domingo, 25 de agosto de 2019

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 26/08/2019

ANO C


Mt 23,13-22

Comentário do Evangelho

O caminho que conduz a Deus é Jesus.

O capítulo 23 de Mateus é uma forte crítica aos escribas e fariseus que, ao longo do evangelho, foram, e continuaram a sê-lo, os adversários mais importantes de Jesus. O objeto da crítica é a hipocrisia deles. As lamentações de Jesus contra eles se repetem como um refrão ao longo do capítulo. “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!” (vv. 13.15.16.23.27.29). Eles têm autoridade para interpretar e ensinar a Lei de Moisés (v. 2), mas são hipócritas: dizem aos outros o que tem de ser feito, mas eles mesmos não o fazem (v. 3) – nisto consiste a hipocrisia deles.
Eles são como “porteiros”: põem tantas proibições no que diz respeito às práticas religiosas que ocultam aos outros a ação de Deus na história. Nisto eles desestimulam os outros a entrar no Reino dos céus. Mas eles mesmos não entram por causa de sua hipocrisia (cf. v. 13). A campanha proselitista que eles promovem não visa à conversão dos pagãos ao Deus único e verdadeiro, mas às suas próprias concepções; por isso fazem dos prosélitos merecedores do inferno. São “guias cegos”, pois desviam o povo do verdadeiro caminho que conduz a Deus. O caminho que conduz a Deus é Jesus.
Jesus repudia todo tipo de juramento (cf. Mt 5,33-37). Dizer que são guias cegos significa também afirmar que a prática que eles propõem não vem da iluminação da Palavra de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Fonte: Paulinas em 26/08/2013

Vivendo a Palavra

Jesus mostra mais uma vez que religião não consiste em conhecer ou mesmo ensinar Leis, mas em vivê-las. Nós não somos professores, mas testemunhas da fé. Tentamos espelhar em nossa vida o exemplo dado por Jesus de Nazaré. Somos seus discípulos encarregados de anunciar a Boa Notícia do Reino no nosso tempo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/08/2013

VIVENDO A PALAVRA

Jesus mostra mais uma vez que religião não consiste em conhecer ou mesmo ensinar Leis, mas em vivê-las. Nós não somos professores, mas testemunhas da fé. Tentamos espelhar em nossa vida o exemplo dado por Jesus de Nazaré. Somos seus discípulos encarregados de anunciar a Boa Notícia do Reino de Deus no nosso tempo.

Reflexão

Muitas vezes, temos dificuldades de ver a religião na sua totalidade e, com isso, a reduzimos a alguns aspectos que julgamos mais importantes, mas que são frutos na nossa subjetividade. O problema é que, na maioria das vezes, nos prendemos ao que é acidental no plano da fé, como, por exemplo, sinais externos ou formas de espiritualidade e nos esquecemos dos valores que de fato são essenciais à nossa fé, seja no plano das verdades, seja no campo da espiritualidade, seja no campo da moral ou da virtude, de modo que a nossa religiosidade fica sendo superficial e unilateral, a religião que nós queremos viver e não a religião que Deus quer que nós vivamos.
Fonte: CNBB em 26/08/2013

Reflexão

Severa advertência aos líderes religiosos. Com malícia, esperteza e jogo de palavras, os doutores da Lei e os fariseus distorcem a prática da religião e enganam os fiéis. Com habilidade, manipulam os ensinamentos da Escritura, não para beneficiar o povo, mas para tirar proveito da “obediência” do povo. Jesus os desmascara. Chama-os de hipócritas, isto é, fingidos. Exigem o cumprimento das múltiplas leis, mas não as põem em prática; aumentam o número de seguidores, não para orientá-los para a vida plena e a liberdade, mas para mantê-los prisioneiros de seus caprichos. Jesus os chama de cegos: insistem nos detalhes da Lei, mas desviam o povo do cumprimento das leis divinas fundamentais. Benéfica meditação para todos os que têm algum grau de liderança na Igreja.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditação

Sou coerente no que digo e no que faço? - Meu modo de viver demonstra que creio no Reino de Deus? - Busco ídolos falsos ou Aquele que dá respostas autênticas? - Amo a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo? - Os que seguem a mesma religião que eu sentem-se bem com minha presença? - Comente a afirmação: “As palavras comovem, mas os exemplos arrastam!”
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 26/08/2013

Meditando o evangelho

AI DE VÓS!

A denúncia cerrada de Jesus contra os mestres da Lei e os fariseus demonstra sua aversão ao modo de pensar e agir destes grupos, cuja influência religiosa era bem conhecida. Sua pretensa virtude não tinha consistência. Bastava uma análise mais detida para se perceber que não passava de pura fachada. Seus ensinamentos, ao invés de colaborar para as pessoas entrarem no Reino dos Céus acabavam por afastá-las de Deus, uma vez que a doutrina que ensinavam era enganosa.
Quanto ao juramento, transmitiam uma doutrina complicada, cheia de casuísmos, para chegar a uma conclusão incorreta. E convenciam as pessoas de muitas outras doutrinas, que para nada serviam. O esforço para converter muita gente para o judaísmo tornava-se inútil. A fé judaica, entendida na perspectiva da hipocrisia farisaica, não era fonte de salvação, mas de condenação.
O discurso de Jesus não se dirigia, em primeiro lugar, aos fariseus. Estes não estavam minimamente preocupados com o que Jesus pensava a respeito deles. A destinatária destas palavras fortes era, na verdade, a comunidade cristã. Essa, sim, devia estar atenta para não se deixar contaminar por um modo de vida tão contrário à proposta de Jesus. O Reino exigia dos discípulos sinceridade e transparência, boa fé e honestidade, respeito a Deus e ao próximo. A comunidade cristã deveria caracterizar-se pela prática destas virtudes.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, dá-me virtude e sabedoria suficientes para ser honesto no trato com o meu próximo, para eu não querer parecer, o que, efetivamente, eu não sou.

Comentários do Evangelho

1 - Ai de vós, guias cegos! - José Salviano

Neste Evangelho, Jesus continua dizendo a verdade para os mestres da Lei e os fariseus. E Jesus repete a mesma frase: "Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas!"  Jesus acusa os líderes judaicos de distorcerem a Lei de Moisés, acrescentando itens que lhes proporcionava o enriquecimento ilícito, explorando o povo inocente, acusam-nos também de impedir que as demais pessoas entrassem no Reino dos Céus. Ou seja, nem eles entrariam no Reino dos Céus nem deixavam os demais entrarem! Por isso Jesus os chamou de hipócritas, e de merecedores do inferno.  Jesus os chamou ainda de guias cegos.  Ora, como pode um guia que não tem visão, que não enxerga, mostrar o caminho a outras pessoas? Como pode alguém que não sabe ensinar alguma coisa?
Você já reparou na satisfação de uma pessoa quando nós lhe perguntamos onde fica uma certa rua da cidade? Se a pessoa conhece bem a cidade, ele vibra, fica toda entusiasmada em lhe explicar nos mínimos detalhes como você deve fazer para chegar até aquela referida rua... Porém, ao contrário, quando não sabemos dar uma informação a alguém que nos pede ajuda, ficamos enrolados, sem jeito e parecidos com um cego que não pode guiar outros.
Essa crítica feita por Jesus aos mestres da Lei e fariseus, serve para nós hoje.  Como pode alguém que não estudou ou que não lê, se por diante de uma platéia para explicar alguma coisa? No caso do catequista, alguém poderia dizer: Não precisa estudar não! Pois o Espírito Santo vai colocar na nossa mente e na nossa boca, as palavras que deveremos dizer na homilia. Na verdade não é bem assim que funciona. O Espírito Santo nos lembra o que Jesus nos ensinou, nos lembra o que nós estudamos. Portanto, se eu não sei o que Jesus disse, se eu nunca estudei nada, como posso ser lembrado de algo a que desconheço, de algo a respeito disso tudo?
Além disso, nós pensamos em frases. Quanto mais frases eu coloco em minha mente através da leitura, quanto maior é a facilidade que terei de encontrar as palavras ou as frases certas, na hora certa de anunciar o Reino de Deus, na hora de comentar ou explicar os textos bíblicos.
Para não ser um guia cego, o segredo é: Ouvir, estudar, praticar para depois ensinar. Jesus criticou os fariseus por eles acharem que bastava seguir ao pé da letra a Lei modificada pelos mestres da Lei, para merecer a salvação eterna. Eles deixavam de lado toda e qualquer prática da caridade.
Para não ser um cego que pretende guiar outras pessoas, também é importante o testemunho de vida. Não basta decorar a Bíblia como muitos o fazem, não basta ter um conhecimento profundo e puramente intelectual da Sagrada Escritura, se não pomos esta sabedoria em prática. E é importante lembrar que até uma criança percebe quando alguém que está evangelizando, não vive o que ensina. Em cada gesto seu, ele deixa transparecer o seu interior. Não dá para enganar.
Sal

2 - “somos também guias cegos?” - Helena Serpa

Assim como os fariseus e os mestres da lei, nós podemos estar fechando o reino de Deus para os que estão chegando, com a nossa vaidade, orgulho, inveja e egoísmo. Assim fazendo seremos os mais dignos da ira de Deus e seremos alcunhados também de “guias cegos”. Tornamo-nos guias cegos quando queremos atrair alguém para seguir a Jesus e depois que o conseguimos viramos obstáculo para o seu crescimento espiritual por causa dos formalismos, das leis e de outras invenções. Dizemos que somos evangelizadores e anunciadores da Palavra de Deus, no entanto impedimos a que as pessoas assumam papel importante na edificação do reino de Deus porque não queremos perder a posição. Esquecemos o que é mais importante, o que é essencial e nos apegamos ao secundário. O essencial é o amor, é o acolhimento, é a misericórdia. Por isso, precisamos estar atentos (as) quanto às nossas atitudes com os que se convertem ao reino de Deus, pois o Senhor está vigilante em relação ao nosso desleixo pelas coisas do reino.
 - Qual seria a atitude que poderíamos tomar e que fecharia o reino de Deus para as outras pessoas?
 – Você sabe compreender o erro das pessoas quando elas estão no início da caminhada?
– Você gosta de censurar as outras pessoas?
– Você que tem mais algum tempo de caminhada se sente superior àqueles que estão chegando?
Helena Serpa

3 - Se alguém jurar pelo altar... - Alexandre Soledade

Bom dia!
Gostaria de prender sua atenção na colocação de Jesus sobre o que fazem as pessoas: “(…) Se alguém jurar pelo Templo, não é obrigado a cumprir o juramento. Mas, se alguém jurar pelo ouro do Templo, então é obrigado a cumprir o que jurou.” Tolos e cegos! Qual é mais importante: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? Vocês também ensinam isto: “Se alguém jurar pelo altar, não é obrigado a cumprir o juramento. Mas, se jurar pela oferta que está no altar, então é obrigado a cumprir o que jurou”.
Mais do que estar muito bravo com a hipocrisia, Jesus demonstrava nitidamente decepção com que se apegavam aqueles que se diziam seguidores das leis. Isso ainda acontece muito hoje.
Alguém já se pôs nu lugar daquele que resolve voltar ou se arrepender de algo, mas ao dar o primeiro passo da volta pensa duas vezes como será recebido (a)? Quantas pessoas conheço que trocaram de religião ou de comunidade em virtude dos “santos” que o receberam no seu retorno?
Aprendi ao longo dos anos na RCC e ao participar do Seminário de Vida no Espírito, que há algo maravilhoso em uma das palestras ou ensinamentos chamados “o pecado e a salvação”. Afirmo e digo que esse seminário deveria ser feito por todas as pessoas, pastorais ou movimentos e em especial essa palestra. Nesta palestra, em especial, tomamos noção que o pecado pode nos afligir ao ponto de fecharmos os olhos para Deus e para sua bondade em nos perdoar, mas o que me toca nessa palestra é que sim pecamos, mas muito maior que nossos erros é a vontade gritante do Pai em nos ter de volta… Ou seja, maior que o pecado é o amor de Deus.
As pessoas erram. Você já errou e eu também e sempre na volta ou no fundo do posso encontramos a mão segura de Deus a nos apoiar, mas a pergunta é: E eu? Eu apoio? Eu ajudo a levantar?
Confesso que me entristeço quando vejo irmãos e irmãos cristãos, sejam eles ou católicos ou evangélicos, caçando bruxas! Pessoas mal-amadas e mal resolvidas em suas vidas, que tristemente até andam com a bíblia ou terços nas mãos, que dizem amar o templo, mas sim ao ouro que está lá depositado. Trazendo a nossa realidade essa colocação, mais preocupados em ser um poço de falso moralismo do que bons samaritanos.
Não devemos cansar de perseguir e denunciar o pecado, mas termos a docilidade de acolher ao pecador. É triste ver que a vida dessas pessoas que perseguem cristãos geralmente não é exemplo para ninguém e não seria difícil de ver que elas não conheceram a Deus. Geralmente quase vivem na igreja, perpetuam-se como coordenadores, perturbam as novas lideranças, não dão espaço para a juventude e se possível for até celebrariam no lugar do padre se pudessem…
O evangelho de hoje não é só para mim e sim para todo aquele que se reveste do poder ou da balança da justiça ao invés do simples e bucólico cajado do pastor. Se dizer cristão assim é ser superficial. O cristão que Deus quer, deve ir além disso.
“(…) Muitas vezes, temos dificuldades de ver a religião na sua totalidade e, com isso, a reduzimos a alguns aspectos que julgamos mais importantes, mas que são frutos na nossa subjetividade. O problema é que, na maioria das vezes, nos prendemos ao que é acidental no plano da fé, como, por exemplo, sinais externos ou formas de espiritualidade e nos esquecemos dos valores que de fato são essenciais à nossa fé, seja no plano das verdades, seja no campo da espiritualidade, seja no campo da moral ou da virtude, de modo que a nossa religiosidade fica sendo superficial e unilateral, a religião que nós queremos viver e não a religião que Deus quer que nós vivamos“. (Reflexão segundo a CNBB)
Um imenso abraço fraterno.
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 26/08/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Quando não se distingue o importante do secundário
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Podemos ver neste evangelho um pouco do ambiente tenso que as primeiras comunidades cristãs passaram no início do cristianismo no seio do judaísmo. Os Escribas e Fariseus eram os defensores ferrenhos do Judaísmo e da Lei de Moisés e assim, assumiram uma postura de defesa contra os primeiros seguidores de Jesus nas comunidades, eles não aceitavam a Jesus e a seu Reino e tudo faziam para impedir que os outros o fizessem.
Neste evangelho percebe-se como Jesus está exaltado contra esse tipo de pessoa, que quer ser o guia dos demais, a referência da moral e da doutrina, criando leis e normas que priorizam coisas que não são tão importantes e deixam de lado o que é essencial na Vida de Fé.
A reflexão engloba também as comunidades do primeiro século, principalmente as que tinham em seu meio, Judeus conservadores e aí o conflito era inevitável. O Evangelho não é um olhar para o passado, mas sim para o presente, pois nele estamos todos nós como comunidade e como igreja, e nos dias de hoje sempre é perigoso a influência maléfica do farisaísmo nos irmãos e irmãs que exercem algum trabalho, principalmente o de coordenação em alguma pastoral, ou até mesmo entre os ministros ordenados.
Há sempre esse risco de nos desviarmos do essencial que é o amor traduzido em serviço, essência do projeto da salvação realizado em Jesus, e que buscamos viver em nossas comunidades. Às vezes nos deparamos com muita burocracia nos meios pastorais, por causa de normas e determinações que não levam a lugar nenhum, servindo apenas para exaltar o ego de quem coordena.
Então, diante deste evangelho, busquemos aquilo que é essencial na Vida de Fé, e que em nossos trabalhos comunitários, sejam eles quais forem, não tropecemos em nosso próprio ego, mas como Jesus, nosso Mestre e Senhor, nos disponhamos a servir sempre, levando e conduzindo os irmãos e irmãs á Jesus Cristo, seu evangelho e seu Reino que é o essencial.

2. Que é mais importante?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus faz um forte sermão contra a hipocrisia dos chefes religiosos de Israel – e de todos os tempos – com um vocabulário pesado, com sete “ais”, que vão de hipócritas e condutores cegos até serpentes e raça de víboras. A forte crítica vale para todos os que se encontram na situação por ela denunciada, sejam religiosos ou não. É uma oportunidade para a reflexão pessoal. – Fazemos muitas coisas boas e as pessoas têm de nós uma boa impressão. Nós mesmos, porém, conhecemos as nossas limitações e nossos defeitos. Podemos ficar vermelhos ao sermos elogiados porque conhecemos nossa verdade. A humildade impede que nos gloriemos e nos impele a continuar nosso bom trabalho. Ao contrário, a hipocrisia leva as pessoas a aparentar conscientemente o que não são.

Liturgia comentada

Hipócritas! (Mt 23,13-22)
Nesta série de ásperas cominações que Jesus arremessava contra escribas e fariseus, a razão de palavras tão duras era a grande distância entre o que eles ensinavam publicamente e o que eles viviam em seu íntimo. A transmissão da doutrina fora por eles transformada em um aranhol de minúcias que mais afastava do que aproximava de Deus, enquanto o próprio coração da Lei não era levado em conta. Na expressão do próprio Jesus, “coavam a mosca e engoliam o camelo”.
E o pior era a atitude de manter uma fachada digna de elogios e respeito, enquanto o interior cheirava mal, merecendo para eles o rótulo de “sepulcros caiados”. O termo “hipócrita”, de origem grega, designava alguém que interpretava um papel no palco. No teatro grego (e a Palestina helenizada ostentava teatros de arena nas grandes cidades) o ator usava uma máscara, que os romanos chamavam de “persona”, pois a voz do ator “soava” através dela (daí o termo “personalidade”).
Claro, teatralizar é fingir. A atriz chora com a máscara trágica, mas no íntimo não está sofrendo. O ator ri com a máscara cômica, mas no íntimo pode estar amargurado. Há um descompasso entre o lado de fora (a máscara) e o lado de dentro (o coração). É possível que o próprio Jesus de Nazaré, vizinho de Cesareia de Filipe, tenha presenciado uma dessas encenações. Daí o termo “hipocrisia”.
Só que nossa relação com Deus não é nenhum teatro, não inclui encenações. E foi a falta de sinceridade no culto e na vida dos homens ligados ao Templo o alvo da denúncia de Jesus, o mesmo que sempre acolhia o humilde rebaixamento de quem não se julgava digno de receber favores (cf. Mt 8,8; 15,27).
O monge do deserto Macário, o Grande [300-390 d.C.], nos exorta:
“Esforcemo-nos, pois, por nos convertermos com um coração sincero e nos aproximarmos de Deus. Não desesperemos de nossa salvação. Se nos parece difícil, até mesmo impossível, converter-nos dos inumeráveis pecados dos quais já contraímos o hábito, lembremo-nos e consideremos como o Senhor, em sua bondade, devolveu a vista aos cegos, restabeleceu os paralíticos, curou todas as doenças, ressuscitou os mortos já quase decompostos e desfeitos na terra. Quanto mais Ele não converteria uma alma que se volte para Ele, implore sua misericórdia, peça sua ajuda! Ele em pessoa estará pronto a nos socorrer. É por isso que Ele é misericordioso, vivificador, curando paixões incuráveis, realizando a redenção daqueles que o invocam e se voltam para Ele.”
Somos todos pecadores. Qualquer tentativa de simular santidade é perda de tempo e de energias. Como Davi, confessemos nosso pecado...
Orai sem cessar: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro!” (Sl 51,12)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
Fonte: NS Rainha em 26/08/2013

HOMILIA DIÁRIA

Tenho vivido de aparências?

Nós podemos ter nossos limites, nossas faltas, nossas falhas (ninguém é perfeito), mas devemos buscar a perfeição e não viver de aparências.

“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós fechais o Reino dos Céus aos homens. Vós porém não entrais” (Mt 23,13).

Jesus, doce, manso e humilde de coração, é firme quando precisa sê-lo. Sobretudo com a hipocrisia daqueles que exigem viver uma coisa, mas não a vivem; pior ainda, são duros e exigentes com outras pessoas, mas eles mesmos não colocam nada em prática daquilo que dizem. São demais exigentes com os outros, mas facilmente se esquecem dos seus próprios erros, das suas próprias falhas; facilmente enganam os outros, induzindo-os ao erro, mas não colocam em prática aquilo que se propõem a viver.
“Guias cegos”, nos diz Jesus. Não são capazes de esconder nem seus próprios interesses. Sim, porque eles, muitas vezes, aceitam que se faça o sacrifício no Templo pelo dinheiro, por aquilo que vão obter de lucros, mas não pelo dom da santificação, do altar ou do templo.
Essa hipocrisia é totalmente condenada pelo Senhor, por isso Jesus fala, com toda a veemência do Seu coração, condenando esse tipo de comportamento.
Deixa eu dizer a você: nós podemos ter nossos limites, nossas faltas, nossas falhas (ninguém é perfeito), mas devemos buscar a perfeição e não viver de aparências. Temos de corrigir, consertar nossos comportamentos ou qualquer coisa que fazemos, mas que não são dignas do Reino de Deus.
A Palavra do Senhor nos convida a sermos mais autênticos. A autenticidade começa quando conhecemos os nossos próprios limites, não quando disfarçamos ou fingimos não tê-los; a autenticidade acontece para valer quando colocamos Deus em primeiro lugar e nos esforçamos para viver Sua Palavra em nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/08/2013

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a tua Lei e nos dá força e coragem para fazê-la Letra Viva em nossas relações com os irmãos de caminhada. Que sejamos para eles, mesmo que no silêncio, testemunhas de fé, de esperança e de amor, seguidores do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/08/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a tua Lei e nos dá força e coragem para fazê-La letra viva em nossas relações com os irmãos de caminhada. Que sejamos para eles, mesmo que em silêncio, testemunhas de fé, de luz, de esperança e de amor, seguidores do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

LITURGIA DIÁRIA - 26/08/2019


Tema do dia

SEJAMOS TODOS TESTEMUNHAS DE FÉ, LUZ, AMOR E ESPERANÇA

Logo no início da Primeira Carta aos Tessalonicenses, que é o texto mais antigo do Segundo Testamento, Paulo elogia a fé dos cristãos e os anima a, sempre apoiados na Graça de Deus, serem exemplos de fraternidade entre os pagãos, no meio dos quais eles se encontravam.

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

2ª-feira da 21ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde


Primeira Leitura (1Ts 1,1-5.8b-10)
21ª Semana do Tempo Comum - Segunda-feira - 26/08/2019

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses.

1Paulo, Silvano e Timóteo, à Igreja dos tessalonicenses reunida em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo: a vós, graça e paz! 2Damos graças a Deus por todos vós, lembrando-vos sempre em nossas orações. 3Diante de Deus, nosso Pai, recordamos sem cessar a atuação da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. 4Sabemos, irmãos amados por Deus, que sois do número dos escolhidos. 5Porque o nosso evangelho não chegou até vós somente por meio de palavras, mas também mediante a força que é o Espírito Santo; e isso com toda a abundância.
Sabeis de que maneira procedemos entre vós, para o vosso bem. 8bA vossa fé em Deus propagou-se por toda parte. Assim, nós já nem precisamos falar, 9pois as pessoas mesmas contam como vós nos acolhestes e como vos convertestes, abandonando os falsos deuses, para servir ao Deus vivo e verdadeiro, 10esperando dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos: Jesus, que nos livra do castigo que está por vir.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 149)
21ª Semana do Tempo Comum - Segunda-feira - 26/08/2019

— O Senhor ama seu povo de verdade.
— O Senhor ama seu povo de verdade.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em Quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei!
— Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes.
— Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos.


Evangelho (Mt 23,13-22)
21ª Semana do Tempo Comum - Segunda-feira - 26/08/2019


Que é mais importante?

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus: 13“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós fechais o Reino dos Céus aos homens. Vós porém não entrais, 14nem deixais entrar aqueles que o desejam. 15Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós percorreis o mar e a terra para converter alguém, e quando o conseguis, o tornais merecedor do inferno, duas vezes pior do que vós.
16Ai de vós, guias cegos! Vós dizeis: ‘Se alguém jura pelo Templo, não vale; mas, se alguém jura pelo ouro do Templo, então vale!’ 17Insensatos e cegos! O que vale mais: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? 18Vós dizeis também: ‘Se alguém jura pelo altar, não vale; mas, se alguém jura pela oferta que está sobre o altar, então vale!’
19Cegos! O que vale mais: a oferta, ou o altar que santifica a oferta? 20Com efeito, quem jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele. 21E quem jura pelo Templo, jura por ele e por Deus que habita no Templo. 22E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.