sexta-Feira, 3 de Fevereiro de 2012
São Brás


— Louvado seja Deus, meu Salvador!
— Louvado seja Deus, meu Salvador!

— São perfeitos os caminhos do Senhor, sua palavra é provada pelo fogo; nosso Deus é um escudo poderoso para aqueles que a ele se confiam.
— Viva o Senhor! Bendito seja o meu Rochedo! E louvado seja Deus, meu Salvador! Por isso, entre as nações, vos louvarei, cantarei salmos, ó Senhor, ao vosso nome.
— Concedeis ao vosso rei grandes vitórias e mostrais misericórdia ao vosso Ungido, a Davi e à sua casa para sempre.


Evangelho (Marcos 6,14-29)


Sexta-Feira, 3 de Fevereiro de 2012
São Brás



A morte de João Batista

— O Senhor esteja convosco. 
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14o rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado muito conhecido. Alguns diziam: “João Batista ressuscitou dos mortos. Por isso os poderes agem nesse homem”. 15Outros diziam: “É Elias”. Outros ainda diziam: “É um profeta como um dos profetas”. 16Ouvindo isto, Herodes disse: “Ele é João Batista. Eu mandei cortar a cabeça dele, mas ele ressuscitou!” 17Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado.
18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava.
21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu te darei”. 23E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. 24Ela saiu e perguntou à mãe: “Que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

São Cornélio - 2 de Fevereiro




São CornélioEncontramos, nos Atos dos Apóstolos, este exemplo de entrega. No capítulo 10, nós assim ouvimos da Palavra de Deus: “Havia em Cesareia um homem por nome Cornélio. Centurião da corte que se chamava Itálica, era religioso; ele e todos de sua casa eram tementes a Deus. Dava muitas esmolas ao povo e orava constantemente” (At 10,1-2).

Diante dessa espiritualidade que Cornélio possuía, Deus o visitou por meio de um anjo, que lhe indicou São Pedro. Este, que também teve uma visão, foi à casa de Cornélio. Foi aí que aconteceu a abertura da Igreja para a evangelização dos pagãos, dos estrangeiros. No outro dia, Pedro chegou em Cesareia. Cornélio o estava esperando, tendo convidado seus parentes e amigos mais íntimos.

Não somente ele queria encontrar-se com o Senhor, como também queria o mesmo para todos os seus parentes e amigos. Cornélio ouviu da boca do primeiro Papa da Igreja: “Deus me mostrou que nenhum homem deve ser considerado profano ou impuro” (At 10,28). Assim, São Pedro começou a evangelizar e, de repente, no versículo 44: “Estando Pedro, ainda a falar, o Espírito Santo desceu sobre todos que ouviam a (santa) Palavra. Os fiéis da circuncisão, que tinham vindo com Pedro, profundamente se admiraram vendo que o dom do Espírito Santo era derramado também sobre os pagãos; pois eles os ouviam falar em outras línguas e glorificar a Deus. Então Pedro tomou a palavra: 'Porventura pode-se negar a água do batismo a estes que receberam o Espírito Santo como nós? E mandou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Rogaram-lhe então que ficasse com eles por alguns dias” (At 10,44-48).

São Cornélio tornou-se o primeiro bispo em Cesareia. Homem religioso e de oração, Deus pôde contar com ele para a maravilhosa obra que chega até nós nos dias de hoje. Pela docilidade de muitos, como São Cornélio, o Santo Evangelho se faz presente em nosso meio.

Peçamos a intercessão de São Cornélio para que busquemos cada vez mais o Senhor.

São Cornélio, rogai por nós!

FONTE DE PESQUISA: Canção Nova