sábado, 23 de fevereiro de 2019

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 24/02/2019

ANO C


7º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano C - Verde

“Confiei, Senhor, na vossa misericórdia; meu coração exulta porque me salvais.”

Lc 6,27-38

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Celebrando o mistério Pascal de Jesus somos convidados a imitá-lo no exercício da obediência à Deus e amor ao próximo. Ele, fiel e obediente aos planos do Pai, por meio de palavras e ações, deixou-nos o exemplo para que façamos o mesmo. Eis nossa missão como Igreja: servir Jesus presente naqueles que nos cercam!.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, neste dia dedicado ao Senhor, celebremos seu amor, sua bondade e sua fidelidade. O Senhor hoje manifesta seu convite para vivermos o amor que não tem limites e que oferece até o perdão a quem nos ofendeu e nos propõe amar nossos inimigos. Abramo-nos ao convite do Senhor e deixemo-nos tomar por sua graça que nos transformará em verdadeiras testemunhas do seu Reino.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: O discípulo de Jesus é alguém que, mesmo nos momentos mais difíceis de sua vida, sabe encontrar forças para ouvir e colocar em prática os ensinamentos de seu Mestre. Deus é Bondade. E como tal é o parâmetro para todo discípulo na sua caminhada pelo mundo, mesmo quando a lógica do mundo nos apresenta o contrário!

AMAR SEM MEDIDA...

A liturgia de hoje nos coloca diante dos ‘contrários’ de Deus. Se o que vemos na atualidade é o ‘cada um por si’ e o ‘olho por olho, dente por dente’ temos, em todos os textos sagrados, sobre tudo nesse trecho do evangelho que ouvimos hoje, uma proposta contrária a tendência mundanas.
Jesus nos diz com muita clareza que o mal não se ‘cria’ quando é respondido com o bem. As atitudes propostas por Ele, não são só bonitas e sim profundas e quando assumidas são verdadeiras molas propulsoras que nos aproximam do real plano de Deus para nós: a verdadeira santidade.
Mesmo que a vingança seja propagada como solução, sua ‘satisfação’ é momentânea e não edifica nada, mas quando nos propomos a essa mudança de dentro para fora vemos coisas muito profundas acontecendo, caímos na conta de que o que nos torna melhores não é crivo do ‘toma lá dá cá’ e sim a misericórdia que vem sempre temperada com a justiça divina.
Texto: Equipe Diocesana - Diocese de Apucarana - PR

A REVOLUÇÃO CRISTÃ DO AMOR

O Evangelho deste domingo contém uma das palavras mais típicas e fortes da pregação de Jesus: "Amai os vossos inimigos" (Lc 6, 27). É tirada do Evangelho de Lucas, mas se encontra também no de Mateus (5, 44), no contexto do discurso programático que se abre com as famosas "Bem-Aventuranças". Jesus pronunciou-o na Galileia, no início da sua vida pública: quase uma "declaração" apresentada a todos, com a qual Ele pede a adesão dos seus discípulos, propondo- lhes em termos radicais o seu modelo de vida. Mas qual é o sentido desta sua palavra? Por que Jesus pede para amar os próprios inimigos, isto é, um amor que excede as capacidades humanas?
Na realidade, a proposta de Cristo é realista, pois considera que no mundo existe demasiada violência, demasiada injustiça, e portanto, não se pode superar esta situação exceto se lhe contrapuser um algo mais de amor, um algo mais de bondade. Este "algo mais" vem de Deus: é a sua misericórdia, que se fez carne em Jesus e que sozinha pode "inclinar" o mundo do mal para o bem, a partir daquele pequeno e decisivo "mundo" que é o coração do homem.
Exatamente esta página evangélica é considerada a carta magna da não-violência cristã, que não consiste em entregar-se ao mal segundo uma falsa interpretação do "oferecer a outra face" (cf. Lc 6, 29) mas em responder ao mal com o bem (cf. Rm 12, 17-21), quebrando dessa forma a corrente da injustiça. Então, compreende- se que a não-violência para os cristãos não é um mero comportamento tático, mas um modo de ser da pessoa, uma atitude de quem está tão convicto do amor de Deus e do seu poder, que não tem medo de enfrentar o mal somente com as armas do amor e da verdade.
O amor ao inimigo constitui o núcleo da "revolução cristã", uma revolução baseada não em estratégias de poder econômico, político ou mediático. A revolução do amor, um amor que definitivamente não se apoia nos recursos humanos, mas é dom de Deus que se obtém confiando unicamente e sem reservas na sua bondade misericordiosa. Eis a novidade do Evangelho, que muda o mundo sem fazer rumor. Eis o heroísmo dos "pequenos", que creem no amor de Deus e o difundem até à custa da vida.
[...] Peçamos à Virgem Maria, meiga discípula do Redentor, que nos ajude a deixarmo-nos conquistar sem reservas por aquele amor, a aprendermos a amar como Ele nos amou, para sermos misericordiosos como é misericordioso o nosso Pai que está nos céus (cf. Lc 6, 3).
Papa Bento XVI
Angelus, 18/02/2007

Comentário do Evangelho

O dinamismo do amor.

O tema dominante do evangelho de hoje é o amor aos inimigos com a consequente gratuidade e generosidade que esse dinamismo de vida exige. É no amor aos inimigos e através da generosidade e gratuidade que a vida do cristão exprime a misericórdia semelhante à misericórdia de Deus (v. 36). O amor cristão não é uma ideia, nem belos propósitos; é um modo de viver que dá sentido e valor a todas as coisas e move o coração do ser humano na direção do bem a ser realizado, inclusive em favor dos inimigos. Os destinatários deste trecho do discurso da planície são aqueles que ouvem Jesus, isto é, aqueles para os quais o ensinamento de Jesus faz sentido, aqueles que ouvem a palavra do Senhor, a saber, os que deixam a palavra de Jesus cair no mais profundo do coração, lá onde só Deus pode chegar e agir. Exigência da vida de seguimento de Jesus Cristo é a identificação com a atitude e o coração de Deus (v. 36). Essa identificação se exprime na prática do amor aos inimigos, no cultivo da disposição de fazer o bem não importa a quem. O que se propõe, outrossim, neste trecho é a superação da teologia da retribuição pelo amor, através do qual as barreiras da inimizade são rompidas.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, predispõe-me a amar meus inimigos e perseguidores. Só assim estarei dando testemunho do amor que devotas a cada ser humano.
Fonte: Paulinas em 11/09/2014

Vivendo a Palavra

Penetramos nas águas mais profundas do Sermão da Montanha. Jesus nos ensina a dar o salto qualitativo que precisamos para possuir o Reino do Pai – que já está em nós! – na companhia dos irmãos peregrinos: o Amor total, que abrange amigos e inimigos; bons e maus, a exemplo do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/09/2014

Reflexão

A regra do ouro da vida do cristão é resumida por Jesus na frase: 'O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles'. Todas as pessoas desejam ser amadas, compreendidas e servidas, por isso, todos devem amar, compreender e servir. Devemos ser diferentes das pessoas que vivem a reciprocidade: devemos viver a gratuidade, ser diferentes dos que vivem fazendo justiça: devemos ser misericordiosos. O critério do nosso agir em relação aos outros não pode ser o agir dos outros, mas sim o próprio Deus, que não nos trata segundo nossas faltas, mas ama a todas as pessoas, indistintamente, com amor eterno e as cumula com a abundância dos seus bens. Se vivermos segundo esse critério, seremos filhos do Altíssimo e será grande a nossa recompensa nos céus.
Fonte: CNBB em 11/09/2014

Reflexão

O Evangelho continua o “discurso da planície”, iniciado domingo passado. No texto de hoje, Jesus aprofunda as consequências das bem-aventuranças: propõe a superação da lei do talião, convida ao amor, tendo Deus como modelo, e exorta ao não julgamento. A seu exemplo, Jesus exige o amor sem limites para com todos, pede para rezar e fazer o bem desinteressadamente. Fazer tudo sem esperar nada em troca, a exemplo do Pai, que é misericordioso e bom para com todos. Devemos tratar os outros como gostaríamos que eles nos tratassem. O desejo do ser humano é poder viver, amar e sentir-se amado. A proposta do Evangelho é claramente contrária à violência e à vingança; é uma superação da lei do talião. Na nova sociedade que Jesus propõe, haverá novas relações, pautadas pela gratuidade e pelo desejo de superar a espiral da violência. Para superá-la, é preciso resistir com atitudes que a desmontem, desarmando quem aposta nela como solução. Combatendo a violência com a violência ou com a vingança nunca chegaremos a construir a cultura da paz. Para quem busca construir uma nova sociedade, onde não haja rancor, ódio e intolerância, a última palavra deve ser o amor e o perdão.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Recadinho

Quero ser perdoado? O caminho é começar aprendendo a lição do perdão! - Acho justo pedir a Deus perdão quando não sei perdoar meu próximo? - Se sinto que sou pouco amado, não é porque demonstro pouco amor para com meu próximo? - O que mais humilha uma pessoa, ter que perdoar ou ter que pedir perdão? - Será que às vezes não corro o risco de fazer o bem buscando algo em troca?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 11/09/2014

Comentário do Evangelho

QUEBRANDO A ESPIRAL DA VIOLÊNCIA

O amor aos inimigos era um ponto fundamental na pregação de Jesus. Este deveria ser, também, o comportamento distintivo de seus discípulos, pois corresponde ao ideal evangélico por excelência. Por quê? Porque é assim que o Pai age.
Ele manifesta sua benevolência para com os ingratos e malvados, como também para com os bons. A história de seu amor é única. Não existe um regime de graça e bênçãos para uns, e castigo e maldições para outros. Para todos, o Pai prodigaliza igualmente os frutos de seu amor: os bens da criação, o dom da vida e do perdão. A todos oferece a possibilidade de salvação. Aliás, os ingratos e malvados, por serem mais carentes dos dons divinos, são objeto de preocupação especial por parte do Pai. É preciso ajudá-los a encontrar o bom caminho.
Quando o discípulo faz o bem a quem o odeia, bendiz a quem o amaldiçoa, reza por quem o calunia, está agindo de maneira digna de um filho de Deus. Esta é uma forma de quebrar a espiral da violência, mostrando como ela é frontalmente contrária ao modo divino de ser e de agir. A aparente passividade do discípulo torna-se, em última análise, sacramento de um mundo como o Pai quer, onde as relações interpessoais sejam dinamizadas pela misericórdia.
Recusando-se a imitar os maus e violentos, o discípulo esforça-se por ser misericordioso como o Pai é misericordioso.
Oração
Espírito que dá forças para amar os inimigos, reforça minha disposição de agir em conformidade com o Pai, mostrando-me misericordioso com quem não me quer bem.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que crêem em Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 11/09/2014

Meditando o evangelho

O PAI, MODELO DE MISERICÓRDIA

O ensinamento de Jesus a respeito do amor aos inimigos é o maior desafio para quem aceita tornar-se seu discípulo. Este amor aos inimigos foi especificado de várias maneiras. Responder o ódio com a prática do bem, a maldição com a bênção e a calúnia com a oração são todas formas de amar os inimigos e, assim, quebrar a espiral da violência. Oferecer a outra face a que o esbofeteou e dar a túnica a quem lhe tirou o manto são também sinais deste amor. O discípulo, agindo assim, reverte uma maneira esteriotipada de reagir, pela qual as pessoas tendem a revidar o mal com o mal e a violência com violência. Só é capaz de agir assim quem tem o coração repleto da misericórdia do Pai. Caso contrário, não terá condições de realizar os gestos heróicos propostos por Jesus.
O modelo inspirador da ação cristã é a misericórdia do Pai. Ele é igualmente bondoso para bons e maus. Se ele respondesse às ofensas humanas, eliminando o pecador, boa parte da humanidade deveria desaparecer. O Pai tem paciência com os ingratos e malvados por nutrir a esperança de que se convertam para a misericórdia no trato mútuo.
O mesmo se dá com o discípulo. A capacidade de fazer frente à violência, com o amor, justifica-se pela esperança de conquistar o malvado para o Reino. A atitude cristã pode fazer o perverso abandonar seu caminho de violência e levá-lo a optar pelo caminho indicado por Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, dá-me força e coragem para retribuir o ódio com o amor e, assim, poder conquistar meus inimigos para o Reino.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. AMAR OS INIMIGOS!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Este é um evangelho daqueles bem desconcertantes, porque em tempo em que se cometem crimes horrendos que chocam a opinião pública, praticados por bandidos cruéis, há no coração do povo um sentimento de vingança.
Um pouco pela própria natureza humana, que diante de uma agressão pensa na vingança como forma de punir o agressor, mas este sentimento é também calcado no coração das pessoas pela mídia sensacionalista que mistura indignação, ódio e vingança, enfiando tudo goela abaixo do povo que a toma como uma verdade absoluta sendo que a proposta é sempre a mesma: eliminar a árvore, porém sem mexer em sua raiz, eliminar o efeito sem se preocupar com a causa.
“Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam” Para muitos cristãos este evangelho é difícil de ser praticado e então o empurram para baixo do tapete, como fazemos com aquela “sujeirinha” inoportuna, quando não queremos fazer uma faxina pra valer em nossa casa.
Primeiramente é bom que se esclareça algo muito importante: Jesus não fez esse ensinamento a toda multidão, mas apenas aos que o ouviam, isto é, aos seus discípulos, os mesmos para os quais já havia dito no sermão da planície, a frase revolucionária “Feliz os pobres porque deles é o Reino de Deus”.
Mas afinal de contas quem é o nosso inimigo? É todo que nos faz ou nos deseja algum tipo de mal, de pequenas ou de grandes proporções. A inimizade existe em todo lugar, escola, trabalho, família, vizinhança, esporte, e até em lugar onde ela nunca deveria existir: na comunidade, entre ministros, agentes pastorais, dirigentes, coordenadores e obreiros.
Diante desse evangelho, imediatamente pensamos nas situações críticas da sociedade onde assistimos a confronto de classes, chacinas, extermínios, atos de violência explícita no confronto entre nações. Então um sentimento de impotência nos domina e achamos que nada há para se fazer a não ser rezar.
Mas a coisa mais importante que devemos fazer, de maneira bem prática, é olharmos mais perto, para o nosso quotidiano onde nos relacionamos com as pessoas. Que sentimentos alimentamos, com nossos gestos, palavras e atitudes? A quem devemos ouvir e dar razão: ao mundo que propõe a vingança e o extermínio de quem pratica o mal, ou ao evangelho de Cristo, que nos ensina o amor, o perdão e a misericórdia?
Jesus não condena uma pessoa que quer justiça e vingança contra alguém que lhe fez mal. Esta é uma reação humana, perfeitamente compreensível e natural, de acordo até com um ensinamento bíblico do Antigo Testamento, de que se deve fazer o bem a quem nos faz o bem, e o mal a quem nos deseja o mal, é a lei do talião, olho por olho e dente por dente, fato que acontece com o melhor e mais santo dos cristãos.
Somos homens desta terra, descendentes e Adão e irmão de Caim, que cometeu o primeiro crime da história ao matar seu próprio irmão Abel por ciúmes e inveja.
Porém, lembra-nos o apóstolo Paulo na segunda leitura, o Espírito vivificante nos transformou em Homens celestiais a partir da graça que Jesus nos concedeu, dom imerecido que nos santifica e nos configura ao próprio Cristo, portanto capacitados para viver na relação com o próximo, aquele único e verdadeiro amor com o qual Deus nos ama em seu Filho Jesus.
A proposta desse jeito novo de se relacionar é apenas para os discípulos do Senhor que hoje são todos os que crêem e são batizados, vivendo em comunidade com os irmãos e irmãs. É aí que devemos trabalhar no sentido de superarmos na graça de Deus, qualquer sentimento de ódio, mágoa ou vingança, contra alguém que nos fez o mal.
Da comunidade vamos para a família e desta para o nosso ambiente de trabalho, é isso que Jesus pede de nós nesse evangelho, pois somente nos exercitando no amor, na misericórdia e no perdão, com as pessoas com quem convivemos, é que teremos a coragem de anunciar o evangelho falando o contrário do que o mundo nos ensina.
Somente assim estaremos sendo Filhos do Altíssimo, imagem e semelhança do Pai de Misericórdia que em Jesus nos ama, jamais nos tratando segundo as nossas faltas. Na próxima quarta feira terá início mais uma quaresma, tempo oportuno para reconhecermos que somos imperfeitos, ainda uma imagem muito distorcida de Deus que é todo perfeição e santidade. Dado este primeiro passo, a graça transbordante do Senhor, em um processo dinâmico de conversão, nos configurará a Cristo, imagem perfeita do Amor de Deus vivido com os irmãos.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Orai por aqueles que vos caluniam
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Saul e Davi não se entendiam. Chegaram a ser inimigos mortais. Davi teve a oportunidade de matar Saul, mas não o fez. Podia tê-lo acertado com a lança enquanto dormia. Davi levou em consideração que Saul era o rei, o ungido do Senhor, e também que “o Senhor retribuirá a cada um conforme a justiça e a fidelidade que tiver praticado”.
No Evangelho de Lucas, Jesus nos ensina a construir um mundo novo com a prática da misericórdia. Sabemos que nossas dificuldades se concentram em nossos relacionamentos, sejam eles pessoais, sejam eles sociais. Pequenos desentendimentos familiares e guerras mundiais têm a mesma característica: temos dificuldade de nos relacionarmos. Jesus repete o princípio já ensinado pelos sábios de Israel: “Assim como desejais que os outros vos tratem, tratai-os do mesmo modo”. Comece por aí. Trate os outros como você gostaria de ser tratado. Jesus desenvolve este princípio com orientações claras e bem definidas: “Amar os inimigos. Fazer o bem a quem nos odeia. Falar bem de quem fala mal. Rezar pelos difamadores. Não repetir ações violentas. Não julgar, não condenar, perdoar, dar com abundância”.
Em suma, “ser misericordioso como o Pai celeste é misericordioso”, vencendo o mal com o bem, sem querer desfazer a violência com outra violência. Ter a capacidade de introduzir, num mundo que repete coisas velhas, a novidade gratuita do amor, que vem do Espírito. Enfim, enquanto o Senhor não vem, que seus discípulos construam dia a dia amostras do Reino de Deus definitivo. Escrevendo aos coríntios e falando da ressurreição, São Paulo ensina que na eternidade Deus nos dará um corpo novo. Diz também que em nossa vida há uma dimensão puramente terrestre, vinda de Adão, e uma dimensão espiritual, vinda do Cristo ressuscitado. Continuamos terrestres, mas já começamos a viver como os seres celestes. Se formos só matéria, não amaremos ninguém e menos ainda os nossos inimigos. Na unidade de nossa pessoa se realiza o que é corpo material, o que é psiquismo e o que é espiritual. A presença do Espírito amplia as nossas dimensões.

REFLEXÕES DE HOJE


24 DE FEVEREIRO-DOMINGO

VEJA AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO

HOMILIA

AMOR E LEI DE TALIÃO

Fechando os meus olhos para ouvir Deus me falando eu me pergunto: O que o texto diz? Para mim, esse é um dos trechos mais desconcertantes, embaraçosos, difíceis e desafiadores dos evangelhos. Senão vejamos: As orientações de Jesus são claras: “Amai”, “Fazei o bem”, “Abençoai”, “Orai”, “Emprestai”, “Perdoai”, “Dai”. E ainda: “Sede misericordiosos”, “Não julgueis”, “Não condeneis”. E com quem praticar também: “Os vossos inimigos”, “aos que vos odeiam”, “os que vos amaldiçoam”, “os que vos difamam”, “os que te ferem na face”, “os que te tiram a capa”, “os que te tomam o que é teu”, “os que te pedem”. Verdade é que, amar o próximo como a si mesmo quando o próximo é amigo, é até fácil de entender e aceitar. Agora amar os inimigos, os que nos odeiam, amaldiçoam, difamam, roubam ou tomam o que é nosso é coisa totalmente inédita. No Antigo Testamento era permitido o olho por olho e o dente por dente (lei do talião). O Novo é mais exigente. A virtude da Justiça manda dar a cada um, o que lhe é devido. Portanto, o que Jesus pede é ir além da justiça. Amar e fazer o bem aos que os amam, os pagãos também fazem. Mas a quem quiser escutá-lo, Ele pede mais e apresenta as razões: “Será grande a vossa recompensa”, “sereis filhos do Altíssimo” e “porque ele é bom para com os ingratos e maus”. Veja as palavras que o anjo Gabriel revela a Maria sobre Jesus: “Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo...” (Lc 1,32). Ou seja, a recompensa é o próprio Jesus, ser como Ele. Se Ele nos pede é porque é possível, e Ele mesmo dá o exemplo. “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Os apóstolos não estariam errados se invocassem a justiça e o direito diante dos judeus que prenderam e flagelaram Jesus. Mas Ele não permite que Pedro use a espada para defendê-lo ou pede o socorro das legiões de anjos para livrá-lo. Nem faz um milagre diante de Herodes ou ameaça Pilatos para escapar da morte. Ele sabe que cumpre a Vontade do Pai e que a justiça definitiva pertence a Deus. A Ele só cabia amar, orar e perdoar os que o condenavam, “pois não sabem o que fazem...” (Lc 23,34).
Que tal iniciar sua oração não pelos “inimigos” que talvez você não identifique, mas pelos que o ofenderam ou o agrediram, seja com palavras ou com atos. Ou pelos que não lhe deram a atenção, ou enfim pelos que lhe pediram alguma coisa e você não atendeu. Peça perdão por não ter sido capaz de praticar esta passagem naquela ocasião. Se conseguir identificar seus “inimigos”, também ore por eles. Suplique a graça de amar como Jesus amou, dando sua vida. Interceda por todos os que lhe prejudicaram intencionalmente ou não. Peça a misericórdia de Deus por você e por eles. Abra-se à ação do Espírito Santo que é capaz de mudar corações de pedra por corações de carne, sensíveis à Vontade de Deus. Relembre as vezes que você amou os difíceis, perdoou, não condenou nem julgou os outros. Sinta a alegria de ter imitado Jesus, tornando-se filho de Deus. Louve e agradeça, pois foi graça e não mérito seu.
A contemplação dos mistérios de Deus é uma graça, um dom gratuito, que requer apenas uma atitude de recolhimento, abertura, aceitação, abandono e confiança. Então se recolha ao mais íntimo do seu coração. Abandone-se no Amor. Confie naquele que só sabe amar e deseja habitar em nós transformando-nos na imagem do Seu Filho.
Pai, predispõe-me a amar meus inimigos e perseguidores. Só assim estarei dando testemunho do amor que devotas a cada ser humano.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 11/09/2014

HOMILIA DIÁRIA

Retribua o mal com o bem

Retribua o mal com o bem. Se há aquelas pessoas que são contra você e até lhe desejam o mal, não retribua da mesma maneira.

“Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam” (Lucas 6, 27).

Ao longo da nossa vida, é verdade que nós fazemos muitos amigos, pessoas que são queridas, são caras e importantes para nós, para a nossa vida, para o nosso coração. Mas também não podemos negar que há pessoas as quais nós vamos contrariar, que não serão afins a nós. E haverá pessoas que até certo ponto, até certa medida, vão se tornar nossas inimigas, não serão nossas amigas e, muitas vezes, vão se colocar contra nós.
Há inimigos que são declarados, que dizem: “Eu não gosto de você! Não vou com a sua cara e não concordo com você!” e até fazem maldade contra nós. E também há os inimigos que, às vezes, nós nem conhecemos e talvez sejam os mais perigosos, porque se comportam como se fossem nossos amigos, estão ao nosso lado, caminham conosco, falam da sua vida para nós, escutam nosso coração, mas, por trás, agem contra nós, semeiam maldades e divisões contra nós e dizem coisas que nós nem falamos.
Nós não escolhemos inimigos; eles vão se formando ao longo da vida. E talvez você diga assim: “Eu não quero inimizade com ninguém!”, e o correto é isso mesmo. Eu também não quero inimizade com ninguém. Nós não devemos ter inimizades com ninguém. Na maioria das vezes, não somos nós quem nos tornamos inimigos das pessoas, mas são elas quem criam inimizades conosco.
Na verdade, não podemos ser amigos de todos, não podemos compartilhar à mesa de todos, não podemos pensar como todos pensam nem seguir seu modo de vida, porque senão acabamos sendo incoerentes. Quando olhamos para a vida do Mestre Jesus percebemos que muitos se tornaram Seus inimigos, contrários àquilo que Ele pregava, ensinava, falava e colocaram-se frontalmente contra Ele.
Deixe-me dizer a você: não fique desanimado, não fique triste, não perca o ânimo, nem perca o sentido da vida. Se há aquelas pessoas que se colocam contra você e que até lhe desejam o mal, não retribua da mesma maneira, da mesma forma. Pelo contrário, dê a outra face (dar a outra não significa ser bobo, nem significa se fazer de bonzinho), dar a outra face significa não retribuir do mesmo jeito, não fazer mal com aquele que faz o mal a você!
Reze por quem deseja seu mal, queira bem a ele, deseje que o bem chegue ao seu coração, porque, quando desejamos o mal a alguém, esse sentimento faz mal a nós mesmos. Ao passo que, quando desejamos o bem até a quem não nos quer bem, o próprio bem cresce dentro de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 11/09/2014

Oração Final
Pai Santo, dá-nos grandeza d’alma para abandonar nossa pobre contabilidade do toma-lá-dá-cá. Ensina-nos a viver a plenitude do Amor, que é generoso, espontâneo, indiscriminado, libertador, gratuito e foi vivido pelo Cristo, teu Filho Unigênito que se fez humano em Jesus de Nazaré e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/09/2014

LITURGIA DIÁRIA - 24/02/2019


Tema do dia

AMAI OS VOSSOS INIMIGOS E FAZEI O BEM AOS QUE VOS ODEIAM

Então Saul empreendeu a marcha para o deserto de Zif, com três mil soldados israelitas, a fim de dar uma batida e encontrar Davi. Então Davi e Abisaí foram de noite ao acampamento. Saul estava deitado e dormindo, com a lança fincada no chão, ao lado da cabeceira; Abner e a tropa dormiam ao redor. Então Abisaí disse a Davi: «Hoje Deus está entregando o inimigo em sua mão. Deixe que eu o encrave no chão com um só golpe de lança; não será preciso mais que um golpe». Mas Davi respondeu: «Não o mate! Ninguém pode levantar a mão contra o ungido do Senhor e ficar sem castigo!» Davi pegou a lança e o cantil de água que estavam na cabeceira de Saul, e os dois foram embora. Ninguém viu nem percebeu nada, nem acordou: todos dormiam, porque caíra sobre eles um pesado sono enviado pelo Senhor. Davi atravessou para o outro lado, subiu no alto de um monte, ao longe. Havia boa distância entre eles. Davi então disse: «Aqui está a lança do rei. Que um dos moços venha buscá-la. O Senhor pagará conforme a sua justiça e de acordo com a fidelidade de cada um. O Senhor entregou você hoje em minhas mãos e eu não quis atentar contra o ungido do Senhor.» (1Sm 26,2.7-9.12-13.22-23)

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

7º Domingo Do Tempo Comum
Cor: Verde


Primeira Leitura (1Sm 26,2.7-9.12-13.22-23)
7º Domingo do Tempo Comum - 24/02/2019

Leitura do Primeiro Livro de Samuel:

Naqueles dias, 2Saul pôs-se em marcha e desceu ao deserto de Zif. Vinha acompanhado de três mil homens, escolhidos de Israel, para procurar Davi no deserto de Zif.
7Davi e Abisai dirigiram-se de noite até ao acampamento, e encontraram Saul deitado e dormindo no meio das barricadas, com a sua lança à cabeceira, fincada no chão. Abner e seus soldados dormiam ao redor dele.
8Abisai disse a Davi: “Deus entregou hoje em tuas mãos o teu inimigo. Vou cravá-lo em terra com uma lançada, e não será preciso repetir o golpe”.
9Mas Davi respondeu: “Não o mates! Pois quem poderia estender a mão contra o ungido do Senhor, e ficar impune?”
12Então Davi apanhou a lança e a bilha de água, que estavam junto da cabeceira de Saul, e foram-se embora. Ninguém os viu, ninguém se deu conta de nada, ninguém despertou, pois todos dormiam um profundo sono que o Senhor lhes tinha enviado.
13Davi atravessou para o outro lado, parou no alto do monte, ao longe, deixando um grande espaço entre eles.
22E Davi disse: “Aqui está a lança do rei. Venha cá um dos teus servos buscá-la! 23O Senhor retribuirá a cada um conforme a sua justiça e a sua fidelidade. Pois ele te havia entregue hoje em meu poder, mas eu não quis estender a minha mão contra o ungido do Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 102)
7º Domingo do Tempo Comum - 24/02/2019

— O Senhor é bondoso e compassivo.
— O Senhor é bondoso e compassivo.

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor,/ e todo o meu ser, seu santo nome!/ Bendize, ó minha alma, ao Senhor,/ não te esqueças de nenhum de seus favores!
— Pois ele te perdoa toda culpa,/ e cura toda a tua enfermidade;/ da sepultura ele salva a tua vida/ e te cerca de carinho e compaixão.
— O Senhor é indulgente, é favorável,/ é paciente, é bondoso e compassivo./ Não nos trata como exigem nossas faltas,/ nem nos pune em proporção às nossas culpas.
— Quanto dista o nascente do poente,/ tanto afasta para longe nossos crimes./ Como um pai se compadece de seus filhos,/ o Senhor tem compaixão dos que o temem.


Segunda Leitura (1Cor 15,45-49)
7º Domingo do Tempo Comum - 24/02/2019

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: 45O primeiro homem, Adão, “foi um ser vivo”. O segundo Adão é um espírito vivificante.
46Veio primeiro não o homem espiritual, mas o homem natural; depois é que veio o homem espiritual.
47O primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo homem vem do céu.
48Como foi o homem terrestre, assim também são as pessoas terrestres; e como é o homem celeste, assim também vão ser as pessoas celestes.
49E como já refletimos a imagem do homem terrestre, assim também refletiremos a imagem do homem celeste.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Anúncio do Evangelho (Lc 6,27-38)
7º Domingo do Tempo Comum - 24/02/2019


Orai por aqueles que vos caluniam

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27“A vós, que me escutais, eu digo: Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, 28bendizei os que vos amaldiçoam, e rezai por aqueles que vos caluniam.
29Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica.
30Dá a quem te pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças que o devolva. 31O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles.
32Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam aqueles que os amam.
33E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem, que recompensa tereis? Até os pecadores fazem assim.
34E se emprestais somente àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Até os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantia.
35Ao contrário, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e os maus. 36Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso.
37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque, com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.