sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

REIS MAGOS - "Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo." Mateus 2,2

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 06/01/2018

ANO B


Mc 1,7-11

Comentário do Evangelho

Senhor se deixa encontrar e está próximo

A solenidade do batismo do Senhor é a primeira solenidade do Senhor do tempo comum. O gênero literário do relato é a “visão interpretativa”, em que a voz interpreta a visão, isto é, o céu aberto e a descida do Espírito Santo sobre Jesus. A finalidade do relato é afirmar, desde o início do evangelho, a identidade e a missão de Jesus. Por esse motivo, seria melhor, caso seja indispensável um título para o relato, nomeá-lo como “a investidura messiânica de Jesus”. O trecho do livro do profeta Isaías aponta as disposições necessárias requeridas por Deus para o seu povo: buscar e invocar o Senhor porque ele se deixa encontrar e está próximo; converter-se, pois o Senhor está sempre pronto a perdoar. Nessa linha penitencial é que se insere o batismo de João. Essas disposições acima elencadas são necessárias como preparação para a vinda do Messias, do qual João Batista é o precursor. O batismo de João é um batismo para a conversão. O Batista tinha consciência do caráter provisório e imperfeito do batismo que ele realizava, por isso, afirma que, depois dele, vem um mais forte do que ele e que batizará com o Espírito Santo. Jesus não tinha pecado, mas entra na fila dos pecadores por solidariedade com a nossa humanidade pecadora. O autor da carta aos Hebreus poderá dizer, por isso, que nós temos junto de Deus um sumo sacerdote misericordioso, capaz de compadecer-se de nossas fraquezas (cf. Hb 4,14-15). O céu pode rasgar-se? Trata-se de uma evocação de Is 63,19 ou 64,1. Trata-se, evidentemente, de uma linguagem simbólica na qual é expressa a comunicação entre o céu e a terra. Dito em outros termos, o Espírito Santo do qual Jesus é revestido para realizar a sua missão vem de Deus. A voz que interpreta a visão vem do texto tirado de Is 42,1. É Deus quem apresenta o seu servo. No evangelho de João, Jesus diz que é o Pai quem dá testemunho dele (cf. Jo 8,17-18). Em Is 42,6-7, a missão do servo tem uma dupla vertente: é mediador da Aliança e libertador dos cativos. Na tradição bíblica, essas duas vertentes estão intrinsecamente unidas: Deus que fez aliança com o seu povo é o Deus que o libertou da casa da servidão (cf. Ex 20,1; Dt 5,6). Jesus é mediador de uma nova e definitiva aliança (cf. Hb 7,22-25; 8,6-13; 12,24) que nos liberta de todo mal.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Espírito de purificação, faze-me experimentar o batismo purificador de Jesus, que me liberta do pecado e do egoísmo, predispondo-me para o serviço generoso a meu próximo.
Fonte: Paulinas em 11/01/2015

Vivendo a Palavra

Jesus, ao procurar João para ser batizado, quis nos ensinar como é importante participar da Comunidade. Ele, o Santo, que não tinha pecados, busca as águas para purificar-se. E a confirmação do Pai Misericordioso «Tu és o meu Filho amado», que veio a Ele, virá para nós: também somos filhos amados!
Fonte: Arquidiocese BH em 11/01/2015

VIVENDO A PALAVRA

Nós fazemos parte dessa família! O evangelista deseja mostrar a humanidade de Jesus de Nazaré. Seus antepassados são parecidos com os nossos. Gente virtuosa e outros nem tanto. Mas, ao fim, a origem última de Jesus e também a nossa é o próprio Deus Pai, fonte do Amor e da Vida em plenitude.

Homilia do Batismo do Senhor

Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista

“Tu és meu Filho amado!”
Abriram-se os céus

A celebração do Batismo de Jesus está unida à Manifestação do Senhor como o Natal e Epifania, completando-se com a apresentação de Jesus aos discípulos em Caná. Deus se manifestou na pessoa de Seu Filho: “Quem me viu, viu o Pai”, diz Jesus a Filipe.
Esta Manifestação se destina a levar todos à comunhão de amor que o Pai nos dá em seu Filho. Quando os hebreus chegaram à Terra Prometida, a arca da aliança parou no meio do rio e as águas se abriram para o povo passar.
Quando Jesus entrou nas águas do Jordão, os céus de abriram e o Pai mostrou a nova terra prometida: Seu amor pelo Filho. Este amor é garantido pela presença do Espírito que acompanha Jesus e a todos os que O acolherem.
A missão do Filho que continua o amor do Pai é fazer o bem, como diz Pedro na casa de Cornélio: “Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com Êle” (At 10,38).
Jesus foi ungido pelo Espírito para fazer o bem. Este é seu poder. Lemos em Isaías que o Servo de Deus, figura profética de Jesus, é amado por Deus para uma missão de promover a justiça: “Eu te formei e constituí com centro da aliança do povo, luz das nações, para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão e livrar do cárcere os que vivem nas trevas” (Is 42,6-7).
Em cada batismo realizado na comunidade, não acontece um ato que só interessa individualmente, mas é um momento da comunidade. Entre todos os dons do batismo, é importante a entrada na Igreja, Corpo Místico de Cristo. É nela que se desenvolvem os dons para o servo de todos.

Interiormente transformados (oração)

Toda nossa vida cristã está em Cristo. Dela participamos. O Batismo é nossa adesão a Cristo e a sua missão. O rito externo da água e das orações explica e realiza essa transformação interior.
Pelo Batismo nos é dada a participação no amor do Pai pelo Filho. Somos filhos amados do Pai, como o Filho bendito Jesus. A voz que veio do alto para Ele, vem para nós também. Somos Filhos amados do Pai e recebemos dele todo amor. Recebemos o mesmo Espírito que conduziu e fortaleceu Jesus.
A transformação interior deve atingir nossas atividades e modo de vida como foi profetizada pelo Servo, apresentado na primeira leitura, e realizada por Jesus. A missão de Jesus nasce de sua união com o Pai.
À medida que nos unimos a Ele participamos da mesma missão e somos objeto do mesmo amor. A festa de hoje é um convite a assumir o Batismo. É o compromisso que assumimos quanto ao modo de viver.
“Cristão, reconhece tua dignidade” diz São Leão Magno, Papa.

Perseverar constantemente

O Espírito Santo conduz Jesus em toda sua missão. Após o envio do Espírito em Pentecostes, é Ele quem dirige a Igreja e está no coração dos fiéis dando os dons, movendo à missão e discernindo sua vocação na Igreja. Convém escutar o Espírito e seguir sua inspiração.
Rezamos na oração: “Concedei aos vossos filhos adotivos, renascido da água e do Espírito Santo, perseverar constantemente em vosso amor” (oração). Como Jesus, fomos ungidos pelo Espírito para realizar sua missão.
É necessária a colaboração pessoal e o empenho em perseverar na graça do sacramento. A coerência cristã exige fidelidade onde estivermos. Deus não nos persegue. Providente, acompanha-nos como o fez com Jesus.

Leitura - Marcos 1,7-11

Ficha nº 1404 - Homilia do Batismo do Senhor (11.01.2015)

No ciclo da Manifestação, temos também o Batismo de Jesus. Ele se destina a levar à comunhão de amor que o Pai nos dá em seu Filho. Em Jesus vemos o Pai. Jesus vive o amor do Pai fazendo o bem. O Servo é uma profecia sobre Jesus e seu modo de viver. O batismo é um ato comunitário.
Entramos em um corpo, Igreja e nele se desenvolvem os dons que recebemos. Toda a vida cristã está em Cristo. Dela participamos.
Ele é nossa adesão a Cristo e sua missão. Pelo Batismo nos é dada a participação do amor do Pai pelo Filho. Somos filhos amados do Pai. A transformação interior deve atingir nossas atividades para viver como Jesus.
O Espírito conduz Jesus em sua missão e nos move à missão e discernimento da vocação. Pedimos a perseverança no amor e a fidelidade. Deus nos acompanha como o fez com Jesus.
Bom de ouvido

Naquele momento do Batismo de Jesus, os ouvidos amadurecidos pela fé puderam ouvir o que marca a vida de Jesus: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho todo o meu amor” (Mc 1,11).
Somente do Céu podia vir essa voz. Ali é o momento da unção de Jesus para uma missão. Esta não é tanto dizer coisas, mas ser o carinho de Deus para com todos, pois Jesus andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio porque Deus estava com Êle. O Espírito Santo sempre o guiou.
O batismo de Jesus não é igual ao nosso, pois Ele não precisava do perdão do pecado. Mas mostra como deve ser nossa vida: fazer o bem e viver guiado pelo Espírito Santo.
Ao sermos batizados estamos unidos a Ele, pois somos também chamados de filhos amados de Deus que coloca em nós todo seu amor. Unido ao Natal e Epifania, o Batismo de Jesus é uma manifestação de Deus em Jesus.

Fonte: a12 - Santuário Nacional em 11/01/2015

Reflexão

João Batista não faz propaganda de si mesmo; ao contrário, aponta para outra pessoa que vem depois dele, superior a ele. Desamarrar a sandália, conforme a lei do levirato (cf. Dt 25,5), significava apropriar-se do direito de esposo. Ora, o papel de esposo, próprio de Deus, no Antigo Testamento, corresponde agora a Jesus. Ele vem com a plenitude do Espírito Santo e o infundirá sobre todos os que aceitarem fazer parte de sua comunidade. Eles serão a base e os construtores da nova sociedade, etapa terrena do Reino de Deus. Não é propriamente João que apresenta Jesus; é o Pai, cuja voz vem do céu e proclama: “Tu és o meu filho amado. Em ti eu me agrado”. A voz do Pai define e exalta Jesus como o Filho de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Comentário do Evangelho

A SOLIDARIEDADE DE JESUS

O batismo de Jesus, no Jordão, pode parecer, à primeira vista, inútil. Afinal, eram os pecadores os que procuravam o batismo de João, para redimir-se de seus pecados, na perspectiva da iminente chegada do Messias. Por um lado, Jesus não era pecador. Por outro, ele era o Messias, cuja ação havia de revolucionar a história humana. Como justificar, então, seu batismo?
A vinda do Messias Jesus tinha como finalidade oferecer aos pecadores a salvação. Este seria o público privilegiado de sua ação. Quando, no início de seu ministério, dirigiu-se para o lugar onde João estava batizando, Jesus foi colocar-se exatamente onde se encontravam os que viera para salvar.
Em torno de João, reuniam-se pessoas conscientes de seus pecados e desejosas de se verem livres deles. Jesus foi ao encontro delas, pois haveria de livrá-las, definitivamente, do peso de seus pecados, anunciando-lhes o advento do Reino de Deus.
O Messias, porém, escolheu o caminho da solidariedade com os pecadores e se colocou junto deles como salvador, não como juiz. Ao se fazer um com eles, embora não sendo pecador, possibilitou que a graça tivesse lugar na vida daquela gente. Foi assim que, no batismo, o Filho amado de Deus iniciou sua missão.
Oração
Senhor Jesus, que escolheste o caminho da solidariedade para trazer salvação à humanidade, faze-me também solidário com aqueles aos quais devo anunciar o teu Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, que, sendo Cristo batizado no Jordão e pairando sobre ele o Espírito Santo, o declarastes solenemente vosso Filho, concedei aos vossos filhos adotivos, renascidos da água e do Espírito Santo, perseverar constantemente em vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 11/01/2015

Meditando o evangelho

A AFEIÇÃO DE DEUS

A declaração do Pai: “Tu és o meu Filho amado; em ti encontro o meu agrado” revela o carinho de Deus tanto por Jesus quanto pela humanidade carente de salvação.
O carinho pelo Filho manifesta-se na plena confiança nele depositada, em vista da missão exigente que lhe seria incumbida, e na sua capacidade de levá-la até o fim. Só se confia uma tarefa importante a quem é bem conhecido, e cuja idoneidade e capacidade estão acima de qualquer suspeita.
Na relação de Jesus com o Pai, isto se deu em grau eminente. Ninguém conhecia o Filho melhor que o Pai que o incumbiu de salvar a humanidade. Por outro lado, o Pai estava seguro de que o Filho haveria de manter-se fiel, em meio às tremendas exigências de sua missão. Daí ter-se afeiçoado a ele.
O envio de Jesus já foi uma mostra de afeição do Pai pela humanidade. Embora contaminada pelo pecado e propensa a manter-se numa atitude hostil, jamais ela fora objeto da rejeição divina. De muitos modos, o Pai procurou atraí-la novamente a si, buscando refazer os laços de comunhão rompidos pelo pecado.Assim, a afeição do Pai por Jesus desdobrou-se em afeição pela humanidade. Resulta, daqui, uma exigência para cada pessoa humana. Como o Filho soube corresponder à afeição divina fazendo-se em tudo fiel e obediente ao Pai, do mesmo modo deve agir quem deseja acolher o apelo divino e refazer o caminho de comunhão com Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, sou-te grato pela afeição que tens por mim, manifestada de modo especial no envio de teu Filho Jesus. Dá-me a graça de corresponder, com fidelidade, ao teu amor.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Um Mergulho no coração de Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Quando foi a uma confraternização em um dia de muito calor, se lá tiver uma piscina é o primeiro lugar em que eu chego. Um mergulho e a gente sai da água renovado, revigorado e até parece com uma nova vida, tal é a força revitalizante da água. O nosso pecado e as forças do mal colocam em nós esse Fogo abrasador da carência de Deus, quando descartamos Jesus de nossa vida, nos sentimos abrasar. Podemos dizer que toda a humanidade estava assim...
E naquele dia, com Jesus a Velha Humanidade mergulhou e saiu das águas totalmente renovada, Batismo é renovação, é esse refazer-se que ocorre todo dia. Não é atoa que neste evangelho aparece em todo o seu esplendor sinais teofânicos.
O céu que se abre, o Espírito que desce, a voz que declara solenemente "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho a minha afeição..."
O Espírito de Deus não tinha onde pousar, como a pombinha que Noé soltou, para sondar se as águas do Dilúvio tinham abaixado, agora em Jesus de Nazaré, que solidário se fez nosso irmão, o Espírito desde e o envolve totalmente. A voz do Pai fala ao coração do Filho, e ecoa no fundo do coração de toda a humanidade "Tu és o meu Filho amado, em ti me alegro".
E o céu se abriu e nunca mais se fechou, os Querubins que Deus havia colocado á porta do paraíso, recolheram suas espadas de fogo e foram embora. Acabou a distância entre Deus e o Homem, Jesus nos abriu as portas para entrarmos com ele no coração de Deus, e lá fazermos morada eternamente...

2. Eu nem sou digno de desatar a correia de suas sandálias
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

João estava no deserto batizando aqueles que se arrependiam de seus pecados e queriam começar uma vida nova, não apenas individual, mas também social. João queria que toda a população estivesse preparada para o Dia do Senhor. Ele era um homem austero, que se vestia de pelos de camelo e um cinturão de couro. Alimentava-se de gafanhotos e mel do campo. João anunciava que depois dele viria alguém mais forte do que ele, de quem ele não era digno de desamarrar as sandálias. O batismo de João era feito com água para a remissão dos pecados. O batismo daquele que estava chegando seria feito com o Espírito Santo. Enquanto João pedia ao povo que se arrumasse para estar em ordem para o Dia do Senhor, o batismo com o Espírito Santo transformaria as pessoas em novas criaturas para um mundo novo. Um dia entrou nas águas do rio Jordão, vindo de Nazaré, um homem chamado Jesus. João o batizou e, ao sair das águas, Jesus mesmo viu o céu se abrindo e o Espírito Santo descendo sobre ele. Naquele momento uma voz se fez ouvir. Ela dizia: “Você é meu Filho amado. Eu me sinto bem com você”. A Trindade Santa se manifestou no batismo de Jesus e ele se solidarizou com João e todo o povo que procurava preparar-se para o Dia do Senhor. Lá estava o Senhor com o seu Dia, oferecendo a todos a presença do Espírito, que sopra onde quer.

HOMILIA

O BATISMO DE JESUS

João Batista não negava que em sua vida havia poder do Alto para operar a obra que já havia sido designada por Deus a ele desde a época dos profetas. Esse poder consistia na pregação do Reino e na remissão dos pecados pelo arrependimento, externado no rito do batismo nas águas.
Hoje nossa cultura religiosa limita o poder do Alto essencialmente a manifestação de milagres de cura e operações sobrenaturais, pelo simples fato de que estes sinais aconteciam no ministério de Jesus. Mas releva-se que o contexto onde estes eventos sobrenaturais aconteciam, eram no fundo para servirem de confronto com a mentalidade religiosa e estas operações sempre serviram para que a consciência dos participantes e espectadores se convertesse de sua acomodação e limitação espiritual.
Reitero que creio em milagres e operações sobrenaturais, no entanto, não firmo minha fé exclusivamente nessas ocorrências. Deus pode não achar bom curar determinadas pessoas, por motivos que competem exclusivamente a Ele decidir não curar ou fizer o milagre que acho necessário que aconteça. Mesmo diante desse contexto, Ele não deixará de ser Deus. Mas se firmar minha fé somente no que vejo de extraordinário, caso um não-milagre aconteça, minha fé corre o sério risco de revelar-se superficial e inoperante para trazer paz a minha vida em momentos de aflição.
O ato de retirar as sandálias era uma função dos escravos da casa de um nobre, para após isso lavar os pés e ungi-los com óleo para que se re-hidratassem da caminhada no clima árido do deserto. Portanto era uma posição de máxima subserviência ao amo. Observe-se que desamarrar era o mais simples ato deste costume comum á época, que implicava em curvar-se para tanto, um sinal que no contexto espiritual significa reverenciar a Deus.
Por saber que o seu poder vem de Deus, João Batista submete-se a autoridade d´Ele pois sabia que ele somente prenunciava O mais poderoso que ele haveria de vir, colocando-se numa posição de máxima subserviência, como os escravos que lavavam e hidratavam os pés do amo e seus convidados.
Mesmo com esse poder, João Batista sabia que por mais que o batismo nas águas significasse que o interior do ser havia se conscientizado do pecado e do amor de Deus em implantar seu Reino entre os arrependidos, esse batismo não era suficiente para fazer o homem a mudar seu instinto natural ao pecado, necessitando da intervenção divina na vida do ser, o que só se realizaria com o batismo com o Espírito Santo que só Jesus pode promover.
Para que essa possibilidade se tornasse realidade, Jesus cumpriu o rito do batismo do arrependimento, mesmo sendo Ele um Rabi, que quer dizer Mestre. Esse batismo do arrependimento de Jesus foi também Seu batismo com e no Espírito Santo, uma vez que o Espírito Santo desceu como uma pomba sobre Ele. E uma voz se fez ouvir: Tu és o meu Filho querido e me dás muita alegria.
Pensemos: se Jesus sendo um dos mestres judaicos, em se “arrependendo” e do ponto-de-vista demonstrado na bíblia de que Cristo padeceu na carne do todo tipo de tentação e inclinação carnal, portanto passível de arrependimento também como homem, abriu a possibilidade para que Deus desse de Seu Espírito para Ele, então essa possibilidade também está aberta a todos que assim o desejem!
Esse objetivo divino - fazer com que Seu Espírito faça habitação em todos os que se arrependem - é cumprido em Cristo em seu batismo no Rio Jordão. E o júbilo do Senhor em ver esse objetivo cumprido em Jesus é traduzido por seu inesperado rompante declarando Sua alegria em ver seu filho amado cumprindo Sua vontade. O Espírito Santo é Deus nos guiando em toda a verdade, fazendo florescer os dons –em especial o do amor- e dando-nos a capacitação para mudarmos nossa mentalidade corrompida, frutificando em obras e vida plena.
Como vives o teu batismo? Quero recordar-te que o nosso batismo é um compromisso de seguimento de Jesus, na transformação deste mundo pelo amor de Deus, incutido em nosso coração por Jesus hoje batizado no Jordão por João Batista.
Padre BANTU SAYLA
Fonte: Liturgia da Palavra em 11/01/2015

HOMILIA DIÁRIA

O batismo no Espírito Santo realiza uma obra nova em nós

O Espírito que recebemos em nós, pela graça do batismo, nos unge, nos consagra, nos envia, nos refaz, nos cura, nos liberta e nos restaura!
“E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele” (Marcos 1, 10).
Nós hoje celebramos a Festa do Batismo de Jesus. O batismo de Jesus tem muito a nos ensinar, nós que somos batizados e, como batizados, somos discípulos seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A primeira coisa é que, São João, aquele que batizava nas águas, veio nos mostrar que o seu batismo não é como o de Jesus; o batismo que Ele nos traz não se compara a nenhuma outra graça! O batismo nos dá o Espírito Santo, que se apodera e toma posse de nós por intermédio dessa graça [do batismo].
Nós não podemos considerar o fato de o Espírito vir sobre nós como uma coisa qualquer, simples ou irrelevante; ao contrário, o Espírito, que desceu sobre Jesus, é o mesmo que desce sobre nós, nos unge, nos consagra e nos torna configurados a Cristo (Sacerdote, Profeta, Rei) e nos faz missionários e discípulos do amor de Deus.
O batismo confere as graças fundamentais para a nossa vivência da fé cristã, e a primeira e a principal delas é nos dar a graça de nos tornarmos templos do Espírito Santo. O mesmo Espírito, que estava e está em Jesus, está em nós! E podemos observar pelo relato dos Evangelhos que esse Espírito que conduzia Jesus, O conduzia a pregar, a ensinar, a curar, a libertar; e O colocava em sintonia com o Pai.
Da mesma forma, o Espírito que recebemos em nós, pela graça do batismo, nos unge, nos consagra, nos envia, nos refaz, nos cura, nos liberta e nos restaura! Enfim, o Espírito Santo de Deus realiza uma obra nova de Deus em nossa vida, pois, com Ele, nos tornamos templos vivos, lugar da morada d’Ele.
Aquilo que Jesus ouviu hoje, nessa passagem bíblica, uma voz vinda do céu, porque o Espírito pairava sobre Ele, é a voz do Pai que também branda em nosso coração, em nosso peito. Quando nos abrimos para a graça do Espírito é a voz do Pai que nos diz : “Este é o meu filho amado!”.
Em nós, em nossa vida, está o “bem-querer” de Deus, nós precisamos viver como batizados e levar nosso batismo a sério. Não podemos viver no mundo como se fôssemos pagãos, como se não conhecêssemos a Deus, como se não tivéssemos recebido a graça, o poder e o penhor do Espírito.
A mesma unção que pairava sobre Jesus, que ela paire sobre nós, que ela nos consagre, que nos revitalize, que nos faça nascer de novo pela água e pelo Espírito! O Espírito de Deus está sobre nós e queremos viver a graça de sermos batizados!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 11/01/2015

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, gerados pelo Espírito do Cristo, nós somos o corpo místico, a Igreja de Jesus. Faze-nos fraternos com os companheiros que colocaste ao nosso lado como peregrinos neste planeta abençoado, e generosos – especialmente com os mais fracos, os pobres e os discriminados pelos poderosos. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.

LITURGIA DIÁRIA - 06/01/2018



Tema do dia

DEUS NOS DEU A VIDA ETERNA, ELA ESTÁ EM SEU FILHO

João fala da vitória sobre o mundo, que nos é assegurada pelo Cristo Jesus. Ele veio pela água e pelo sangue e nos diz quem dá testemunho disso: o Espírito, que é a Verdade. O testemunho é este: em seu Filho Unigênito, Deus nos deu a Vida eterna.
http://arquidiocesebh.org.br/para-sua-fe/espiritualidade/meu-dia-em-oracao/deus-nos-deu-vida-eterna-ela-esta-em-seu-filho/

Oração para antes de ler a Bíblia



Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

Primeiros dias do ano - 06 de janeiro do Natal
Cor: Branco


Primeira Leitura (1Jo 5,5-13)
Sábado antes da Epifania - 06/01/2018

Leitura da Primeira Carta de São João.

Caríssimos, 5quem é o vencedor do mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? 6Este é o que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo. (Não veio somente com a água, mas com a água e o sangue). E o Espírito é que dá testemunho, porque o Espírito é a Verdade. 7Assim, são três que dão testemunho: 8o Espírito, a água e o sangue; e os três são unânimes.
9Se aceitamos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior. Este é o testemunho de Deus, pois ele deu testemunho a respeito de seu Filho. Aquele que crê no Filho de Deus tem este testemunho dentro de si. 10Aquele que não crê em Deus faz dele um mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito de seu Filho. 11E o testemunho é este: Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. 12Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho não tem a vida. 13Eu vos escrevo estas coisas a vós que acreditastes no nome do Filho de Deus, para que saibais que possuís a vida eterna.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 147)
Sábado antes da Epifania - 06/01/2018

— Glorifica o Senhor, Jerusalém!
— Glorifica o Senhor, Jerusalém!

— Glorifica o Senhor, Jerusalém! Ó Sião, canta louvores ao teu Deus! Pois reforçou com segurança as tuas portas, e os teus filhos em teu seio abençoou.
— A paz em teus limites garantiu e te dá como alimento a flor do trigo. Ele envia suas ordens para a terra e a palavra que ele diz corre veloz.
— Anuncia a Jacó sua palavra, seus preceitos, suas leis a Israel. Nenhum povo recebeu tanto carinho, a nenhum outro revelou os seus preceitos.


Evangelho (Mc 1,7-11)
Sábado antes da Epifania - 06/01/2018


Eu nem sou digno de desatar a correia de suas sandálias

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 7João pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. 8Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”. 9Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no rio Jordão. 10E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele. 11E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

OU

Evangelho - Lc 3,23-38
Genealogia de Jesus Cristo, filho de Adão, filho de Deus.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 3,23-38

Naquele tempo:
23Ao iniciar o ministério Jesus tinha uns trinta anos,
filho, segundo se pensava, de José, de Heli,
24de Matat, de Levi, de Melqui, de Janai, de José,
25de Matatias, de Amós, de Naum, de Esli, de Nagai,
26de Maat, de Matatias, de Semein, de Josec, de Jodá,
27de Joanã, de Ressa, de Zorobabel, de Salatiel, de Neri,
28de Melqui, de Adi, de Cosã, de Elmadã, de Her,
29de Jesus, de Eliezer, de Jorim, de Matat, de Levi,
30de Simeão, de Judá, de José, de Jonã, de Elacim,
31de Meléia, de Mená, de Matatá, de Natã, de Davi,
32de Jessé, de Obed, de Booz, de Salá, de Naasson,
33de Aminadab, de Admin, de Arni, de Esron, de Farés, de Judá,
34de Jacó, de Isaac, de Abraão, de Taré, de Nacor,
35de Saruc, de Ragau, de Faleg, de Eber, de Salá,
36de Cainã, de Arfaxad, de Sem, de Noé, de Lamec,
37de Matusalém, de Henoc, de Jared, de Malaleel, de Cainã,
38de Enós, de Set, de Adão, de Deus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.